Laboratório de Inovação em Atenção Domiciliar - AD
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- Rayssa Sabala Morais
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1 Laboratório de Inovação em Atenção Domiciliar - AD MATRICIAMENTO PEDIÁTRICO EM AD NO DF Colaboradores: Bibiana Coelho Monteiro, Elaine Horta de Souza, Eduardo André Viana Alves e Maria Leopoldina de Castro Villas Bôas. Brasília, dezembro de 2013
2 Projeto Matriciamento e Atendimento Etapas do Projeto: 1º) Piloto de Atendimento Pediátrico nas Regionais de Saúde Sul e Norte. Pediátrico em AD no DF 2º) Piloto de Matriciamento Pediátrico em todo o DF; 3º) Expansão da área de abrangência de Atendimento Pediátrico para a Região Centro- Sul, incluindo o monitoramento de crianças na terceira etapa do Método Canguru; pacientes pediátricos pré-cirúrgicos, aguardando correção definitiva e de crianças egressas de UTI, que mantém condições de risco, como as que foram prematuras extremas.
3 Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB Hospital Amigo da Criança
4 Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB É referência terciária na assistência à mulher e ao recém-nascido, particularmente na gestação de alto risco, prematuridade extrema e malformações congênitas. É maternidade de referência em implantação para a Rede Cegonha, Reprodução Humana Assistida, Medicina Fetal e na assistência à mulher e criança vítimas de violência. É referência em cirurgia pediátrica eletiva em todos os níveis e em cirurgia pediátrica de urgência, destacando-se a cirurgia pediátrica neonatal de alta complexidade atendendo crianças recém-nascidas portadoras de malformações congênitas.
5 Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB É Hospital de Ensino, desde Parcerias com a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), a Universidade de Brasília (UnB), Universidade Católica de Brasília (UCB), a Centro Universitário de Brasília UniCEUB), as Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC ) e o Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB ). Possui 09 programas de residência médica e de enfermagem nas especialidades de pediatria, alergia e imunologia pediátrica, infectologia pediátrica, medicina intensiva pediátrica, cirurgia pediátrica, neonatologia, obstetrícia e ginecologia, medicina fetal e reprodução humana.
6 Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB Ginecologia 32 Obstetrícia 52 Centro Obstétrico 29 Alto Risco Obstétrico 28 UTI Adulto 10 Cirurgia Infantil 14 Enfermarias (Alas A e B) 39 DIP 16 UTI Infantil 20 Leitos de Observação de Emergência Pediátrica: 25 UTI Neonatal 45 UTI Intermediária Neonatal 20 TOTAL 330 Fonte:: NUCOAD/HMIB novembro 2013 Distribuição de Leitos
7 Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB Indicadores de 2012 Taxa de mortalidade global: 1,15% Taxa de mortalidade neonatal: 24,5% (1.000 nascidos) Total de óbitos neonatais: 167 (em nascidos vivos) Dentre os óbitos neonatais, 130 (78%) foram neonatal precoce (< de 7dias de vida) Total de partos: Taxa de partos normal: 51% Taxa de partos cesárea: 49% Cirurgias eletivas realizadas: Taxa de suspensão de cirurgias por causas internas: 2,23%
8 Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB Unidade hospitalar Taxa de ocupação Média de permanência Ginecologia 71% 3 dias Maternidade ALCON 87% 3 dias Maternidade Alto Risco 92% 10 dias UTI Adulto 94% 45 dias Clínica Cirúrgica Pediátrica 69% 3 dias Pediatria 77% 3 dias UTI Infantil 88% 17 dias UTI Neonatal 96% 18 dias UTI Neonatal Intermediária 97% 10 dias TAXA HOSPITALAR GLOBAL 84% 4 dias Fonte: NUCOAD/ HMIB/ Análise Crítica do Planejamento Relatório Gerencial -
9 Núcleo Regional de Atenção Domiciliar Asa Sul EQUIPE: Médica Neuropediatra: 40h Enfermeira (Coordenadora da equipe): 40h Nutricionista: 40h Fisioterapeuta: 20h Auxiliar de Enfermagem: 64h Terapeuta Ocupacional: 6h HISTÓRICO: O núcleo iniciou suas atividades em 19 de março de Último núcleo a ser implantado; Inserido dentro do hospital HMIB;
10 Matriciamento Pediátrico O matriciamento em saúde é uma metodologia de trabalho dinâmica e interativa, que objetiva assegurar retaguarda especializada à equipe encarregada dos cuidados ao paciente, promovendo o compartilhamento de conhecimento entre profissionais de referência e apoiadores, empoderando-os e aumentando sua autonomia, possibilitando realizar-se clínica ampliada e interação interdisciplinar e assim, estabelecer uma relação horizontal entre os serviços. Esse modelo busca transformações nas relações entre os níveis hierárquicos dos sistemas de saúde, reduzindo a fragmentação do processo de trabalho. Os profissionais envolvidos são: equipe matricial (de apoio) e equipe de referência.
