GREGÓRIO DE MATOS. O poeta descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GREGÓRIO DE MATOS. O poeta descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia"

Transcrição

1 GREGÓRIO DE MATOS O poeta descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um bem freqüentado olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, Para o levar à praça e ao terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, Trazidos sob os pés os homens nobres, Posta nas palmas toda a picardia, Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres: E eis aqui a cidade da Bahia. Neste soneto, Gregório de Matos faz sua crítica direta aos poderosos da colônia, cuja atuação se faz no macrocosmo e no microcosmo. A figuração barroca "cabana", "vinha" e "cozinha", representando a vida e o controle sobre a mesma, passa para o nível individual, sobre o cidadão comum. O primeiro terceto apresenta a opinião do poeta de que a nobreza portuguesa está sendo sobrepujada pela miscigenação e que os mulatos estariam trazendo os homens nobres, os portugueses ou descendentes destes, sob os seus pés. Além da crítica óbvia à incompetência e à desonestidade, Gregório situa na ascensão social do mulato um motivo que sempre foi caro à sua poesia: o do mundo "às avessas", insatisfatório, corroído por funda inversão de valores. O honesto é pobre, o ocioso triunfa; o incompetente manda. A palavra "usuras" em algumas edições aparece substituída pela palavra "usinas". Ambas são aceitáveis no poema. Achei mais adequado o termo "usura", por ser mais forte e diretamente ligado à conclusão que o poeta apresenta com chave de ouro. Bosi, 1981: "Têm-se acentuado os contrastes da produção literária de Gregório de Matos: a sátira mais irreverente alterna com a contrição do poeta devoto; a obscenidade do "capadócio" (José Veríssimo) mal se casa com a pose idealista de alguns sonetos petrarquizantes. Mas essas contradições não devem intrigar quem conhece a ambigüidade da vida moral que servia de fundo à educação ibérico-jesuítica. O desejo de gozo e de riqueza são mascarados formalmente por uma retórica nobre e moralizante, mas afloram com toda brutalidade nas relações com as classes servis que delas saem mais aviltadas. Dai, o "populismo" chulo que irrompe às vezes e, longe de significar uma atitude antiaristocrática, nada mais é que válvula de escape para velhas obsessões sexuais ou arma para ferir os poderosos invejados. Conhecem-se as diatribes de Gregório contra

2 algumas autoridades da colônia, mas também palavras de desprezo pelos mestiços e de cobiça pelas mulatas. A situação de "intelectual" branco não bastante prestigiado pelos maiores da terra ainda mais lhe pungia o amor-próprio e o levava a estiletar às cegas todas as classes da nova sociedade." TORNA A DEFINIR O POETA OS MAUS MODOS DE OBRAR NA GOVERNANÇA DA BAHIA, PRINCIPALMENTE NAQUELA UNIVERSAL FOME QUE PADECIA A CIDADE. Que falta nesta cidade?... Verdade. Que mais por sua desonra?... Honra. Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade, onde falta Verdade, honra, vergonha. Quem a pôs neste socrócio?... Negócio. Quem causa tal perdição?... Ambição. E o maior desta loucura?... Usura. Notável desaventura De um povo néscio e sandeu, Que não sabe que o perdeu Negócio, ambição, usura. Quais são meus doces objetos?... Pretos. Tem outros bens mais maciços?... Mestiços. Quais destes lhe são mais gratos?... Mulatos. Dou ao Demo os insensatos, Dou ao demo o povo asnal, Que estima por cabedal Pretos, mestiços, mulatos. Quem faz os círios mesquinhos?... Meirinhos. Quem faz as farinhas tardas?... Guardas. Quem as tem nos aposentos?... Sargentos. Os círios lá vêm aos centos, E a terra fica esfaimada, porque os vão atravessando Meirinhos, guardas, sargentos. E que justiça a resguarda?... Bastarda. É grátis distribuída?... Vendida. Que tem, que a todos assusta?... Injusta.

3 Valha-nos Deus, o que custa O que El-Rei nos dá de graça, Que anda a justiça na praça Bastarda, vendida, injusta. Que vai pela clerezia?... Simonia. E pelos membros da Igreja?... Inveja. Cuidei, que mais se lhe punha?... Unha. Sazonada caramunha! Enfim, que na Santa Sé O que se pratica, é Simonia, inveja, unha. E nos frades há manqueiras?... Freiras. Em que ocupam os serões?... Sermões. Não se ocupam em disputas?... Putas. Com palavras dissolutas Me concluo na verdade, Que as lidas todas de um frade São freiras, sermões, e putas. O açúcar já se acabou?... Baixou. E o dinheiro se extinguiu?... Subiu. Logo já convalesceu?... Morreu. À Bahia aconteceu O que a um doente acontece: Cai na cama, e o mal lhe cresce, Baixou, subiu, e morreu. A Câmara não acode?... Não pode. Pois não tem todo o poder?... Não quer. É que o governo a convence?... Não vence. Quem haverá que tal pense, Que uma Câmara tão nobre Por ver-se mísera, e pobre Não pode, não quer, não vence! VOCABULÁRIO: Socrócio - aperto, ambição; furto. Círios - sacos de farinha (a grafia correta é sírios) Simonia - venda de coisas sagradas. Unha - roubalheira; avareza; tirania, opressão. Sazonada caramunha - Experimentada lamentação! (Soares Amora). A expressão tem sentido ambíguo. Sazonada é derivado de sazonar e equivale a amadurecida. Caramunha pode ser "a

