Sistema Respiratório

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1 Sistema Respiratório

2 Sistema Respiratório Anatomia Histologia Fisiologia - Ventilação Pulmonar - Difusão e Transporte de Gases - Controle da Respiração Embriologia Fármacos que atuam no Sistema Respiratório

3 Constituição Vias Respiratórias: - fossas nasais; - faringe - laringe; - traqueia; - brônquios; - bronquíolos; - alvéolos pulmonares Pulmões: -pulmão direito ( 3 lobos ) -pulmão esquerdo ( 2 lobos ) -a membrana pleura

4 Tubo respiratório: Cavidades Nasais Faringe Laringe Traquéia Brônquios bronquíolos Pulmões

5 Divisão anatômica do aparelho respiratório I. Trato respiratório Superior I.1 cavidade nasal I.2 seios paranasais I.3 faringe II. Trato respiratório Inferior II.1 laringe II.2 traquéia II.3 vias menores que terminam nos alvéolos.

6 FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Fornecimento de oxigênio aos tecidos e remoção do dióxido de carbono.

7 Vias Respiratórias Pulmões Conjunto de órgãos que captam o ar do exterior e o fazem chegar aos pulmões. Órgãos esponjosos e elásticos, de cor rosado, situados na cavidade torácica.

8 Introdução As vias do trato respiratório dividem-se em: 1) Porção condutora: constituída pelas cavidades nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos; 2) Porção respiratória: alvéolos pulmonares

9 Porção condutora: - Função de acondicionar o ar, fazendo com que ele seja aquecido, umidificado. - Exerce também a função de retirar do ar as partículas indesejadas. Porção respiratória: - Local onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue. OBS: Cada componente do sistema respiratório tem uma constituição histológica, dependendo da função que será desempenhada por esse órgão.

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11 Sistema Respiratório Humano

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13 Cavidades Nasais Cavidades nasais: duas aberturas anteriores (narinas) Presença de pêlos curtos: filtração do ar Revestimento: mucosa nasal produção de muco. As cavidades nasais apresentam-se ricamente vascularizadas, fato que permite um aquecimento prévio do ar, facilitando a difusão do gás oxigênio para o sangue, nos alvéolos. Entrada e saída de ar do organismo Aquece, umidifica e filtra o ar

14 As fossas nasais são subdivididas em três regiões: - Vestíbulo - Área respiratória: maior parte das fossas nasais - Área olfatória: localizada na região superior das fossas nasais, responsável pela sensibilidade olfativa

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16 Faringe Estrutura comum ao sistema Digestório e Respiratório Função: servir de passagem para o ar e alimentos, além de servir como uma câmara de ressonância para a fala. Esse órgão divide-se em três porções: - Orofaringe - Nasofaringe - Laringofaringe

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18 OBS. Apesar de ser um conduto comum ao sistema digestório e sistema respiratório. A faringe não tem ação simultânea, pois o ato de deglutir inibe automaticamente a atividades respiratória.

19 Laringe Tubo cartilaginoso irregular que une a faringe à traquéia.. Funções: - Produzir sons: Pregas vocais produção de sons durante a passagem de ar - Fechar a traquéia durante a deglutição: Epiglote bloqueio da entrada de alimentos no sistema respiratório

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21 Laringe Paredes compostas por peças cartilagi nosas irregula res Maiores peças cartilagi nosas: tireóide e cricóide

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24 Traquéia Órgão que se continua com a laringe e termina ramificando-se nos dois brônquios extrapulmonares. Consiste em um conduto formado por anéis cartilaginosos Presença de epitélio ciliado com células caliciformes (produção de muco) Se ramifica para formar os brônquios. *As impurezas se aderem ao muco e os cílios removem o muco com impurezas em direção à faringe

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28 Brônquios: Surgem a partir da bifurcação da traquéia. São condutos que penetram nos pulmões, onde ramificam repetidamente até formar túbulos menores denominadas bronquíolos. Esses, por sua vez, terminam em sacos microscópicos chamados alvéolos pulmonares

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31 Alvéolos pulmonares Bolsas de ar ricamente vascularizadas Pelo lado externo, comunicam-se com os capilares sangüíneos; e pelo lado interno encontra-se diretamente em contato com o ar atmosférico inspirado. Local onde ocorre a hematose (transformação do sangue venoso em sangue arterial)

