Trabalho, técnica e cultura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Trabalho, técnica e cultura"

Transcrição

1 Trabalho, técnica e cultura Não há qualquer actividade humana, seja ela prática, pragmática ou mesmo teórica pura, que não tenha necessariamente uma dimensão física. O trabalho intelectual é propriamente trabalho, isto é, implica o uso de energia em seu sentido físico fundacional. Implica degradação de energia, em certo sentido, de modo a, noutro nível e sentido, proporcionar ou poder proporcionar uma re-gradação positiva da energia na forma de uma melhor organização do mundo, mormente do mundo humano. Tudo isto é trabalho, tudo necessita da técnica apropriada para que sequer possa ocorrer, melhor ou pior, conforme a qualidade da técnica empregue. Mas, se bem que não possa haver trabalho e técnica em seus sentidos humanos sem esta dimensão física, tal dimensão, servindo de condição basal necessária, incontornável, não resume tudo o que «trabalho» e «técnica» são enquanto coisas propriamente humanas. O trabalho, como realidade puramente física, dispensa a realidade humana: poderia nunca ter havido realidade humana alguma e a realidade física trabalho permaneceria o que sempre foi sem a existência de entidades humanas. Por outro lado, do ponto de vista estritamente físico, a entidade humana é um objecto físico e apenas físico como qualquer outro: um corpo em queda com forma física humana e massa a ela adequada tanto cai de forma física normalíssima se for propriamente um corpo humano (isto é, vivo), como se for um cadáver, como se for um boneco com características físicas exactamente homólogas. A pura física ignora o próprio específico do ser humano enquanto tal. Já a técnica, enquanto tal na sua especificidade própria irredutível, tendo uma necessária dimensão física, é algo de absolutamente dependente

2 do ser humano. Quando se fala de técnica em outros ambientes, está a usarse uma analogia, que será válida apenas se for tomada analogicamente, inválida se for autonomizada: as formigas não possuem técnica nós é que chamamos técnica a procedimentos das formigas que nós interpretamos analogamente. A técnica das formigas é constituída por procedimentos lógicos naturais independentes das formigas: não foram elas que os criaram do mesmo modo que Volta criou a pilha (As analogias com o próprio dos seres humanos em ciência podem ser epistemologicamente muito perigosas e são sempre antropocêntricas ) Ora, porque possuem a mesma origem profunda, «trabalho humano» e «técnica» são ambos criações do ser humano, da «humanidade», se quisermos entrar em metáforas epistemologicamente perigosas. Trabalho e técnica são criações de seres humanos que imediatamente contribuem quer para a realidade desses seres humanos quer para a realidade de todos os seres humanos presentes e futuros que de tal criação vão poder usufruir e realmente vão usufruir. Aquilo a que habitualmente chamamos «cultura» em seu sentido mais lato refere-se a toda a produção e criação feita pelos seres humanos desde que existem: é mesmo esta evidência cultural, isto é, da existência destes produtos, que até nós chegaram como monumentos (em seu sentido histórico de objectos físicos), que permite inferir que em certo lugar estiveram presentes seres humanos e não outros quaisquer, pois apenas os seres humanos produzem este tipo de monumentos. Podemos, agora, perceber que isso a que chamamos cultura é, então, todo o produto do trabalho humano, em que a técnica tem um papel sempre fundamental. Mas, neste mesmo sentido, podemos também perceber que, a partir destes achados, é indiscernível o que é trabalho e técnica humana e o que é o próprio ser humano como agente de tal produção.

3 Em termos culturais, o ser humano é indiscernível da cultura que produz, logo, é indiscernível do trabalho que faz e da técnica que nele usa. No que é a sua pura interioridade de sentido, há mais ser humano do que o seu trabalho, do que o trabalho que realiza, mesmo aquele que acontece como movimento próprio interno de seu corpo, cérebro incluído, pois não pode haver confusão possível entre o cérebro e sua física e química em acto e o sentido que tal acto consegue criar, mas, em termos culturais, políticos, isto é, de inter-acção, o ser humano é o trabalho que de si transparece, que de si se transcende. Isto carrega consigo uma grande dignidade antropológica, porque imediatamente, como Platão percebeu, relaciona de forma necessária todos os seres humanos com todos os seres humanos e a possibilidade de bem de todos fica, assim, absolutamente co-implicada. Mas também carrega grandes perigos, pois, o que é a escravatura, antiga ou contemporânea, senão a redução do ser humano à sua dimensão de trabalho, de trabalhador, de produtor, sem mais? O mesmo instrumento antropológico de possibilidade de nossa libertação é também aquele que permite a nossa servidão, se mal usado. Como se pode perceber, a partir de uma interpretação não mítica do relato bíblico da expulsão de Adão e Eva do paraíso, o trabalho possui ambas as facetas de possível libertação e de possível condenação. O paraíso representava o estado em que os seres humanos não precisavam de trabalhar, em sentido propriamente humano, isto é, não precisavam de fazer mais do que deixar que o trabalho físico decorresse e dele tudo lhes provinha, sem esforço: é uma condição puramente natural, não há cultura, não há técnica, não há trabalho humano, porque é totalmente desnecessário. É uma condição próximo-angélica. O trabalho humano, a técnica, a cultura nascem quando o ser humano é privado da condição natural de integrado no movimento e trabalho puramente naturais e vai ter de

