IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão ENERGIA FOTOVOLTAICA - UM ESTUDO DE CASO EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão ENERGIA FOTOVOLTAICA - UM ESTUDO DE CASO EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL"

Transcrição

1 IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão ISSN ENERGIA FOTOVOLTAICA - UM ESTUDO DE CASO EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL Jenaê Vieira a,* ; Natália Pinto de Azevedo a ; Andréa Ucker Timm b ; Raquel Finkler b a) Graduando em Engenharia Civil. Centro Universitário da Serra Gaúcha. b) Professora do Centro Universitário da Serra Gaúcha. Informações de Submissão b andrea.timm@fsg.br Rua Marechal Floriano, Caxias do Sul - RS - CEP: Palavras-chave: Energia fotovoltaica; Energia sustentável; Energia limpa; Viabilidade. Resumo O presente artigo apresentará, primeiramente, um pouco da história e do desenvolvimento da energia fotovoltaica. Quais são os problemas da implantação deste novo sistema? Até que ponto é viável a instalação em residências e em prédios comerciais? Com base num estudo de caso, será apresentado as vantagens e desvantagens de um sistema de captação de energia solar doméstico. Será realizado também uma análise dos lugares onde há maior número de sistemas instalados. Deste modo, será mostrada a importância não apenas desse método de energia limpa, mas também a relevância no novo quadro que o mundo está se inserindo. Para concluir, ainda será feito um comparativo entre os gastos do uso da energia elétrica nos moldes atuais com este que está sendo apresentado, apontando os pontos de vista e o resultado final, a curto e longo prazo, se é ou não viável a implantação. 1 INTRODUÇÃO Uma das principais preocupações das grandes nações, crescente nos últimos anos, está relacionada com a energia: a crise energética que está se instalando e a possível falta de energia. Até então, as já conhecidas formas de obtenção de energia estavam fazendo o seu papel relativamente bem, mas dados mais recentes mostram que o quadro está se tornando preocupante. Isso porque a obtenção de energia dos países chamados industrializados é baseada quase que completamente em recursos não renováveis e que impactam demasiadamente no meio ambiente como o petróleo, o gás natural e as reservas de carvão (SCHONARDIE, 2011). E esse é um dos principais motivos pelo qual a crise energética está vindo à tona, a escassez desses recursos.

2 726 Não é de hoje que o mundo vem sendo alertado sobre o perigo da escassez da principal forma de obtenção de energia, que atualmente são os combustíveis fósseis. Segundo a BP (British Petroleum, 2015), desde 1973 vem ocorrendo gradativos aumentos nos custos da extração do petróleo, e isso envolve não um, mas diversos fatores, como, por exemplo, o político. A industria petrolífera é um setor da economia bastante instável. A crise que se instalou nessa época e em outras datas são fortes exemplos disso. E os anos que seguiram após 1973, até hoje, foram tempos de busca por formas de obtenção de energia limpa e renovável. O mundo tentou, a partir de então, formar um compromisso para que sua produção energética tomasse outro rumo. Nesse sentido, o Brasil iniciou pesquisas e estudos para que seu mercado deixasse de ser tão dependente dos demais países produtores. A partir desse ponto foram criadas no Brasil mais hidrelétricas, começaram a fazer estudos sobre a extração do petróleo em águas profundas e uma pequena parcela tomou conta de estudar sobre combustíveis renováveis. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em setembro de 2003 existiam 412 usinas em operação no Brasil, com capacidade instalada de cerca de 4.200,00 MW e gerando energia elétrica a partir do óleo diesel, derivado do petróleo (ANEEL, 2016). Considerando que o petróleo é um recurso não renovável e que o desenvolvimento da sociedade é necessário, é importante estudar formas de obtenção de energia alternativas. Atualmente, vem sendo desenvolvidas uma série de estudos sobre a implementação de energias limpas como a eólica, maremotriz, entre outras. Neste sentido, o presente trabalho busca um estudo preliminar da viabilidade financeira de implantação de um sistema fotovoltaico para geração de energia em uma residência. 2 REFERENCIAL TEÓRICO O planeta Terra é capaz de produzir diariamente quantidades imensuráveis de energia limpa e gratuita. Entre essas encontra-se a energia fotovoltaica, que nada mais é, do que a energia elétrica gerada através dos raios solares. O termo fotovoltaica é oriundo da junção de duas palavras, que são: foto, proveniente do grego e significa luz; e voltaica, que vem de volt, a unidade usada para medir o potencial elétrico (AMÉRICA DO SOL - NOSSO PROJETO, 2016).

3 Origem e desenvolvimento da energia fotovoltaica No percurso do desenvolvimento das células de energia fotovoltaica, pode-se destacar os seus primeiros vestígios no ano de 1839, quando Edmond Becquerel verificou que placas metálicas, de platina ou prata, quando submergidas em um eletrólito, produziam uma pequena diferença de potencial ao serem expostas à luz (FLOOD, 1986 apud VALLÊRA e BRITO, 2006). Posteriormente, W. G. Adams e R. E. Day, em 1877, desenvolveram o primeiro dispositivo sólido de produção de eletricidade por meio da exposição à luz solar. Os inventores norte-americanos, utilizaram um filme de Selênio depositado em um substrato de ferro e com um segundo filme de ouro, semitransparente, que servia de contato frontal. Tal dispositivo, no entanto, não foi capaz de gerar alta eficiência de conversão, sendo de apenas 0,5%. Mesmo assim, no final do século XIX, Werner Siemens, engenheiro alemão, investiu no comércio das células de Selênio, usando-as como fotômetros para máquinas fotográficas (VALLÊRA e BRITO, 2006). No entanto, foi apenas depois dos relevantes desenvolvimentos científicos da primeira metade do século XX, que de fato nasceu a energia solar elétrica. Vallêra e Brito (2006), relatam detalhadamente a história da primeira célula solar de Silício: Começou em Março de 1953 quando Calvin Fuller, um químico dos Bell Laboratories (Bell Labs), em Murray Hill, New Jersey, nos Estados Unidos da América, desenvolveu um processo de difusão para introduzir impurezas em cristais de silício, de modo a controlar as suas propriedades elétricas (um processo chamado dopagem ). Fuller produziu uma barra de silício dopado com uma pequena concentração de gálio, que o torna condutor, sendo as cargas móveis positivas (e por isso é chamado silício do tipo p ). Seguindo as instruções de Fuller, o físico Gerald Pearson, seu colega nos Bell Labs, mergulhou esta barra de silício dopado num banho quente de lítio, criando assim na superfície da barra uma zona com excesso de elétrons livres, portadores de carga negativa (e por isso chamado silício do tipo n ). Na região onde o silício tipo n fica em contato com o silício tipo p, a junção p- n, surge um campo elétrico permanente. Ao caracterizar eletricamente esta amostra, Pearson verificou que produzia uma corrente elétrica quando a amostra era exposta à luz. (VALLÊRA e BRITO, 2006)