4 cara das crianças quando choram" ou a "lástima pelo próprio mal que se causou". Manqueiras - Vícios, defeitos; doença infecciosa no homem e em certos animais. EPÍLOGOS - Composição poética em que um quarteto resume o que foi dito no terceto imediatamente anterior. Os tercetos e os quartetos se alternam. As rimas finais dos tercetos se repetem no último verso dos quartetos pelo processo de recolha. É uma espécie de poesia barroca que exige muita habilidade do poeta. Dimas, 1981: ".., cronista sou/ desta grã festividade " e por esse motivo "tenho de falar verdade/ e dizer o que passou. " Eis um dos raros momentos em que Gregário de Matos reivindica abertamente a função documental para sua poesia, mais uma forma de acesso à realidade histórica colonial, ainda que não a mais fidedigna, porque necessária e subjetivamente deformada. Não fosse assim, estaríamos diante de um historiador e não de um poeta. No espaço histórico em que se movimenta e atua, permite-se o poeta vasculhá-lo à vontade numa tentativa intensa e contínua de revelar ao leitor certas intimidades do cotidiano, transformadas sempre pela dosagem, às vezes sutil, outras não, da perícia verbal com o faro fino e cáustico. Apegado à exigência ética "de falar verdade ", PONDO OS OLHOS PRIMEIRAMENTE NA SUA CIDADE CONHECE QUE OS MERCADORES SÃO O PRIMEIRO MÓVEL DA RUÍNA, EM QUE ARDE PELAS MERCADORIAS INÚTEIS, E ENGANOSAS. Triste Bahia! oh quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado. Rica te vi eu já, tu a mim abundante. A ti tocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando e tem trocado Tanto negócio e tanto negociante. Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh, se quisera Deus que, de repente, Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote!

5 "Gregório moteja aqueles senhores de engenho que, já mestiçados de português e tupi, presumiam igualar-se em prosápia com a velha nobreza branca que formaria o "antigo estado" da Bahia. E é com olhos de saudade e culpa que o poeta vê o novo mercador lusitano e os associados deste na Colônia ávidos de lucro e interessados em trocar por ninharias o ouro doce das moendas. No forte e bem travado soneto "Triste Bahia", Gregório se identifica com a sua terra espoliada pelo negociante de fora, o "sagaz Brichote", e impreca a Deus que faça tornar o velho tempo da austeridade e da contensão."

GREGÓRIO DE MATOS GUERRA

GREGÓRIO DE MATOS GUERRA GREGÓRIO DE MATOS GUERRA VIDA Gregório de Matos primou pela irreverência. Foi irreverente como pessoa, ao chocar os valores e a falsa moral da sociedade baiana de seu tempo, com seus comportamentos considerados

Leia mais

Gregório de Matos Guerra. (Boca do Inferno)

Gregório de Matos Guerra. (Boca do Inferno) Usina de Açúcar Franz Post Barroco Século XVII - Bahia Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno) Lírico-Amoroso: estabelece um jogo oposições, apela para os sentidos, explora imagens fugidias para retratar

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;

Leia mais

BARROCO: características, influências, autores, obras e textos

BARROCO: características, influências, autores, obras e textos BARROCO: características, influências, autores, obras e textos BARROCO Contexto histórico (Europa) 1517: acontece a Reforma, que divide a Igreja entre católicos e protestantes; 1540: fundação da Companhia

Leia mais

Século XVII - Bahia. Usina de Açúcar Franz Post

Século XVII - Bahia. Usina de Açúcar Franz Post Barroco Século XVII - Bahia Usina de Açúcar Franz Post Gregório de Matos Guerra (1633 1696) Eu sou aquele que os passados anos Cantei na minha lira maldizente Torpezas do Brasil, vícios e enganos. Poesia

Leia mais

Barroco. Barroco. séc. XVI. Pietro da Cortona: O triunfo da Divina Providência, Afresco em teto do Palazzo Barberini, Roma.

Barroco. Barroco. séc. XVI. Pietro da Cortona: O triunfo da Divina Providência, Afresco em teto do Palazzo Barberini, Roma. Barroco Barroco séc. XVI Pietro da Cortona: O triunfo da Divina Providência, 1633-1639. Afresco em teto do Palazzo Barberini, Roma. Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, Rio de Janeiro.

