LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

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1 LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE José Ivaldo Barbosa de Brito (1); Ioneide Alves de Souza; José Oribe Rocha Aragão (1) Departamento de Ciências Atmosférica Centro de Ciências e Tecnologia - Universidade Federal da Paraíba CEP: Campina Grande - PB ivaldo@dca.ufpb.br ABSTRACT The objective of this study is verify the importance of tropical Pacific Ocean temperature anomalies, over the fluctuations in the aridity indices and consquently in an increase or a decrease of the area on the desertification processes in the State of Rio Grande do Norte. It is observed that in the years of El Niño, there is an increase in the aridity indices, consequently, there is a rise in the area on the desertification processes. In the years of occurence of La Niña, there is a decrease in the aridity indices. As a consquence of this, there is a decrease in the area on the desertification processes. 1. INTRODUÇÃO Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desertificação em Nairóbi 1977, concluiu-se que as causas da desertificação estão associadas a degradação ambiental em decorrência de atuação de fatores externos. Desse modo, desertificação pode ser definida como uma seqüência de modificações regressivas do solo, da vegetação e do regime hídrico, conduzindo a deterioração biológica dos ecossistemas em conseqüência de pressões criadas por fatores climáticos e pelas atividades do homem, agindo em conjunto ou separadamente (UNITED NATIONS, 1977). Em 1991, o United Nations Environment Programme (UNEP) adotou como conceito de desertificação, a degradação das terras em áreas áridas, semi-áridas, seca e sub-úmida principalmente, devido aos efeitos antropogênicos. Em 1992, por ocasião da conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), realizada no Rio de Janeiro - Brasil, a desertificação foi definida como degradação de terras áridas, semi-áridas, seca e sub-úmida, resultante de vários fatores, incluindo variações climáticas e atividades humanas (Hulme e Kelly, 1993). Por outro lado, variabilidade climática na região nordeste do Brasil pode ser definida com a alternância de períodos de secas e de não secas. Períodos de secas são aqueles nos quais ocorrem precipitação abaixo da média durante dois ou mais anos consecutivos (Souza, 1997). A contribuição da variação climática para os processos de desertificação não é simples de ser entendida, e as dificuldades aumenta, devido à possibilidade de que a desertificação por si só deve gerar mudanças climáticas. A variabilidade interanual dos índices de aridez, no Rio Grande do Norte, produzidos pelos fenômenos El Niño e La Niña, e a sua contribuição na produção de uma expansão ou de uma contração das áreas suscetíveis aos processos de desertificação são investigados. Foi observado, que em anos de El Niño, há um aumento do grau de aridez, produzindo um aumento das áreas sujeitas aos processos de desertificação. Em anos de La Niña, ocorre uma redução no grau de aridez, consequentemente, há uma contração das áreas sujeitas aos processos de desertificação

2 Hulme e Kelly (1993), sugeriram que quanto maior o grau de aridez de uma determinada região, não árida, maior é sua suscetibilidade aos processos de desertificação. Como áreas áridas, semi-áridas, secas e sub-úmidas são climaticamente definidas. Então, qualquer variação no clima que resulte em uma expansão ou contração destas áreas é uma medida da extensão dos processos de desertificação. Por exemplo, quando uma área árida torna-se hiper-árida, devido à variação climática, a área definida como sendo suscetível aos processos de desertificação decresce, uma vez que as áreas hiper-áridas não são propensas aos processos de desertificação, já são desertos. Por outro lado, quando uma área úmida convertes para sub-úmida, a área sujeita aos processos de desertificação aumenta. 2. METODOLOGIA Para o calculo do índice de aridez utilizou-se os procedimentos do balanço hídrico sugerido por Thorntwaite e Mather, de acordo com Ometto (1981). De posse dos índices de aridez foi elaborada uma classificação do grau de suscetibilidade aos processos de desertificação, correspondente aos valores dos índices de aridez encontrados, a saber: Índices de Aridez menor do que a a 65 maior do que 65 Grau de suscetibilidade aos processos de desertificação Não crítico Relativamente crítico Crítico Muito crítico Este critério foi adaptado da UNITED NATIONS (1977). 3. RESULTADOS A Figura 1 mostra a distribuição dos índices de aridez médio climatológico para o estado do Rio Grande do Norte. Observa-se, que as áreas consideradas não críticas aos processos de desertificação, do ponto de vista climatológico, restringiu-se apenas a região do Litoral Oriental e localidades com altitudes elevadas, onde o índice de aridez foi inferior a 45, que representa regiões úmidas. Por outro lado, áreas em situações relativamente críticas foram encontradas nas regiões Agreste, Central (com maior representatividade na parte centro sul) e extremo Oeste, índice de aridez entre 55 e 45. Situações críticas foram identificadas nas regiões Central e Oeste, principalmente, no extremo norte destas regiões, índice de aridez entre 65 e 56. E situações muito críticas foram constatadas no extremo norte da região central, índice de aridez superior a 65 (Figura 1). O El Niño é um fenômeno atmosférico de grande escala, sua ocorrência se dar com uma certa oscilação, podendo perdurar de um a dois anos, os danos provocados em decorrência de sua atuação, são irreparáveis. No Nordeste, particularmente na região semi árida, a variabilidade do clima acentuase ainda mais, em relação aos anos normais. Como a precipitação é um elemento essencial na classificação climática de regiões tropicais, sua variabilidade associada a outros elementos do clima, provocam uma flutuação no comportamento geral do clima local. Em anos de El Niño, observa-se um decréscimo bastante significativo no índices pluviométricos em quase todo o Estado, ficando a média para estes anos inferior a média climatológica. Na temperatura do ar, nota-se um acréscimo em torno de 0,2 graus centígrados no Litoral, aumentando para até 0,4 no interior do Estado, situação semelhante ocorreu com a insolação, cujos valores médios são mais elevados em anos de El Niño, quando comparados com os valores médios climatológicos. Como a evapotranspiração potencial, é função direta da radiação solar, e esta, é responsável pelas variações na temperatura, então, como resultado disto há um aumento na taxa de evapotranspiração, agravando-se ainda mais a deficiência hídrica, pois, praticamente, não houve armazenamento de água

