4.2.2) MASTOFAUNA ) Metodologia

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1 4.2.2) MASTOFAUNA A mastofauna do Cerrado, apesar de altamente diversificada (195 espécies) apresenta baixa taxa de endemismos (n=18 ou 9,2%) (Reis et al., 2006), com 51% das espécies de mamíferos encontradas no Cerrado são também encontradas na Amazônia, 38% na Caatinga, 49% no Chaco e 58% na Floresta Atlântica (Redford & Fonseca, 1986; Marinho-Fiho & Reis, 1989). Marinho-Filho & Guimarães (2001) consideram que as retrações e expansões das Matas de Galeria ao longo do quaternário, favoreceram a manutenção de espécies relacionadas aos ambientes úmidos (mésicos) encontradas nessas matas. Esta hipótese é corroborada pela ausência de mamíferos com especializações para ambientes xéricos, como seria esperado para o Cerrado, haja visto este Bioma apresentar secas bem marcadas (Silva et al., 2008). A notável diversidade de formas e hábitos dos mamíferos faz com que mantenham uma complexa relação de interdependência com o meio, ocupando uma grande variedade de nichos (Klopfer & MacArtur, 1960; Eisenberg, 1981). Os mamíferos são importantes para a manutenção da qualidade do ambiente, como exemplo, os morcegos frugívoros (Ordem Chiroptera, família Phyllostomidae), os marsupiais (Didelphimorphia, família Didelphidae) e algumas espécies de carnívoros (Carnivora, família Canidae) e ungulados, como os porcos-do-mato (Artiodactyla; cateto, Pecari tajacu, e queixada,tayassu pecari) e a anta (Perissodactyla: Tapirus terrestris) (Eisenberg & Redford, 1999), são notáveis dispersores de sementes e atuam nos processos de regeneração dos ecossistemas que habitam. Essas e outras particularidades fazem com os mamíferos sejam relevantes em análises de impacto ambiental. Entre as tentativas recentes e de relevância de estudos de ecologia da mastofauna, destacam Alho (1981, 1982), Fonseca & Redford, 1984, Alho & Pereira (1985), Alho et al. (1986), Mares et al. (1986), Mares & Ernest (1995), Vieira & Baumgarten (1995), Bonvicino et al. (1996), Motta Junior et al. (1996), Vieira & Palma (1996), Vieira (1997), Vieira & Marinho-Filho (1997), Talamoni & Dias (1999), Vieira (1999), Henriques et al. (2000), Lacher & Alho (2001), Lyra-Jorge & Pivello (2001), Bonvicino et al. (2002), sendo menos comuns os inventários faunísticos, Gargaglioni et al. (1998), Marinho-Filho et al. (1998), Rodrigues et al. (2002), Carmingnotto (2005), Cáceres et al. (2008). Embora ainda incompleto este conjunto de informações, auxilia na compreensão da relação entre os mamíferos e os vários ambientes existentes ao longo do Cerrado, onde se observou que a mastofauna apresenta particularidades regionais importantes, que só poderiam ser diagnosticadas a partir de estudos locais e de longa duração, com métodos variados (Carmignotto, 2005). Neste sentido o estudo da fauna de mamíferos da área do AHE Couto Magalhães será importante para a compreensão dessas especificidades regionais e locais. Como referência para este trabalho foram utilizados os dados obtidos nas campanhas de levantamento da mastofauna realizada em 1998, 2000 e (ANEXO 04). O presente estudo tem como objetivo inventariar e caracterizar a mastofauna do AHE Couto Magalhães em suas três áreas de influência (indireta, direta e diretamente afetada), identificar as espécies que ocorrem na região e as estruturas dessas comunidades, quando possível, para se avaliar os impactos sobre esta mastofauna em virtude da implantação do empreendimento ) Metodologia O estudo contemplou 45 dias de atividades em campo, realizados entre 14 de abril e 14 de maio e entre 18 de junho e 1 de julho de 2009, sendo que na segunda campanha a equipe foi dobrada. Os estudos de fauna foram autorizados dentro do processo IBAMA nº / e número de autorização 62/2009/CGFAP (ANEXO 03). V. III-118

