Microcontrolador Assembly UTFPR / DAELN Microcontroladores 1 Prof. Gabriel Kovalhuk

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Microcontrolador Assembly UTFPR / DAELN Microcontroladores 1 Prof. Gabriel Kovalhuk"

Transcrição

1 Assembly 8051

2 Num sistema microprocessado, geralmente, não existe um sistema operacional; O programa desenvolvido pelo programador deve cuidar tanto da lógica do programa, bem como da configuração e acesso ao hardware e do gerenciamento de memória; Geralmente existe limitação de espaço de memória;

3

4 Linguagem Assembly

5 A Linguagem Assembly É a codificação dos códigos de máquina para uma linguagem mais próxima da linguagem entendida pelo ser humano; As instruções do processador são codificadas em mnemônicos para facilitar a identificação de sua funcionalidade; A tradução da linguagem assembly para os códigos de máquina do processador é feita através de um programa chamado assembler (ou montador)

6 A Linguagem Assembly É totalmente atrelada ao processador, ou seja, cada processador possui a sua própria linguagem;

7 Linguagem Assembly do uc 8051

8 As instruções do 8051 podem ser classificadas em 5 tipos diferentes: Transferência de dados; Aritméticas; Lógicas; Booleanas; Desvio;

9 Modos de Endereçamento Define o modo como os dados são acessados; O 8051 possui 5 modos de endereçamento: Endereçamento direto; Endereçamento indireto; Endereçamento via registrador; Endereçamento por constante imediata; Endereçamento indexado;

10 Modos de Endereçamento Endereçamento imediato: o dado é especificado na própria instrução: mov A, #31 ; carrega o valor 31 no acumulador O operando é identificado pelo símbolo #; Acumulador 31

11 Modos de Endereçamento Endereçamento direto: o endereço do dado é especificado diretamente na instrução: mov A, Memória ; carrega o conteúdo do endereço 31 no acumulador Acumulador 1

12 Modos de Endereçamento Endereçamento indireto: o dado é acessado através do endereço contido nos registradores R0 ou R1. Quando o conteúdo do registrador é um endereço, este registrador é precedido pelo Neste caso, os registradores R0 e R1 atuam como ponteiros para o dado

13 Modos de Endereçamento mov ; carrega o conteúdo da posição ; de memória indicada no ; registrador R1 no acumulador R0 Memória Acumulador

14 Modos de Endereçamento Endereçamento indexado: o dado é acessado através do endereço contido no registrador DPTR. movc movx ; carrega o conteúdo da ; posição de memória de ; programa indicada no ; registrador DPTR no acumulador ; carrega o conteúdo da posição ; de memória RAM externa indicada ;no registrador DPTR no acumulador Neste caso, o registrador DPTR atua como ponteiro para o dado

15 Modos de Endereçamento movx ; carrega o conteúdo da posição ; de memória RAM externa indicada ;no registrador DPTR no acumulador DPTR Memória Acumulador 1A31 1A A A31 1 1A32 128

16 Modos de Endereçamento Endereçamento via Registrador: o dado é acessado através dos registradores R0 a R7. mov A, R5 ; carrega o conteúdo do ;registrador R5 no acumulador R7 R6 R5 Banco de Registradores Acumulador 1 R0 128

17 Funcionamento da PILHA A pilha é uma estrutura de armazenamento de dados em que cada novo dado é colocado sempre no topo da pilha; O registrador stack-pointer (SP) aponta para o topo da pilha; A cada novo dado colocado na pilha, o registrador SP é incrementado, para apontar o topo da pilha; A cada dado retirado da pilha, o registrador SP é decrementado.

18 Funcionamento da PILHA As instruções PUSH e POP inserem e retiram respectivamente os dados da pilha; Nos microprocessadores, a pilha é usada principalmente para guardar o estado do processador na chamada de sub-rotinas e interrupções;

19 Funcionamento da PILHA Estado atual da pilha R0 A SP Memória 1Ah 33h 32h 2Fh 31h 30h 30h Dado 1

20 Funcionamento da PILHA Executando uma instrução push ACC Passo 1: o registrador SP é incrementado, apontando para a próxima posição de memória: R0 A SP Memória 1Ah 33h 32h 2Fh 31h 31h 30h Dado 1

21 Funcionamento da PILHA Executando uma instrução push ACC Passo 2: o conteúdo do acumulador é copiado para a posição apontada pelo registrador SP: R0 A SP Memória 1Ah 33h 32h 2Fh 31h 2Fh 31h 30h Dado 1

22 Funcionamento da PILHA Executando uma instrução push R0 Passo 1: o registrador SP é incrementado, apontando para a próxima posição de memória: R0 A SP Memória 1Ah 33h 32h 2Fh 31h 2Fh 32h 30h Dado 1

23 Funcionamento da PILHA Executando uma instrução push R0 Passo 2: o conteúdo do registrador R0 é copiado para a posição apontada pelo registrador SP: R0 A SP Memória 1Ah 33h 2Fh 32h 1Ah 31h 2Fh 32h 30h Dado 1