4 728 No decorrer do aprimoramento das células, obstáculos foram surgindo, como a dificuldade em soldar contatos elétricos ao material. Calvin Fuller fez testes usando uma difusão de fósforo e só conseguiu obter mais estabilidade. Então, substituiu o Gálio pelo Arsênio (formando um substrato do tipo n), seguido por uma difusão de boro (formando uma zona do tipo p à superfície), fazendo com que as novas células gerassem eficiência recorde de 6% e fossem facilmente soldadas. Na Figura 1 Calvin Fuller, em seu laboratório, está trabalhando em uma célula solar (VALLÊRA e BRITO, 2006). Figura 1: Calvin Fuller prepara uma amostra de silício dopado com arsénio para a colocar num forno de difusão de modo a criar uma junção p-n. Fonte: Vallêra e Britto (2006). 2.2 A energia fotovoltaica da atualidade Atualmente, os módulos fotovoltaicos tiveram um avanço significativo. Existem painéis fabricados de diversos materiais, e o mais conhecido deles e mais comercializado é o de sílica. Os painéis encontrados para comercialização no mercado são os que têm a eficiência energética girando em torno de 16%. Podem ser encontrados, também, desse mesmo material, painéis com eficiência de até 22%. Lembrando que, para que os painéis atinjam a eficiência especificada pelo fabricante, as determinações de instalação do mesmo devem ser seguidas conforme os manuais, respeitando principalmente o ângulo de inclinação dos módulos. Um erro comumente cometido dentre os instaladores pouco informados é a orientação quanto o posicionamento dos módulos. A seguir, a Figura 2 mostra o índice de radiação solar especificamente do Rio Grande Sul, a cor amarela indica que a incidência solar nesta região é intermediária (UNEP, 2015).

5 729 Figura 2: Incidência de energia fotovoltaica na região Sul do Brasil. Fonte: UNEP (2015). Segundo a UNEP (2015), o estado do Rio Grande do Sul está em uma região onde a radiação solar varia entre 4,5 e 5,5 kw/m²/dia. A área onde a cidade de Caxias do sul está inserida tem uma radiação que fica entre 4,5 e 5,0 kw/m²/dia. Em termos globais os três principais mercados de tecnologia em energia fotovoltaica é o chinês, seguido pelo Japão e Estados Unidos, já Alemanha, Itália e Bélgica são os países líderes em tecnologia fotovoltaica por habitante. O mercado alemão é o maior produtor mundial desse tipo de energia, gerando uma contribuição de quase 6% (seis por cento) da sua demanda de eletricidade (ENERGIA SOLAR, 2016). A Alemanha apresenta bons resultados de suas políticas direcionadas ao uso de fontes renováveis de energia, uma vez que possui uma das regulamentações mais rígidas da União Européia, o país tem apresentado um mercado solar marcado pela qualidade de serviço e pela competitividade (CABRAL et al., 2013). No final de 2014, mais de 178 GW foram instalados mundialmente, demonstrando um relevante crescimento. Neste ano, observou-se ainda um perfeito equilíbrio de mercado, em que instalações de grande porte, como por exemplo, usinas solares, e a geração distribuída, caracterizada pelas instalações em telhados residenciais e empresarias, supriram demandas de diferentes necessidades, de forma limpa e renovável (ENERGIA SOLAR, 2016). No Brasil, por sua vez, os investimentos em energia solar são significativamente menores, muito embora, o potencial solar brasileiro seja muito maior do que nos países Europeus. Enquanto que a Europa possui instalados 88 GW de energia fotovoltaica, o Brasil ainda está com menos de 1 GW. O mapa da Figura 3 (LABSOL, 2015) mostra as diferenças nos índices de insolação entre o Brasil e os países Europeus. Segundo Flanagan e Cunha (2002), para que fosse amenizada a falta de acesso à energia elétrica em várias regiões brasileiras, iniciativas envolvendo sistemas fotovoltaicos para o sistema elétrico rural foram desenvolvidas em parceria com concessionárias de energia e instituições. Destacam-se entre elas o Programa Luz Solar, desenvolvido em Minas Gerais;

6 730 o Programa Luz do Sol, na Região Nordeste; e o Programa Luz no Campo, de abrangência nacional. No entanto, o primeiro projeto que de fato veio à uso em âmbito nacional foi o Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (PRODEEM), sendo considerado um dos maiores programas de eletrificação rural utilizando sistemas fotovoltaicos nos países em desenvolvimento (VARELLA et al., 2008). Figura 3: Comparação dos índices de incidência solar no Brasil e na Europa. Fonte: LabSol (2015). 2.3 Funcionamento do sistema de energia solar fotovoltaico Para facilitar o entendimento a respeito do funcionamento da energia solar obtida através de painéis ou células fotovoltaicas, diz-se que o processo que ocorre nas mesmas, nada mais é do que a movimentação dos elétrons presentes no material semicondutor, assim que a luz solar incide sobre a célula, fazendo com que ocorra a geração de energia elétrica. Um detalhe a ser salientado, e que acaba por ser a dúvida de algumas pessoas que manifestam interesse em instalar este sistema em suas residências ou ambientes comerciais, é que células de energia fotovoltaica funcionam também em dias nublados, logo não pode-se associar o mau tempo a um possível mau funcionamento de tais Passo a passo do funcionamento fotovoltaico

7 731 Em primeiro lugar, como já citado anteriormente, tem-se a incidência da luz solar sobre uma célula fotovoltaica, fazendo com que essa reaja e produza energia elétrica. As placas solares geram corrente elétrica contínua. Os painéis solares são conectados uns aos outros e então conectados ao inversor solar. Ressalta-se que cada distribuidora de energia possui normas e exigências para a conexão e o funcionamento do sistema fotovoltaico na rede elétrica. Observe o ponto de número 1 na Figura 4 (ENERGIA SOLAR, 2016). Em um segundo momento, o inversor converte a corrente contínua em corrente alternada e, desse modo, faz o sincronismo da rede da concessionárias com a energia do inversor, tornando um só sistema para uso doméstico, empresarial, ou para os fins desejáveis. O relógio de medição de energia é substituído por um medidor novo que mede a entrada e a saída de energia, logo tem função bidirecional. O ponto de número 2 na Figura 4 (ENERGIA SOLAR, 2016) representa o relógio bidirecional. Em terceiro momento, tem-se a distribuição dessa energia. Logo, a energia que é liberada pelo inversor vai para o quadro de luz, sendo distribuída conforme a necessidade de utilização daquele determinado espaço. A energia que não for utilizada gera créditos que podem ser consumidos à noite ou em meses seguintes. Para cada kwh gerado em excesso, tem-se 1,0 crédito de kwh para ser utilizado. A regulamentação de tais créditos de energia é realizada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Veja o ponto de número 3 na Figura 4 (ENERGIA SOLAR, 2016). E por fim, tem-se a utilização da energia, conforme mostra a Figura 4 (ENERGIA SOLAR, 2016). No ponto de número 4 é exemplificando uma utilização residencial, ou seja, em aparelhos elétricos de uso doméstico.

8 732 Figura 4: Passo a passo do funcionamento da energia solar fotovoltaica. Fonte: ENERGIA SOLAR (2016). 3 METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido a partir da necessidade de explicar e esclarecer essa tecnologia em ascensão que é a energia fotovoltaica. Para tanto, foi considerado um estudo de caso, a partir de um estabelecimento comercial, sendo este um mini mercado localizado na região da Serra Gaúcha, cidade de Caxias do Sul. O município de Caxias do Sul está localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas UTM Zona 22S , e , , abrangendo uma área de aproximadamente 1588 km² (CAXIAS DO SUL, 2006). Segundo Cargnelutti Filho et al. (2010) a insolação mínima é 4,72 horas.dia -1 para o mês de junho, enquanto a máxima é obtida no mês de dezembro e igual a 7,20 horas.dia -1. O estabelecimento considerado neste estudo possui, entre outros equipamentos, sete refrigeradores, máquinas registradoras, balanças, etc. A empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica é a Rio Grande Energia (RGE) e o consumo médio mensal do estabelecimento é de 1700 kw. Além disso, o estabelecimento conta com uma área de aproximadamente 291 m² de telhado, para possível instalação do sistema de energia fotovoltaica, e a posição do mesmo é norte.