2 As nove regiões estudadas foram escolhidas em função de sua importância no contexto do empreendimento, sendo distribuídas nas três áreas de influência consideradas do estudo de impacto ambiental, AII - Área de Influência Indireta, AID - Área de Influência Direta e a ADA - Área Diretamente Afetada. As Fotos de 1 a 9 indicam visualmente estas áreas, enquanto no Quadro são descritas cada uma das nove regiões amostrais e o Mapa dos Locais de Amostragem de Ecossistemas Terrestres (MB-CTM-05 ao MB-CTM-12), apresentam os locais de coleta para cada subgrupo de mamíferos. Quadro Descrição e localização das regiões de amostragem para mamíferos, nos estudos ambientais do AHE Couto Magalhães, rio Araguaia, MT/GO. Região Descrição Coordenadas em UTM 1 (AII) (Foto 1) Localizada no município de Santa Rita do Araguaia (GO). Área de difícil acesso em função do solo arenoso, com vegetação predominante de cerrado senso restrito e cerradão na bacia do ribeirão Zeca Novato / (AII) (Foto 2) 3 (AID) (Foto 3) 4 (ADA) (Foto 4) 5 (AID) (Foto 5) 6 (AID,ADA) (Foto 6) 7 (AID, ADA) (Foto 7) 8 (AII) (Foto 8) 9 (inserido na Região 4) (AID - Área Controle ) (Foto 9) Localizada no município de Alto Araguaia (MT) as margens do ribeirão do Sapo. Ocorrem Vereda, Mata de Galeria e Cerrado senso restrito. Localizada no município de Alto Araguaia (MT) nas margens do ribeirão Claro e do córrego Coqueiro. Área com Mata Ciliar, Cerrado senso restrito e Ambiente Antrópico (pastagem). Localizada no município de Santa Rita do Araguaia (GO) às margens do rio Babilônia, cujas fisionomias são Mata Ciliar, Cerradão, Cerrado senso restrito e Ambiente Antrópico (pastagem). Localizada no município de Alto Araguaia (MT). Na bacia do ribeirão Claro, próximo à estrada MT-100, área com Mata de Galeria, Cerrado senso restrito e Ambiente Antrópico (pastagem). Localizada no município de Alto Araguaia (MT), próximo a foz do ribeirão Claro, na margem esquerda do rio Araguaia. Mata Ciliar e Floresta estacional semidecidual, influenciados por áreas de pastagens. Localizada no município de Alto Araguaia (MT) as margens do rio Araguaia incluindo o local da cachoeira Couto de Magalhães. Mata Ciliar, Floresta estacional semidecidual, Cerrado senso restrito e Ambiente Antrópico (pastagem e plantações). Localizada no município de Alto Araguaia (MT) na margem esquerda do rio Araguaia, a aproximadamente 30km a jusante da área do empreendimento. Mata Ciliar, Mata de Galeria, Cerrado senso restrito e Ambiente Antrópico (pastagens). Localizada no município de Santa Rita do Araguaia (GO) na margem direita do rio Babilônia. Ambiente com Mata Ciliar, Floresta estacional semidecidual. Esta região foi escolhida como controle por apresentar bom estado de conservação / / / / / / / / V. III-119

