O mercado de renda fixa e a estrutura da taxa de juro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O mercado de renda fixa e a estrutura da taxa de juro"

Transcrição

1 O mercado de reda fxa e a estrtra da taxa de jro No Brasl, a egocação o mercado de reda fxa egloba títlos públcos e títlos prvados. O strmeto para a expressão da remeração e/o o valor de mercado de cada títlo é a taxa de jro. Neste artgo, são apresetadas as característcas de algs dos strmetos de egocação o mercado braslero, o âmbto dos títlos públcos e prvados, bem como abordadas algmas formas de se aprar o valor da taxa de jro e as coveções salmete tlzadas em sa dvlgação. Vâa Saches Algs aspectos da tlzação da taxa de jro Ecoômco Do poto de vsta ecoômco, é possível defr captal como m dos fatores de prodção o, ada, como a expressão moetára de m bem o de m servço. Desse poto de vsta, também é possível defr jro como sedo a remeração do captal. Se a taxa de jro é o fator de remeração do captal, pode-se coclr qe há ma relação tríseca, a decsão de vestmeto, etre o captal como fator de prodção, o retoro esperado sobre o vestmeto e a taxa de jro pratcada para o mesmo período de matrdade do vestmeto. Assm, a taxa de jro pode ser tlzada, esse caso, para medr a atratvdade de m vestmeto. Por prcípo, pode-se dzer qe, qato maores a taxa e o redmeto do captal vs-à-vs a taxa de csto de captal, maor será a atratvdade do vestmeto. 89

2 cadero de estratéga Nessa stação, a taxa de jro, strmeto do mercado facero, estará fcoado como csto de oportdade do captal. Qato maor for a taxa de redmeto, qado comparada ao csto de oportdade, maor será o teresse ecoômco em levar adate o projeto de vestmeto. Na verdade, o qe se ota, em algs projetos de vestmeto, é qe a taxa de retabldade míma aceta é a taxa de jro méda observada o mercado facero. De forma smplfcada, é possível dzer qe a taxa tera de retoro (TIR) de m projeto é aqela qe gala o valor presete dos flxos de saída (vestmeto) ao valor presete dos flxos de etrada (retoro sobre o vestmeto). VPL = F + 0 j j= = F j ( + r ) VPL = fção da taxa de jro; F 0, F, F 2,..., F = flxos de etrada e saída do vestmeto; r 0, r, r 2,..., r = taxas mímas de atratvdade. Por defção, a taxa tera de retoro de m projeto é a taxa de jro para o qal o VPL (valor presete lqdo) é lo. Polítca moetára Detre o cojto dos strmetos tlzados pelo Baco Cetral do Brasl (Bace) a codção da polítca moetára, a taxa de jro é m dos mas mportates. No úcleo desses strmetos, além da taxa de jro, está a taxa de câmbo. Se for observada a atação a Bace desde meados de 994 até jaero de 999, verfca-se qe ma das meddas adotadas à época era a tlzação da taxa de jro com o objetvo de atrar captal estragero, de modo a mater cotrolados o ível das reservas cambas e o patamar da taxa de câmbo. A partr de 999, a taxa de jro fo tlzada, prcpalmete, como strmeto para alcaçar a meta de flação defda para determado período. A taxa de câmbo só tem mpacto sobre a admstração da taxa de jro qado se ível pode terferr o cmprmeto da meta flacoára. Atalmete, o Baco Cetral ata a determação da taxa de jro de crto prazo, balzada por metas de flação predefdas. Mercado facero Resmdamete, o mercado facero é m cetro de captação e aplcação de recrsos para dversos prazos e dexados a város dcadores ecoômcos como taxa de câmbo, flação e otros, em qe a taxa de jro é strmeto de medda da remeração do captal por determado período de tempo. A taxa de jro pode ser calclada como a dfereça etre o captal cal e o fal o mesmo tervalo de tempo t. Note-se qe ão se egoca a taxa de jro. O qe são egocados são os títlos de reda fxa, públcos o prvados. A taxa de jro é m strmeto para acompahar e modelar o comportameto dos preços dos atvos egocados o mercado facero; etretato, a prátca, fcoa como se fosse a moeda de egocação. 90

3 Como fo mecoado, o jro é a dfereça etre o captal cal e o fal em certo tervalo de tempo. Observa-se qe, ao expressá-la, é fdametal dar trasparêca à dade de tempo em qe está a taxa de jro (das útes, corrdos, base 360 o 365 das) e à característca do títlo a ela assocado, como será vsto posterormete. Udade de tempo-base da taxa de jro coveção de prazos No mercado facero, a taxa de jro é cotada/expressa em dferetes bases e formas, para dversos períodos de tempo e sob dferetes cocetos, seja porqe está dexada a m ídce de flação o moeda, seja porqe está assocada a m dos tpos de ao/caledáro. Da ótca do caledáro, a taxa pode ser expressa em das corrdos o das útes. Das corrdos: em geral, a coveção é cosderar o ao de 360 das corrdos eqvalete a 2 meses de 30 das corrdos, seja para operações de taxa de jro composta, seja para lear. Alteratvamete, algmas operações são ada cotadas em ao-base de 365 das corrdos, qado o objetvo é cosderar o jro com base em m ao exato. Das útes: a base de remeração é dada por períodos eqvaletes a das útes o eqvalete a m ao de 360 das, 2 meses de 30 das corrdos cada e com 2 das útes. A captalzação acotece somete os das útes verfcados o período etre a data de aplcação e a data de resgate. Esse formato de taxa se aplca à taxa Selc, qe remera títlos públcos, e à taxa CDI da Cetp, a qal remera operações com títlos prvados o terbacáro. Idepedetemete do crtéro tlzado a expressão da taxa de jro ao ao, para calclar a taxa efetva referete ao período de captalzação do atvo, o mas mportate é saber qal metodologa empregada a cotagem do úmero de das útes exstetes etre a data de aplcação e a data de resgate. A Tabela apreseta as prcpas coveções tlzadas o mercado para cálclo de das corrdos e útes. Tabela Prcpas coveções tlzadas para cálclo de das corrdos e útes Ao-base da taxa de jro Cálclo do úmero de das Aproxmada Correta / 360 d/ / 365 d/365 d/ Nota: d é o úmero de das útes o saqes-reserva, sto é, os das em qe efetvamete há remeração bacára. Estrtra de taxa de jro Há dversos tpos de taxa de jro, como taxa efetva/ao, taxa over, taxa tera de retoro (TIR), taxa cotía e taxa com captalzação semestral. Para a costrção da estrtra de taxa de jro (ETJ), deomação dada para m co- 9

4 cadero de estratéga Fgra Estrtra de taxa de jro (ETJ) Fote: BM&F. jto de taxas pratcadas para dferetes matrdades, detre os strmetos dspoíves o mercado, o mas adeqado é o de cpom zero, o qal ão se cotempla o rsco de revestmeto. O jro refere-se à taxa spot, o seja, as taxas são calcladas a partr de atvos com cpom zero de jro, de mesmo ível de rsco de crédto e a mesma moeda. Note-se qe o ível da taxa de jro está assocado ao rsco de crédto do agete emssor do papel em qestão. Desse modo, a costrção da ETJ, a qaldade do crédto dos títlos deve ser a mesma porqe, para dferetes íves de rsco, o prêmo cobrado também será dferete. Os títlos públcos são cosderados sem rsco de crédto; portato, ão cde o prêmo fator de rsco sobre a taxa. Para papés com rsco de crédto a estrtra de taxa de jro, é precso cosderar o fator de rsco correspodete, o seja: ( t + t ) t = taxa de jro; t = prêmo de rsco assocado ao papel. No Brasl, exste ada m cojto de títlos com taxa de jro dexada a ma moeda o a m dcador de flação. Tas títlos devem ser separados de acordo com ses dexadores. No caso de títlos dexados a ma moeda (como o dólar), o jro, qe é o cpom cambal, será dado pela taxa de jro doméstca para aplcações em reas descotada pela taxa de jro doméstca, mas para aplcações deomadas em dólar. Vale destacar qe o coceto de cpom tlzado o Brasl é dferete dos demas países. Aq, covecoo-se chamar de cpom o retoro expresso em ma moeda o em m dexador qalqer, eqato em otros lgares o cpom cosste o jro pago perodcamete sobre o valor de face do papel. A costrção da ETJ pode ter como base a taxa de jro observada a egocação de títlos prefxados, com matrdades dferetes, o as taxas pratcadas as operações de swap de DI x pré o, ada, o cotrato ftro de DI de m da (DI). Na Fgra, está apresetada a ETJ de 5 aos, aprada a partr das taxas pratcadas o cotrato ftro de DI. Tabela 2 Dados da Fgra Das corrdos Das útes Vecmeto Taxa Setembro/07, Otbro/07, Dezembro/07, Otbro/08, Otbro/09, Jaero/0, Jaero/, Jaero/2, Abrl/2, Jlho/2, Otbro/2, Jaero/3, Jaero /4, Jaero /5, Jaero /6, Jaero /7, Jaero /8, Jaero /22,767 Fote: BM&F. 92

