1 Funções reais de variável real: generalidades e exemplos. 2 Funções reais de variável real: limites e continuidade. 3 Cálculo diferencial em R

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 Funções reais de variável real: generalidades e exemplos. 2 Funções reais de variável real: limites e continuidade. 3 Cálculo diferencial em R"

Transcrição

1 Índice Cálculo I Engenhri Electromecânic Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Funções reis de vriável rel: ites e continuidde 3 Cálculo diferencil em R António Bento Deprtmento de Mtemátic Universidde d Beir Interior 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R 9/ António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 Bibliogrfi António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45 Índice Apostol, T.M., Cálculo, Vol., Reverté, 993 Azenh, A., Jerónimo, M. A., Elementos de Cálculo Diferencil e Integrl em R e R n, McGrw-Hill, 995 Dis Agudo, F.R., Análise Rel, Vol. I, Escolr Editor, 989 Demidovitch, B., Problems e eercícios de Análise Mtemátic, McGrwHill, 977 Lim, E. L., Curso de Análise, Vol., Projecto Euclides, IMPA, 989 Lim, E. L., Análise Rel, Vol., Colecção Mtemátic Universitári, IMPA, 4 Mnn, W. R., Tylor, A. E., Advnced Clculus, John Wiley nd Sons, 983 Srrico, C., Análise Mtemátic Leiturs e eercícios, Grdiv, 3 Ed., 999 Stewrt, J., Clculus (Interntionl Metric Edition), Brooks/Cole Publishing Compny, 8 Swokowski, E. W., Cálculo com Geometri Anlític, Vol. e, McGrwHill, 983 Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos O conjunto dos números reis Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Função eponencil e função logrítmic Funções trigonométrics e sus inverss Funções hiperbólics Funções reis de vriável rel: ites e continuidde 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45

2 Índice. O conjunto dos números reis Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos O conjunto dos números reis Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Função eponencil e função logrítmic Funções trigonométrics e sus inverss Funções hiperbólics Funções reis de vriável rel: ites e continuidde 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R Ests operções verificm s seguintes proprieddes: Proprieddes d dição A) Pr cd, b, c R, + (b + c) = ( + b) + c A) Pr cd, b R, + b = b + (ssocitividde) (comuttividde) A3) Eiste um elemento R, designdo por "zero", tl que pr cd R + = + = (elemento neutro) A4) Pr cd R, eiste um elemento R tl que + ( ) = ( ) + = (simétrico) António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45. O conjunto dos números reis No conjunto dos números reis, que representremos por R, estão definids dus operções: um dição, que cd pr de números reis (, b) fz corresponder um número + b; um multiplicção, que cd pr (, b) ssoci um número representdo por.b (ou b ou simplesmente b). Proprieddes d multiplicção M) Pr cd, b, c R, (bc) = (b)c M) Pr cd, b R, b = b (ssocitividde) (comuttividde) M3) Eiste um elemento R, diferente de zero e designdo por "unidde", tl que pr cd R. =. = (elemento neutro) M4) Pr cd R \ {}, eiste um elemento R tl que = = (inverso) Distributividde d multiplicção em relção à dição D) Pr cd, b, c R, (b + c) = (b + c) = b + c (distributividde) António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45

3 . O conjunto dos números reis. O conjunto dos números reis Associds ests operções estão dus outrs operções, subtrcção e divisão. A subtrcção entre dois números reis e b represent-se por b e é definid por b = + ( b). A divisão entre dois números reis e b com b represent-se por b (ou b ou /b) e é definid por b = b. A, com b, tmbém se chm frcção entre e b. b Eercício Efectue s seguinte operções ) ; b) 3 3 ; c) 3 3 ; d) ; e) ; António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45. O conjunto dos números reis Proprieddes ds frcções Sejm, b, c e d números reis tis que b e d. Então b ± c d b c d = c bd ; d ± bc = ; bd se c, então b c d = b d c = d bc. Lei do corte d dição Sejm, b e c números reis. Então + c = b + c se e só se = b. Lei do corte d multiplicção Sejm, b e c números reis com c. Então c = cb se e só se = b. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45

4 . O conjunto dos números reis. O conjunto dos números reis Lei do nulmento do produto Ddos números reis e b tem-se b = Resolução de equções de primeiro gru Sejm e b números reis. Então i) + = b = b ; ii) = b = b onde ; se e só se = e/ou b =. Fórmul resolvente (de equções de segundo gru) Sejm, b e c números reis, com. Então + b + c = = b ± b 4c. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45. O conjunto dos números reis Csos notáveis d multiplicção Se e b são números reis, então i) ( + b) = + b + b ; ii) ( b) = b + b ; iii) ( + b)( b) = b. Eercício Clcule, em R, o conjunto solução ds seguintes equções ) 8 43 = 65; b) 3 6 = 4 7; c) y 5( + y) = 3(y ) ; d) ( + 4) + ( + ) = + ; e) = 3 ; f) = ; 4 g) 4 = ; h) 3 6 = ; i) = ; j) = ; k) = ; l) + + =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45

5 . O conjunto dos números reis. O conjunto dos números reis Ordem Eiste um subconjunto de R, que se design por conjunto dos números reis positivos e que se represent por R +, que verific s seguintes proprieddes: A relção de ordem permite-nos representr os números reis num rect ou num eio. ) Se, b R +, então + b R + e b R e 3 π b) Pr todo R \ {}, ou R + ou R +. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45. O conjunto dos números reis Usndo o conjunto R + podemos definir em R um relção de ordem. Ddos dois elementos, b R, dizemos que é menor do que b, e escrevemos < b, se b R +. Diz-se que é menor ou igul do que b, e escreve-se se b, < b ou = b. As relções de ordem que definimos previmente permitem-nos definir vários subconjuntos de R chmdos intervlos. Ddos dois números reis tis que b, temos os seguintes conjuntos: ], b[ = { R : < < b} ; ], b] = { R : < b} ; [, b] = { R : b} ; [, b[ = { R : < b} ; ], + [ = { R : < } ; [, + [ = { R : } ; ], b[ = { R : < b} ; ], b] = { R : b} ; ], + [ = R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45

6 . O conjunto dos números reis. O conjunto dos números reis Representção geométric dos intervlos Eercício Determine, em R, o conjunto solução ds seguintes condições: ], b[ b ], + [ ) + 7 > 3; b) 4 3 6; c) < ; d) < ; e) 5 3 9; f) 4 < ; [, b] b [, + [ g) 3 < + 4 < 3 ; h) ( + 3)( ) ; i) + ; j) + + > ; [, b[ b ], b[ b k) + > ; l) < 3; m) 5; n) 3 ; ], b] b ], b] b o) ( + )( )( + 3). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45. O conjunto dos números reis Proprieddes de ordem Pr quisquer números reis, b, c e d, tem-se ) se < b e b < c, então < c; b) se b, então ou < b ou b < ; c) se b e b, então = b; d) se, então > ; e) < b se e só se + c < b + c; f) se < b e c < d, então + c < b + d; g) se < b e c >, então c < bc; h) se < b e c <, então c > bc; i) se >, então > ; j) se <, então < ; k) se < b, então < + b < b; l) b > se e só se ( > e b > ) ou ( < e b < ). Intuitivmente, poderímos construir os números nturis d seguinte form: é um número nturl; + que representmos por é um número nturl; + + = + = 3 é um número nturl; etc. Assim, N = {,, 3, 4, 5,...}. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45

7 . O conjunto dos números reis A prtir dos números nturis podemos definir os números inteiros e os números rcionis. Um número rel diz-se um número inteiro se for um número nturl, ou se o seu simétrico for um número nturl ou se for zero, isto é, o conjunto dos números inteiros é o conjunto Z = N {} {m R : m N}. Um número rcionl é um número rel que pode ser representdo como o quociente entre dois números inteiros, isto é, o conjunto dos números rcionis é o conjunto Q = { m n } : m Z, n Z \ {}.. O conjunto dos números reis Aos números reis que não são rcionis chmmos de números irrcionis. Os números, 3, π e e são números irrcionis. As inclusões seguintes são óbvis: N Z Q R. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45. O conjunto dos números reis Os números rcionis tmbém podem ser definidos trvés d representção deciml. Um número rel é rcionl se no sistem deciml tiver um dízim finit ou um dízim infinit periódic. Assim, o número, é um número rcionl, que tmbém se represent por, 3(3) Além disso, este número tmbém pode ser representdo por 3. Por vlor bsoluto ou módulo de um elemento R entende-se o número rel definido por = { se ; se <. Um form equivlente de definir o módulo de um número rel é seguinte = m {, }. Geometricmente, o módulo de um número dá-nos distânci desse número à origem. y y António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45

8 . O conjunto dos números reis. O conjunto dos números reis Proprieddes do módulo (continução) Proprieddes do módulo Pr quisquer números reis, b tem-se ) = se e só se = ; b) ; c) b =. b ; d) + b + b ; (desiguldde tringulr) ) b) c) d) e) =, = = < < > > > < António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45. O conjunto dos números reis António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45. O conjunto dos números reis A propriedde d) denomin-se desiguldde tringulr pelo fcto de num triângulo o comprimento de qulquer ldo ser menor do que som dos comprimentos dos outros dois ldos. Podemos usr o módulo pr clculr distânci entre dois números reis. A distânci entre dois números reis e b é dd por b. Geometricmente, b + b + b b António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45

