O Negro na Mídia Brasileira em Tempos de Abertura e Redemocratização: uma Análise Bibliográfica.

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1 O Negro na Mídia Brasileira em Tempos de Abertura e Redemocratização: uma Análise Bibliográfica. Fabiana Vieira da Silva Graduada em História pela Unesp / Campus de Assis Bolsista PROGRAD da UNESP O milagre brasileiro de 1968 a 1974 não beneficiou a maior parte da população afrobrasileira. Mesmo aqueles que haviam ascendido aos postos do colarinho branco sofriam o estigma da cor, procedimento que acompanhou os afro-descendentes durante todo o século XX e lhes reservava maiores espaços somente nos setores mais humildes de trabalho a troco de menores exigências de qualificação, como João Baptista Borges Pereira mostrou em sua análise sobre a estrutura empresarial radiofônica. Nesse estudo, Borges Pereira, ao avaliar as oportunidades de emprego surgidas no conjunto das emissoras paulistas até a década de 1950, constatou que, ainda, era significativo o efeito da operação de estruturas de discriminação racial no setor radiofônico, tal com em outros setores profissionais. Nas décadas de 1980, sobretudo, uma série de estudos estatísticos trouxe à tona índices de expectativa de vida, educação, renda que constatavam o distintivo da cor, principalmente, como marca característica discriminatória. Tais estudos lançaram luzes a respeito, por exemplo, dos diferenciais de salário e emprego, pois esses poderiam ser apenas parcialmente explicados por diferenças nas qualificações, e as diferenças raciais no salário realmente tendiam a aumentar à medida que os trabalhadores adquirem níveis mais elevados de educação. 1 Assim, no regime militar brasileiro, o debate sobre a questão racial ressurgiria não somente dentro de setores organizados por negros, mas também, igrejas, partidos políticos inseriam em suas agendas as questões ligadas ao racismo como um dos problemas da desigualdade brasileira. No que se refere à militância negra, na segunda metade do século XX, reclamava-se a esta uma nova frente de luta que fosse além do combate à discriminação racial cometidas individualmente, da busca pela integração do negro na sociedade de classes e participação destes na cultura nacional, mas que se contrapusesse à estrutura injusta de distribuição de riquezas evidenciada pela exígua participação dos negros no milagre brasileiro da década de A fim de atender as novas premissas das relações históricas nacionais e internacionais foi organizado, em 1978, o Movimento Negro Unificado que tomaria como princípio a diversidade 1 ANDREWS, George. Negros e brancos em São Paulo ( ). Bauru: Edusc, 1998, p

2 cultural e étnica do país. Conforme George Andrews o movimento negro das décadas de 1970 e 1980 obrigou a sociedade brasileira a reconsiderar suas atitudes públicas e privadas sobre a questão racial. 2 Dado tais pressões, o governo brasileiro reconheceria, pela primeira vez, a existência da discriminação racial, criando entidades que permitiam que se abrissem oportunidades para que ativistas e políticos negros se inserissem no aparato do Estado. Assim, em 1988, de acordo com a nova Constituição, o racismo se tornaria crime inafiançável, bem como o reconhecimento dos direitos de propriedade para os quilombolas. A militância negra, por sua vez, trataria de forma mais contundente os casos de discriminação racial como, por exemplo, bem expressou Joel Zito Araújo em sua análise sobre os negros na televisão, destacando os casos de racismo nas telenovelas brasileiras nas décadas de 1980 e Não obstante o crescente debate acerca da desigualdade brasileira com base em pressupostos raciais, dado a ação da militância negra, o patrocínio da Unesco para o estudo das relações raciais nas décadas de 1950 e 1960 e a deslegitimação do governo militar, a bibliografia especializada sobre o período da abertura política e da redemocratização nacional pouco tem tratado da questão racial, referindo-se, essencialmente, ao operariado, à luta de classes, formação de partidos políticos e que, por sua vez, têm como foco principal o conflito de classe. Entretanto, as relações entre a grande mídia e a questão racial ainda tem recebido pouco destaque na historiografia brasileira. Há somente alguns poucos trabalhos históricos que visam tratar das formas de construção e da representação do negro na mídia, como os meios de comunicação social tratam de forma estereotipada os negros, mestiços, associando-os a palavras pejorativas que contém também um poderoso contingente de estereótipos. Dentre estes trabalhos, estão o livro de Lilia Moritz Scwartcz, Retrato em branco e negro: jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do Século XIX, o de Ricardo A. Ferreira, intitulado A representação do negro em jornais no centenário da abolição da escravatura no Brasil, e de Maria E. Menezes, cujo título é Reflexos negros: a imagem social do negro através das metáforas. Há ainda os trabalhos dedicados à análise da inserção do negro na estrutura empresarial dos meios de comunicação social como o de Solange Couceiro, intitulado O negro na televisão de São Paulo, além do pioneiro livro de Borges Pereira, publicado sob o título Cor, profissão e mobilidade: o negro na estrutura empresarial radiofônica. Ambos os autores tratam das expectativas de ascensão dos não brancos na estrutural empresarial de tais meios, as ânsias e 2 Idem 1, p