5 Verfca-se, a Tabela 2, qe ão há formações para todos os potos da estrtra de jro. Nesse caso, é precso ecotrar os potos termedáros da crva. Há dversas metodologas de terpolação, como cbc sple, lear, sple o, ada, expoecal esta tlzada o exemplo. Na terpolação expoecal, as taxas de jro a termo verfcadas etre das datas T são costates. Dessa forma, o fator dáro dada a matrdade x, ode a < x > b é o mesmo, ajstado ao úmero de das útes do tervalo de tempo t. Taxa de jro efetva, base das útes a = Se a ETJ tvesse sdo calclada com base a estrtra de taxa lear, o crtéro de terpolação tlzado sera: Taxa de jro lear, base 360 das a = a = taxa de jro expressa ao ao aprada pelo processo de terpolação; = taxa de jro referete ao vértce de prazo medatamete ateror ao vértce qe se deseja calclar; = prazo do vértce, em das corrdos; 2 = taxa de jro referete ao vértce de prazo medatamete posteror ao vértce qe se deseja calclar; 2 = prazo do vértce 2, em das corrdos; = prazo da taxa a ser terpolada, em das útes; = prazo do vértce, em das útes; 2 = prazo do vértce, em das útes. Vale lembrar qe, exceto em codções adversas de mercado, dfclmete a ETJ sera dada pela taxa de jro a vsta, o seja, costate ao logo do tempo. Coforme a teora de faças, a taxa de jro está embtdo prêmo cobrado pela lqdez; dessa maera, qato maor a matrdade, maor o prêmo e maor a taxa de jro fal. Como terpolação ão faz parte do escopo deste artgo, fca somete a sgestão de metodologas qe podem ser tlzadas. 93

6 cadero de estratéga Mercado doméstco No Brasl, o mercado facero pode ser dvddo em mercado a vsta (spot) e mercados ftro (forward). Nos mercados moetáros, são os títlos qe dão lastro às operações de tomada e doação de recrsos. No mercado aberto, a maor parte das operações chamadas de overght é realzada com títlos públcos pelo prazo de m da. Nessas operações dáras, qado realzadas com títlos públcos, forma-se a taxa Selc; qado realzadas com títlos prvados, forma-se a taxa Cetp. Estas são as prcpas fotes de balzameto de taxa de jro de crto prazo o mercado. Selc: é a taxa méda ajstada dos facametos dáros aprada o Sstema Especal de Lqdação e Cstóda para títlos federas. É calclada pelo Baco Cetral e dvlgada pelo Ssbace, trasação PTAX860, opção 02. Essa taxa cotada daramete e expressa por da útl em ao-base de das útes também é tlzada pelo Baco Cetral para a codção da polítca moetára. CDI (Cetp): o DI, é a taxa méda de facameto dos títlos prvados; é aprada e dvlgada daramete pela Câmara de Cstóda e Lqdação. Também é cotada daramete e expressa por da útl em ao-base de das útes. A taxa DI é tlzada para compor o cálclo dos cpos de jro egocados o mercado, como cambal e de flação. Seja Selc seja CDI, essas taxas de jro a vsta, qado expressam matrdade, serão resltado do prodto verfcado ao logo do período. j t t j = + j= 00 = taxa de jro, Selc o DI expressa ao ao; = taxa de jro referete ao j-ésmo da; = úmero de das útes o período de cálclo da taxa. Prcpas títlos do mercado doméstco No cojto dos prcpas títlos doméstcos egocados, destacam-se os públcos e os prvados. Públcos: LTN (Letra do Tesoro Nacoal), LTF (Letra Facera do Tesoro), NTN-B (Nota do Tesoro Nacoal Sére B IPCA mas jro), NTN-C (Nota do Tesoro Nacoal Sére C IGP-M mas jro) e NTN-D (Nota do Tesoro Nacoal Sére D câmbo mas jro). Prvados: CDB (Certfcado de Depósto Bacáro), CDB-pós (Certfcado de Depósto Bacáro pós-fxado) e debêtre (títlo emtdo por empresa ão-facera). Títlos públcos Letra do Tesoro Nacoal A LTN é m títlo públco de crto prazo prefxado, resgatável a data de vecmeto 94

7 pelo valor de face de R$.000,00 e egocado com descoto, o seja, com base em ma fção de descoto. Fção de descoto é ma fção de matrdade qe mede o valor presete de ma dade moetára aqela data; sto é, traz a valor presete o valor de m títlo zero o cpom de preço táro. Esta é também a característca do cotrato ftro de DI de m da. O cálclo do VP e da retabldade da LTN é dada por: VR = valor de resgate da LTN; VP = valor presete egocado para a LTN; = taxa de jro efetva ao ao (retabldade); T = taxa de jro a termo referete à data de resgate da LTN; T d = úmero de das útes até a data de resgate da LTN. A partr do valor presete egocado: T VR = VP T d 00 A partr da taxa de jro: VR VP = T d T + 00 O formato da ETJ da LTN é mto próxmo ao obtdo com a crva de jro prefxada calclada a partr dos preços de ajste verfcados a crva pré x CDI. Detre as dfereças etre esses dos mercados de títlos, porém com mpacto cotrolado, destacam-se das: o prêmo pelo rsco de crédto, haja vsta qe a LTN é m títlo públco, em tese com meos rsco de crédto qe o títlo prvado; e o fato de a maor parte da egocação ocorrer o segmeto com as LTNs. Fgra 2 ETJ comparatvo pré LTN Fote: BM&F. 95

8 cadero de estratéga Notas do Tesoro Nacoal As NTNs são títlos de logo prazo cja retabldade é composta por m cpom de taxa de jro mas a varação de determado dexador. As de maor lqdez são as NTNs dexadas à flação, como NTN-B (dexada ao IPCA) e NTN-C (dexada ao IGP-M), e a NTN-D dexada à varação cambal. A exemplo da LTN, o qe é egocado o lelão e o mercado secdáro são as taxas de jro, esse caso os cpos de jro. NTN-B e NTNC cpom de flação Os cpos de flação IGP-M o IPCA são calclados a partr da combação da crva a termo de jro com a expectatva de flação, em codção de ão-arbtragem. A taxa é expressa em base de das útes. As prcpas dfereças etre esses dos títlos estão a data de dvlgação da flação e, coseqüetemete, a data de valorzação dos títlos. O IGP-M é dvlgado o fal de cada mês e cde a base de atalzação dos títlos o prmero da útl do mês segte à data de dvlgação; o IPCA, qe ão tem da fxo, é dvlgado a prmera qzea de cada mês e cde a base de atalzação do títlo o da 5. A despeto de ambos serem de logo prazo, atalmete a matrdade das NTN-Bs é mas loga. O cálclo do cpom de jro é dado por: CS PRE + 00 = Ifl Iflm d d 00 v, CS t0 = cpom sjo de flação (IGP-M o IPCA), expresso ao ao; v, PRE t0 = taxa de jro prefxada a termo referete ao prazo da operação; Ifl v, = ídce de flação forward; Ifl m = últmo úmero-ídce dvlgado; d = úmero de das útes até a data de vecmeto da operação. Nota-se qe o cpom de jro é sjo, sto é, a base de cálclo da varação da flação está o últmo úmero-ídce dvlgado, cosderado, assm, a flação verfcada o mês correte e ão somete os das útes a decorrer a partr da data de cálclo. Esse cpom de jro ão é o do títlo: é o de mercado. Isso faz qe o retoro do títlo seja eqvalete ao de qalqer otra operação de mercado. Portato, trata-se, mtas vezes, do yeld do papel. Otra característca mportate é o formato da ETJ do cpom de flação. Dado qe a flação é dvlgada ma vez a cada mês, o crzameto etre o úmero de das útes a decorrer e o úmero de flações qe cde em cada m dos vértces da crva faz qe o shape apresete bcos resltado do descoto do úmero de flações esperado para aqele período da taxa de jro prefxada efetva esperada para o mesmo período. A Fgra 3 apreseta as ETJ de cpom de flação (IGP-M) referetes a 3 de agosto e 3 de setembro. Como pode ser observado, há a formação de bcos a crva, em fção do úmero de flações a ser dvlgado para cada m dos vértces. 96