Leia mais

Barroco Gregório de Matos: o primeiro grande poeta brasileiro. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Barroco Gregório de Matos: o primeiro grande poeta brasileiro. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Barroco Gregório de Matos: o primeiro grande poeta brasileiro Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto Gregório de Matos teve sólida formação cultural. Estudante de Direito em Coimbra,

Leia mais

ATENÇÃO: 1. Suas respostas devem estar escritas obrigatoriamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. 2. ESCREVA SEU NOME E

ATENÇÃO: 1. Suas respostas devem estar escritas obrigatoriamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. 2. ESCREVA SEU NOME E ATENÇÃO: 1. Suas respostas devem estar escritas obrigatoriamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. 2. ESCREVA SEU NOME E ASSINE SOMENTE NO ESPAÇO PRÓPRIO DA CAPA. 3. NÃO FAÇA

Leia mais

Êxtase de Santa Teresa, Bernini

Êxtase de Santa Teresa, Bernini Êxtase de Santa Teresa, Bernini O Barroco foi, nos países católicos, a arte da Contrarreforma. Barroco Broatki pérola irregular com coloração mesclada em tons de branco e escuros. Na arte, o termo foi

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 3ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA QUESTÕES FECHADAS Aluno(a): Nº Ano: 1º Turma: Data: 22/11 /17 Nota: Professor(a) Diego Guedes Valor da Prova: 20

Leia mais

A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA. Professor João Filho

A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA. Professor João Filho A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA Professor João Filho A Santa Inês Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo! Cordeirinha santa, de Iesu querida, vossa santa vinda

Leia mais

Seleção de Obras Poéticas II

Seleção de Obras Poéticas II Universidade da Amazônia Seleção de Obras Poéticas II de Gregório de Matos NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Av. Alcindo Cacela, 287 Umarizal CEP: 66060-902 Belém Pará Fones: (91) 210-3196 / 210-3181

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS: UMA IDENTIDADE BAIANA

GREGÓRIO DE MATOS: UMA IDENTIDADE BAIANA CAFFÉ, Márcia Bértolo, LOPEZ COLL, Elena. Gregório de Matos uma identidade baiana GREGÓRIO DE MATOS: UMA IDENTIDADE BAIANA Soneto Triste Bahia! Oh quão dessemelhante Estás, e estou do nosso antigo estado

Leia mais

Gregório de Matos POEMAS SELECIONADOS

Gregório de Matos POEMAS SELECIONADOS Gregório de Matos POEMAS SELECIONADOS Características da linguagem barroca Quanto ao conteúdo Conflito entre fé e razão (visão antropocêntrica e teocêntrica); Oposição entre mundo material e mundo espiritual;

Leia mais

O BOCA DO INFERNO E A CRISE DO SÉCULO XVII THE BOCA DO INFERNO AND THE SEVENTEENTH CRISIS

O BOCA DO INFERNO E A CRISE DO SÉCULO XVII THE BOCA DO INFERNO AND THE SEVENTEENTH CRISIS O BOCA DO INFERNO E A CRISE DO SÉCULO XVII THE BOCA DO INFERNO AND THE SEVENTEENTH CRISIS Cintia Gonçalves Gomes Mestranda em História pela UNESP. Bolsista do CNPq Email: cintiagoncalves@hotmail.com RESUMO:

Leia mais

Seleção de Obras Poéticas

Seleção de Obras Poéticas Universidade da Amazônia Seleção de Obras Poéticas de Gregório de Matos nead Núcleo de Educação a Di st â nci a NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Av. Alcindo Cacela, 287 Umarizal CEP: 66060-902 Belém

Leia mais

BIOLOGIA QUESTÕES DE 01 E 02

BIOLOGIA QUESTÕES DE 01 E 02 BIOLOGIA QUESTÕES DE 01 E 02 QUESTÃO N o 01 Com relação aos envoltórios celulares e à troca de substâncias entre a célula e o meio, responda: a) Quais são as duas principais substâncias que compõem a membrana

Leia mais

Neusa Maria Luizão Góes NRE. Colégio Estadual Olavo Bilac DISCIPLINA. Produção de texto TEMA DA UNIDADE

Neusa Maria Luizão Góes NRE. Colégio Estadual Olavo Bilac DISCIPLINA. Produção de texto TEMA DA UNIDADE 1 AUTOR Neusa Maria Luizão Góes NRE Londrina ESCOLA Colégio Estadual Olavo Bilac DISCIPLINA Português Disciplina da relação interdisciplinar 1 Sociologia Disciplina da relação interdisciplinar 2 Arte CONTEÚDO

Leia mais

A crítica social nos textos

A crítica social nos textos Reforço escolar Português A crítica social nos textos Dinâmica 8 1ª Série 3º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE conceitos objetivo Professor Língua Portuguesa 1ª do Ensino Médio Tema. Identificar o tema de um texto.