9 Índice. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos O conjunto dos números reis Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Função eponencil e função logrítmic Funções trigonométrics e sus inverss Funções hiperbólics Funções reis de vriável rel: ites e continuidde 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs A nturez d regr ssocid f : A B, e que nos permite determinr o vlor de f() qundo é ddo A, é inteirmente rbitrári, tendo pens que verificr dus condições: ) não pode hver ecepções, isto é, pr que o conjunto A sej o domínio de f regr deve de fornecer f() pr todo o A; ) não pode hver mbiguiddes, ou sej, cd A regr deve fzer corresponder um único f() B. 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 33 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 35 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Um função f : A B é definid à cust de três coiss: um conjunto A que se chm domínio d função; um conjunto B chmdo de conjunto de chegd d função; um regr que cd elemento de A fz corresponder um e um só elemento de B, elemento esse que se represent por f(). Referimo-nos A como um objecto e f() B como su imgem por f, respectivmente. Tmbém usmos epressão vlor de f em pr nos referirmos à imgem f(). Ao conjunto ds imgens chmmos contrdomínio de f, ou sej, o contrdomínio é o conjunto As funções f que nós vmos estudr são funções reis de vriável rel, ou sej, o domínio d função f é um subconjunto de R e o conjunto de chegd é o conjunto dos números reis R. O domínio costum representr-se por D ou D f e us-se seguinte notção ou, de form mis brevid, f : D R R, f : D R. f(a) = {f() B : A}. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 34 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 36 / 45

10 . Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo Primeir Lei de Ohm A primeir lei de Ohm diz que intensidde I d corrente eléctric é dd pelo quociente entre grndez diferenç de potencil V e resistênci eléctric R do condutor: I = V R. Assim, num circuito eléctrico intensidde d corrente pode ser vist como um função d diferenç de potencil. Eemplo Funções qudrátics As funções definids por f() = + b + c, designm-se por funções qudrátics. O seu domínio é o conjunto R dos números reis e o contrdomínio é o intervlo [ ( f b ) [, + se > e se < é o intervlo ] (, f b )]. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 37 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 39 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo Funções fim As funções dd por f() = + b, onde e b são dois números reis fios, designm-se por funções fim. Qundo b =, epressão reduz-se f() = e eprime que s vriáveis entre e y = f() eiste proporcionlidde direct, visto que o quociente dos dois vlores correspondentes é constnte: y =. Dizemos então função definid é liner. O domínio de um função fim é sempre o conjunto dos números reis. O contrdomínio é o conjunto R dos números reis, ecepto no cso em que =. Qundo = o contrdomínio é o conjunto singulr {b}. Eercício 4 d fich Sejm c e f dus vriáveis representndo mesm tempertur medid respectivmente em grus Celsius (C) e em grus Fhrenheit (F). A relção entre c e f é descrit por um função fim. O ponto de congelmento d águ é de c = o C ou f = 3 o F. A tempertur de ebulição é de c = o C ou f = o F. ) Determine fórmul de conversão d tempertur em grus Fhrenheit pr tempertur em grus Celsius. b) Eiste lgum tempertur pr qul os vlores em grus Celsius e Fhrenheit sejm iguis? Determine- em cso firmtivo. c) A relção entre tempertur bsolut k, medid em grus Kelvin (K), e tempertur c, em grus Celsius (C), é descrit por um função fim. Sbendo que k = 73 o K qundo c = o C e k = 373 o K qundo c = o C determine k em função de f. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 38 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45

11 . Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eercício d fich Um hste rígid, feit de mteril muito leve, de modo que podemos considerr o seu peso desprezável, gir em torno de um eio. Num ds etremiddes, à distânci de metro do eio, está colocdo um peso de 3 Kg. Pr que hste fique em equilíbrio (isto é, no plno horizontl do eio), colocmos um outro peso de P Kg no outro ldo d hste e à distânci d (metros) do eio; verific-se eperimentlmente que o equilíbrio é conseguido se os vlores de d e P se correspondem de cordo com tbel d P É possível concluir d nálise destes ddos que s grndezs P e d são inversmente proporcionis. ) Identifique epressão que permite escrever P como função de d. b) Determine o domínio d função P(d). Eemplo As funções fim f, g, h: R R definids por tem os seguintes gráficos: f() =, g() = + e h() = h() = g() = + f() = António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 43 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Dd um função rel de vriável rel f : D R R, o conjunto G (f) = {(, f()) : D} design-se por gráfico de f. Obvimente, este conjunto pode ser representdo no plno e ess representção geométric tmbém se chm gráfico. Eemplo O gráfico de um função qudrátic é um prábol. Por eemplo, função dd por f() = + + tem o seguinte gráfico f() = + + António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 44 / 45

12 . Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo As função dd por f() = / cujo domínio é R \ {} tem o seguinte gráfico. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo Sej f : R R função definid por f() = + 3. Como f() = f() = f(b) + 3 = b + 3 = b = b, função f é injectiv. Além disso, ddo b R, fzendo = b 3 temos ( ) b 3 f() = f = b = b = b, o que mostr que f é sobrejectiv. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 45 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 47 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Sej f : D R R um função rel de vriável rel. Dizemos que f é injectiv se pr quisquer, b D tis que b se tem f() f(b). A função f é sobrejectiv se pr cd b R, eiste D tl que f() = b. Obvimente, um função rel de vriável rel é sobrejectiv se o seu contrdomínio for o conjunto R dos números reis. Eemplo A função f : R R definid por f() = não é injectiv porque f( ) = f(). Além disso, tmbém não é sobrejectiv porque o seu contrdomínio é o intervlo [, + [. As funções que são injectivs e sobrejectivs dizem-se bijectivs. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 46 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 48 / 45

13 . Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Sej f : D R R um função rel de vriável rel injectiv. Recordemos que o conjunto de tods s imgens por f de elementos de D, ou sej, o conjunto f(d) = {f() R: D}, se design por contrdomínio de f. Como f é injectiv, ddo y f(d), eiste um e um só D tl que f() = y. Nests condições podemos definir invers d função f que cd y f(d) fz corresponder D tl que f() = y. Ess invers represent-se por f e é função f : f(d) R definid por f (y) = se e só se f() = y. É evidente que pr cd D e pr cd y f(d) se tem f (f()) = e f(f (y)) = y.. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo Consideremos novmente função f : R R definid por f() = + 3. Já vimos que est função é injectiv e, consequentemente, tem invers. Além disso, o contrdomínio de f é R e, portnto, Como f é definid por f : R R. y = f() y = + 3 f (y) = y 3 = y + 3 = y 3 = y 3, ou f () = 3. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 49 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo A função f : {,, 3, 4} R definid por f() = 9, f() = 8, f(3) = 7 e f(4) = 6 é injectiv e pode ser representd d seguinte form: f Eemplo (continução) 3 y = + 3 y = 4 f y = e su invers é função f : {6, 7, 8, 9} R definid por f (6) = 4, f (7) = 3, f (8) = e f (9) =. 3 4 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45

14 . Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo Sej f : R R função definid por f() =. Est função não é injectiv porque, por eemplo, f( ) = f() =. Assim, função f não tem invers. No entnto, se pensrmos n restrição dest função [, + [, ou sej, se usrmos função g : [, + [ R definid por g() =, est função já é injectiv pelo que podemos pensr n su invers. Como o seu contrdomínio é [, + [ e y = = y, função g : [, + [ R Sejm f : D f R R e g: D g R R dus funções reis de vriável rel. A função compost de g com f é função g f : D g f R R, de domínio definid por D g f = { D f : f() D g }, (g f)() = g(f()). é definid por g () =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 53 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 55 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Eemplo (continução) 3 y = y = Eemplo Sejm f : R R e g: R \ {} R s funções definids por y = f() = e g() =. Então g f tem por domínio o conjunto D g f = { D f : f() D g } { } = R: R \ {} 3 4 e é definid por = R \ {, } (g f)() = g(f()) = g( ) =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 54 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 56 / 45

15 . Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Índice Eemplo (continução) Se em vez de g f clculrmos f g temos D f g = { D g : g() D f } = { R \ {} : } R = R \ {} Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos O conjunto dos números reis Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Função eponencil e função logrítmic Funções trigonométrics e sus inverss Funções hiperbólics Funções reis de vriável rel: ites e continuidde 3 Cálculo diferencil em R e (f g)() = f(g()) = f(/) =. 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 57 / 45. Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 59 / 45.3 Função eponencil e função logrítmic Eemplo (continução) Ddo um número rel positivo >, pretendemos estudr função 3 f : R R definid por f() =, que se design por função eponencil de bse Repre-se que qundo = temos função constnte f() = =. 3 4 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 58 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45

16 .3 Função eponencil e função logrítmic Proprieddes d função eponencil Sejm, y R e, b ], + [. Então ) = b) +y = y c) = d) y = y e) ( ) y = y f) b = (b) g) se > y e >, então > y h) se > y e < <, então < y i) se ], + [ \ {} função eponencil é injectiv j) se ], + [ \ {} o contrdomínio d função eponencil é ], + [.3 Função eponencil e função logrítmic Qundo ], [ ], + [, função eponencil é injectiv e, por conseguinte, tem invers. Ess invers chm-se logritmo n bse e represent-se por log. Assim, tendo em cont que o contrdomínio d função eponencil é o intervlo ], + [, temos que é função definid por log : ], + [ R log = y se e só se = y. Obvimente, qundo = e temos função logritmo nturl que representmos por ln. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45.3 Função eponencil e função logrítmic António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 63 / 45.3 Função eponencil e função logrítmic < < y > Proprieddes d função logrítmic Sejm, y R + e, b ], + [\ {}. Então ) log (y) = log + log y b) log = log c) log y = log log y d) log ( α ) = α log = e) log = log b log b f) log = g) se > y e >, então log > log y h) se > y e < <, então log < log y Gráfico d função eponencil i) função logrítmic é injectiv; j) o contrdomínio d função logrítmic é R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 64 / 45

17 .3 Função eponencil e função logrítmic.4 Funções trigonométrics e sus inverss y > E D BE AE = CD AD < < Gráfico d função logritmo de bse α A B C seno: coseno: sen α = cos α = comprimento do cteto oposto comprimento d hipotenus comprimento do cteto djcente comprimento d hipotenus AB AE = AC AD = BE AE = CD AD = AB AE = AC AD António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 65 / 45 Índice António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 67 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos O conjunto dos números reis Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Função eponencil e função logrítmic Funções trigonométrics e sus inverss Funções hiperbólics Funções reis de vriável rel: ites e continuidde α cos α α em rdinos sen α 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 66 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 68 / 45