4 produzir, de criar os seus mesmos meios de sustento, a técnica, e de o fazer por meio de um esforço próprio: o trabalho humano. Mas o que parece ser difícil de entender é que, neste mesmo momento, o ser humano adquire a possibilidade e os meios da sua liberdade, já não como algo de natural, mas como algo de autoral, de verdadeiramente próprio. O preço desta propriedade auto-litúrgica fundamental é o «suor do rosto», símbolo do esforço que todo o trabalho humano implica. Mas é o preço da mesma possibilidade de autonomia. Trabalho e técnica são, assim, os meios incarnados próprios de uma condição não-paradisíaca, em que o que o ser humano é se deve ao seu labor, não a qualquer permanente dom, próprio de uma outra condição, essa celestial, legítima apenas se imediatamente decorrente de um acto de absoluta amizade entre Criador e criatura e em que a criatura vive ainda da vida do Criador, directamente; ou se decorre de um merecimento próprio, caso da recompensa em bem final pelo bem medial do trabalho de uma vida, ou de um acto de perdão, acto que transcende toda a economia dos terrenos trabalho e técnica, mesmo da terrena cultura, sendo, aliás, em sua mesma transcendência absoluta, o possível acto fundador de toda a cultura e trabalho, pois é o acto que lembra ser possível a abolição de tudo o que, no mundo, funciona como entrópico, como degradação de energia, de que o pecado é a versão antropológica perfeita em sua mesma imperfeição absoluta. Trabalho e técnica são, assim, o modo, único, que o ser humano tem ao seu dispor para se construir ou reconstruir segundo o modo do movimento, do tempo, da vida que se encaminha para uma morte certa e sem apelo. Mas o acto e o tempo mediais reclamam o ser humano, mortal e, assim, absolutamente único e precisos, como poeta de si próprio, autor sempre imperfeito da sua possível perfeição como imperfeito. O trabalho é sempre uma tarefa de Sísifo. Mas não é uma tarefa absurda como não é

5 absurdo o Sísifo que, tendo de fazer o que tem de fazer e não podendo ou querendo morrer imediatamente, seja perfeito no que faz, pois o que faz é o que pode fazer do modo melhor para ser perfeito. Mas perfeito na sua imperfeição? É que todo o bem realizado no seu melhor possível é perfeito enquanto tal. A grandeza humana no seio da entropia não apenas física, mas também metafísica simbolizada pela saída do paraíso, reside na possibilidade e realidade se realizada a possibilidade de construir uma perfeição relativa, tão preciosa em sua finitude e imperfeição quanto a infinita em sua infinitude e imperfeição. Janeiro de 2016 Américo Pereira

Matéria, trabalho humano e valor económico

Matéria, trabalho humano e valor económico Trabalho e valor Tanto quanto é possível saber-se e se sabe efectivamente, antes de o ser humano emergir no universo, este era constituído apenas por aquilo a que estamos acostumados a designar por «natureza».

Leia mais

O que é isto da ética? Ética e política.

O que é isto da ética? Ética e política. O que é isto da ética? Ética e política. O termo «ética» relaciona-se com dois étimos helénicos, um mais estrito «ethos», escrito com «épsilon» no início, o outro, «ethos», mais lato, escrito com «eta»

Leia mais

A humanidade como movimento. O acto humano

A humanidade como movimento. O acto humano A humanidade como movimento O acto humano O número 11. da «Primeira exortação apostólica do Papa Francisco», Evangelii gaudium, A alegria do Evangelho, intitula-se «Uma eterna novidade». Que melhor expressão

Leia mais

Ecologia, ambiente e pessoa.

Ecologia, ambiente e pessoa. Ecologia, ambiente e pessoa. O bem-comum e o bem natural. Na simplicidade dos princípios, longe do simplismo antropocêntrico da valoração maniqueia centrada nos interesses de quem avalia e da falsa complexidade

Leia mais

O CRISTÃO E AS NOVAS FORMA DE TRABALHO NO SÉCULO XXI

O CRISTÃO E AS NOVAS FORMA DE TRABALHO NO SÉCULO XXI O CRISTÃO E AS NOVAS FORMA DE TRABALHO NO SÉCULO XXI Pedro Siena & Renato Carmona Encontro 2 de 8 Perspectiva Bíblica O Plano de Deus para o Trabalho Índice i. Perspectiva Bíblica ii. O Plano de Deus para

Leia mais

Revelação de Deus e acção para o bem. A Bíblia

Revelação de Deus e acção para o bem. A Bíblia Revelação de Deus e acção para o bem A Bíblia Uma leitura redutoramente historialista da Bíblia, tão estulta quanto uma leitura do mesmo tipo de qualquer obra que não é historiográfica em sua essência

Leia mais

BIOÉTICA Estatuto epistemológico e questões principais

BIOÉTICA Estatuto epistemológico e questões principais BIOÉTICA Estatuto epistemológico e questões principais Neste texto, que é de índole introdutória, iremos procurar entender a necessidade antropológica a que uma «bioética» procura responder, de modo a

Leia mais

Parasitismo e bem-comum. Os extremos ergonómicos do acto humano

Parasitismo e bem-comum. Os extremos ergonómicos do acto humano Parasitismo e bem-comum Os extremos ergonómicos do acto humano O termo helénico «ergon» pode ser traduzido para a linguagem e contexto cultural e civilizacional hodierno como «trabalho». De facto, o seu

Leia mais

Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1

Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1 Sumário VOLUME I Nota do Editor.................................................. xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto............. 1 Parte Um Análise de algumas noções fundamentais

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO ELEITORAL FADIVALE FILOSOFIA DO DIREITO

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO ELEITORAL FADIVALE FILOSOFIA DO DIREITO PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO ELEITORAL FADIVALE FILOSOFIA DO DIREITO lugafap@yahoo.com.br jlgabriel.blogspot.com POSITIVISMO JURÍDICO: O NORMATIVISMO DE HANS KELSEN BITTAR e ALMEIDA, Curso de Filosofia do

Leia mais

O Âmago do Evangelho. A justificação é o âmago do Evangelho?