9 Fgra 3 Cpom de flação/igp-m Fote: BM&F. Tabela 3 Vértces de referêca e taxas Das corrdos Cpom de IGP-M 3/9 Cpom de IGP-M 3/8 30 2,04, ,76 6, ,08 4,6 9 4,82 6,6 2 5,4 5, ,79 6, ,00 6,09 2 6, 6, ,36 6, ,73 6, ,20 7, ,24 7, ,24 7, ,8 7, ,5 7,27 0 7,5 7, ,6 7, ,6 7, ,6 7,24 Fote: BM&F. NTN-D cpom cambal Cpom cambal é a taxa de jro obtda medate o cálclo da dfereça etre a taxa de jro doméstca e a varação da taxa de câmbo, ambas para o mesmo período. Essa metodologa é tlzada para calclar o deomado cpom cambal sjo, qado se tlza como referêca para o cálclo da varação cambal a taxa de câmbo méda (Ptax) do da ateror ao de cálclo do cpom, em codção de ão-arbtragem. A taxa de jro é lear e expressa em base de 360 das corrdos. O cálclo do cpom cambal é dado por: CS = d PRE + 00 TC Ptax t c T Isso mplca qe, pela codção de ão-arbtragem etre os mercados de reda fxa, é dferete aos partcpates do mercado a taxa de jro prefxada em reas o o retoro eqvalete à NTN-D (cpom cambal + varação cambal) para a mesma matrdade. O cpom cambal de m da será obtdo com o segte algortmo: CS v ctp DI + 00 = Ptax Ptaxt

10 cadero de estratéga Os cotratos ftros de taxa de jro, taxa de câmbo e cpom cambal de dólar egocados a BM&F são bastate líqdos e cosstem em mportate proxy para o mercado facero qato ao patamar das taxas pratcadas o mercado. Logo, com base as formações de mercado, o cpom cambal para m vecmeto crto pode ser calclado a partr da cotação do dólar forward: CS PRE t d v, 0 TC t 0 CS vc = vc vc DI + 00 vc DOL Ptax t = cpom cambal sjo, expresso ao ao; c vc = taxa de jro prefxada a termo referete ao prazo da operação; = úmero de das útes compreeddos etre a data de cálclo e a data de vecmeto da operação; = taxa de câmbo forward referete à data de vecmeto da operação; Ptax t = taxa de câmbo méda de reas por dólar do da útl ateror à data de cálclo do cpom cambal; c T t0 = úmero de das corrdos compreeddos etre a data de cálclo e a data de vecmeto da operação; CS t0 v DI t ctp 0 Ptax t0 CS t0 vc vc DI t 0 vc DOL t vc c vc 0 = cpom cambal sjo, para o vértce de da útl, aprado a data t+0; = taxa de jro para operações realzadas com Certfcado de Depóstos Iterfaceros de da (DI); = taxa de câmbo méda de reas por dólar da data de cálclo do cpom cambal; = cpom cambal sjo, para o vértce de crto prazo, aprado a data t+0; = taxa de jro verfcada o prmero vecmeto do cotrato ftro de DI de da; = úmero de das útes compreeddos o período etre a data de cálclo do cpom (t+0) e a data de vecmeto do cotrato ftro tlzado o cálclo do cpom, exclsve; = taxa de câmbo méda de reas por dólar, verfcada o prmero vecmeto do cotrato ftro de dólar, da data de cálclo do cpom cambal; = úmero de das corrdos compreeddos o período etre a data de cálclo do cpom (t+0) e a data de vecmeto do cotrato ftro tlzado o cálclo do cpom, exclsve. Para as operações de prazos mas logos, é possível calclar o cpom cambal tlzado dos strmetos. O prmero é o algortmo acma explctado combado com as formações de taxa de jro prefxada e de dólar ftro para otras matrdades; o segdo é calclar a partr da combação do cpom de crto prazo com as taxas pratcadas as operações estrtradas de FRC de cpom cambal. Ada qe o FRC seja a mportate referêca de cpom cambal, há de se observar qe esta é ma taxa de cpom cambal lmpo e egocada a termo, o seja, com data de íco posteror à data de cálclo. 98

11 Para trasformar essa taxa em cpom sjo, e para t0, é precso combar o cpom cambal de crto prazo com a taxa verfcada o FRC da segte forma: CS vc vc v CS FRC = cvc vc ( cs ccs cvc) cs c vc vc CS t0 = cpom cambal sjo para a matrdade desejada, aprado a data t+0; v FRC = FRC de cpom cambal de vecmeto eqvalete à matrdade do cálclo; vc c cs = úmero de das corrdos compreeddos o período etre a data de cálclo do cpom (t+0) e a data de vecmeto eqvalete à matrdade desejada. A Fgra 4 apreseta a ETJ de cpom cambal sjo de dólar a partr das taxas verfcadas o da 3 de setembro. Fgra 4 Cpom cambal de dólar Fote: BM&F. Tabela 4 Dados da Fgra 4 Datas Das corrdos Das útes Cpom cambal 5/9/07 50,45 º/0/ ,68 3/2/ ,02 º/0/ ,7 º/0/ ,07 4// ,04 3// ,04 2// ,26 2/4/ ,30 2/7/ ,35 º/0/ ,42 2// ,46 º/4/ ,53 º/7/ ,57 º/0/ ,63 2// ,66 2// ,97 4// ,22 2// ,43 2// ,68 2// ,00 3// ,4 Fote: BM&F. Títlo prvado Certfcado de Depósto Bacáro prefxado O CDB é m títlo prvado emtdo por sttções faceras. Como o própro ome dz, a taxa de jro sobre esse papel é prefxada, salmete expressa a base das útes, e é egocada a data da operação. 99

12 cadero de estratéga Assm, o da da operação, já se cohece o valor de resgate do títlo, coforme apresetado a segr. VR = VP + 00 VR = valor de resgate do CDB; VP = valor presete egocado para aplcação o CDB; T = taxa de jro egocada; T d = úmero de das útes até a data de resgate do CDB. Dado qe a taxa de jro é cohecda, o valor atalzado do CDB desde a data da operação até qalqer da t ateror ao vecmeto será dado pelo valor aplcado corrgdo pelo fator de jro acmlado até a data de cálclo. Esse valor é dferete do valor de mercado desse mesmo títlo essa mesma data t. O valor de mercado é eqvalete ao valor presete do títlo, o seja, dados o valor de resgate já cohecdo do CDB e a taxa de jro qe está sedo egocada para operações com a mesma matrdade qe o prazo a decorrer do CDB, o valor desse títlo será calclado coforme sege: VR VM = d m m + 00 T T d VM = valor presete (valor de mercado) do CDB; VR = valor de resgate do CDB; m = taxa de jro de mercado a data de cálclo para o prazo a decorrer da operação; d m = úmero de das útes desde a data de cálclo até o resgate do CDB. Sempre qe a taxa de jro de mercado for speror à taxa egocada, o valor de mercado será meor qe o atalzado, e vce-versa. Nas operações o mercado secdáro de títlos prvados, o valor do CDB será dado pelo valor de mercado do títlo e ão pelo valor atalzado até a data de cálclo. Daramete, são calcladas, pela BM&F, as estrtras a termo de taxa de jro (ETTJ) desses atvos e de otros, e dspoblzadas para as matrdades de m da a 5 aos. Essas crvas alcaçam amplo leqe de tlzação, seja pela própra BM&F seja pelos partcpates do mercado. São tlzadas para bechmark a realzação de operações; são strmeto de mark to market as operações de balcão, como swap, em sttções faceras; são tlzadas para marcação a mercado e flxo facero dos ajste dos cotratos ftros sobre atvos faceros; são empregadas por empresas ão-faceras para marcação a mercado de atvos e passvos o balaço, detre otras. Note-se qe, esse caso, essas taxas são para operação sem caxa, o seja, ão há o desembolso eqvalete à compra de ma cartera de títlos públcos. Cosderações fas O objetvo deste artgo fo elaborar ma sítese sobre o mercado doméstco de reda fxa, apotado algs aspectos como a mportâca da taxa de jro as perspectvas do coceto ecoômco e da admstração da polítca moetára; e as dfcldades relacoa- 00

