UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA MRP PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE DO PROCESSO PRODUTIVO EM UMA EMPRESA DE PANIFICAÇÃO
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- Lavínia Fagundes Lopes
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1 UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA MRP PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE DO PROCESSO PRODUTIVO EM UMA EMPRESA DE PANIFICAÇÃO Julli Anne Miranda Azevedo (jullianeazevedo@live.com / UEPA) Lara Estefane Dal Prá de Lima (larastefanydp@hotmail.com / UEPA) Rafaela Alves de Oliveira (rafhaella.alves@hotmail.com / UEPA) Vitor William Batista Martins (vitor.martins@uepa.br / UEPA) Resumo: O presente trabalho apresenta um estudo de caso realizado em uma empresa do setor de panificação, localizada no Município de Breu Branco no Estado do Pará. Explorou-se a aplicabilidade dos conceitos relacionados à ferramenta MRP, para se obter um melhor planejamento no sistema produtivo. A estratégia de pesquisa foi orientou-se pela intervenção direta no ambiente de estudo, foi possível analisar o fluxo de estoque dos processos da empresa, identificar desperdícios e propor melhorias. A ferramenta estudada tem a função de auxiliar na tomada de decisões, que visa a otimização do sistema produtivo de acordod com cálculo das necessidades de material. Os benefícios que a utilização da ferramenta pode gerar, caso a empresa venha a adotar a ferramenta em sua gestão são significativos, como: níveis de estoque, aplicação de capital por período e quantitade a ser comprada de insumos. Palavras-chave: Controle de estoques; Necessidades de Materiais; Planejamento. 1. Introdução De acordo com o SEBRAE (2013), as empresas de panificação e confeitaria apresentam o índice de crescimento constante, devido aos resultados obtidos a partir dos investimentos em novos modelos de serviços e linhas de produtos, contribuindo para que se possa consolidar a maior presença das empresas de panificação e confeitaria no cotidiano dos brasileiros. O cliente busca cada vez mais comodidade para comprar e consumir produtos ofertados. Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para a produção de seu produto ou suprimir a necessidade da própria empresa. A função dos estoques é maximizar as vendas, aperfeiçoar o planejamento e controle de produção, quanto maior
2 o investimento, maior será o comprometimento e responsabilidade de cada departamento. Minimizar perdas e custos, aperfeiçoar investimentos, reduzindo as necessidades de capital investido (DIAS, 2010). O planejamento e controle da produção apresenta uma crescente atuação em vários ramos empresariais a fim de proporcionar redução de custos, controle de estoque, atenderem a demanda com rapidez e flexibilidade e maximização do lucro. Segundo Slack (2006), a utilização do MRP (Material Requirements Planning) permite que as empresas calculem as quantidades de materiais a partir da necessidade gerada pela produção de determinado produto, além de indicar a melhor data para recebimento dos mesmos. Esta pesquisa objetivou mostrar o estoque e as próximas liberações de ordens de pedidos de materiais em uma panificadora do Município de Breu Branco, estado do Pará, tendo como base a utilização da ferramenta MRP, a fim de mostrar as possíveis reduções nos custos, aperfeiçoar a produção paralela à disponibilidade de insumos, evitar desperdícios e manter a agilidade no processo produtivo, evitando eventuais contratempos por falta de insumos. 2. Referencial Teórico 2.1 Panificação Segundo o SEBRAE (2013), é latente o crescimento que a Panificação vem passando. Atualmente, está entre os maiores segmentos industrial do país, relacionandose com outros setores da economia e constituindo-se num importante gerador de emprego e distribuição de renda. A incorporação de novos produtos e serviços e mesmo o aumento da concorrência fez com que houvesse hoje diferentes perfis de lojas, cada um focado num modelo diferente de atuação. De acordo com ABIP (Associação Brasileira das Indústrias de Panificação e Confeitaria) o setor de panificação vem contribuindo consideravelmente, nos últimos anos, para o crescimento do foodservice no Brasil. Estima-se a participação aproximada da Panificação em 36% do faturamento do setor de foodservice. A criação de áreas para café, restaurantes, lanchonetes, produtos assados na hora, além de novos produtos e variações de receitas vem fazendo com que as padarias se tornem Centros Gastronômicos, capazes de receber e suprir os clientes em vários de seus momentos de compra.