32 Hematose pulmonar

33 Quando a traquéia passa atrás do arco da aorta, ela se divide em dois ramos curtos: - brônquios principais direito e esquerdo. Cada brônquio principal se divide em ramos ainda menores, brônquios lobares. Estes dividem-se em muitos brônquios segmentares, que continuam se dividindo repetidamente até formar os bronquíolos. Os bronquíolos dividem-se muitas vezes formando os bronquíolos terminais, cada um dos quais dá origem a diversos bronquíolos respiratórios. Os bronquíolos respiratórios dividem-se em vários ductos alveolares que terminam em diminutos sacos de paredes finas, os alvéolos pulmonares.

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35 Pulmões Órgãos de forma cônica, que contêm em seu interior os bronquíolos e os alvéolos. Ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, pelo músculo diafragma, que separa o tórax do abdome. Revestidos por duas membranas, as pleuras. Entre elas há uma fina camada de líquido viscoso (Líquido Pleural), que lhes permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios.

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37 Pulmões: Direito: 3 lobos Esquerdo: 2 lobos Órgão elásticos Revestidos pela pleura.

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40 Pleura Camada serosa que envolve o pulmão Formada por dois folhetos: - Parietal e o visceral, os quais são contínuos no hilo pulmonar.

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44 Diafragma: músculo que separa o tórax do abdômen, que auxilia nos movimentos respiratórios.

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46 Hematose Pulmonar Troca gasosa que se dá nos alvéolos pulmonares e que permite a oxigenação do sangue.

47 Trocas Gasosas Difusão do O 2 e CO 2 entre os alvéolos pulmonares e capilares sangüíneos. Ocorre devido as diferenças de pressões parciais desses gases no sangue e nos alvéolos. O ar que entra no pulmão no processo de inspiração contém: 0,04% de CO 2 20,94% de O 2 79,02% de N 2. Ao sair do pulmão contém: 16,5% de O 2 4,48% e CO 2 79,02% de N 2.

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50 Transporte de Gases Respiratórios Transporte de O 2 : a maior parte (97%) é transportada junto com a hemoglobina formando a oxiemoglobina. O restante (3%) é dissolvido no plasma. 4Hb + 4 O 2 4Hb O 2 A pressão parcial de O 2 é maior no sangue do que nos tecidos, ocorrendo a difusão desse gás para os tecidos.

51 Transporte de CO 2 : a pressão parcial de CO 2 é maior nos tecidos do que no sangue, dessa forma o gás sai dos tecidos e vai para o sangue. O Transporte de CO 2 ocorre de 3 maneiras: 1) 5% fica dissolvido no plasma; 2) 25% se associa à hemoglobina formando a carboemoglobina: Hb + CO 2 HbCO 2 3) A maior parte (cerca de 70%), reage com a água e forma H 2 CO 3 (ácido carbônico), que se dissocia em H + e íon bicarbonato (HCO 3 - ) que vai para o plasma

52 Observações: Monóxido de carbono (CO) : gás liberado durante a combustão de combustíveis fósseis e queimadas, apresenta afinidade com a hemoglobina 210 x maior que o oxigênio, formando um composto estável denominado carboxiemoglobina, podendo levar o organismo à asfixia Por ser uma reação estável, o composto não se desfaz. Inutilizando a molécula de Hb, que não consegue mais transportar O 2.

53 Aquisição do gás oxigênio (O 2 ): O mecanismo transporte de gás oxigênio é processado através de quatro etapas: - Inspiração - Hematose - Formação de oxiemoglobina - Transporte e difusão desse gás para os tecidos.

54 MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS Inspiração Expirações

55 Mecânica respiratória A entrada e saída de ar nos pulmões depende da diferença entre a pressão atmosférica e a pressão intrapulmonar, a qual é criada por ação dos músculos respiratórios (intercostais e diafragma) *O ar se movimenta do local de maior pressão para o local de menor pressão

56 Inspiração e Expiração Inspiração: penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares. Expiração: eliminação do ar contido nos pulmões para o meio externo.