Leia mais

Antologia, de Gregório de Matos

Antologia, de Gregório de Matos Antologia, de Gregório de Matos As obras de Gregório de Matos Guerra permanecem como uma das mais malditas e rebeldes da história da literatura bresileira. É o que comprova esta obra, Antologia, cuidadosamente

Leia mais

g r e g ó r i o d e m a t o s Poemas escolhidos Seleção, prefácio e notas José Miguel Wisnik

g r e g ó r i o d e m a t o s Poemas escolhidos Seleção, prefácio e notas José Miguel Wisnik g r e g ó r i o d e m a t o s Poemas escolhidos Seleção, prefácio e notas José Miguel Wisnik Copyright 2010 by José Miguel Wisnik Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de

Leia mais

e) se volta para a natureza em defesa de uma vida simples e contemplativa.

e) se volta para a natureza em defesa de uma vida simples e contemplativa. 01 LITERATURA BRASILEIRA Em relação ao Arcadismo, é correto afirmar que a) se caracteriza pela predominância da subjetividade e pelas formas pouco regulares. b) busca representar as semelhanças da vida

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES Versão do Aluno 1º ciclo do 2º bimestre da 1ª série Eixo bimestral: POESIA NO BARROCO / TIRINHA E CHARGE Gerência de Produção Luiz Barboza

Leia mais

ATENÇÃO: 1. Suas respostas devem estar escritas obrigatoriamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. 2. ESCREVA SEU NOME E

ATENÇÃO: 1. Suas respostas devem estar escritas obrigatoriamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. 2. ESCREVA SEU NOME E ATENÇÃO: 1. Suas respostas devem estar escritas obrigatoriamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. 2. ESCREVA SEU NOME E ASSINE SOMENTE NO ESPAÇO PRÓPRIO DA CAPA. 3. NÃO FAÇA

Leia mais

3) As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a:

3) As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a: ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA - LITERATURA PROFESSOR: Renan Andrade TURMA: 1ª Série EM REVISÃO 1) Comente a respeito das vertentes lírica e épica da poesia de Camões. 2) Não se relaciona à medida

Leia mais

[Type text] Seleção de Obras Poéticas Gregório de Matos

[Type text] Seleção de Obras Poéticas Gregório de Matos [Type text] Seleção de Obras Poéticas Gregório de Matos A UMAS SAUDADES (257) Parti, coração, parti, navegai sem vos deter, ide-vos, minhas saudades a meu amor socorrer. Em o mar do meu tormento em que

Leia mais

COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA COORDENAÇÃO DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO LITERATURA BRASILEIRA 3º BIMESTRE

COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA COORDENAÇÃO DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO LITERATURA BRASILEIRA 3º BIMESTRE COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA COORDENAÇÃO DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO LITERATURA BRASILEIRA 3º BIMESTRE Seleção de poemas de Gregório de Matos - SEMINÁRIO a) lírico-amorosa 1. A Dona Maria dos Povos, minha

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia ISTRUES Prezado(a) aluno(a), Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 2º - Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 Aluno(a): N o : Turma: As atividades

Leia mais

A arte de escrever um soneto

A arte de escrever um soneto A arte de escrever um soneto Em primeiro lugar, não se ensina um poeta a escrever. Ele tira da alma o que sua mão escreve. Porém, a tarefa de escrever um soneto, uma obra considerada pelos intelectuais

Leia mais

OBRAS POÉTICAS Gregório de Matos

OBRAS POÉTICAS Gregório de Matos OBRAS POÉTICAS Gregório de Matos BIBLIOTECA DIGITAL 2 OBRAS POÉTICAS Gregório de Matos A UMAS SAUDADES (257) Parti, coração, parti, navegai sem vos deter, ide-vos, minhas saudades a meu amor socorrer.

Leia mais

Luís Vaz de Camões. 1º Abs Joana Santos nº2486

Luís Vaz de Camões. 1º Abs Joana Santos nº2486 Luís Vaz de Camões 1º Abs Joana Santos nº2486 Ano lectivo: 2010/2011 Índice.. 2 Introdução...3 Vida de Luís de Camões.. 4 Obra. 5 Conclusão 6 Bibliografia..7 2 Neste trabalho irei falar sobre Luís Vaz

Leia mais

A UMAS SAUDADES (257) Parti, coração, parti, navegai sem vos deter, ide-vos, minhas saudades a meu amor socorrer.

A UMAS SAUDADES (257) Parti, coração, parti, navegai sem vos deter, ide-vos, minhas saudades a meu amor socorrer. Seleção de Obras Poéticas, Gregório de Matos A UMAS SAUDADES (257) Parti, coração, parti, navegai sem vos deter, ide-vos, minhas saudades a meu amor socorrer. Em o mar do meu tormento em que padecer me

Leia mais

Seleção de Obras Poética (1)

Seleção de Obras Poética (1) Seleção de Obras Poética (1) Gregório de Matos Seleção de Obras Poéticas (1) 2005 S u m á r i o Capítulo A UMAS SAUDADES (257) Página...5 2º SONETO À MORTE DE AFONSO BARBOSA DA FRANCA (327)...6 1º SONETO

Leia mais

CANTO IV - ESTROFES 94 A 104 EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO

CANTO IV - ESTROFES 94 A 104 EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO CANTO IV - ESTROFES 94 A 104 EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO 94 «Mas um velho, d' aspeito venerando, Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente,

Leia mais

Quinhentismo (Século XVI)

Quinhentismo (Século XVI) Aula 01 A Literatura no Período Colonial Brasileiro Estudar literatura é, basicamente, ampliar nossas habilidades de leitura do texto literário. No Ensino Médio, esse estudo é acrescido da história literária,

