Trauma Maxilo - Facial. Importância da Face - Funções vitais - Terminal de quatro sentidos - Expressão facial - Elo de expressão
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- Armando Aragão Campos
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1 Trauma Maxilo - Facial Importância da Face - Funções vitais - Terminal de quatro sentidos - Expressão facial - Elo de expressão
2 Trauma Maxilo - Facial Etiologia - Acidentes automobilísticos - Acidentes de motocicleta - Agressões - Acidentes industriais - Esportes - Mordedura de animais - Ferimento por arma de fogo
3 Trauma Maxilo - Facial Cuidados iniciais Vias aéreas Atenção às lesões associadas da coluna cervical Cricotireoidostomia Traqueostomia Hemorragia Grave Compressão direta Elevação da cabeça Ligadura direta dos vasos Tamponamentos nasais anteriores e posteriores Ligadura da carótida externa ou maxilar interna
4 Avaliação Diagnóstico 1) História 2) Avaliação da coluna cervical 3) Avaliação da consciência 4) Presença de equimoses, hematomas, assimetrias e creptações 5) Oclusão dentária 6) Avaliação ocular 7) Pares cranianos 8) Avaliação dos canais auditivos - sangue e liquor 9) Exame radiológico e TC 10) Palpação dos pontos chave
5 Avaliação Diagnóstico PONTOS CHAVE: 1) Borda orbitária, 2) Arco zigomático, 3) Ponte nasal, 4) Bordo inferior da mandíbula, 5) Bimanual da mandíbula e fixação da cabeça - incisivos centrais superiores
6 Ferimentos dos Tecidos Moles da Face 1) Importância do aspecto estético 2) Atenção as lesões do nervo facial, ducto pancreático, aparelho lacrimal, ligamentos cantais e músculos palpebrais CUIDADOS NO TRATAMENTO INICIAL - anestesia local, geral ou bloqueios regionais - limpeza copiosa com SF e em jatos para retirar partículas - evitar partículas incrustadas - alinhar feridas labiais - usar fios inabsorvíveis em ferimentos profundos da língua - desbridamento de lesões auriculares - vascularização pobre - sutura palpebral em camadas - cuidados com exposição do globo ocular - tarsorrafia
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12 Fraturas Faciais (Importância do aparelho mastigados) Fratura da mandíbula - osso da face mais atingido pela situação anatômica CLASSIFICAÇÃO Sinfisárias Classe I Parassinfisárias Oblíqua Classe II Ângulo Transversa Fechadas Classe III Ramo Condilo Coronóide Processos Alveolares Ramo verde Cominutiva Expostas - De acordo com a presença de dentes
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15 Diagnóstico 1) Achados clínicos - função mandibular alterada - dor e limitação da mobilidade - desvio mandibular na abertura da boca - creptação - edema - equimose e hematoma no local da fratura - má oclusão dentária 2) Radiologia - incidências planas - Panorâmica dentária
16 Tratamento OBJETIVOS 1) Restaurar: a) função mandibular b) continuidade da mandíbula c) oclusão intermaxilar 2) Imobilização por 4 a 6 semanas
17 Tratamento MÉTODOS DE FIXAÇÃO - Intermaxilar - Interarcada - Interóssea - Externa - com pinos extra-esqueléticos ou crânio-mandibular REDUÇÃO ABERTA FRATURA DO DESDENTADO - Redução aberta - Fixação com pino extra-esquelético - Imobilização
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19 Tratamento FRATURA DO CONDILO - Fixação intermaxilar - Redução aberta (fraturas subcondilares bilaterais) EM CRIANÇAS - Redução fechada - Fratura de condilos - acompanhamento para monitorar o crescimento - Uso dos centros de crescimento costo-condrais
20 Fraturas do Maxilar - Resultam de forças extremamente violentas na face média, mais freqüentes em acidentes automobilísticos CLASSIFICAÇÃO DE LE FORT I - Fratura horizontal II - Fratura horizontal + pirâmide nasal III - Disjunção crânio-facial DIAGNÓSTICO Dor Má oclusão Mobilidade Radiologia
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22 Tratamento - Órbita: Redução aberta e fios transósseos - Fraturas com mínimo deslocamento: fixação intermaxilar - Palatais e alvéolos maxilares: Tala palatal de acrílico - Face média com deslocamento grave: Fixação crâniomandibular, extra-esquelética, especialmente quando associadas a fraturas dos condilos mandibulares para evitar o encurtamento da face - Processos alveolares: Manipulação digital, imobilização e fixação
23 Complicações das Fraturas da Mandíbula e Maxilar - Não consolidação - Má consolidação - Necrose avascular - Infecção aguda - Osteomielite - Perda de dentes - Anquilose temporo-mandibular - Má oclusão - Problemas nutricionais pela imbolização da boca
24 Fratura do Zigoma e Órbita O malar é comprometido em 1/4 de todas as fraturas maxilo-faciais. O zigoma é raramente fraturado, mas seus ligamentos com o maxilar, frontal e temporal são vulneráveis. Na fratura trípoda, as três linhas são fraturadas. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MALARES - Fraturas sem deslocamento - Fratura do arco zigomático - Fratura do corpo zigomático sem rotação (mais comum) - Fratura do corpo com rotação medial - Fratura do corpo com rotação lateral - Fraturas cominutivas O deslocamento do zigoma resulta na ruptura do soalho e parede lateral da órbita. As fraturas complexas da face média afetam a cúpula orbitária.