3 frustrações que envolvem suas ambições e as áreas particulares de aproveitamento do profissional negro reservando-lhes determinadas esferas ocupacionais, dado a historicidade das relações entre estes e o vasto setor da sociedade brasileira, marcado por um conjunto de estereótipos que ora os constrangem, ora os estimulam, dependendo da área que almejam. A questão do estereótipo foi trabalhada de forma incisiva por Joel Zito Araújo. Em seu livro A Negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira, Araújo traça a trajetória do negro na formação e desenvolvimento da televisão brasileira, cuidando de questões relacionadas à produção e divulgação de estereótipos, procedimento freqüente na representação do negro na e pela mídia, e ressaltando, ainda, a cumplicidade de segmentos televisivos com uma estética de branqueamento, dado à adoção de um padrão que se distancia da diversidade existente no Brasil. Pesquisas de Antônio Sérgio Guimarães notam que, durante as décadas de 1970 e 1980, foram marcadas pela mudança no caráter do tipo de racismo que, até então, era vinculado pela grande mídia brasileira. Segundo Carlos Hasenbalg, por sua vez, a divulgação de casos isolados de racismo até este momento serviria para afirmar a inexistência deste na sociedade brasileira e, também, os princípios da democracia racial, ao passo que, no final da década de 1980, segundo a análise de Guimarães, os casos divulgados parecem intuir desfazer o mito da democracia racial e não mais reforçá-lo, como anteriormente. 3 Afinal qual lugar a grande mídia brasileira das décadas de 1970 e 1980 dava para a questão racial tendo em vista, ainda, o contexto de mobilização política desta que aclamava a participação popular para aguilhoar um novo regime democrático? Pretende-se abordar esta questão sem desconsiderar a extensão destas questões no decorrer do século XX tendo em vista, sobretudo, os novos questionamentos a respeito da democracia racial brasileira por parte da sociedade civil. Acredita-se que esta abordagem pode lançar luzes sobre a redemocratização brasileira a partir do debate sobre a questão racial a partir do espaço que a grande mídia deu à militância negra, ao surgimento de entidades governamentais dedicadas as relações raciais, aos casos de discriminação racial cometidos individualmente ou pelos meios de comunicação de massa, as notícias internacionais ligadas ao racismo. A análise dos dados se centrará a partir das considerações a respeito da imprensa como produto social, que mantém um conjunto de enunciados representantes de percepções, valores e interesses diversos daqueles que nela anunciam, presidem ou são selecionados ao trabalho. 3 GUIMARÃES, Antônio Sérgio. O recente anti racismo brasileiro: o que dizem os jornais diários. Revista USP, São Paulo, nº 28, dez/fev. 1995/1996, p

4 Carrega, assim, dispositivos técnicos, econômicos, culturais, sociais e políticos que se estruturam a partir deste jogo de interesse tendo, ainda, um lugar específico na sociedade da qual faz parte e que recebe a influência de outros campos, mas que tem também leis próprias o que significa que não pode ser compreendida unicamente por fatores externos. Isto conduz, assim, à necessidade de avaliar cada seção especificamente já que um editorial, uma seção dedicada a assuntos internacionais ou um caderno especial, por exemplo, dedicado aos cem anos de abolição tem características específicas sem, contudo, impedir que se sobressaia um quadro abrangente. Ademais, o que está fora de quadro é testemunho de uma presença mais inquietante, a qual não se pode mais dizer que existe, mas preferencialmente que insiste ou subsiste um Além mais radical. 4 Referências Bibliográficas ANDREWS, George. Negros e brancos em São Paulo ( ). Bauru: Edusc, ARAÚJO, Joel Zito. A Negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: Senac, BAHIA, Juarez. Jornalismo, informação, comunicação. São Paulo: S,A, BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão ( seguido de A Influência do jornalismo, e, Os Jogos Olímpicos). Rio de Jnaeiro: Zahar, FRY, Peter. Política, Nacionalidade e o Significado de Raça no Brasil. IN.: BETHELL, Leslie (Org). Brasil: fardo do passado, promessa do futuro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, GUIMARÃES, Antônio Sérgio. O recente anti racismo brasileiro: o que dizem os jornais diários. Revista USP, São Paulo, nº 28, dez/fev. 1995/1996, p MOUILLARUD, Maurice. A informação ou a parte da sobra. IN.: PORTO, Sérgio D. ( Org). O jornal da forma ao sentido. 2ª ed. Brasília: UNB, 2002, p

5 LIMA, Solange M. C. de. O negro na televisão de São Paulo: um estudo de ralações raciais. São Paulo: FFLCH/USP, MOUILLARUD, Maurice. A informação ou a parte da sobra. IN.: PORTO, Sérgio D. ( Org). O jornal da forma ao sentido. 2ª ed. Brasília: UNB, PEREIRA, João B. B. Cor, profissão e mobilidade: o negro e a estrutura empresarial radiofônica em São Paulo. São Paulo: Pioneira; EDUSP, SCHWARCZ, Lilia M. O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil São Paulo: Companhia das Letras, Retrato em Branco e negro: jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, SKDIMORE, Thomas. O negro no Brasil e nos Estados Unidos IN: O Brasil visto de fora. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

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