Empreendimentos Turísticos - CAE a 55119, a e a Instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos;
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- Célia Camilo Valgueiro
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1 O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui a consulta dos diplomas legais referenciados e da entidade licenciadora. FUNCHAL Empreendimentos Turísticos CAE a 55119, a e a ÂMBITO: Instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos; DEFINIÇÕES: Empreendimentos turísticos os estabelecimentos que se destinam a prestar serviços de alojamento, mediante remuneração, dispondo, para o seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços complementares. Unidade de alojamento é o espaço delimitado destinado ao uso exclusivo e privativo do utente do empreendimento. Podem ser quartos, suites, apartamentos ou moradias consoante o tipo de empreendimento turístico. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS TURISTICOS: Estabelecimentos hoteleiros destinados a proporcionar alojamento temporário e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeições e vocacionados a locação diária. Classificamse em Hotéis, Hotéisapartamentos ( Aparthotéis ) e Pousadas, devendo dispor, no mínimo, de 10 unidades de alojamento. Aldeamentos turísticos constituídos por um conjunto de instalações funcionalmente interdependentes com expressão arquitectónica coerente, situadas em espaços com continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas e caminhos municipais, linhas ferroviárias secundárias, linhas de água e faixas de terreno afectas a funções de proteção e conservação de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e serviços de apoio a turistas, não podendo exceder três pisos e devendo dispor, no mínimo, de 10 unidades de alojamento. Apartamentos turísticos conjunto coerente de unidades de alojamento, do tipo apartamento, entendendose estas como parte de um edifício à qual se acede através de espaços comuns, nomeadamente átrio, corredor, galeria ou patamar de escada, que se destinem a proporcionar alojamento e outros serviços complementares de apoio a turistas. Conjuntos turísticos (resorts) os empreendimentos turísticos constituídos por núcleos de instalações funcionalmente interdependentes, situados em espaços com continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas municipais e caminhos municipais já existentes, linhas de água e faixas de terreno afetas a funções de proteção e conservação de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e serviços complementares de apoio a turistas, sujeitos a uma administração comum de serviços partilhados e de equipamentos de FV Atualizado a 25 de março de
2 utilização comum, que integrem pelo menos dois empreendimentos turísticos de um dos tipos previstos no n.º 1 do artigo 4.º, sendo obrigatoriamente um deles um estabelecimento hoteleiro.. Empreendimentos de turismo de habitação estabelecimentos de natureza familiar instalados em imóveis antigos particulares que, pelo seu valor arquitectónico, histórico ou artístico, sejam representativos de uma determinada época, nomeadamente palácios e solares, podendo situarse em espaços rurais ou urbanos. O número máximo de unidades de alojamento destinadas a hóspedes é de 15. Empreendimentos de turismo no espaço rural estabelecimentos que se destinam a prestar, em espaços rurais, serviços de alojamento a turistas, preservando, recuperando e valorizando o património arquitetónico, histórico, natural e paisagístico dos respetivos locais e regiões onde se situam, através da reconstrução, reabilitação ou ampliação de construções existentes, de modo a ser assegurada a sua integração na envolvente Parques de campismo e de caravanismo empreendimentos instalados em terrenos devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a permitir a instalação de tendas, reboques, caravanas ou auto caravanas e demais material e equipamento necessários à prática do campismo e caravanismo. Podem ser públicos ou privativos. Empreendimentos de turismo da natureza destinem a prestar serviço de alojamento a turistas em áreas classificadas ou noutras áreas com valores naturais, dispondo para o seu funcionamento de um adequado conjunto de instalações, estruturas e equipamentos e serviços complementares relacionados com a animação ambiental, a visitação de áreas naturais, o desporto de natureza e a interpretação ambiental, podem ser reconhecidos como turismo de natureza ou associados a uma marca nacional de áreas classificadas, pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., de acordo com os critérios definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da conservação da natureza e do turismo. NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA OS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS PODEM SER INTEGRADOS NUM DOS SEGUINTES TIPOS: a) Estabelecimentos hoteleiros; b) Quintas da Madeira; c) Aldeamentos turísticos; d) Apartamentos turísticos; e) Conjuntos turísticos (resorts); f) Empreendimentos de turismo de habitação; g) Empreendimentos de turismo no espaço rural; h) Empreendimentos de turismo da natureza; i) Moradias turísticas. Quintas da Madeira: Constituídas por casas senhoriais antigas, renovadas e ou ampliadas, que pelas suas características arquitectónicas, baseadas no traçado original, contribuam para a preservação do património regional e transmitam a história e cultura da Região. Moradias turísticas: estabelecimentos constituídos por um edifício autónomo, de carácter unifamiliar, mobilado e equipado, que se destinem habitualmente a proporcionarem, mediante remuneração, alojamento e outros serviços complementares e de apoio a turistas. FV Atualizado a 25 de março de
