Estão obrigadas a adotar a ECD, nos termos do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007:
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- Ana Clara Thais Clementino Klettenberg
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1 SPED CONTÁBIL (ECD) - Registro J800 Matéria atualizada com base na legislação vigente em: Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - SPED CONTÁBIL (ECD) 3 - OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA DA ECD Acompanhamento econômico-tributário diferenciado 4 - DISPENSA DE ELABORAÇÃO DA ECD 5 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS Sociedades Anônimas Sociedades de Grande Porte Pequenas e Médias Empresas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 6 - LAYOUT DO REGISTRO J CASO PRÁTICO 1 - INTRODUÇÃO Abordaremos neste trabalho os procedimentos para inclusão do registro J800 ao arquivo txt. para importação ao SPED Contábil (ECD). 2 - SPED CONTÁBIL (ECD) SPED Contábil é a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital (ECD). Corresponde à obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. NOTA ITC! O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) adota a terminologia "Livro Digital", a Receita Federal do Brasil (RFB) utiliza "Escrituração Contábil Digital", o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) utiliza "Escrituração Contábil em Forma Eletrônica". SPED Contábil seria uma forma "coloquial" de nomear os termos acima. 3 - OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA Estão obrigadas a adotar a ECD, nos termos do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007:
2 I - em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº , de 7 de novembro de 2007, e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; II - em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. NOTA ITC! É importante não confundir a obrigatoriedade da EFD-Contribuições, EFD Fiscal ou da NF-e com a ECD, uma vez que cada subprojeto do SPED possui regra e público específico. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 40 de 28 de Marco de SRF EMPRESA PÚBLICA. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL. OBRIGATORIEDADE. Embora não seja uma sociedade, a empresa pública cujo patrimônio pertence integralmente a apenas uma pessoa jurídica de direito público e que, além de desenvolver atividades empresariais, se sujeita à tributação do Imposto de Renda pelo regime do Lucro Real, está obrigada a adotar a Escrituração Contábil Digital - ECD. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 9 de 12 de Marco de SRF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E FISCAL DIGITAIS. EMPRESA PÚBLICA. OBRIGATORIEDADE. A empresa pública sujeita à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real é obrigada a adotar a Escrituração Contábil Digital - ECD e a EFD-PIS/Cofins, respectivamente, dos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009 e dos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 49 de 22 de Junho de SRF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL. LUCRO REAL. LUCRO ARBITRADO. OBRIGATORIEDADE. Tanto as sociedades empresárias que, compulsoriamente, apuram o Imposto de Renda com base no lucro real quanto aquelas que optam por essa forma de tributação submetem-se obrigatoriamente à Escrituração Contábil Digital (ECD). A ECD é obrigatória para as sociedades empresárias que, em um mesmo ano-calendário, tenham auto-arbitrado o seu lucro em alguns períodos de apuração e tributado com base no lucro real em outros. Nesse caso, a obrigatoriedade abrangerá somente os períodos sujeitos à tributação do Imposto de Renda com base no lucro real. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 2 de 11 de Fevereiro de SRF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL. DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA. IRRELEVÂNCIA. A pessoa jurídica obrigada a adotar a Escrituração Contábil Digital (ECD) e que no curso do anocalendário tenha sido decretada a sua falência continua sujeita à transmissão da ECD em relação a todos os fatos contábeis relativos ao ano-calendário a que se refira a escrituração. A entidade submetida ao regime de falência é equiparada à pessoa jurídica quanto às normas de incidência dos tributos de competência da União, sendo sujeito passivo das obrigações principais e acessórias previstas na legislação tributária, continuando a cumprir suas obrigações nos mesmos prazos previstos para as demais pessoas jurídicas enquanto perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo Acompanhamento econômico-tributário diferenciado Em relação aos fatos contábeis ocorridos em 2008, somente as sociedades empresárias sujeitas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº , de 07 de novembro de 2007, e sujeitas à tributação do imposto de renda com base no lucro real, estavam obrigada à ECD.