13 das com as dferetes formas de se expressar a taxa de jro, em fção das bases sob as qas são calcladas, mesmo sabedo qe é possível covertê-las para a mesma base. Além dsso, apreseto-se como são apradas as estrtras de jros dos prcpas títlos egocados o mercado tlzadas por sttções faceras e ão-faceras e pela BM&F. Bblografa FABOZZI J.F. Mercados, Aálse e Estratégas de Bôs. Qalmark, RANGEL, Armêo; SANTOS, J.C.S; BUENO, R.D.L.S. Matemátca dos Mercados Faceros. Atlas, São Palo, SECURATO, J.R. Cálclo Facero das Tesoraras. Sat Pal Isttte of Face, São Palo, VARGA, G. Estrtra a Termo Baseada em Títlos com Pagametos Itermedáros. Reseha BM&F, 68, Vâa Saches Mestre em Modelagem Matemátca pelo IME-USP e chefe do Departameto de Preços Referecas da BM&F. E-mal: vaas@bmf.com.br. NOVO ENDEREÇO DO Isttto Edcacoal Ra Boa Vsta, 280, 4º adar CEP São Palo SP Tel /2343 Fax sttto@bmf.com.br 0

JUROS SIMPLES. i 100 i 100. TAXA PROPORCIONAL: É aquela que aplicada ao mesmo capital, no mesmo prazo, produze o mesmo juros.

JUROS SIMPLES. i 100 i 100. TAXA PROPORCIONAL: É aquela que aplicada ao mesmo capital, no mesmo prazo, produze o mesmo juros. JUROS MONTANTE JUROS SIMPLES J = C 0 * * t 00 M = C * + * t 00 TAXA PROPORCIONAL: É aquela que aplcada ao mesmo captal, o mesmo prazo, produze o mesmo juros. * = * JUROS COMPOSTOS MONTANTE M = C * + 00

Leia mais

Olá, amigos concursandos de todo o Brasil!

Olá, amigos concursandos de todo o Brasil! Matemátca Facera ICMS-RJ/008, com gabarto cometado Prof. Wager Carvalho Olá, amgos cocursados de todo o Brasl! Veremos, hoje, a prova do ICMS-RJ/008, com o gabarto cometado. - O artgo º da Le.948 de 8

Leia mais

E-mails: damasceno1204@yahoo.com.br damasceno@interjato.com.br damasceno12@hotmail.com http://www. damasceno.info www. damasceno.info damasceno.

E-mails: damasceno1204@yahoo.com.br damasceno@interjato.com.br damasceno12@hotmail.com http://www. damasceno.info www. damasceno.info damasceno. Matemátca Facera 2007.1 Prof.: Luz Gozaga Damasceo 1 E-mals: damasceo1204@yahoo.com.br damasceo@terjato.com.br damasceo12@hotmal.com http://www. damasceo.fo www. damasceo.fo damasceo.fo Obs.: (1 Quado

Leia mais

2 Estrutura a Termo de Taxa de Juros

2 Estrutura a Termo de Taxa de Juros Estrutura a Termo de Taxa de Juros 20 2 Estrutura a Termo de Taxa de Juros A Estrutura a termo de taxa de juros (também cohecda como Yeld Curve ou Curva de Retabldade) é a relação, em dado mometo, etre

Leia mais

LEASING UMA OBSERVAÇÃO Economista Antonio Pereira da Silva

LEASING UMA OBSERVAÇÃO Economista Antonio Pereira da Silva LEASING UMA OBSERVAÇÃO Ecoomsta Atoo Perera da Slva AMOR POR DINHEIRO TITÃS Composção: Sérgo Brtto e To Bellotto Acma dos homes, a le E acma da le dos homes A le de Deus Acma dos homes, o céu E acma do

Leia mais

Perguntas Freqüentes - Bandeiras

Perguntas Freqüentes - Bandeiras Pergutas Freqüetes - Baderas Como devo proceder para prestar as formações de quatdade e valor das trasações com cartões de pagameto, os casos em que o portador opte por lqudar a obrgação de forma parcelada

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO DE INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM MEDIÇÕES DIRETAS E INDIRETAS

PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO DE INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM MEDIÇÕES DIRETAS E INDIRETAS PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO DE INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM MEDIÇÕES DIRETAS E INDIRETAS Prof José Leoardo Noroha M Eg Departameto de Egehara de Prodção Escola Federal de Egehara de Itabá EFEI RESUMO: Neste trabalho

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Cocetos Báscos de Matemátca Facera Uversdade do Porto Faculdade de Egehara Mestrado Itegrado em Egehara Electrotécca e de Computadores Ecooma e Gestão Na prátca As decsões faceras evolvem frequetemete

Leia mais

M = C( 1 + i.n ) J = C.i.n. J = C((1+i) n -1) MATEMÁTICA FINANCEIRA. M = C(1 + i) n BANCO DO BRASIL. Prof Pacher

M = C( 1 + i.n ) J = C.i.n. J = C((1+i) n -1) MATEMÁTICA FINANCEIRA. M = C(1 + i) n BANCO DO BRASIL. Prof Pacher MATEMÁTICA 1 JUROS SIMPLES J = C.. M C J J = M - C M = C( 1 +. ) Teste exemplo. ados com valores para facltar a memorzação. Aplcado-se R$ 100,00 a juros smples, à taxa omal de 10% ao ao, o motate em reas

Leia mais

1 SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO

1 SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO scpla de Matemátca Facera 212/1 Curso de Admstração em Gestão Públca Professora Ms. Valéra Espídola Lessa EMPRÉSTIMOS Um empréstmo ou facameto pode ser feto a curto, médo ou logo prazo. zemos que um empréstmo

Leia mais

Elaborado: 2002 Ultima atualização: 23/12/2004

Elaborado: 2002 Ultima atualização: 23/12/2004 Elaborado: 2002 Ultma atualzação: 23/12/2004 Cadero de Fórmulas Apresetação Sstema Nacoal de Atvos E ste Cadero de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de

Leia mais

FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL

FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL rofessores Ealdo Vergasta, Glóra Márca e Jodála Arlego ENCONTRO RM 0 FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL INTRODUÇÃO Numa operação de empréstmo, é comum o pagameto ser efetuado em parcelas peródcas, as quas

Leia mais

A REGRESSÃO LINEAR EM EVENTOS HIDROLÓGICOS EXTREMOS: enchentes

A REGRESSÃO LINEAR EM EVENTOS HIDROLÓGICOS EXTREMOS: enchentes Mostra Nacoal de Icação Cetífca e Tecológca Iterdscplar VI MICTI Isttuto Federal Catarese Câmpus Camború 30 a 3 de outubro de 03 A REGRESSÃO LINEAR EM EVENTOS HIDROLÓGICOS EXTREMOS: echetes Ester Hasse

Leia mais

Perguntas freqüentes Credenciadores

Perguntas freqüentes Credenciadores Pergutas freqüetes Credecadores Como devo proceder para prestar as formações de quatdade e valor das trasações com cartões de pagameto, os casos em que o portador opte pelo facameto da compra pelo emssor?