Leia mais

A Literatura no Período Colonial Brasileiro

A Literatura no Período Colonial Brasileiro Aula 01 A Literatura no Período Colonial Brasileiro Estudar literatura é, basicamente, ampliar nossas habilidades de leitura do texto literário. No Ensino Médio, esse estudo é acrescido da história literária,

Leia mais

Seleção de Obras Poéticas

Seleção de Obras Poéticas Universidade da Amazônia Seleção de Obras Poéticas de Gregório de Matos NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Av. Alcindo Cacela, 287 Umarizal CEP: 66060-902 Belém Pará Fones: (91) 210-3196 / 210-3181 www.nead.unama.br

Leia mais

POESIA RELIGIOSA "A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR" Pequei, Senhor; mas não por que hei pecado, Da vossa alta clemência me despido: Porque, quanto mais ten

POESIA RELIGIOSA A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR Pequei, Senhor; mas não por que hei pecado, Da vossa alta clemência me despido: Porque, quanto mais ten ANÁLISE DAS POESIAS DE GREGÓRIO DE MATOS Esta pesquisa tem por objetivo fazer uma análise de quatro poesias, sendo do autor, Gregório de Matos da escola literária Barroco e quatro liras do autor Tomás

Leia mais

LITERATURA BRASILEIRA Textos literários em meio eletrônico Gregório de Matos

LITERATURA BRASILEIRA Textos literários em meio eletrônico Gregório de Matos LITERATURA BRASILEIRA Textos literários em meio eletrônico Gregório de Matos Texto-fonte: Obra Poética, de Gregório de Matos, 3ª edição, Editora Record, Rio de Janeiro, 1992. Crônica do Viver Baiano Seiscentista

Leia mais

Seleção de Obras Poéticas II

Seleção de Obras Poéticas II Universidade da Amazônia Seleção de Obras Poéticas II de Gregório de Matos nead Núcleo de Educação a Di st â nci a NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Av. Alcindo Cacela, 287 Umarizal CEP: 66060-902 Belém

Leia mais

LITERATURA COLONIAL - BARROCO

LITERATURA COLONIAL - BARROCO Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 2 ano Professor: Daniel Disciplina: Literatura No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios, leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental

Leia mais

Trovadorismo (Portugal:1189/ )

Trovadorismo (Portugal:1189/ ) Trovadorismo (Portugal:1189/1198-1418) Período compreendido entre os séculos XII e XV correspondente à Idade Média, caracterizado por um sistema social denominado feudalismo. Três camadas rigidamente distintas

Leia mais

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Paróquia de Barco Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Missa com crianças Entrada: Linda noite, Linda noite Linda noite de Natal (bis) Introdução A imagem de Maria está aqui ao lado, porque hoje celebramos

Leia mais

Sabedoria. De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento? Provérbios 17:16

Sabedoria. De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento? Provérbios 17:16 01. Sabedoria Nós seres humanos, fazemos cerca de 800 a 1.200 escolhas por dia. Sucesso é fazer mais escolhas certas do que erradas. E para fazer as escolhas certas é fundamental ter sabedoria. Os judeus

Leia mais

As vezes que lhe. Amei

As vezes que lhe. Amei As vezes que lhe Amei Lidiane Cristina As vezes que lhe Amei Poemas Editora Recanto das Letras Lidiane Cristina Editora Executiva: Cássia Oliveira Projeto gráfico: Estúdio Caverna Impressão: Forma Certa

Leia mais

Colégio Visconde de Porto Seguro

Colégio Visconde de Porto Seguro Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade III 2011 Ensino Médio Nome do (a) Aluno (a): nº Atividade de: L.P. Nível: EM Classe: 2 Professores:Dayse,Márcia,Ronaldo Trimestre1 Data: /02/11 Exercícios de recuperação

Leia mais

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Interpretação de textos Avaliação Parcial II Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Verbo ser Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?

Leia mais

- - d) as tendências feministas. e) os cristãos deviam preservar a instituição do casamento recorrendo exclusivamente aos ensinamentos da Igreja.

- - d) as tendências feministas. e) os cristãos deviam preservar a instituição do casamento recorrendo exclusivamente aos ensinamentos da Igreja. 1. (Enem-MEC) - - cia na sociedade urbana colonial. Do ponto de vista da Inquisição, a) o problema dos métodos citados no trecho residia na dissimulação, que acabava por enganar o enfeitiçado. b) o diabo

Leia mais

Texto para as questões 1 a 3

Texto para as questões 1 a 3 3 o P-12 VL M B 11/08/09 Esta prova contém 8 questões. INSTRUÇÕES: Verifique se sua prova está completa. Preencha corretamente todos os dados solicitados no cabeçalho. Resoluções e respostas somente a

Leia mais

aula Barroco LITERATURA

aula Barroco LITERATURA aula Barroco LITERATURA As Escolas Literárias Barroco 1601 Arcadismo 1768 Romantismo 1836 Realismo 1881 Naturalismo 1881 Parnasianismo 1882 Simbolismo 1893 Pré-modernismo 1902 Modernismo 1922 Barroco 1601

Leia mais

Texto Meu Bebê pequeno:

Texto Meu Bebê pequeno: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= Texto 1 Meu

Leia mais

Velho do Restelo. De mil Religiosos diligentes, Em procissão solene, a Deus orando, Pera os batéis viemos caminhando.