11 Matriciamento Pediátrico Público alvo: crianças (de 0 a 13 anos), residentes do DF, que apresentem critérios de inclusão para o perfil AD2/AD3: pneumopatas, cardiopatas e encefalopatas crônicas; portadoras de patologias crônicas associadas à condições clínicas que necessitem de suporte especializado em Pediatria; portadoras de síndromes e de malformações congênitas; prematuras extremas, de baixo peso e de alto risco; na terceira etapa do Método Canguru; pré-cirúrgicas, aguardando correção definitiva.
12 Matriciamento Pediátrico Desenvolvimento da experiência (1º e 2º etapas): 1. Definição do perfil das crianças a serem acompanhadas. 2. Visita da equipe do Núcleo de Atenção Domiciliar Asa Sul (NRAD) aos demais Núcleos do DF para apresentação e pactuação do modelo de matriciamento. 3. Levantamento das crianças já cadastradas nos NRAD do DF e discussão dos casos entre as equipes (matricial e de referência).
13 Matriciamento Pediátrico Desenvolvimento da experiência (1º e 2º etapas): 4. Processo de trabalho: implantação do modelo de matriciamento Seleção das crianças com os critérios pré-estabelecidos; Contato com a equipe de referência para agendamento de visita domiciliar; Interconsulta: Atendimento: conjunto ou individual Elaboração do plano terapêutico (conduta compartilhada) Suporte presencial à família e a equipe de referência (apoio assistencial e técnico-pedagógico); Suporte à distância (tele-consultas); Encaminhamentos para serviços especializados na rede de saúde (HMIB, HCB e HBDF).
14 Matriciamento Pediátrico Dados Feminino Masculino Distribuição por sexo <1 ano 1-4 anos 5-9 anos anos Faixa etária das crianças matriciadas no período de março 2012 a novembro de 2013
15 Matriciamento Pediátrico Dados 2013 Outra hipertensão pulmonar secundária Outras epilepsias e síndromes epilépticas Hidrocefalia congênita Tuberculose respiratória Epidermólise bolhosa Afecções respiratórias crônicas Tetraplegia espástica Outras malformações congênitas Displasia Broncopulmonar originada no Paralisia cerebral Distribuição por Diagnóstico Principal (CID 10) Evolução clínica
16 Matriciamento Pediátrico Dados GTT + TQT GTT TQT TQT + SNE/SNG SNE/SNG Distribuição por NRAD de origem Necessidade de GTT, TQT e/ou SNE/SNG
17 Matriciamento Pediátrico Resultados esperados Maior segurança, empoderamento e autonomia das equipes de referência quanto ao atendimento pediátrico; Maior comunicação ativa e compartilhamento de conhecimento entre profissionais de referência e apoiadores; Maior número de admissões de crianças no Programa de Internação Domiciliar do DF; Melhora clínica e redução de reinternações. Resultados obtidos Houve maior segurança, empoderamento e autonomia das equipes de referência. Houve comunicação ativa e compartilhamento de conhecimento. Observa-se uma maior predisposição em admitir crianças pelos NRAD, apesar de não haver dados computados após o matriciamento. Os dados ainda não são conclusivos (necessidade de elaboração e monitoramento de indicadores)
18 Matriciamento Pediátrico Características limitantes da experiência Equipe incompleta (ainda não cadastrada); Reduzida disponibilidade de transporte; Distâncias acentuadas das Coordenações Regionais de Saúde; Necessidade de estabelecimento de critérios objetivos de inclusão para a faixa etária pediátrica (escala de avaliação).
19 Referências RDC n 11/ ANVISA, de 26 de janeiro de Portaria n 2527/GM/MS, de 27 de outubro de Portaria n 1533/GM/MS, de 16 de julho de Portaria nº 963/GM/MS, de 27 de maio de IBGE, Brasília-DF - DATASUS Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, fev Plano Operativo Anual 2012/2013 Secretaria de Saúde do DF/ HMIB
20 Muito obrigada! Bibiana Coelho Monteiro Núcleo Regional de Atenção Domiciliar da Asa Sul/SES-DF Tel.: (61)
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