Leia mais

RESUMO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA. Juro Bom Investimento C valor aplicado M saldo ao fim da aplicação J rendimento (= M C)

RESUMO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA. Juro Bom Investimento C valor aplicado M saldo ao fim da aplicação J rendimento (= M C) RESUMO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA I. JUROS SIMPLES ) Elemetos de uma operação de Juros Smples: Captal (C); Motate (M); Juros (J); Taxa (); Tempo (). ) Relação etre Juros, Motate e Captal: J = M C ) Defção

Leia mais

MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS MERCANTIL DO BRASIL DISTRIBUIDORA TVM

MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS MERCANTIL DO BRASIL DISTRIBUIDORA TVM MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS MERCANTIL DO BRASIL DISTRIBUIDORA TVM Atualzação.: 29/08/2014 SUMÁRIO 1 PRINCÍPIOS GERAIS PARA MARCAÇÃO A MERCADO 3 INTRODUÇÃO 3 PRINCÍPIOS GERAIS 3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Faculdade de Ecooma, Admstração e Cotabldade de Rberão Preto Ecooma Moetára Curso de Ecooma / º. Semestre de 014 Profa. Dra. Rosel da Slva Nota de aula CAPM Itrodução Há dos modelos bastate utlzados para

Leia mais

Capitulo 8 Resolução de Exercícios

Capitulo 8 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Audades Peródcas, Crescetes e Postecpadas, com Termos em P. A. G 1 1 1 1 G SPAC R R s s 1 1 1 1 1 G G C R a R a 1 1 PAC Audades Gradetes Postecpadas S GP G 1 1 ; C GP G 1 1 1 Audades Gradetes

Leia mais

Projeto de rede na cadeia de suprimentos

Projeto de rede na cadeia de suprimentos Projeto de rede a cadea de suprmetos Prof. Ph.D. Cláudo F. Rosso Egehara Logístca II Esboço O papel do projeto de rede a cadea de suprmetos Fatores que fluecam decsões de projeto de rede Modelo para decsões

Leia mais

Curso de An lise de Fluxo de Caixa

Curso de An lise de Fluxo de Caixa Curso de A lse de Fluxo de Caxa SUMÁRIO PROGRESSÕES... 0. FÓRMULAS BÁSICAS... 0.. Progressões artmétcas... 0..2 Progressões geométrcas... 02.2 EXERCÍCIOS SUGERIDOS... 02 2 CONCEITOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA...

Leia mais

Algoritmos de Interseções de Curvas de Bézier com Uma Aplicação à Localização de Raízes de Equações

Algoritmos de Interseções de Curvas de Bézier com Uma Aplicação à Localização de Raízes de Equações Algortmos de Iterseções de Curvas de Bézer com Uma Aplcação à Localzação de Raízes de Equações Rodrgo L.R. Madurera Programa de Pós-Graduação em Iformátca, PPGI, UFRJ 21941-59, Cdade Uverstára, Ilha do

Leia mais

1.1 Apresentação. do capítulo

1.1 Apresentação. do capítulo apítulo Matemátca Facera. Apresetação do capítulo A Matemátca Facera trata da comparação de valores moetáros que estão dspersos ao logoo do tempo. Através de seu estudo, podemos aalsar e comparar alteratvas

Leia mais

Capítulo 1 Matemática Financeira

Capítulo 1 Matemática Financeira apítulo Matemátca Facera. Apresetação do capítulo A matemátca facera trata da comparação de valores moetáros ao logo do tempo. Através de seu estudo, podemos aalsar e comparar alteratvas de vestmeto e

Leia mais

3. Porcentagem; 4. Problemas sobre custo e venda; 5. Fator de capitalização e taxa unitária.

3. Porcentagem; 4. Problemas sobre custo e venda; 5. Fator de capitalização e taxa unitária. 1 UTOR: Emeta Luz Herque M da Slva 1 Defções de razão e proporção, propredades; Graduado em Matemátca e habltado em ísca pelo UNIEB 2 Gradezas dretamete proporcoas e versamete proporcoas, Regra de três;

Leia mais

15/03/2012. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações

15/03/2012. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações. Capítulo 2 Cálculo Financeiro e Aplicações Itrodução.1 Juros Smples Juro: recompesa pelo sacrfíco de poupar o presete, postergado o cosumo para o futuro Maora das taxas de uros aplcadas o mercado facero são referecadas pelo crtéro smples Determa

Leia mais

CENTRO: GESTÃO ORGANIZACIONAL MATEMÁTICA FINANCEIRA

CENTRO: GESTÃO ORGANIZACIONAL MATEMÁTICA FINANCEIRA CENTRO: GESTÃO ORGANIZACIONAL CÁLCULOS DE FINANÇAS MATEMÁTICA FINANCEIRA Semestre: A/2008 PROFESSOR: IRANI LASSEN CURSO: ALUNO: SUMÁRIO CÁLCULOS DE FINANÇAS INTRODUÇÃO...3. OBJETIVO:...3.2 FLUXO DE CAIXA...4.3

Leia mais

16/03/2014. IV. Juros: taxa efetiva, equivalente e proporcional. IV.1 Taxa efetiva. IV.2 Taxas proporcionais. Definição:

16/03/2014. IV. Juros: taxa efetiva, equivalente e proporcional. IV.1 Taxa efetiva. IV.2 Taxas proporcionais. Definição: 6// IV. Juros: taxa efetva, equvalete e proporcoal Matemátca Facera Aplcada ao Mercado Facero e de Captas Professor Roaldo Távora IV. Taxa efetva Defção: É a taxa de juros em que a udade referecal de seu

Leia mais

Capítulo 1 PORCENTAGEM

Capítulo 1 PORCENTAGEM Professor Joselas Satos da Slva Matemátca Facera Capítulo PORCETAGEM. PORCETAGEM A porcetagem ada mas é do que uma otação ( % ) usada para represetar uma parte de cem partes. Isto é, 20% lê-se 20 por ceto,

Leia mais

IND 1115 Inferência Estatística Aula 9

IND 1115 Inferência Estatística Aula 9 Coteúdo IND 5 Iferêca Estatístca Aula 9 Outubro 2004 Môca Barros Dfereça etre Probabldade e Estatístca Amostra Aleatóra Objetvos da Estatístca Dstrbução Amostral Estmação Potual Estmação Bayesaa Clássca

Leia mais

Uma Calculadora Financeira usando métodos numéricos e software livre

Uma Calculadora Financeira usando métodos numéricos e software livre Uma Calculadora Facera usado métos umércos e software lvre Jorge edraza Arpas, Julao Sott, Depto de Cêcas e Egeharas, Uversdade Regoal ItegradaI, URI 98400-000-, Frederco Westphale, RS Resumo.- Neste trabalho

Leia mais

TT.405 - ECONOMIA DE ENGENHARIA Material Didático - 2008 Prof. Lúcia R. A. Montanhini

TT.405 - ECONOMIA DE ENGENHARIA Material Didático - 2008 Prof. Lúcia R. A. Montanhini INTRODUÇÃO TT405 - ECONOMIA DE ENGENHARIA Materal Ddátco - 2008 Prof Lúca R A Motah INTRODUÇÃO 2 INDICE INTRODUÇÃO 7 2 O CONCEITO E ORIGEM DA ENGENHARIA ECONÔMICA 8 3 MATEMÁTICA FINANCEIRA 9 3 CONCEITOS

Leia mais

CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) Guia para elaboração dos fluxos de pagamentos Data: 18/01/18

CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) Guia para elaboração dos fluxos de pagamentos Data: 18/01/18 CRA (Certfcado de Recebíves do Agroegóco) Gua para elaboração dos fluxos de pagametos Data: 18/01/18 Sumáro 1. OBJETIVO... 3 2. MONTAGEM DOS FLUXOS... 4 3. NOTAS... 24 4. REFERÊNCIA... 24 2 1. Objetvo