9 733 Por meio de pesquisas na internet, sites renomados e reconhecidos, foram buscadas informações gerais sobre a energia fotovoltaica. Bibliografias também auxiliaram, de maneira geral, a dar embasamento teórico ao trabalho. Entrevistas com instaladores desse sistema deram maior comunicabilidade entre o trabalho e até mesmo o público leigo no assunto. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Segundo estudos, para a capacidade citada anteriormente (média de 1700 kw por mês), os painéis fotovoltaicos com o melhor custo-benefício encontrados no mercado são os de 250 W de potência. Este não é um valor absoluto, ou seja, ele não corresponde à verdadeira capacidade de absorção de energia, como o explicado nos tópicos anteriores. Pensando no estudo do caso, o que importa agora são as contas, ou seja, a demanda de energia elétrica. As placas fotovoltaicas de 250 W de potência têm, em média 85% de eficiência, especificada pelo fabricante. Sendo assim, no final de um mês, considerando uma média de insolação de 6 horas.dia -1, para a cidade de Caxias do Sul, tem-se o equivalente à aproximadamente 38 kw por mês. Esse valor pode variar de acordo com os meses do ano. Apenas com esses dados, poderíamos concluir que seria necessário ter um sistema com potência instalada de aproximadamente 10 kw, o que significa que usaríamos cerca de 43 painéis fotovoltaicos. Para a análise dos custos, será considerado o valor do dólar em média R$ 3,90, pois essa tecnologia é toda importada. Sendo o custo de cada painel de R$ 1.200,00, o custo total será de cerca de R$ ,00 para os 43 módulos. Após a realização desse cálculo, o sistema ainda precisa dos inversores, que têm a função de fazer com que a energia captada possa ser utilizada. Para que tenha um bom desempenho, será usado três inversores de 5000 W cada. Eles custam, em média, R$ 6.000,00, totalizando um montante de R$ ,00. Os gastos com os suportes do sistema, nesse caso, não somam um valor considerável, tendo em vista que a construção que o receberá já possui uma estrutura reforçada para isso; e a mão de obra também não foi contabilizada, já que dependerá da empresa que o contratante preferir e se trata de uma análise prévia de viabilidade. Enfim, chega-se ao valor final dos custos. Para que o sistema atenda 100% da demanda de energia gasta ao longo do mês, o proprietário do estabelecimento terá de desembolsar, apenas em equipamentos, aproximadamente R$ ,00. Na Tabela 1, abaixo, são apresentados os gastos dos equipamentos necessários para a instalação do sistema.

10 734 Considerando o investimento que precisará ser realizado, o comerciante levará em torno de 7 anos para começar a apresentar retornos financeiros, considerando a atual quantia paga para a empresa fornecedora de energia elétrica e condições climáticas. O comerciante, ainda, poderá contar com as novas regras do governo do estado do Rio Grande do Sul, estabelecida a partir do dia 01 de junho de 2016, de incentivo à utilização de energias limpas. O Decreto Estadual nº estabelece a isenção do ICMS sobre a mini e microgeração de energias limpas, entre elas a solar,. A unidade microgeradora poderá ter uma potência instalada de até 100 kw, enquanto a mini poderá ter capacidade para produzir até 1 MW. Além de não haver mais a incidência da alíquota de 30% do imposto sobre a energia produzida em uma residência e/ou estabelecimentos comerciais, esse abatimento também valerá para eventuais sobras de energia que seja colocada na rede elétrica, o que permite ao cliente que está gerando obter créditos para serem gastos durante um determinado prazo, estabelecido pela sua distribuidora (AMBIENTE ENERGIA, 2016). Tabela 1 Tabela resumida dos gastos e equipamentos. Gasto mensal (em kw) 1700 Gasto mensal (em R$) 1.300,00 Potência total instalada (em W) Número de placas 43 Eficiência de cada placa (em kw/mês) 38 Valor de cada placa (em R$) 1.200,00 Valor total das placas (em R$) ,00 Custo de cada inversor (em R$) 6.000,00 Custo total dos inversores (em R$) ,00 Custo total de implantação (em R$) ,00 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final das análises, fazendo um paralelo com os objetivos propostos, conclui-se que a curto prazo o empreendimento pode não parecer viável. Já a longo prazo ele se apresenta favorável ao proprietário do estabelecimento. O investimento levará cerca de 7 anos para

11 735 começar a apresentar retornos financeiros, considerando a atual quantia paga para a empresa fornecedora de energia elétrica. Em conversas com o proprietário do estabelecimento, o mesmo diz que ainda sente certo receio, por conta desse novo sistema, pois possui diversas dúvidas tanto com relação à manutenção quanto à eficiência. Pode-se observar que esses e muitos outros questionamentos que são frequentes para ele também são para a maioria das pessoas, que não possuem informações e esclarecimentos suficientes em torno da energia fotovoltaica. Para desmistificar essa questão da captação da energia e também na sua instalação e operação, pode-se citar o caso da Alemanha. Na Alemanha o melhor lugar de insolação dentro do seu território é inferior ao pior lugar encontrado no Brasil, entretanto é a maior geradora de energia solar do mundo por habitante (CABRAL et al., 2013). E então outra questão surge: nosso governo e nossas autoridades estão dispostas à promover incentivos para que a energia fotovoltaica se torne tão abundante dentro do nosso país? Temos uma das melhores médias de insolação do planeta, então por que não começamos a olhar com outros olhos meios de obtenção de energia limpa? Nesse sentido, podemos perceber por parte do estado do Rio Grande do Sul um incentivo com relação as energias limpas. A partir do dia 01 de junho de 2016, entrou em vigor o Decreto Estadual nº , que estabelece a isenção do ICMS sobre a mini e microgeração de energias limpas, entre elas a solar (AMBIENTE ENERGIA, 2016). Vale ressaltar ainda que, por muitas vezes a população tenta fazer a sua parte, mas acaba esbarrando na falta de informação, por falta de pesquisa, desenvolvimento de produtos nacionais competitivos, desenvolvimento científico em áreas que realmente podem trazer avanço tecnológico e contribuir com a dívida que o ser humano tem junto ao meio ambiente. 6 REFERÊNCIAS AMBIENTE ENERGIA. Rio Grande do Sul estabelece isenção de ICMS para mini e microgeração. Disponível em: < Acesso em: 29 ago AMÉRICA DO SOL - NOSSO PROJETO. O que é e como funciona o sistema fotovoltaico. Disponível em: < Acesso em: 29 ago AMERICA DO SOL. O sol gerando emprego. Disponível em: < Acesso em: 29 agosto 2016.