3 no solo, registrando-se assim, um cômputo negativo no balanço hídrico em relação aos dados médios, tanto devido à diminuição da precipitação como devido ao aumento da evapotranspiração, conforme mostra os índices de aridez na Figura 2, que de uma maneira geral foram superiores a média, ampliando-se, portanto, as áreas com deficiência hídrica em todo Rio Grande do Norte, e como isto ocorre um aumento das áreas sujeitas aos processos de desertificação. Da Figura 2, verifica-se que as áreas não críticas foram reduzidas apenas para uma pequena porção do Litoral Oriental (parte sul). Situação semelhante observou-se em relação as áreas relativamente críticas, pois estas foram identificadas numa estreita faixa da região Agreste e localidades com altitudes elevadas, regiões estas consideradas menos críticas na média climatológica. Por outro lado, as áreas críticas foram expandidas por quase todo Estado, principalmente, nas regiões Agreste, Central e Oeste. Situações muito crítica detectou-se na parte Centro Norte e Litoral Setentrional do Estado, com índices de aridez superior a 65. O fenômeno de La Niña, refere-se a fase negativa da Oscilação Sul, suas características são opostas as do El Niño. Neste caso, sua atuação ocasiona uma variação no clima da região Nordeste e particularmente no semi árido. Em anos, que este fenômeno torna-se evidente, a estação chuvosa começa mais cedo, registra-se um aumento bastante significativo nos índices pluviométricos. Há um decréscimo nas médias de temperatura, em torno de 0,4 graus centígrados, e nos valores médios mensais da insolação. Com isto a taxa de evapotranspiração diminui, em relação aos anos normais, e conseqüentemente, há um maior armazenamento de água no solo, reduzindo-se portanto as áreas com deficiências hídricas em praticamente todo o Estado. Esta redução nos índices de aridez verifica-se através da Figura 3, onde situações não críticas foram observadas nas regiões do Litoral Oriental, Agreste e áreas com altitudes elevadas. Deste modo, o restante do Estado, ou seja, as regiões Central e Oeste foram classificadas como relativamente críticas. Para estas condições o clima do Estado pode ser classificado como úmido e sub-úmido. Portanto, em anos de La Niña as condições de aridez no Rio Grande do Norte, em geral diminui, quando comparados com as condições média climatológica, e teoricamente desacelera os processos de desertificação, quando o índice de aridez é tomado como parâmetro. Latitude Figura 1 - Índices de aridez médio climatológico no Rio Grande do Norte.

4 Latitude Figura 2 - Índices de aridez em anos de El Niño no Rio Grande do Norte. Latitude Figura 3 - Índices de aridez em anos de La Niña no Rio Grande do Norte. 4. CONCLUSÃO O aumento das áreas suscetíveis aos processos de desertificação foi observado em anos de El Niño. Isto ocorreu, devido à redução da pluviometria associada com o aumento da insolação e da temperatura do ar, que produziram uma elevação no grau de aridez em quase todo estado do Rio Grande do Norte.

5 A diminuição das áreas suscetíveis aos processos de desertificação foi observada em anos de La Niña. Pois, neste anos ocorreu um aumento da precipitação e uma redução da evapotranspiração potencial produzindo um menor grau de aridez, fazendo com que áreas climatologicamente sub-úmida convertese em úmida. Entretanto, o uso inadequado dos recursos naturais, em anos de El Niño pode leva a uma diminuição da produtividade biológica de grandes áreas do Estado, fragilizando ainda mais o ecossistema e fazendo com que o mesmo não retorne a sua atividade biológica natural nos anos de La Niña. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HULME, M.; KELLY, M. Exploring the links between Desertification and Climate Change. Environment. 35(6):4-45. jul., OMETTO, J. C. Bioclimatologia Vegetal. Editora Ceres. São Paulo p. SOUZA, I. A. Ínfluência da variabilidade climática no avanço e recuo dos processos de desertificação no estado do Rio Grande do Norte. Campina Grande p. (Dissertação de Mestrado DCA/CCT Universidade Federal da Paraíba). UNITED NATION Desertification its Causes and consequences. Pergamon Press. Oxford p.

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