3 Assim a panificação é um segmento em ascensão, que busca melhor desempenho em qualidade, satisfação do cliente, redução de custos, rapidez e flexibilidade inovando nos serviços e produtos oferecidos para os clientes. 2.2 Estoque De acordo com Chopra e Meindl (2003), não se encontra consenso sobre o que é estoque, pois sua definição sempre vai depender do tipo de empresa que se aplica a palavra. O valor de estoque em indústrias e visto com elevada importância na participação dos custos dos produtos finais e como consequência na formação do preço final do produto. Segundo Pozo (2007), cabe a administração de estoques, o controle da disponibilidade e das necessidades totais do processo produtivo, onde envolve os almoxarifados de matéria-prima e auxiliares, intermediários e os produtos acabados. Tempo por objetivo não deixar ocorrer à falta de material do processo de fabricação, evitando a imobilização aos recursos financeiros. De acordo com o mesmo, a função principal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques. Bertaglia (2006), afirma que existem vários fatores que afetam os estoques, tais como: Estoque por antecipação: é aplicado para produtos com comportamento sazonal. As empresas normalmente não dimensionam os recursos para atender aos picos da demanda. Os estoques são feitos previamente e consumidos durante o período. Estoque de segurança: tem a função de proteger a empresa contra imprevistos na demanda e no suprimento. Atrasos na entrega de materiais e produtos de aumentos inesperados no consumo podem gerar a falta de produtos. O estoque de segurança permite a redução dos riscos de falta. Tempo de vencimento: o prazo da validade do produto é o fator fundamental de decisão para a formação de estoque. Produtos com o período de validade pequeno não podem ter estoques elevados. Estoque de proteção: tem o objetivo de protegerem-se contra eventualidades que envolvem especulações de mercado, relacionados às greves, aumentos de preços, situação econômica e politica instáveis. Tais fatores afetam as estratégias da organização, colocando em riscos seus resultados.
4 O gerenciamento de estoques e fundamental o conhecimento da função de administração de materiais e das atividades a elas relacionadas. O volume de estoque, as quantidades a serem obtidas e os recursos capacitados para administra-los, devem ter uma atenção especial, pois administrar estoque não é especulação e exige profundo senso de profissionalismo. 2.3 MRP (Material Requirements Plannig) O MRP (Material Requirements Plannig ou Planejamento da Necessidade de Materiais) é uma ferramenta que auxilia as empresas a planejar e controlar suas necessidades de recursos com o apoio de sistemas de informação computadorizados. De acordo com Slack et al (2009), o MRP surgiu com a finalidade de permitir com que as empresas calculassem as quantidades de materiais a parti da necessidade gerada pela produção de determinado produto, além de indicar a melhor data para o recebimentos dos mesmos. Baseia-se na ideia de que, se são conhecidos todos os componentes de determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades de disponibilidades que do produto em questão, calcular os momentos e as quantidades que devem ser obtidas, de cada um dos seus componentes para que não haja falta nem sobra de nenhum deles, no suprimento das necessidades dadas pela produção do referido produto (CORRÊA et al, 2014). Segundo Slack et al (2009), para que os cálculos de quantidade e tempos sejam executados corretamente, os sistemas MRP requerem que a empresa mantenha os dados armazenados em arquivos do computador, os quais devem ser verificados e atualizados, com a intenção de otimizar a gestão do estoque e reduzir custos, atentando para as vendas a fim de conseguir prevê-las baseado nos pedidos em carteira, seguindo a politica de lotes mínimos e máximos, estoque de segurança e o calendário de produção. O MRP deve conter três vertentes bases para que haja o funcionamento adequado do sistema. Para Kumar e Suresh (2008), e necessário a existência de uma programação mestre de produção, registros de estoque e uma lista de materiais. A primeira trata-se do Plano Mestre de Produção que, consiste em uma declaração sobre quais itens devem ser produzidos, as quantidades dos mesmos e as datas de finalização de cada um. A segunda é os Registros de Estoque, que consiste em quantidades de pedidos, lead times, estoque de segurança e refugo. A terceira é a Lista