24 Funcionamento da PILHA Novo estado da pilha: R0 A SP Memória 1Ah 33h 2Fh 32h 1Ah 31h 2Fh 32h 30h Dado 1

25 Funcionamento da PILHA Executando uma instrução pop R0 Passo 1: o conteúdo da posição apontada pelo registrador SP é copiado para o registrador R0: R0 A SP Memória 1Ah 33h 2Fh 32h 1Ah 31h 2Fh 32h 30h Dado 1

26 Funcionamento da PILHA Executando uma instrução pop ACC Passo 2: o conteúdo da posição de memória apontada pelo registrador SP é copiado para o acumulador: R0 A SP Memória 1Ah 33h 32h 2Fh 31h 2Fh 31h 30h Dado 1

27 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) Um programa em linguagem assembly possui os seguintes elementos básicos: Instruções: são os mnemônicos das instruções do processador; Operandos: são as informações referentes aos dados processados pelas instruções; Pseudo-instruções: são declarações inseridas no código fonte para orientar o montador;

28 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) Definições: são declarações que atribuem um nome a algumas constantes, tornando mais fácil a referềncia no resto do programa; Rótulos (labels): são nomes atribuídos à endereços no programa; Comentários: informações colocadas pelo programador para documentar o programa. É qualquer texto colocado após um sinal de ponto-e-vírgula;

29 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) A formatação de um programa em assembly é bastante rígida; Cada linha do programa contém uma informação para o montador;

30 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) A estrutura da linha é a seguinte: Os rótulos são colocados próximos a margem esquerda da linha. Podem vir seguidos do sinal : (dois pontos); Seguindo o rótulo, está o mnemônico da instrução e os operandos; Após os operandos estão os comentários;

31 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) Exemplo: inicio: mov SP, #30h ; inicializa a pilha mov A, #45 ; atribui o valor inicial ; ao acumulador

32 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) Estruturas básicas de um programa em assembly: Subrotinas: uma porção de código executada várias vezes no programa. São chamadas por instruções no programa e causam um desvio da sequência normal de execução do programa; Interrupções: causam o desvio do fluxo normal de execução do programa devido a um evento de hardware. São como as subrotinas, mas não são causadas por instruções do processador, mas sim por eventos de hardware.

33 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) Estruturas básicas de um programa em assembly: Decisões: são estruturas de programação que permitem desviar o fluxo de execução de um programa conforme o estado de determinadas condições. Estas condições são verificadas pelos flags; Repetições: são estruturas de programação que permitem executar um pedaço de código várias vezes;

34 Estrutura Básica de um programa em Linguagem Assembly (para o uc 8051) Estruturas básicas de um programa em assembly: Pseudo-instruções: ORG: definem um endereço de memória, onde a instrução da linha seguinte será alocada; END: indica o fim de um programa; EQU: Atribuem um valor a um rótulo. São usados para definir constantes; DB, DW: definem (reservam) espaços de memória para alocar dados. São usados para definir variáveis;

Tópicos: 1 - Modos de endereçamento do Pilha e instruções de Pilha. 3 - Instruções que usam pilha: - instrução CALL - instrução RET

Tópicos: 1 - Modos de endereçamento do Pilha e instruções de Pilha. 3 - Instruções que usam pilha: - instrução CALL - instrução RET Tópicos: 1 - Modos de endereçamento do 8051 2 - Pilha e instruções de Pilha 3 - Instruções que usam pilha: - instrução CALL - instrução RET 4 - Interrupção 1 - Modos de Endereçamento do 8051 Os modos de

Leia mais

Assembly Sintaxe do Assembly. Instruções que afectam Flags. Aplicações de Microprocessadores 2006/2007

Assembly Sintaxe do Assembly. Instruções que afectam Flags. Aplicações de Microprocessadores 2006/2007 Assembly 8051 Aplicações de Microprocessadores 2006/2007 Sintaxe do Assembly [Label] Op-code [Operando] [Comentário] tabela: movc a,@a+dptr ; vai à tabela buscar o seu correspondente ASCII 2 2 Instruções

Leia mais

Prof. Adilson Gonzaga

Prof. Adilson Gonzaga Microprocessadores são Máquinas de Estado Seqüenciais Síncronas que operam mediante a execução de uma seqüência de códigos binários armazenados em memória. Prof. Adilson Gonzaga 1 As ordens ou comandos

Leia mais

Programação de Microprocessadores. Programação de Microprocessadores SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I

Programação de Microprocessadores. Programação de Microprocessadores SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Programação de Microprocessadores Microprocessadores são Máquinas de Estado Seqüenciais Síncronas que operam mediante a execução de uma seqüência de códigos binários

Leia mais

As 5 partes fundamentais. Linguagem de Programação Pinagem Características Elétricas Ambiente de Desenvolvimento Integrado - IDE

As 5 partes fundamentais. Linguagem de Programação Pinagem Características Elétricas Ambiente de Desenvolvimento Integrado - IDE SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Como conhecer/estudar um Microprocessador/Microcontrolador As 5 partes fundamentais Programação de Microprocessadores Prof: Evandro L. L. Rodrigues Arquitetura