3 Portanto, é necessário conhecer quais são os critérios utilizados para submeter uma pessoa jurídica a esse acompanhamento. Os parâmetros para seleção em relação aos fatos ocorridos em 2008 foram estabelecidos pela Portaria RFB nº /07, que deveria indicar ao acompanhamento as pessoas jurídicas: a) sujeitas à apuração do lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual declarada na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do exercício de 2007, ano-calendário de 2006, seja superior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais); b) cujo montante anual de receita bruta informada nos Demonstrativos de Apuração de Contribuições Sociais (DACON), relativos ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais); c) cujo montante anual de débitos declarados nas Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ ,00 (seis milhões de reais); d) cujo montante anual de Massa Salarial informada nas Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ ,00 (sete milhões e quinhentos mil reais); ou e) cujo total anual de débitos declarados nas Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ ,00 (dois milhões e quinhentos mil reais). A Comac (Coordenação Especial de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes) também poderia contemplar na indicação para o acompanhamento econômico-tributário diferenciado, pessoas jurídicas que operassem em setores econômicos relevantes em termos de representatividade da arrecadação tributária federal. Além das mencionadas pessoas jurídicas, ainda ficaram sujeitas ao acompanhamento diferenciado no ano de 2008, as pessoas jurídicas resultantes de incorporação, fusão ou cisão total ou parcial, cuja sucedida tenha sido indicada para esse acompanhamento. Os contribuintes sujeitos ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado deveriam ser comunicados oficialmente desse fato pela unidade da RFB da jurisdição da pessoa jurídica até o último dia útil do mês de janeiro de NOTA ITC! A questão do acompanhamento econômico-tributário diferenciado, em relação ao SPED Contábil, interessa somente para os fatos contábeis ocorridos em A partir do ano-calendário de 2009, esse acompanhamento não faz mais parte dos critérios para seleção da ECD. 4 - DISPENSA DE ELABORAÇÃO DA ECD Estão de fora da obrigatoriedade de entrega da ECD, até o momento, as seguintes pessoas jurídicas: a) Empresas enquadradas no Lucro Presumido ou Arbitrado;
4 b) Empresas inscritas no Simples Nacional; c) Entidades sem fins lucrativos; d) Sociedades Simples (registradas em cartório); e) Empresário Individual; f) Sociedade Cooperativa. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 87 de 25 de Agosto de SRF LUCRO PRESUMIDO. As sociedades empresárias não sujeitas à apuração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza pela sistemática do Lucro Real não estão obrigadas à adoção da Escrituração Contábil Digital. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 39 de 30 de Agosto de SRF SOCIEDADE COOPERATIVA. As cooperativas são sociedades simples e, como tais, estão desobrigadas da adoção da Escrituração Contábil Digital - ECD. A Instrução Normativa RFB nº 926 de 2009, promoveu diversas alterações na Instrução Normativa RFB nº 787 de Dentre elas, destaca-se a alteração no artigo 3 que passou a vigorar com a redação de obrigatoriedade para as SOCIEDADES EMPRESÁRIAS. Desta forma, não estão obrigadas a entrega da ECD quaisquer pessoa jurídica que não se enquadre como sociedade empresária, mesmo que a tributação ocorra pelo lucro real. Portanto, é essencial saber a forma que foi adotada para a constituição da pessoa jurídica para determinar se existe ou não a obrigatoriedade de entrega da ECD. Os empresários mencionados no artigo 966 do Código Civil, antigas firmas individuais, não estão obrigados à entrega da ECD, uma vez que o artigo 3 da IN RFB nº 787/07 com alterações da IN RFB nº 926/09 prevê a obrigação apenas às SOCIEDADES EMPRESÁRIAS. Essa previsão, no entanto, é específica da Receita Federal, uma vez que o DNRC trata a ECD como uma forma alternativa de escrituração, inclusive para o empresário. MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE DO SPED CONTÁBIL (ECD) [...] SOCIEDADES EMPRESÁRIAS SEM MOVIMENTO As regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a sociedade empresária teve ou não movimento no período. Sem movimento não quer dizer sem fato contábil. Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos, pagamento de aluguel, pagamento do contador, pagamento de luz, custo com o cumprimento de obrigações acessórias (como apresentação de DCTF e DIPJ), entre outras. 5 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS O artigo do Código Civil (Lei /02), em seu parágrafo 2º, determina que deve ser lançado no Livro Diário o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, devendo ambos serem assinados por contabilista legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.
