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1 Alguns Procedimentos Hospitalares comuns no Parto Resumo retirado/adaptado do blog "Uau Mamã" da doula Catarina Gaspar: (Estes procedimentos podem acontecer ou não, dependendo do hospital onde irá ter o parto. E dentro do hospital é importante saber também que há equipas médicas que seguem estes procedimentos, outras não. É importante informar-se junto do hospital, da equipa médica que acompanha a gravidez, quais são os procedimentos usuais e o que é possível fazer ou não consoante os desejos do casal e evoluir da gravidez.) O que acontece quando uma mulher entra no hospital em início do trabalho de parto: - A mulher ou companheiro/a dirige-se ao balcão do hospital para dar entrada onde são pedidos todos os seus dados pessoais. -É encaminhada para outra sala onde é feita uma consulta breve - quanto tempo de gestação, algum problema durante a gestação, há quanto tempo houve rompimento da bolsa, de quanto em quanto tempo sente as contracções, etc. - É solicitado que tire a sua roupa e vista uma bata\vestido do hospital. E normalmente é a partir daqui que se iniciam os procedimentos mais comuns: 1. TRICOTOMIA ou DEPILAÇÃO PÚBICA (Há equipas médicas que ainda fazem tricotomia, outros nem por isso.) É muitas vezes feita com a justificação de que é mais higiénico para a mãe e bebé. No hospital fazemna também para que a zona fique mais visível no caso de ser necessária Episiotomia(ver mais abaixo). No hospital, a depilação é feita com corte o que pode provocar microcortes na pele. A probabilidade de arder, fazer comichão e infectar é elevada. Por isso, se já há o hábito de fazer depilação na zona púbica, a mulher pode continuar a fazer e preparar-se para a altura do parto. Se não, é bom aparar os pêlos antes de entrar no hospital e pode sempre dizer que não quer que lhe façam Tricotomia. E depois disto é perguntado à mulher se fez em casa CLISTER ou ENEMA e é lhe oferecido caso não tenha feito. 2. CLISTER É a introdução de um líquido pelo ânus com o objectivo de fazer lavagem intestinal. É um procedimento desconfortável, que pode ser doloroso e mais uma vez aumenta a ansiedade na mãe. No hospital defendem a importância deste procedimento para evitar contaminação fecal (do bebé) e para adiantar o trabalho de parto uma vez que as contracções intestinais podem desencadear contracções uterinas. Relativamente à contaminação é bom lembrar que a natureza é perfeita. Por que razão o bebé nasce pela vagina tão perto do ânus? O bebé dentro do útero está num ambiente estéril, completamente protegido. Assim que sai é contaminado propositadamente com as bactérias da mãe que se encontram na pele, na vagina, no ânus. É perfeito que o bebé seja contaminado com bactérias conhecidas. É a sua forma de criar auto-defesas. Pelo contrário, bebés que nascem de cesariana, em que o primeiro contacto que têm é com luvas, pinças e tesouras, têm muito maior risco de infecções. É verdade que as contracções uterinas podem estimular o intestino e haver vontade de evacuar. No período expulsivo, com a força realizada, há também possibilidade de evacuar, neste caso involuntariamente. Por isso, para as mulheres para quem esta situação possa ser embaraçosa ou uma fonte de ansiedade, é aconselhado que façam um clister no início do trabalho de parto, em casa, antes de ir para a maternidade. Se a mulher evacuou há menos de 24 horas, não há qualquer necessidade de o fazer.