57 Os músculos intercostais contraem-se e puxam as costelas para cima e para fora O músculo diafragma se contrai e se achata, promovendo um aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão intrapulmonar, forçando a entrada do ar. Inspiração:

58 Relaxamento dos músculos Intercostais (costelas deprimem-se) e Diafragma (eleva-se) Diminuição do volume da caixa torácica Aumento da pressão intrapulmonar Expiração

59 Controle da Frequência Respiratória O controle da respiração é feito automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo, de onde partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios.

60 Músculos Respiratórios O nervo frênico estimula a contração diafragmática; dessa forma o diafragma desce, determinando um aumento do diâmetro vertical torácico. Os nervos intercostais estimulam a contração dos músculos intercostais, que assim, levantam as costelas acarretando um aumento do diâmetro horizontal torácico.

61 Regulação do Ritmo Respiratório O principal mecanismo de regulação depende da concentração de CO 2 no sangue. Quando ocorre maior formação desse gás aumenta a quantidade de H+ no sangue, provocando uma diminuição no ph. Com isso o bulbo é sensibilizado, e assim estimula o aumento da freqüência respiratória, permitindo uma maior eliminação de CO 2 e captação de O 2.

62 Ritmo Respiratório Ação direta( devido a um esforço físico) 1. Aumento da tensão de Gás Carbônico nos vasos que irrigam o bulbo 2. O bulbo envia impulso para os músculos intercostais e ao diafragma Ação indireta Queda na quantidade de Oxigênio no sangue Receptores das paredes das artérias mandam impulsos ao centro respiratório, localizado no bulbo do SNC ( Sistema Nervoso Central) O bulbo envia estímulos aos músculos intercostais e ao diafragma Aceleração dos movimentos respiratórios 62

63 Concentração de gás carbônico conc. - conc. - freq. respir freq. respir

64 Capacidade Pulmonar Capacidade pulmonar de um adulto: 6 litros Troca de ar em cada movimento respiratório em repouso: 0,5 litros Troca de ar na respiração forçada: pode chegar a 4,5 a 5 litros Obs1: Esse volume é a capacidade vital Obs2: o ar residual ( que fica nos pulmões) é cerca de 1,2 a 1,5 litros, mesmo após a respiração forçada. 64

65 SISTEMA RESPIRATÓRIO Histologia

66 Porção condutora: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos - Parede: cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso (suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade) - Mucosa: epitélio especializado epitélio respiratório: Epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar Células: colunar ciliada caliciformes em escova (brush cells) basais granular Porção respiratória (troca de gases): alvéolos pulmonares

67 Epitélio respiratório Epitélio respiratório Célula colunar ciliada Células caliciformes Células em escova Células basais Célula granular Proteção Secreçã o Recepção sensorial Multiplicaçã o Neuroendócrinas

68 Epitélio respiratório

69 Fossas nasais 1. Vestíbulo Nasal: revestido por mucosa de epitélio plano estratificado não-queratinizado e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo denso.

70 Fossas nasais 2. Área Respiratória: sua mucosa é constituída por um epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado, sendo o tipo celular mais abundante a célula colunar ciliada

71 Fossas Nasais 3. Área Olfatória: o epitélio que compõe essa região é o epitélio respiratório formado por três tipos distintos de células: 1) células de sustentação: prismáticas, largas no seu ápice e mais estreitas na base, com microvilos na sua superfície que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitélio, essas células possuem um pigmento acastanhado que é responsável pela cor marrom da mucosa olfatória; 2) células basais: pequenas, arredondadas ou cônicas, formam uma camada única na região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação; 3) células olfatórias: são neurônios bipolares que se distribuem entre as células de sustentação. São dilatadas nas extremidades de onde partem cílios longos, sem movimento e com a função de receptores.

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73 Células caliciformes: secretoras de muco rico em polissacarídeos Células em escova: devido aos numerosos microvilos presentes em suas superfícies apicais Células basais, pequenas e arredondadas, estas células multiplicam-se continuamente, por mitose e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório Célula granular; célula endócrina que atua como efetora na integração das secreções mucosa e serosa;

74 Seios Paranasais São grandes espaços aéreos situados no interior dos ossos frontal, etmóide, esfenóide e o maxilar, que se abrem para a cavidade nasal. Revestidos por epitélio respiratório (pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes).