O Âmago do Evangelho. A justificação é o âmago do Evangelho? O Âmago do Evangelho A justificação é o âmago do Evangelho? Introdução Qual é o centro do Evangelho? Muitos vão dizer que a justificação é a base do Evangelho, pois sem justificação não poderíamos nos

Leia mais

Lição 6 para 11 de novembro de 2017

Lição 6 para 11 de novembro de 2017 Lição 6 para 11 de novembro de 2017 No capítulo 5 da epístola aos romanos, Paulo se dirige à origem do maior problema do homem (o pecado) e sua solução. Como se introduziu o pecado no mundo? Que solução

Leia mais

SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO

SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO Objetivo geral do encontro: Ao final deste encontro, o grupo deverá ser capaz de compreender o Matrimônio como uma instituição elevada à categoria de Sacramento por Jesus Cristo,

Leia mais

PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:1)

PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:1) Nenhuma condenação A humanidade perdeu a liberdade por estar cativa da condição proveniente da punição imposta a ofensa de Adão. Ele não ficou cativo quanto à sua vontade (livre arbítrio), e sim com relação

Leia mais

COLÉGIO DE SANTA DOROTEIA LISBOA ANO LETIVO 2016/2017 DEPARTAMENTO DE PASTORAL DISCIPLINA: EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA PLANIFICAÇÃO DE 7º ANO

COLÉGIO DE SANTA DOROTEIA LISBOA ANO LETIVO 2016/2017 DEPARTAMENTO DE PASTORAL DISCIPLINA: EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA PLANIFICAÇÃO DE 7º ANO 1º PERÍODO UL1 - As origens ÉTICA E MORAL Calendarização - 26 aulas A. Construir uma chave de leitura religiosa Os dados da ciência sobre a origem do Diálogo com os alunos, relacionado da pessoa, da vida

Leia mais

BIOÉTICA 4. Bioética, biologia, ética e ecologia: a bioética e o ser

BIOÉTICA 4. Bioética, biologia, ética e ecologia: a bioética e o ser BIOÉTICA 4 Bioética, biologia, ética e ecologia: a bioética e o ser Radicação ontológica da bioética Um dos maiores problemas da bioética como habitualmente tal disciplina ou área de conhecimento nos é

Leia mais

Misericórdia, o que é?

Misericórdia, o que é? Misericórdia, o que é? Certas realidades, umas mais comuns do que outras, só se tornam intuíveis em situações de excepção, em que o modo habitual, desatento, da nossa estadia na vida e no ser se vê forçado

Leia mais

O Plano de Deus para Salvação, 2ª Parte

O Plano de Deus para Salvação, 2ª Parte A ESSÊNCIA DE TUDO, Nº6 O Plano de Deus para Salvação, 2ª Parte Em A Essência de Tudo, Nº5: O Plano de Deus para Salvação, 1ª Parte, vimos quatro conceitos que ilustram como funciona o plano de Deus para

Leia mais

O ARRÍTMICO DELÍRIO DO SILÊNCIO ou A ACIDÊNCIA DO AGORA

O ARRÍTMICO DELÍRIO DO SILÊNCIO ou A ACIDÊNCIA DO AGORA O ARRÍTMICO DELÍRIO DO SILÊNCIO ou A ACIDÊNCIA DO AGORA Sofia Gomes Os pontos que constituem o ser dependem da existência do outro. A obra de arte só nasce com a dupla existência do ser no mundo e do ser

Leia mais

ESPIRITUALIDADE O DEVER PARA COM DEUS DO DEVER DO CRISTÃO PARA COM DEUS

ESPIRITUALIDADE O DEVER PARA COM DEUS DO DEVER DO CRISTÃO PARA COM DEUS E5 ESPIRITUALIDADE 2 Só é possível compreender racionalmente o que possa ser algo como o «dever para com Deus» se compreendermos três realidades, as que estão em acto nesta relação, pois de uma relação

Leia mais

Páscoa: carne da misericórdia

Páscoa: carne da misericórdia Páscoa: carne da misericórdia O tempo pascal mostra incontrovertivelmente que para se poder ser cristão, isto é, digno seguidor de Cristo, não se pode ser cobarde. Não por causa das pobres emoções de nível

Leia mais

De Adão a Jesus O perfil de 50 personagens que mudaram a História

De Adão a Jesus O perfil de 50 personagens que mudaram a História De Adão a Jesus O perfil de 50 personagens que mudaram a História 1 ADÃo O primeiro homem E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. gênesis 2.15 Característica

