Economia e Finanças Públicas Aula T O sistema fiscal português. Bibliografia. Conceitos a reter

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1 Economia e Finanças Públicas Aula T O sistema fiscal português Breve caracterização Impostos sobre o rendimento: IRS e IRC EFP - ISEG 1 Bibliografia Obrigatória: Livro de EFP, Cap. 9, pp (3ª ed.) pp (2ª ed.) EFP - ISEG 2 Conceitos a reter IRS - características IRC - características Taxa marginal e média de imposto EFP - ISEG 3 1

2 SFP - Principais tipos de Impostos Impostos sobre o rendimento IRS e IRC Impostos sobre a despesa Gerais sobre o consumo: IVA Específicos: I.S.P.; I.Veículos; I.U.Circulação; I.Tabaco; outros Impostos sobre o património Imposto Municipal sobre Imóveis - IMI (ex-cont. Autárquica) Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis IMT (ex-sisa) Outros (Imposto do Selo, derrama) Contribuições p/ Segurança Social (parafiscalidade) EFP - ISEG 4 Contribuições para a Segurança Social Pagas pelos trabalhadores e pelas entidades patronais. Podem também ser consideradas como impostos sobre o rendimento ou sobre o factor trabalho, embora tenham uma natureza (algo) diferente, pois que visam o financiamento das prestações sociais e a cobertura dos riscos de incapacidade profissional e de desemprego. EFP - ISEG 5 Sistema Fiscal Português Titularidade da respectiva receita: Impostos sobre o rendimento e sobre a despesa são, essencialmente, receita do Estado e das Regiões Autónomas (na parte nelas gerada). Impostos sobre o património são receitas municipais. Os Municípios podem ainda lançar uma derrama (adicional entre 0% e 1,5%) sobre o lucro tributável em IRC gerado na respectiva circunscrição. EFP - ISEG 6 2

3 Quadro-síntese: Sistema Fiscal Português Impostos Estaduais/ RA Locais Rendimento Património Despesa Outros Rendimento Património Outros IRS IRC IVA ISP I.Tabaco Imposto Sobre Veículos I.Selo Derrama IMT IMI Imposto Único Circulação IABA IJogo D.Aduaneiros EFP - ISEG 7 Imposto s/ Rendim. das Pessoas Singulares I. R. S. Principais características: É um imposto personalizado de características unitárias progressivo que tributa os rendimentos: das pessoas singulares residentes no território português e dos não-residentes que obtenham rendimentos em Portugal EFP - ISEG 8 I. R. S. (cont.) Categorias de rendimento: do trabalho dependente (Cat. A) profissionais e empresariais (Cat. B) de capitais (Cat. E) prediais (Cat. F) pensões (Cat. H) incrementos patrimoniais (Cat. G) mais-valias, ganhos de jogo e lotaria, outros EFP - ISEG 9 3

4 I. R. S. taxas (2008) Rendimento Colectável (em ) Até > e até > e até > e até > e até > e até Sup. a Taxa Marginal ou normal (em %) 10, , , Taxa Média (*) (em %) 10, , , , , , * No topo do escalão EFP - ISEG 10 I. R. S. sequência de cálculo 1. Rendimento Bruto 2. Dedução Específica 3. Rendimento líquido [(1)-(2)] 4. Rendimento colectável 5. Quociente conjugal [(4)/2] 6. Aplicação das taxas de imposto (indiv.) 7. Colecta [(6)*2] 8. Deduções à colecta 9. IRS Liquidado [(7)-(8)] EFP - ISEG 11 I. R. S. exemplo de cálculo da colecta Contribuinte casado e rendimento colectável Quociente conjugal: : 2 = Taxas marginais relevantes: 10.5%, 13%, 23.5%, 34% (equivale a taxa média do rendimento dos três primeiros escalões (18,5994%) e a taxa marginal do rendimento do quarto escalão (34%)). Colecta individual : 4.120,14 Imposto (colecta do casal): 4.120,14 x 2= 8.240,28 NOTA: Verifique a importância da distinção entre as taxas marginais e as taxas médias EFP - ISEG 12 4

5 I. R. S. - deduções à colecta Deduções pessoais (por contribuinte solteiro, casado, dependentes, ascendentes). Despesas familiares de saúde, de educação e formação, encargos com habitação própria, com lares, com energias renováveis, com equipamentos informáticos. Aplicações financeiras em planos poupançareforma, seguros (de vida e saúde), etc. Outros benefícios e incentivos fiscais. EFP - ISEG 13 Imposto sobre Rendim. das Pessoas Colectivas I. R. C. Principais características: Éum impostodetaxa proporcional (até 2008) que incide sobre os rendimentos obtidos por pessoas colectivas (fundamentalmente, sociedades por quotas e anónimas, cooperativas, empresas públicas ou privadas) que tenham sede ou direcção efectiva em território português, incluindo os obtidos fora deste território ou sobre os rendimentos aqui obtidos por entidades não-residentes EFP - ISEG 14 I. R. C. taxas (2008) Normal: 25% Actividade comercial, industrial ou agrícola Apoio à interioridade: 20% e 15% Incentivo ao desenvolvimento regional Nota: Esta diferenciação tem uma lógica de subsídio pigouviano EFP - ISEG 15 5

6 I. R. C. taxas (2009) Normal*: 12,5% até de matéria colectável 25% sobre o montante excedente Actividade comercial, industrial ou agrícola * Taxas marginais Apoio à interioridade: 20% e 15%** (com possibilidade de opção pelo regime de taxas acima referido) Incentivo ao desenvolvimento regional ** Taxas médias Nota: Esta diferenciação tem uma lógica de subsídio pigouviano EFP - ISEG 16 Áreas apoiadas: I. R. C. Benefícios fiscais Reinvestimento em bens do activo imobilizado corpóreo (equipamentos) Investimento em Investigação e Desenvolvimento Apoio à internacionalização das empresas Benefícios a grandes projectos de investimento Outros (por ex.:criação de postos de trabalho p/ jovens e desempregados longa duração) Nota: Qual a justificação para tais apoios fiscais? EFP - ISEG 17 I. R. C. Benefícios fiscais Medidas fiscais contra crise (2009) Exemplos: - Redução da taxa de IRC para nº. significativo de PME; - Redução do nº. e valor dos pagamentos por conta (antecipação de imposto); -Aumento do valor fiscalmente dedutível a título de mecenato de apoio a iniciativas de luta contra a pobreza. Nota: Aprecie a lógica do uso destes instrumentos de política fiscal EFP - ISEG 18 6

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