18 .4 Funções trigonométrics e sus inverss.4 Funções trigonométrics e sus inverss As funções seno e coseno, cujo domínio é o conjunto dos números reis, fzem corresponder cd R sen e cos, π 3π π π y π π 3π π respectivmente. O contrdomínio dests dus funções é o intervlo [, ]. Gráfico d função coseno António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 69 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss π 3π π π y π Gráfico d função seno π 3π π Outr função trigonométric importnte é função tngente, definid pel fórmul tg = sen cos, que está definid pr todos os pontos tis que cos, ou sej, o domínio d função tngente é o conjunto { R : π + kπ, k Z }. O seu contrdomínio é o conjunto dos números reis. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45

19 .4 Funções trigonométrics e sus inverss y.4 Funções trigonométrics e sus inverss y π 3π π π π π 3π π π 3π π π π π 3π π Gráfico d função tngente António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 73 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss Gráfico d função cotngente António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 75 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss A função cotngente é dd pel epressão O seu domínio é o conjunto cotg = cos sen. cos sen = cotg sen cos = tg { R : kπ, k Z} e o contrdomínio é o conjunto dos números reis. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 74 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 76 / 45

20 .4 Funções trigonométrics e sus inverss.4 Funções trigonométrics e sus inverss A função secnte é definid por sec = cos, o seu domínio é o conjunto { R : π + kπ, k Z } e o seu contrdomínio é o conjunto ], ] [, + [. A função cosecnte é definid por o seu domínio é o conjunto e o seu contrdomínio é o conjunto cosec = sen, { R : kπ, k R} ], ] [, + [. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 77 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss y António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 79 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss y π 3π π π π π 3π π π 3π π π π π 3π π Gráfico d função secnte António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 78 / 45 Gráfico d função cosecnte António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45

21 .4 Funções trigonométrics e sus inverss.4 Funções trigonométrics e sus inverss Reduções o primeiro qudrnte seno coseno tngente π π 4 π 3 3 π π 3π n.d. n.d. sen( ) = sen cos( ) = cos sen(π/ ) = cos cos(π/ ) = sen sen(π/ + ) = cos cos(π/ + ) = sen sen(π ) = sen cos(π ) = cos sen(π + ) = sen cos(π + ) = cos António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 83 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss Fórmul fundmentl d trigonometri Reduções o primeiro qudrnte (continução) sen + cos = sen(3π/ ) = cos Dest fórmul resultm imeditmente s seguintes fórmuls cos(3π/ ) = sen sen(3π/ + ) = cos + tg = cos e + cotg = sen, cos(3π/ + ) = sen sen(π ) = sen que podem ser reescrits d seguinte form cos(π ) = cos + tg = sec e + cotg = cosec. sen(π + ) = sen cos(π + ) = cos António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 84 / 45

22 .4 Funções trigonométrics e sus inverss Reduções o primeiro qudrnte (continução) tg( ) = tg() cotg( ) = cotg() tg(π/ ) = cotg cotg(π/ ) = tg tg(π/ + ) = cotg cotg(π/ + ) = tg tg(π ) = tg cotg(π ) = cotg tg(π + ) = tg cotg(π + ) = cotg António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 85 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss Resolução de equções trigonométrics sen = sen α = α + kπ = π α + kπ, k Z cos = cos α = α + kπ = α + kπ, k Z tg = tg α = α + kπ, k Z cotg = cotg α = α + kπ, k Z Fórmuls trigonométrics.4 Funções trigonométrics e sus inverss sen( + y) = sen cos y + sen y cos sen( y) = sen cos y sen y cos cos( + y) = cos cos y sen sen y cos( y) = cos cos y + sen sen y sen() = sen cos cos() = cos sen = cos = sen sen + sen y = sen + y sen sen y = sen y cos cos y = sen + y cos + cos y = cos + y cos y cos + y sen y cos y António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 87 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss A função seno não é injectiv pelo que não tem invers. [ No entnto, considerndo restrição d função seno o intervlo π, π ], que se chm restrição principl, ou sej, considerndo função [ f : π, π ] R, definid por f() = sen, tem-se que função f é injectiv. À invers dest função chm-se rco seno e represent-se por rc sen. Assim, rcsen : [, ] R e é definid d seguinte form rcsen = y se e só se = sen y e y [ π, π ]. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 86 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 88 / 45

23 .4 Funções trigonométrics e sus inverss.4 Funções trigonométrics e sus inverss rcsen π/ π/ / π/6 / π/6 / π/4 / π/4 Considerndo restrição d função coseno o intervlo [, π], ou sej, função g : [, π] [, ] definid por g() = cos, tem-se que g é um função injectiv. A invers dest função represent-se por rc cos e chm-se rco coseno. Assim, é função definid por rccos: [, ] R rccos = y se e só se = cos y e y [, π]. 3/ π/3 3/ π/3 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 89 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss y rc cos π π/ π / π/3 / π/3 / π/4 π / 3π/4 3/ π/6 Gráfico d função rco seno 3/ 5π/6 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45

24 .4 Funções trigonométrics e sus inverss.4 Funções trigonométrics e sus inverss y π rctg π 4 π Gráfico d função rco coseno π π 6 π 6 π 3 3 π 3 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 93 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 95 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss Sej h : ] π, π [ R y função definid por h() = tg. A função h é injectiv, pelo que h tem invers. A invers dest função represent-se por rc tg e chm-se rco tngente. Assim é função definid por rctg : R R rctg = y se e só se = tg y e y ] π, π [. π π Gráfico d função rco tngente António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 94 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 96 / 45

25 .4 Funções trigonométrics e sus inverss.4 Funções trigonométrics e sus inverss À invers d restrição o intervlo ], π[ d função cotngente chmmos rco cotngente e representmos ess função por rc cotg. Assim, rccotg : R R é função definid por π π y rccotg = y se e só se = cotg y e y ], π[. Gráfico d função rco cotngente António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 97 / 45.4 Funções trigonométrics e sus inverss António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 99 / 45 Índice rccotg π π 4 3π 4 π 3 π 3 π 6 5π 6 Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos O conjunto dos números reis Definição e eemplos de funções; função invers; composição de funções Função eponencil e função logrítmic Funções trigonométrics e sus inverss Funções hiperbólics Funções reis de vriável rel: ites e continuidde 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 98 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45

26 .5 Funções hiperbólics.5 Funções hiperbólics As funções definids por senh : R R e cosh : R R senh = e e e cosh = e + e designm-se por seno hiperbólico e por coseno hiperbólico, respectivmente. cosh = y e + e = y e + e = y e + e y = e y e + = e = y + 4y 4 e = y 4y 4 e = y + y e = y y ( ) = ln(y + y ) = ln y y Assim, o contrdomínio do coseno hiperbólico é o intervlo [, + [. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45.5 Funções hiperbólics António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45.5 Funções hiperbólics senh = y e e = y e e = y e e y = e y e = e = y + 4y + 4 e = y + y + = ln ( y + y + ) e = y 4y + 4 y = cosh y = senh y Logo o contrdomínio do seno hiperbólico é R. Gráfico ds funções seno e coseno hiperbólico António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45

27 .5 Funções hiperbólics.5 Funções hiperbólics y Associd ests funções está função tngente hiperbólic. A tngente hiperbólic é função tgh : R R definid por tgh = senh cosh = e e e + e = e e +. Gráfico d função tngente hiperbólic António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45.5 Funções hiperbólics António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45.5 Funções hiperbólics tgh = y e e + = y e = y e +y ( y) e = y + e = y + y = ln ( y + y ) É fácil mostrr que s seguintes igulddes são válids: ) cosh senh = b) tgh = cosh c) senh( + y) = senh cosh y + senh y cosh d) cosh( + y) = cosh cosh y + senh senh y Assim, temos de ter y + >, o que é equivlente < y <. Logo y o contrdomínio d tngente hiperbólic é o intervlo ], [. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45

28 Índice. Breves noções de topologi em R Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R Sej A um subconjunto de R. Um ponto R diz-se interior A se eistir ε > tl que ] ε, + ε[ A. O ponto diz-se eterior A se eistir ε > tl que ] ε, + ε[ A = (ou sej, ] ε, + ε[ R \ A). Um ponto diz-se fronteiro A se não for interior, nem eterior, isto é, é um ponto fronteiro de A se pr cd ε >, ] ε, + ε[ A e ] ε, + ε[ (R \ A). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45 Índice António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45. Breves noções de topologi em R Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R Sej A o conjunto ], ]. Então é um ponto interior A, é um ponto eterior A, - é um ponto eterior A, é um ponto fronteiro A e é um ponto fronteiro A. / António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45

29 . Breves noções de topologi em R. Breves noções de topologi em R O conjunto dos pontos interiores A design-se por interior de A e represent-se por int A ou A, o conjunto dos pontos eteriores A chm-se eterior de A e represent-se por et A e o conjunto dos pontos fronteiros A diz-se fronteir de A e represent-se por fr A. ) D definição result imeditmente que int A, et A e fr A são conjuntos disjuntos dois dois e que R = int A et A fr A. b) Outr consequênci imedit d definição é o seguinte et A = int (R \ A) e fr A = fr (R \ A). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45. Breves noções de topologi em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45. Breves noções de topologi em R Eemplos ) Pr o intervlo A =], ] temos int A =], [, et A =], [ ], + [ e fr A = {, }. b) Considerndo o intervlo I =], b[, com < b, verific-se imeditmente que int I =], b[, et I =], [ ]b, + [ e fr I = {, b}. Um ponto R diz-se derente um subconjunto A R se pr cd ε >, ] ε, + ε[ A. O conjuntos dos pontos derentes de um conjunto A design-se por derênci ou fecho de A e represent-se por Ds definições result que A. c) Os intervlos ], b], [, b[ e [, b], onde < b, têm o mesmo interior, o mesmo eterior e mesm fronteir que o intervlo ], b[. d) int R = R, et R =, fr R =. e) int =, et = R, fr =. e A = int A fr A int A A A. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45