75 Faringe Certas porções da faringe estão sujeitas ao desgaste pelos alimentos que não tenham sido bem macerados; esses locais são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado. As porções não sujeitas ao desgaste são revestidas por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Sob o epitélio de revestimento está a lâmina própria constituída por tecido conjuntivo fibroelástico.

76 Laringe Suas paredes são compostas por peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico (que mantém a laringe sempre aberta). As maiores peças cartilaginosas (tireóide, cricóide) são formadas por cartilagem do tipo hialina; as demais peças são cartilagens do tipo elástico.

77 Laringe Aspectos histológicos: Tecido cartilaginoso, epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e epitélio respiratório.

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79 Traquéia Na sua estrutura apresenta um número variável de peças cartilaginosas do tipo hialino, as quais são revestidas por pericôndrio que se continua com um tecido conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens entre si. A porção dorsal da traquéia (voltada para o esôfago), que não é ocupada por cartilagem apresenta feixes musculares lisos. Ela é revestida internamente por um epitélio do tipo respiratório que está sob uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas.

80 Traquéia

81 Traquéia

82 Traquéia

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84 Brônquios Nos seus ramos maiores, a mucosa que reveste os brônquios é idêntica à da traquéia Nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado. A lâmina própria é rica em fibras elásticas. Possui peças cartilaginosas na sua estrutura, que são envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo rica em fibras elásticas chamada de camada adventícia. Na camada adventícia e na mucosa podemos observar o acúmulo de linfócitos e de nódulos linfáticos, principalmente nos pontos de ramificação da árvore brônquica.

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86 Bronquíolos O epitélio que reveste os bronquíolos na porção inicial, é do tipo cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final. No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número de células caliciformes diminui progressivamente, podendo até deixar de existir. Apresenta também uma lâmina própria delgada e constituída de fibras elásticas. Depois da mucosa vem uma camada muscular lisa cujas células se entrelaçam com as fibras elásticas. Como observação, podemos dizer que a musculatura da parede dos bronquíolos é relativamente mais espessa que a musculatura da parede dos brônquios.

87 Bronquíolos O bronquíolo respiratório é revestido por epitélio simples que varia de colunar baixo a cubóide, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. A parede desses bronquíolos contém alvéolos (parecem descontínuas num corte histológico).

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90 Pulmão

91 Alvéolos Cada parede alveolar é comum a dois alvéolos vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo interalveolar. Este septo consiste em duas camadas de epitélio pavimentoso simples separadas por capilares sangüíneos, fibras reticulares e elásticas, fibroblastos e substância fundamental amorfa do conjuntivo.

92 O septo alveolar apresenta três tipos celulares distintos: 1) células endoteliais dos capilares: as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e alongado que o das células epiteliais de revestimento, o endotélio é do tipo contínuo e não fenestrado; 2) pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento, tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do citoplasma. 3) pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos freqüentes que as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de duas ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam.

93 A parede alveolar está sempre revestida por uma fina película surfactante (lipoprotéica), a qual impede o contado direto do ar alveolar com essa parede. A função dessa camada lipoprotéica é diminuir a tensão superficial dos pneumócitos do tipo I (principal célula de revestimento dos alvéolos), essa diminuição permite que os alvéolos sejam inflados com mais facilidade na inspiração, dessa forma o esforço muscular despendido nos movimentos respiratórios é diminuído.

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95 Pulmão

96 Pleura Os folhetos pleurais são constituídos por mesotélio e por uma fina camada de tecido conjuntivo com fibras colágenas e elásticas.

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98 Farmacologia do Sistema Respiratório

99 Principais Patologias do sistema Respiratório TOSSE RINITE E SINUSITE RESFRIADO DPOC ASMA

100 Rinites e Sinusite Descongestionantes Nasais: AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS: - Vasoconstrição e redução do fluxo sanguíneo na área edematosa. Ex. Fenilefrina

101 Broncodilatadores - Promovem o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios Inibem a liberação de mediadores inflamatórios pelos mastócitos Agentes de ação curta: Salbutamol e Terbutalina Agentes de ação mais longa: Fenoterol (Berotec) Efeitos Indesejáveis: Tremor

102 Antiinflamatórios: Corticóides Impedem a síntese ou ação dos mediadores inflamatórios. Ex: dexametasona, prednisolona, budesonida.

