1. Objetividade jurídica: é a incolumidade física e a saúde da pessoa.

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1 Perigo de contágio venéreo Art Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 2º - Somente se procede mediante representação. 1. Objetividade jurídica: é a incolumidade física e a saúde da pessoa. 2. Sujeito Ativo: qualquer pessoa( crime comum). Alguns entendem ser crime próprio. 3. Sujeito Passivo: qualquer pessoa. 4. Conduta: contato sexual. 5. Tipo subjetivo: dolo. 6. Consumação: no momento da prática do ato sexual. Crime formal. Tentativa é possível.perigo abstrato. 7. Classificação doutrinária: crime comum, formal ( consuma-se com a simples realização da conduta típica, independentemente da produção de qualquer resultado), instantâneo, e plurissubsistente. A conduta descrita no caput do artigo é crime de perigo abstrato e a descrita no 1º é de dano. Perigo de contágio de moléstia grave Art Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 1. Objetividade jurídica: é a incolumidade física e a saúde da pessoa. 2. Sujeito Ativo: qualquer pessoa( crime comum). 3. Sujeito Passivo: qualquer pessoa. 4. Conduta: qualquer ato capaz transmitir doença. 5. Tipo subjetivo: dolo. 6. Consumação e tentativa:é crime formal.admite a tentativa.

2 7. Classificação doutrinária: Crime de perigo concreto, formal, comum e instantâneo. Obs: STF HC / S.P. A transmissão de HIV está neste dispositivo. Perigo para a vida ou saúde de outrem Art Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. 1. Objetividade jurídica: a saúde e a vida da vítima. 2. Sujeito ativo: qualquer pessoa. 3. Sujeito passivo: deve ser certa e determinada. 4. Conduta: coloca pessoa certa e determinada em perigo de dano. 5. Tipo subjetivo: dolo. 6. Consumação e tentativa: com o surgimento do risco. Admite a forma tentada. Obs.:Lei /03Disparo de arma de fogo Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Classificação doutrinária:crime comum, formal, perigo concreto, instantâneo. Abandono de incapaz Art Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena - detenção, de seis meses a três anos. 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de um a cinco anos. 2º - Se resulta a morte:

3 Pena - reclusão, de quatro a doze anos. Aumento de pena 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço: I - se o abandono ocorre em lugar ermo; II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima. III - se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº , de 2003) 1. Objetividade jurídica: a vida e a saúde da pessoa incapaz de defender-se. 2. Sujeito ativo: Crime próprio 3. Sujeito Passivo: pessoa assistida. 4. Conduta: abandono. Obs.: afasta-se o crime se o responsável fica vigiando ( para que alguém a recolha) ou ser abandonada em ambiente rodeado de assistência. 5. Consumação e tentativa: crime de perigo concreto. È possível a tentativa. 6. Tipo subjetivo: dolo. 6. Classificação doutrinária: Crime de perigo concreto, próprio, instantâneo, formal. Exposição ou abandono de recém-nascido Art Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - detenção, de um a três anos. 2º - Se resulta a morte: Pena - detenção, de dois a seis anos. 1. Objetividade Jurídica: é a vida do recém nascido. 2. Sujeito ativo:prevalece que é a mãe e o pai (crime próprio). A minoria diz que tratase de crime de mão própria ( somente a mãe) e o pai estaria no Sujeito passivo: recém nascido ( a doutrina diverge, para alguns seria até a queda do cordão umbilical, outros dizem que é o primeiro mês de vida)