30 . Breves noções de topologi em R. Breves noções de topologi em R Eemplos ) Se A =], [, então A = [, ]. b) Ddo I = [, b], com < b, temos I = [, b]. c) Os intervlos ], b[, [, b[ e ], b], onde < b, têm mesm derênci que o intervlo [, b]. d) Sej A = [, [ {3, 4}. Então e) Obvimente, R = R e =. A = [, ] {3, 4}. Eemplos ) O derivdo do intervlo I = [, b[, com < b, é o conjunto I = [, b]. b) Os intervlos ], b[, ], b] e [, b], onde < b, têm o mesmo derivdo que o intervlo [, b[. c) Sej A =], ] {3}. Então int A =], [, et A =], [ ], 3[ ]3, + [, fr A = {,, 3}, A = [, ] {3} e A = [, ]. d) R = R e =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45. Breves noções de topologi em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45. Breves noções de topologi em R Sejm A um subconjunto de R e um número rel. Diz-se que é um ponto de cumulção de A Um subconjunto A de R diz-se berto se se pr cd ε >, ] ε, + ε[ (A \ {}). O conjunto dos pontos de cumulção de um conjunto A represent-se por A e design-se por derivdo. Os pontos de A que não são pontos de cumulção de A designm-se por pontos isoldos. e diz-se fechdo se A = int A A = A. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45

31 . Breves noções de topologi em R. Limites: definição, proprieddes e eemplos Eemplos ) Como int ], [=], [, temos que ], [ é um conjunto berto. Por outro ldo, ], [ = [, ] e, por conseguinte, ], [ não é fechdo. b) O intervlo [, ] é um conjunto fechdo porque [, ] = [, ] e não é um conjunto berto porque int [, ] =], [. Sejm D um subconjunto de R, f : D R um função, um ponto de cumulção de D e b R. Diz-se que b é o ite (de f) qundo tende pr, e escreve-se f() = b, se pr cd ε >, eiste δ > tl que f() b < ε pr qulquer D tl que < < δ. Simbolicmente, tem-se o seguinte f() = b ε > δ > D ( < < δ f() b < ε) c) Os conjuntos e R são simultnemente bertos e fechdos. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 Índice António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45. Limites: definição, proprieddes e eemplos Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs Tendo em cont que e que tem-se o seguinte < < δ ] δ, + δ[\ {} f() b < ε f() ]b ε, b + ε[, f() = b ε > δ > D ( ] δ, + δ[ \ {} f() ]b ε, b + ε[). 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45

32 . Limites: definição, proprieddes e eemplos. Limites: definição, proprieddes e eemplos y f() b+ε b+ε b b ε b ε Proprieddes dos ites (continução) Sejm D R, f, g: D R R e um ponto de cumulção de D. Suponhmos que f() = e que g é um função itd em D ] δ, + δ[ pr lgum δ >, isto é, eiste c > tl que g() c pr qulquer ] δ, + δ[ D. δ δ δ+δ +δ +δ +δ Interpretção geométric do conceito de ite de um função Então [f().g()] =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45. Limites: definição, proprieddes e eemplos António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45. Limites: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes dos ites Sejm D R, f, g : D R e um ponto de cumulção de D. Suponhmos que eistem f() e g(). Então ) eiste [f() + g()] e [f() + g()] = f() + g(); Proprieddes dos ites (continução) Sejm f : D f R R, g: D g R R dus funções reis de vriável rel. Suponhmos que R é um ponto de cumulção de D f e que b D g é um ponto de cumulção de D g. Se b) eiste [f()g()] e [ ] [ ] [f()g()] = f(). g() ; f() c) se g(), eiste g() e f() f() g() = g(). então f() = b e g() = g(b), b (g f)() = g(f()) = g(b). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 8 / 45

33 . Limites: definição, proprieddes e eemplos Um dos ites mis conhecidos é o seguinte e =. ln( + ) A prtir deste ite podemos clculr. Fzendo mudnç de vriável ln( + ) = y, tem-se = e y e qundo tem-se y. Assim, Logo ln( + ) = y y e y = y ln( + ) =. e y y = =. Vejmos que De fcto,. Limites: definição, proprieddes e eemplos cos cos =. = ( cos )( + cos ) ( + cos ) cos = ( + cos ) sen = ( + cos ) ( ) sen = ( + cos ) = =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 9 / 45. Limites: definição, proprieddes e eemplos António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45. Limites: definição, proprieddes e eemplos Outro ite bstnte importnte é o seguinte: sen =. Usndo este ite podemos clculr vários outros ites. Por eemplo, Portnto tg = sen cos = cos tg =. sen = =. Provemos que rcsen rctg = e =. No primeiro ite fzemos mudnç de vriável rcsen = y e obtemos rcsen = y y sen y = y sen y y = =. Pr o segundo ite fzemos mudnç de vriável y = rctg e vem rctg = y y tg y = y tg y y = =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 3 / 45

34 Índice.3 Limites infinitos e ites no infinito Qundo D é subconjunto de R não minordo, diz-se que Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus e escreve-se f tende pr b qundo tende pr, f() = b, se pr cd ε >, eiste M > tl que 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R ou sej, f() b < ε pr qulquer D tl que < M, f() = b ε > M > D ( < M f() b < ε). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 33 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Sejm D um subconjunto de R não mjordo, f : D R um função e b R. Dizemos que António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 35 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Sejm D um subconjunto de R, f : D R um função e um ponto de cumulção de D. Diz-se que f tende pr b qundo tende pr +, f tende pr + qundo tende pr, e escreve-se f() = b, + se pr cd ε >, eiste M > tl que e escreve-se f() = +, se pr cd L >, eiste δ > tl que f() b < ε pr qulquer D tl que > M. f() > L pr qulquer D tl que < < δ. Simbolicmente, f() = b ε > M > D ( > M f() b < ε). + Simbolicmente, f() = + L > δ > D ( < < δ f() > L). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 34 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 36 / 45

35 .3 Limites infinitos e ites no infinito Sejm D um subconjunto de R, f : D R um função e um ponto de cumulção de D. Diz-se que.3 Limites infinitos e ites no infinito Sejm D um subconjunto de R não mjordo e f : D R um função. Diz-se que f tende pr qundo tende pr, f tende pr + qundo tende pr, e escreve-se f() =, se pr cd L >, eiste δ > tl que e escreve-se f() =, + se pr cd L >, eiste M > tl que f() < L pr qulquer D tl que < < δ. f() < L pr qulquer D tl que > M. Simbolicmente, f() = L > δ > D ( < < δ f() < L). Formlmente, f() = L > M > D ( > M f() < L). + António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 37 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Sejm D um subconjunto de R não mjordo e f : D R um função. Diz-se que f tende pr + qundo tende pr +, e escreve-se f() = +, + se pr cd L >, eiste M > tl que Formlmente, f() > L pr qulquer D tl que > M. f() = + L > M > D ( > M f() > L). + António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 39 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Se D é um subconjunto de R não minordo, dizemos que e us-se notção f tende pr + qundo tende pr, f() = +, se pr cd L >, eiste M > tl que isto é, f() > L pr qulquer D tl que < M, f() = + L > M > D ( < M f() > L). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 38 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45

36 .3 Limites infinitos e ites no infinito.3 Limites infinitos e ites no infinito Se D é um subconjunto de R não minordo, dizemos que e us-se notção f tende pr qundo tende pr, f() =, se pr cd L >, eiste M > tl que f() < L pr qulquer D tl que < M, Nos ites infinitos podemos usr regr do ite d som desde que se doptem s convenções (+ ) + = + = + (+ ) ( ) + = = + ( ) (+ ) + (+ ) = + ( ) + ( ) = onde é um número rel qulquer. isto é, f() = L > M > D ( < M f() < L). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 43 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Assim, f() = b ε > M > D ( > M f() b < ε). + f() = b ε > M > D ( < M f() b < ε). f() = + L > δ > D ( < < δ f() > L). f() = L > δ > D ( < < δ f() < L). f() = + L > M > D ( > M f() > L). + f() = L > M > D ( > M f() < L). + Adoptndo s convenções que se seguem, podemos usr regr do ite do produto: (+ ) = + = (+ ) onde R + ( ) = = ( ) onde R + (+ ) = = (+ ) onde R ( ) = + = ( ) onde R (+ ) (+ ) = + = ( ) ( ) (+ ) ( ) = = ( ) (+ ) f() = + L > M > D ( < M f() > L). f() = L > M > D ( < M f() < L). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 4 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 44 / 45

37 .3 Limites infinitos e ites no infinito A regr do ite do quociente mntém-se se se doptrem s seguintes convenções + = =, R + = +, > + =, < =, > = +, < onde + signific que f() e f() > n intersecção do domínio com um intervlo berto que contém o ponto em que estmos clculr o ite e signific que f() e f() < n intersecção do domínio com um intervlo berto que contém o ponto em que estmos clculr o ite. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 45 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Eemplos ) É óbvio que e.3 Limites infinitos e ites no infinito = + + =. b) Sej f : R \ {} R função definid por f() =. Então e + = + = = = =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 47 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito Eemplos (continução) Não se fz nenhum convenção pr os símbolos (+ ) + ( ), (+ ), ( ), + +, +, pois são símbolos de indeterminção. +, c) Sej f : R R definid por + f() = Então e f() = + f() = + + = = + ( se, se <. ( + ) ) = + + = ( + 3 ) + 3 ( ) = = 3. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 46 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 48 / 45

38 Vejmos.3 Limites infinitos e ites no infinito ( + = e. + ) Índice Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Comecemos por observr que [( ln + ) ] + = ( ln + ) + e que fzendo mudnç de vriável y = / temos Assim, [( ln + ) ] + ln ( + y) = =. y y ( ) ln + = + / ( + = + ) + eln[(+ ) ] ln[(+ = e + ) ] = e = e. Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 49 / 45.3 Limites infinitos e ites no infinito António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45.4 Limites lteris Outros ites importntes são os seguintes e + = = Destes ites result que + se > se < < se > + se < <. Sejm A um subconjunto de D R, um ponto de cumulção de A e f : D R. Chm-se ite de f no ponto reltivo A (ou ite qundo tende pr no conjunto A) o ite em (qundo eist) d restrição de f A e us-se notção f(). A ln = + e ln =. + António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 5 / 45

