UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Laboratório de Geologia Marinha - LAGEMAR

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Laboratório de Geologia Marinha - LAGEMAR Relatório de Bolsa de Iniciação Científica FAPERJ Referente ao período de agosto a outubro de 2005 TÍTULO: ATAFONA, RJ: AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EROSÃO MARINHA. Aluno: Anderson Gomes de Almeida Orientador: Prof. Dr. Alberto Garcia de Figueiredo Jr. RIO DE JANEIRO FEVEREIRO 2006

2 Sumário INTRODUÇÃO OBJETIVO JUSTIFICATIVA METODOLOGIA RESULTADOS COLUNAS ESTRATIGRÁFICAS E DESCRIÇÃO DOS TESTEMUNHOS CORRELAÇÃO ESTRATIGRÁFICA DESCRIÇÃO DO FURO 7 SÍTIO DESCRIÇÃO DO FURO 17 SÍTIO SÍTIO IDENTIFICAÇÃO DE PALEOAMBIENTES DO DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL AMBIENTE DE FRENTE DELTAÍCA AMBIENTE DE PLANÍCIE DELTAICA SUBAMBIENTE DE ANTEPRAIA SUBAMBIENTE DE PÓS-PRAIA DEPÓSITOS DE RETRABALHAMENTO DAS CRISTAS ARENOSAS DEPÓSITO EÓLICO DEPÓSITO DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO CONCLUSÃO AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS Anexo I Fotografia dos testemunhos

3 OCEANO ATLANTICO Introdução A planície deltaica ao sul do rio Paraíba do Sul está localizada entre as latitudes e e entre as longitudes e O limite norte desta planície é representado pelo rio Paraíba do Sul, estando o ponto mais ao norte na praia de Atafona, e o limite sul pelo Cabo de São Tomé. A planície é limitada por falésias erosivas de suaves elevações constituídas por sedimentos Terciários da formação Barreiras a oeste e pelo oceano Atlântico a leste. ÁREA DE ESTUDO: PARTE MERIDIONAL DO DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL RIO PARAÍBA DO SUL ATAFONA MUNICÍPIO SÃO JOÃO DA BARRA GRUSSAÍ Fig. 1.0 Mapa de localização da área de estudo

4 2.0 - Objetivo O objetivo geral do projeto em que esta bolsa de iniciação científica está inserida é o estudo da evolução geológica do delta no sentido de determinar o tempo de duração das fases erosivas. Além disto, visa à compreensão dos processos e identificação dos fatores que causam a erosão costeira. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados adquiridos da descrição de testemunhos provenientes de sondagens realizadas na planície deltaica ao sul do rio Paraíba do Sul Justificativa Permitir uma melhor compreensão do processo erosivo na praia de Atafona, com fundamentação técnico-científica, dando suporte à comunidade local e à Prefeitura de São João da Barra, para o estabelecimento de uma estratégia das ações necessárias no caso de perdas imobiliárias, bens municipais e renda, tendo como base uma estimativa do intervalo de tempo da duração do fenômeno e sua periodicidade. 4.0 Metodologia Em uma primeira etapa foi feito o mapa das cristas de praia para a indentificação dos feixes de cristas arenosas e das linhas de discordância erosiva (fig. 02). Foi utilizado o software SPRING para vetorização das linhas das cristas arenosas a partir de um mosaico de fotografias aéreas ortoretificadas do ano de Em uma segunda etapa foi feito um trabalho de campo para indentificação das linhas de discordância erosiva. Os pontos de sondagem foram estrategicamente marcados o mais próximo possível às discordâncias erosivas. Isto foi necessário, pois para a datação do final do evento erosivo é necessário coletar material datável (matéria orgânica) que se depositou durante este evento. Também foram feitas sondagens dos dois lados da discordância para fins de correlação e caracterização da geometria das camadas sedimentares.

5 As sondagens foram feitas nas cavas, região baixa entre duas cristas, com o objetivo de alcançar maiores profundidades. Com isto, foi possível coletar lama do prodelta. Para a perfuração do tubo foi utilizado um martelete. Foram utilizados tubos de alumínio com 6 m de comprimento, que possibilitou uma recuperação média de 4,5 m. No total foram feitas 25 sondagens. Na última etapa, os testemunhos recuperados foram descritos e fotografados (fig. 03) no laboratório de amostas do Lagemar/UFF. A coluna estratigráfica foi editada digitalmente. Rio Paraíba do Sul Oceano Atlântico 3000 m N Fig. 4.0 Mapa de cristas e de feixes de cordões arenosos e localização dos sítios de sondagem.

6 5.0 Resultados As fácies foram agrupadas em associações de fácies. Pois segundo Della Fávera (2001) para a interpretação ambiental, é importante definir a associação de fácies, uma vez que uma dada fácies pode ocorrer em vários ambientes distintos, resultante de um mesmo processo. Neste item do relatório são apresentados as colunas estratigráficas e a descrição baseados nos testemunhos obtidos da sondagem da planície deltaica do rio Paraíba do Sul. Para exemplificar foram selecionados dois testemunhos representativos da estratigrafia da planície deltaica ao sul do rio Paraíba do Sul.

7 5.1 Colunas estratigráficas e descrição dos testemunhos SÍTIO 1 FURO 1 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PRO F. (m) 0,0 Camada de ar eia média de aspe cto maciço com coloração amarel o claro com laminações muito espaçadas de lama micácea 0,5 1,0 Solo? Camada de areia média com afinamento para o topo e coloração clara na base in do gradativamente para marron no topo 1,5 2,0 Camada de ar eia fina sem lamin ação com mica d isseminada cor c inza com matéria orgânica vege tal Camada de areia média com suave laminação plano paralela de lama arenosa Camada de areia grossa de aspecto maciço intercalado por camadas de areia média de 1 a 2 centímetro s de espessura cor amarelo claro 2,5 3,0 Camada de areia muito grossa com estrutura maciça cor amare lada com alguns grãos de ca scalho dissemina dos de cor casta nho 3,5 Camada de areia fina com la minação de lama arenosa com mica 4,0 Camada de lama (1 cm) com caim ento Areia cor cinza cla ro sem laminação Lama are nosa laminada Camada de are ia fina com lentes muito discretas de lama arenosa i nclinada próximo do topo 4,5 5,0 Figura 5.0 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 1 furo 1.