Leia mais

CAPÍTULO 9 - Regressão linear e correlação

CAPÍTULO 9 - Regressão linear e correlação INF 6 Prof. Luz Alexadre Peterell CAPÍTULO 9 - Regressão lear e correlação Veremos esse capítulo os segutes assutos essa ordem: Correlação amostral Regressão Lear Smples Regressão Lear Múltpla Correlação

Leia mais

Requisitos metrológicos de instrumentos de pesagem de funcionamento não automático

Requisitos metrológicos de instrumentos de pesagem de funcionamento não automático Requstos metrológcos de strumetos de pesagem de fucoameto ão automátco 1. Geeraldades As balaças estão assocadas de uma forma drecta à produção do betão e ao cotrolo da qualdade do mesmo. Se são as balaças

Leia mais

Caderno de Fórmulas. Swap

Caderno de Fórmulas. Swap Swap Elaboração: Abrl/25 Últma Atualzação: 5/4/216 Apresetação O adero de Fórmulas tem por objetvo oretar os usuáros do Módulo de, a compreesão da metodologa de cálculo e dos crtéros de precsão usados

Leia mais

Unidade II ESTATÍSTICA

Unidade II ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA Udade II 3 MEDIDAS OU PARÂMETROS ESTATÍSTICOS 1 O estudo que fzemos aterormete dz respeto ao agrupameto de dados coletados e à represetação gráfca de algus deles. Cumpre agora estudarmos as

Leia mais

( ) Editora Ferreira - Toque de Mestre. Olá Amigos!

( ) Editora Ferreira - Toque de Mestre. Olá Amigos! Olá Amgos! Hoje coloco à dsposção de vocês aqu a seção Toque de Mestre da Edtora Ferrera (www.edtoraferrera.com.br) as questões de Matemátca Facera cobradas o últmo cocurso da axa Ecoômca Federal (EF),

Leia mais

MAE116 Noções de Estatística

MAE116 Noções de Estatística Grupo C - º semestre de 004 Exercíco 0 (3,5 potos) Uma pesqusa com usuáros de trasporte coletvo a cdade de São Paulo dagou sobre os dferetes tpos usados as suas locomoções dáras. Detre ôbus, metrô e trem,

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

( Sistema Francês de Amortização )

( Sistema Francês de Amortização ) NA PRÁTICA A TEORIA É A MESMA ( Sstema Fracês de Amortzação ) Em um Cogresso, um Grupo de Professores e Autores composto por Admstradores, Ecoomstas, Cotadores e, todos Pertos Judcas, apresetam os segutes

Leia mais

3 Precificação de resseguro

3 Precificação de resseguro Precfcação de Resseguro 35 3 Precfcação de resseguro Este capítulo traz prmeramete uma oção ampla das aplcações das metodologas de precfcação de resseguro para melhor compreesão do mesmo Da seção 3 até

Leia mais

Comentamos esta DECLARAÇÃO de um Grupo de 32 Professores à FOLHA em Em Defesa dos Juros Compostos Proibidos pela SÚMULA 121 do STF

Comentamos esta DECLARAÇÃO de um Grupo de 32 Professores à FOLHA em Em Defesa dos Juros Compostos Proibidos pela SÚMULA 121 do STF Cometamos esta DECLARAÇÃO de um Grupo de 32 Professores à FOLHA em 08.10.2009 Em Defesa dos Juros Compostos Probdos pela SÚMULA 121 do STF Estão preocupados com a restrção legal de se captalzar juros Pedro

Leia mais

Econometria: 4 - Regressão Múltipla em Notação Matricial

Econometria: 4 - Regressão Múltipla em Notação Matricial Ecoometra: 4 - Regressão últpla em Notação atrcal Prof. arcelo C. ederos mcm@eco.puc-ro.br Prof. arco A.F.H. Cavalcat cavalcat@pea.gov.br Potfíca Uversdade Católca do Ro de Jaero PUC-Ro Sumáro O modelo

Leia mais

Capítulo 1: Erros em cálculo numérico

Capítulo 1: Erros em cálculo numérico Capítulo : Erros em cálculo umérco. Itrodução Um método umérco é um método ão aalítco, que tem como objectvo determar um ou mas valores umércos, que são soluções de um certo problema. Ao cotráro das metodologas

Leia mais

Em atendimento à solicitação de V.Sa., apresentamos, na seqüência, os resultados do estudo referenciado.

Em atendimento à solicitação de V.Sa., apresentamos, na seqüência, os resultados do estudo referenciado. 1 Belo Horzote, 14 de abrl de 2007. À UNAFISCO SAÚDE AT.: Glso Bezerra REF: AVALIAÇÃO ATUARIAL Prezado Sehor, Em atedmeto à solctação de V.Sa., apresetamos, a seqüêca, os resultados do estudo referecado.

Leia mais

Estudo das relações entre peso e altura de estudantes de estatística através da análise de regressão simples.

Estudo das relações entre peso e altura de estudantes de estatística através da análise de regressão simples. Estudo das relações etre peso e altura de estudates de estatístca através da aálse de regressão smples. Waessa Luaa de Brto COSTA 1, Adraa de Souza COSTA 1. Tago Almeda de OLIVEIRA 1 1 Departameto de Estatístca,

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira 1)Um vestdor aplcou R$6,, gerado uma remueração de R$3, ao fal de um período de um ao (36 das). Calcular a taxa de juros paga a operação. = J/ = 3/6 =, ou % ou 63 = 6 (1+ 1) 63 = 6 + 6 63 6 = 6 3 = 6 =

Leia mais

e represente as no plano Argand-Gauss.

e represente as no plano Argand-Gauss. PROFESSOR: Cládo Das BANCO DE QUESTÕES MATEMÁTICA ª SÉRIE ENSINO MÉDIO ============================================================================================== - Determe o módlo dos segtes úmeros

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://www.uemat.br/eugeo Estudar sem racocar é trabalho 009/ TAXA INTERNA DE RETORNO A taa tera de retoro é a taa que equalza o valor presete de um ou mas pagametos (saídas de caa) com o valor presete

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

S S S S 5. Uma pessoa deposita em um banco, no fim de cada mês, durante 5 meses, a quantia de R$ 200,00. 1,05 1

S S S S 5. Uma pessoa deposita em um banco, no fim de cada mês, durante 5 meses, a quantia de R$ 200,00. 1,05 1 CopyMarket.com Todos os dretos reservados. ehuma parte desta publcação poderá ser reproduzda sem a autorzação da Edtora. Título: Matemátca Facera e Comercal utores: Roberto Domgos Mello e Carlos Eduardo

Leia mais

Í N D I C E. Séries de Pagamentos ou Rendas Renda Imediata ou Postecipada Renda Antecipada Renda Diferida...

Í N D I C E. Séries de Pagamentos ou Rendas Renda Imediata ou Postecipada Renda Antecipada Renda Diferida... Curso: Pós-graduação / MBA Campus Vrtual Cruzero do Sul - 2009 Professor Resposável: Carlos Herque de Jesus Costa Professores Coteudstas: Carlos Herque e Douglas Madaj UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL Cohecedo

Leia mais

MA12 - Unidade 4 Somatórios e Binômio de Newton Semana de 11/04 a 17/04

MA12 - Unidade 4 Somatórios e Binômio de Newton Semana de 11/04 a 17/04 MA1 - Udade 4 Somatóros e Bômo de Newto Semaa de 11/04 a 17/04 Nesta udade troduzremos a otação de somatóro, mostrado como a sua mapulação pode sstematzar e facltar o cálculo de somas Dada a mportâca de

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. É o grau de assocação etre duas ou mas varáves. Pode ser: Prof. Lorí Val, Dr. val@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/val www.pucrs.br/famat/val/ correlacoal ou expermetal. Numa relação expermetal os valores

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA 003 Iformações: relembra-se os aluos teressados que a realzação de acções presecas só é possível medate solctação vossa, por escrto, à assstete da cadera. A realzação

Leia mais

INTERVALOS DE CONFIANÇA BOOTSTRAP PARA MODELOS DE REGRESSÃO COM ERROS DE MEDIDA

INTERVALOS DE CONFIANÇA BOOTSTRAP PARA MODELOS DE REGRESSÃO COM ERROS DE MEDIDA INTERVALOS DE CONFIANÇA BOOTSTRAP PARA MODELOS DE REGRESSÃO COM ERROS DE MEDIDA Wellgto José da CUNHA Erco Atôo COLOSIMO RESUMO: As meddas realzadas o da-a-da estão sjetas a erros Esses erros podem acotecer