4 4. Conduta: expor ou abandonar recém nascido. 5. Tipo subjetivo: dolo. 6. Consumação e tentativa: consuma-se com a situação de perigo. A tentativa é possível. 7. Classificação doutrinária: Crime próprio, de perigo concreto, formal, instantâneo. Omissão de socorro Art Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. 1. Objetividade jurídica: é a segurança do indivíduo. 2. Sujeito ativo: Qualquer pessoa. Obs.: não admite participação, se várias pessoas estão presentes, todas respondem pelo crime como autoras. Obs.: o socorro por um dos presentes afasta o crime para todos. 3. Sujeito passivo: Vem expresso no tipo ( criança abandonada; criança extraviada; pessoa invalida, ao desamparo; pessoa ferida, ao desamparo; pessoa em grave e iminente risco). 4. Conduta: A doutrina diverge quanto à obrigação de o agente socorrer a vítima nos casos em que precisa deslocar. São duas formas de conduta: 4.1 assistência imediata: quando o agente se omite diretamente. 4.2 assistência mediata: quando, sem condições de prestar o auxilio diretamente, não solicita socorro à autoridade pública sem demora. Obs.: a assistência mediata é em último caso. 5. Tipo subjetivo: dolo. 6. Consumação e tentativa: No momento da omissão. Não é possível a tentativa. Obs.: Trata-se de crime omissivo próprio. 7. Questões especiais

5 Código de Transito Brasileiro ( lei 9.503/97) Art Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente: I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; Art Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do parágrafo único do artigo anterior. Art Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave. Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves. Lei /2003 ( Estatuto do idoso) Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública: Pena detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

6 8. Classificação doutrinária: Crime comum, de perigo abstrato, instantâneo. Maus-tratos Art Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina: Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa. 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de um a quatro anos. 2º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de quatro a doze anos. 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. 1. Objetividade jurídica: Tutela-se a vida e a incolumidade particular das pessoas que se encontram, para fins de educação, ensino, tratamento ou custódia, sob guarda, autoridade ou vigilância do agente. 2. Sujeito ativo:só quem tenha autoridade, guarda ou vigilância do agente. ( crime próprio). 2 Sujeito passivo: A pessoa que esta sob autoridade, guarda ou vigilância do agente. 3. Conduta: Crime de ação múltipla ( ou de conteúdo variado). 3.1 privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis 3.2 sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado 3.3 abusando de meios de correção ou disciplina 4. Tipo subjetivo: Dolo. 5. Consumação e tentativa: consuma-se com a criação de um risco real. A tentativa é admissível. 6. Questões especiais: 6.1 Lei de tortura ( lei 9.455/97): intenso sofrimento físico ou mental.

7 6.2 Estatuto da criança e do adolescente: expor a vexame 6.3 Estatuto do idoso: Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado: Pena detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa. 1 o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 2 o Se resulta a morte: Pena reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. 7. Classificação doutrinária: Crime próprio, de ação múltipla, instantâneo, de perigo. CAPÍTULO DA RIXA IV Rixa Art Participar de rixa, salvo para separar os contendores: Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa. Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos. 1. Objetividade jurídica: incolumidade física. 2. Sujeitos do crime: trata-se de crime comum e de concurso necessário. 3. Conduta: participar do tumulto (mínimo 3 pessoas). 3.1 material: integram a luta. 3.2 moral: incentivam ( devem ser a quarta pessoa). Participação 4.Tipo subjetivo: dolo. 5. Consumação e tentativa: Consuma-se com o inicio do conflito. Não é possível a tentativa. Damásio defende uma possibilidade (caso de várias pessoas que marcam para lutar contra). 6. Questões especiais:

8 6.1 Não pode ser dois grupos identificados.salvo de virar desordem total. 6.2 Não cabe legitima defesa, salvo se alguém saca uma arma. 6.3 Na rixa qualificada todos respondem, inclusive quem foi vitima (lesão corporal grave). Responsabilidade penal objetiva. 6.3 Caso o autor seja identificado ele pode responderá pela rixa e lesões leve, grave ou morte. As vias de fato fica absorvida CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA A HONRA Calúnia Art Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 2º - É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 1. Objetividade Jurídica:Protege-se a honra objetiva da vítima, isto é, sua reputação perante terceiros. 2. Sujeito ativo: Em regra, qualquer pessoa, salvo os parlamentares ( imunidades, art. 53 da C.F), desde que não excedam. 3. Sujeito passivo: qualquer pessoa ( inclusive os desonrados ). Obs.: No caso da calúnia contra os mortos, seus parente é que serão sujeito passivo. 4. Conduta:Imputar a alguém, implícita ou explicitamente, determinado fato criminoso. Pode ser por palavras, gestos ou escritos.