3 As habilidades, tamanhos corporais e hábitos dos vários grupos que compõem a Classe Mammalia, exigem tratamentos e técnicas diferenciadas para sua detecção em campo. Em função dos métodos fundamentais usados para seu registro, os mamíferos são divididos em três subgrupos: a) pequenos mamíferos terrestres (ou não-voadores), b) pequenos mamíferos voadores e c) mamíferos de médio e grande porte. O subgrupo a é composto principalmente por roedores cricetídeos e equimídeos e os marsupiais, no segundo exclusivamente por morcegos e no subgrupo c todos os demais mamíferos: primatas, ungulados, carnívoros, grandes e médios roedores, lagomorfos e xenartros. Embora sem valor biológico esta divisão permite inventariar os mamíferos de forma consistente. Uma discussão e avaliação detalhada sobre as técnicas utilizadas podem ser encontradas em Voss & Emmons (1996) e Wilson et al. (1996). Os dados brutos de coleta e demais informações ambientais associadas estão apresentados no ANEXO 05. Pequenos mamíferos terrestres (roedores e marsupiais) O estudo das comunidades de pequenos mamíferos não-voadores foi realizado em todas as regiões pré-determinadas (Quadro ) com uso de armadilhas de captura-viva ( live traps ) no modelo gaiola (tipo Tomahawk) (Fotos 10 a 14). Estas armadilhas oferecem uma maneira efetiva para inventariar as espécies de pequenos mamíferos, assim como tornam possível sua marcação e soltura, para quantificação e monitoramento de suas populações, além de causarem baixa inferência sobre a preferência de habitat dos animais (Sibbald et al., 2006). Em cada uma das nove regiões amostrais foram instaladas três linhas (1, 2 e 3) (Quadro ) com 30 armadilhas e 15 estações de captura cada, sendo que cada estação continha duas armadilhas, uma sob o solo e a outra elevada (entre 1 e 3 metros de altura). As estações ficaram equidistantes cerca de 20 metros uma da outra. O período de permanência das armadilhas foi de 15 dias consecutivos. Essa combinação resultou num esforço amostral de armadilhas/noite/região ou armadilhas/noite no total por período amostral e armadilhas/noite considerando todo o estudo. Considerando unicamente a área de influência o esforço total ficou assim distribuído: AII armadilhas/noite, AID armadilhas/noite e ADA armadilhas/noite. As iscas empregadas foram variadas, incluindo proteína animal e vegetal e sua distribuição aleatória nas armadilhas. Os ingredientes utilizados na composição das iscas foram: pedaços de abacaxi com paçoca e leite de coco; farinha de aveia com pasta de amendoim e essências de baunilha ou morango, além de fubá com pasta de amendoim, leite de coco e sardinha (Foto 15). Sempre que consumidas ou com sinais de deterioração as iscas eram trocadas, no momento da revisão diária. Os exemplares capturados, após identificação, coleta de dados biométricos, avaliação de estado reprodutivo e registro fotográfico foram marcados com um brinco na orelha e soltos no mesmo local de captura (Fotos 16 a 19). No caso de dúvida na identificação dos espécimes, estes foram retidos e acondicionados em frascos com álcool 70% e, posteriormente identificados. Estes frascos foram depositados na Universidade Católica de Goiás UCG, Centro de Estudos e Pesquisas Biológicas CEPB, sob a responsabilidade da Senhora Marta Regina Magalhães. V. III-120

4 Quadro Descrição e localização, por região amostral, das linhas de armadilhas de captura viva ( live traps, Tomahawk), durantes os estudos do AHE Couto Magalhães. Região Linha Tipologia vegetal Localização 1 1 Cerrado senso restrito Início: / Final: / Cerrado senso restrito e Início: / cerradão Final: / Cerrado senso restrito Mata de galeria com presença de vereda, na margem esquerda do córrego do Sapo Mata de galeria com presença de vereda, na margem esquerda do córrego do Sapo Cerrado senso restrito, próximo a margem esquerda do córrego do Sapo Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro Cerrado senso restrito, próximo a margem esquerda do rio Babilônia Cerradão, próximo a margem esquerda do rio Babilônia Mata ciliar na margem esquerda do rio Babilônia Transição entre cerrado senso restrito e Mata de galeria, as margens de um pequeno curso d água Área de transição entre cerrado senso restrito e Mata de galeria, as margens de um pequeno curso d água Mata de galeria, próximo as margens de um pequeno curso d água Floresta estacional semidecidual próxima a margem esquerda do rio Araguaia. Transição entre Floresta estacional semidecidual e Mata ciliar, próximo a margem esquerda do rio Araguaia Próximo a margem esquerda do rio Araguaia. Cerrado senso restrito e mata ciliar, próximo a margem esquerda do rio Araguaia Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / V. III-121