3 EXCLUSÕES: Excluemse do âmbito de aplicação do presente regime de licenciamento: As instalações ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar alojamento, sejam explorados sem intuito lucrativo ou para fins exclusivamente de solidariedade social e cuja frequência seja restrita a grupos limitados; As instalações ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar alojamento temporário com fins lucrativos, revistam natureza de alojamento local 1 ; INSTALAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS: Requisitos gerais: A instalação de empreendimentos turísticos que envolvam a realização de operações urbanísticas conforme definidas no regime jurídico da urbanização e da edificação deve cumprir as normas constantes daquele regime bem como as normas técnicas de construção aplicáveis às edificações em geral, designadamente em matéria de segurança contra incêndio, saúde, higiene, ruído e eficiência energética, sem prejuízo do disposto no Decretolei n.º 39/2008 de 7 de março com as alterações introduzidas pelo Decreto Lei n.º 228/09 de 14 de Setembro e respectiva regulamentação; Requisitos específicos: Os requisitos específicos da instalação, classificação e funcionamentos de cada tipo de empreendimento turístico são definidos em regulamentação própria. Processo de licenciamento: O pedido de licenciamento e a apresentação da comunicação prévia de operações urbanísticas relativas à instalação dos empreendimentos turísticos devem ser efectuados junto da respectiva Câmara Municipal e instruídos de acordo com o regime jurídico da urbanização e da edificação (RJUE), com as especificidades previstas no Decretolei n.º39/2008 de 7 de março e com os elementos constantes de Portaria n.º 518/ de Junho, devendo o interessado indicar no pedido o tipo de empreendimento, bem como o nome e classificação pretendidos. Dependendo da tipologia do empreendimento turístico, a instalação pode necessitar ou não da intervenção do Turismo de Portugal, I.P. O interessado pode requerer à Câmara Municipal informação prévia sobre a possibilidade de instalar um empreendimento turístico e quais as respectivas condicionantes urbanísticas. O deferimento pela Câmara Municipal do pedido de licenciamento e a admissão da comunicação prévia ou a aprovação de informação prévia para a realização de 1 Nos termos do art.º 3 n.º 1 do DecretoLei n.º 39/2008, de 7 de março alterado e republicado pelo DecretoLei n.º 228/2009 de 14 de Setembro, consideramse estabelecimentos de alojamento local as moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que, dispondo de autorização de utilização, prestem serviços de alojamento temporário, mediante remuneração, mas não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos; FV Atualizado a 25 de março de
4 operações urbanísticas referentes aos Estabelecimentos hoteleiros, Aldeamentos turísticos, Apartamentos turísticos, Conjuntos turísticos (resorts) e Hotéis rurais carece sempre de parecer do Turismo de Portugal, I.P. No que respeita aos Parques de Campismo e Caravanismo e aos Empreendimentos de Turismo de Habitação e de Turismo no Espaço Rural, com exceção dos Hotéis Rurais, a Câmara Municipal, juntamente com a emissão do alvará de licença ou a admissão da comunicação prévia para a realização de obras de edificação, fixa a capacidade máxima e atribui a classificação de acordo com o projeto apresentado. No que respeita aos Conjuntos Turísticos (resorts) a entidade promotora do empreendimento pode optar por submeter conjuntamente a licenciamento ou comunicação prévia as operações urbanísticas referentes à instalação da totalidade dos componentes de um conjunto turístico (resort), ou, alternativamente, submeter tais operações a licenciamento ou comunicação prévia separadamente, relativamente a cada um dos componentes ou a distintas fases de instalação. Autorização de utilização para fins turísticos e emissão de alvará: Após a conclusão da obra, o interessado requer a concessão de autorização de utilização para fins turísticos, nos termos previstos no regime jurídico da urbanização e da edificação (RJUE). O pedido deve ser instruído com os seguintes elementos: Termo de responsabilidade subscrito pelos autores do projeto de arquitetura das obras e pelo diretor de fiscalização de obra, no qual atestam que o empreendimento respeita o projeto aprovado e, sendo caso disso, que as alterações introduzidas no projeto se limitam às alterações isentas de licença, juntando a memória descritiva respectiva; Termo de responsabilidade subscrito pelo autor do projeto de segurança contra incêndios, assegurando que a obra foi executada de acordo com o projeto aprovado e, se for caso disso, que as alterações efectuadas estão em conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis em matéria de segurança contra riscos de incêndio, ou, em alternativa, comprovativo da inspeção realizada por entidades acreditadas nesta matéria; Termo de responsabilidade subscrito pelos autores dos projetos de especialidades relativos a instalações eléctricas, acústicas, energéticas e acessibilidades ou, em alternativa, comprovativo das inspeções realizadas por entidades acreditadas nestas matérias, atestando a conformidade das instalações existentes. Prazo de Emissão/Decisão: No prazo de 20 dias a contar da data da apresentação do requerimento, salvo quando haja lugar a vistoria nos termos previstos na lei. CLASSIFICAÇÃO: O Turismo de Portugal, I. P., no caso dos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos Turísticos, Apartamentos Turísticos, Conjuntos Turísticos e Hotéis Rurais ou o Presidente da Câmara Municipal, no caso dos Parques de Campismo, dos Empreendimentos de Turismo de Habitação e dos Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural, determina a realização de uma auditoria de classificação do FV Atualizado a 25 de março de