Leia mais

7. PROGRAMANDO O MICROCONTROLADOR. Microcontroladores - Prof: Demantova

7. PROGRAMANDO O MICROCONTROLADOR. Microcontroladores - Prof: Demantova 7. PROGRAMANDO O MICROCONTROLADOR 1 7. PROGRAMANDO O MICROCONTROLADOR: Hardware parte física do circuito eletrônico CPU onde está localizado o microcontrolador. Dentro do microcontrolador existe um conjunto

Leia mais

SEL-614 MICROPROCESSADORES E APLICAÇÕES. Adilson Gonzaga

SEL-614 MICROPROCESSADORES E APLICAÇÕES. Adilson Gonzaga SEL-614 MICROPROCESSADORES E APLICAÇÕES Prof: Adilson Gonzaga HISTÓRICO Microprocessador Circuito integrado ( chip ) capaz de executar instruções. 1971 Intel Corporation lançou no mercado o microprocessador

Leia mais

Unidade de Controle. UC - Introdução

Unidade de Controle. UC - Introdução Unidade de Controle Prof. Alexandre Beletti (Cap. 3 Weber, Cap.8 Monteiro, Cap. 10,11 Stallings) UC - Introdução Para gerenciar o fluxo interno de dados e o instante em que ocorrem as transferências entre

Leia mais

Microcontroladores. Conjunto de Instruções do Prof. Guilherme Peron Prof. Heitor Lopes Prof. Ronnier Rohrich Prof. Rubão

Microcontroladores. Conjunto de Instruções do Prof. Guilherme Peron Prof. Heitor Lopes Prof. Ronnier Rohrich Prof. Rubão Microcontroladores do 805 Prof. Guilherme Peron Prof. Heitor Lopes Prof. Ronnier Rohrich Prof. Rubão Introdução Os microcontroladores: Têm instruções limitadas Precisam tratar os dados da forma correta

Leia mais

Microprocessadores I ELE Conjunto de Instruções do Microprocessador 8085 Aula 9 - PILHA E SUBROTINAS -

Microprocessadores I ELE Conjunto de Instruções do Microprocessador 8085 Aula 9 - PILHA E SUBROTINAS - Microprocessadores I ELE 1078 Conjunto de Instruções do Microprocessador 8085 Aula 9 - PILHA E SUBROTINAS - 9.1 - Grupos de Instruções As instruções no 8085 são distribuídas em 5 grupos: 1. Grupo de transferência

Leia mais

Sistemas Microprocessados. sato<at>utfpr<dot>edu<dot>br

Sistemas Microprocessados. sato<at>utfpr<dot>edu<dot>br Sistemas Microprocessados satoutfpredubr http://pessoal.utfpr.edu.br/sato/ Assembly do 805 satoutfpredubr Sobre o material Essas transparências foram baseadas em materiais elaborados

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Fundamentos (9, 10.1 a 10.3) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico

Leia mais

Microprocessadores CPU. Unidade de Controle. Prof. Henrique

Microprocessadores CPU. Unidade de Controle. Prof. Henrique Microprocessadores CPU Unidade de Controle Prof. Henrique Roteiro Registradores; Unidade de Controle Níveis de Complexidade Introdução Um sistema microprocessado conta com diversos dispositivos para um

Leia mais

Histórico de desenvolvimento de computadores Prof. Luís Caldas Aula 02 Processador de uso geral

Histórico de desenvolvimento de computadores Prof. Luís Caldas Aula 02 Processador de uso geral Processador de uso geral 1. Introdução: Um sistema digital completo é constituído de uma unidade controle e o bloco operacional. Na figura a seguir alguns elementos externos necessários para completar

Leia mais

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES ESSA APRESENTAÇÃO POSSUI QRCODE PARA ACESSAR INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS SLIDES. Código QR Reader Código QR INTRODUÇÃO A ARQUITETURA DE COMPUTADORES Qual

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 11 Conjuntos de instruções: Modos de endereçamento e formatos slide 1 Diagrama do endereçamento imediato Instrução Opcode

Leia mais

9. Software de Sistema - Montadores (capítulo 9 do livro texto)

9. Software de Sistema - Montadores (capítulo 9 do livro texto) 9. Software de Sistema - Montadores (capítulo 9 do livro texto) Compiladores Programas de Aplicação Depuradores Usuário Processador de Macro Montador Programas Utilitários Ligadores Carregadores Sistema

Leia mais

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES CONJUNTO DE INSTRUÇÕES 1 CARACTERÍSTICAS DE INSTRUÇÕES DE MÁQUINA Quando um programador usa uma linguagem de alto-nível, como C, muito pouco da arquitetura da máquina é visível. O usuário que deseja programar

Leia mais

MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES. PROVA 1 - Solução da Versão 1

MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES. PROVA 1 - Solução da Versão 1 MICROPROCESSDORES E MICROCONTROLDORES PROV 1 - Solução da Versão 1 (o final são apresentadas as soluções da questão 4 das versões 2 e 3) 1. Na comparação entre as arquiteturas CISC e RISC, faça comentários

