Papel do enfermeiro na promoção e prevenção do Papiloma Vírus Humano na adolescência

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1 Papel do enfermeiro na promoção e prevenção do Papiloma Vírus Humano na adolescência Aline Cipriano Rocha Costa Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Irene Cortina Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. REVISÃO RESUMO Tratou-se de uma revisão bibliográfica com o objetivo de apresentar um quadro sobre as principais Doenças Sexualmente Transmissíveis e vincular com a incidência do Papiloma Vírus Humano (HPV) e descrever o papel do enfermeiro na promoção e prevenção dessa doença na adolescência. Foram utilizados 14 artigos e outros materiais do Ministério da Saúde, procurando investigar as causas do aumento na incidência em adolescentes, seus sinais e sintomas, modo de transmissão tempo de incubação e tratamento, o papel do enfermeiro como educador no papel de promoção e prevenção a saúde desses adolescentes. Atualmente o HPV representa um desafio em termos de saúde pública, devendo investir em programas de capacitação profissional com intuito de promover a promoção e prevenção de saúde. Descritores: Adolescentes; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Educação em saúde. Costa ACR, Cortina I. Papel do enfermeiro na promoção e prevenção do Papiloma Vírus Humano na adolescência. INTRODUÇÃO Devido à mudanças significativas que vêm ocorrendo nos últimos anos com relação à saúde reprodutiva, deve-se ressaltar que os adolescentes de hoje em dia vem defrontandose com situações até então desconhecidas, devido à uma iniciação precoce da vida sexual, aonde esses adolescentes vêm recebendo muitos tipos de informações, mas devido à falta de maturidade e conhecimento suficiente não estão conseguindo prevenir-se de maneira adequada. Por conta disso, tem ocorrido um aumento expressivo de adolescentes gestantes e portadores de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o Papillomavirus Humano (HPV). O HPV é uma doença sexualmente transmissível que vem crescendo atualmente devido a sua relação com o câncer de colo uterino, e obteve um aumento significativo em adolescentes e mulheres tendo como uma das causas importantes a atividade sexual precoce, a multiplicidade de parceiros e o não uso do preservativo. Atualmente são conhecidos mais de 100 tipos de HPV, que são antigenicamente semelhantes, cerca de 40 tipos atingem a região ano genital dos quais aproximadamente 18 são oncogênicos, os outros tipos genitais são considerados com baixo grau de risco ao ate sem risco algum oncogênico (1). De acordo com o Ministério da Saúde, o grau de risco é dividido em dois grupos de acordo com o seu potencial de oncogenicidade (2). - Baixos riscos estão relacionados a lesões benignas, tais como o condiloma e NIC I (neoplasias intra-cervicais I). - Médio e Alto risco estão relacionados às lesões de alto grau, tais como NIC II, NIC III (neoplasias intra-cervicais II, III) e Câncer. Este pode ser encontrado na forma clínica, subclínica e latente (2) No Brasil é estimado que haja nove milhões de infectados pelo Papillomavirus humano, podendo ser considerada a infecção de transmissão sexual mais freqüente em razão do aumento de sua incidência mundial (3). Aproximadamente 40% das mulheres sexualmente ativas são infectadas pelo HPV, a prevalência está relacionada na maioria das regiões com o fator da idade (1). O número de adolescentes infectados vem aumentando muito nos últimos tempos, onde esse tipo de doença acabou se tornando uma DST de responsabilidade publica, onde a infecção genital pelo HPV é a DST viral com maior incidência na população sexualmente ativa em todo o mundo. Em

2 o Center for Disease Control and Prevention (CDC) já estimava em 500 mil a 1 milhão de novos casos por ano de infecção por HPV (4). Uma vez que a disseminação da doença em foco está relacionada diretamente a ausência ou ineficiência de ações de prevenção e promoção, o desenvolvimento desse estudo se faz necessário, a fim de identificar as principais causas relacionadas ao aumento da incidência de HPV em adolescentes. OBJETIVO - Apresentar um quadro sobre as principais Doenças Sexualmente Transmissíveis e vincular com a incidência do HPV; - Descrever o papel do enfermeiro na promoção e prevenção dessa doença na adolescência. MÉTODO O presente trabalho teve como metodologia a realização de uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Lilacs, scielo, Bireme, utilizando como descritores: Adolescentes, doenças sexualmente transmissíveis, HPV, educação em saúde. Foram encontradas mais de 90 produções, entretanto foram utilizadas 13, pois tratavam especificamente da incidência de HPV em adolescentes. Foram excluídas produções anteriores ao ano 2000 e as que não tinham relevância com o tema de estudo. RESULTADOS Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é a fase entre os 10 anos até os 19 anos. É uma fase de mudanças e descobertas. O seu corpo está crescendo e ficando diferente. Etapas da adolescência - 11 a 14 anos: reconhecimento de suas fraquezas e limitações, amadurecimento sexual, crescimento físico e emocional, maior irritabilidade, integra-se com maior facilidade a um determinado grupo a 17 anos: surgimento do primeiro amor, conflito de personalidade, maior timidez, medo da opinião alheia, agressividade por conseqüência de algumas frustrações a 22 anos: estabelecimento de relações mais profundas, nesta fase o jovem possui maior autonomia, se integra com mais facilidade ao ambiente social em que vive, a timidez é deixada de lado. Por isso que o papel da conscientização é fundamental para alertar, principalmente os mais jovens. São varias as doenças que podem ser transmitidas através do ato sexual, dentre elas estão: HPV, gonorréia, cancro mole, cancro duro (sífilis), herpes simples genital, hepatite B e a AIDS. Mesmo tendo acesso a toda essa gama de informação, através da Internet e também das escolas que tentam orientar os jovens com relação a esse assunto, muita gente não tem total conhecimento das conseqüências que uma DST pode trazer a nossa saúde (2). Doenças Sexualmente Transmissíveis As DST são transmitidas de pessoa a pessoa através do contato sexual, portanto é possível evitá-la, não manter relação sexual desprotegida com pessoas portadoras de tais doenças. Algumas pessoas não sabem que são portadoras dessas moléstias, pois não apresentam manifestações evidentes no corpo e por vezes desconhecem estas manifestações. As principais doenças sexualmente transmissíveis serão descritas de maneira bem reduzida (2). Em muitos casos, o médico diagnostica a doença no momento da consulta; são solicitados exames laboratoriais para confirmação diagnóstica. Sempre que possível, os parceiros sexuais devem comparecer à consulta para investigação clínica. Na maioria dos casos, o tratamento é fácil e normalmente as manifestações clínicas desaparecem em curto espaço de tempo (2). Sífilis A sífilis é uma doença infecciosa produzida por uma bactéria, o Treponema pallidum, de transmissão predominantemente sexual. Se não tratada, a doença pode evoluir a estágios que comprometem a pele e órgãos internos, como o coração, fígado e sistema nervoso central (5). Gonorréia A gonorréia é doença infecciosa do trato urogenital, bacteriana, transmitida quase que exclusivamente por contato sexual ou perinatal. Acomete primariamente as membranas mucosas do trato genital inferior e menos freqüentemente aquelas do reto, orofaringe e conjuntiva. Trata-se de afecção de manifestações clínicas pleomórficas, variando desde a ausência total de sintomas até a ocorrência de salpingite aguda, uma das causas mais comuns de infertilidade feminina no mundo (6). Uretrite e Cervicite Não Gonocócica Infecção na uretra ou colo do útero, que não é gonorréia pode ser causada por vários germes, sendo a mais freqüente a bactéria Chlamydia trachomatis. A maioria dos homens com Uretrite não gonocócica apresenta uma leve secreção na uretra (canal do pênis), sente pouca dor e discreta ardência ao urinar. Pode ser uma doença grave quando não tratada. A maior parte das mulheres não possui sintomas da doença; porém, elas podem transmitir a moléstia a seu parceiro e apresentar as mesmas complicações causadas pela gonorréia (2). Cancro Mole Popularmente chamado Cavalo, é causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, e apresenta nos órgãos genitais várias feridas ulceradas, dolorosas, que são acompanhadas de (íngua na virilha ou bubão) e desaparecem quando são tratadas. O bubão geralmente se rompe com orifício único (2). Linfogranuloma Venéreo O Linfogranuloma venéreo (LGV) é uma doença sexualmente transmissível (DST). Possui caráter endêmico em 135

3 partes da África, Ásia, América do Sul e Caribe, e é rara em países industrializados. A maior parte dos pacientes (>70%) também está co-infectada pelo HIV. Depois das primeiras notificações, muitos países passaram a fazer buscas ativas em suas populações. Acreditamos que o número de casos esteja também aumentando no Brasil e, por desconhecimento sobre a doença, a mesma não venha sendo diagnosticada (2). Herpes genital É causado pelo Herpesvírus simples humano (HSV) e sua manifestação maior é a formação de vesículas (pequenas bolhas) que se rompem causando dor, tipo queimação e ardência nos órgãos genitais. A doença aparece e desaparece espontaneamente, estando ligada a fatores desencadeantes como o stress. Apesar de não se ter, até hoje, uma medicação para o tratamento do Herpes, é errado pensar que a doença não tem cura. É relatado que, afastando os fatores irritantes e traumáticos, a doença pode ficar sob controle, até que o próprio organismo desenvolva um mecanismo interno de defesa (2). Infecções vaginais São causadas por diferentes germes que provocam corrimento branco-amarelado ou acinzentado, coceira, dor durante a relação sexual, ardor e odor ativo. Na maioria das vezes, os parceiros sexuais não apresentam sintomas, mas podem ser portadores de tais germes. Por isso, pode ser indicado exame médico e conseqüente tratamento dessas pessoas. Muitos desses germes, no entanto não é necessariamente uma DST e podem representar apenas uma alteração da microbiota (agentes que habitam normalmente) vaginal. É o caso da candidíase e da vaginose bacteriana (2). Candidíase A candidíase é uma infecção causada por fungo do gênero Cândida. A candidíase é uma micose que tem aumentado muito a sua freqüência nos últimos tempos. Constitui-se atualmente em um dos tipos mais comuns de vulvovagininite e é mais freqüente na mulher grávida (2). A candidíase vulvovaginal é caracterizada por inflamação verdadeira da vagina devido à infecção por Candida SP, supõem-se que a Candida possa ser encontrada na vagina, sem causar sintomas, fazendo parte da sua flora normal, a incidência e prevalência de candidíase vulvovaginal, com diagnóstico definido por cultura, ainda são pouco comuns, sendo que alguns estudos baseiam-se apenas em autodiagnósticos ou diagnóstico clínico (8). Vaginose Bacteriana Representa uma alteração da microbiota vaginal, onde predominam bactérias que sobrevivem sem muito oxigênio (anaeróbias), geralmente as chamadas Gadnerella vaginalis, e há uma escassez das bactérias de defesa da vagina (os lactobacilos). Isso causa um corrimento branco ou acinzentado com extremo odor, geralmente após relações sem o uso de preservativos. Para se evitar a recidiva freqüente deve-se arejar a genitália. O tratamento de faz com uso de medicamentos por via oral ou cremes vaginais, prescritos pelo médico. A gestante não tratada apresenta maior risco de parto prematuro e rotura precoce das membranas (2). Tricomoníase Trichomonas vaginalis é o agente etiológico da tricomoníase, a doença sexualmente transmissível (DST) nãoviral mais comum no mundo. A infecção apresenta uma ampla variedade de manifestações clínicas, desde quadro assintomático até severa vaginite. A tricomoníase tem sido associada à transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), à doença inflamatória pélvica, ao câncer cervical, à infertilidade, ao parto prematuro e ao baixo peso de bebês nascidos de mães infectadas. A investigação laboratorial é essencial no diagnostico dessa patogenia, facilitando o controle da propagação da infecção (9). AIDS É a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que infecta principalmente as células necessárias à defesa do organismo, permitindo que outros vírus, fungos, bactérias ou protozoários causem a morte do indivíduo. O HIV transmite-se através da relação sexual, sangue contaminado e por via placentária. O período de incubação varia de algumas semanas a alguns meses, dependendo da via de contaminação. Após este prazo o doente pode apresentar a fase aguda cujos sintomas variam desde uma simples gripe até formas com febre, diarréia, aumento de gânglios, infecções de garganta, fígado e baço aumentados, meningites, etc. Depois de trinta dias, aparecem os anticorpos contra o HIV e o paciente fica sem sintomas, apesar de contaminante, por vários anos, até que fatores externos (outras viroses, outras causas) diminuam a sua resistência, facilitando as infecções oportunistas e os cânceres característicos da Aids. O tratamento inclui a manutenção do bem-estar do doente, o controle da multiplicação do vírus, o controle das infecções oportunistas e das neoplasias. Não há até o momento nenhum medicamento que elimine o HIV, mas os anti-retrovirais atualmente, quando indicados tornam o portador do HIV controlado imunologicamente (2). HPV É um agente infeccioso que se manifesta através de lesões conhecidas como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo (10). O HPV é um vírus do grupo papovavírus, que é altamente transmissível sexualmente, e seu maior meio de transmissão é por contato oro-sexual (4). Os sinais e sintomas do HPV incluem o aparecimento de verrugas com aspecto de couve-flor de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer (2). O tempo de incubação do vírus varia de três semanas a oito meses, entretanto, as lesões podem permanecer anos na forma subclínica e o diagnóstico do HPV é feito basica- 136

4 mente através de avaliação clínica e pode ser confirmado pela biópsia (2). Enfatizamos que o HPV apresenta um desafio em termos de saúde publica, pois afeta milhões de indivíduos em todo o mundo, onde sua historia natural ainda é desconhecida, onde os indivíduos não conhecem o que é realmente o Papillomavirus humano, seu modo de transmissão seus sinais e sintomas e o tratamento da doença, ainda há uma barreira a ser vencida. A transmissão da infecção pelo HPV é muito comum. Esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta lesões visíveis. A transmissão pode ser pó contato direto dos órgãos genitais durante a atividade sexual, por relações anais que podem vir a resultar em alguma infecção viral e neoplasias anais, e ocasionalmente por sexo oral (1). Há, ainda, a possibilidade de contaminação por meio de objetos como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras. O diagnóstico é feito através de um exame da lesão confirmado pela biópsia, com a identificação do tipo pela técnica de biologia molecular (4). Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. No Brasil existem duas vacinas contra o HPV que foram aprovadas, Cervarix, Gardasil. Essas vacinas são seguras, imunogênicas e efetivas na prevenção de infecções pelo HPV e de lesões precursoras do câncer cervical. São recomendadas para mulheres dos 13 aos 26 anos (1). O tratamento do HPV dependendo da lesão pode ser feito por meio de clínico e ou cirúrgicos. A maioria deles destruirá o tecido doente (2). Papel do Enfermeiro na Promoção e Prevenção É uma doença que exige um caráter de mudança no modo disciplinar, onde o enfermeiro desempenha um papel fundamental no controle do HPV, devendo desenvolver ações de promoção e prevenção, tais como palestras e trabalhos juntos com a comunidade e o ministério da saúde, cuidando individualmente da família e da comunidade, informando e detectando fatores de risco aos quais os indivíduos estão submetidos, promovendo educação em saúde, contribuindo para uma possível detecção precoce e adesão no caso de um tratamento necessário. Como meta a promoção, prevenção e recuperação da saúde, na comunidade levando em conta as necessidades básicas dos próprios, a diferença social e cultural, para desse modo auxiliar na prevenção e disseminação dessa doença. Devido a iniciação da atividade sexual precoce as adolescentes de hoje encontram-se numa fase extremamente sensível e diversos fatores influenciam sua transformação em adultas. As alterações econômicas, sociais, afetam a saúde reprodutiva e sexual das adolescentes. Conclui-se que há grande necessidade de educação sexual para essas adolescentes em relação as doenças sexualmente transmissíveis, a falta do uso do preservativo e o fato de não terem conhecimentos