2 Outra indicação para fazer clister é no caso da mulher sofrer de obstipação (prisão de ventre). Aí é aconselhado fazer uma vez que as fezes sólidas e duras no intestino podem dificultar a passagem do bebé pelo canal de parto. Nesta fase, a mulher já está preparada para ser deitada (vou abordar as posições adoptadas normalmente mais à frente) e é canalizada uma veia para pôr o SORO a correr. 3. SORO Qual é a necessidade de administrar Soro durante o trabalho de parto? Primeiro, como no hospital não é permitido comer nem beber, o soro vai hidratando o organismo da mulher e fornecendo alguns nutrientes necessários. Por outro lado, é muito útil uma vez que podem ser administrados medicamentos, como os analgésicos e indutores do trabalho de parto -OXITOCINA ARTIFICIAL. A oxitocina é libertada durante o trabalho de parto e: - induz as contracções uterinas - estimula a hipófise para produzir endorfinas (que são os nossos anestésicos naturais) - protege as células cerebrais do bebé durante as contracções porque este tem menos oxigénio disponível - estimula a produção de vasopressina que é a hormona que retém água e evita que a mãe entre em desidratação - previne hemorragia pós-parto uma vez que as contracções uterinas pós-parto ajudam na hemostase Durante o trabalho de parto há realmente um cocktail de hormonas, como diz o Dr. Michel Odent e todo o processo acontece em cadeia. Quando algum dos processos é alterado, todo o processo se altera! 4. OXITICINA ARTIFICIAL A oxitocina artificial é administrada para induzir e acelerar o trabalho de parto uma vez que tem efeitos mecânicos no úteros e aumenta as contracções. Aumenta não só em força, como em frequência. Então vamos ter aqui dois problemas: - o bebé vai ser mais apertado pelas parede uterinas - as contracções são irregulares e mais frequentes o que faz com que o bebé não tenha tempo de se recuperar nos períodos entre as contracções e pode entrar em sofrimento fetal. Para além disto, a oxicotina artificial tem 150x mais o tamanho da oxitocina natural. Isto quer dizer que a oxitocina administrada não passa para a hipófise e por isso não há produção de endorfinas, os anestésicos naturais, as contracções são mais dolorosas para a mãe. A oxitocina artificial também não passa a placenta e por isso não protege as células cerebrais do bebé quando este tem menos oxigénio. Este fármaco, apesar de ter efeitos mecânicos, não tem efeitos comportamentais. Não induz o vínculo e o afecto entre mãe e bebé e não tem capacidade de estimular o aleitamente materno. É importante também saber que quando a oxitocina artificial entre em circulação, o nosso organismo cessa a produção de oxitocina natural para evitar uma sobredosagem. Impedimos a cadeia de seguir o seu rumo, o seu processo natural. Assim, a indução: - aumenta o risco de sofrimento fetal - aumenta o risco de parto instrumentalizado - aumenta o risco de cesariana Marsden Wagner, epidemiologista perinatal, aponta 3 situações em que a indução é um bom recurso:

3 - Pré-eclâmpsia - Mais de 42 semanas de gestação - Sofrimento fetal (se bem que a indução produz sofrimento fetal) Concluindo: - O Soro é administrado para hidratar - Mas durante o trabalho de parto, é produzida vasopressina, paralelamente à oxitocina natural, que retém água no organismo para evitar que a mulher desidrate...a menos que seja administrada oxitocina artificial e a vasopressina esteja comprometida. - O Soro é administrado para fornecer nutrientes - Mas porque a mulher não pode comer? Esta ausência de alimento durante o trabalho de parto vem desde os anos 40 quando era administrada uma droga às mulheres e estas perdiam completamente o controlo nos esfincteres e a tonicidade do esófago e os alimentos presentes no estômago vinham até ao esófago e eram aspirados pela traqueia, asfixiando. Hoje em dia, o alimento sólido é proibido porque pode ser necessária cesariana e haver o risco de aspiração. No entanto, mesmo o estômago vazio tem cerca de 1 colher de sopa de alimento. Por isso o risco de aspiração existe na mesma, mesmo em jejum. - A Oxitocina artificial é administrada para induzir o trabalho de parto - mas altera tanto o processo natural que aumenta o risco de sofrimento fetal, parto intrumentalizado (fórceps e ventosas) e cesariana. Valerá a pena acelerar o processo? A mulher é colocada de barriga para cima e é ligado o CTG. 5. CTG (cardiotocógrafo) O CTG é um equipamento médico que regista os batimentos cardíacos fetais e as contracções maternas e é ligado à mãe através de um cinto à volta da barriga. O CTG é importante para ir analisando os batimentos cardíacos fetais para detectar sofrimento fetal. No entanto, o registo contínuo do CTG inibe o movimento da mãe evitando que esta se coloque na posição mais confortável para si, caminhe durante as contracções, etc, e há inclusive um estudo científico feito por Thacker, Stroup e Chang que demonstra que o único efeito na utilização contínua do CTG durante a fase de dilatação é o aumento de taxa de cesarianas. É fácil perceber porquê. Imaginem-se constantemente a ouvir o coração do bebé. E por alguma razão, este acelera, ou abranda, o que pensam? E se abranda "demasiado"? Estará tudo bem? Porque abrandou? Porque acelerou? A constante auscultação do batimento cardíaco do bebé provoca ansiedade à mãe, que consequentemente aumenta o batimento cardíaco do bebé. Há vários estudos sobre este tema que comparam o CTG contínuo com o intermitente A alternativa é então que o CTG seja intermitente (fazem uma monitorização durante cerca de 20minutos de x em x horas), apenas quando necessário. Assim evita-se esta fonte de ansiedade e a mãe mantém-se livre para caminhar, se sentir essa vontade, durante a fase de dilatação. Então e como se avalia a dilatação? No hospital, através de outro procedimento médico: TOQUE VAGINAL. 6. TOQUE VAGINAL Este procedimento teve origem nas décadas de 70/80 através do protocolo de Dublin em que uma série de práticas foram introduzidas durante o trabalho de parto conseguindo diminuir as taxas de morbilidade e mortalidade perinatal. O toque vaginal tem o objectivo de verificar a evolução do trabalho de parto, especialmente depois da ruptura da bolsa amniótica. O toque vaginal é normalmente feito de hora a hora e nem sempre é pela mesma pessoa. Quando feito, o toque vaginal deve ser realizado sempre pela mesma pessoa, com pedido de permissão antes e com especial atenção ao risco de infecção, principalmente depois da ruptura da bolsa.