103 Um sistema respiratório hiperativado acarreta: A) Aumento da PCO2 e do ph do líquido extracelular B) Aumento na concentração de íons Hidrogênio C) Diminuição do ph do líquido corporal D) Diminuição da PaO2 e do ph Leia mais E) Aumento da PaO2 e do ph Seguir

104 Sabe-se que existem técnicas que permitem medir diversos volumes e capacidades de um sistema respiratório em uma espécie. Em um trabalho experimental foi possível obter alguns destes valores que estão impressos em litros no quadro abaixo. Com base nesses dados você pode dizer que a Capacidade Total e Capacidade Vital são respectivamente: A) 35,2 L e 15,7L B) 15,7L e 35,2L C) 9,4 L e 28,9 L Leia mais D) 28,9 L e 9,4 L E) 22.6L e 12.6 L Seguir

105 Durante a inspiração é correto afirmar que: A) O diafragma relaxa-se e a pressão pleural diminui B) O diafragma contrai-se e a pressão alveolar diminui C) O diafragma contrai-se e a pressão pleural aumenta D) O diafragma contrai-se e a pressão alveolar aumenta E) O diafragma relaxa-se e a pressão mediastínica aumenta

106 Em situações onde ocorre aspiração de grande quantidade de partículas poderá desenvolver uma doença pulmonar reconhecida como pneumoconioses. São exemplos: antracose, asbestose e silicose. Nesta situação é correto afirmar que: A) Diminui a concentração de íons hidrogênio B) Aumenta a taxa de difusão dos gases C) Diminui a complacência pulmonar Leia mais D) Diminui a frequência respiratória E) Acarreta a alcalose Seguir

107 A Taxa de difusão é influenciada por vários fatores. Ela estará aumentada quando houver: A) Menor solubilidade dos gases B) Aumento da distância de difusão Leia mais C) Menor área de superfície de trocas D) Envolvimento de gases de maior peso molecular E) Maior diferença de pressão entre os compartimentos Seguir

108 A soma do volume dos gases na caixa torácica após uma expiração normal é a capacidade? A) Vital B) Total C) Residual funcional Leia mais D) De reserva expiratória E) De reserva inspiratória FIM

109 Resposta: E Com a hiperventilação alveolar ocorre um aumento da PaO2 uma vez que a ventilação é aumentada em relação ao consumo do O2 (entra mais oxigênio do que o necessário). Assim, de acordo com a equação do gás alveolar, a PaO2 aumenta e a PaCO2 diminui. Em consequência disso ocorre aumento do ph, ou seja, o sangue torna-se mais alcalino. Voltar

110 Resposta: A Capacidade Total Residual (VR) (CT) = Capacidade Vital (CV) + Volume Capacidade Vital (CV) = Volume Reserva Inspiratório + Volume Reserva Expiratório + Volume respiratório (ou corrente). CV = 6,3 + 6,3 + 3,1 = 15,7 L CT = 15,7 + 19,5 = 35,2 L Capacidade Total = 35,2 e Capacidade Vital = 15,7 Voltar

111 Resposta: B O número e a amplitude dos movimentos respiratórios dependem do tamanho do animal, assim como da idade, sexo, temperatura ambiente e da produtividade. Durante o trabalho corporal pesado, aumenta a frequência e amplitude respiratória. Animais de grande porte possuem frequência respiratória menor que os de grande porte. Voltar

112 Resposta: C Significado de algumas siglas: PaCO2 é a pressão parcial arterial de gás carbônico, assim como: PaO2 = Pressão parcial arterial de oxigênio; PACO2 = Pressão parcial alveolar de gás carbônico; PAO2 = Pressão parcial alveolar de oxigênio Voltar

113 Resposta: C Na polipnéia observa-se um pequeno volume corrente e uma rápida frequência respiratória, fazendo com que mais ar ventile o espaço morto dos animais quando submetidos ao estresse calórico. É a ventilação do espaço morto que permite a animais tais como cães, aves e suínos regularem a temperatura corporal, sem aumento da ventilação alveolar. Voltar