Velho do Restelo. De mil Religiosos diligentes, Em procissão solene, a Deus orando, Pera os batéis viemos caminhando. 88 A gente da cidade, aquele dia, Da partida (Uns por amigos, outros por parentes, Outros por ver somente) concorria, curiosos Saudosos na vista e descontentes. E nós, co a virtuosa companhia O Gama e

Leia mais

PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR IFSP 1º SEM/13 CADERNO DE QUESTÕES

PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR IFSP 1º SEM/13 CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO VESTIBULR IFSP 1º SEM/13 CDERNO DE QUESTÕES Nome do(a) candidato(a): Nº de inscrição: Caro(a) candidato(a), ntes de iniciar a prova, leia atentamente as instruções a seguir: 1. Este caderno

Leia mais

Gregório De Matos: Uma análise da Bahia e da América Portuguesa por meio de suas poesias 1

Gregório De Matos: Uma análise da Bahia e da América Portuguesa por meio de suas poesias 1 Gregório De Matos: Uma análise da Bahia e da América Portuguesa por meio de suas poesias 1 Mariely Zambianco Soares Sousa 2 Esse texto leva em conta a importância da relação entre literatura e história

Leia mais

Quando eu, senhora...

Quando eu, senhora... Quando eu, senhora... Sá de Miranda Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho, e vejo o que não vi nunca, nem cri que houvesse cá, recolhe-se a alma em si e vou tresvariando, como em sonho. Isto passado,

Leia mais

Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados. Escola EB2,3 do Caramulo 2.008_

Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados. Escola EB2,3 do Caramulo 2.008_ Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados 2.008_.2009 1 Para compreender a epopeia Os Lusíadas, devemos conhecer: 1 - O contexto histórico cultural dos Séc. XV e XVI 2 - As fontes literárias dos poetas

Leia mais

QUANDO EU, SENHORA...

QUANDO EU, SENHORA... QUANDO EU, SENHORA... Sá de Miranda Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho, e vejo o que não vi nunca, nem cri que houvesse cá, recolhe-se a alma em si e vou tresvariando, como em sonho. Isto passado,

Leia mais

Literatura: Barroco/ Arcadismo

Literatura: Barroco/ Arcadismo Literatura: Barroco/ Arcadismo Barroco ou seiscentismo séc. XVII Barroco = pérola irregular NO BRASIL, INICIA EM 1601 Destaques para Minas Gerais e Bahia Bahia = ciclo da cana de açúcar Principais características:

Leia mais

MORDOMIA DAS BENÇÃOS. MORDOMIA DOS BENS Fábio Noronha

MORDOMIA DAS BENÇÃOS. MORDOMIA DOS BENS Fábio Noronha MORDOMIA DAS BENÇÃOS MORDOMIA DOS BENS Fábio Noronha fannoronha@hotmail.com Porque se temos que viver, também precisamos utilizar os recursos necessários a vida. Tampouco podemos abster-nos das coisas

Leia mais

I Timóteo I Timóteo 3.1-7

I Timóteo I Timóteo 3.1-7 O Mundo de Éfeso I Timóteo 1.3-20 I Timóteo 3.1-7 A crise de integridade que nos envolve Rui Barbosa De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça,

Leia mais

RENASCIMENTO David de Michelangelo (1504) CLASSICISMO INFLUÊNCIA TRADICIONAL VS INFLUÊNCIA CLÁSSICA OU RENASCENTISTA. A influência / corrente tradicional A influência / corrente clássica CORRENTE TRADICIONAL

Leia mais

Literatura. - Gregório de Matos (Boca do inferno) - Padre Antônio Vieira - (Admirado por Seus Sermões)

Literatura. - Gregório de Matos (Boca do inferno) - Padre Antônio Vieira - (Admirado por Seus Sermões) Literatura - Gregório de Matos (Boca do inferno) - Padre Antônio Vieira - (Admirado por Seus Sermões) SEISCENTISMO / BARROCO Imagem: Michelangelo / O dilúvio universal, entre 1508 e 1509 / Fotografia tirada

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA - 2016 Nome: Nº 1ª Série Professores : Danilo / Fernando / Nicolas Nota: I Introdução Caro aluno, Neste ano, você obteve média inferior a 6,0 e, portanto, não

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDINALDA CARLA FERREIRA PINTO LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O soneto Ao Cair da Tarde, é de Emiliano

Leia mais

Albergaria dos Doze.

Albergaria dos Doze. Albergaria dos Doze Danç@net INTRODUÇÃO... 3 ALBERGARIA DOS DOZE... 4 RANCHO FOLCLÓRICO DE ALBERGARIA DOS DOZE... 8 RECOLHA DE VERSOS E CANÇÕES...9 ALBERGARIA DOS DOZE... 9 CANÇÃO DE RODA COM PARES...