4 Se a mulher deu entrada na maternidade pela frequência das contracções e não tinha qualquer sinal de ruptura da bolsa, nem perca do rolhão mucoso por isso as membranas amnióticas continuam intactas. O que fazer para acelerar o processo? Romper artificialmente. Este procedimento médico chamase AMNIOTOMIA, é muito comum nos hospital portugueses e é feito normalmente durante o toque vaginal. 7. AMNIOTOMIA É feito pela crença de que diminui o tempo de trabalho de parto, no entanto, as evidências não apoiam este procedimento em mulheres em trabalho de parto espontâneo. Há ainda vários estudos que indicam que este procedimento levou a aumento do número de cesarianas e nenhuma diminuição da primeira fase do trabalho de parto (dilatação). Este procedimento aumenta: - risco de infecção para bebé e mãe, - risco de sofrimento fetal (sem o líquido amniótico, o bebé sente muito mais as contracções uterinas numa fase que provavelmente será precoce. Por isso é importante a ruptura da bolsa ser espontânea), - risco de prolapso do cordão, - desconforto para mãe (contracções mais dolorosas para a mãe), É importante fazer amniotomia em casos específicos em que é necessário ver a cor do líquido uma vez que isso determina a saúde, ou não, do bebé, não de forma rotineira como acontece nos dias de hoje. Mais, há bebés que nascem dentro da bolsa amniótica e pode ser até uma forma de serem protegidos contra infecções da mãe. Ao estarmos a proceder de forma artificial estamos mais uma vez a alterar a cadeia e a potenciar consequências não desejadas. Será que a mulher já não aguenta as dores? É lhe oferecida EPIDURAL. E depois já pode ser tarde e não fazer efeito para o momento expulsivo. 8. EPIDURAL A epidural é a anestesia local administrada à mulher durante o trabalho de parto, com o objectivo de reduzir a dor, mantendo alerta e consciente a mulher e com capacidade para "fazer força" durante o expulsivo. E os riscos associados à administração de epidural? - diminuição da pressão sanguínea, acompanhada de vómitos, náuseas e tonturas - paralisia temporária ou permanente de 1 ou 2 membros inferiores - stress fetal - o ritmo cardíaco do bebé é afectado cerca de 10 a 15 minutos depois da administração, voltando depois ao normal - contracções uterinas irregulares ou anormais (que compromete seriamente o trabalho de parto uma vez que as contracções se tornam pouco eficientes) - atraso do trabalho de parto em cerca de 1hora - aumento taxa de parto instrumentalizado - fórceps e/ou ventosas - aumento da taxa de cesariana - alívio inadequado da dor - se não for dada na altura ou dose certa - infecções - meningite e outras - dor de cabeça - hipertermia

5 - alergia - asma - ataque cardíaco - recém-nascidos com mais dificuldades na amamentação A anestesia pode ser necessária em alguns casos, sim, mas não é na maioria. Esta serve para reduzir a dor e não para comprometer a sensibilidade. Durante o trabalho de parto há elevados níveis de oxitocina (hormona produzida em níveis elevados durante o TP responsável pelas contracções uterinas e a vinculação mãe-bebé) que estimulam a produção de endorfinas, que são anestésicos naturais. É importante lembrar que a dor existe por várias razões, uma das quais, para permitir à mulher sentir a dilatação e arranjar mecanismos para atenuar essa dor. Por exemplo, enquanto o bebé desce o canal de parto, é fundamental que a mulher sinta essa dor para que possa adaptar a posição do seu corpo de forma a rodar o períneo e facilitar a descida da cabeça do bebé, evitando, por exemplo, rasgar a pele. Durante toda a fase de dilatação a mulher está em POSIÇÃO SUPINA. 9. POSIÇÃO SUPINA Mulher deitada de barriga para cima. Esta posição começou a ser instituída depois da descoberta dos Fórceps, no século XVII, uma vez que permitia ao médico um campo de visão totalmente limpo e de fácil intervenção. Antes disso, na maioria das imagens onde se vê mulheres a parir, estas estão em posições verticais ou neutras (deitadas de lado ou gatas) por serem favorecidas pela força da gravidade. Esta posição é também muito útil porque permite ter o CTG a trabalhar de forma contínua. É importante saber que a posição supina pode diminuir a pressão arterial materna e reduzir o fluxo de sangue para o bebé devido ao peso que o útero exerce sobre as principais veias. Já passaram mais umas quantas horas e chegou o momento do expulsivo! A mulher é colocada em POSIÇÃO DE LITOTOMIA. 