DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

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1 DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

2 DIARRÉIA AGUDA INTRODUÇÃO É definida como a eliminação súbita s de fezes com conteúdo líquido l acima do habitual, associada, em geral, a um aumento do número de evacuações Evolução potencialmente autolimitada Etiologia infecciosa Duração 14 dias

3 DIARRÉIA AGUDA EPIDEMIOLOGIA Transmissão fecal- oral Morbimortalidade < 5 anos Maior mortalidade entre os < 1 ano Problema de saúde públicap

4 DIARRÉIA AGUDA FATORES PREDISPONENTES -Indivíduo- duo- Idade Desmame Diminuição de Acs maternos Falta de exposição prévia Contato direto com o solo Ausência de controle esfincteriano Nutrição

5 DIARRÉIA AGUDA FATORES PREDISPONENTES -Ambiente Água Esgoto Hábitos higiênicos

6 DOENÇA A DIARREICA DEFINIÇÕES Diarréia aguda Diarréia persistente Diarréia crônica

7 DOENÇA A DIARREICA FISIOPATOLOGIA

8 DOENÇA A DIARREICA FISIOPATOLOGIA

9 inflamatória DOENÇA A DIARREICA

10 DIARRÉIA AGUDA ETIOLOGIA Rotavírus Calicivírus Astrovírus rus Adenovírus entérico Vírus de Norwalk

11 DIARRÉIA AGUDA ROTAVÍRUS RUS 3m 2 anos Transmissão fecal-oral: surtos Evacuações frequentes e aquosas Desidratação de instalação rápidar Febre e vômitos

12 DIARRÉIA AGUDA

13 DIARRÉIA AGUDA ROTAVÍRUS RUS Lesão das vilosidades intestinais Diarréia osmótica e prejuízo da absorção de água e eletrólitos litos Aumenta a permeabilidade- MACROMOLÉCULAS- CULAS- alergias alimentares

14 DIARRÉIA AGUDA ETIOLOGIA Shigella Vibrio cholerae Yersinia E.coli Campylobacter Salmonella

15 DIARRÉIA AGUDA SHIGELLA Síndrome diarreica Alta infectividade Mais comum S. flexneri Shigatoxina S.dysenteriae 1 Manifestações extraintestinais; Convulsões Síndrome hemolítico- urêmica

16 DIARRÉIA AGUDA E.coli Enterotoxigênica: : lactentes, secretória ria Enteropatogência:diarréia persistente Enteroagregativa: : diarréia persistente Enterohemorrágica: : toxina SHU Enteroinvasiva: : disenteria - shigella

17 DIARRÉIA AGUDA CAMPYLOBACTER Mais comum C. jejuni Síndrome disentérica Diarréia em cães Associada com Sd. Guillain-barrè,, artrite reativa, Sd. Reiter

18 SALMONELLA DIARRÉIA AGUDA Alimentos de origem animal: ovos, leite, carne Excreção prolongada fecal Sintomas exuberantes: febre, cólicas, c disenteria Manifestações extraintestinais: sepse,, meningite, osteomielite Fatores de risco Idade < 3 meses Imunodeficiências Hemoglobinopatias

19 DIARRÉIA AGUDA PARASITAS Giardia lamblia Entamoeba histolítica tica 90% assintomáticos ticos diarréia persistente / disenteria Criptosporídeo import. em ID

20 DIARRÉIA AGUDA AVALIAÇÃO DO PACIENTE Tempo de doença Peso Estado de hidratação Sangue e muco nas fezes

21 DIARRÉIA X DESIDRATAÇÃO Desiquilíbrio entre ingestão e perda de sais Controle hidroregulador e neuro-endócrinoendócrino Tipos: isotônica hipotônica hipertônica

22 DESIDRATAÇÃO Isotônica 80% Perda proporcional de água e eletrólitos litos Na = Osm =

23 DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA 14% Perda de eletrólitos litos superior à de água Na< 130 Osm < 280

24 DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA 6 % Perda de água maior que de eletrólitos litos Na >150 Osm > 310

25 DESIDRATAÇÃO QUADRO CLÍNICO GERAL Perda de peso Depressão de fontanela Olhos encovados Mucosas secas Diminuição da elasticidade da pelo e do turgor Alteração do estado geral Irritação / ansiedade / prostração Palidez Colapso circulatório rio

26 DESIDRATAÇÃO Primeiro grau ou leve 3-5% Sinais discretos Segundo grau ou moderada % Sinais mais evidentes Terceiro grau ou grave 10% Sinais muito evidentes / choque