Leia mais

LIÇÃO 4 PECADO ORIGINAL? Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 4 PECADO ORIGINAL? Prof. Lucas Neto LIÇÃO 4 PECADO ORIGINAL? Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A SEPARAÇÃO DE DEUS O pecado original de Adão e Eva nos levou a separação de nossa comunhão com Deus. Nesta lição estudaremos sobre

Leia mais

Descartando Descartes

Descartando Descartes Descartando Descartes Este livro foi criado com o proposito de ser independente e de ser, pessoalmente, o meu primeiro trabalho como escritor. Isaac Jansen - 2015 Quem foi René Descartes? Dono da razão,

Leia mais

ESPERANÇA. porque não te queres matar?», p PESSOA Fernando, Poesias de Álvaro de Campos, Lisboa, Ática, 1980, Poema «Se te queres matar,

ESPERANÇA. porque não te queres matar?», p PESSOA Fernando, Poesias de Álvaro de Campos, Lisboa, Ática, 1980, Poema «Se te queres matar, ESPERANÇA «Se te queres matar, porque não te queres matar? Ah, aproveita! Que eu, que tanto amo a morte e a vida, Se ousasse matar-me, também me mataria Ah, se ousares, ousa!». 1 Começamos esta reflexão

Leia mais

Lição 9 para 26 de novembro

Lição 9 para 26 de novembro Lição 9 para 26 de novembro Embora não tivesse a Palavra de Deus escrita tal como a conhecemos hoje, Jó tinha suficientes indícios do plano de salvação divina para apegar-se à esperança de um Salvador.

Leia mais

- Nos três primeiros dias, Deus foi preparando., para, nos três dias seguintes enchê-los com vida.

- Nos três primeiros dias, Deus foi preparando., para, nos três dias seguintes enchê-los com vida. Gênesis 2:1 a 25 * Como Deus criou o homem? - Nos três primeiros dias, Deus foi preparando o ambiente terreno habitat, para, nos três dias seguintes enchê-los com vida. - Em toda a obra criadora, a Bíblia

Leia mais

Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade

Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Autor: Sávio Laet de Barros Campos. Bacharel-Licenciado em Filosofia Pela Universidade Federal de Mato Grosso. 1.1) A Existência de Deus é Universalmente

Leia mais

A fé como acto político

A fé como acto político A fé como acto político Os termos «política» e «político» têm a sua origem no termo helénico «polis» (πόλις), que significa, numa tradução demasiado rápida, «cidade». Porquê esta classificação, nossa,

Leia mais

TRABALHO, SOCIEDADE E DESIGUALDADES

TRABALHO, SOCIEDADE E DESIGUALDADES TRABALHO, SOCIEDADE E DESIGUALDADES Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política Cursos de Ciências Sociais Pelotas, agosto de 2014 O QUE É O TRABALHO? (I) 1. A etimologia:

Leia mais

O pecado e a escravidão

O pecado e a escravidão O pecado e a escravidão A Bíblia utiliza a escravidão como figura para descrever o pecado. Como o sistema escravagista foge a realidade dos nossos dias, faz-se necessário estudar os princípios jurídicos

Leia mais

PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO

PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO Questão Problema: O conhecimento alcança-se através da razão ou da experiência? (ver página 50) Tipos de conhecimento acordo a sua origem Tipos de juízo de acordo com

Leia mais

A história de Adão e Eva infantil

A história de Adão e Eva infantil A história de Adão e Eva infantil 13 DE JANEIRO DE 2019 Nesta história de Adão e Eva infantil fizemos um resumo de uma das mais conhecidas histórias bíblicas. Podemos aprender muitas coisas sobre essa

Leia mais

Caridade ou a graça de fazer o bem

Caridade ou a graça de fazer o bem Caridade ou a graça de fazer o bem Partindo de seu acto de voluntária fraqueza tem a humanidade, não apenas a cristã, de muitas formas, escolhido como seu deus o mal e como sua liturgia a maldade. Se bem

Leia mais

Curso de Teologia de Leigos

Curso de Teologia de Leigos Curso de Teologia de Leigos O MISTÉRIO DA CRIAÇÃO; DEUS MANTÉM E SUSTENTA A CRIAÇÃO; DEUS REALIZA O SEU PROJETO: A DIVINA PROVIDÊNCIA; A DIVINA PROVIDÊNCIA E AS CAUSAS SEGUNDAS; A DIVINA PROVIDÊNCIA E

Leia mais

Claudio C. Conti CEACE O ESPÍRITA NO MUNDO 15/01/17

Claudio C. Conti  CEACE O ESPÍRITA NO MUNDO 15/01/17 CEACE Claudio C. Conti www.ccconti.com O ESPÍRITA NO MUNDO 15/01/17 O que é "mundo" para o espírita? 1. Casa espírita; 2. Família; 3. Trabalho; O que é "o espírita"? 4. Lazer. O Espírita O verdadeiro Espírita

Leia mais

O INÍCIO DA TRISTEZA DO HOMEM

O INÍCIO DA TRISTEZA DO HOMEM Bíblia para crianças apresenta O INÍCIO DA TRISTEZA DO HOMEM Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Byron Unger; Lazarus Adaptado por: M. Maillot; Tammy S. O texto bíblico desta história é extraído ou

Leia mais

A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes

A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes Tempo como sucessão... A ideia de tempo surge a partir da distinção entre passado presente e futuro.