12 736 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL). Petróleo. Disponível em: < >. Acesso em: 11 out BRITISH PETROLEUM (BP). Home. Disponível em: < Acesso em: 29 agosto CABRAL, I.S.; TORRES, A.C.; SENNA, P.R. Energia solar Análise comparativa entre Brasil e Alemanha. In: IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental. Salvador (BA): Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento, CARGNELUTTI FILHO, A.; MATZENAUER; R.; RADIN; B.; MALUF; J.R.T. Tamanho de amostra para a estimação da média mensal de insolação diária em diferentes locais do Estado do Rio Grande do Sul. Ciência Rural, v.40, n.7, jul, CAXIAS DO SUL. Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. Características Físicas. Disponível em: < Acesso em: 09 nov ENERGIA SOLAR. Como funciona o sistema fotovoltaico. Disponível em: < Acesso em: 04 ago FLANAGAN, P.; CUNHA, A. M.U.S. Agency for International Development (USAID). Trade Guide on Renewable Energy in Brazil. Outubro de LABSOL. Laboratório de Energia Solar. Disponível em: < Acesso em: 11 out SCHONARDIE, M. F. Sistema fotovoltaico trifásico conectado à rede com controle de potência ativa e reativa utilizando transformada dq0. Florianópolis: UFSC, Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica), Universidade Federal de Santa Catarina, PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (UNEP). Disponível em: < Acesso em: 10 out VALLÊRA, A. M.; BRITO, M. C. Meio século de história fotovoltaica. Gazeta de Física, v. 1, p. 1-4, VARELLA, F. K. M.; CAVALIERO, C. K. N.; DA SILVA, E. P. Energia solar fotovoltaica no Brasil: incentivos regulatórios. Revista Brasileira de Energia, v. 14, pp. 9-22, 2008.

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de 7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global Energia Sustentável É aquela que é gerada e fornecida de modo a atender as necessidades atuais,

Leia mais

Energia Solar Fotovoltaica

Energia Solar Fotovoltaica Energia Solar Fotovoltaica O QUE É ENERGIA FOTOVOLTAICA? Energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir de luz solar, e pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior

Leia mais

Energia solar. É a solução para sua residência. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br

Energia solar. É a solução para sua residência. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br Energia solar É a solução para sua residência. Economize e preserve o meio ambiente. Conquiste sua independência energética com a A Davanti Solar é uma empresa brasileira comprometida em levar mais autonomia

Leia mais

USO DA ENERGIA SOLAR EM RESIDÊNCIAS

USO DA ENERGIA SOLAR EM RESIDÊNCIAS USO DA ENERGIA SOLAR EM RESIDÊNCIAS ARTIGO ORIGINAL NASCIMENTO, Eduardo Souza [1], BENEVIDES, Jose Claudio Moura [2] NASCIMENTO, Eduardo Souza. BENEVIDES, Jose Claudio Moura. Uso Da Energia Solar Em Residências.

Leia mais

Energia Fotovoltaica

Energia Fotovoltaica Róbson Rodrigues, Felipe Martins e Huendell Steinmetz Turma: Informática Tarde Energia Fotovoltaica Escolhemos esta energia, pois é uma energia limpa e renovável, se ser necessário a manutenção do equipamento.

Leia mais

ENTENDA COMO FUNCIONA A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E SAIBA COMO PRODUZI-LA.

ENTENDA COMO FUNCIONA A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E SAIBA COMO PRODUZI-LA. ENTENDA COMO FUNCIONA A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E SAIBA COMO PRODUZI-LA. Como funciona #1 Energia solar fotovoltaica é a energia elétrica resultante da incidência da radiação solar sobre

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

EFICIÊNCIA DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS RELACIONADO A LIMPEZA

EFICIÊNCIA DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS RELACIONADO A LIMPEZA EFICIÊNCIA DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS RELACIONADO A LIMPEZA Marcos Henrique Campos Duarte marcosdetroit@hotmail.com Luciano Brandão luciano_brandao_@hotmail.com Vithor Lucas Machado Cardoso vithorml@gmail.com

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE PAYBACK EM UMA INSTALAÇÃO RESIDENCIAL DE ENERGIA SOLAR

TÍTULO: ANÁLISE DE PAYBACK EM UMA INSTALAÇÃO RESIDENCIAL DE ENERGIA SOLAR 16 TÍTULO: ANÁLISE DE PAYBACK EM UMA INSTALAÇÃO RESIDENCIAL DE ENERGIA SOLAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES): AMANDA

Leia mais

Guia Prático. Energia Solar Fotovoltaica. Perguntas & Respostas.

Guia Prático. Energia Solar Fotovoltaica. Perguntas & Respostas. Guia Prático Energia Solar Fotovoltaica Perguntas & Respostas www.sigosol.com.br SOBRE O GUIA Este guia foi elaborado pela SigoSol Energia com objetivo de esclarecer as dúvidas referentes ao sistema de

Leia mais

Energia solar. É a solução para seu comércio. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br

Energia solar. É a solução para seu comércio. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br Energia solar É a solução para seu comércio. Economize e preserve o meio ambiente. Conquiste sua independência energética com a A Davanti Solar é uma empresa brasileira comprometida em levar mais autonomia

Leia mais

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol Geração Fotovoltaica Pedro A. B. G. Mol Índice Introdução Efeito Fotovoltaico Tecnologias existentes Conexão com a Rede Elétrica Impactos Ambientais Conclusões Introdução Tem como objetivo gerar energia

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Márcio Silva Resumo A busca de fontes alternativas de energia que possam atender às demandas setoriais

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA www.jupitersolar.com.br 3 MOTIVOS PARA INVESTIR É UM EXCELENTE NEGÓCIO COM RETORNO GARANTIDO. É FÁCIL E RÁPIDO DE INSTALAR PROTEGE O MEIO AMBIENTE E MELHORA AS CONDIÇÕES DE VIDA

Leia mais

RENOVE-SE.

RENOVE-SE. RENOVE-SE. A SIMEPE A Simepe atua no segmento de energia solar fotovoltaica e oferece ao cliente a solução completa na geração de energia limpa, desde os serviços de instalação, engenharia e equipamentos,

Leia mais

ENTRETENIMENTO PRODUTIVIDADE

ENTRETENIMENTO PRODUTIVIDADE O que é Energia Solar Fotovoltaica? É a conversão de radiação solar em eletricidade por meio de painéis feitos de células de silício. ENERGIA EMITIDA PELO SOL Diariamente toneladas de energia chegam ao

Leia mais

O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO I E-BOOK

O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO I E-BOOK O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO # I E-BOOK #ILUMINADOSPELALUZDOSOL Bem vindo(a) a nova era Tecnológica! O maior desafio da humanidade,

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM RESIDENCIAS

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM RESIDENCIAS 16 TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM RESIDENCIAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES):

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA FONTES DE ENERGIA NÃO CONVENCIONAIS: ENERGIA SOLAR SÉRGIO VIDAL GARCIA OLIVEIRA DANIEL GUSTAVO

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva SUMÁRIO Uma pequena revisão sobre a luz Energia solar Aproveitamento da energia solar Coletor solar Sistemas fotovoltaico (efeito fotovoltaico e conversão de energia)

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP ILHA SOLTEIRA ENGENHARIA ELÉTRICA. Celso Berton Sanches

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP ILHA SOLTEIRA ENGENHARIA ELÉTRICA. Celso Berton Sanches UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP ILHA SOLTEIRA ENGENHARIA ELÉTRICA Celso Berton Sanches LABORATÓRIO DE FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA "USINA ECOELÉTRICA" Ilha Solteira, 2015