Leia mais

Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano Projeção de Cenários Aplicados ao Orçamento Empresarial Com revisão das Ferramentas de Estatística

Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano Projeção de Cenários Aplicados ao Orçamento Empresarial Com revisão das Ferramentas de Estatística Projeção de Ceáros Aplcados ao Orçameto Empresaral Com revsão das Ferrametas de Estatístca Prof. Dr. Marco Atoo Leoel Caetao TÓPICO Tratameto, Quatfcação e Vsualzação de Dados Faceros. Itrodução Na dvulgação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA NÚMEROS ÍNDICES

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA NÚMEROS ÍNDICES UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA NÚMEROS ÍNDICES Aa Mara Lma de Faras Luz da Costa Laurecel Com a colaboração dos motores Maracajaro

Leia mais

Caderno de Fórmulas. Títulos Públicos - Cetip 21

Caderno de Fórmulas. Títulos Públicos - Cetip 21 Cadero de Fórmulas Títulos Públcos - Cetp 21 Últma Atualzação: 21/06/2017 Cadero de Fórmulas Apresetação Títulos Públcos E ste Cadero de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados a Contabilidade

Métodos Quantitativos Aplicados a Contabilidade Isttuto de Pesqusas e Estudos Cotábes MBA GESTÃO CONTÁBIL DE EMPRESAS INTEGRADA À CONTABILIDADE INTERNACIONAL Métodos Quattatvos Aplcados a Cotabldade Professor Reato Ragel Felpe Noroha Sumáro. Itrodução...

Leia mais

Econometria: 3 - Regressão Múltipla

Econometria: 3 - Regressão Múltipla Ecoometra: 3 - Regressão Múltpla Prof. Marcelo C. Mederos mcm@eco.puc-ro.br Prof. Marco A.F.H. Cavalcat cavalcat@pea.gov.br Potfíca Uversdade Católca do Ro de Jaero PUC-Ro Sumáro O modelo de regressão

Leia mais

SUMÁRIO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Cid Ferreira Gomes Governador. 1. Introdução... 2. Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice Governador

SUMÁRIO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Cid Ferreira Gomes Governador. 1. Introdução... 2. Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice Governador INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cd Ferrera Gomes Goverador Domgos Gomes de Aguar Flho Vce Goverador SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GES- TÃO (SEPLAG)

Leia mais

4- Método de Diferenças Finitas Aplicado às Equações Diferenciais Parciais.

4- Método de Diferenças Finitas Aplicado às Equações Diferenciais Parciais. MÉTODOS NM ÉRICOS PARA E QAÇÕES DIFEREN CIAIS PARCIAIS 4- Método de Dfereças Ftas Aplcado às Eqações Dferecas Parcas. 4.- Apromação de Fções. 4..- Apromação por Polômos. 4..- Aste de Dados: M ímos Qadrados.

Leia mais

Cap.20 Avaliação Econ. Financ. de Projetos de Inv. Sumário. Jim Lane. $20 mi. Gordon Letwin $20 mi Paul Allen $25 bi

Cap.20 Avaliação Econ. Financ. de Projetos de Inv. Sumário. Jim Lane. $20 mi. Gordon Letwin $20 mi Paul Allen $25 bi Pol-UFRJ/25.1 Cap.2 Avalação Eco. Fac. de Projetos de Iv. Ecooma Carlos Nemer 3ª Ed. Capítulo 2 Avalação Ecoômco Facera de Projetos de Ivestmeto Steve Wood $15 m Bob O' Rear $1 mllo Bob Wallace $5 m Bob

Leia mais

2. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS

2. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS . NRODUÇÃO AOS MÉODOS FACORAS CONCEOS GEOMÉRCOS. NÉRCA. Os métodos factoras de Aálse de Dados permtem descreer matrzes (segdo o modelo do Qadro Q da Fg..) de dmesão (, p) qe represetam os alores tomados

Leia mais

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva INF 6 Prof. Luz Alexadre Peterell CAPÍTULO - Estatístca Descrtva Podemos dvdr a Estatístca em duas áreas: estatístca dutva (ferêca estatístca) e estatístca descrtva. Estatístca Idutva: (Iferêca Estatístca)

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler UNEMAT Uversdade do Estado de Mato Grosso Matemátca Facera http://www2.uemat.br/eugeo SÉRIE DE PAGAMENTOS 1. NOÇÕES SOBRE FLUXO DE CAIXA Prof. Eugêo Carlos Steler Estudar sem racocar é trabalho perddo

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU:

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU: Resolução nº 3259, de 28 de janero de 2005. RESOLUÇÃO Nº 3259 Altera o dreconamento de recursos captados em depóstos de poupança pelas entdades ntegrantes do Sstema Braslero de Poupança e Empréstmo (SBPE).

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Catanduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Faculdade de Tecnologia de Catanduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Faculdade de Tecologa de Cataduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 5. Meddas de Posção cetral ou Meddas de Tedêca Cetral Meddas de posção cetral preocupam-se com a caracterzação e a

Leia mais

Estatística Notas de Aulas ESTATÍSTICA. Notas de Aulas. Professor Inácio Andruski Guimarães, DSc. Professor Inácio Andruski Guimarães, DSc.

Estatística Notas de Aulas ESTATÍSTICA. Notas de Aulas. Professor Inácio Andruski Guimarães, DSc. Professor Inácio Andruski Guimarães, DSc. Estatístca Notas de Aulas ESTATÍSTICA Notas de Aulas Professor Iáco Adrus Gumarães, DSc. Professor Iáco Adrus Gumarães, DSc. Estatístca Notas de Aulas SUMÁRIO CONCEITOS BÁSICOS 5. Estatístca. Estatístca

Leia mais

FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS

FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM ESTRATÉGIAS EMRESARIAIS or: Herbert Kmura RAE-eletrôca, Volume, Número 2, jul-dez/2002. http://www.rae.com.br/eletroca/dex.cfm?fuseacto=artgo&id=825&secao=wc&volume=&numero=2&ao=

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

09/03/2014 RETORNO. I Conceitos Básicos. Perguntas básicas. O que é matemática financeira? Por que estudar matemática financeira?

09/03/2014 RETORNO. I Conceitos Básicos. Perguntas básicas. O que é matemática financeira? Por que estudar matemática financeira? 09/0/04 I Cocetos Báscos Matemátca Facera Aplcaa ao Mercao Facero e e Captas Proessor Roalo Távora Pergutas báscas O que é matemátca acera? Por que estuar matemátca acera? = RETORNO Matemátca Facera Aplcaa

Leia mais

12.2.2 CVT: Coeficiente de Variação de Thorndike...45 12.2.3 CVQ: Coeficiente Quartílico de Variação...45 13 MEDIDAS DE ASSIMETRIA...46 13.

12.2.2 CVT: Coeficiente de Variação de Thorndike...45 12.2.3 CVQ: Coeficiente Quartílico de Variação...45 13 MEDIDAS DE ASSIMETRIA...46 13. SUMARIO 2 MÉTODO ESTATÍSTICO...3 2. A ESTATÍSTICA...3 2.2 FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO...4 3 FERRAMENTAS DE CÁLCULO PARA O ESTUDO DA ESTATÍSTICA...5 3. FRAÇÃO...5 3.. Adção e subtração...5 3..2 Multplcação

Leia mais

e atualmente temos a Tábua

e atualmente temos a Tábua O QUE FEZ O SR. RICHARD PRICE Pedro Schubert 1- O Sr. Rchard Prce ( 1723 1791 ), Atuáro para a sua época, estudou e crou Tábuas de Mortaldades para embasar os produtos da sua Seguradora, de PECÚLIOS e

Leia mais

MÉTODO COMPUTACIONAL AUTOMÁTICO TICO PARA PRÉ-PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS. M. Z. Nascimento, A. F. Frère e L. A.

