ÁCIDO ABSCÍSICO Hormônio sinalizador para a maturação de sementes e antiestresse (Taiz & Zeiger)
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- Thereza de Figueiredo Bennert
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1 ÁCIDO ABSCÍSICO Hormônio sinalizador para a maturação de sementes e antiestresse (Taiz & Zeiger)
2 ÁCIDO ABSCÍSICO Hormônio sinalizador para a maturação de sementes e antiestresse (Taiz & Zeiger) Não induz diretamente à abscisão, mas leva à produção de etileno que provoca a abscisão Ocorrência: todos os órgãos Transporte: xilema e floema
3 B-caroteno Acetil CoA zeaxantina violaxantina neoxantina ABA xantoxina aldeído-aba
4 ÁCIDO ABSCÍSICO Efeitos fisiológicos Indução e manutenção da dormência de sementes Promove acúmulo de reservas nas sementes Promove a tolerância à dessecação no embrião Inibe produção de enzimas induzidas pela giberelina Indução e manutenção da dormência de gemas Promove o fechamento estomático em resposta ao estresse hídrico Promove a abscisão de folhas e frutos ao estimular a produção de etileno Em baixos potenciais hídrico promove o crescimento da raiz e inibe do caule
5 Ácido abscísico - Inibição da Brotação Controle ABA 0,1 mg L -1 ABA 1,0 mg L -1 ABA 10 mg L -1
6 Ácido abscísico causa fechamento estomático em resposta ao estresse hídrico Abertura estomática
7 Receptor ABA ABA Receptor K + K + K + K + K + K + K + K + Sob estresse hídrico, mesmo em condições favoráveis de luz, o ABA se liga ao seu receptor na célula-guarda e sinaliza para abrir os canais de K +, que por sua vez são transportados à célula anexa que fica com potencial osmótico menor do que a célula-guarda. Com a saída da água por diferença de potencial, o ostíolo se fecha
8 Inibidores e Retardadores de crescimento
9 Inibidores e Retardadores de crescimento Inibidores Evita totalmente o crescimento Age no meristema apical Retardadores Retarda do crescimento Usado em plantas ornamentais, deixa a planta mais compacta Evita acamamento em arroz e trigo
10 Inibidores de crescimento Hidrazida maleica Glifosato Dikegulac
11 Inibidores de crescimento Hidrazida maleica É um inibidor sintético de crescimento Nomes comerciais: Slo-Gro, MH-30 Inibe a divisão celular
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13 Inibição da brotação de batata com MH-30 (hidrazida maleica) controle 100 mg L mg L -1
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15 HIdrazida maleica em cebola: Inibição da brotação controle 500 mg L mg L -1
16 Tratadas com HM, 20 dias após a poda Não tratadas, só podadas
17 Cerca viva (ligustro) tratada com HM, 20 dias após a poda
18 Planta de tabaco tratada com inibidor de crescimento (HM) após a poda apical Controle
19 Inibidores de crescimento Glifosato Nome comercial: Roundup Bloqueia a via do ácido chiquímico Inibe a enzima 5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato sintase (EPSPS) Não forma triptofano, precursor de auxina
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21 Inibidores de crescimento Dikegulac Nome comercial: Atrimmec Efeito: inibe dominância apical, favorecendo brotações laterais
22 Retardadores de crescimento Daminozide (ácido succínico 2,2 dimetilhidrazida) Nomes comerciais: Alar; SADH; B-nine Chlormequat (Cloreto 2-cloroetiltrimetilamônio) Nomes comerciais: Tuval; CCC; Cycocel Paclobutrazol Nomes comerciais: Bonzi, Paczol A maioria deles reduzem a biossíntese de giberelina
23 Biossíntese de giberelina geranil geranil-pp ent-copalil-pp ent-caureno plastídeo Bloqueadores chlormequat Cl-mepiquat AMO-1618 phosphon-d tetacyclacis GA 53 GA 12 GA 12 -aldeído ent-caureno ancymidol paclobutrazol retículo endoplasmático uniconazole Prohexadione-Ca GA 44 GA 19 GA 20 GA 1 Etil-trinexapac daminozide GA 29 GA 8 citosol
24 Retardadores em Crisântemo Controle Chlormequat Phosfon D Daminozide
25 Alar 85 (daminozide) em Bryophyllum Controle Daminozide (30 mg L -1 ) Daminozide (300 mg L -1 ) Daminozide (30000 mg L -1 )
26 Tuval (chlormequat) e Acamamento de Trigo Acamado Ereto
27 Paclobutrazol controle 1x (8 mg L -1 ) 2x (8 mg L -1 )
28 Paclobutrazol Menor dose Maior dose Tratamento de lírio (imersão do bulbo antes do plantio)
29 Outros Hormônios Vegetais Jasmonatos Ácido jasmônico e metil jasmonato Sintetizados a partir do ácido linolênico, em sementes imaturas, folhas adultas e frutos
30 Jasmonatos: biossíntese
31 JASMONATOS: efeitos Inibidor do crescimento e da germinação de sementes; Promove a senescência Sua aplicação reduz a fotossíntese interfere na atividade de genes e no teor de clorofila; Sua aplicação estimula a formação de tubérculos e induz maturação de frutos Atua na defesa da planta
32 JASMONATOS: efeitos Jasmonatos pode induzir o amadurecimento de frutos aumenta atividade da ACC oxidase enzima formadora de etileno Frutos que sofrem estresses (injúrias mecânicas, ataque de fungos) acumulam jasmonatos que aumentam a expressão de enzimas do metabolismo secundário (chalcona sintase e fenilalanina amônia-liase) Com isso aumenta a produção de fitoalexinas, proteínas antifúngicas (Osmotina e Tionina), e outras substâncias cicatrizantes
33 Estresse biótico e abiótico - Dano mecânico - Dano de frio - Patógenos Lipoxigenase Danos em membranas Jasmonatos Chalcona sintase Fenilalanina amônia-liase Aceleração do metabolismo secundário Etileno Fitoalexinas, Osmotina, Tionina, Traumatina
34 JASMONATOS: Efeitos Aplicação do metil jasmonato aumenta a tolerância de frutos (banana e lima Tahiti) ao frio Ativação de sistemas antioxidantes Sestari (2010)
35 Outros Hormônios Vegetais Salicilatos Estimula florescimento Promovem resistência à doenças São inibidores da síntese de etileno Biossíntese a partir do ácido cinâmico (Metabolismo secundário)
36 SALICILATOS Salicilatos endógenos Ácido salicílico; Metil salicilato Salicilatos sintéticos Ácido acetilsalicílico; Metil salicilato Transporte: via floema
37 fenilalanina Fenilalanina amônia-liase (PAL) benzil álcool ácido cinâmico benzaldeído Cinamoil-coA ácido cumárico ácido benzóico Hidroxifenilpropionil-coA oxo-fenilpropionilcoa ácido salicílico benzoil-coa
38 Salicilatos promovem resistência à doenças Infecção de uma folha Acúmulo de ácido salicílico Síntese e liberação de metil salicilato volátil Transmissão do sinal à outras partes da planta, via sistema vascular, resultando em aumento da resistência adquirida à patógenos. Transmissão de sinal pelo ar à outras partes da planta e plantas vizinhas.