Leia mais

Conjunto de Instruções e Modelos de Arquiteturas

Conjunto de Instruções e Modelos de Arquiteturas Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação EESC-USP SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Conjunto de Instruções e Modelos de Arquiteturas Aula 7 Prof. Marcelo Andrade da Costa Vieira

Leia mais

Aula 10 Microcontrolador Intel 8051 Parte 2

Aula 10 Microcontrolador Intel 8051 Parte 2 SEL 0415 Aula 10 Microcontrolador Intel 8051 Parte 2 SEL 0415 INTROD À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof Dr Marcelo A C Vieira SEL 415 Mapeamento das memórias internas Memória de dados interna (RAM) n 8051

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Curso de Engenharia Mecatrônica Disciplina: Microprocessadores e Microcontroladores (MM) LISTA III

UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Curso de Engenharia Mecatrônica Disciplina: Microprocessadores e Microcontroladores (MM) LISTA III UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) Curso de Engenharia Mecatrônica Disciplina: Microprocessadores e Microcontroladores (MM) LISTA III Orientações: Esta lista de Exercícios deve ser entregue juntamente com a

Leia mais

Conjunto de Instruções e Modelos de Arquiteturas

Conjunto de Instruções e Modelos de Arquiteturas Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação EESC-USP SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Conjunto de Instruções e Modelos de Arquiteturas Aula 7 Prof. Marcelo Andrade da Costa Vieira

Leia mais

Disciplina: Arquitetura de Computadores

Disciplina: Arquitetura de Computadores Disciplina: Arquitetura de Computadores Estrutura e Funcionamento da CPU Prof a. Carla Katarina de Monteiro Marques UERN Introdução Responsável por: Processamento e execução de programas armazenados na

Leia mais

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES Tecnologia da informação e comunicação UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES ESSA APRESENTAÇÃO POSSUI QRCODE PARA ACESSAR INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS SLIDES. Código QR Reader Código QR INTRODUÇÃO

Leia mais

14/3/2016. Prof. Evandro L. L. Rodrigues

14/3/2016. Prof. Evandro L. L. Rodrigues SEL 433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Prof. Evandro L. L. Rodrigues Tópicos do curso Conceitos básicos - Aplicações e utilizações dos microcontroladores

Leia mais

FORMATO DO PROGRAMA FONTE

FORMATO DO PROGRAMA FONTE FORMATO DO PROGRAMA FONTE As declarações do programa fonte são constituídas pelos seguintes campos: 1) Campo do Rótulo: o primeiro caractere deve ser alfabético

Leia mais

SEL 0415 INTROD. À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

SEL 0415 INTROD. À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES SEL 0415 Aula 11 Microcontrolador 8051 Parte 3 SEL 0415 INTROD. À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Dr. Marcelo A. C. Vieira SEL 415 INTERRUPÇÃO Estrutura de Interrupção do 8051 n 5 Fontes [ 2 Externas

Leia mais

Símbolos e abreviaturas utilizadas na descrição das instruções

Símbolos e abreviaturas utilizadas na descrição das instruções Símbolos e abreviaturas utilizadas na descrição das instruções acumulador registo A addr endereço de 16 bits data quantidade de 8 bits data 16 quantidade de 16 bits byte 2 segundo byte da instrução byte

Leia mais

SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I

SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL 433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Apresentação do curso Critério de avaliação Média final = 0.8 * MP + 0.2 * ME onde MP = (P1 + P2) / 2 e ME = Notas

Leia mais

Instruções. Maicon A. Sartin

Instruções. Maicon A. Sartin Instruções Maicon A. Sartin SUMÁRIO Introdução Instruções Formatos de instruções Conjuntos de instruções Execução de instruções Introdução a Linguagem de Montagem Introdução a Linguagem de Montagem Níveis

Leia mais

SEL-433 Aplicação de Microprocessadores I. Prof: Adilson Gonzaga

SEL-433 Aplicação de Microprocessadores I. Prof: Adilson Gonzaga SEL-433 Aplicação de Microprocessadores I Prof: Adilson Gonzaga HISTÓRICO Microprocessador Circuito integrado ( chip ) capaz de executar instruções. 1971 Intel Corporation lançou no mercado o microprocessador

Leia mais

Microprocessadores I ELE Aula 7 Conjunto de Instruções do Microprocessador 8085 Desvios

Microprocessadores I ELE Aula 7 Conjunto de Instruções do Microprocessador 8085 Desvios Microprocessadores I ELE 1078 Aula 7 Conjunto de Instruções do Microprocessador 8085 Desvios Grupos de Instruções do 8085 As instruções no 8085 são distribuídas em 5 grupos: 1. Grupo de transferência da

Leia mais

UCP 8051 (parte 02) Professor Adão de Melo Neto

UCP 8051 (parte 02) Professor Adão de Melo Neto UCP 85 (parte 2) Professor Adão de Melo Neto Barramento de endereços UCP 85 É unidirecional (6 BITS), porque a informação flui apenas em uma direção, da CPU para a memória ou para os elementos de E/S.

