Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea. Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008
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- Alexandre Lameira Raminhos
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1 Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008
2 Doenças potencialmente tratáveis com transplantação de medula óssea Leucemias agudas Leucemias crónicas Mieloma multiplo Linfomas Anemia aplástica Hemoglobinopatias Doenças metabólicas decorrentes de deficits enzimáticos no sistema monocítico-macrofágico Doenças auto-imunes
3 Células estaminais hematopoiéticas Bone graft Marrow Eosinophil Erythrocytes Basophil Bone Monocyte Megakaryocyte Hematopoietic stem cell Multipotential stem cell Myeloid progenitor cell Neutrophil Platelets Lymphoid progenitor cell T lymphocyte Dendritic cell Natural killer cell B lymphocyte
4 Células estaminais hematopoiéticas
5 Células estaminais na medula óssea Células hematopoiéticas eritrocitos, leucocitos, plaquetas Células mesenquimatosas fibroblastos, adipocitos, osteoblastos, condroblastos Células estaminais epiteliais
6 Estroma medular e nicho MSC-HSC
7 TMO 3 passos fundamentais Preparação do doente: condicionamento Colheita e infusão de células do dador Follow-up com profilaxia e tratamento dos riscos e complicações
8 Colheita de células no dador Medula óssea Células progenitoras colhidas em veia periférica Sangue de cordão umbilical
9 Recuperação da medula óssea Dia 0 Dia + 30
10 A TMO como modalidade de tratamento Sucesso variável: entre <20% e > 80% Depende da doença e do estado do doente Análise das causas de insucesso (mortalidade)
11 Causas de morte após transplantação hematopoiética RRT 15% Relapse 40% Infection 15% Other 15% GVHD 15%
12 Como melhorar os resultados da TMO? * potencial para as MSC 1. Optimizar as medidas de suporte 2. Reduzir a toxicidade da preparação * 3. Melhor selecção do dador 4. Escolha apropriada da origem das células (MO, SP, SCU) 5. Maior eficácia no controlo de GHVD * 6. Melhor tratamento das recaidas
13 Transplantação de medula óssea: a doença do enxerto vs hospedeiro Na realidade 2 transplantes num só: 1. Tx progenitores hematopoiéticos 2. Tx do sistema imunitário: - problemas de rejeição do enxerto - reacção do enxerto vs hospedeiro
14 Doença do enxerto contra hospedeiro Transplante renal: rejeição do enxerto Transplante medula: rejeição de ambos
15 Doença do enxerto vs hospedeiro: importância dos linfocitos T do dador
16 Nem todos os linfocitos T são prejudiciais (Treg - CD4+CD25+FoxP3+) T regs atenuam a reacção GVHD Wood, 2003, Nature Reviews Immunology 3:
17 Doença do enxerto vs hospedeiro GVHD Expressão aguda: - 1 a 4 semanas após o transplante - clinica: pele, tubo digestivo, figado Expressão crónica: - 3 meses após o transplante - limitada ou extensa
18 Como abordar a doença do enxerto vs hospedeiro? Profilaxia: medicamentos imunossupressores, remoção dos linfocitos T Tratamento: corticóides, imunossupressores, fotoferese extracorporal, MSC
19 Transplantação de medula óssea e MSC As células mesenquimatosas do hospedeiro persistem após o Tx Situações de engraftment das celulas msenquimatosas do dador: - transitórias - reduzida expressão (< 5%)
20
21 Potencial das MSC em TMO Células imunologicamente não reactivas, possibilidade de utilizar dadores não compatíveis (third party) Capacidades imunomoduladoras, regenerativas e facilitadoras do enxerto Possibilidade de utilização a fresco ou congeladas
22 EBMT Estudos em curso com MSC Tratamento de GVHD No contexto de tx haploidênticos No tx de sangue de cordão umbilical
23 Experiência no IPO Tratamento de GVHD agudo: Como facilitadoras de enxerto: - linfohistiocitose hemofagocitica - sindrome de Hurler Tratamento de GVHD crónico
24 MSC no tratamento de GVHD agudo Doente de 49 anos com leucemia aguda, transplantada em 10/08/07 com irmã compativel. Ao dia + 16 desenvolve GVHD grau III, com resposta parcial a corticóides, MMF e fotoferese extracorporal. Progressão da doença hepática, infusões de MSC da dadora nos dias + 94 e + 98 com resolução do quadro. Clinicamente bem 10 meses após Tx. Doente de 38 anos com leucemia aguda, transplantada em 07/12/07 com irmão compatível. Ao dia + 22 GVHD grau III, resposta parcial ao tratamento. Infusão de células MSC nos dias + 84 e Falecida no dia + 89 por pneumonia viral.
25 MSC como facilitadoras de enxerto linfohistiocitose hemofagocitica 21 meses, diagnóstico de LHL desde 08/07, irmão compativel, transplantada em Março Infusão de MSC do pai nos dias 0 (1.8x10 6 /kg) e 4 (1.5x10 6 /kg). Neutrófilos > 0.5x10 9 /L no dia sindrome de Hurler 2 anos, irmão parcialmente compatível, transplantada em Abril 2008, infusão paterna de MSC 1.7x10 6 /kg no dia 0 e 1.4x10 6 /kg no dia 4. Neutrófilos > 0.5x10 9 /L no dia Em ambos os casos: excelente tolerância à infusão, funcionamento rápido do enxerto, quimerismo completo antes do dia + 20, ausência de GVHD.
26 MSC no tratamento de GVHD crónico Doente de 17 anos, transplantado em Maio 2001 por leucemia aguda. Doença enxerto vs hospedeiro aguda evoluindo para crónica extensa resistente a todos os tratamentos. Infecções recurrentes por bactérias, virus e fungos, caquexia progressiva. Infusão de células mesenquimatosas da dadora em 17/06/08 e 20/06/08 nas doses de 1.2 e 1.0x10 6 /kg.
27 Projecto MSC em TMO IPOFG: M Abecasis, I Ferreira, N Miranda, G Teixeira, FL Costa E Fernandez H M Rato IST / IBB J Sampaio Cabral C Lobato F Santos P Z Andrade LT H Trindade J Jeixeira
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