Medicina preventiva em cães
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- Maria das Dores Alvarenga Neves
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1 Medicina preventiva em cães
2 Os animais saudáveis desempenham um papel muito importante na atividade da clínica durante um tempo de vida médio de 12 anos, o animal é levado à consulta 10 a 15 vezes por razões de ordem geral
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4 Objetivos principais Rastreamento e tratamento precoce de doenças associadas à espécie, à raça e ao estado fisiológico do animal Proteger o animal contra doenças infecciosas Proteger o animal contra parasitas internos e externos
5 Pontos chave Nutrição Higiene oral Comportamento Reprodução
6 Prevenção em cada fase da vida Durante a fase de crescimento No jovem adulto Na fase pré-geriátrica No animal senior
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8 ONDE A PREVENÇÃO COMEÇA Alvo Animais de qualquer idade, recém adquiridos por compra ou adoção.
9 Vantagens Controlar a saúde do animal, pesquisa de doenças infecciosas ou contagiosas; Proteger os interesses do proprietário (garantia de venda); Aconselhar o proprietário sobre educação, comportamento, nutrição e higiene do animal.
10 CRESCIMENTO SEGURO Alvo filhotes de cães e gatos com idade de 2 a 5 meses.
11 Vantagens Proteger o animal contra doenças infecciosas e parasitárias durante o período de maior sensibilidade; Controlar a correta evolução do crescimento; Verificar se os métodos de educação, alimentação e higiene preventiva preconizados estão sendo realizados
12 CONSULTA DE ESTERILIZAÇÃO PREVENÇÃO DA OBESIDADE Alvo Qualquer animal recentemente esterilizado, a partir de 6 meses de idade.
13 Vantagens Monitorar a saúde do animal após a esterilização; Evitar os efeitos secundários da esterilização, principalmente o aumento de peso; Sensibilizar o proprietário numa ocasião em que se encontre receptivo e sem stress (não deve ser feito nem quando o proprietário levar o animal à clínica para a intervenção cirúrgica, nem quando for buscálo após a cirurgia).
14 CONSULTA DE PUBERDADE EQUILÍBRIO COMPORTAMENTAL Alvo Animais em fase de puberdade, aproximadamente aos 7 meses de idade (entre 6 e 10 meses consoante a raça)
15 CHECK-UP ANUAL PROMOVER A ESPERANÇA DE VIDA Alvo Animais adultos, por ocasião da vacinação anual
16 Vantagens Controlar o estado de saúde do animal, pesquisa de doenças subclínicas; Promover a esperança de vida através de medidas adaptadas de prevenção
17 CONSULTA GERIÁTRICA AVALIAÇÃO E BEM-ESTAR Alvo Animais em fase pré-geriátrica ou geriátrica, a partir dos 8 anos de vida (6 anos para raças gigantes, 9 anos para raças de pequeno porte).
18 O PAPEL DOS AUXILIARES DE VETERINÁRIA NO PROGRAMA DE PREVENÇÃO
19 O esclarecimento dos clientes após cada consulta Reformular as conclusões do Médico Veterinário e respectiva prescrição (plano de prevenção); Fornecer os produtos e explicar o seu modo de utilização; Detalhar o valor total cobrado; Providenciar documentos informativos. O agendamento da consulta seguinte ou a coleta de dados para envio de um lembrete de acordo com o cliente. A atualização da ficha do animal em cada consulta.
20 OBESIDADE CANINA Muitos proprietários utilizam a alimentação para expressar o seu afeto pelo cão porque os consideram um membro da família. No entanto, para o animal os alimentos não possuem o mesmo significado que para o homem
21 Diagnóstico de obesidade Por definição, um cão obeso apresenta um acúmulo de gordura responsável pelo aumento do peso em pelo menos 15 a 20%, em relação ao seu peso ideal.
22 Observação e na palpação das costelas Costelas palpáveis, mas não visíveis: peso ideal Costelas dificilmente palpáveis:excesso de peso Costelas não palpáveis: obeso
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24 Causas da obesidade Uma afecção sistêmica Um distúrbio comportamental grave Fatores relacionados ao proprietário
25 A obesidade prejudica a saúde A obesidade é responsável pela infiltração de gordura nos órgãos Maior esforço mecânico do corpo, devido ao excesso de peso. É por este motivo que surge muitas vezes associada a doenças orgânicas como o Diabetes mellitus, problemas de pele, intolerância ao esforço, doenças cardiovasculares e respiratórias e, sobretudo, a afecções osteoarticulares
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27 PETISCOS UM ERRO ALIMENTAR Para o homem ocidental, a alimentação constitui uma forma de interação e de expressar afetos. Por esse motivo é freqüentemente encarada como o meio mais fácil de estabelecer contato com um animal
28 PRÉ-CONTEMPLAÇÃO O proprietário ainda não pensa que o seu cão tem excesso de peso ou, se já reconhece, não encara o fato como um problema
29 CONTEMPLAÄÅO O proprietçrio tem consciéncia do problema, analisa-o pormenorizadamente, mas pode a qualquer momento retroceder para a etapa anterior ( O meu cöo Ü feliz assim. ; O meu outro cöo tambüm era gordo e viveu muito tempo ; NÖo Ü a mesma situaàöo do que em seres humanos...).
30 PREPARAR A MUDANÄA O proprietçrio estç prestes a aceitar a soluàöo, mas pode levantar algumas objeàâes ao tratamento: O animal nöo vai gostar do alimento ; Vai se sentir infeliz ; Tenho dois cöes, etc
31 AÄÅO O proprietçrio jç aceitou realizar o programa de emagrecimento. Tratase da etapa de mais difäcil concretizaàöo porque requer muita disciplina e disponibilidade de tempo. Por vezes, o proprietçrio sente-se tentado a interromper a dieta ( O meu cöo estç infeliz ), devendo ser dado um apoio regular.
32 MANUTENÄÅO O processo de perda de peso deve ser mantido durante um longo peräodo de tempo. Deve-se evitar que o proprietçrio retome os seus antigos hçbitos logo que o animal atinja o peso ideal ( Agora, jç chega! ), porque pode dar origem a um rçpido retorno ao excesso de peso (efeito sanfona).
33 RECAÍDA A recaída representa um passo para trás, e é uma situação possível ocorrer em cada estágio do processo de mudança.
34 A manutenção do peso ideal do cão contribui não só para a prevenção de inúmeras doenças, como também para o aumento da esperança de vida e do seu bem-estar. Nos últimos anos, a redução da atividade física e o aumento do número de animais esterilizados tem levado ao acentuado aumento de problemas com a obesidade, situação que afeta atualmente 1 em cada 3 cães na Europa ocidental
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