Leia mais

Sistemas complexos? O que são?

Sistemas complexos? O que são? Sistemas complexos? O que são? Rui Vilela Mendes 6/17/2004 Um sistema simples com comportamento complexo Um sistema complexo com comportamento simples A matemática como metáfora Considerando a Matemática

Leia mais

Pela causa Pública. André Barata.

Pela causa Pública. André Barata. Pela causa Pública André Barata www.lusosofia.net Pela causa Pública Recensão André Barata Obra recenseada: Hannah ARENDT, A Condição Humana, Relógio d Água, Lisboa, 2001, pp. 406 Em Português e numa

Leia mais

Pluralidade dos Mundos. 6/Mai/2018

Pluralidade dos Mundos. 6/Mai/2018 Pluralidade dos Mundos 6/Mai/2018 HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. - Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse, eu vo-lo

Leia mais

fragmentos dos diálogos categorias e obras da exortativas interpretação aristóteles introdução, tradução e notas ricardo santos tradução ( universidad

fragmentos dos diálogos categorias e obras da exortativas interpretação aristóteles introdução, tradução e notas ricardo santos tradução ( universidad fragmentos dos diálogos categorias e obras da exortativas interpretação aristóteles introdução, tradução e notas ricardo santos tradução ( universidade e textos introdutórios de lisboa) antónio de castro

Leia mais

Verdade historiográfica, criticamente assegurada

Verdade historiográfica, criticamente assegurada Verdade historiográfica, criticamente assegurada Américo Pereira 2018 www.lusosofia.net Covilhã, 2018 FICHA TÉCNICA Título: Verdade historiográfica, criticamente assegurada Autor: Américo Pereira Colecção:

Leia mais

Março Cap. 43 As vidas sucessivas são solidárias Abril Cap. 44 A vida das múltiplas vidas Junho Cap. 45 O mal é criação do homem Julho Cap.

Março Cap. 43 As vidas sucessivas são solidárias Abril Cap. 44 A vida das múltiplas vidas Junho Cap. 45 O mal é criação do homem Julho Cap. Março Cap. 43 As vidas sucessivas são solidárias Abril Cap. 44 A vida das múltiplas vidas Junho Cap. 45 O mal é criação do homem Julho Cap. 46 Os castigos não são eternos Agosto Cap. 47 Liberdade de pensamento

Leia mais

A existência de deus. Por: Sheikh Aminuddin Mohamad مراجعة: الشيخ/محمد إبراهيم فقير

A existência de deus. Por: Sheikh Aminuddin Mohamad مراجعة: الشيخ/محمد إبراهيم فقير 1436 A existência de deus < الربتغايلة > Por: Sheikh Aminuddin Mohamad أمني ادلين حممد مراجعة: الشيخ/محمد إبراهيم فقير 1 A existência de deus A existência de Deus é a questão base das religiões, daí que

Leia mais

ESCOLA DA FÉ Sessão de 13 de Janeiro de Estamos num «local sagrado pela dignidade e pelo valor do trabalho humano»

ESCOLA DA FÉ Sessão de 13 de Janeiro de Estamos num «local sagrado pela dignidade e pelo valor do trabalho humano» ESCOLA DA FÉ 2016-2017 Sessão de 13 de Janeiro de 2017 Estamos num «local sagrado pela dignidade e pelo valor do trabalho humano» Se o Senhor não edificar a casa Em vão trabalham os que a constroem. Aleluia.

Leia mais

Deus. Coisas físicas Nº1

Deus. Coisas físicas Nº1 A ESSÊNCIA DE TUDO, A Santidade, Retidão e Justiça de Nº1 Deus Deus é diferente de todos os outros seres. Só Ele é infinito e não criado. Todos os demais são finitos e criados. O termo bíblico para essa

Leia mais

CONTEÚDOS ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 JESUS ME AMA Compreender que Deus nos ama e deseja o melhor para cada um de Seus filhos. Reconhecer que Deus se revela por Sua

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e salário. Equiparação salarial e salário isonômico. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e salário. Equiparação salarial e salário isonômico. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Remuneração e salário Prof. Cláudio Freitas Art. 7º, CRFB. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXII -

Leia mais

Técnica e trabalho como poética antropológica

Técnica e trabalho como poética antropológica Técnica e trabalho como poética antropológica Considerações iniciais Esta reflexão acerca da técnica na sua relação com o trabalho, funcionará segundo uma perspectiva epistemológica em que se privilegia

Leia mais

Sodoma, Gomorra e a aldeia global

Sodoma, Gomorra e a aldeia global Sodoma, Gomorra e a aldeia global Diz o texto bíblico 1 Gn 18, 20-21: «O clamor de Sodoma e Gomorra é imenso, e o seu pecado agrava-se extremamente. / Vou descer a fim de ver se, na realidade, a conduta

Leia mais

TEMA-PROBLEMA Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real

TEMA-PROBLEMA Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real TEMA-PROBLEMA 8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real CONHECER Conhecer é um ato em que se cruzam o indivíduo e o objeto de conhecimento. ATO que exprime uma relação

Leia mais

CURSO BÍBLICO INICIAL Lição 1: SALVAÇÃO

CURSO BÍBLICO INICIAL Lição 1: SALVAÇÃO I- RESPOSTAS SOBRE A ORIGEM DE TUDO. Teria o universo se originado por uma explosão cósmica, a qual os homens a chamam de big bang? Seria, então, tudo criado pela relação da matéria com a energia? O homem