5 de Materiais, que consiste de uma lista de submontagens, produtos intermediários, peças e matérias-primas que serão reunidas para a montagem do produto principal (ARNOLD, 1999). De acordo com Slack et al (2009), o MRP verifica a quantidade de materiais necessários que estão disponíveis em estoque, para assim gerar as ordens de produção ou requisições para os itens que serão produzidos. Tais necessidades formam o programa para o próximo nível de estrutura e novamente são gerados ordens de produção e requisições para itens com necessidades liquidas, os quais gerarão novos programas para o próximo nível e assim por diante ate que o MRP atinja o ultimo nível da estrutura do produto. Corrêa et al. (2014), destaca a parametrização dos sistemas MRP, sendo uma das atividades mais importantes, mas ao mesmo tempo negligenciada por muita empresas que o adotam. A parametrização é quando informações de restrições e da realidade podem ser informadas para que assim o sistema considere e possa realizar os cálculos conforme as necessidades reais da empresa, sendo necessárias revisões constantes das parametrizações devido as constantes modificações. De acordo com os conceitos abordados, o MRP visa à otimização no planejamento de insumos, os quais devem atender adequadamente a demanda, reduzir a obsolescência do estoque, melhorar a flexibilidade da empresa, agilizar todo o processo de transformação para gera satisfação dos clientes na busca do produto. 3. Método de Pesquisa As informações aqui presentes foram realizadas através de um estudo de caso que Bruyne et al. (2001), afirmam que o estudo de caso justifica sua importância por reunir informações numerosas e detalhadas que possibilitem apreender a totalidade de uma situação. A riqueza das informações detalhadas auxilia o pesquisador num maior conhecimento e numa possível resolução de problemas relacionados ao assunto estudado. O estudo de caso utiliza ferramentas formais para a coleta de dados e perguntas de caráter subjetivo. Exploratório uma vez que, segundo Gil (2002), tenta criar familiaridade com o problema aprimorando ideias e pesquisa de campo por ter elaborado entrevistas e observações diretas.
6 O desenvolvimento do artigo apoiou-se em estudos embasados no conhecimento do MRP que segundo Corrêa et al (2014), tem o objetivo de ajudar a produzir e comprar apenas o necessário no momento necessário. As referencias bibliográficas da pesquisa foram desenvolvidas tendo como base os conceitos e definições de MRP. Tais fundamentos foram adquiridos em aulas, livros, artigos científicos. A pesquisa ocorreu em uma panificadora com entrevista a funcionários, a fim de obter informações a respeito do processo produtivo desde os insumos ao produto final, para verificar a necessidade do controle do estoque para que o planejamento das necessidades de materiais possibilite melhor o uso dos recursos, minimizando gastos. O critério de escolha dos produtos a serem analisados se deu conforme os de maior demanda. Na etapa de produção foi analisada: quantidade disponível dos insumos para fabricar o produto, quantidade necessária para fabricação, às necessidades brutas e o tempo necessário para o recebimento do pedido. O estudo em questão busca propor uma melhor gestão do estoque de acordo com a utilização do MRP pela empresa. 3.1 Caracterizações da empresa A empresa analisada é pioneira no ramo de panificação no município de Breu Branco, no estado do Pará. Atua há 12 anos nesse seguimento. Destaca-se pela qualidade de seus pães e conta com um diferencial que é o biscoito ferradura, além da qualidade no atendimento o que gera satisfação dos seus clientes. Atualmente a empresa conta com 12 funcionários distribuídos nas seguintes funções: 2 padeiros, 1 ajudante de padeiro, 1 confeiteiro, 1 pasteleiro, 4 balconistas, 1 administrador, 1 caixa, 1 assistente de serviços gerais. Além de produtos panificados, a empresa oferece serviços de confeitaria, lanchonete, mine conveniência, aceita encomenda de doces, salgados e pães para eventos. A empresa possui a media de faturamento superior a R$ 5.500,00 diariamente. A empresa tem como meta atual, ampliar seu espaço físico, como consequência proporcionar melhor conforto para seus clientes objetivando um maior faturamento devido o possível crescimento da demanda. A empresa busca melhor desempenho em qualidade, satisfação do cliente, redução de custos, rapidez e flexibilidade inovando nos serviços e produtos oferecidos para os clientes. 4. Resultados