Leia mais

Poemas escolhidos de Gregório de Matos (Org.: José Miguel Wisnik) - Brasil Colônia (Portugal em decadência = restrições comerciais ao Brasil)

Poemas escolhidos de Gregório de Matos (Org.: José Miguel Wisnik) - Brasil Colônia (Portugal em decadência = restrições comerciais ao Brasil) Poemas escolhidos de Gregório de Matos (Org.: José Miguel Wisnik) Contexto histórico: - Barroco oriundo da crise renascentista, esta oriunda da crise religiosa (reforma x contrarreforma) - Brasil Colônia

Leia mais

Vai fazer 5 anos no dia 1 de Outubro. 1

Vai fazer 5 anos no dia 1 de Outubro. 1 Entrevista A4 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Vai fazer 5 anos no dia 1 de Outubro. 1 Qual é a sua função no lar? Auxiliar de acção directa, no apoio a idosos. Que tarefas desempenha

Leia mais

Pós-Modernismo (Poesia)

Pós-Modernismo (Poesia) Pós-Modernismo (Poesia) 1. (ENEM) Meu povo, meu poema Meu povo e meu poema crescem juntos Como cresce no fruto A árvore nova No povo meu poema vai nascendo Como no canavial Nasce verde o açúcar No povo

Leia mais

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil: 1ª geração Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra O discurso da nacionalidade Na primeira metade do século XIX, várias missões estrangeiras vieram ao Brasil. Foram os estrangeiros

Leia mais

Literatura. Exercícios sobre Literatura Colonial. Exercícios 1. TEXTO I

Literatura. Exercícios sobre Literatura Colonial. Exercícios 1. TEXTO I Exercícios sobre Colonial Exercícios 1. TEXTO I A feição deles é serem pardos, maneira d avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA JOSE LUCIELTO CANTO MACARIO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I brasileiros: O soneto a seguir é de Cláudio Manoel

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014

COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014 COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014 Texto I MÚSICA E POESIA Luciano Cavalcanti 10 1 A relação entre música e poesia

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO. ENSINO MÉDIO Conteúdos da 1ª Série 1º/2º Bimestre 2015 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Glauber Data: / /2015 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara Redação Resultado / Rubrica

Leia mais

Sexo não rima com nexo

Sexo não rima com nexo Sexo não rima com nexo Poemas eróticos Por Paula Lee. SUMÁRIO Apresentação (pág. 03) 1- Soneto Erótico (pág. 04) 2- Multidão (pág. 05) 3- Mexerica (pág. 06) 4- Corpo ao Avesso (pág. 07) 5- Egoísmo (pág.

Leia mais

Os Lusíadas Luís Vaz de Camões /1580

Os Lusíadas Luís Vaz de Camões /1580 Os Lusíadas 1572 Luís Vaz de Camões +- 1524/1580 Influências Grandes navegações: período dos descobrimentos (séc. XV ao XVII): financiadas pela Igreja Católica, que buscava domínio em terras distantes

Leia mais

Carta de Agradecimento

Carta de Agradecimento Carta de Agradecimento Gostaríamos de agradecer primeiramente a Deus, e também aos nossos pais, que nos apoiaram desde o inicio do projeto. Obrigada a todos os professores que nos ajudaram em nossa formação,

Leia mais

NÃO HÁ OUTRO DEUS. * Troca de tom: * -1 tom * -½ tom * +½ tom * +1 tom. Intro: ( E, D, D/C#, D )

NÃO HÁ OUTRO DEUS. * Troca de tom: * -1 tom * -½ tom * +½ tom * +1 tom. Intro: ( E, D, D/C#, D ) NÃO HÁ OUTRO DEUS FAIXA 01 DO CD DEUS PODEROSO / MINISTÉRIO ZOE VIDA DE DEUS Intro: ( E, D, D/C#, D ) E D D/C# D Quando estive fraco, Ele me fez forte E D D/C# D E 1ªVez: ( B, Intro) Quando estive triste,

Leia mais

Que falta nesta cidade?...verdade Que mais por sua desonra...honra Falta mais que se lhe ponha...vergonha.

Que falta nesta cidade?...verdade Que mais por sua desonra...honra Falta mais que se lhe ponha...vergonha. Soneto A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana, e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um freqüentado olheiro, Que a vida do vizinho,

Leia mais

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 2 o ano (1ª série) AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE Eixo temático De olho na natureza Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática 3,0 Hist./Geog.

Leia mais

XXII Domingo do Tempo Comum

XXII Domingo do Tempo Comum XXII Domingo do Tempo Comum Leitura do Livro do Deuteronómio Deut 4, 1-2.6-8 Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora escuta, Israel, as leis e os preceitos que vos dou a conhecer e ponde-os em prática, para

Leia mais

Reescrever é sobreviver

Reescrever é sobreviver Redação Reescrever é sobreviver Como refazer os próprios textos, para além da correção gramatical, pode nos ajudar a desenvolver as possibilidades da língua e aguçar nosso senso crítico Chico Viana Reescrever

Leia mais

Como você reage diante do que você ouve, vê, escuta e sente? 10.04.2016 slide 1

Como você reage diante do que você ouve, vê, escuta e sente? 10.04.2016 slide 1 Como você reage diante do que você ouve, vê, escuta e sente? 10.04.2016 slide 1 Como você reage diante do que você...? Ouve? Vê? 10.04.2016 slide 2 Como você reage diante do que você...? Escuta? Sente?