Leia mais

O CÉU E A TERRA Catequese com adultos Chave de Bronze

O CÉU E A TERRA Catequese com adultos Chave de Bronze O CÉU E A TERRA 07-01-2011 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze O que significa que Deus é omnipotente? Deus revelou-se como «o Forte, o Potente», Aquele para quem «nada é impossível». A sua omnipotência

Leia mais

Aula 10. 2º Semestre. Hebreus 1-10

Aula 10. 2º Semestre. Hebreus 1-10 Novo Testamento Aula 10 2º Semestre Hebreus 1-10 Lição 46 Prossigamos até a perfeição Lição 47 Pelo Sangue Sereis Santificados Hebreus Escrito por Paulo Aprox. 67 ou 68 AD Pois Paulo morreu em 68AD Hebreus

Leia mais

Bíblia, fé e ciência a partir das narrativas da criação (Gen.)

Bíblia, fé e ciência a partir das narrativas da criação (Gen.) Bíblia, fé e ciência a partir das narrativas da criação (Gen.) 1. Gen.1-2 a) Gen.2,8-17: um parêntesis sobre o paraíso b) Há 3 narrativas criacionistas: - uma para o universo/mundo - uma primeira sobre

Leia mais

O Céu e o Inferno e a Ciência Contemporânea

O Céu e o Inferno e a Ciência Contemporânea V Congresso Espiritismo O Céu e o Inferno de Platão e Dante à Kardec O Céu e o Inferno e a Ciência Contemporânea Agosto de 2015 Claudio C. Conti www.ccconti.com Qual a melhor receita para uma vitamina

Leia mais

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid Racionalismo René Descartes Prof. Deivid Índice O que é o racionalismo? René Descartes Racionalismo de Descartes Nada satisfaz Descartes? Descartes e o saber tradicional Objetivo de Descartes A importância

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PROGRAMAS

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PROGRAMAS 4. a EDIÇÃO 1 O CICLO ENSINO BASICO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PROGRAMAS EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA EVANGÉLICA PROGRAMA DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO À DESCOBERTA DE UM MUNDO DIFERENTE OBJECTIVOS GERAIS:

Leia mais

Por que temos que aceitar Jesus em nossas vidas.

Por que temos que aceitar Jesus em nossas vidas. Na criação (Gn 1), Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Quando olhamos para o homem, este deveria nos remeter a Deus, ou seja, quando olhamos para você, deveríamos nos lembrar de Deus, quando

Leia mais

Aula 02. A adoração antes da queda

Aula 02. A adoração antes da queda Aula 02. A adoração antes da queda Parte I: Do início de tudo até os patriarcas 03/01 a1 Matrículas. Explicações inicias e introdução ao curso. 03/01 a2 Início de aula 1. A importância e o arranjo pactual

Leia mais

18 Introdução à. Semântica

18 Introdução à. Semântica 18 Introdução à Semântica 5 Introdução UNIDADE 1: O significado 9 1. Objectivos da Unidade 1 9 1.1. Em busca do sentido 13 1.2. A semiótica 22 1.3. A semântica 30 1.4. A semântica e a cognição UNIDADE

Leia mais

LIÇÃO 1 - TEMPO PARA TODAS AS COISAS. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 1 - TEMPO PARA TODAS AS COISAS. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 1 - TEMPO PARA TODAS AS COISAS Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO TRANSCENDÊNCIA E IMANÊNCIA DE DEUS Deus é transcendente (está fora do tempo) e ao mesmo tempo é imanente (se manifesta

Leia mais

Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele (Sl 36, 7)

Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele (Sl 36, 7) Silêncio: o caminho para Deus Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele (Sl 36, 7) 1 / 5 Não há dúvidas: nascemos para Deus e apenas nele podemos encontrar o repouso para nossas almas

Leia mais

LIÇÃO 12 A ORDEM SUPREMA DE CRISTO JESUS. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 12 A ORDEM SUPREMA DE CRISTO JESUS. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 12 A ORDEM SUPREMA DE CRISTO JESUS Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A EVANGELIZAÇÃO SIMPLES Todo o poder e autoridade no céu e na terra foi dada ao Senhor Jesus, e esta autoridade o

Leia mais

Editora EME Caixa Postal 1820 CEP Capivari SP Telefones: (19) /

Editora EME Caixa Postal 1820 CEP Capivari SP Telefones: (19) / 1 Solicite nosso catálogo completo, com mais de 300 títulos, onde você encontra as melhores opções do bom livro espírita: literatura infantojuvenil, contos, obras biográficas e de autoajuda, mensagens

Leia mais

Quando a humanidade fracassou?

