Potencial de transporte de areia pelo vento
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- Pedro Henrique Martini Vilalobos
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1 Sistemas eólicose
2 Potencial de transporte de areia pelo vento FÓRMULA DE LANDSBERG (1956) b = s n j (v j -v t ) 3 b = vetor resultante s = fator de escala (10-3 ) n j = freqüência v j = velocidade de Beaufort (km/h) v t = constante (16 km/h)
3 Ventos prevalecentes (mais tempo) Ventos predominantes (mais fortes)
4 O transporte e a deposição pelo vento são semelhantes ao da água Uma das diferenças mais importantes é que o ar é 50 vezes menos viscoso que a água e cerca de 100 vezes menos denso Conseqüência: melhor seleção, menor competência
5 Formas do transporte eólico Suspensão Saltação Arrasto
6 Transporte por suspensão
7 Transporte por saltação
8 Transporte por arrasto
9 Depósito de suspensão
10 Löess
11 Löess
12 Depósitos de saltação e arrasto Predominantemente areia fina a média Mecanismo predominante saltação Ripples eólicas Granule ripples Dunas
13 Ripples
14 Ripples
15 Granule ripples
16 Granule ripples
17 Dunas
18 Erosão eólica Deflação Bacias de deflação Pavimento desértico Oásis abaixo do nível de saturação Abrasão Ventifactos seixos com duas ou mais faces polidas Yardangs forma cascos de barco virado em rochas sedimentares pouco consolidadas Superfícies polidas Feições morfológicas maiores arenito Vila Velha chuva+vento
19 Pavimento desértico
20 Oásis
21 Formação de um ventifacto
22 Deposição eólicae Ambiente desértico Ambiente de dunas costeiras
23 Ambiente desértico Sub-ambientes Duna Interduna Leques aluviais ou Wadi Sabkha Playa lake Mares de areia (sand sheets)
24 Dunas Paleocorrentes unimodal Transversal (crista sinuosa ou retilínea), barcana, parabólica Paleocorrentes bimodal Longitudinal ou seif Paleocorrentes polimodal Piramidal ou estrela
25 Dunas Dunas transversais ventos freqüentes e direção constante suprimento contínuo e abundante de areia conjunto destas dunas formam os mares de areia nos desertos formam estratificação cruzada planar de crista reta Marcas onduladas formadas por arrasto e saltação Dunas barcanas vento moderado e aporte de areia limitado formam estratificação cruzada acanalada com mergulho íngreme
26 Dunas longitudinais ou seif Formam quando há duas direções de vento a aproximadamente 90 Formam estratificação cruzada espinha de peixe herringbone" Dunas estrela formam em áreas com múltiplas direções de vento e abundante suprimento de areia estratificação cruzada com grande variedade de direções típicas de desertos
27 Dunas parabólica Semelhante a barcana, porém mais fechada e com suas extremidades voltadas no sentido contrário do vento Ventos fortes e constantes e alto suprimento de areia Limitam-se a zona litorânea
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39 Interdunas Ondulações de aderência (adhesion ripples), feições de ressecação, bioturbação, crostas salinas
40 Facies de interduna onde areias eólicas avançam sobre fácies de pântano intermitente
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42 Leques aluviais ou Wadi Rios de deserto, secos, exceto durante as chuvas, de atividade abrupta e esporádica, taxa sedimento/água baixa. Comuns nas bordas dos desertos. Alternância de depósitos eólicos com fluviais Gradodecrescência grosseira, gretas de ressecação, flocos de lama enrolados (curled mud flakes)
43 Leques aluviais
44 Se concentra no ápice do leque Estende-se para fora e constroem o lobo adeposicional
45 Wadi Depósitos de cascalho geralmente interdigitados com lamas de interduna e depósitos eólicos
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52 Sabkha Área plana de lama ou areia, com crostas salinas, moldes de cristais. Dois tipos: costeiros e continentais
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55 Playa lake Lagos temporários, salinizados devido a alta taxa de evaporação
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59 Mares de areia (sand( sheets) Este termo é empregado em deserto para denominar grandes áreas cobertas por areia, No norte da África estas áreas são conhecidas como ergs
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62 Ambiente de dunas costeiras
63 FATORES DETERMINANTES DA EFETIVIDADE EÓLICA E EM ÁREAS COSTEIRAS 1. Freqüência dos ventos 2. Velocidade dos ventos 3. Orientação dos ventos em relação à costa 4. Freqüência e energia das tempestades 5. Suprimento de areia 6. Vegetação
64 Principais tipos: Dunas frontais (foredunes) Blowouts Dunas parabólicas Campo de dunas transgressivo
65 Dunas frontais incipientes e desenvolvidas
66 Dunas frontais incipientes ou embrionárias são pequenas acumulações de areia no meio da vegetação da pós-praia
67 As dunas frontais estabelecidas se desenvolvem a partir das incipientes, geralmente são recobertas por arbustos, maiores, morfologicamente mais complexas e mais antigas.
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73 O fluxo do vento na vegetação depende da: 1. Forma da vegetação 2. Altura da vegetação 3. Densidade da vegetação 4. Distribuição da vegetação 5. Velocidade do vento
74 Nebkha, nabkha ou produne
75 As nebkhas formam uma zona de dunas frontais incipientes
76 A largura entre dois cordões depende da taxa de progradação, do aporte de sedimentos da velocidade do vento e da densidade da vegetação, etc.
77 Dunas frontais estabelecidas Se desenvolvem a partir de dunas frontais incipientes, freqüentemente com plantas arbustivas ou arbóreas, morfologia mais complexa, maior atura, largura e idade.
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81 O blowout é uma depressão formada pelo vento num depósito de areia préexistente Os blowouts se caracterizam por: paredes erosivas laterais bacias de deflação e lobo deposicional
82 Paredes erosivas laterais Lobo deposicional Bacia de deflação
83 Podem se formar de várias maneiras Por erosão eólica em áreas com baixa densidade de vegetação..
84 No entanto, como os ventos são muito fortes as dunas frontais são altamente dinâmicas, ocorrendo blowouts a cada 10 ou 20 metros de largura das dunas frontais. Podem ocorrer e praias progradantes, estáveis ou erosivas Na costa oeste da Nova Zelândia as dunas frontais têm acresção de 20 m 3 por metro de largura de duna por ano.
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88 Erosão eólica pode ocorrer em qualquer rampa da duna frontal dependendo da direção do vento dominante
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90 Evolução: Transforman do-se em uma duna parabólica
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92 Ou gradualmente erodindo e estabilizando.
93 Dunas Parabólicas
94 As dunas parabólicas tem forma de U ou V. Se caracterizam por: caudas curtas ou longas lobos deposicionais que terminam, a sotavento, em forma de U ou V bacias de deflação entre as caudas
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96 Se formam de diversos modos: Desenvolvimento por alongamento de um blowout
97 Lobo deposicional Planície ou bacia de deflação Cordão de dunas parabólicas
98 Evolução dos cordões, bacia de deflação a ante cordões Ante- cordão Bacia de deflação Cordão de dunas parabólicas
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100 Cordão de dunas parabólicas Direção principal de migração do lobo deposicional. Um pouco de areia é capturada ao longo das margens do lobo.
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102 Estabilização e colonização pela vegetação
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