Leia mais

SEU MUNDO CONECTADO AO SOL ENERGIA RENOVÁVEL

SEU MUNDO CONECTADO AO SOL ENERGIA RENOVÁVEL SEU MUNDO CONECTADO AO SOL ENERGIA RENOVÁVEL TRABALHO LOGO EXISTO Atuando há vários anos no mercado nacional, com atendimento eficaz e eficiente, a nossa equipe é formada por engenheiros elétricos, arquitetos/design

Leia mais

SISTEMAS DE ENERGIA. Aula 5 - Geração Distribuída-

SISTEMAS DE ENERGIA. Aula 5 - Geração Distribuída- SISTEMAS DE ENERGIA Aula 5 - Geração Distribuída- Definição A geração distribuída (GD) é caracterizada pela instalação de geradores de pequeno porte, normalmente a partir de fontes renováveis ou mesmo

Leia mais

Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba

Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba A Companhia Estadual de Habitação Popular constitui-se como um dos maiores articuladores na política de atenção a moradia de

Leia mais

Políticas para Energias Renováveis e Nuclear. na América Latina. O Caso Brasil. Rio de Janeiro - Brasil, 28 de Agosto de 2018

Políticas para Energias Renováveis e Nuclear. na América Latina. O Caso Brasil. Rio de Janeiro - Brasil, 28 de Agosto de 2018 Políticas para Energias Renováveis e Nuclear Roberto C. A. Travassos ELET ROBRAS ELETRONUCLEAR Assistente do Diretor Técnico na América Latina O Caso Brasil Rio de Janeiro - Brasil, 28 de Agosto de 2018

Leia mais

Optimal Investment on Solar Photovoltaic System Considering Different Tariff Systems for Low Voltage Consumers

Optimal Investment on Solar Photovoltaic System Considering Different Tariff Systems for Low Voltage Consumers Optimal Investment on Solar Photovoltaic System Considering Different Tariff Systems for Low Voltage Consumers Code: 07.021 V. A. Cabral¹, J. P. Lauro¹, B. H. Dias¹, I. C. da Silva Jr¹, V. H. Ferreira²

Leia mais

Energia solar fotovoltaica

Energia solar fotovoltaica Capítulo 13 Energia solar fotovoltaica Roberto Zilles PROFESSOR DO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) Problematização Promova um debate com os alunos sobre a importância

Leia mais

GUIA DA ENERGIA SOLAR

GUIA DA ENERGIA SOLAR GUIA DA ENERGIA SOLAR ÍNDICE 01. Introdução 03. Energia Solar Características Vantagens 06. Os painéis Como funcionam? Onde são instalados? 09. Conta de Luz Não vou pagar mais conta? Quanto consumo? 12.

Leia mais

Placas Solares. e-book

Placas Solares. e-book Placas Solares e-book 1 Índice 04. A Placa Solar 22. Produção de Energia Solar a noite 12. Como funciona a Placa Solar 26. Painéis Fotovoltaicos Monocristalino e Policristalino 16. Fatores que Influenciam

Leia mais

Energia Solar É o Futuro! Energia Solar

Energia Solar É o Futuro! Energia Solar Inovação Economia Futuro É o Futuro! Matriz: São Marcos/RS Representantes: Caxias do Sul/RS, Vacaria/RS, Correia Pinto/SC e Florianópolis/SC 54 3232 9574 Conheça a MS A MS SISTEMAS atua com serviços técnicos

Leia mais

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE USINA SOLAR FOTOVOLTAICA EM UMA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE RESUMO

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE USINA SOLAR FOTOVOLTAICA EM UMA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE RESUMO 1 ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE USINA SOLAR FOTOVOLTAICA EM UMA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE Estefânia Paula da Silva ( 1 ), Marília da Silva Pereira ( 1 ), Wellington Luiz Teixeira

Leia mais

Energia & Sustentabilidade

Energia & Sustentabilidade Energia & Sustentabilidade O que é Energia? O termo energia do grego: "ergos, cujo significado original é trabalho, força em ação. Fontes limpas de energia: a luz do sol; o vento; a água. Energia Elétrica

Leia mais

A Energia Fotovoltaica

A Energia Fotovoltaica A Energia Fotovoltaica É o uso do sol para gerar eletricidade. Isso porque o efeito fotovoltaico consiste na conversão direta da luz solar em energia elétrica. As placas solares são responsáveis por essa

Leia mais

Política Energética em Minas Gerais e no Brasil - oportunidades para pequenos negócios e municípios

Política Energética em Minas Gerais e no Brasil - oportunidades para pequenos negócios e municípios Política Energética em Minas Gerais e no Brasil - oportunidades para pequenos negócios e municípios Desenvolvimento do Setor Energético de MG MARCO: Conjugação de esforços entre a SEDECTES, o SEBRAE e

Leia mais

GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA

GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA 1 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1) Geração de energia através de Grupos Geradores para operação em Emergência e Horário de Ponta: DIESEL GÁS NATURAL 2) Algumas formas de geração

Leia mais

Como posso atuar no setor de Energia Solar?

Como posso atuar no setor de Energia Solar? Como posso atuar no setor de Energia Solar? Conheça a cadeia de valor do setor FV #2 O que eu encontro neste e-book? O e-book destina-se aos profissionais que querem atuar no setor de Energia Solar Fotovoltaica,

Leia mais

VANTAGENS DA GERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA E HIDRELÉTRICA NO BRASIL II CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR

VANTAGENS DA GERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA E HIDRELÉTRICA NO BRASIL II CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR VANTAGENS DA GERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA E HIDRELÉTRICA NO BRASIL II CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR São Paulo, 17 de Maio de 2017 1 GERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA E HIDRELÉTRICA VANTAGENS E PERPECTIVAS

Leia mais

Energia Solar Fotovoltaica Conceitos Básicos e Panorama

Energia Solar Fotovoltaica Conceitos Básicos e Panorama Energia Solar Fotovoltaica Conceitos Básicos e Panorama Prof. Fabiano Perin Gasparin Universidade Estadual do Rio Grande do Sul IFRS 08 de agosto de 2018 Roteiro Introdução Energia solar fotovoltaica Sistemas

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE ELÉTRICA DE ENERGIA NO ESTADO DO PARANÁ

ANÁLISE DOS CUSTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE ELÉTRICA DE ENERGIA NO ESTADO DO PARANÁ 0 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA - DAELT CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ALAIN HEIZO TOYAMA NATALINO DAS NEVES JUNIOR NELSON GERALDO DE ALMEIDA ANÁLISE

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM

ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM Silvana Zauza 2, Maiara Pies Hoss 3 1 Projeto de Pesquisa realizado no curso de Engenharia

Leia mais

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE)

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE) SISTEMAS DE ENERGIA (SIE) Prof.: Bruno Gonçalves Martins bruno.martins@ifsc.edu.br Aula 8 Energia Solar RECAPITULANDO... Energia Solar Geração Fotovoltaica Geração Héliotermica PLANO DE AULA Objetivos

Leia mais

ELETRICIDADE SOLAR MAIS SOBRE O INSTITUTO IDEAL CARTILHA EDUCATIVA

ELETRICIDADE SOLAR MAIS SOBRE O INSTITUTO IDEAL CARTILHA EDUCATIVA ELETRICIDADE SOLAR MAIS SOBRE O INSTITUTO IDEAL Criado em 2007, tem o propósito de incentivar junto a governantes, parlametares, professores, pesquisadores, estudantes e empresários, a adoção de uma política