10. POSIÇÃO DE LITOTOMIA Mulher mantida de barriga para cima, com pernas abertas, dobradas em 90º e apoiadas em estribos, expondo totalmente o períneo. Esta posição é a menos recomendada, mas a mais usada! Isto porque, como o períneo está totalmente exposto, é fácil intervencionar (Episiotomia, Ventosas, Fórceps) caso seja necessário e o risco de hemorragia também é menor Esta posição não facilita o trabalho de parto já que o peso do bebé está concentrado nas costas da mãe e a comprimir os vasos sanguíneos em vez de pressionar o colo do útero para fazer a dilatação. Para além disto, a mãe tem de fazer muito mais força para expulsar o bebé uma vez que tem de contrariar a gravidade, o bebé tem de subir para nascer. Esta força excessiva vai esticar o períneo e aumentar muito a probabilidade de laceração. A forma simples que temos de evitar tudo isto é deixar a mulher escolher a posição em que se sente mais cómoda, confiante, confortável e em que haja progressão do trabalho de parto. Se for dada à mulher esta oportunidade, ela vai experimentando algumas posições até encontrar a que é a certa para si! Mais, ela vai até movimentando o corpo de forma a lidar melhor com a dor. Por exemplo, se a cabeça do bebé está a pressionar as costas e a ser muito doloroso, se a mãe mudar de posição para uma em que esta pressão nas costas não se verifique, vai beneficiar muito. A mulher sente as contracções, estas são detectadas pelo CTG e ouve-se indicações para fazer força. 11. MANOBRA DE VALSALVA "Agora, força!" São as indicações que vêm do profissional de saúde para que a mulher faça força durante a contracção (geralmente ensaiado nas aulas de preparação para o parto). A contracção aparece no ecrã do CTG e o profissional dá a indicação. Mas há um desfazamento entre a contracção sentida pela mulher e a contracção registada. Então há sérios riscos da mulher aplicar força numa altura em que

6 não é indicada. Isto aumenta o risco de agravar problemas oculares na mulher caso existam, aumenta o risco de rasgar ou lacerar o períneo e aumenta a exaustão na mulher. A mulher deve ser encorajada a fazer força apenas quando sentir as contracções e não para além disso. Entre cada contracção há tempo para respirar e descansar. É muito importante que a mulher esteja conectada com o seu corpo e sinta as necessidades que este vai mostrando. O bebé está a passar o canal vaginal, o corpo vai pedir invariavelmente que haja abertura para isso. Outra manobra que por vezes ainda é feita no hospital e está proibido em alguns países devido ao risco de morte do bebé por esmagamento ou ruptura do útero é a MANOBRA DE KRISTELLER. 12. MANOBRA DE KRISTELLER Esta manobra consiste na força aplicada pelo profissional de saúde sobre o abdómen da mãe com o intuito de expulsar o bebé. Às vezes é feita com o braço ou com todo o peso do corpo do profissional de saúde sobre a mãe. Pode e deve ser feita reclamação no hospital quando isto acontece! Não é de todo seguro! É um procedimento muito violento e com sérios riscos! Quando o bebé está a quase quase a sair pode ser feita EPISIOTOMIA. 13. EPISIOTOMIA Consiste numa pequena incisão feita na zona muscular entre a vagina e o ânus com o objectivo de alargar o canal e ajudar na saída do bebé. É dada uma anestesia local e o corte pode ser central ou lateral. Este procedimento é decidido na hora pela equipa médica caso vejam necessidade disto acontecer. As taxas de Episiotomia em Portugal ronda os 90% ao contrário de outros países como a Suécia, por exemplo, em que a taxa é de 6%. E porque há esta diferença tão grande? A episiotomia pode ser muito desconfortável no pós-parto uma vez que existem pontos e há sempre risco de infecção e dor. As mulheres que não querem ser cortadas durante o seu parto podem exercitar o períneo (exercícios Kegel, massagem do períneo) preparando-o para reduzir a probabilidade de laceração. Associado a isto, se a mulher escolher uma posição mais verticalizada e força aplicada somente na altura das contracções há dimuição do risco de laceração e de necessidade de episiotomia. 