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26 Diagnóstico ACHADOS CLÍNICOS: - Equimose periorbitária - Hemorragia conjuntival - Proptose ou enoftalmia - Achatamento malar - Epistaxe unilarel - Hipoestesia labial superior - Irregularidade da órbita - Diplopia RADIOLOGIA
27 Tratamento - As fraturas zigomáticas e orbitárias sem desvio não requerem tratamento. INDICAÇÕES CIRÚRGICAS: - Deslocamento clínico ou radiológico do zigoma e assoalho da órbita - Enoftalmia - Diplopia precoce - Corpo zigomático INDICAÇÕES CIRÚRGICAS - Incisões na pálpebra e sombrancelha - Fixação com fio, pinos ou dispositivos externos
28 Tratamento - Assoalho da órbita INDICAÇÕES CIRÚRGICAS - através do antro maxilar - enxertos ósseos obs: Cirurgia precoce ou em até 4 dias. Além de 2 semanas há rigidez COMPLICAÇÕES - Diplopia - Enoftalmia - Epífora - Cegueira - Deformidade - Hipoestesia
29 Fratura do Nariz - Os ossos do nariz são delgados e como têm pouca sustentação, se quebram freqüentemente. DIAGNÓSTICO 1) Exame clínico: - Distorção do perfil nasal - Obstrução nasal - Epistaxe - Exame intranasal com frontolux - Exame do septo 2) Radiologia
30 Tratamento - Fraturas sem deslocamento ou patologia septal- conservador - Tamponamento nasal - Compressas de gelo - Analgésicos - Redução fechada com anestesia local - imobilização - Fraturas cominutivas - redução aberta e fixação com fio - Fratura do septo deslocadas- reposicionamento - Fratura do septo instável - redução e fixação com fios ou moldes - Hematomas septais - drenagem, sutura mucosa e tamponamento nasal - Exame minucioso na criança para evitar complicações
31 Fraturas Naso Etmoidais - Resultam de impactos severos afetando ossos nasais, frontal, maxilar, etmóide e base do crânio. Há retração característica da base nasal, deslocamento das inserções cantais. Pode haver rinorréia e lesão do aparelho lacrimal. São as lesões de mais difícil tratamento. É obrigatório parecer neurocirúrgico e TC.
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33 Tratamento - Restauração da parede medial da órbita - Reposicionamento e estabilização dos ligamentos cantais mediais - Correção das lesões do aparelho lacrimal - Restauração do contorno nasal - Ocasionalmente há necessidade de acesso combinado intra e extra craniano para corrigir lacerações durais - ATB
34 Complicações Meningite Anosmia Dacriocistite com epífura Deformidade nasal
35 Fraturas do Seio Frontal DIAGNÓSTICO - Evidência radiológica de deslocamento ou obstrução do ducto naso-frontal - Exame da permeabilidade do ducto naso-frontal TRATAMENTO - Fratura da tábua externa - Redução aberta e fixação interna - Fratura da tábua interna - Associadas a lesões intracranianas e durais - Redução, sutura da duramater, drenagem pelo ducto nasofrontal e ATB
36 Ferimentos de Face por Projétil de Alta Velocidade - VIAS AÉREAS PERMEÁVEIS - REPOSIÇÃO DE VOLUME - HEMOSTASIA, LIMPEZA E DESBRIDAMENTO - NÃO FECHAR OS FERIMENTOS COM REEXPLORAÇÃO EM 24-48H - ATB - PRIORIDADE PARA O RESTABELECIMENTO DAS RELAÇÕES ÓSSEAS, SEGUIDAS DE COBERTURA COM PARTES MOLES - TRATAMENTO MULTIDICIPLINAR
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