9 5. Tipo subjetivo: Dolo direto. Obs.: Não haverá crime quando: intenção de brincar ( animus jocandi), aconselhar ( animus consulendi), narrar fatos ( animus narrandi), corrigir ( animuscorrigendi), ou defender direito (animusdefendendi). 6. Consumação e tentativa:consuma-se no momento em que a imputação chega ao conhecimento de terceira pessoa. Tentativa é possível ( escrito). 7. Exceção da verdade: é um procedimento incidental, utilizado como meio de defesa. Obs.: não é cabível nos casos do 3º: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 8. Questões especiais 8.1 Calúnia e Denunciação caluniosa (art.339 do C.P) 8.2 Pessoa jurídica( STF e STJ) pode ser vítima de difamação. Alguns entendem que a pessoa jurídica pode ser vítima de calúnia (crimes ambientais). 8.3 Exceção da verdade (foro por prerrogativa): C.P.P - Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento, quando oposta e admitida a exceção da verdade. 8.4 Crime contra a segurança nacional (art. 26 c. c. arts.1º e 2º): Art Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação. Pena: reclusão, de 1 a 4 anos. Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, conhecendo o caráter ilícito da imputação, a propala ou divulga. 8.5 Notoriedade do fato: a exceção de notoriedade é admitida tanto no crime de calúnia quanto no delito de difamação.

10 Art Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de dois dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal. 9. Classificação Doutrinária: Crime comum, formal, instantâneo, doloso. Difamação Art Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Exceção da verdade Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções 1. Objetividade jurídica: Protege-se a honra objetiva da vítima, isto é, sua reputação perante terceiros. 2. Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. Observando os parlamentares e os advogados ( art. 7, 2º do estatuto da OAB). 3. Sujeito Passivo: Qualquer pessoa. A doutrina majoritária entende que as pessoas jurídicas só podem ser vítimas deste delito (jamais de calúnia ou injúria). 4. Conduta: Imputar fato ofensivo à reputação de alguém, desde que tal fato não seja criminoso (contravenção). Os meios são os mesmos da calúnia. 5. Tipo subjetivo:dolo. 6. Consumação e tentativa: A consumação se dá quando terceiro conhecer da imputação desonrosa. A tentativa é possível (escrito). 7. Exceção da verdade: não é admitido, salvo nos casos de funcionários públicos. Injúria Art Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Perdão Judicial 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

11 II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 3 o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997) 1. Objetividade jurídica: A honra subjetiva da vítima, ou seja, aquilo que a pessoa pensa de si mesma, sua dignidade ou decoro. 2. Sujeito ativo: Qualquer pessoa. Observando os parlamentares e os advogados ( art. 7, 2º do estatuto da OAB). 3. Sujeito passivo: Qualquer pessoa capaz de compreender as ofensas. 4. Conduta: Ofensa a pessoa determinada, por palavras, escritos e gestos. 5. Tipo subjetivo: Dolo. 6. Consumação e tentativa: Consuma-se quando a pessoa toma conhecimento. A tentativa é possível (escrito). 7. Exceção da verdade: não admite. 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. Injúria Real 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. Injúria racial ou preconceituosa 3 o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

12 Pena - reclusão de um a três anos e multa. Disposições comuns Art As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro. Exclusão do crime Art Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade. Retratação Art O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. Art Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa. Art Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do 3 o do art. 140 deste Código.