Quando a humanidade fracassou? Quando a humanidade fracassou? A adolescência é uma época de muitas transformações tanto física como espiritualmente; Na versão bíblica dos fatos, Adão e Eva pareciam adultos e eram perfeitos quando foram

Leia mais

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 46/2006

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 46/2006 DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 46/2006 SUJEIÇÃO A MEDIDAS PREVENTIVAS DOS TERRENOS LOCALIZADOS NA ÁREA DO NOVO CENTRO DE SAÚDE DE SANTA CRUZ DA GRACIOSA A prossecução dos objectivos do Serviço Regional

Leia mais

Importância da Água. Biosfera. Hidrosfera. Geosfera. Atmosfera

Importância da Água. Biosfera. Hidrosfera. Geosfera. Atmosfera Importância da Água Hoje em dia deparamo-nos com uma maior desigualdade em relação á distribuição de água, no planeta e em grande parte, devido às acções humanas. Como já vimos. É necessário perceber a

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA II SEMANA DE FILOSOFIA. Perfeição: entre a gradação e a completude

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA II SEMANA DE FILOSOFIA. Perfeição: entre a gradação e a completude UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA II SEMANA DE FILOSOFIA Perfeição: entre a gradação e a completude Aylton Fernando Andrade 1 fs_nandodrummer@hotmail.com O tema da concepção de perfeição é debatido

Leia mais

O Enraizamento.indd 11 25/11/14 15:34

O Enraizamento.indd 11 25/11/14 15:34 A noção de obrigação prima sobre a de direito, que lhe está subordinada e que lhe é relativa. Um direito não é eficaz em si mesmo, mas em relação à obrigação a que corresponde; o cumprimento efetivo de

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres do Doente

Carta dos Direitos e Deveres do Doente Carta dos Direitos e Deveres do Doente O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

LIÇÃO 6 A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 6 A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 6 A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO JESUS É O NOSSO SALVADOR E SENHOR A Palavra de Deus registra que não existe um só homem justo, não há um justo

Leia mais

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas

Leia mais

F M H ANÁLISE DO FLUXO DE TRABALHO. Ano Lectivo 2009/2010 OBJECTIVOS:

F M H ANÁLISE DO FLUXO DE TRABALHO. Ano Lectivo 2009/2010 OBJECTIVOS: Ano Lectivo 2009/2010 F M Recursos Humanos H ANÁLISE DO FLUXO DE TRABALHO OBJECTIVOS: Analisar o fluxo de trabalho, identificando as entradas, as actividades e as saídas na produção de bens e serviços;

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

O pecado destruiu a harmonia interna do homem

O pecado destruiu a harmonia interna do homem Ao surgir das mãos de Deus, o homem era perfeitamente ordenado, criado à Sua imagem e semelhança (Gn 1, 26) e vivendo em harmonia com a natureza. Sendo rei da criação, era detentor do domínio sobre todos

Leia mais

VERSO PARA MEMORIZAR: "O que oprime ao pobre insulta Aquele que o criou, mas a Este honra o que se compadece do necessitado" (Pv 14:31).

VERSO PARA MEMORIZAR: O que oprime ao pobre insulta Aquele que o criou, mas a Este honra o que se compadece do necessitado (Pv 14:31). Deus criou... 01 VERSO PARA MEMORIZAR: "O que oprime ao pobre insulta Aquele que o criou, mas a Este honra o que se compadece do necessitado" (Pv 14:31). design Neemias Lima Sábado INTRODUÇÃO - A Bíblia

Leia mais

Lecionação da Filosofia da Religião a partir da Lógica, Metafísica e Epistemologia

Lecionação da Filosofia da Religião a partir da Lógica, Metafísica e Epistemologia Lecionação da Filosofia da Religião a partir da Lógica, Metafísica e Epistemologia Domingos Faria Colégio Pedro Arrupe v180713 Domingos Faria Colégio Pedro Arrupe 1/23 Plano 1 Introdução 2 Problema de

Leia mais

Bioética V. Relação da bioética com a política, economia e direito

Bioética V. Relação da bioética com a política, economia e direito Bioética V Relação da bioética com a política, economia e direito Bioética e política A bioética relaciona-se com a totalidade da acção humana, focando-se especialmente no que diz respeito aos aspectos

Leia mais

História UMA NOVA VISÃO DA HISTÓRIA. Ser Humano. Deus Criador

História UMA NOVA VISÃO DA HISTÓRIA. Ser Humano. Deus Criador Éfeso Século 1 UMA NOVA VISÃO DA HISTÓRIA Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo... Efésios 1:3 Ser

Leia mais

Breve Resumo das Regras do Silogismo Aristotélico. Paulo Margutti FAJE

Breve Resumo das Regras do Silogismo Aristotélico. Paulo Margutti FAJE Breve Resumo das Regras do Silogismo Aristotélico Paulo Margutti FAJE Para que um argumento em forma silogística seja válido, ele deve obedecer a um conjunto de regras mais ou menos intuitivas, que são

Leia mais

O LIVRO SEM PALAVRAS

O LIVRO SEM PALAVRAS Momento com Deus NOME: DATA: 13/07//2014 O LIVRO SEM PALAVRAS Versículos para Decorar: 1. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o

Leia mais

Toda a Deidade esteve envolvida na Criação (Gênesis 1:1; Isaías 45:11-12; João 1:3), sendo Jesus o principal originador.