MÉTODO COMPUTACIONAL AUTOMÁTICO TICO PARA PRÉ-PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS. M. Z. Nascimento, A. F. Frère e L. A. MÉTODO COMPUTACIONAL AUTOMÁTICO TICO PARA PRÉ-PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS M. Z. Nascmeto, A. F. Frère e L. A. Neves INTRODUÇÃO O cotraste as radografas vara ao logo do campo de

Leia mais

Ensaios Econômicos. Amortização de Dívidas e Prestações Constantes: Uma Análise Crítica. Outubro de 2013. Escola de. Pós-Graduação.

Ensaios Econômicos. Amortização de Dívidas e Prestações Constantes: Uma Análise Crítica. Outubro de 2013. Escola de. Pós-Graduação. Esaos Ecoômcos Escola de ós-graduação em Ecooma da Fudação Getulo Vargas N 746 ISSN 004-890 Amortzação de Dívdas e restações Costates: Uma Aálse Crítca Clovs de Faro Outubro de 203 URL: http://hdl.hadle.et/0438/232

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M18 Noções de Estatística

Matemática. Resolução das atividades complementares. M18 Noções de Estatística Resolução das atvdades complemetares Matemátca M8 Noções de Estatístca p. 3 (UFRJ) Dos estados do país, um certo ao, produzem os mesmos tpos de grãos. Os grácos de setores lustram a relação etre a produção

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

ELECTROTECNIA TEÓRICA MEEC IST

ELECTROTECNIA TEÓRICA MEEC IST ELECTROTECNIA TEÓRICA MEEC IST º Semestre 05/6 3º TRABALHO LABORATORIAL CIRCUITO RLC SÉRIE em Regme Forçado Alterado Susodal Prof. V. Maló Machado Prof. M. Guerrero das Neves Prof.ª Mª Eduarda Pedro Eg.

Leia mais

Métodos iterativos. Capítulo O Método de Jacobi

Métodos iterativos. Capítulo O Método de Jacobi Capítulo 4 Métodos teratvos 41 O Método de Jacob O Método de Jacob é um procedmeto teratvo para a resolução de sstemas leares Tem a vatagem de ser mas smples de se mplemetar o computador do que o Método

Leia mais

A Medição e o Erro de Medição

A Medição e o Erro de Medição A Medção e o Erro de Medção Sumáro 1.1 Itrodução 1.2 Defções 1.3 Caracterzação da qualdade de medção 1.4 O erro da medção 1.4.1 Os erros aleatóros 1.4.2 Os erros sstemátcos 1.5 O verdadero valor, o erro

Leia mais

Projeção Populacional 2013-2020 para a Cidade do Rio de Janeiro: uma aplicação do método AiBi

Projeção Populacional 2013-2020 para a Cidade do Rio de Janeiro: uma aplicação do método AiBi ISSN 1984-7203 Projeção Populacoal 2013-2020 para a Cdade do Ro de Jaero: uma aplcação do método AB Nº 20130102 Jaero - 2013 Iva Braga Ls 1, Marcelo Pessoa da Slva, Atoo Carlos Carero da Slva, Sérgo Gumarães

Leia mais

2 Avaliação da segurança dinâmica de sistemas de energia elétrica: Teoria

2 Avaliação da segurança dinâmica de sistemas de energia elétrica: Teoria Avalação da seguraça dâmca de sstemas de eerga elétrca: Teora. Itrodução A avalação da seguraça dâmca é realzada através de estudos de establdade trastóra. Nesses estudos, aalsa-se o comportameto dos geradores

Leia mais

Nota Técnica n o 037/2013-SRG/ANEEL. Em 17 de maio de 2013. Processo: 48500.002907/2010-89

Nota Técnica n o 037/2013-SRG/ANEEL. Em 17 de maio de 2013. Processo: 48500.002907/2010-89 Nota Técca o 037/2013-SRG/ANEEL Em 17 de mao de 2013. Processo: 48500.002907/2010-89 Assuto: Cosoldação de todas as regulametações referetes à apuração de dspobldades de empreedmetos de geração de eerga

Leia mais

Palavras-Chave: Teoria das Restrições, Decisões a Longo Prazo, Simulação de Monte Carlo.

Palavras-Chave: Teoria das Restrições, Decisões a Longo Prazo, Simulação de Monte Carlo. Teora das Restrções e Decsões de Logo Prazo: Camho para a Covergêca Autores PABLO ROGERS Uversdade Federal de Uberlâda ERNANDO ANTONIO REIS Uversdade Federal de Uberlâda Resumo Advogam os crítcos da Teora

Leia mais

Gestão de Sistemas de Produção/Operações Profº Túlio de Almeida

Gestão de Sistemas de Produção/Operações Profº Túlio de Almeida Gestão de Sstemas de Produção/Operações Profº Túlo de Almeda 3. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E INDICADORES 3.1. INDICADORES DE DESEMPENHO Os dcadores são tes essecas para qualquer tpo de projeto, processo,

Leia mais

Tabela 1 Números de acidentes /mês no Cruzamento X em CG/07. N de acidentes / mês fi f

Tabela 1 Números de acidentes /mês no Cruzamento X em CG/07. N de acidentes / mês fi f Lsta de exercícos Gabarto e chave de respostas Estatístca Prof.: Nelse 1) Calcule 1, e para o segute cojuto de valores. A,1,8,0,11,,7,8,6,,9, 1 O úmero que correspode a 5% do rol é o valor. O úmero que

Leia mais

POMO DA DISCÓRDIA. AS TABELAS UTILIZADAS PELO Dr. Sr. Richard Price no Século XVIII

POMO DA DISCÓRDIA. AS TABELAS UTILIZADAS PELO Dr. Sr. Richard Price no Século XVIII O POMO DA DISCÓRDIA AS TABELAS UTILIZADAS PELO Dr. Sr. Rchard Prce o Século XVIII Pedro Schubert Relação das Tábuas Do Sr. Prce Dos / lvros Tábua I Tábua IV Tábua II Tábua V Tábua III Tábua I Tábua IV

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Prof Carlos Alberto S Soares

Introdução à Teoria dos Números Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Prof Carlos Alberto S Soares Itrodução à Teora dos Números 018 - Notas 1 Os Prcípos da Boa Ordem e de Idução Fta Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelmares Neste curso, prortaramete, estaremos trabalhado com úmeros teros mas, quado

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

Apêndice. Uso de Tabelas Financeiras

Apêndice. Uso de Tabelas Financeiras Apêdce C Uso de Tabelas Faceras 1. INTRODUÇÃO...2 2. SIMBOLOGIA ADOTADA E DIAGRAMA PADRÃO...2 3. RELAÇÃO ENTRE PV E FV...2 3.1. DADO PV ACHAR FV: FATOR (FV/PV)...3 3.1.1. EXEMPLOS NUMÉRICOS...5 3.2. DADO

Leia mais

Material Teórico - Módulo de MATEMÁTICA FINANCEIRA. Financiamentos. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de MATEMÁTICA FINANCEIRA. Financiamentos. Primeiro Ano do Ensino Médio Materal Teórco - Módulo de MATEMÁTICA FINANCEIRA Facametos Prmero Ao do Eso Médo Autor: Prof Fracsco Bruo Holada Autor: Prof Atoo Camha Muz Neto 20 de agosto de 2018 1 Itrodução Neste materal, remos aplcar

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Aálse de Regressão Prof. Paulo Rcardo B. Gumarães. Itrodução Os modelos de regressão são largamete utlzados em dversas áreas do cohecmeto, tas como: computação, admstração, egeharas, bologa, agrooma, saúde,

Leia mais

Prof. Benjamin Cesar. Onde a(n, i) é o fator de valor atual de uma série de pagamentos. M: montante da renda na data do último depósito.

Prof. Benjamin Cesar. Onde a(n, i) é o fator de valor atual de uma série de pagamentos. M: montante da renda na data do último depósito. Matemátca Fnancera Rendas Certas Prof. Benjamn Cesar Sére de Pagamentos Unforme e Peródca. Rendas Certas Anudades. É uma sequênca de n pagamentos de mesmo valor P, espaçados de um mesmo ntervalo de tempo

Leia mais