sobres as doenças que estão suscetíveis a elas, onde muitas vezes essas adolescentes descobrem serem portadoras de doenças sexualmente transmissíveis devido a uma gravidez indesejada, ou ate mesmo através de uma consulta para simples curiosidade de seu estado geral. Saúde é um direito de todos, cabe a nós e aos profissionais de saúde desenvolver programas de prevenção e disseminação a saúde de todos ( ). CONCLUSÃO A partir do exposto, podemos concluir que o HPVP representa um desafio em termos de saúde pública, pois afeta milhões de indivíduos em todo o mundo, em que os adolescentes acabam sendo os maiores portadores; onde sua historia natural ainda é desconhecida, onde os indivíduos não conhecem o que é realmente o Papillomavirus humano, seu modo de transmissão seus sinais e sintomas e o tratamento da doença, ainda há uma barreira a ser vencida. Sendo assim, esclarecer todas as dúvidas da população envolvida em relação ao HPV, e de desenvolver grupos de profissionais capacitados na área da saúde para uma correta orientação ao paciente que já tenha contraído a doença ou a pacientes que tenham duvidas em como agir na prevenção da doença. E principalmente desenvolver programas que incluam esses adolescentes que tem a iniciação precoce da atividade sexual, sendo eles o alvo maior por ser o grupo de maior fator de risco nos dias de hoje, devido a falta de orientação quantos aos riscos que eles correm devido a essa iniciação precoce não só ao HPV como todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis em meio a essa fase de suas vidas. O principal foco do enfermeiro é atuar na comunidade de forma ativa, com palestras pequenas e de fácil entendimento através de matérias simples e de fácil visualização, sendo o foco os postos de saúde, escolas, centros educacionais entre outros, tentando passar essa informação adiante da forma que os jovens entendam e interajam junto nesse programa de prevenção. O enfermeiro deve estar preparado para responder perguntas das adolescentes, assim como auxiliar no tratamento de problemas comum quando preciso. Deve tam bem trabalhar com programas que esclareçam ao máximo as dúvidas dessas adolescentes. REFERÊNCIAS 1. Rosa MI, Medeiros RL, Dornelles DR, Bozzeti MC, Silva FR, Silva BR. Papilomavírus humano e neoplasia cervical. Cad Saúde Pública. 2009; 25(5). 2. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Condiloma acuminado ou HPV. Brasília 2009.[citado em: 2009 Out 10]. Disponível em: Diógenes MAR, Varela ZMV, Barroso GT. Papillomavirus Humano: Repercussão na Saúde da Mulher no Contexto Familiar. Rev Gaúcha Enferm

5 4. Therezita MPGC, Cícero ERN, Krysthiane AS, Wanessa AS. Manifestações orais associada ao papilomavírus humano (hpv) conceitos atuais: revisão bibliográfica. Rev Bras Otorrinolaringol. 2004; 70(4). 5. Ministério da Saúde (BR). Serviço de Vigilância Epidemiológica; Coordenação do Programa Estadual DST/Aids-SP; Coordenadoria de Controle de Doenças CCD; Secretaria de Estado da Saúde SES-SP. Sífilis congênita e sífilis na gestação. Rev Saúde Pública. 2008; 42(2). 6. Penna GO, Hajjar LA, Braz TM. Gonorréia. Rev Soc Bras Med Tropical. 2000; 33(5). 7. Hernani BL, Nadal SR,TSBCP. Linfogranuloma venéreo - aumento na incidência sugere surto mundial da doença. Rev Bras Coloproctol. 2007; 27(2). 8. Rosa MI, Rumel D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Rev Bras Ginecol Obstet. 2004; 26(1). 9. Maciel GP, Tasca T, Carli GA. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico detrichomonas vaginalis. J Bras Patol Med Laboratorial. 2004; 40(3). 10. Sousa LB, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Ser mulher portadora do HPV: uma abordagem cultural. Rev. esc. enferm. USP v.42 n.4 São Paulo Oriá MOB, Alves MDS. Adolescente com papiloma vírus humano no contexto familiar. Rev Enferm UERJ. 2004; 12: Moller FR, Silva JC, Sá AC. Prevenção do HPV: uma proposta de educação em saúde. Centro Universitário São Camilo. 2003; 9(2) Murta EFC, Souza MAH, Adad SJ, Júnior EA. Infecção pelo Papilomavírus Humano em adolescentes: relação com o método anticoncepcional, gravidez, fumo e achados citológicos. Rev Bras Ginecol Obstet. 2001; 23(4). 138

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