Leia mais

III.2 - Princípios de Arquitetura

III.2 - Princípios de Arquitetura Conjunto de Instruções e Modo de Endereçamento Ciclo de busca decodificação execução de instruções Programação de um processador Arquitetura de Von Neumann e Componentes Arquiteturas 4, 3, 2, 1 e 0 Tabela

Leia mais

Unidade Central de Processamento 2. Registradores

Unidade Central de Processamento 2. Registradores Unidade Central de Processamento 2 Registradores Conceitos Fundamentais Arquitetura da CPU Unidade de Controle Registradores Barramento interno Unidade lógica e Aritmética Registradores Conjunto de unidades

Leia mais

Estrutura Básica de um Computador

Estrutura Básica de um Computador SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Estrutura Básica de um Computador Aula 2 Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira INTRODUÇÃO n Organização Æ implementação do hardware, componentes, construção

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Estrutura e Função do Processador Material adaptado, atualizado e traduzido de: STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5ª edição Organização

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 10 Conjuntos de instruções: Características e funções slide 1 O que é um conjunto de instruções? A coleção completa de instruções

Leia mais

NEANDERWIN. Algumas características do processador Neander são:

NEANDERWIN. Algumas características do processador Neander são: NEANDERWIN O NeanderWin é um simulador da máquina Neander, definida no livro do Raul F. Weber (UFRGS), Fundamentos de Arquitetura de Computadores, Ed. Sagra Luzzatto. A máquina original foi estendida aqui

Leia mais

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES DE UM PROCESSADOR (UCP)

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES DE UM PROCESSADOR (UCP) CONJUNTO DE INSTRUÇÕES DE UM PROCESSADOR (UCP) 1 LINGUAGENS Constituída de seqüência de zeros (0) e uns (1) Cada instrução em ASSEMBLY constitui-se em um mnemônico (uma forma fácil de se lembra) de uma

Leia mais

PRÁTICAS. Microcontroladores: (LT36D) Prof: DaLuz. Práticas - 2º sem Microcontroladores LT36D - 26/04/ :56 1/16

PRÁTICAS. Microcontroladores: (LT36D) Prof: DaLuz. Práticas - 2º sem Microcontroladores LT36D -  26/04/ :56 1/16 PRÁTICAS Microcontroladores: (LT36D) Prof: DaLuz 1/16 Laboratório 01: - Laboratórios Instrução / diretiva (ORG e END), exemplos: ORG 0000h posiciona o código na linha 0000h da EPROM ORG 0100h posiciona

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Conjunto de Instruções Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Material do prof. Sílvio Fernandes - UFERSA

Leia mais

Microprocessadores. Movimentação de Dados

Microprocessadores. Movimentação de Dados Aula 19 Microprocessadores Movimentação de Dados Rev. 02 / 2016 Prof. Henrique Roteiro Introdução Aula 19 Movimentação RAM Interna Movimentação RAM Externa Movimentação ROM Problemas de Movimentação Referências

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Conjunto de Instruções Prof. Sílvio Fernandes

Leia mais

Conjunto de Instruções (ISA) I

Conjunto de Instruções (ISA) I Conjunto de Instruções (ISA) I José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-10-16 José Costa (DEI/IST) Conjunto de Instruções

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

Programação de Microcontroladores II

Programação de Microcontroladores II Programação de Microcontroladores II L.M.S. e P.S.C. / 2001 (revisão) E.T.M./2003 (revisão) E.T.M./2011 (revisão) E.T.M./2012 (revisão) RESUMO Nesta experiência, dando continuidade à experiência anterior,

Leia mais

sumário 1 bases numéricas 1 2 sistemas de numeração em computação introdução representação de números... 3

sumário 1 bases numéricas 1 2 sistemas de numeração em computação introdução representação de números... 3 sumário 1 bases numéricas 1 1.1 introdução... 2 1.2 representação de números... 3 1.3 transformação entre bases... 4 1.3.1 método polinomial...4 1.3.2 método de subtrações...5 1.3.3 método das divisões...6

Leia mais

Sistemas Microprocessados

Sistemas Microprocessados Sistemas Microprocessados satoutfpredubr http://pessoal.utfpr.edu.br/sato/ Assembly do ATmega8 satoutfpredubr Sobre o material Essas transparências foram baseadas no manual

Leia mais

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I SSC0112 Organização de Computadores Digitais I 3ª Aula Visão Geral e Conceitos Básicos Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Copyright William Stallings & Adrian J Pullin Tradução, revisão e

Leia mais

Compiladores e Computabilidade

Compiladores e Computabilidade Compiladores e Computabilidade Prof. Leandro C. Fernandes UNIP Universidade Paulista, 2013 GERAÇÃO DE CÓDIGO INTERMEDIÁRIO Geração de Código Intermediário Corresponde a 1ª etapa do processo de Síntese

Leia mais

Nível do Conjunto de Instruções Prof. Edson Pedro Ferlin

Nível do Conjunto de Instruções Prof. Edson Pedro Ferlin 1 Definições Nível ISA (Instruction Set Architecture). Está posicionado entre o nível da microarquitetura e o nível do sistema operacional. É a interface entre o software e o hardware. Nesse nível está