114 Resposta: D A surfactante pulmonar é uma lipoproteína (proteína complexa, sendo 30% proteína e 70% lipídio) que tem pouca atração entre as moléculas de água e suas próprias moléculas diminuindo com isso a tensão superficial. O surfactante mais comum é a di-palmitoil-fosfatidil-colina que é produzido pelas células alveolares do tipo II. A Síndrome uivante ocorre em suínos e equinos jovens, quando a produção de surfactante é baixa, dificultando assim a respiração. Voltar

115 Resposta: B Durante a fase de inspiração há dilatação do volume do tórax e dos pulmões, fazendo com que a pressão interna diminua, e consequentemente o ar entre. O tórax dilata-se devido a contração dos músculos diafragma e intercostais externos. O diafragma durante a inspiração forma uma cúpula no sentido caudal que determina o aumento da cavidade torácica e empurra o conteúdo abdominal elevando a pressão intra-abdominal, que desloca as costelas caudais para fora tendendo a dilatar o tórax. Voltar

116 Resposta: C Nos alvéolos as partículas podem ser isoladas por tecido conjuntivo e determinar as pneumoconioses. Estas diminuem a complacência pulmonar, que é a medida de distendibilidade dos pulmões e tórax. Determinada pela mediação do volume pulmonar para cada unidade de alteração de pressão. Se este valor diminui em um período de tempo (menos expansão de volume para a mesma pressão)deve-se a maior rigidez do tecido pulmonar e pode ser devido a fibrose, edema, etc., ou ainda alteração na quantidade e/ou composição dos surfactante. Voltar

117 Resposta: E A entrada e saída do ar no sistema respiratório depende da diferença entre as pressões interna e externa. De modo que quando maior essa diferença mais fácil será o movimento do ar. A difusão líquida ocorre a partir de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão. Ela ocorre porque o O2 é consumido pelos tecidos, o que baixa a PO2 e o CO2 produzido aumenta a PCO2. A medida que o ar fresco entra nos pulmões surge um gradiente para prover o sangue de O2 e remover o CO2 acumulado. Voltar

118 Resposta: C Capacidade residual funcional é a quantidade de ar remanescente no pulmão após uma expiração normal, corresponde ao volume residual mais o volume de reserva expiratório. Ela corresponde a cerca de 40% da capacidade pulmonar total. Voltar

119 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

120 Durante a 4ª semana o intestino primitivo se forma da parte do saco vitelino que é incorporada pelo embrião

121 Intestino Primitivo Intestino Anterior Intestino Médio Intestino Posterior

122 Intestino Anterior: Intestino Primitivo Faringe primitiva e seus derivados (cavidade oral, faringe, língua, tonsilas, glândulas salivares e sistema respiratório superior) Sistema respiratório inferior Esôfago Estômago Duodeno (parte proximal) Fígado e vesícula biliar Pâncreas

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124 O sistema respiratório inferior começa desenvolver-se a partir do sulco laringotraqueal, no soalho da faringe primitiva.

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128 O septo traqueoesofágico formará o esôfago e o tubo laringotraqueal

129 O tubo laringotraqueal forma na sua extremidade um broto pulmonar, que logo divide-se em 2 brotos brônquicos

130 Cada broto brônquico cresce, formando o brônquio principal ou primário, que originará os brônquios secundários.

131 - Os brônquios secundários sofrem ramificações sucessivas, formando brônquios segmentares (primórdio dos segmentos broncopulmonares) - A ramificação continua até que cerca de17 ordens de ramos tenham se formado. - Vias aéreas adicionais formam-se após o nascimento, até que estejam presentes cerca de 24 ordens de ramos

132 Períodos: Desenvolvimento Pulmonar Período Pseudoglandular (5 a 17 semanas): formação dos brônquios e bronquíolos terminais Período Canalicualr (16 a 25 semanas): a luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais aumenta, desenvolvem-se os bronquíolos respiratórios e ductos alveolares, e o tecido pulmonar torna-se bastante vascularizado

133 Período de Saco Terminal (24 semanas ao nascimento): os ductos alveolares originam os sacos terminais (alvéolos primitivos), proliferação de redes de capilares próximo ao epitélio alveolar, pulmões suficientemente desenvolvidos permitindo a sobrevivência do feto Período Alveolar (final do período fetal aos 8 anos de idade): amadurecimento pulmonar, aumento do número de bronquíolos respiratórios e alvéolos

134 OBRIGADA!!

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