39 .4 Limites lteris.4 Limites lteris Sej f : D R R e consideremos os conjuntos É evidente que se eiste então tmbém eiste A f(), f() A pr qulquer subconjunto A de D do qul é ponto de cumulção de A e f() = f(). Assim, se eistirem dois ites reltivos distintos, o ite não eiste. e D + = { D : > } = D ], + [ D = { D : < } = D ], [. Definem-se, respectivmente, os ites lteris à direit e à esquerd d seguinte form e D + + f() = D f() = f() f(), desde que sej ponto de cumulção de D + e de D, respectivmente. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 53 / 45.4 Limites lteris António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 55 / 45.4 Limites lteris Eemplo Consideremos função f : R R definid por Então e f() = { se Q, se R \ Q. f() = Q f() = R\Q qulquer que sej R. Logo não eiste f(). Eemplo Sej f : R R função dd por f() = { se, se <. Est função é conhecid por função de Heviside. É óbvio que e f() = f() = + ],+ [ ],[ f() = f() =. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 54 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 56 / 45

40 .4 Limites lteris.4 Limites lteris Observções ) É óbvio que f() = b é equivlente b) Como A é equivlente ε > δ > A ( < < δ f() b < ε). D e < < δ D e δ < < e, portnto, f() = b é equivlente ε > δ > D ( δ < < f() b < ε). Tmbém se tem f() = L > δ > D ( δ < < f() < L) cso sej um ponto d cumulção de D e f() = + L > δ > D ( < < δ f() < L) qundo é um ponto de cumulção de D +. Anlogmente, f() = b é equivlente + ε > δ > D ( < < δ f() b < ε). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 57 / 45.4 Limites lteris António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 59 / 45.4 Limites lteris Tmbém eistem ites lteris pr ites infinitos: f() = + L > δ > D ( δ < < f() > L) cso sej um ponto d cumulção de D e f() = + + L > δ > D ( < < δ f() > L) qundo é um ponto de cumulção de D +. Propriedde dos ites lteris Sejm D R, f : D R e um ponto de cumulção de D + e D. Então f() = b, onde b R ou b = + ou b =, se e só se eistem e são iguis b os ites lteris, ou sej, f() = f() = b. + António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 58 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45

41 .4 Limites lteris.4 Limites lteris Eemplos ) É evidente que e que b) Tmbém se tem e + = + = + = = + = ( + ) = + = + = ( ) = + = + De tg = + e tg = π π + conclui-se imeditmente que e + rctg = π rctg = π. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45.4 Limites lteris António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 63 / 45 Índice Vejmos que De fcto, e π π π + De form nálog temos tg = + e tg =. π + sen tg = π cos = + = + sen tg = π + cos = =. tg = e tg = +. π + π Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 6 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 64 / 45

42 .5 Assímptots.5 Assímptots y = f() d y = m + b d = f() (m + b) Assímptots não verticis à direit Sejm D um subconjunto de R não mjordo e f : D R um função. Pr que o gráfico de f tenh um ssímptot não verticl à direit é necessário e suficiente que eistm e sejm finitos os ites f() ) + (que designremos por m), b) [f() m]. + Verificds ests condições, e designndo por b o segundo ite, ssímptot à direit do gráfico de f tem equção y = m + b. [f() (m + b)] = + António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 65 / 45.5 Assímptots António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 67 / 45.5 Assímptots Sejm D um subconjunto não mjordo e f : D R um função. A rect de equção y = m + b diz-se um ssímptot não verticl à direit do gráfico de f se [f() (m + b)] =. + Se D é um subconjunto não minordo e f : D R é um função, diz-se que rect de equção y = m + b é um ssímptot não verticl à esquerd do gráfico de f se [f() (m + b)] =. Assímptots não verticis à esquerd Sejm D um subconjunto de R não minordo e f : D R um função. Pr que o gráfico de f tenh um ssímptot não verticl à esquerd é necessário e suficiente que eistm e sejm finitos os ites f() ) (que designremos por m), b) [f() m]. Verificds ests condições, e designndo por b o segundo ite, ssímptot à esquerd do gráfico de f tem equção y = m + b. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 66 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 68 / 45

43 .5 Assímptots.5 Assímptots Assim, pr clculrmos um ssímptot não verticl à direit temos de clculr os seguintes ites y = f() m = f() + e b = [f() m] + e se estes ites eistirem e forem finitos, ssímptot é rect de equção y = m + b. Pr s ssímptots não verticis à esquerd temos de clculr os ites m = f() e b = [f() m] e cso eistm e sejm finitos mbos os ites, ssímptot é rect de equção y = m + b. A rect de equção = é um ssímptot verticl o gráfico de f António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 69 / 45.5 Assímptots António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45 Índice Funções reis de vriável rel: generliddes e eemplos Diz-se que rect de equção = é um ssímptot verticl o gráfico de f se pelo menos ums ds seguintes condições se verificr: f() = +, + f() =, + f() = + ou f() =. Funções reis de vriável rel: ites e continuidde Breves noções de topologi em R Limites: definição, proprieddes e eemplos Limites infinitos e ites no infinito Limites lteris Assímptots Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Proprieddes fundmentis ds funções contínus 3 Cálculo diferencil em R 4 Primitivs 5 Cálculo integrl em R António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 7 / 45

44 .6 Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos.6 Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos Sejm D um subconjunto de R, f : D R um função e D. Diz-se que f é contínu no ponto se pr cd ε >, eistir δ > tl que f() f() < ε pr qulquer D tl que < δ. Simbolicmente, f é contínu em ε > δ > D ( < δ f() f() < ε). Dizemos que D é um ponto de descontinuidde de f se f não é contínu em. Um função f : D R é contínu se for contínu em todos os pontos de D. Observções ) Ao contrário do que contece n definição de ite, só fz sentido considerr pontos do domínio D qundo estmos investigr continuidde de um função. b) Se é um ponto isoldo de D, então função f : D R é contínu em. De fcto, ddo ε >, bst escolher δ > tl que ] δ, + δ[ D = {}. Assim, condição D < δ é equivlente = e, por conseguinte, f() f() = < ε. c) Se D é um ponto de cumulção de D, então f : D R é contínu em se e só se f() = f(). António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 73 / 45.6 Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 75 / 45.6 Funções contínus: definição, proprieddes e eemplos y f()+ε f()+ε f() f() ε f() ε δ δ δ+δ +δ +δ +δ Interpretção geométric do conceito de função contínu num ponto Proprieddes d continuidde ) Sejm f, g: D R R dus funções contínus em D. Então e se g() então f + g, f g e fg são contínus em f g é contínu em. b) Sejm f : D f R R e g: D g R R dus funções. Se f é contínu em D f e g é contínu em f() D g, então g f é contínu em. António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 74 / 45 António Bento (UBI) Cálculo I 9/ 76 / 45

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Lingugem Mtemátic AULA 1 1 1.2 Conjuntos Numéricos Chm-se conjunto o grupmento num todo de objetos, bem definidos e discerníveis, de noss percepção ou de nosso entendimento, chmdos

Leia mais

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente.

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente. .5.- Derivd d função compost, derivd d função invers, derivd d função implícit e derivd de funções definids prmetricmente. Teorem.3 Derivd d Função Compost Suponh-se que g: A R é diferenciável no ponto

Leia mais

CÁLCULO INTEGRAL. e escreve-se

CÁLCULO INTEGRAL. e escreve-se Primitivs CÁLCULO INTEGRAL Prolem: Dd derivd de um função descorir função inicil. Definição: Chm-se primitiv de um função f, definid num intervlo ] [ à função F tl que F = f e escreve-se,, F = P f ou F

Leia mais

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática Universidde Tecnológic Federl do Prná Cmpus Curitib Prof. Lucine Deprtmento Acdêmico de Mtemátic NOTA DE AULA Tópicos em Mtemátic Fonte: http://eclculo.if.usp.br/ 1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: 1.1 Números Nturis

Leia mais

Capítulo IV. Funções Contínuas. 4.1 Noção de Continuidade

Capítulo IV. Funções Contínuas. 4.1 Noção de Continuidade Cpítulo IV Funções Contínus 4 Noção de Continuidde Um idei muito básic de função contínu é de que o seu gráfico pode ser trçdo sem levntr o lápis do ppel; se houver necessidde de interromper o trço do

Leia mais

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i Integrl Noção de Integrl. Integrl é o nálogo pr unções d noção de som. Ddos n números 1, 2,..., n, podemos tomr su som 1 + 2 +... + n = i. O integrl de = té = b dum unção contínu é um mneir de somr todos

Leia mais

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5, - Limite. - Conceito Intuitivo de Limite Considere função f definid pel guinte epressão: f - - Podemos obrvr que função está definid pr todos os vlores de eceto pr. Pr, tnto o numerdor qunto o denomindor

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prov Escrit de MATEMÁTICA A - o Ano 0 - Fse Propost de resolução GRUPO I. Como comissão deve ter etmente mulheres, num totl de pessos, será constituíd por um único homem. Logo, como eistem 6 homens no

Leia mais

Cálculo Infinitesimal. Gabriela Chaves

Cálculo Infinitesimal. Gabriela Chaves Cálculo Infinitesiml Gbriel Chves versão de Agosto de ii Índice Índice iii Proprieddes básics dos números. Operções de dição e multiplicção...................................... Relção de ordem.................................................