Leia mais

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES DE UM PROCESSADOR (UCP)

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES DE UM PROCESSADOR (UCP) CONJUNTO DE INSTRUÇÕES DE UM PROCESSADOR (UCP) 1 LINGUAGENS Conhecida pelo PROCESSADOR Conhecida pelo Usuário COMPILADOR LINGUAGEM DE ALTO NÍVEL LINGUAGEM ASSEMBLY 2 INSTRUÇÕES EM ASSEMBLY Para programar

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores INTRODUÇÃO

Organização e Arquitetura de Computadores INTRODUÇÃO Organização e Arquitetura de Computadores INTRODUÇÃO A Arquitetura de Computadores trata do comportamento funcional de um sistema computacional, do ponto de vista do programador (ex. tamanho de um tipo

Leia mais

Porque usar um montador? Formato de uma linha de código fonte:

Porque usar um montador? Formato de uma linha de código fonte: Instruções de uso do montador DAEDALUS (baseadas em texto extraído da monografia apresentada como trabalho de diplomação no curso de Bacharelado em Ciência da Computação por Luís Ricardo Schwengber, sob

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 25 Conjunto de Instruções: Características e Funções Rodrigo Hausen 10 de novembro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/92 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização

Leia mais

LISTA 02 CONJUNTO DE INSTRUÇÕES - GABARITO

LISTA 02 CONJUNTO DE INSTRUÇÕES - GABARITO LISTA 02 CONJUNTO DE INSTRUÇÕES - GABARITO 1) Identifique na instrução em linguagem de máquina armazenada na memória, os elementos da instrução 2) Na figura acima, qual a quantidade de código de operações

Leia mais

Linguagem de Maquina II. Visão Geral

Linguagem de Maquina II. Visão Geral Linguagem de Maquina II Visão Geral Revisão A linguagem de máquina é composta de seqüências binárias (1's e 0's) São interpretadas como instruções pelo hardware A linguagem de montagem e a linguagem de

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Conjunto de Instruções Slide 1 Sumário Características de Instruções de Máquina Tipos de Operandos Tipos de Operações Linguagem de Montagem Slide 2 Características

Leia mais

Organização de Computadores Aula 05

Organização de Computadores Aula 05 Organização de Computadores Aula 05 Componente Computador Unidade Central de Processamento (CPU) Memória Unidades de E/S Barramentos Modelo de Von Neumann Apresentado em 1945 Conceito de programa armazenado

Leia mais

Solução Lista de Exercícios Processadores

Solução Lista de Exercícios Processadores Solução Lista de Exercícios Processadores Questão 1 A ULA é o dispositivo da CPU que executa operações tais como : Adição Subtração Multiplicação Divisão Incremento Decremento Operação lógica AND Operação

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Linguagem de Montagem e Linguagem de Máquina Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Conceitos básicos Linguagem/código

Leia mais

Aula 5: Introdução a Arquitetura do Microcontrolador 8051

Aula 5: Introdução a Arquitetura do Microcontrolador 8051 Microprocessadores - 2013-1 06/05/2013 Aula 5: Introdução a Arquitetura do Microcontrolador 8051 Professor: Eraldo Silveira e Silva eraldo@ifsc.edu.br 1 Objetivos da Aula apresentar as principais características

Leia mais

MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES PROVA 1

MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES PROVA 1 MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES PROVA 1 1. A expressão a seguir pode ser usada para avaliar o desempenho de um microprocessador. Comente cada um dos termos dessa expressão. Valor: 2,5 Tempo de

Leia mais

Linguagem de Montagem do NeanderX

Linguagem de Montagem do NeanderX Universidade Estácio de Sá Curso de Informática Arquitetura de Computadores Linguagem de Montagem do NeanderX 11.5.2006 Geração Programa Executável Linguagens de Programação As linguagens de programação

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Unidade Central de Processamento (CPU) Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Baseado nos slides do capítulo

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Modos de endereçamento direto ; inclui no programa assembly o arquivo (REG51.inc) ORG 0000H ; o programa inicia na linha 0000H da EPROM MOV A,#01010101B ; carrego no ACC por binário

Leia mais

CPU. CPU Unidade Central de Processamento. Função: leitura, escrita e processamento de dados

CPU. CPU Unidade Central de Processamento. Função: leitura, escrita e processamento de dados CPU CPU Unidade Central de Processamento Função: leitura, escrita e processamento de dados Constituída por: dispositivos que gerem a entrada (leitura) e saída (escrita) de dados; registos (memórias auxiliares)

Leia mais

Organização e Projeto de Computadores 3: Modo de Endereçamento, Sub-Rotina, Instruções de E/S, Interrupção

Organização e Projeto de Computadores 3: Modo de Endereçamento, Sub-Rotina, Instruções de E/S, Interrupção Organização e Projeto de Computadores 3: Modo de Endereçamento, Sub-Rotina, Instruções de E/S, Interrupção 1 Modo de Endereçamento Determina como o operando é obtido durante a execução de uma ins trução.