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADA À REDE

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADA À REDE Junho - 2015 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADA À REDE Fernando Medeiros & Roseli Doreto EnergyBras Energias Renováveis ASPECTOS GERAIS DA TECNOLOGIA FOTOVOLTAICA Conceitos Básicos da Tecnologia Fotovoltaico

Leia mais

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA/ELETROTÉCNICA ADRIANO DE ARAÚJO GEHRING LUCAS FERNANDO DA SILVA LOPES RODRIGO

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE (On-grid) PARA UMA RESIDÊNCIA EM BELÉM-PA

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE (On-grid) PARA UMA RESIDÊNCIA EM BELÉM-PA DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE (On-grid) PARA UMA RESIDÊNCIA EM BELÉM-PA Energia Renováveis Luis Otávio de Sousa Furtado 1 Rayane de Nazaré Martins Sales 2 Soraia Brito Cordeiro

Leia mais

Energia solar. É a solução para sua indústria. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br

Energia solar. É a solução para sua indústria. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br Energia solar É a solução para sua indústria. Economize e preserve o meio ambiente. Conquiste sua independência energética com a A Davanti Solar é uma empresa brasileira comprometida em levar mais autonomia

Leia mais

Setor Elétrico Brasileiro Presente e Futuro

Setor Elétrico Brasileiro Presente e Futuro MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Setor Elétrico Brasileiro Presente e Futuro Eng. Civil Cristiano Augusto Trein, Ph.D. Ministério de Minas e Energia cristiano.trein@mme.gov.br Julho 2016 Setor Elétrico Brasileiro

Leia mais

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID 1 INTRODUÇÃO

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID 1 INTRODUÇÃO GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID Valter A. Bortoloto¹, André Souza², Guilherme Goes³, Marcio A. Martins 4, Murilo J. Berghe 5 Gustavo Kimura Montanha 6 1 Graduando em Engenharia Elétrica da

Leia mais

1.1 Energia no mundo e no Brasil O homem consome energia para seu conforto desde os primórdios da civilização,

1.1 Energia no mundo e no Brasil O homem consome energia para seu conforto desde os primórdios da civilização, 1 Introdução 1.1 Energia no mundo e no Brasil O homem consome energia para seu conforto desde os primórdios da civilização, mas até o início do século XVIII a preocupação com o gerenciamento energético

Leia mais

ENTENDA OS BENEFÍCIOS E COMO FUNCIONA UMA MINI-USINA SOLAR RESIDENCIAL

ENTENDA OS BENEFÍCIOS E COMO FUNCIONA UMA MINI-USINA SOLAR RESIDENCIAL Veículo: Site Ciclo Vivo Data: 07/10/2016 ENTENDA OS BENEFÍCIOS E COMO FUNCIONA UMA MINI-USINA SOLAR RESIDENCIAL É possível produzir energia até mesmo em duas chuvosos ou nublados. 7 de outubro de 2016

Leia mais

Assunto: Eletricidade Público Alvo: EJA Elaboradores: Edimilson, Jasiel e Jaelson. Professor: Luiz Cláudio.

Assunto: Eletricidade Público Alvo: EJA Elaboradores: Edimilson, Jasiel e Jaelson. Professor: Luiz Cláudio. Assunto: Eletricidade Público Alvo: EJA Elaboradores: Edimilson, Jasiel e Jaelson. Professor: Luiz Cláudio. Eletricidade ou Energia Mesmo antes do surgimento da vida em nosso planeta, a eletricidade já

Leia mais

Redução de Custos com Energia e a Geração Distribuída. Fortaleza, 08 de junho de 2017 Reunião CONERGE

Redução de Custos com Energia e a Geração Distribuída. Fortaleza, 08 de junho de 2017 Reunião CONERGE Redução de Custos com Energia e a Geração Distribuída Fortaleza, 08 de junho de 2017 Reunião CONERGE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA RANKING MUNDIAL Fonte : ABESCO Brasil 15º Lugar no Ranking (penúltimo) CONCEITOS

Leia mais

Energia Solar Integração e Desenvolvimento

Energia Solar Integração e Desenvolvimento Energia Solar Integração e Desenvolvimento Eng. Civil Cristiano Augusto Trein, Ph.D. Cuiabá, 12 de Agosto de 2016 Energia Solar Integração e Desenvolvimento Energia Solar = Integração + Desenvolvimento

Leia mais

Energia solar fotovoltaica:

Energia solar fotovoltaica: Energia solar fotovoltaica: Uma solução para o setor energético brasileiro Raphael Duque Objetivos 1. Desafios do Setor de Energia Elétrica Brasileiro; 2. Uma Solução para o Setor Elétrico Brasileiro;

Leia mais

ENERGIA SUSTENTÁVEL E INTELIGENTE

ENERGIA SUSTENTÁVEL E INTELIGENTE ENERGIA SUSTENTÁVEL E INTELIGENTE Informativos Você já reparou que o mundo mudou, mas a forma como produzimos e consumimos energia, continua praticamente igual há 50 anos? Ainda dependemos de grandes usinas

Leia mais

Energia Incentivada Geração Distribuída de Energia Mini e Micro Geração de Energia Conceitos Básicos

Energia Incentivada Geração Distribuída de Energia Mini e Micro Geração de Energia Conceitos Básicos Energia Incentivada Geração Distribuída de Energia Mini e Micro Geração de Energia Conceitos Básicos José Henrique Diniz Consultor ADENOR, SEBRAE e FUNDAÇÃO DOM CABRAL Sócio-Consultor: CONEXÃO Energia

Leia mais

JANEIRO 2015 PROCOBRE INSTITUTO BRASILEIRO DO COBRE. RELATÓRIO Utilização de Cobre em Instalação Fotovoltaica

JANEIRO 2015 PROCOBRE INSTITUTO BRASILEIRO DO COBRE. RELATÓRIO Utilização de Cobre em Instalação Fotovoltaica PROCOBRE INSTITUTO BRASILEIRO DO COBRE RELATÓRIO Utilização de Cobre em Instalação Fotovoltaica JANEIRO 2015 1 FEJ Engenharia Ltda. CNPJ 02280914/0001-89 fone 11 4534 4889 11 99958 9933 Sumário 1.Projeto...