Leia mais

6 Cálculo Integral. 1. (Exercício VI.1 de [1]) Considere a função f definida no intervalo [0, 2] por. 1 se x [0, 1[ 3 se x ]1, 2]

6 Cálculo Integral. 1. (Exercício VI.1 de [1]) Considere a função f definida no intervalo [0, 2] por. 1 se x [0, 1[ 3 se x ]1, 2] 6 Cálculo Integrl. (Eercício VI. de []) Considere função f definid no intervlo [, ] por se [, [ f () = se = 3 se ], ] () Mostre que pr tod decomposição do intervlo [, ], s soms superior S d ( f ) e inferior

Leia mais

Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Análise Matemática I Frequência

Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Análise Matemática I Frequência Instituto Politécnico de Brgnç Escol Superior de Tecnologi e Gestão Análise Mtemátic I Frequênci Durção d prov: h min Dt: // Tolerânci: 5 min Cursos: EQ, IG, GEI Resolução Grupo I g π. ) Considere função

Leia mais

FUNÇÕES. Funções. TE203 Fundamentos Matemáticos para a Engenharia Elétrica I. TE203 Fundamentos Matemáticos para a Engenharia Elétrica I

FUNÇÕES. Funções. TE203 Fundamentos Matemáticos para a Engenharia Elétrica I. TE203 Fundamentos Matemáticos para a Engenharia Elétrica I FUNÇÕES DATA //9 //9 4//9 5//9 6//9 9//9 //9 //9 //9 //9 6//9 7//9 8//9 9//9 //9 5//9 6//9 7//9 IBOVESPA (fechmento) 8666 9746 49 48 4755 4 47 4845 45 467 484 9846 9674 97 874 8 88 88 DEFINIÇÃO Um grndez

Leia mais

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A. MÓDULO - AULA Aul Técnics de Integrção Substituição Trigonométric Objetivo Conhecer técnic de integrção chmd substituição trigonométric. Introdução Você prendeu, no Cálculo I, que integrl de um função

Leia mais

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que: Cpítulo 8 Integris Imprópris 8. Introdução A eistênci d integrl definid f() d, onde f é contínu no intervlo fechdo [, b], é grntid pelo teorem fundmentl do cálculo. Entretnto, determinds plicções do Cálculo

Leia mais

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte III

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte III Cálculo Diferencil e Integrl II Págin Universidde de Mogi ds Cruzes UMC Cmpos Vill Lobos Cálculo Diferencil e Integrl II Prte III Engenhri Civil Engenhri Mecânic mrili@umc.br º semestre de 05 Cálculo Diferencil

Leia mais

Função Modular. x, se x < 0. x, se x 0

Função Modular. x, se x < 0. x, se x 0 Módulo de um Número Rel Ddo um número rel, o módulo de é definido por:, se 0 = `, se < 0 Observção: O módulo de um número rel nunc é negtivo. Eemplo : = Eemplo : 0 = ( 0) = 0 Eemplo : 0 = 0 Geometricmente,

Leia mais

< 9 0 < f(2) 1 < 18 1 < f(2) < 19

< 9 0 < f(2) 1 < 18 1 < f(2) < 19 Resolução do Eme Mtemátic A código 6 ª fse 08.. (B) 0 P = C 6 ( )6 ( ).. (B) Como f é contínu em [0; ] e diferenciável em ]0; [, pelo teorem de Lgrnge, eiste c ]0; [tl que f() f(0) = f (c). 0 Como 0

Leia mais

1. Conceito de logaritmo

1. Conceito de logaritmo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Logritmos Prof.: Rogério

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prov Escrit de MATEMÁTICA A - 1o Ano 017-1 Fse Propost de resolução GRUP I 1. s números nturis de qutro lgrismos que se podem formr com os lgrismos de 1 9 e que são múltiplos de, são constituídos por 3

Leia mais

Profª Cristiane Guedes LIMITE DE UMA FUNÇÃO. Cristianeguedes.pro.br/cefet

Profª Cristiane Guedes LIMITE DE UMA FUNÇÃO. Cristianeguedes.pro.br/cefet LIMITE DE UMA FUNÇÃO Cristineguedes.pro.br/ceet Vizinhnç de um ponto Pr um vlor rbitrrimente pequeno >, vizinhnç de é o conjunto dos vlores de pertencentes o intervlo: - + OBS: d AB = I A B I Limite de

Leia mais

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques EFETUANDO INTEGRAIS 7 Gil d Cost Mrques Fundmentos de Mtemátic I 7. Introdução 7. Algums Proprieddes d Integrl Definid Propriedde Propriedde Propriedde Propriedde 4 7. Um primeir técnic de Integrção 7..

Leia mais

Exercícios. setor Aula 25. f(2) = 3. f(3) = 0. f(11) = 12. g(3) = 14. Temos: 2x 1 = 5 x = 3 Logo, f(5) = 3 2 = 9

Exercícios. setor Aula 25. f(2) = 3. f(3) = 0. f(11) = 12. g(3) = 14. Temos: 2x 1 = 5 x = 3 Logo, f(5) = 3 2 = 9 setor 07 070409 070409-SP Aul 5 FUNÇÃO (COMPOSIÇÃO DE FUNÇÕES) FUNÇÃO COMPOSTA Sej f um função de A em B e sej g um função de B em C. Chm-se função compost de g com f função h definid de A em C, tl que

Leia mais

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo Mtemátic pr Economi Les 0 Auls 8_9 Integris Luiz Fernndo Stolo Integris As operções inverss n mtemátic: dição e sutrção multiplicção e divisão potencição e rdicição A operção invers d diferencição é integrção

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prov Escrit de MATEMÁTICA A - o Ano 08 - Fse Propost de resolução Cderno... Como eperiênci se repete váris vezes, de form independente, distribuição de probbiliddes segue o modelo binomil P X k n C k p

Leia mais

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x FUNÇÕES ) Se f() = 6, então f ( 5) f ( 5) é igul () (b) (c) 3 (d) 4 (e) 5 ) (UNIFOR) O gráfico bio 0 () não represent um função. (b) represent um função bijetor. (c) represent um função não injetor. (d)

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Auls n o 8: Técnics de Integrção I - Método d Substituição Objetivos d Aul Apresentr técnic de integrção por substituição; Utilizr técnics presentds

Leia mais

CONJUNTOS NUMÉRICOS NOTAÇÕES BÁSICAS. : Variáveis e parâmetros. : Conjuntos. : Pertence. : Não pertence. : Está contido. : Não está contido.

CONJUNTOS NUMÉRICOS NOTAÇÕES BÁSICAS. : Variáveis e parâmetros. : Conjuntos. : Pertence. : Não pertence. : Está contido. : Não está contido. CONJUNTOS NUMÉRICOS NOTAÇÕES BÁSICAS,,... A, B,... ~ > < : Vriáveis e prâmetros : Conjuntos : Pertence : Não pertence : Está contido : Não está contido : Contém : Não contém : Existe : Não existe : Existe

Leia mais

Propriedades Matemáticas

Propriedades Matemáticas Proprieddes Mtemátics Guilherme Ferreir guifs2@hotmil.com Setembro, 2018 Sumário 1 Introdução 2 2 Potêncis 2 3 Rízes 3 4 Frções 4 5 Produtos Notáveis 4 6 Logritmos 5 6.1 Consequêncis direts d definição

Leia mais

Profª Cristiane Guedes DERIVADA. Cristianeguedes.pro.br/cefet

Profª Cristiane Guedes DERIVADA. Cristianeguedes.pro.br/cefet Proª Cristine Guedes 1 DERIVADA Cristineguedes.pro.br/ceet Ret Tngente Como determinr inclinção d ret tngente curv y no ponto P,? 0 0 Proª Cristine Guedes Pr responder ess pergunt considermos um ponto

Leia mais

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL. Aula 7 _ Função Modular, Exponencial e Logarítmica Professor Luciano Nóbrega

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL. Aula 7 _ Função Modular, Exponencial e Logarítmica Professor Luciano Nóbrega 1 TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL Aul 7 _ Função Modulr, Eponencil e Logrítmic Professor Lucino Nóbreg FUNÇÃO MODULAR 2 Módulo (ou vlor bsolutode um número) O módulo (ou vlor bsoluto) de um número rel, que

Leia mais

Noção intuitiva de limite

Noção intuitiva de limite Noção intuitiv de ite Qundo se proim de 1, y se proim de 3, isto é: 3 y + 1 1,5 4 1,3 3,6 1,1 3, 1,05 3,1 1,0 3,04 1,01 3,0 De um modo gerl: Eemplo de um ite básico Qundo tende um vlor determindo, o ite

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec Cálculo Diferencil e Integrl I o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec de Junho de, h Durção: hm Apresente todos os cálculos e justificções relevntes..5 vl.) Clcule, se eistirem em R, os limites i)

Leia mais

CAPÍTULO 5 - ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES

CAPÍTULO 5 - ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES CAPÍTULO 5 - ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES 5.- Teorems Fundmentis do Cálculo Diferencil Os teorems de Rolle, de Lgrnge, de Cuch e regr de L Hospitl são os qutro teorems fundmentis do cálculo diferencil

Leia mais

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR COLÉGIO OJETIVO JÚNIOR NOME: N. o : DT: / /0 FOLHETO DE MTEMÁTIC (V.C. E R.V.) 9. o NO Este folheto é um roteiro pr você recuperr o conteúdo trblhdo em 0. Como ele vi servir de bse pr você estudr pr s

Leia mais

x u 30 2 u 1 u 6 + u 10 2 = lim (u 1)(1 + u + u 2 + u 3 + u 4 )(2 + 2u 5 + u 10 )

x u 30 2 u 1 u 6 + u 10 2 = lim (u 1)(1 + u + u 2 + u 3 + u 4 )(2 + 2u 5 + u 10 ) Universidde Federl de Viços Deprtmento de Mtemátic MAT 40 Cálculo I - 207/II Eercícios Resolvidos e Comentdos Prte 2 Limites: Clcule os seguintes ites io se eistirem. Cso contrário, justique não eistênci.

Leia mais

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2011/12 LMAC, MEFT, MEBIOM

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2011/12 LMAC, MEFT, MEBIOM AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I o SEMESTRE 0/ LMAC, MEFT, MEBIOM. Aul 6 de Setembro de 0 Apresentção. José Mtis (responsável) Págin d cdeir: https://fenix.ist.utl.pt/disciplins/cdi6/0-0/-semestre

Leia mais

( ) y. ( ) x 1. FUNÇÃO EXPONENCIAL. a a a + f é contínua em R ; f é estritamente decrescente ; f é estritamente crescente ; x y.