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Ciclo de Busca e Execução

Arquitetura de Computadores. Ciclo de Busca e Execução Arquitetura de Computadores Ciclo de Busca e Execução Ciclo de Busca e Execução Início Buscar a próxima instrução Interpretar a instrução Executar a instrução Término Funções realizadas pela UCP Funções

Leia mais

Registradores. Os processadores possuem espaços específicos onde são guardados valores, os chamados registradores.

Registradores. Os processadores possuem espaços específicos onde são guardados valores, os chamados registradores. Os processadores possuem espaços específicos onde são guardados valores, os chamados registradores. Esses espaços são parecidos com variáveis de uma linguagem de programação de alto nível, onde se guarda

Leia mais

Infraestrutura de Hardware. Funcionamento de um Computador

Infraestrutura de Hardware. Funcionamento de um Computador Infraestrutura de Hardware Funcionamento de um Computador Computador: Hardware + Software Perguntas que Devem ser Respondidas ao Final do Curso Como um programa escrito em uma linguagem de alto nível é

Leia mais

SimuS. Gabriel P. Silva. José Antonio Borges. Um Simulador Didático para o Ensino de Arquitetura de Computadores DCC-IM/UFRJ NCE/UFRJ

SimuS. Gabriel P. Silva. José Antonio Borges. Um Simulador Didático para o Ensino de Arquitetura de Computadores DCC-IM/UFRJ NCE/UFRJ SimuS Um Simulador Didático para o Ensino de Arquitetura de Computadores José Antonio Borges NCE/UFRJ Gabriel P. Silva DCC-IM/UFRJ SimuS Simulador de código aberto, grátis expansível Arquitetura simples

Leia mais

Aula 8 Microcontrolador 8051

Aula 8 Microcontrolador 8051 SEL 0415 Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação EESC-USP SEL 0415 Introdução à Organização de Computadores Aula 8 Microcontrolador 8051 Profa Luiza Maria Romeiro Codá Autores: Prof Dr Marcelo

Leia mais

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica)

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica) Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica) Com base nas aulas de Prof. José Delgado (autorizado) Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm

Leia mais

Sistema Computacional

Sistema Computacional Algoritmos e Lógica de Programação Conceitos Básicos Abstração Reinaldo Gomes reinaldo@cefet-al.br O que é um? Integração de componentes atuando como uma entidade, com o propósito de processar dados, i.e.

Leia mais

Primeiro Trabalho de POO Emulador para o Processador Winter

Primeiro Trabalho de POO Emulador para o Processador Winter Primeiro Trabalho de POO Emulador para o Processador Winter Prof. Pedro Carlos da Silva Lara Entrega: 21/10/2014 1 Informações Gerais Winter é um processador hipotético especificado com fim puramente acadêmico.

Leia mais

Memória de dados interna

Memória de dados interna Memória de dados interna A MD interna na família 51 proporciona 128 bytes ou 256 bytes de MD interna (conforme a versão do componente) Os endereços 0 a 7FH incluem os bancos de registos R0 a R7, posições

Leia mais

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação Universidade Federal de Goiás Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores Experimento 4: Motor de Passo e Display LCD Alunos: Matrícula:

Leia mais

Aula 8 Microcontrolador 8051

Aula 8 Microcontrolador 8051 SEL 0415 Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação EESC-USP SEL 0415 Introdução à Organização de Computadores Aula 8 Microcontrolador 8051 Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Autores: Prof. Dr. Marcelo

Leia mais

Introdução à Organização de Computadores. Aula 8

Introdução à Organização de Computadores. Aula 8 SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Set de Instruções Modelos de Arquiteturas Aula 8 Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira INSTRUÇÕES n Padrão de código binário armazenado em um dispositivo

Leia mais

MATA49 Programação de Software Básico

MATA49 Programação de Software Básico MATA49 Programação de Software Básico Leandro Andrade leandrojsadcc.ufba.br PROF. LEANDRO ANDRADE 1 Introdução a linguagem de montagem com Nasm PROF. LEANDRO ANDRADE 2 Sintaxe básica Não é sensível

Leia mais

Arquitetura Von Neumann Dados e instruções são obtidos da mesma forma, simplificando o desenho do microprocessador;

Arquitetura Von Neumann Dados e instruções são obtidos da mesma forma, simplificando o desenho do microprocessador; 1 Microprocessador Um microprocessador é um circuito eletrônico capaz de realizar diversas tarefas conforme os comandos específicos. Para isso ele deve ler esses comandos da memória de programa (ROM) e

Leia mais

EEC2104 Microprocessadores

EEC2104 Microprocessadores EEC2104 Microprocessadores Edição 2005/2006 Arquitectura de um microprocessador básico (Qual o hardware necessário para executar instruções e poder chamar subrotinas?) Uso da memória Guardar instruções

Leia mais

Programação de Computadores IV. Introdução a Linguagens de Programação Simone Martins SLIDES CEDIDOS POR BRUNO MARQUES 1