5 Com isso, para fins da Escrituração Contábil Digital o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício se tornam obrigatórios e devem constar, respectivamente, no registro J100 e J150 do layout da ECD. Porém, cabe destacar que outros órgãos e regulamentações poderão exigir demonstrações contábeis e financeiras especificas. Nesta situação será também obrigatório o registro de tais demonstrações no Livro Diário, através do registro J800. Este registro conforme layout da ECD foi criado para recepcionar informações que devam constar no livro, tais como: outras demonstrações contábeis, pareceres, relatórios, etc. Salienta-se que o registro J800, para fins do PVA SPED Contábil, é facultativo. Porém, o fato de ser opcional para fins de validações, não significa que simplesmente este registro não deva ser preenchido. Com isto, cabe ao contador determinar se a pessoa jurídica esta ou não obrigada à apresentação de outras demonstrações contábeis e financeiras. NOTA ITC! O item 13 da Resolução CFC 1.330/11 determina que as demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. NOTA ITC! A partir do ano-calendário 2013, a ECD será devida no leiaute 2, que será habilitado na versão 3.X a ser produzida a partir de julho de Neste novo leiaute estão previstas além dos registros J100, J150 e J800, os registros J210 para DLPA, J310 para DFC e J410 para a DVA Sociedades Anônimas Conforme disciplinam os artigos 176 e 177 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com alterações da Lei , de 28 de dezembro de 2007, as Sociedades Anônimas ao fim de cada exercício social deverão elaborar com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV - demonstração dos fluxos de caixa; e V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. NOTA ITC! A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
6 Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes". As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral. As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários Sociedades de Grande Porte O artigo 3º da Lei /07 determina que se aplique às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei 6.404/76, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras. Considera-se de grande porte a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ ,00 (trezentos milhões de reais) Pequenas e Médias Empresas As pequenas e médias empresas enquadradas na NBC TG 1000, aprovada pela Resolução CFC 1.255/09, deverão apresentar o conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade, que deverá incluir todas as seguintes demonstrações: a) balanço patrimonial ao final do período; b) demonstração do resultado do período de divulgação; c) demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes; d) demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação; e) demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;
7 f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido. Se a entidade não possui nenhum item de outro resultado abrangente em nenhum dos períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas, ela pode apresentar apenas a demonstração do resultado. Um conjunto completo de demonstrações contábeis requer que a entidade apresente, no mínimo, duas demonstrações de cada uma das demonstrações exigidas, de forma comparativa, e as notas explicativas correspondentes Microempresas e Empresas de Pequeno Porte As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (ME e EPP) poderão adotar os critérios e procedimentos simplificados previstos na Resolução CFC 1.418/12. Entende-se como Microempresa e Empresa de Pequeno Porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º /02, que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar nº 123/06, ou seja: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Desta forma, as MEs e EPPs, que adotarem a Resolução CFC 1.418/12, ficarão obrigadas a apresentação, ao final de cada exercício social, das seguintes demonstrações: a) Balanço Patrimonial; b) Demonstração do Resultado; e c) Notas Explicativas. NOTA ITC! A Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem obrigatórias para as entidades alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade.
8 As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com as seguintes informações: (a) a denominação da entidade; (b) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto; e (c) a apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do período anterior. Desta forma, as MEs e EPPs podem apresentar apenas Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, porém, não estão dispensadas de apresentar estas demonstrações de forma comparativa, no mínimo ao período imediatamente anterior. 6 - LAYOUT DO REGISTRO J800 Conforme prevê o Manual de Orientação do Leiaute do SPED Contábil (ECD) publicado pelo do Ato Declaratório Executivo Cofis nº 33, de 6 de maio de 2013, publicado no DOU de 10/05/2013, o registro J 800 possui o seguinte layout: REGISTRO J800: OUTRAS INFORMAÇÕES Regras de validação do registro Nível Hierárquico - 3 Ocorrência - 1:N Campo(s) chave: [REG] Nº Campo Descrição Tipo Tam. Decimal Valores Obrig Regras de válidos. validação 01 REG Texto fixo contendo J800. C "J800" Sim - 02 ARQ_RTF Seqüência de bytes que representem um único arquivo no formato RTF (Rich Text Format). C (*) - - Sim - 03 IND_FIM_RT F Indicador de fim do arquivo RTF. Texto fixo contendo J800FIM. C "J800FIM " Sim - Observações: (*) Não existe limite de tamanho. 7 - CASO PRÁTICO O registro J800 permite que seja anexado um arquivo em formato texto RTF (Rich Text Format) na escrituração, que se destina a receber informações que devam constar do livro, tais como outras demonstrações contábeis, pareceres, relatórios, etc. Segundo orientações do Guia Prático da Escrituração Contábil Digital, disponível no endereço eletrônico da RFB, no Portal SPED, o procedimento para anexar informações no Registro J800 é o seguinte:
9 1 - Digite o documento que deseja anexar no Word; 2 - Salve o documento como.rtf; 3 - Abra o documento no Bloco de Notas; 4 - Copie todo o conteúdo do arquivo aberto no Bloco de Notas; e 5 - Cole o conteúdo copiado no registro J800. Portanto, tendo em vista a obrigatoriedade prevista no item 13 da Resolução CFC 1.330/11 de que as demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado, e de que a ECD possui registros próprios apenas para Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, faz-se necessário a utilização do Registro J800 para transcrição das demais demonstrações contábeis bem como das notas explicativas na ECD. Desta forma veremos passo a passo como proceder para esta transcrição na ECD: 1º - Digitar ou Colar no Word as demonstrações contábeis, pareceres, notas explicativas que deseja transcrever na Escrituração Contábil Digital. 2º - Após o termino da edição no Word o próximo passo será salvar o documento em formato Rich Text. Para isso na janela salvar como você deverá abrir as opções no tipo do documento (conforme abaixo) e assinalar Formato Rich Text ou.rtf, conforme versão do Word que estiver utilizando. Escolha um local (Meus Documentos, Área de Trabalho, etc) no computador para salvar o arquivo e clique em salvar.