39 ESTRIGOLACTONA Descoberto em 2008 São lactonas terpenóides derivadas dos carotenóides Inibidor de ramificações laterais
40 Outros Hormônios Vegetais Poliaminas Putrescina, espermidina e espermina Proteção contra estresses Sinalizadoras de senescência Efeitos antagônicos ao etileno Estão envolvidas na prevenção da degradação da membrana (controle de injúrias pelo frio) Poliaminas e etileno possuem um precursor em comum: SAM
41 Metionina Arginina Ornitina SAM Poliaminas ACC Etileno
42 Metionina Arginina Ornitina AVG (Retain) SAM ACC Poliaminas? Etileno
43 Inter-relações entre os hormônios vegetais e os processos fisiológicos
44 DORMÊNCIA DE FRUTEIRAS CADUCIFÓLIAS
45 Dormência da macieira e videira
46 Dormência de gemas final verão T o C e encurtamento do dia síntese GA e síntese ABA outono/inverno T o C e DC [GA] e [ABA] dormência das gemas
47 Quebra de dormência Quebra natural da dormência Acúmulo de horas de frio para diminuir os inibidores de crescimento e para ativar os promotores de crescimento
48 Quebra de dormência Quebra natural da dormência Acúmulo de horas de frio para diminuir os inibidores de crescimento e para ativar os promotores de crescimento Quebra forçada da dormência Em locais onde faz menos frio ou ocorre veranicos no inverno Produtos utilizados: calciocianamida; cianamida hidrogenada
49 Dormex = cianamida hidrogenada Maçã - aumenta respiração das gemas - altera balanço hormonal, antecipando o aumento de citocinina e auxinas
50 Dormex na Brotação de Videira Sem Dormex Com Dormex
51 Aplicação de Dormex (solução 30%) Brotação
52 Dominância Apical
53 Quebra da Dominância Apical REMOÇÃO DO ÁPICE Remoção fonte de auxina (IAA) Quebra da inibição das brotações laterais Alocação de citocininas para as brotações laterais via xilema Multiplicação celular nas gemas laterais Crescimento das brotações laterais RAMIFICAÇÕES LATERAIS
54 ABSCISÃO FOLIAR Abscisão: desprendimento de órgãos da planta em locais chamados zonas de abscisão Tipos de abscisão - Idade da folha - Estresse ambiental: - estresse abiótico: estresse hídrico - estresse biótico: ataque de insetos e patógenos
55 Idade da folha Abscisão incompleta Abscisão ambiental
56 ABSCISÃO FOLIAR Razões práticas para estudar abscisão Perdas de produção Incompleta abscisão causa maior incidência de patógenos
57 ABSCISÃO FOLIAR Razões práticas para estudar abscisão Perdas de produção Incompleta abscisão causa maior incidência de patógenos Razões acadêmicas para estudar abscisão Excelente modelo para estudar a interação entre hormônios vegetais
58 HORMÔNIOS QUE REGULAM A ABSCISÃO Reguladores diretos Etileno: promove abscisão Auxina: inibe abscisão, mas em alta concentração causa abscisão (efeito herbicida)
59 HORMÔNIOS QUE REGULAM A ABSCISÃO Reguladores indiretos Ácido abscísico (ABA) Aplicação de ABA estimula a produção de etileno
60 Biologia da Abscisão Foliar Fase da manutenção foliar Fase de indução da abscisão Fase da abscisão Separação da camada de abscisão amarelecimento etileno Alta [Ax] foliar reduz a sensibilidade das células da camada de abscisão ao etileno Redução na [Ax] foliar aumenta a produção de etileno e a sensibilidade das células da camada de abscisão ao etileno
61 Região de Abscisão
62 Transporte de auxinas ZA ZA = zona de abscisão Sensitividade ao etileno inibida na zona de abscisão Antes da abscisão
63 Aumenta síntese de etileno Diminui transporte de auxina Aumento sensitividade ao etileno na ZA Durante a abscisão Etileno aumenta a expressão de enzimas de degradam parede celular na zona de abscisão (celulase e poligalacturonase)
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