( ) y. ( ) x 1. FUNÇÃO EXPONENCIAL. a a a + f é contínua em R ; f é estritamente decrescente ; f é estritamente crescente ; x y. . FUNÇÃO EXPONENCIAL DEFINIÇÃO Chm-se unção eonencil de se, à unção: : R R, > 0 0 Cso rticulr: ( e GRÁFICO 0 < < Oservções: D R, CD R ; é contínu em R ; é estritmente decrescente ; A rect de equção 0 é

Leia mais

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA Trigonometri é o estudo dos triângulos, que contêm ângulos, clro. Conheç lgums regrs especiis pr ângulos e váris outrs funções, definições e trnslções importntes. Senos e cossenos são dus funções trigonométrics

Leia mais

Thomas Kahl 2008/2009

Thomas Kahl 2008/2009 Análise Mtemátic Thoms Khl 2008/2009 Conteúdo 1 Cálculo diferencil em R 3 1.1 Preliminres................................... 3 1.1.1 Subconjuntos de R........................... 3 1.1.2 Funções.................................

Leia mais

2.4. Função exponencial e logaritmo. Funções trigonométricas directas e inversas.

2.4. Função exponencial e logaritmo. Funções trigonométricas directas e inversas. Cpítulo II Funções Reis de Vriável Rel.. Função eponencil e logritmo. Funções trigonométrics directs e inverss. Função eponencil A um unção deinid por nome de unção eponencil de bse. ( ), onde, > 0 e,

Leia mais

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2017/18 MEAER

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2017/18 MEAER AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I o SEMESTRE 07/8 MEAER. Aul Apresentção. José Mtis (responsável) Págin d cdeir: https://fenix.tecnico.ulisbo.pt/disciplins/cdi7/07-08/-semestre

Leia mais

Usando qualquer um dos métodos de primitivação indicados anteriormente, determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. e x e 2x + 2e x + 1

Usando qualquer um dos métodos de primitivação indicados anteriormente, determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. e x e 2x + 2e x + 1 Instituto Superior Técnico Deprtmento de Mtemátic Secção de Álgebr e Análise CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LEIC-ALAMEDA o SEM. 7/8 6 FICHA DE EXERCÍCIOS I. Treino Complementr de Primitivs. CÁLCULO INTEGRAL

Leia mais

CÁLCULO A UMA VARIÁVEL

CÁLCULO A UMA VARIÁVEL Profª Cristine Guedes 1 CÁLCULO A UMA VARIÁVEL cristineguedes.pro.r/cefet Ement do Curso 2 Funções Reis Limites Continuidde Derivd Ts Relcionds - Funções Crescentes e Decrescentes Máimos e Mínimos Construção

Leia mais

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci MÓDULO - AULA 7 Aul 7 Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci Objetivo Conhecer dois critérios de convergênci de integris imprópris:

Leia mais

a) 3 ( 2) = d) 4 + ( 3) = g) = b) 4 5 = e) 2 5 = h) = c) = f) = i) =

a) 3 ( 2) = d) 4 + ( 3) = g) = b) 4 5 = e) 2 5 = h) = c) = f) = i) = List Mtemátic -) Efetue s dições e subtrções: ) ( ) = d) + ( ) = g) + 7 = b) = e) = h) + = c) 7 + = f) + = i) 7 = ) Efetue s multiplicções e divisões: ).( ) = d).( ) = g) ( ) = b).( 7) = e).( 6) = h) (

Leia mais

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3 1 LIVRO Funções com Vlores Vetoriis 8 AULA META Estudr funções de um vriável rel vlores em R 3 OBJETIVOS Estudr movimentos de prtículs no espço. PRÉ-REQUISITOS Ter compreendido os conceitos de funções

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais Escol Secundári com º ciclo D. Dinis 11º no de Mtemátic Tem II Introdução o álculo Diferencil I Funções Rcionis e com Rdicis Tx de Vrição e Derivd Tref nº 0 1. Estude função f(x) = x, evidencindo s seguintes

Leia mais

Atividade Prática como Componente Curricular

Atividade Prática como Componente Curricular Universidde Tecnológic Federl do Prná Gerênci de Ensino e Pesquis Deprtmento Acdêmico de Mtemátic Atividde Prátic como Componente Curriculr - Propost - Nome: Mtrícul: Turm: Justique su respost, explicitndo

Leia mais

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM MATRIZES Definição e Notção... 11 21 m1 12... 22 m2............ 1n.. 2n. mn Chmmos de Mtriz todo conjunto de vlores, dispostos

Leia mais

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes E. E. E. M. ÁREA DE CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSORA ALEXANDRA MARIA º TRIMESTRE/ SÉRIE º ANO NOME: Nº TURMA: Mteril envolvendo estudo de mtrizes e determinntes INSTRUÇÕES:. Este

Leia mais

Matemática Parte II: Análise Matemática

Matemática Parte II: Análise Matemática Mtemátic Prte II: Lic. em Enologi 009/010 Funções reis de vriável rel Um função f, definid num certo conjunto D e com vlores num conjunto E, é um regr que fz corresponder cd elemento x de D um único elemento

Leia mais

+ + = + lim. x 1. 1 x. , x 0 tem descontinuidade infinita no ponto x = 0 pois. =, x 0 tem descontinuidade de salto no ponto x = 0 pois

+ + = + lim. x 1. 1 x. , x 0 tem descontinuidade infinita no ponto x = 0 pois. =, x 0 tem descontinuidade de salto no ponto x = 0 pois Mtemátic II 9. Prof.: Luiz Gonzg Dmsceno E-mils: dmsceno4@yhoo.com.br dmsceno@uol.com.br dmsceno@hotmil.com http://www.dmsceno.info www.dmsceno.info dmsceno.info. Descontinuiddes Descontinuidde Infinit

Leia mais

Professor Mauricio Lutz LIMITES DE FUNÇÕES

Professor Mauricio Lutz LIMITES DE FUNÇÕES Professor Muricio Lutz LIMITES DE FUNÇÕES ) Introdução O conceito de ite é fundmentl no cálculo diferencil, um cmpo d Mtemátic que teve início no século XVII e é bstnte fértil em resultdos e plicções em

Leia mais

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução Elementos de Análise - List 6 - Solução 1. Pr cd f bixo considere F (x) = x f(t) dt. Pr quis vlores de x temos F (x) = f(x)? () f(x) = se x 1, f(x) = 1 se x > 1; F (x) = se x 1, F (x) = x 1 se x > 1. Portnto

Leia mais

Matemática para Economia Les 201

Matemática para Economia Les 201 Mtemátic pr Economi Les uls 8_9 Integris Márci znh Ferrz Dis de Mores _//6 Integris s operções inverss n mtemátic: dição e sutrção multiplicção e divisão potencição e rdicição operção invers d dierencição

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte 2 No teto nterior vimos que, se F é um primitiv de f em [,b], então f()d = F(b) F(). Isto reduz o problem de resolver

Leia mais

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Comprimento de rco Considerefunçãof(x) = (2/3) x 3 definidnointervlo[,],cujográficoestáilustrdo bixo. Neste texto vmos desenvolver um técnic pr clculr

Leia mais

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2007/08 LCEIC-TAGUS, LCERCI, LCEGI E LCEE

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2007/08 LCEIC-TAGUS, LCERCI, LCEGI E LCEE AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I o SEMESTRE 007/08 LCEIC-TAGUS, LCERCI, LCEGI E LCEE MIGUEL ABREU. Aul 6 de Setembro de 007 Apresentção. Miguel Abreu (responsável)

Leia mais

2.4 Integração de funções complexas e espaço

2.4 Integração de funções complexas e espaço 2.4 Integrção de funções complexs e espço L 1 (µ) Sej µ um medid no espço mensurável (, F). A teori de integrção pr funções complexs é um generlizção imedit d teori de integrção de funções não negtivs.

Leia mais

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1 Cpítulo 1 Funções Vetoriis Neste cpítulo estudremos s funções f : R R n, funções que descrevem curvs ou movimentos de objetos no espço. 1.1 Definições e proprieddes Definição 1.1.1 Um função vetoril, é

Leia mais

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes 1 Equções de Segundo Gru Bhskr e su turm Cícero Thigo B Mglh~es Um equção do segundo gru é um equção do tipo x + bx + c = 0, em que, b e c são números reis ddos, com 0 Dd um equção do segundo gru como

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério d Educção Universidde Federl do Rio Grnde Universidde Abert do Brsil Administrção Bchreldo Mtemátic pr Ciêncis Sociis Aplicds I Rodrigo Brbos Sores . Mtrizes:.. Introdução:

Leia mais

Matemática B Superintensivo

Matemática B Superintensivo GRITO Mtemátic Superintensivo Eercícios 0) 4 m M, m 0 m N tg 0 = b = b = b = = cos 0 = 4 = = 4. =.,7 =,4 MN =, +,4 + MN =,9 m tg 60 = = =.. = h = + = 0 m 04) 0) D O vlor de n figur bio é: (Errt) 4 sen

Leia mais

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido MTDI I - 7/8 - Integrl de nido 55 Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I [; b] e tl que f (x) ; 8x [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos iguis, mplitude

Leia mais

Os números racionais. Capítulo 3

Os números racionais. Capítulo 3 Cpítulo 3 Os números rcionis De modo informl, dizemos que o conjunto Q dos números rcionis é composto pels frções crids prtir de inteiros, desde que o denomindor não sej zero. Assim como fizemos nteriormente,

Leia mais

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

(Nova) Matemática, Licenciatura / Engenharia de Produção

(Nova) Matemática, Licenciatura / Engenharia de Produção Recredencimento Portri EC 7, de 5.. - D.O.U.... (ov) temátic, Licencitur / Engenhri de Produção ódulo de Pesquis: Prátics de ensino em mtemátic, contetos e metodois Disciplin: Fundmentos de temátic II