Leia mais

Geração Distribuída Energia Solar. Eng Carlos Ribeiro

Geração Distribuída Energia Solar. Eng Carlos Ribeiro 04 2014 Geração Distribuída Energia Solar Eng Carlos Ribeiro Grupo Enel Presença no mundo 40 países 97 GW de capacidade instalada 297 TWh de energia elétrica gerada 61 milhões de clientes 84 bilhões de

Leia mais

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA VINÍCIUS YAMAGUTI 2015

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA VINÍCIUS YAMAGUTI 2015 GERAÇÃO FOTOVOLTAICA VINÍCIUS YAMAGUTI 2015 ROTEIRO 1 INTRODUÇÃO 2 TECNOLOGIAS EMERGENTES DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS 3 CUSTOS 4 IMPACTOS AMBIENTAIS 5 LEILÕES 6 PANORAMA ATUAL DA MICROGEÇÃO SOLAR NO BRASIL

Leia mais

Estratégia nacional do Brasil para perceber a diminuição dos gases de efeito estufa Marcelo Cupolo

Estratégia nacional do Brasil para perceber a diminuição dos gases de efeito estufa Marcelo Cupolo ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BIOGÁS E BIOMETANO Estratégia nacional do Brasil para perceber a diminuição dos gases de efeito estufa Marcelo Cupolo AGENDA DA APRESENTAÇÃO Quem somos: Abiogás www.abiogas.org.br

Leia mais

Encontro de negócios da construção pesada. Apresentação: Organização:

Encontro de negócios da construção pesada. Apresentação: Organização: Encontro de negócios da construção pesada Apresentação: Organização: Objetivo Apresentar novas tecnologias que possam auxiliar as empresas da construção pesada na busca de redução nas despesas operacionais

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015. Autoriza o Poder Executivo a instalar painéis de captação de energia solar nos projetos arquitetônicos dos próprios públicos do Estado de Goiás. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

Leia mais

Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer

Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer economicamente, sem trazer prejuízos ao meio ambiente

Leia mais

SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENERGIA MAIS COMPETITIVIDADE PARA SEU NEGÓCIO

SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENERGIA MAIS COMPETITIVIDADE PARA SEU NEGÓCIO SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENERGIA MAIS COMPETITIVIDADE PARA SEU NEGÓCIO O GRUPO CPFL ENERGIA Grupo com mais de 100 anos de história Maior grupo privado do setor elétrico nacional Controlada pelo Grupo State

Leia mais

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS Autores: Felipe JUNG, Renan BALAN, Tiago DEQUIGIOVANI, Jessé de PELEGRIN, Marcos FIORIN Identificação autores:

Leia mais

Aquecedor Solar e Energia Solar Fotovoltaica. Saiba como economizar mais de 90% da sua conta de energia

Aquecedor Solar e Energia Solar Fotovoltaica. Saiba como economizar mais de 90% da sua conta de energia Aquecedor Solar e Energia Solar Fotovoltaica Saiba como economizar mais de 90% da sua conta de energia Sumário Capítulo 1. Introdução...3 Capítulo 2. A ECOPRO... 5 Capítulo 3. O que é aquecedor solar...7

Leia mais

ANTONIO ROBERTO DONADON

ANTONIO ROBERTO DONADON PAINEL 9 GERAÇÃO PRÓPRIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NOS SISTEMAS METROFERROVIARIOS ANTONIO ROBERTO DONADON ANALISTA DE INOVAÇÃO CPFL PIRATININGA 20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária P&D Usina Solar Tanquinho

Leia mais

POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016

POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016 POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016 SUMÁRIO I. A Comercialização de Energia Elétrica - Relações

Leia mais

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza Fontes renováveis e não-renováveis de energia Amanda Vieira dos Santos 8941710 Giovanni Souza - 9021003 Fontes renováveis e não-renováveis de energia Usos para a energia: Com o avanço tecnológico passamos

Leia mais

Energia solar Sistemas Fotovoltaicos. 5 Seminário de Educação Ambiental da Escola de Design da UEMG Cidade Sustentável Novembro

Energia solar Sistemas Fotovoltaicos. 5 Seminário de Educação Ambiental da Escola de Design da UEMG Cidade Sustentável Novembro Energia solar Sistemas Fotovoltaicos 5 Seminário de Educação Ambiental da Escola de Design da UEMG Cidade Sustentável Novembro - 2009 Sede da Kyocera Kyocera Corporate Headquarters 214 kwp sistema de Conecção

Leia mais

ENERGIA SOLAR NO BRASIL

ENERGIA SOLAR NO BRASIL ENERGIA SOLAR NO BRASIL Prof. Paulo Cesar C. Pinheiro Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Resistencia (Argentina), 27 de Abril de 2017 XXI Seminario Internacional de Energía y Biocombustibles CAE/AUGM

Leia mais

Maio /

Maio / Associação Brasileira de Geração Distribuída: Set/2015 - fundação c/ 14 empresas Atualmente; mais de 600 empresas associadas ABGD é uma associação sem fins lucrativos, formado por empresas e empreendedores

Leia mais

Eficiência Energética & Minigeração distribuída Oportunidades para prédios públicos e privados. Madrona Advogados Novembro de 2016

Eficiência Energética & Minigeração distribuída Oportunidades para prédios públicos e privados. Madrona Advogados Novembro de 2016 Eficiência Energética & Minigeração distribuída Oportunidades para prédios públicos e privados Madrona Advogados Novembro de 2016 Micro e Mini Geração Distribuída Histórico e alterações recentes A ANEEL

Leia mais

Redes Elétricas Inteligentes Análise da Aplicação no Brasil

Redes Elétricas Inteligentes Análise da Aplicação no Brasil Redes Elétricas Inteligentes Análise da Aplicação no Brasil Carlos Eduardo Cabral Carvalho Assessor da Diretoria Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Lima, Peru Setembro de 2013 Agenda A ANEEL e

Leia mais

SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS

SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS POSICIONAMENTO SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS Directoria Geral de Negócios / Diretoria Global de Regulação NOVEMBRO 2017 1. CONTEXTO A Iberdrola apostou fortemente há mais de 15 anos em energias renováveis,

Leia mais

Bolsista PIBITI/UNIJUÍ, aluna do curso de Engenharia Elétrica da Unijuí, 3

Bolsista PIBITI/UNIJUÍ, aluna do curso de Engenharia Elétrica da Unijuí, 3 ESTUDO DAS ALTERNATIVAS PARA CONEXÃO SIMULTÂNEA DE MÁXIMO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 1 STUDY OF THE ALTERNATIVES FOR SIMULTANEOUS CONNECTION OF MAXIMUM PERFORMANCE OF A DISTRIBUTED

Leia mais

Panorama Mundial e Brasileiro das Energias Renováveis Jurandir Picanço

Panorama Mundial e Brasileiro das Energias Renováveis Jurandir Picanço Panorama Mundial e Brasileiro das Energias Renováveis Jurandir Picanço 09 de maio de 2018 Panorama das Energias Renováveis no Mundo Visão do Futuro Mundo 2050 Fonte: The Solutions Project Stanford University

Leia mais

ENTENDA COMO FUNCIONA A ENERGIA FOTOVOLTAICA fundamentos e curiosidades

ENTENDA COMO FUNCIONA A ENERGIA FOTOVOLTAICA fundamentos e curiosidades ENTENDA COMO FUNCIONA A ENERGIA FOTOVOLTAICA fundamentos e curiosidades VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM RUPTURA TECNOLÓGICA? O que ocorreu com as máquinas de escrever? E as copiadoras Xerox? Quando foi a última

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES 16 TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES):

Leia mais

Promoção das Energias Renováveis no Brasil. 08 de setembro 2015

Promoção das Energias Renováveis no Brasil. 08 de setembro 2015 Promoção das Energias Renováveis no Brasil 08 de setembro 2015 Solar no Brasil 1 Leilão de reserva (2014) 31 usinas (889,6 MW) Preço médio R$ 215,00/MWh Geração Distribuída 450 sistemas FV = 5 MWp* 2 Leilão

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO FINAL ( )PPI ( X )PPA ( )PPE

RELATÓRIO TÉCNICO FINAL ( )PPI ( X )PPA ( )PPE RELATÓRIO TÉCNICO FINAL ( )PPI ( X )PPA ( )PPE I. Informações sobre o Projeto de Pesquisa 1.1. Número do Protocolo do Projeto de Pesquisa: 1.2. Título do PPI, PPA ou PPE: Análise de desempenho de painéis

Leia mais

Palestrante Ruberval Baldini Presidente ABEAMA e CEO BR Solar

Palestrante Ruberval Baldini Presidente ABEAMA e CEO BR Solar BREVE HISTÓRICO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL Congresso Brasileiro de Geração Distribuída CBGD Fortaleza 25 de outubro de 2017 Palestrante Ruberval Baldini Presidente ABEAMA e CEO BR Solar Histórico

Leia mais

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh.