8 SÍTIO 1 FURO 2 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PRO F. (m) 0,0 Areia média ca stanho claro com aspecto maciço 0,5Nível d água Areia média marron com aspecto homogênio 1,0 Areia média castanho amarronzado com manchas marrons com mica 1,5 Areia média castanho claro sem laminações Areia fina amar elo acinzentado com laminações milimétricas de are ia muito fina com mica Lâm ina de areia fina com mica 2,0 Areia grossa cor amarelo ac inzentado com p ouca mica sem la minação 2,5 Areia muito gro ssa amarelada 3,0 3,5 Areia grossa co r amarelada com afinamento para o topo Areia grossa amarela com clastos de até 0,5 cm Intercalação d e laminações de até 1 cm de areia fina com areia m édia de cor amare lo acinzentado Camada de lama cinza escuro com m ica Areia fina cinza sem laminação no topo ap resenta laminação 4,0 4,5 5,0 Figura 5.1 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 1 furo 2.

9 SÍTIO 1 FURO 3 G RANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Descrição Areia média marron acinzentado claro laminação horizo ntal de areia com lama de tons e scuros 0,5 Areia média marron acinzentado 1,0 Areia média cinza c laro com laminação submilimétrica com espaçamento d iminuindo para o t opo e com laminaç ão de lama Areia fina claro com laminaçã o discreta Lama cinza escuro com matéria orgâ nica no topo e na base 1,5 Areia média cor amarelo claro com laminações submilimétricas de lama Lama com muita matéria orgânica no topo e na b ase cor cinza mui to escuro e amarronzado nas partes com matéria orgâni ca Areia fina cinza com dois níveis com muita matéria orgânica vegetal Areia fina amarelo claro com laminação submilimétrica de cor cinza 2,0 Lâmina com muita matéria org ânica L âmina com muita matéria orgânica 2,5 Pedaço d e raiz Areia fina cinza escuro com laminações de lama com mica espess ura milimétrica e matéria orgânica vegetal Areia grossa cor amarela Areia fina cor cinza 3,03 Areia média cor amarela Areia marro n escuro aspecto maciço com pouca mica Areia fina cinza claro sem mica aspecto maciço Areia fina cinza claro com mica e laminação discreta Areia média com af inamento para o to po 3,5 Camada de areia média cor cinza amarelado devido a oxidação com laminações com mica Areia média cor cinza claro al ternando com lam inações milimétricas de areia fina com lama de cor cinza Areia mu ito fina cor cinza a marronzado escuro Areia média cor cinza amarronzado intercalado com um nível com oxidação aspecto maciço Areia muito fina cor cinza amarronzado escuro aspecto maciço 4,0 Camada de lama com muita matéria orgânica vegetal Areia fina de cor cinza com mica aspe cto maciço C amada de areia m édia cor marron acinzentado com n íveis de areia gros sa Are ia fina com lamina ção com suave alternância de tonalidades Lama areno sa cor cinza escuro com muita mica Are ia média cor marron, com tonalidade que clareia para o topo, com clasto s de 3 mm na 4,5 base com laminação muito discreta 5,0 Figura 5.2 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 1 furo 3.

10 GRANULOM ETRIA AREIA LAMA C MGG M F MF S ARGILA PROF. (m) SÍTIO 1 FURO 4 0,0 Lâmina de argila marron Descrição Lâmina de argila marron 0,5 Lâmina de argila marron Lâmina de argila marron 1,0 Areia média marron claro Laminações de lama deformada 1,5 Areia média amarelo acinzentado 2,0 2,5 Areia média amarelo claro acinzentado com laminações com espaçamento centimétrico de areia fina cinza amarelado Areia média amarelo acinzenta do sem laminações 3,0 Areia fina cinza amarela do com laminação discreta intercalada com areia muito fina cinza Areia fina cinza com laminaçã o suavemente inclinada 3,53 Areia fina cinza co m laminações de la ma submilimétrica 4,0 Areia fina cinza co m laminação discre ta 4,5 Areia fina cinza com laminaçã o suavemente inclinada Areia fina cinza claro amarelad o com laminação discreta inclinada Alternância de laminações de areia fina cinza cla ro com lama Areia média cinza amarelado claro Lama cinza com mica Areia fina com manchas de oxid ação com laminações de lama micácea no topo 5,0 Figura 5.3 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 1 furo 4.

11 SÍTIO 1 FURO 5 G RANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,03 3,5 4,0 4,5 5,0 Figura 5.4 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 1 furo 5.

12 SÍTIO 2 FURO 6 G RANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Areia média castanho Descrição Areia média castanho claro 0,5 Areia média marrom Laminações de areia marrom e amarelo claro 1,0 Areia média marrom com estruturas de d eformação Areia média cor castan ho claro com aspe cto maciço 1,5 Estruturas de d eformação gerad as durante a sonda gem Intercalação de areia fina amare lo claro com lâmin as de areia muito fina cinza ou lama micácea 2,0 Areia fina am arelo com lamina ção milimétrica de areia muito fina c om mica de cor ci nza Areia média amarelo com laminação de areia muito fina cin za 2,5 Areia média cinza claro com laminação d iscreta de areia fina cinza 3,0 Areia média amarelo acinzentad o com laminação discreta milimétrica de areia fina com mica 3,5 Areia média amarelo sem laminação Areia média cinza claro sem la minação Areia grossa cinza com clastos de até 0,5 cm com afinamento para o topo Areia fina cinza com laminação milimétrica de lama Intercalação de lama preta com matéria orgânica de espessura va riada com lama de cor cinza com muita mica com espessura variada 4,0 Areia fina cinza com laminações de lama micácea Areia média cor amare lo acastanhado 4,5 5,0 Figura 5.5 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 2 furo 6.