27 Avaliação do Paciente Nível de Hidratação Perda de Peso Condição Sede Prega Não desidratado Desidratado Grave < 3% 3-9% 10% alerta normal rapidamente Ench.. capilar até 3 seg Olhos Lágrimas Mucosas Pulso normais presentes úmidas cheio irritado sedento lentamente 3-5 seg fundos ausentes secas fino letárgico incapaz muito lento >5seg muito fundos ausentes muito secas muito fino 2 ou + sinais = classificar na coluna pior (exceção: coma/hipotensão)

28 Desidrata ção Desidratação

29 Hidratação Tratamento - Estratégias Prevenir a desidratação Tratar a desidratação

30 Hidratação - História Hidratação venosa Solução salina oral Solução glicossalina glicose 5% Dogma Não acrescentar glicose à solução ora Transporte acoplado sódio/glicose s 1960 Soluções glicossalinas

31 Transporte acoplado Na/glicose

32 Hidratação Oral Base fisiológica Absorção intestinal Na / H2 O S F Glicose

33 Hidratação - Doença a Diarréica ica Tratamento Soluções Glicossalinas Soro caseiro (40 50 Composição 50 meq/l de Na) Solução reidratante oral OMS meq/l grama/envelope Sódio 75 Cloreto de sódios 2,6 Cloro 65 Citrato trissódico Citrato 10 dihidratado 2,9 Potássio 20 Cloreto de potássio 1,5 Glicose 75 Glicose 13,5 Osmolaridade: : 245 meq/l

34 Não Plano A Hidratação Diarréia (ou outras perdas) Desidratado Não Plano B Sim Grave Sim Plano C

35 Hidratação Doença diarreica Soro caseiro a cada evacuação diarréica ica < 1 ano ml > 1 ano ml Plano A Aumentar a ingestão hídricah Manter dieta habitual da criança Orientar sinais de desidratação

36 Hidratação Doença diarreica Plano B TRO Pesar ml/kg em h (OMS 75 ml/kg) Não é possível pesar - ad libitum Manter aleitamento materno Avaliar sinais de hidratação Pesar Avaliar diurese Alta com SRO/dieta habitual/orientação

37 Hidratação Doença diarreica Falha do Plano B: Perda de peso após s duas horas de TRO Vômitos persistentes em TRO Distensão abdominal acentuada Dificuldade de ingestão da SRO Gastróclise clise: : Volume ml/kg/h

38 Hidratação Cuidado! Jamais tentar hidratar VO ou VG pacientes com: instabilidade hemodinâmica instabilidade respiratória ria instabilidade neurológica íleo

39 Hidratação Doença diarreica Plano C Indicações de Hidratação Venosa Desidratação grave Fracasso da gastróclise Vômitos persistentes Peso mantido ou decrescente após s duas horas Complicações Crise convulsiva Íleo paralítico

40 Hidratação Doença diarreica Plano C Hidratação Venosa OMS Fase de Expansão SF ou RL 100 ml/kg idade 30 ml/kg 70 ml/kg 1 ano 1 h* 5 h 1 12 anos 30 min* 2 ½ h

41 Hidratação na Desidratação Grave AHA/AAP Desidratação Grave Tratar como Choque Hipovolêmico 20 ml/kg de solução cristalóide ide (SF ou RL) rapidamente (máximo: 20 minutos) ml/kg em 1 hora Reavaliar a cada alíquota

42 Reposição Volêmica no Choque

43 Hidratação Acesso venoso Fundamental em emergências Tem que ser obtido rapidamente Acesso periférico calibroso (1 a escolha)

44 Acesso venoso Tentar sempre 2 acessos venosos periféricos. Se não obtidos rapidamente: Intra-óssea Punção de Veia Femoral

45 1 a 3 cm

46 Contra-indicações Acesso Intra-ósseo Fratura óssea Lesão cutânea local Complicações ( < 1% dos pacientes ) Fratura óssea Síndrome compartimental Necrose de pele Osteomielite Embolia pulmonar gordurosa

47 Hidratação na Desidratação Grave Fase de manutenção e reposição NHD + 50ml/kg/dia Reiniciar alimentação Avaliar aceitação e tolerância com TRO

48 Hidratação NHD (Holliday & Segar) Crianças as até 10 Kg: 100 ml/kg 11 a 20 Kg: 1000 ml + 50 ml/kg acima de 10 Kg 21 a 30 Kg: 1500 ml + 20 ml/kg acima de 20 Kg Acima de 30 Kg: calcular pela superfície corporal (1700 ml/m 2 SC)

49 Hidratação Manutenção + Reposição Acrescentar ao soro final: meq/l de Na meq/l de K + 2,0 ml/kg/dia de Gluconato Ca 0,5 meq/kg/dia de Mg ++ Ca ++

50 Hidratação - NHD Acrescentar ao soro de manutenção: 3,0 meq/kg/dia de Na + 2,5 meq/kg/dia de K + 2,0 ml/kg/dia de Gluconato Ca 0,5 meq/kg/dia de Mg ++ Ca ++

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