Toda a Deidade esteve envolvida na Criação (Gênesis 1:1; Isaías 45:11-12; João 1:3), sendo Jesus o principal originador. Lição 3 para 20 de janeiro de 2018 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Mateus 6:24

Leia mais

RESSURREIÇÃO. Fábio Monzillo. 01/Abr/2018

RESSURREIÇÃO. Fábio Monzillo. 01/Abr/2018 RESSURREIÇÃO Fábio Monzillo 01/Abr/2018 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se

Leia mais

Fundamentos Monoteístas. por Sha ul Bensiyon

Fundamentos Monoteístas. por Sha ul Bensiyon Fundamentos Monoteístas por Sha ul Bensiyon Aula 1 O Eterno Ateus e o Universo Uma piada diz: A crença de que não havia nada, e nada aconteceu ao nada, e então o nada magicamente explodiu sem razão alguma,

Leia mais

- Gostava de falar da tua dinâmica de criador e da tua dinâmica de gestor de uma organização como as Oficinas do Convento. Como as equilibras?

- Gostava de falar da tua dinâmica de criador e da tua dinâmica de gestor de uma organização como as Oficinas do Convento. Como as equilibras? ENSAIOS TIAGO FRÓIS Exposição - Portugal Convento da Saudação Montemor-o-Novo 16 JUN 2013 a 07 JUL 2013 Entrevista de Rui Horta a Tiago Fróis constante no catálogo: - Gostava de falar da tua dinâmica de

Leia mais

Em muitas culturas, as relações sexuais são, ou têm sido, um assunto tabu. Geralmente, eles foram interpretados como pecadores.

Em muitas culturas, as relações sexuais são, ou têm sido, um assunto tabu. Geralmente, eles foram interpretados como pecadores. Lição 6-11 de maio de 2019 Em muitas culturas, as relações sexuais são, ou têm sido, um assunto tabu. Geralmente, eles foram interpretados como pecadores. No entanto, na Bíblia, vemos como Deus não criou

Leia mais

PALAVRA & VIDA 4º TRIMESTRE/2016

PALAVRA & VIDA 4º TRIMESTRE/2016 LIÇÃO 11 A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO ENCONTROS DIVINOS Textos Bíblicos: Atos 15:36 a 18:22 Objetivos: - Apresentar cinco encontros divinos que marcaram a segunda viagem missionaria. - Aprender que a desavença

Leia mais

A importância da família

A importância da família 1436 A importância da família < الربتغايلة > Por: Sheikh Aminuddin Mohamad أمني ادلين حممد مراجعة: الشيخ/محمد إبراهيم فقير 1 A importância da família O Isslam tem a sua forma única e equilibrada para a

Leia mais

objectivo da aprendizagem da geometria, devem facilitar as verdadeiras actividades em geometria mas não substituí-las (por exemplo, se um aluno não se

objectivo da aprendizagem da geometria, devem facilitar as verdadeiras actividades em geometria mas não substituí-las (por exemplo, se um aluno não se As notações utilizadas em geometria, sobretudo depois da Matemática Moderna, não contribuem para tornar agradável o estudo da geometria. Muito pelo contrário, como são em geral acompanhadas de uma certa

Leia mais

Verdades inabaláveis sobre a ressurreição dos salvos

Verdades inabaláveis sobre a ressurreição dos salvos Lição 5 Verdades inabaláveis sobre a ressurreição dos salvos Pr. José Lima IEB Betel Porto Alegre, RS Texto Áureo Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra,

Leia mais

Métodos Estatísticos em Física Experimental

Métodos Estatísticos em Física Experimental Métodos Estatísticos em Física Experimental Compilação de termos e definições gerais de metrologia. Os termos e definições apresentadas a seguir foram extraídos da 1ª edição brasileira do Guia para Expressão

Leia mais

PARTE UM ESPAÇO SAGRADO

PARTE UM ESPAÇO SAGRADO PARTE UM ESPAÇO SAGRADO Deus, o Rei, criou o espaço sagrado para sua presença na terra. A seção que se segue explora essa ideia de espaço sagrado no Antigo Testamento. Esse conceito pode parecer, a nós

Leia mais

O que é a Indiscernibilidade de Idênticos

O que é a Indiscernibilidade de Idênticos O que é a Indiscernibilidade de Idênticos A nossa agenda é a seguinte Primeiro, formulamos a Lei da Indiscernibilidade de Idênticos e damos uma ideia do seu âmbito de aplicação Depois, distinguimos esse

Leia mais

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais

Leia mais

PET FILOSOFIA UFPR. Fichamento parcial do capítulo VIII, A divinização do Espaço, da obra de Alexandre Koyré Do Mundo Fechado ao Universo Infinito.

PET FILOSOFIA UFPR. Fichamento parcial do capítulo VIII, A divinização do Espaço, da obra de Alexandre Koyré Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. PET FILOSOFIA UFPR Data: 01/10/2014 Aluna: Fernanda Ribeiro de Almeida Fichamento parcial do capítulo VIII, A divinização do Espaço, da obra de Alexandre Koyré Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Tendo

Leia mais

Filosofia e Religião.

Filosofia e Religião. Filosofia e Religião. Filosofia e Cristianismo. Santo Agostinho. (354 430) É considerado um dos introdutores do pensamento filosófico grego na doutrina cristã. Fortemente influenciado por Platão, concebia

Leia mais

O Cristão Carnal Aula 10 Texto Básico Rm 7 ; 1 co 3.1-4

O Cristão Carnal Aula 10 Texto Básico Rm 7 ; 1 co 3.1-4 O Cristão Carnal Aula 10 Texto Básico Rm 7 ; 1 co 3.1-4 Nosso estudo lida com a realidade de nossa natureza regenerada. Não temos mais a natureza caída de quando nascemos, fomos regenerados. Também não

Leia mais