13 AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA SÚMULA Nº 714 AÇÃO PENAL PRIVADA A requisição do ministro de justiça A representação É a regra (art.145, caput) Se a vítima for Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro (art. 141, I) Se a ofensa resultar lesão corporal leve ( art º) Se a ofensa for dirigida a funcionário público no exercício de suas funções Se for caso de injúria racial. É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA A AÇÃO PENAL POR CRIME CONTRA A HONRA DE SERVIDOR PÚBLICO EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. Constrangimento ilegal Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Aumento de pena 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida; II - a coação exercida para impedir suicídio. 1. Objetividade jurídica: liberdade individual das pessoas 2. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Obs.: Se for funcionário público, comete o crime de abuso de autoridade.

14 3. Sujeito passivo: qualquer pessoa. 4. Conduta: é o constragimento. Obs: qualquer outro meio é conhecido por violência imprópria. 5. Tipo subjetivo: Dolo. 6. Consumação e tentativa: no momento que a vitima age ou deixa de agir. A tentativa é possível. 7. Classificação doutrinária: Crime comum, instantâneo, de dano. 8. Questões especiais - Se a intenção do agente é forçar o consumidor a pagar alguma dívida. Art. 71 do CDC - Se for para coagir idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração. Art. 107 do Estatuto do idoso. - Se for para coagir alguém a votar. Art. 301 do C. E Ameaça Art Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 1. Objetividade jurídica: liberdade individual ameaçada pela realização de um mal injusto e grave 2. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Obs.: Se for funcionário público, comete o crime de abuso de autoridade. 3. Sujeito passivo: qualquer pessoa. Obs.: Lei Maria da Penha. 4. Conduta: é a promessa de causar um mal injusto e grave. Obs.: se for feita com intuito de obter vantagem em ação ou processo em curso. Art. 344 do C.P. 5. Tipo subjetivo: Dolo.

15 6. Consumação e tentativa: Consuma-se no momento em que a vítima toma conhecimento do mal prometido. A tentativa é possível ( na forma escrita). 7. Classificação doutrinária: Crime comum, formal, instantâneo, doloso. Seqüestro e cárcere privado Art Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado: (Vide Lei nº , de 2002) Pena - reclusão, de um a três anos. 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: I - se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº , de 2005) II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; III - se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias. IV - se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; (Incluído pela Lei nº , de 2005) V - se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral: Pena - reclusão, de dois a oito anos. 1. Objetividade jurídica: liberdade de ir e vir. 2. Sujeito ativo: qualquer pessoa. 3. Sujeito passivo: qualquer pessoa. 4. Conduta: Consiste na privação da liberdade. Obs.: SÚMULA Nº 711 DO STF A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA. 5. Tipo subjetivo: Dolo.

16 6. Consumação e tentativa: Consuma-se no momento da privação de liberdade. A tentativa é possível. 7. Classificação doutrinária: Crime comum, material, permanente, doloso. OBS.: Na figura qualificada ( para fins libidinosos) é crime formal. Redução a condição análoga à de escravo Art Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: (Redação dada pela Lei nº , de ) Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. (Redação dada pela Lei nº , de ) 1 o Nas mesmas penas incorre quem: (Incluído pela Lei nº , de ) I - cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; (Incluído pela Lei nº , de ) II - mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. (Incluído pela Lei nº , de ) 2 o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido: (Incluído pela Lei nº , de ) I - contra criança ou adolescente; (Incluído pela Lei nº , de ) II - por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. (Incluído pela Lei nº , de ) Obs.: Esse Crime recebe o nome de Plágio. 1. Objetividade jurídica: liberdade individual 2. Sujeito ativo: qualquer pessoa. 3. Sujeito passivo: qualquer pessoa. 4. Conduta: Consiste na sujeição de uma pessoa ao domínio da outra. 5. Tipo subjetivo: Dolo. 6. Consumação e tentativa: Consuma-se com a redução da vítima a condição análoga à de escravo. A tentativa é possível. 7. Classificação doutrinária: Crime comum, material, permanente, doloso.

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