7 Com o intuito de aplicar os conceitos abordados no decorrer do artigo, foram coletados com o administrador os dados a respeito do tempo de entrega do fornecedor (lead time), politica de lote, estoque de segurança, necessidades brutas, recebimentos programados, estoque projetado, recebimentos de ordens planejadas e liberação de ordens. Os dados necessários para a fabricação dos produtos encontram-se descritos a seguir na Tabela 1 (Pão Francês), Tabela 2 (Pão de Queijo) e Tabela 3 (Biscoito Ferradura) onde pode ser analisado por um período de 14 dias. Com a utilização da ferramenta MRP a empresa poderá organizar suas atividades desde pedidos para fornecedor quanto no processo de transformação evitando compras demasiada e falta de espaço físico para comportar os recebimentos de pedido, garantindo que a demanda diária seja atendida com eficiência. A ferramenta MRP auxilia na tomada de decisões aplicado ao sistema da panificação onde se tem a produção de produtos perecíveis. O sistema ajuda programar pedidos dos ingredientes levando em consideração o período de validade dos insumos, lead time do fornecedor e suas respectivas políticas de lote, as necessidades reais, evitando assim a paralisação da produção por falta de ingredientes, desperdícios devido a perda de validade, a superprodução e se atentando a necessidade de definir um estoque de segurança para que se possa ocorrer a redução de custos de estoque. É notável que a aplicação da ferramenta MRP possa gerar benefícios para empresa, como um melhor planejamento de estoques, tendo em vista o que será comprado e produzido, o quanto e quando, evitando desperdício, reduz custos, reduz estoque, melhor planejamento das compras.
8 Tabela 1 MRP Pão Francês. Kg de Farinha de Trigo Estoque de Segurança = 50 kg Política de Lote = Mínimo 100 kg Lead Time = 4 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg Trigo Pan Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 300 g Lead Time = 1 semana Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg Ritmo Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1500 g Lead Time = 1 semana Necessidades Brutas Recebimentos Progamados _ Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 1500 Liberação Planejada de Ordens 1500 Planejamento de Recursos de Materiais na Fabricação de Pão Francês Kg Fermento Biológico Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 500 g Lead Time = 5 dias Necessidades Brutas Recebimentos Progamados _ Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 500 Liberação Planejada de Ordens 500 litros de Água Mineral Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 120 litros Lead Time = 1 dia Necessidades Brutas Recebimentos Progamados _ Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg de Sal Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1kg Lead Time = 3 dias Necessidades Brutas Recebimentos Progamados _ Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Fonte: (AUTORES 2014).
9 Tabela 2 MRP Pão de Queijo. Kg de Polvilho Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 50 kg Lead Time = 5 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg de Queijo Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 10 kg Lead Time = 3 dias Necessidades Brutas 4, , Estoque Projetado 20 Kg 15,5 12,5 9,5 6,5 3,5 0,5 14, Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg de Ovos Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 360 und Lead Time = 2 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 360 Liberação Planejada de Ordens Kg de Oléo Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo30 litros Lead Time = 5 dias Necessidades Brutas 1, , Estoque Projetado 10 8,5 7,5 6,5 5,5 4,5 3,5 1, Recebimentos de Ordens Planejadas 30 Liberação Planejada de Ordens 30 Kg de Leite Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1 litro Lead Time = 1 dia Período Domingo Segunda Terça- Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Quantidade de Essência de Queijo Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1 litro Lead Time = 1 semana Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens 1000 Litros de Água Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 120 litro Lead Time = 1 dia Necessidades Brutas 2, , Estoque Projetado 10 7,5 5,5 2,5 0,5 118,5 116,2 112, Recebimentos de Ordens Planejadas 120 Liberação Planejada de Ordens 120 Planejamento de Recursos de Materiais na Fabricação de Pão de Queijo Kg de Sal Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1 kg Lead Time = 3 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Fonte: (AUTORES 2014).