13 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PRO F. (m) 0,0 SÍTIO 2 FURO 7 Descrição Camada d e areia média asp ecto maciço cor castanho 0,5 Camada d e areia média asp ecto maciço de c or castanho acinzentado Camada d e areia aspecto m aciço de cor cast anho claro Camada d e areia coloração castanho muito escuro devido a umidade 1,0 Camada d e areia média com aspecto maciço cor castanho passando para castan ho escuro no topo 1,5 Camada a renosa com engro ssamento para o topo com deform ação gerada durante a 2,0 2,5 Acamamento plano paralelo horizontal de camadas a renosas com eng rossamento para o topo intercaladas por camadas delg adas de lama 3,0 Camada de areia fina de cor amarelo com laminações milimétricas de silte micáceo espaçadas (~10cm ), apresenta alguns grânulos (1 cm ) Camada d e areia fina com laminação discret a descontínua de cor amarelo 3,5 4,0 4,5 Camada arenosa com granocrescên cia ascendente seguida de granod ecrescência ascendente, sem laminação cor amarelo Laminação de lama micácea de espessura milimétrica cor cinza Lama micácea com laminação discreta Laminaçã o plano paralela h orizontal com cam adas de areia fin a com espessam ento para o topo alter nada com camadas milimétricas de lama cinza micácea Laminação discreta inclinada 30 com camadas d e silte micáceo co r cinza e com afinamento para o topo Laminação discreta de are ia fina Areia fina co m laminações milimétricas de silte micáceo Lami nação plano paralela horizontal com intercalação de camadas centimétricas de areia Areia média com oxidação cor ferrugem Lamina ção submil imétr i ca com incli naç ão de 45 com m uscovita nas la mi nações escura s 5,0 Figura 5.6 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 2 furo 7.

14 SÍTIO 2 FURO 8 G RANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Nível co m umidade D escrição 0,5 Areia média castanho claro com estruturas de deformação g eradas na sonda gem 1,0 Areia média castanho claro Areia média castanho amarronzado 1,5 Laminação de areia fina cinza Areia grossa cinza acasta nhado 2,0 Areia grossa cinza amare lado Laminações de areia fina cinza 2,5 Alternân cia de camadas d e areia fina cinza claro de 10 cm d e espessura com laminações de areia mé dia branca de 2 cm de espessura Areia gr ossa cinza claro 3,0 Areia fina cinza com laminação muito discreta Camada de areia grossa cinza claro 3,5 Areia m uito fina cinza com 5 cm de espessura intercalada com lâminas de 2 cm de areia grossa amarelo esbranqu içado Areia grossa amarelo avermelhado Areia fina cinza aspecto h omogêneo 4,0 Lama siltosa cinza escuro 4,5 5,0 Figura 5.7 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 2 furo 8.

15 SÍTIO 3 FURO 9 GRANULOM ETRIA AREIA LAMA C MGG M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Areia média marrom acinzentado Descrição Areia média marrom aspecto maciço 0,5 Areia média amarelo claro Marrom escuro (solo?) Areia média castanho claro 1,0 Areia média castanho claro Lama micácea 1,5 Mancha de oxidação vermelho amarronzado Areia grossa de cor amarelo 2,0 Areia grossa amarelo sem laminação Areia fina amarelo acinzentado claro 2,5 Areia grossa amarelo com coloração avermelhada na base e laminações discretas com mica Areia fina cinza Areia grossa cinza claro sem laminação 3,0 Areia fina cinza claro com laminação discreta horizontal Areia fina cinza claro sem laminação Areia fina com laminação com alternância de lâminas claras, cinzas e de lama com biotita Areia fina com laminação clara e cinza horizontal 3,53 Areia média amarelo sem laminação com um pouco de biotita disseminada Lama marrom (solo?) Areia grossa amarelo escuro com estratificação cruzada discreta 4,0 Areia média cor amarelo acinzentado 4,5 5,0 Figura 5.8 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 3 furo 9.

16 G RANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) SÍTIO 3 FURO 10 0,0 Areia média com argila marrom (solo?) Descrição Areia média cinza amarronzado 0,5 Argila marrom (solo?) 1,0 Areia grossa cinza Areia média marrom com matéria orgânica vegetal 1,5 Areia média cor amare lo com laminaçõe s espaçadas de areia fina 2,0 Areia média amarelo com laminação discreta de areia fina Areia grossa homogên ea cor amarelo 2,5 Areia média amarelo com laminação muito discreta Areia fina cinza 3,0 Argila cinza escuro Lama preta com laminação Lama cinza com mica e com laminação Areia média cinza com clastos de 0,5 cm no topo 3,5 4,0 4,5 5,0 Figura 5.9 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 3 furo 10.

17 SÍTIO 3 FURO 11 G RANULOM ETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Camada de are ia grossa escura com umidade Descrição 0,5 Camadas sucessivas com en grossamento para o topo 1,0 Areia grossa de aspecto maciço cor amarelo 1,5 Areia muito gro ssa com intercalaç ões milimétricas de areia grossa co r amarelo 2,0 Camada com laminação plano paralela com interca lação de camadas de areia média co m areia fina com muscovita cor cinza Camada de are ia com aspecto laminado com altern ância de areia mé dia com areia grossa de cor amarelo 2,5 Camada de are ia grossa suavemente inclinada Camada de are ia com aspecto laminado discreto com alternância de lâminas de areia média com areia fina com algumas intercalações de lâminas de lama descontínua Camada de are ia muito grossa com aspecto maciço de cor amarelo 3,0 3,5 Camada de are ia com acamamen to plano paralelo com alternância de camadas de are ia muito grossa g radando para areia média 4,0 Laminação com alternância de areia fina gradando para areia grossa, esta em algumas partes apresen ta cor de ferrugem mas predomina a cor cinza Camada de are ia fina com suave laminação de cor cinza 4,5 Laminação com inclinação suave com lama micáce a Camada de are ia fina de cor cinza Camada de are ia fina de cor cinza 5,0 Figura 5.10 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 3 furo 11.

18 SÍTIO 4 FURO 12 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 L âmin a Lâmina de areia muito fina com lama cor marrom Areia grossa n a base co m afinament o pa ra o top o co r amarelo Lâmina de areia muito fina com lama de cor marrom Areia fina amarelo acinzentado claro de aspecto maciço 0,5 Areia fina na base com suave engros samento para o topo cor castanho claro 1,0 Camada de areia grossa de cor amarelo acastanhado com suave afinamento para o topo Laminação discreta 1,5 Camada de areia grossa amarelo com clastos de até 0,5 cm aspecto maciço Camada de areia fina com laminações ricas em mica 2,0 Camada de areia grossa cor amarelo com fração de areia de menor granulometria 2,5 Camada de areia média cor castanho com cla stos de q uartzo de até 0,5 c m e fragmento de conchas de 1 mm Laminações de suave inclinação com intercalação de granulometria média grossa e média fina Camada de areia média de cor amarelo com muitos frag mentos angulosos de conch as de até 2 mm 3,0 Camada de areia muito fin a co r amar elo Laminação de lama micácea Camada de areia cinza com lamin açã o de lama com mica de cor cin za escuro, as laminações da base estão inclinadas 3,53 Lâmina de 2 mm de lama com mu ita mica Areia muito fina de aspecto maciço de cor cinza 4,0 Camada de areia fina com laminação plano p aralela de laminaçõ es submilimé trica s de lama de cor cinza claro Lâmina castanho escuro com grãos muito grossos com fragmentos de concha e mica Areia fina com laminação discreta suavemente inclinada Camada de areia muito fin a de cor ci nza claro com laminação de scontínua de lâ mina s ma is escu ras com pouco de mica com estruturas elipsoidais amarelo com granulometria de areia mais grossa Lâmina de lama cinza micácea de 1 mm de e spessura Camada em cunha d e areia média com clasto s de quartzo de a té 3 mm d e cor amarelo Areia muito fina de cor cinza claro com laminações submilimétricas de lama de cor cinza escuro Areia fina com laminação marcada por laminações oxidadas cor amarelo Camada de lama argilosa micácea com aspecto maciço de cor cinza escuro 4,5 5,0 Figura 5.11 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 4 furo 12.

19 SÍTIO 4 FURO 13 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PRO F. (m) 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,53 4,0 4,5 5,0 Figura 5.12 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 4 furo 13.

20 SÍTIO 5 FURO 14 G RANULOM ETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Solo de cor marrom Argila marrom Areia média cinza amarronzado 0,5 Argila marrom 1,0 Areia m édia com lamina ções de areia mu ito fina com lama e presença de m atéria orgânica vegeta l 1,5 Lamina ções de areia mu ito fina de cor amarelo claro acinzentado Areia g rossa amarela Areia f ina com laminaçõ es discretas de a reia muito fina alternando com lam inações discretas 2,0 de areia média amarela Intercalação de areia fina cinza com areia grossa ama rela Areia grossa amarelo com laminação muito discreta 2,5 Intercalação de a reia grossa amare lo e areia média cinza claro Areia média amar elo Areia fina amarelo 3,0 Areia média amar elo Lâmina de areia muito fina 3,5 Areia grossa amarelo avermelhado 4,0 Areia média vermelho ferrugem co m laminações bra ncas Lama cinza escuro Areia muito fina cinza com intercalações de lâminas de lama cinza es curo e areia fina cinza claro Areia fina cinza co m laminações de lama inclinadas Areia média cinza 4,5 5,0 Figura 5.13 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 5 furo 14.

21 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PRO F. (m) 0,0 SÍTIO 5 FURO 15 Areia cinza Laminações de lama De scrição 0,5 Matéria orgânica ve getal 1,0 1,5 Mistura de areia, argila e maté ria orgânica Lâmina de lama Areia fina cinza claro Lâmina de lama Areia fina branca com lam inação discreta Lama preta micácea Areia com mica 2,0 Areia fina cor amarelo claro Clastos de até 2 mm 2,5 Areia média marron oxidada Areia fina tonalidade clara com laminação discreta suavemente inclinada 3,0 Areia muito fina cinza claro com laminação Areia fina com laminação d e lama micácea Areia mé dia com clastos de até 2mm 3,53 Camada de cor marron claro com laminação proeminente de camadas de areia com lama alternando com lâminas de areia com meno r quantidade de lama. 4,0 Areia muito fina cor branco cinzento com laminações Areia muito fina marron claro com laminações de mica Areia muito fina marron escuro com laminações ricas em mica Areia muito fina marron claro com laminações ricas em mica 4,5 5,0 Figura 5.14 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 5 furo 15.

22 SÍTIO 6 FURO 16 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Descrição 0,5 Areia fina com difer entes tonalidades d e marrom, apresen ta estrutura de deformação gerada pela sondagem 1,0 1,5 Areia fina marrom claro Areia grossa amarela Areia fina amarelo cinza cla ro com laminação discreta Lama com matéria orgânica Areia mu ito grossa amarela Lama Lama Areia amare la sem laminação 2,0 Lama com muita m ica Are ia média amarela sem laminação 2,5 Areia fina cinza cla ro alternando com cinza escuro e lâm inas de lama milimétrica a submilimétrica cinza escuro e marrom Areia média amarela de aspect o maciço Areia muito fina cor cinza sem laminação Areia fina cinza claro com lamin ação discreta inclinada Alternância de laminações de areia fina cinza clar o com cinza escuro e lâminas milimétr icas 3,03 de lama cinza escuro Areia média amarela aspecto maciço Areia média amar ela com afinamento para o topo para a reia fina cinza Areia fina cinza Areia grossa amarelo cinzento Areia fina cinza cla ro com laminação discreta Areia média cinza 3,53 Lama cinza escuro alternando com laminações de lama p reta e areia muito fina cinza 4,0 4,5 Lama com laminações alternando lama preta com mica com lama cinza escura Areia fina co m laminação altern ada de lâminas de diferentes tons de cinza e lâminas milimétricas de lama (aspecto ondulado) Laminação inclinada muito discreta Areia fina cinza amarelado com laminação discreta Lama micácea 5,0 Figura 5.15 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 6 furo 16.

23 SÍTIO 6 FURO 17 GRANULOMET RIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PRO F. (m) 0,0 Descrição Alternância de areia fina argilosa m arrom gradando para o topo para areia média amarelo claro, apresenta argila no topo com contato irregular Bioturba ção 0,5 Areia fina alternando com areia mé dia de forma gradativa com raras lamin ações 1,0 Camada d e areia fina com la minação plano-paralela discreta com a lgumas laminações de lama arenosa 1,5 2,0 Camada de areia fina de a specto maciço Camada com lami nações inclinadas Camada de areia média com suave laminação cor cinza claro alte rnando com interdig itações de cor ferruginosa 2,5 Camada de areia fina com lamin ação de lama cinza escuro Camada de areia fina com estratificação ondulante discr eta com interdigitação com areia no topo Areia fina com laminação plano-p aralela com lamina ções de lama Areia fina com laminação d iscreta de cor cinza claro 3,0 Areia fina com laminação i nclinada com laminações de lama silto sa com cor de ferrugem na base e cinza claro no topo Camada de areia fina com laminação cruzada, laminaçõ es de lama indicand o corrente alternando de direção e alternando com laminações plan o-paralelas Areia fina com laminação d iscreta com cor de ferrugem no topo e contato inclinado 3,53 Areia fina com suave laminação cin za claro Areia fina laminada com la ma siltosa 4,0 Lama com laminação Lama siltico-arenosa maciça Afinamento para o topo, cinza escuro 4,5 Areia fina com l aminação plano-par alela alternando com laminações de la ma siltosa cinza escuro 5,0 Figura 5.16 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 6 furo 17.

24 GRANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARG ILA PROF. (m) SÍTIO 6 FURO 18 0,0 Amarelo claro De scrição Marrom escuro 0,5 Areia média marr om Areia grossa de cor amarelo 1,0 Laminaões de areia muito fina cinza escuro (minerais pesados? ) 1,5 Are ia fina de cor ama relo claro Areia grossa de cor amarelo Laminações de lama 2,0 2,5 Are ia fina amarelo claro acinzentado co m intercalação de lâminas de areia muito fina cinza Intercalação de a reia média amare lo claro acinzenta do com lâminas d e areia muito fina cinza escuro Areia grossa amarelo acinzentado Areia fina cinza 3,03 Areia média ama relo claro Areia fina cinza claro com laminaçõ es muito discreta s inclinadas Areia fina cinza claro Areia fina cinza com laminações de lama 3,5 Areia fina cinza claro 4,0 Areia fina cinza Laminações de lama Areia grossa cinza Areia fina cinza com laminações inclinadas de lama 4,5 5,0 Figura 5.17 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 6 furo 18.

25 SÍTIO 7 FURO 19 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Areia média amarela de aspecto maciço Areia média amarelo acinzentado maciço Descrição Marrom escu ro 0,5 1,0 Areia média cor castanho aspecto maciço Camada de areia amarelo claro aspecto maciço Lâmina de ar eia com muita mica de cor cinza escu ro 1,5 Areia muito fina cin za com mica Areia d e cor amarela com afinamento para o topo 2,0 Areia fina cinza aspecto maciço Areia média a marela com clastos de até 5 mm com laminação discre ta 2,5 Areia fina amarela com laminações discretas Areia fina muito micácea cor cinza escuro 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Figura 5.18 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 7 furo 19.

26 SÍTIO 7 FURO 20 G RANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Estrutura maciça de cor amarelo acinzentado Descrição 0,5 1,0 Matéria or gânica 1,5 Laminaçã o de lama micáce a Mica disse minada 2,0 Lam inações 2,5 Matéria or gânica Estrutura de deformação ge rada durante a so ndagem Clastos de até 2 mm Lam inações na areia Are ia de aspecto maciço 3,03 Are ia fina amarela com laminação discreta e laminação de mica descontí nua 3,53 Areia média m arrom com muita mica Camada de lama micácea Lama mar rom homogênea 4,0 Are ia fina branca e com manchas de oxidação e lamina ções de lâminas de mica 4,5 5,0 Figura 5.19 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 7 furo 20.

27 SÍTIO 7 FURO 21 G RANULOM ETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Descrição Cor amar elo acastanhado claro Marrom 0,5 Matéria orgânica 1,0 Cor amarelo aca stanhado Areia fina cinza claro com laminações de areia muito fina mais escura cor amarelo nas bordas 1,5 Areia fina cinza claro com laminaçã o discreta Alternância de areia fina cinza com lama e areia média amarela 2,0 Lama com concentração de mica maior na base e no topo Areia grossa aspecto maciço com clastos de até 5 mm de cor amarela Areia fina cinza claro com intercalação de lâminas milimétricas de areia média amarela e algumas lâminas de areia fina com mica 2,5 Areia grossa maciça amarela Areia média maciça amarela Areia fina cinza claro com laminações de a reia muito fina mais escura 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Figura 5.20 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 7 furo 21.

28 SÍTIO 8 FURO 22 G RANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Lâmina de areia fina com la ma marrom Descrição Lâmina de areia fina com la ma marrom 0,5 Lâmina de areia fina com lama marrom Matéria orgânica vegetal Areia média de c or castanho 1,0 Areia grossa aspecto maciço cor amarelo 1,5 Areia média laminação discr eta cor amarela Lâminas d e areia muito fina 2,0 Areia grossa de cor amarelo Areia fina cinza claro com laminaçã o proeminente com alternância de lâminas de areia muito fina mais e scura Laminações inclinadas de areia muito fina 2,5 3,0 Camada de are ia média com mu dança de coloração devido à infiltra ção da água (dep ois da testemunhagem?) 3,53 Camada de areia média de cor cinza com laminação discreta 4,0 C amada de areia m édia com alternâ ncia de laminaçõe s de cor cinza, cinza escuro e cinza a marelado de 0,5 cm de espessura C amada de areia m édia de cor cinza escuro com afina mento para o top o e algumas laminações de cor amarelada suavemente inclinada 4,5 Lama cinza e scuro com maior concentração de mica na base 5,0 Figura 5.21 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 8 furo 22.

29 SÍTIO 8 FURO 23 G RANULOM ETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARGILA PROF. (m) 0,0 Descrição Alternância de camadas com afinamento para o top o e de base marrom e topo cinza claro (presença de mica disseminada) 0,5 Mancha escur a marrom Fragmentos de matéria orgânica vegetal disseminada 1,0 Are ia fina com intercalação discreta cor amarelo acinzenta do 1,5 Cor amarelo, estrutura maciça com variação gradu al de granulometria 2,0 2,5 Camada de areia fina cinza Areia média laminação inclinada com laminações de lama micácea 3,0 Areia grossa cor amarelada aspecto maciço Areia média cinza Areia média co m suave laminaçã o e mica disseminada cor cinza e no topo é cinza claro Lama de aspecto maciço 3 3,5 Lama to po inclinado Areia fina levemente lamin ada cor cinza escuro Areia média cinza claro Areia fina levemente lamin ada cor cinza escuro 4,0 Areia média com suave laminação Alternância ce ntimétrica de argila, lama e areia mé dia, cor cinza escu ro, estrutura laminação pla no-paralela 4,5 5,0 Figura 5.22 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 8 furo 23.

30 SÍTIO 9 FURO 24 G RANULOMETRIA AREIA LAM A C MG G M F MF S ARG ILA PROF. (m) Descrição 0,0 In tercalação de areia fina e média castanho claro 0,5 Solo Areia fina cinza amarronzado 1,0 Areia grossa amarelo claro Laminações de areia muito fina cinza (minerais pesados?) 1,5 Areia muito fina cinza (com minerais pesados?) Areia média ama relo claro 2,0 Areia grossa cor amarel o 2,5 Areia grossa amarelo acinzentado 3,03 Lama preta com muita matéria orgâ nica Areia grossa vermelho ferrugem Areia fina cinza claro 3,5 Areia muito fina com laminação discreta Areia grossa cinza Lama cinza escu ro com mica Areia fina cinza com laminação discreta inclinada Areia fina cinza com laminação hor izontal discreta 4,0 Lama arenosa cinza amarronzado Areia fina cinza claro Intercalação de la ma com matéria orgânica vegetal e areia fina cinza Areia fina cinza claro 4,5 5,0 Figura 5.23 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 9 furo 24.

31 SÍTIO 9 FURO 25 GRANULOMETRIA AREIA LAMA C MG G M F MF S ARG ILA PROF. (m) 0,0 Descrição 0,5 Areia fina marrom deformada pela sondagem Laminações de areia fina marr om escuro 1,0 Areia grossa amarela 1,5 Areia média com fração menor gr ossa, cor amarelo e aspecto maciço. 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Figura 5.24 Coluna estratigráfica e descrição do testemunho sítio 9 furo 25.

32 5.2 - Correlação Estratigráfica W E SÍTIO 1 FURO 5 FURO 4 FURO 1 FURO 2 FURO 3? Figura 5.25 Correlação estratigráfica do sítio 1.

33 W E SÍTIO 2 FURO 6 FURO 7 FURO 8 Figura 5.26 Correlação estratigráfica do sítio 2.

34 W E SÍTIO 3 FURO 9 FURO 11 FURO 10 Figura 5.27 Correlação estratigráfica do sítio 3.

35 W E SÍTIO 4 FURO 12 FURO 13 Figura 5.28 Correlação estratigráfica do sítio 4.

36 W E SÍTIO 5 FURO 14 FURO 15 Figura 5.29 Correlação estratigráfica do sítio 5.

37 W E SÍTIO 6 FURO 16 FURO 17 FURO 18? 5,0 Figura 5.30 Correlação estratigráfica do sítio 6.

38 W E SÍTIO 7 FURO 21 FURO 20 FURO 19? Figura 5.31 Correlação estratigráfica do sítio 7.

39 W E SÍTIO 8 FURO 22 FURO 23 Figura 5.32 Correlação estratigráfica do sítio 8.

40 W E SÍTIO 9 FURO 24 FURO 25? Figura 5.33 Correlação estratigráfica do sítio 9.

41 5.3 - Descrição do furo 7 sítio 2 Associações de fácies da base para o topo: Associação 1: apresenta uma sucessão de fácies com estratificação cruzada tabular de laminações inclinadas (30-45 ) de areia fina alternando com lama. Esta fácies aparece alternando com camadas centimétricas de areia média, com camadas de lama com suave laminação e com camadas de areia fina com laminação plano paralela com laminações milimétricas de lama micácea. Apresenta cor cinza. Associação 2: apresenta alternância de fácies de areia fina com engrossamento para o topo, com laminações plano paralelas descontínuas com ou sem laminações milimétricas de lama. Estas alternam com fácies de areia grossa de espessura centimétrica e com estrutura de aspecto maciço. Cor amarelada. Associação 3: camadas de areia média de aspecto maciço, com variação gradual de tons de castanho escuro na base para castanho claro no topo devido a presença de umidade Descrição do furo 17 sítio sítio 6 Associação 1: apresenta tendência para engrossamento granulométrico para o topo. Constituída por camada de lama com e sem laminação; camadas decimétricas de areia fina com suave laminação sem lama; camada com suave estratificação cruzada do tipo espinha de peixe com laminações milimétricas com lama; camada de areia fina com laminação plano paralela com laminações milimétricas de lama; uma camada centimétrica de areia fina com estratificação suavemente ondulante com interdigitação de areia grossa no topo. Associação 2: alternância de camadas de areia média com sem suave laminação plano paralela; laminações milimétricas de lama com espaçamento centimétrico a decimétrico. Cor cinza claro. Associação 3: alternância gradativa de areia fina com areia média com ou sem suave laminação plano paralela. Cor amarelada.

42 6.0 - Identificação de paleoambientes do delta do rio Paraíba do Sul Todos os deltas compreendem uma porção subaérea e outra subaquosa. A parte subaérea abrange a planície deltaica que está situada acima da maré baixa, e a subaquosa representa a porção permanentemente submersa. Esta última parte situa-se em cima de um substrato, sobre o qual se processa a progradação da porção subaérea. O conceito clássico de delta admite uma subdivisão em três grandes províncias de sedimentação: planície deltáica, frente deltaica e prodelta (SUGUIO, 2003). Sendo que neste trabalho não foram identificados depósitos relacionados a esta última. 6.1 Ambiente de frente deltaíca Este ambiente está localizado na plataforma continental interna. Este ambiente está registrado pela associação de fácies na parte inferior dos testemunhos. Consiste na intercalação de camadas centimétricas de lama cinza e preta com camadas de areia fina e muito fina. Também são comuns lentes milimétricas de lama dentro de camadas de areia bem como lentes de areia e de lama preta dentro de camadas de lama cinza. Este material foi transportado gravitacionalmente na plataforma interna até o local de deposição. 6.2 Ambiente de planície deltaica Este ambiente está caracterizado por depósitos praiais que se subdividem morfologicamente em antepraia e pós-praia. Esta última consiste em depósitos retrabalhados de cordões arenosos, de planície de inundação e depósitos de dunas.

43 6.2.1 Subambiente de antepraia Os depósitos de antepraia consistem na associação de fácies intermediária dos testemunhos. Estes depósitos estão relacionados à intercalação de camadas centimétricas de areia fina, média e grossa. A passagem de uma fácie para outra ocorre de forma abrupta em alguns contatos e gradual em outros. Nestes últimos em geral ocorre afinamento ascendente. Em alguns testemunhos, logo acima da associação inferior, foram registrados estruturas descritas como (micro)estratificações cruzadas cuja formação pode estar ligada a fluxo de corrente trativa. Exemplos típicos destas estruturas podem ser vistas no sítio 3 nos furos 9 e 11. Nas camadas de areia média e fina são comuns laminações discretas plano-paralelas Subambiente de pós-praia Este subambiente consiste em depósitos retrabalhados de cordões arenosos, de planície de inundação e depósitos de dunas. Nos testemunhos estão acima dos depósitos de antepraia Depósitos de retrabalhamento das cristas arenosas Estes depósitos estão representados pelas fácies de areia fina e média de coloração amarelada de aspecto maciço e homogêneo que normalmente estão próximo do topo dos testemunhos. Esta fácie e formada pelo material proveniente das cristas arenosas que foi transportado gravitacionalmente para as cavas.

44 Depósito eólico Os depósitos eólicos são as fácies de dunas. Estas fácies consistem em areia fina branca podendo conter laminação discreta ou poder estar com estrutura maciça. Esta areia apresenta intercalações de lentes milimétricas a submilimétricas de areia muito fina de cor cinza a cinza escuro devido a presença de minerais pesados. Esta fácie normalmente aparece na parte intermediária superior dos testemunhos. Um exemplo típico pode ser visto no sítio 9 furo Depósito de planície de inundação As fácies constituídas por camadas centimétrica ou laminações de lama intercalada com camadas delgadas de areia que está na parte intermediária superior do testemunho foram atribuídas ao material proveniente do rio durante as enchentes devido a proximidade do locais das sondagens do rio Paraíba do Sul. Esta fácie não aparece em todos os testemunhos. O exemplo mais representativo está no sítio 1 furo 3.

45 7.0 - Conclusão A partir da descrição dos testemunhos, conclui-se que as associações de fácies indicam um aumento no tamanho granulométrico para o topo. Esta sucessão gradacional é marcada basicamente pela sucessão de três associações de fácies cada uma relacionada a um subambiente deltaico. A associação de fácies 1 pode ser relacionada com depósitos da frente deltaica podendo ter alcançado também o topo do prodelta. A associação 2 é característica de subambiente de antepraia, dada a presença de estruturas indicativas de corrente trativa. A associação 3 é relacionada a subambiente de pós-praia, que são os depósitos dos cordões arenosos tais como depósito de cava provenientes do retrabalhamento do sedimento das cristas arenosas, depósito de dunas, e depósitos de planície de inundação. As discordâncias erosivas interpretadas na fotografia aérea indicam que o processo de progradação é periodicamente interrompido por ciclos erosivos. No total foram identificados 14 feixes de cristas arenosas separados por truncamentos dos cordões arenosos próximo do rio, sendo que estes se tornam paralelos a medida que se afastam do rio. Como os eventos erosivos estão marcados morfologicamente pelos degraus na margem do rio Paraíba do Sul, estes feixes de cordões arenosos podem ser agrupados em 11 separados por descontinuidades erosivas. Desta forma os truncamentos que ocorrem internamente estariam relacionados a fases de mudança na direção predominante dos ventos e de incidência das ondas sem um processo de erosão expressivo suficiente para caracterizar uma fase erosiva.

46 8.0 Agradecimentos Ao Prof. Dr. Alberto Garcia Figueiredo Jr., pela orientação entusiasmada desde a etapa de laboratório até o trabalho de campo. Pelos ensinamentos dos conhecimentos teóricos e práticos dos estudos de sedimentologia e estratigrafia do Quaternário. Também pela valiosa ajuda na revisão dos textos de relatórios e resumos e pelas construtivas conversas científicas que acompanharam todas as etapas do desenvolvimento deste trabalho. Ao Prof. Dr. Cleverson Guizan Silva, pelo imprescindível apoio nos trabalhos de campo e pelas opiniões e críticas construtivas. Ao Prof. Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro, pelo imprescindível apoio desde os trabalhos em laboratório de geoprocessamento até os trabalhos de campo. Pelo entusiasmo e incentivo que caracterizou sua participação em todas etapas deste trabalho. Aos alunos Sergio Cadena Vasconcelos e Ricardo Álvares dos Santos pelo imprescindível apoio nos trabalhos de campo, na ajuda na preparação das amostras no laboratório e pelas fotografias dos testemunhos.

47 9.0 Referências ALMEIDA, A. G., FIGUEIREDO JR., A. G., RIBEIRO, G. P., VASCONCELOS, S. C., SANTOS, R. A., SILVA, C. G., FERREIRA, S. H., SILVA, C., MOREIRA, P. S. C., GUIMARAES, M. S. D. Radiometria e minerais pesados associados a erosão costeira, Atafona, São João da Barra (RJ): XLII Congresso Brasileiro de Geologia, Araxá (MG). Radiometria e minerais pesados associados a erosão costeira, Atafona, São João da Barra (RJ). Araxá, MG, v ANA, Agência Nacional de Águas, Serviço de Informações da Bacia do Rio Paraíba do Sul, CAMARA, G., SOUZA, R.C.M., FREITAS, U.M., GARRIDO, J. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modeling: Computers & Graphics, 20: (3) CASTRO, J. C. Deltas Modernos: Anais do I Simpósio de Geologia Regional RJ-ES, Sociedade Brasileira de Geologia DIAS, G.T.M., SILVA, C.G., MALSCHITZKY, I. H., PIRMEZ, C. A Frente Deltaica do Rio Paraíba do Sul Fisiografia Submarina e Distribuição Sedimentar: Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Geologia, Rio de Janeiro, RJ, vol 1, p FIGUEIREDO JR., A. G., SILVA, C. G., MELLO, S. L. M., ARTUSI, L., SILVA, S. H. F., SANTOS, V. F., GONÇALVES, C. Z., LAUT, L. M., OLIVEIRA, V., FIGUEIREDO, C. M. V., GPR investigation on a beach ridge coastal plain, Paraíba do Sul River delta: Eighth International Congress of Brazilian Geophysical Society, Rio de Janeiro, RJ, In CD- ROM FIGUEIREDO JR., A. G., SILVA, C. G., MELLO, S. L. M., FIGUEIREDO, C. M. V., ESTEVES, M. G. P., PESSANHA, I. B. M. e MOLINARI, L. (2002) Minerais Pesados do Delta do Rio Paraíba do Sul, RJ, XLI Congresso Brasileiro de Geologia, João Pessoa, resumos, vol. 1, p.21. FIGUEIREDO JR., A. G., SILVA, C. G., SANTOS, V. F., ARTUSI, L., SILVA, S. H. F., GONÇALVES, C. Z., LAUT, L. M., FIGUEIREDO, C. M. V. Radiometria no delta do Rio

48 Paraíba do Sul e sua correlação com a concentração de minerais pesados ao longo do Quaternário, Recife, PE MARTIN, L., SUGUIO, K., FLEXOR, J. M., DOMINGUEZ, J. M. L., AZEVEDO, A. E. G., Evolução da planície costeira do rio Paraíba do Sul (RJ) durante o Quaternário: influência das flutuações do nível do mar. Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Geologia. V.1: NETO, A. A., NETO, J. A. B., Métodos Diretos e Indiretos de Investigação do Fundo Oceânico: Introdução à Geologia Marinha, Rio de Janeiro, RJ, p RIBEIRO, G. P. Tecnologias Digitais de Geoprocessamento no Suporte à Análise Espaço- Temporal em Ambiente Costeiro, Curso de PósGraduação em Geografia, UFF, 198p SUGUIO, K. Cap. 8 - Ambiente de Sedimentação e Fácies Sedimentares. In: Geologia Sedimentar. Ed. Edgard Blücher, São Paulo, VASCONCELOS, S. C., FIGUEIREDO JR., A. G., RIBEIRO, G. P., ALMEIDA, A. G., SANTOS, R. A., SILVA, C. G., FERREIRA, S. H., SILVA, C., MOREIRA, P. S. C., GUIMARAES, M. S. D. Análise da erosão costeira em Atafona, São João da Barra (RJ), através de medições da posição espacial da linha dágua e da falésia ativa: XLII Congresso Brasileiro de Geologia, Araxá, v

49 ANEXO I

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