10 3º - Após salvar o documento, você deverá abrir o aplicativo bloco de notas que fica normalmente localizado na pasta Acessórios na barra Menu Iniciar.
11 4º - No Bloco de Notas você deverá clicar na barra de tarefas em Arquivo e Abrir. 5º - Na janela abrir do Bloco de Notas você deverá procurar o local em que o arquivo em formato Rich Text foi salvo. Salienta-se que para visualizar tal arquivo você deverá mudar a opção (conforme seta abaixo) de.txt para todos os arquivos.
12 6º - Com isso será possível localizar o arquivo em formato Rich Text (.rtf) na janela abrir do Bloco de Notas. Selecione o arquivo e de comando abrir. 7º - Após o comando abrir o aplicativo bloco de notas apresentará uma codificação semelhante à apresentada abaixo.
13 8º - Selecione toda a codificação. Você poderá utilizar os seguintes comandos de teclado para esta seleção: Ctrl + A para selecionar tudo, Ctrl + C para copiar o que foi selecionado. 9º - Os caracteres copiados do Bloco de Notas deverão ser colados no arquivo em formato.txt da Escrituração Contábil da empresa que você deseja transcrever as demonstrações contábeis. Neste momento fique atento para não colar as informações.rtf de uma empresa no arquivo da Escrituração Contábil (ECD) de outra empresa. Importante destacar que toda a codificação copiada deverá ser colada através do comando de teclado Ctrl + V entre os campos J800 e J800FIM.
14 10º - Observe que logo após o término dos caracteres não poderá haver espaços em branco, devendo o registro ser finalizado com J800FIM. 11º - Concluída esta etapa de copiar e colar, você deverá salvar o arquivo da ECD, através da barra de ferramentas do aplicativo bloco de notas em arquivo e salvar como. NOTA ITC! Se ao abrir o arquivo TXT não houver a linha para o registro J800 e você precise criá-la, será necessária a inclusão de um registro 9900 (exemplo: 9900 J800 1 ) para informar a existência do registro J800, e com isso será necessário também alterar a quantidade de linhas informadas nos registros I030, J900 e no registro 9999 adicionando mais 2 linhas, ou seja, se antes da inclusão havia 3755 linhas passará a ter 3757 linhas.
15 12º - Verifique que o arquivo que você deseja salvar deverá estar em formato.txt. 13º - Com o arquivo já salvo, você deverá abrir o Validador do SPED Contábil versão e deverá validar o arquivo conforme visto no item 3.1 da apostila. Depois de validado o arquivo, será possível visualizar em Outras Informações o arquivo.rtf com as demonstrações contábeis transcritas no registro J800. Para isso, selecione o arquivo RTF e dê comando visualizar.
16 14º - Com isso abrirá uma janela com um aviso de que o arquivo será visualizado com um aplicativo externo. Dê o comando ok e aguarde alguns segundos, a abertura normalmente não é instantânea. 15º - Após alguns segundos, será possível visualizar o arquivo que foi salvo na etapa nº 1 deste passo a passo.
17 Fonte: Editorial ITC. Atenção! De acordo com o disposto no caput e inciso XIII do art. 7º, e nos arts. 24, 29 e 101 a 184, da Lei nº 9610/1998 (Direitos Autorais) e no artigo 184 do Decreto-Lei nº 2848/1940 (Código Penal), na redação dada pela Lei nº /2003, é expressamente proibida, por qualquer meio, a reprodução parcial e/ou total de matérias exclusivas do site: exceto a impressão e a citação ou referência bibliográfica de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
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