Leia mais

b a f(x) dx a f(x)dx = 0 f(x)dx a f(x)dx = - b f(x)dx b f(x)dx = c f(x)dx + b f(x)dx ou - f(x)dx ou - f(x)dx f (x) y f (x) 1 DEFINIÇÃO DE INTEGRAL

b a f(x) dx a f(x)dx = 0 f(x)dx a f(x)dx = - b f(x)dx b f(x)dx = c f(x)dx + b f(x)dx ou - f(x)dx ou - f(x)dx f (x) y f (x) 1 DEFINIÇÃO DE INTEGRAL DEFINIÇÃO DE INTEGRAL Dentro do conceito do cálculo, temos que integrl foi crid pr delimitr áre A loclizd sob um curv f() em um plno crtesino. A f () b A notção mtemátic d integrl cim é: A = b f() d 2

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas. CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA SÉTIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nest ul, utilizremos o Teorem Fundmentl do Cálculo (TFC) pr o cálculo d áre entre dus curvs. 1. A áre entre dus curvs A

Leia mais

Funções e Limites. Informática

Funções e Limites. Informática CURSO DE: SEGUNDA LICENCIATURA EM INFORMÁTICA DISCIPLINA: CÁLCULO I Funções e Limites Informátic Prof: Mrcio Demetrius Mrtinez Nov Andrdin 00 O CONCEITO DE UMA FUNÇÃO - FUNÇÃO. O que é um função Um função

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 13 de Fevereiro de 2015 Prte I Álgebr Liner 1 Questão: Sejm

Leia mais

Do programa... 2 Descobre o teu livro... 4

Do programa... 2 Descobre o teu livro... 4 Índice Do progrm........................................... Descobre o teu livro....................................... 4 Atividde zero: Record.................................. 6 1. T de vrição e otimizção...........................

Leia mais

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2009/10 MEC & LEGM

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2009/10 MEC & LEGM AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I o SEMESTRE 009/0 MEC & LEGM MIGUEL ABREU E RUI LOJA FERNANDES. Aul de Setembro de 009 Apresentção. Rui Loj Fernndes (responsável)

Leia mais

Conjuntos Numéricos. Conjuntos Numéricos

Conjuntos Numéricos. Conjuntos Numéricos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA.. Proprieddes dos números

Leia mais

TEORIA DOS LIMITES LIMITES. Professor: Alexandre 2. DEFINIÇÃO DE LIMITE

TEORIA DOS LIMITES LIMITES. Professor: Alexandre 2. DEFINIÇÃO DE LIMITE TEORIA DOS LIMITES Professor: Alendre LIMITES. NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITE Vmos nlisr o comportmento gráfico d função f ( ) qundo tende pr. ) Primeirmente vmos tender vriável por vlores inferiores, ou sej,

Leia mais

4 π. 8 π Considere a função real f, definida por f(x) = 2 x e duas circunferência C 1 e C 2, centradas na origem.

4 π. 8 π Considere a função real f, definida por f(x) = 2 x e duas circunferência C 1 e C 2, centradas na origem. EFOMM 2010 1. Anlise s firmtivs bixo. I - Sej K o conjunto dos qudriláteros plnos, seus subconjuntos são: P = {x K / x possui ldos opostos prlelos}; L = {x K / x possui 4 ldos congruentes}; R = {x K /

Leia mais

Questão 1: (Valor 2,0) Determine o domínio de determinação e os pontos de descontinuidade da 1. lim

Questão 1: (Valor 2,0) Determine o domínio de determinação e os pontos de descontinuidade da 1. lim Escol de Engenhri Industril e etlúrgic de olt edond Pro Gustvo Benitez Alvrez Nome do Aluno (letr orm): Prov Escrit Nº 0/006 Não rsure est olh, pois cálculos relizdos nest, não serão considerdos Use olh

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veig Prof. Tigo Coelho Aul n o 26: Teorem do Vlor Médio pr Integris. Teorem Fundmentl do Cálculo II. Funções dds por

Leia mais

Matemáticas Gerais. (Licenciatura em Geologia) Texto de apoio às aulas teóricas. Armando Gonçalves e Maria João Rodrigues

Matemáticas Gerais. (Licenciatura em Geologia) Texto de apoio às aulas teóricas. Armando Gonçalves e Maria João Rodrigues Mtemátics Geris (Licencitur em Geologi) Teto de poio às uls teórics Armndo Gonçlves e Mri João Rodrigues Deprtmento de Mtemátic d FCTUC Ano lectivo 013/014 Mtemátics Geris Licencitur em Geologi Teto de

Leia mais

Substituição Trigonométrica. Substituição Trigonométrica. Se a integral fosse. a substituição u = a 2 x 2 poderia ser eficaz, mas, como está,

Substituição Trigonométrica. Substituição Trigonométrica. Se a integral fosse. a substituição u = a 2 x 2 poderia ser eficaz, mas, como está, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I. Introdução Se integrl

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONJUNTOS NUMÉRICOS

CAPÍTULO 1 - CONJUNTOS NUMÉRICOS CAPÍTULO - CONJUNTOS NUMÉRICOS.- Considerções Geris Sobre os Conjuntos Numéricos. Ao inicir o estudo de qulquer tipo de mtemátic não podemos provr tudo. Cd vez que introduzimos um novo conceito precismos

Leia mais

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2014/15 LMAC, MEBIOM, MEFT MIGUEL ABREU E RUI LOJA FERNANDES

AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1 o SEMESTRE 2014/15 LMAC, MEBIOM, MEFT MIGUEL ABREU E RUI LOJA FERNANDES AULAS TEÓRICAS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I o SEMESTRE 04/5 LMAC, MEBIOM, MEFT MIGUEL ABREU E RUI LOJA FERNANDES. Aul 5 de Setembro de 04 Apresentção. Miguel Abreu (responsável)

Leia mais

TEORIA E EXERCÍCIOS ANA SÁ BENTO LOURO

TEORIA E EXERCÍCIOS ANA SÁ BENTO LOURO ANÁLISE MATEMÁTICA I TEORIA E EXERCÍCIOS ANA SÁ BENTO LOURO 3 Índice Noções Topológics, Indução Mtemátic e Sucessões. Noções topológics em R............................. Indução mtemátic..............................

Leia mais

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS Um dos grndes problems de mtemátic n ntiguidde er resolução de equções polinomiis. Encontrr um fórmul ou um método pr resolver tis equções er um grnde desfio. E ind hoje

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS Equção Liner * Sej,,,...,, (números reis) e n (n ) 2 3 n x, x, x,..., x (números reis) 2 3 n Chm-se equção Liner sobre

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

Analise Matemática I. Aula 10 Limite de Funções. Exercícios

Analise Matemática I. Aula 10 Limite de Funções. Exercícios Anlise Mtemátic I Aul Limite de Funções. Eercícios Ano cdémico 7 Tem. Cálculo Diferencil Limites infinitos e ites no infinito. Indeterminções. Limite Trigonométrico Fundmentl. Limite Eponencil Fundmentl.

Leia mais

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha Incertezs e Propgção de Incertezs Cursos: Disciplin: Docente: Biologi Biologi Mrinh Físic Crl Silv Nos cálculos deve: Ser coerente ns uniddes (converter tudo pr S.I. e tender às potêncis de 10). Fzer um

Leia mais

Teorema de Green no Plano

Teorema de Green no Plano Instituto Superior Técnico eprtmento de Mtemátic Secção de Álgebr e Análise Prof. Gbriel Pires Teorem de Green no Plno O teorem de Green permite relcionr o integrl de linh o longo de um curv fechd com

Leia mais

DETERMINANTES. Notação: det A = a 11. Exemplos: 1) Sendo A =, então det A = DETERMINANTE DE MATRIZES DE ORDEM 2

DETERMINANTES. Notação: det A = a 11. Exemplos: 1) Sendo A =, então det A = DETERMINANTE DE MATRIZES DE ORDEM 2 DETERMINANTES A tod mtriz qudrd ssoci-se um número, denomindo determinnte d mtriz, que é obtido por meio de operções entre os elementos d mtriz. Su plicção pode ser verificd, por exemplo, no cálculo d

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais MTDI I - 2007/08 - Introdução o estudo de equções diferenciis 63 Introdução o estudo de equções diferenciis Existe um grnde vriedde de situções ns quis se desej determinr um quntidde vriável prtir de um

Leia mais

ii)associativa: que c satisfaz: c. =1 ou c. c = 1. c

ii)associativa: que c satisfaz: c. =1 ou c. c = 1. c Números Reis e Funções Números Reis O sistem numérico rel consiste em um conjunto de elementos chmdos de números reis e dus operções denominds dição () e multiplicção ( ) O sistem numérico rel pode ser

Leia mais

Cálculo de Limites. Sumário

Cálculo de Limites. Sumário 6 Cálculo de Limites Sumário 6. Limites de Sequêncis................. 3 6.2 Exercícios Recomenddos............... 5 6.3 Limites de Funções.................. 7 6.4 Exercícios Recomenddos...............

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Aul n o : Áre entre Curvs, Comprimento de Arco e Trblho Objetivos d Aul Clculr áre entre curvs; Clculr o comprimento de rco; Denir Trblho. 1 Áre entre

Leia mais

CAPITULO VII CÁLCULO DIFERENCIAL EM R

CAPITULO VII CÁLCULO DIFERENCIAL EM R CAPITULO VII CÁLCULO DIFERENCIAL EM R. Definição de derivd de um função num ponto Considere-se um função f () com domínio A sej um ponto interior do domínio ou sej um ponto pr o qul eist um vizinnç V ε

Leia mais

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas; Funções vetoriis Integris MÓDULO 3 - AULA 35 Aul 35 Funções vetoriis Integris Objetivo Conhecer integrl de funções vetoriis; Aprender clculr comprimentos de curvs prmetrizds; Aprender clculr áres de regiões

Leia mais

Resumo com exercícios resolvidos do assunto:

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: www.engenhrifcil.weely.com Resumo com eercícios resolvidos do ssunto: (I) (II) Teorem Fundmentl do Cálculo Integris Indefinids (I) Teorem Fundmentl do Cálculo Ness postil vmos ordr o Teorem Fundmentl do

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais