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2 Aquela música se encontrava em minha cabeça até agora. Fazia algumas horas, mas ela estava lá. Foi à tarde, a mesma tarde que ouvi os cânticos do inferno. A música que me mostrava com admirável gratidão, por algo que nunca desejei fazer, visões de o que era a morte. Parecia bonito, gostei daquilo, era confortante. Sua leve beleza da música escondida atrás das pútridas notas que pairavam em cima de um papel, mantinha uma ironia. A ironia de que eu podia sentir. Dizia, não com palavras, mas ainda no cântico e pelas imagens do inferno relutante que via e ouvia, que o destino certo de cada um é a morte, mas para os que entregam a música em meus ouvidos, ela já existe. Fiz o que me pediram, não por vontade própria, mas por uma grande curiosidade que senti de saber o que vinha depois. Prêmio? Presente? Gratidão eu sei que recebo deles, os músicos, mas em que? Somente nesta forma tão pequena de ter a divida e só? Não, eu quero mais, desejo mais, anseio pela ação colocada em prática. A sede é algo que nunca acaba se o líquido da vida, ao menos um deles, não é engolido. Sangue para alguns, água para outros. Em mim parecia algo duplo. Necessitava da água para viver, mas naquele momento, quando fui em direção à música, precisava ver, e não beber, o sangue, ou algo parecido que me fizesse perder a sede. Talvez eu morra por tal coisa, a pratica, não é necessário, sei que não, mas morro, por eles e por minha infindável curiosidade.sei que sou mais, se não unicamente, útil vivo. Mas me entrego para me ser dado o prêmio, tal coisa muito maior do que uma simples divida de gratidão, que nunca seria realmente paga. Olhando para este ponto, em meio à escuridão da rua, me aprofundando em mim mesmo e buscando mais respostas, posso perceber que por um lado, possa estar enganado. Talvez fiz porque, por pequena que fosse, tive vontade. Por um momento, imaginei como seria ter à minha frente o prazer do poder, sim, refletido na presença daqueles olhos arregalados, tomados pelo medo e pela dor. Na verdade, foi um momento extenso. Um momento que confesso, foi prazeroso. Envolvi minhas mãos pelo pescoço dela ao mesmo tempo em que suas mãos tentavam agarrar o que quer que fosse, pensando que aquilo amenizaria a dor e o medo uma faca no chão talvez. Uma chave de fenda. Alguma coisa que furasse. Queria viver Encontrou tapete, cadeira, algum livro e papéis que mostravam: F R# - G Em. Que quando ao dar-te um puxão com os braços e deitá-la no chão com força, ao mesmo tempo também foram juntos com a cadeira de encontro ao mesmo local duro. Olhava-a nos olhos. A língua saía babada pelos cantos da boca, tentando balbuciar palavras, com certezas suplicas de perdão, mesmo não tendo feito nada. Mas elas eram terminantemente proibidas de serem proferidas por causa da pressão que estava sendo colocada sobre sua garganta com os dedões. O rosto também

3 tentava expressar palavras, mas o horror era a única coisa que se via. O horror de olhar uma pessoa que por muito lhe disse dar a vida para salvar a dela, e que muitas vezes, dissera baixinho, em noites de amor, que a amava como nunca amou algum outro alguém na sua vida. Se esvaindo Mas pensei comigo mesmo, que por fim as promessas acabaram. Prometemos muitas coisas e quando esta promessa demora a acontecer, acabamos por colocá-las nós mesmos em pratica. Lá no fundo, ao mesmo momento em que seu rosto ia se consolidando em um vermelho rubro e extremamente vivo não como seus olhos pensei que ela mesma, ao invés de mim, pedira aquilo. A música soava do piano, minutos atrás, mas era ela quem as conduzia para meus ouvidos. Ela comandava as teclas com dedos delicados que faziam vibrar as cordas do instrumento. Dedos que por várias vezes coloquei em minha boca e chupei. Dedos que por infinitos momentos passaram pelo meu corpo, de cima a baixo. Dedos que em minhas costas e por vezes corpo inteiro se fechavam com prazer e vigor, demonstrando com fúria seu corpo estremecer, arranhando e deixando sua marca por muito tempo. Dedos também estes, que se encontravam agora loucamente em movimento, levantado aos poucos até minha face, em uma forma de poder me jogar longe, e recolocar o rosto de sua dona na cor original e correta. Percebe que ela me chamou para fazer o serviço? Mesmo que não fosse sua voz, era seu comando. O mesmo que dá, não pode retirar, injuria! Não pode! É tarde para voltar atrás, seu pedido está feito. Irei fazer rápido e sem nenhum erro. Passava alguns minutos. As pernas iam cessando os movimentos por debaixo das minhas. Enfim aceitou o pedido que me fizera. As mãos que controlavam os dedos se abaixaram novamente, sem força, para o chão duro. Os olhos ainda arregalados, os cabelos por cima do rosto que contrastava uma cor agora pálida, o susto, o medo, o terror. Alguns dos três. Mas também poderia ser a falta de ar. Com as minhas mãos senti que a pulsação estava no fim. Meu presente estava próximo, e o trabalho perto do fim. A boca se abria na esperança de encontrar e puxar um pouco de ar que fosse, mas era em vão. Então, por fim, os olhos se viraram para a direção do armário que se posicionava atrás de sua cabeça, e parou. Estava feito. A música ainda toca após tudo isso feito. Minha cabeça e meu ouvido a escutam. Olho para o lado e comprovo que fiz, está ali, deitada no chão ainda. O que queres? Perguntei e novamente. A vontade de ver o rosto suplicante, inundado de terror me dominou. Presto atenção, retiro o cigarro da boca e volto a olhar pela janela. Está nevando, pelas pequenas frestas dos cristais de gelo observo uma outra janela iluminada. A canção mágica, e ainda maior me entra pelos ouvidos mostro um sorriso Não é pensamento, não está em

4 minha cabeça, é pura e simplesmente real. Outro pedido, outro chamado. Mas, e meu prêmio? Não recebi ainda. Porque? Ainda não acabou? Claro! É lógico! Ainda falta. Mas, se o fizer será maior? Também. Deixo o cigarro morrer no cinzeiro e pego as chaves no bolso. Olho para o chão da rua, que ao contrário do daqui de dentro, está fofo. Me levanto, caminho para a porta número 217 Olho para Mila, e esboço outro sorriso. Bom número para se morrer Ajoelho, coloco entre suas mãos uma folha que caiu, a que ela mais gostava. Beethoven. Me ponho de pé, desejo boa noite. Há um trabalho a ser feito. Gustavo Gaspar

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