Leia mais

Romanceiro. Almeida Garret

Romanceiro. Almeida Garret Romanceiro Almeida Garret ESCOLA BÁSICA DE MAFRA A bela infanta Estava a bela infanta No seu jardim assentada, Com o pente de oiro fino Seus cabelos penteava Deitou os olhos ao mar Viu vir uma nobre armada;

Leia mais

Texto para a questão 1

Texto para a questão 1 3º EM Literatura Dina Aval. Rec. Par. 18/04/11 Texto para a questão 1 AUTO DA LUSITÂNIA Entra Todo o Mundo, homem como rico mercador, e faz que anda buscando - Outra adição nos acude: alguma cousa que

Leia mais

II Colóquio Filosofia e Literatura: fronteiras de 18 a 21 de outubro de 2010

II Colóquio Filosofia e Literatura: fronteiras de 18 a 21 de outubro de 2010 O cômico na literatura brasileira Profa. Dra. Jacqueline Ramos Como aponta a historiografia, o cômico, que chegou a ser vinculado ao divino na Antiguidade Clássica, sofrerá todo um longo processo de desqualificação

Leia mais

PODES SER O QUE TU QUISERES

PODES SER O QUE TU QUISERES PODES SER O QUE TU QUISERES Índice: 9: Dedicatória 10: Prefácio 14: Toda a gente duvida de ti no início 21: Eu gravava todo torto 28: 1001 Ideias 31: É tudo aquilo que vivo 36: Feliz Dia do Pai 41:

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA ELIZAMAR DE SOUZA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador integra a obra de Marília de Dirceu,

Leia mais

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA POESIA & PROSA GÊNEROS LITERÁRIOS ESPÉCIES FORMAS Lírica Soneto, ode, etc. POESIA Épica Poema, poemeto, epopéia... PROSA Conto, novela, romance. É uma questão antiga! Para muitos é insolúvel!!! O problema

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS

LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS LÍNGUA PORTUGUESA 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Cultura A pluralidade na expressão humana 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 10.2 Conteúdo

Leia mais

Revisão com aprofundamento: Barroco e Arcadismo

Revisão com aprofundamento: Barroco e Arcadismo Revisão com aprofundamento: Barroco e Arcadismo Revisão com aprofundamento: Barroco e Arcadismo Texto para as questões 1 e 2. SONETO Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas,

Leia mais

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Séc. XVII BARROCO Séc. XIX ROMANTISMO AMOR DE PERDIÇÃO: SÍNTESE DA

Leia mais

Paulo. O sofrimento de Paulo

Paulo. O sofrimento de Paulo Paulo O sofrimento de Paulo Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados;

Leia mais

ABL ... e e I e e e e e e e e e e e e e e e e I . SIMOES ~ I

ABL ... e e I e e e e e e e e e e e e e e e e I . SIMOES ~ I I. SIMOES I,. ~ I............... I e e I e e e e e e e e e e e e e e e e I APRESENTAÇÃO O lastro de borulade e fragilidade humanas que vejo quase sempre no convívio de Fernando Py me leva a pensar sôbre

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA GUIOMAR APARECIDA BENTO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto apresentado é de Cláudio Manuel da Costa,

Leia mais

Título: Poemas da verdade e da mentira. Autor: Luísa Ducla Soares. Ilustação: Ana Cristina Inácio. Edição original: Livros Horizonte, 2005

Título: Poemas da verdade e da mentira. Autor: Luísa Ducla Soares. Ilustação: Ana Cristina Inácio. Edição original: Livros Horizonte, 2005 Título: Poemas da verdade e da mentira Autor: Luísa Ducla Soares Ilustação: Ana Cristina Inácio Edição original: Livros Horizonte, 2005 Edição: Serviço das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas Finisterra-

Leia mais

Deus fala ao coração. Ele não precisa de celular!

Deus fala ao coração. Ele não precisa de celular! Deus fala ao coração. Ele não precisa de celular! DESLIGUE AS REDES SOCIAIS! No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram - Mt 4:20 SÉRIE VIDA ABUNDANTE (LIVRO DE TIAGO) Favoritismo e Julgamento

Leia mais

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho POEMAS AVULSOS Primeira Edição Guamaré RN 2016 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira

Leia mais

Soneto a quatro mãos

Soneto a quatro mãos Soneto a quatro mãos Circus do Suannes "Aonde quer que eu vá, eu descubro que um poeta esteve lá antes de mim". Sigmund Freud Não sou de dar lição a ninguém, pois meu tempo de magistério pertence à História

Leia mais

Sum á r i o. Apresentação...9. Introdução I. Vida e cultura na obra de joão soares de brito... 15

Sum á r i o. Apresentação...9. Introdução I. Vida e cultura na obra de joão soares de brito... 15 Sum á r i o Apresentação...9 Introdução... 13 I. Vida e cultura na obra de joão soares de brito... 15 Ii. Um itinerário de leituras: a devoção greco-latina... 51 Iii. Um olhar sobre o mundo: entre o real

Leia mais