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh. Hidrelétrica Funcionamento: * Pressão causa um aumento da velocidade da água rgh=rv 2 /2 portanto: E a h * Quanto mais alta a represa, maior a velocidade da água e, portanto, maior a energia produzida.

Leia mais

Instalações elétricas em Sistemas FV

Instalações elétricas em Sistemas FV Instalações elétricas em Sistemas FV Sobre o quê vamos falar? Conceitos básicos de um sistema fotovoltaico (FV) Tipos de sistema principais Off Grid e Grid Tie Conceituação da determinação de energia necessária

Leia mais

USINAS FOTOVOLTAICAS ON- GRID PARA A SUSTENTABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E EC0NÔMICA DA AMAZÔNIA

USINAS FOTOVOLTAICAS ON- GRID PARA A SUSTENTABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E EC0NÔMICA DA AMAZÔNIA USINAS FOTOVOLTAICAS ON- GRID PARA A SUSTENTABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E EC0NÔMICA DA AMAZÔNIA Alejandro Fonseca Duarte, fd.alejandro@gmail.com Francisco Eulálio Alves dos Santos magx.santos@uol.com.br

Leia mais

PAINEL 1: COOPERATIVAS E CONSÓRCIOS FOTOVOLTAICOS

PAINEL 1: COOPERATIVAS E CONSÓRCIOS FOTOVOLTAICOS PAINEL 1: COOPERATIVAS E CONSÓRCIOS FOTOVOLTAICOS Cooperativas Fotovoltaicas no Brasil: Recomendações Passo a Passo Marco Olívio Morato de Oliveira - OCB OCB QUEM SOMOS É A ENTIDADE DE REPRESENTAÇÃO DO

Leia mais

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 2ª Prova 16.05.2014 Instruções: Responda as questões nos espaços reservados para as respostas, caso necessário, utilize o verso da folha que contém

Leia mais

Ligue tudo lá em casa ao sol

Ligue tudo lá em casa ao sol Ligue tudo lá em casa ao sol A energia do sol chegou a sua casa. Agora, com as soluções de energia solar edp já pode produzir e consumir a sua própria eletricidade. Assim, reduz a sua fatura energética

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BIOGÁS E BIOMETANO. Waste Expo 2016

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BIOGÁS E BIOMETANO. Waste Expo 2016 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BIOGÁS E BIOMETANO Waste Expo 2016 ASSOCIADOS ALIMENTOS BIOGÁS E A ECONOMIA CIRCULAR ENERGIA BIOGÁS RESÍDUOS BIODIGESTÃO EFLUENTE NPK FERTILIZANTE AMBIENTE REGULATÓRIO DEZ 2012

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. 3º Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. 3º Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 3º Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final O papel do MME frente aos desafios e aos caminhos para maior inserção da

Leia mais

Apresentação Energia FOTOVOLTAICA CIESP JUNDIAÍ 22/09/2016 THIAGO CAMPOS.

Apresentação Energia FOTOVOLTAICA CIESP JUNDIAÍ 22/09/2016 THIAGO CAMPOS. Apresentação Energia FOTOVOLTAICA CIESP JUNDIAÍ 22/09/2016 THIAGO CAMPOS Índice INTRODUÇÃO ( histórico ) O Mercado LEGISLAÇÃO SISTEMA DE GERAÇÃO ESTUDO DE CASO LINHAS DE CRÉDITO INTRODUÇÃO HISTÓRIA 1830

Leia mais

ENERGIA SOLAR AS VANTAGENS DE UM PAÍS TROPICAL

ENERGIA SOLAR AS VANTAGENS DE UM PAÍS TROPICAL ENERGIA SOLAR AS VANTAGENS DE UM PAÍS TROPICAL Da microgeração às grandes usinas, os versáteis sistemas solares fotovoltaicos trazem grandes oportunidades e desafios para o setor elétrico nacional A geração

Leia mais

Maio /

Maio / Associação Brasileira de Geração Distribuída: Set/2015 - fundação c/ 14 empresas Atualmente; mais de 600 empresas associadas ABGD: Associação sem fins lucrativos, formado por empresas e empreendedores

Leia mais

A Alusa Holding. Conglomerado com mais de 50 anos de Atuação em Infraestrutura.

A Alusa Holding. Conglomerado com mais de 50 anos de Atuação em Infraestrutura. A Alusa Holding Conglomerado com mais de 50 anos de Atuação em Infraestrutura. Organização do Grupo wew Na Mídia Valor Grandes Grupos 200 Maiores wew Na Mídia Valor Grandes Grupos 200 Maiores Infraestrutura

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO Nº

COMUNICADO TÉCNICO Nº Página 1 / 14 COMUNICADO TÉCNICO Nº 08-2013 CRITÉRIOS DE ACESSO EM MÉDIA TENSÃO DA CEMIG DISTRIBUIÇÃO SA PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDAS ADERENTES AO REGIME DE COMPENSAÇÃO 1. OBJETIVO Esse

Leia mais

PROJETO DE UM MICROGERADOR FOTOVOLTAICO PARA O CEFET-MG UNIDADE CURVELO

PROJETO DE UM MICROGERADOR FOTOVOLTAICO PARA O CEFET-MG UNIDADE CURVELO PROJETO DE UM MICROGERADOR FOTOVOLTAICO PARA O CEFET-MG UNIDADE CURVELO Marcela Araújo Medeiros L. Venuto 1 Gustavo Rodrigues Miranda 2 Leticia Souza Guedes 3 Ailton Lopes Souz 4 Neolmar de Matos Filho

Leia mais

Smart Grid. Redes de Computadores I. Alunos: Gabriel Pelielo Rafael Accácio Rodrigo Moysés. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Smart Grid. Redes de Computadores I. Alunos: Gabriel Pelielo Rafael Accácio Rodrigo Moysés. Universidade Federal do Rio de Janeiro Smart Grid Redes de Computadores I Alunos: Gabriel Pelielo Rafael Accácio Rodrigo Moysés Universidade Federal do Rio de Janeiro 13 de Julho, 2016 Motivação Demanda por energia cresce muito rápido em todo

Leia mais

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Consumo de Energia Para satisfazer as necessidades relativas ao consumo de energia o Homem utiliza diversas fontes; A combinação

Leia mais

Energia Fotovoltaica: uma opção para a eletrificação de áreas rurais isoladas.

Energia Fotovoltaica: uma opção para a eletrificação de áreas rurais isoladas. Energia Fotovoltaica: uma opção para a eletrificação de áreas rurais isoladas. Jorge Fernando dos Santos Rodrigues* Jean Carlos dos Santos Ricardo* Matheus Rangel dos Santos* Resumo Com a crescente demanda

Leia mais