5 empreendimento turístico no prazo de dois meses a contar da data da emissão do alvará de autorização de utilização para fins turísticos ou da abertura do empreendimento, fixando, após a auditoria, a classificação do empreendimento turístico atribuindo a correspondente placa identificativa. A classificação dos Empreendimentos Turísticos deve ser obrigatoriamente revista de quatro em quatro anos e o respectivo pedido deve ser formulado pelo interessado ao órgão competente 6 meses antes do fim do prazo. Nota: A classificação pode, ainda, ser revista a todo o tempo, oficiosamente ou a pedido do interessado, quando se verificar alteração dos pressupostos que determinaram a respectiva atribuição. OBSERVAÇÕES: Livro de Reclamações: Os empreendimentos turísticos devem dispor de livro de reclamações, nos termos e condições estabelecidos no Decreto Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro, com as alterações introduzidas pelo DecretoLei n.º 371/2007, de 6 de novembro. Fiscalização: compete à ASAE fiscalizar o cumprimento do disposto no Decretolei n.º 39/2008 de 7 de março, bem como a instrução dos respectivos processos, excepto no que se refere a matéria de publicidade cuja competência pertence à DirecçãoGeral do Consumidor. REGISTO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS Os empreendimentos turísticos devem ser inscritos no RNET (Registo Nacional de Empreendimentos turísticos) que integra o RNT (Registo Nacional de Turismo), pelos respectivos proprietários ou entidades exploradoras, no prazo de 30 dias a contar da data do título válido de abertura ao público, através de formulário próprio disponibilizado no portal do Turismo de Portugal, I.P. Com a referida inscrição, é atribuído um número de registo que tem de constar obrigatoriamente na placa identificativa dos empreendimentos turísticos. Pela inscrição no RNET não é devido o pagamento de qualquer montante; CONTACTOS: Câmaras Municipais Direção Regional do Turismo turismo.srt@govmadeira.pt FV Atualizado a 25 de março de
6 tel fax Avenida Arriga Funchal DRCIE Direção Regional do Comércio, Indústria e Energia Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, nº 23 1º Piso Funchal Tel: Fax: drcie.vp@govmadeira.pt URL: Turismo de Portugal, IP Rua Ivone Silva, Lote Lisboa Telefone Geral: Telefone Apoio Empresário: Fax: info@turismodeportugal.pt URL: Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) Avenida Conde de Valbom, LISBOA Telefone: Fax: correio.asae@asae.pt URL: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: N.º Diploma Legal Assunto Observação Decreto Legislativo Regional n.º 12/2009/M de 7 de março DecretoLei n.º 555/99, de 16 de dezembro e respectivas alterações Decretolei n.º 156/2005, de 15 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto Lei n.º 371/2007, de 6 de novembro. Portaria 1288/2005, de 15 de dezembro com as alterações introduzidas pela Portaria n.º Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, que estabelece o regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos. Regime jurídico da urbanização e da edificação (RJUE); Estabelece a obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações a todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviços que tenham contacto com o público em geral; Aprovação do modelo, edição, preço, fornecimento e distribuição do livro de reclamações; FV Atualizado a 25 de março de
7 5 896/2008, de 18 de agosto DecretoLei n.º 39/2008, de 7 de março alterado e republicado pelo DecretoLei n.º 228/09, de 14 de setembro 6 Portaria n.º 327/2008, de 28 de abril Portaria n.º 518/2008, de 25 de junho Portaria n.º 937/2008, de 20 de agosto Portaria n.º 261/2009, de 12 de março 10 Portaria n.º 358/2009, de 6 de abril Portaria n.º 1087/2010, de 22 de outubro Portaria n.º 1119/2010, de 29 de outubro Portaria n.º 1173/2010, de 15 de novembro DecretoLei n.º 40/2012 de 20 de fevereiro 15 DecretoLei n.º 15/2014 Regime Jurídico de Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos; Aprova o sistema de classificação de estabelecimentos hoteleiros, de aldeamentos turísticos e de apartamentos turísticos; Elementos Instrutores dos Pedidos de Realização de Operações Urbanísticas; Requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural; Define os critérios e procedimentos para o reconhecimento pelo ICNB, I.P. de empreendimentos de turismo natureza; Requisitos dos Equipamentos de uso comum dos Empreendimentos Turísticos; Regulamenta o Registo Nacional de Turismo (RNT), que abrange o Registo Nacional de Empreendimentos turísticos (RNET); Prevê a regulamentação do sistema informático relativo à tramitação dos procedimentos previstos no Decreto Lei n.º 39/2008 de 7 de março; Aprova os modelos das placas identificativas da classificação dos empreendimentos turísticos e define as regras relativas ao respectivo fornecimento; Alteração da Portaria n.º 261/2009, de 12 de março Aprovou o regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos. 16 Declaração de Retificação n.º 19/2014 Retificação do DL n.º15/2014 FV Atualizado a 25 de março de
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