Programação de Computadores IV. Introdução a Linguagens de Programação Simone Martins SLIDES CEDIDOS POR BRUNO MARQUES 1 Programação de Computadores IV Introdução a Linguagens de Programação Simone Martins simone@ic.uff.br SLIDES CEDIDOS POR BRUNO MARQUES 1 Arquitetura de programação 2 O Que é um Dado? Dado é o elemento

Leia mais

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES CONJUNTO DE INSTRUÇÕES Rn - Registrador R0 R7 do banco de registradores selecionado. direto - 8-bits de endereço da posição da RAM de dados Podem ser referentes tanto à RAM interna (0 7F) como ao espaço

Leia mais

Sistemas de Microprocessadores I Lista de exercícios (questões de provas de semestre anteriores)

Sistemas de Microprocessadores I Lista de exercícios (questões de provas de semestre anteriores) Sistemas de Microprocessadores I Lista de exercícios (questões de provas de semestre anteriores) 1 - Fazendo uma comparação entre a arquitetura proposta por Von Neumann e a arquitetura de um microcomputador

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 12 Estrutura e função do processador slide 1 Estrutura da CPU CPU precisa: Buscar instruções. Interpretar instruções. Obter

Leia mais

Aula teórica 7. Preparado por eng.tatiana Kovalenko

Aula teórica 7. Preparado por eng.tatiana Kovalenko Aula teórica 7 Tema 7. Introdução a Programação Ø Linguagens de Programação Ø LP Java ØEstrutura de um programa em Java ØIdentificadores, variáveis e constantes. ØTipos de dados básicos Preparado por eng.tatiana

Leia mais

Memória de Dados Interna. Memória de Dados Interna

Memória de Dados Interna. Memória de Dados Interna Memória de Dados Interna Memória de Dados Interna - faixa de endereço endereçável diretamente: 00 a 7F hexadecimal. - faixa de endereço endereçável indiretamente: 00 a FF hexadecimal. - espaço endereçável

Leia mais

Linguagem de Montagem e Assembly. André Luiz da Costa Carvalho

Linguagem de Montagem e Assembly. André Luiz da Costa Carvalho Linguagem de Montagem e Assembly André Luiz da Costa Carvalho Linguagem de Montagem Todo programa para ser executado precisar ser convertido de linguagem fonte (alto nível) para um programa equivalente

Leia mais

MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES PROVA 2 UMA SOLUCAO POSSÍVEL

MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES PROVA 2 UMA SOLUCAO POSSÍVEL MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES PROVA 2 UMA SOLUCAO POSSÍVEL Aluno: Matrícula: 1. Escreva as instruções necessárias para atender a cada uma das configurações solicitadas. Valor: 2,0 (a) Interrupção

Leia mais

Sistemas de Computação

Sistemas de Computação Sistemas de Computação Introdução a programação Assembly Haroldo Gambini Santos Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP 5 de novembro de 2009 Haroldo Gambini Santos Sistemas de Computação 1/30 Assembly

Leia mais

Introdução à Computação: Máquinas Multiníveis

Introdução à Computação: Máquinas Multiníveis Introdução à Computação: Máquinas Multiníveis Beatriz F. M. Souza (bfmartins@inf.ufes.br) http://inf.ufes.br/~bfmartins/ Computer Science Department Federal University of Espírito Santo (Ufes), Vitória,

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Conhecer o processador Compreender os registradores

Leia mais

Prof. Leonardo Augusto Casillo

Prof. Leonardo Augusto Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Aula 2 Estrutura de um processador Prof. Leonardo Augusto Casillo Arquitetura de Von Neumann: Conceito de programa armazenado; Dados

Leia mais

Sistemas de Computação para Controle e Automação CIC132. Assembly. Assembly. Notas. Décima quarta aula: Introdução a programação Assembly

Sistemas de Computação para Controle e Automação CIC132. Assembly. Assembly. Notas. Décima quarta aula: Introdução a programação Assembly Sistemas de Computação para Controle e Automação CIC132 Décima quarta aula: Introdução a programação Assembly Haroldo Gambini Santos Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP 5 de novembro de 2009 Haroldo

Leia mais

COMPUTADOR 2. Professor Adão de Melo Neto

COMPUTADOR 2. Professor Adão de Melo Neto COMPUTADOR 2 Professor Adão de Melo Neto Modelo Barramento de Sistema É uma evolução do Modelo de Von Newman. Os dispositivos (processador, memória e dispositivos de E/S) são interligados por barramentos.

Leia mais

CPU. Funções: Componentes: Processamento; Controle. UC (Unidade de Controle); Registradores; ALU s, FPU s etc. Arquitetura de Computadores 3

CPU. Funções: Componentes: Processamento; Controle. UC (Unidade de Controle); Registradores; ALU s, FPU s etc. Arquitetura de Computadores 3 CPU CPU Funções: Processamento; Controle Componentes: UC (Unidade de Controle); Registradores; ALU s, FPU s etc. Arquitetura de Computadores 3 Processador A função de um computador é executar tarefas

Leia mais