14. CLAMPEAMENTO PRECOCE DO CORDÃO UMBILICAL A prática do clampeamento imediato do cordão umbilical é oriunda de recomendações provenientes das áreas de obstetrícia e neonatologia, tendo como principais argumentos a prevenção de icterícia, policitemia e da anemia materna. Por outro lado, alguns defendem que é melhor esperar o cordão parar de pulsar, para que ocorra uma adaptação mais fisiológica do recém nascido à respiração com seus próprios pulmões. Estudos mostram que o clampeamento tardio do cordão umbilical proporciona também aumento da concentração de ferro nos bebés e aumenta a concentração de hemoglobina aos dois e três meses de idade, reduzindo o risco de anemia em crianças a longo termo. 15. CESARIANA A cesariana é uma cirurgia! É a cirurgia que S-A-L-V-A vidas de mães e de bebés! Como em todas as cirurgias existem indicações absolutas! Ou seja, situações em que se sabe não haver outra forma do bebé nascer vivo e saudável e/ou a mãe sobreviver ao parto. Estas situações são: - prolapso do cordão umbilical - isto é, estando o bebé em posição cefálica (cabeça para baixo pronto para nascer) o cordão umbilical está entre a cabeça do bebé e o cólo do útero. Esta

7 situação constitui uma emergência pelo risco que há de ruptura do cordão ou descolamento da placenta que coloca a vida do bebé em risco. - descolamento prematuro da placenta - a placenta desagrega-se do útero e deixa de nutrir e oxigenar o bebé - placenta prévia - quando a placenta está localizada sobre o cólo do útero. Neste caso o trabalho de parto não pode ser iniciado uma vez que o cólo do útero não pode dilatar. Este diagnóstico só é feito após as 36 semanas, porque até lá o útero está a aumentar de tamanho, tal como o bebé, e mesmo que a placenta esteja baixa ainda pode subir. - posição transversa - aquela em que o bebé está transverso à mãe, completamente deitado com a cabeça para um lado e o rabinho para outro (esquerda ou direita). - ruptura da vasa prévia - vasa prévia é uma complicação obstétrica que acontece quando os vasos sanguíneos fetais se encontram perto do cólo do uterino e nas membranas da bolsa amniótica. Quando há ruptura da bolsa, há risco de ruptura dos vasos sanguíneos pela compressão dos mesmos contra o cólo do útero. - Herpes genital com lesão activa no início do trabalho de parto Há outras situações que devem ser analisadas de forma particular e individualmente como: - apresentação pélvica do bebé - 2 ou mais cesarianas anteriores - HIVS+AIDS Durante o trabalho de parto, pode haver necessidade de avançar para uma cesariana se: - existir desproporção cefalopélvica - ou seja a cabeça do bebé não consegue encaixar na pélvis da mãe - sofrimento fetal - paragem da progressão do trabalho de parto No entanto, nos dias que correm, há cada vez mais pedidos de cesarianas - cesariana electiva, e esta cirurgia acontece de forma rotineira e desnecessária. Porque razão isto tem acontecido? Porque escolham as mulheres a forma menos natural de ter os seus bebés? Conhecem os riscos associados? Consequências para: -o bebé: complicações respiratórias, dificuldade na amamentação. risco de morte é superior 10x ao parto vaginal, risco de infecções, risco de lesão na cirurgia, dificuldades de vínculo com a mãe ( ) - a mãe: risco de hemorragia e necessidade de transfusão sanguínea; risco de ruptura uterina numa próxima gestação, risco de embolia e tromboses, risco de morte é superior ao aprto vaginal 4x, pós-parto doloroso, risco de infecção hospitalar, dificuldades de vínculo com o bebé, dificuldades de amamentação. De quem são as mãos que o tocam pela primeira vez? Que instrumentos? Onde está a mãe no meio disto? Para onde é levado o bebé a seguir? E o contacto imediato com a mãe? Existem ainda outros procedimentos de rotina, quer durante o parto, quer após o nascimento do bebé, quer ao recémnascido, que fica ao critério de cada um pesquisar e se informar. Neste processo de saber mais sobre o nascimento de um bebé em meio hospitalar, os serviços de uma doula podem ser úteis, conversar com o médico que acompanha a gravidez, etc. È importante ter um plano de parto, para mais informaçoes ver o documento do plano de parto elaborado pela associação portuguesa pelos direitos da mulher na gravidez e parto:

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