10 Tabela 3 MRP Biscoito Ferradura. Planejamento de Recursos de Materiais na Fabricação de Biscoito Ferradura Kg de Fécula Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 50 kg Lead Time = 4 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg de Queijo Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 10 Kg Lead Time = 3 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas Liberação Planejada de Ordens Kg de Manteiga Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 50 kg Lead Time = 4 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 50 Liberação Planejada de Ordens Kg Fermento Químico Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1 kg Lead Time = 4 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 1000 Liberação Planejada de Ordens 1000 Quantidade de Ovos Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 360 und Lead Time = 2 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 360 Liberação Planejada de Ordens 360 Quantidade de Essência de Queijo Estoque de Segurança = 0 Política de Lote = Mínimo 1000 Ml Lead Time = 7 dias Necessidades Brutas Estoque Projetado Recebimentos de Ordens Planejadas 1000 Liberação Planejada de Ordens 1000 Fonte: (AUTORES 2014).
11 5. Conclusões O estudo apresentado teve o objetivo de verificar e analisar como se da o controle de estoque e compras de uma empresa de panificação conforme a demanda real da mesma. Procurou-se explorar a aplicabilidade do uso da ferramenta MRP na empresa, sendo analisado e executado por 14 dias. A empresa estuda não adota nem um sistema fixo do controle de seu estoque, pois se baseia conforme a demanda real de saída de seus produtos, desta forma toma as decisões demasiadas para a realização de compras de acordo com lead time e a política de lote de seus fornecedores. O estudo mostra que a aplicação da ferramenta MRP tem por função principal de manter o controle sobre o estoque, minimizando gastos desnecessários com estoque parado, sem que haja risco de falta de material, aumentar o controle sobre os pedidos de compras e prazos de entrega, proporcionando uma redução de um possível capital parado. O benefício que a utilização da ferramenta MRP pode gerar tem efeitos numerosos e significativos, podendo trazer grandes savings (economias geradas pela implantação de alguma melhoria) para empresa. As analises realizadas no artigo presente descreve dados verídicos, que busca realizar a implantação definitiva do uso do MRP na empresa, deixando em aberto para pesquisas posteriores, os benefícios e resultados em números significativos que a ferramenta proporcionará a empresa, ou seja, analisar os resultados pós implantação da ferramenta na empresa. Além dessa, indica-se como propostas de pesquisa futuras, a aplicação das técnicas do estudo de tempos e movimentos para mensuração da capacidade de produção da empresa, estudos voltados a gestão da qualidade de serviços e produtos e gestão econômica. Referências Associação Brasileira das Indústrias de Panificação e Confeitaria Disponível em: < Acesso em: ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Ed. Atlas, BERTAGLIA. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento, São Paulo: Saraiva 2006.
12 BRUYNE, P.; HERMAN, J.;SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais, os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: F. Alves, CHOPRA, e; MEINDL. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: estratégia, planejamento e operação tradução Claudia Freire; revisão técnica Paulo Roberto Leite São Paulo: Pretince Hall, CORRÊA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, Programação e Controle da Produção.5ed. São Paulo: Atlas, DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, p. Gestão e controle de estoques Disponível em: < em: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo:Ed, Atlas, 2002 KUMAR, S. A.; SURESH, N. Produção e Gestão de Operações. Ed. Internacional Nova Era: Nova Delhi, MARTINS, Petrônio G. e LAUGENI, Fernando Piero. Administração da Produção. São Paulo: Editora Saraiva, 2.ed, 2006 MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. São Paulo:Cengage Learning, 2.ed. rev. e ampl POZO, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística, 4. ed, São Paulo: Atlas, SEBRAE. O crescimento que a Panificação Disponível em: < B70060DA88/$File/NT A.pdf>. Acesso em: SEBRAE. Panificação e confeitaria Disponível em: < Acesso em: SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1 ed, 10. Reimpressão, SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 3 ed, STEVENSON, William. Administração das Operações de Produção. Rio de Janeiro: Editora LTC, 6. ed, 2001.
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