5 Região Linha Tipologia vegetal Localização Floresta estacional semidecidual com influência de área de pastagem, próximo a margem esquerda do rio Araguaia Floresta estacional semidecidual, contemplando a margem esquerda do rio Araguaia Área antropizada (pastagem), próximo a margem esquerda do rio Araguaia Área de cerrado senso restrito, mata de galeria e mata ciliar, próximo a margem esquerda do rio Araguaia Cerrado senso restrito e mata galeria com influência de área de pastagem, próximo a margem esquerda do rio Araguaia. Floresta estacional semidecidual contemplando a margem direita do rio Babilônia. Floresta estacional semidecidual contemplando a margem direita do rio Babilônia Floresta estacional semidecidual próximo a margem direita do rio Babilônia. Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Pequenos mamíferos voadores (morcegos) A habilidade de vôo e os hábitos diferenciados dos quirópteros exigem diferentes técnicas para sua captura ou observação. As usuais são a rede-neblina (ou mist-net ) (Fotos 20 a 23) e a busca ativa em abrigos naturais (ocos de árvores, cavernas, galerias subterrâneas) e artificiais (construções abandonadas) (Kunz, 1990). As redes, em particular, mostram-se fundamentais em inventários, permitindo uma amostragem abundante, ainda que seletiva (Pedro & Taddei, 1997), enquanto que a busca ativa proporciona uma real amostragem da fauna de quirópteros local em diferentes pontos, distantes entre si (Esberard & Bergallo, 2008). Por serem técnicas complementares ambas foram utilizadas neste estudo. O esforço amostral total foi de m 2.h (Straube & Bianconi, 2002), distribuídos igualmente nas duas campanhas amostrais e entre as nove regiões selecionadas. Em cada região foram escolhidos três pontos (Quadro ), que receberam cinco redes, medindo 10m de comprimento por 2m de largura, malha de 36mm, por um período de 12 horas consecutivas, entre as 18 e as 6 horas. Cada ponto, portanto, recebeu o esforço de m 2.h. As redes foram dispostas em áreas preferencialmente utilizadas como rotas de vôo pelos quirópteros (interior da mata, bordas, clareiras, vias de acesso local, sobre corpos d água), sendo revisadas regularmente a cada 30 minutos. As buscas ativas foram realizadas, sempre que possível, ao longo do dia, num total de seis horas de busca por região, ou 132 horas no total (o R6 e R7 foram amostrados na AID e ADA). Considerando unicamente a área de influência o esforço total com redes ficou assim distribuído: AII m 2.h, AID m 2.h e ADA V. III-122

6 m 2.h, enquanto que a busca ativa resultou em: AII 36 horas, AID 60 horas e ADA 36 horas. Os morcegos não retidos para colecionamento, adultos e passíveis de determinação específica inequívoca, em campo, foram marcados com cilindros plásticos e coloridos. A numeração seguiu o seguinte protocolo: para cada cor um algarismo romano (azul I, vermelho V e amarelo X), o que permite numerar os cilindros empregados sequencialmente com a introdução dos anéis na sequência desejada (Foto 27). A coleira produzida permite identificar até indivíduos, sem a adoção de novas cores (Esbérard & Daemon, 1999). Todos os indivíduos após a tomada dos dados biométricos (Fotos 24 a 26) e biológicos, identificação e marcação foram soltos no próprio local de captura. Exemplares que suscitaram dúvidas na identificação foram retidos para colecionamento e encontram-se na Universidade Católica de Goiás. Quadro Descrição e localização dos pontos de coleta de quirópteros na de influência do AHE Couto Magalhães. Região Ponto Tipologia vegetal Localização (UTM) 1 1 Vereda na margem esquerda do ribeirão Zeca Novato / Vereda na margem esquerda do ribeirão Zeca Novato / Cerradão próximo a margem esquerda do ribeirão Zeca Novato / Mata de galeria com presença de vereda, na margem esquerda do córrego do Sapo / Mata de galeria com presença de vereda, na margem esquerda do córrego do Sapo / Área antrópica na margem esquerda do córrego do Sapo, nas proximidades da ponte / sobre o córrego na rodovia MT Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro / Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro / Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro / Cerrado senso restrito próximo a margem esquerda do rio Babilônia / Cerradão, próximo a margem esquerda do rio Babilônia / Mata ciliar na margem esquerda do rio Babilônia / Mata de galeria, na margem direita de um pequeno curso d água / Área de transição entre cerrado senso restrito e mata de galeria, próximo as margens de um / pequeno curso d água 5 3 Mata de galeria próxima as margens de um pequeno curso d água / Floresta estacional semidecidual próxima a margem esquerda do rio Araguaia / Floresta estacional semidecidual próxima a margem esquerda do rio Araguaia / V. III-123

7 Região Ponto Tipologia vegetal Localização (UTM) 6 3 Mata ciliar próximo a margem esquerda do rio Araguaia / Mata ciliar na margem esquerda do rio Araguaia, bem próximo a cachoeira Couto de Magalhães / Floresta estacional semidecidual com 7 2 influência de área de pastagem, próximo a margem esquerda do rio Araguaia / Floresta estacional semidecidual, 7 3 contemplando a margem esquerda do rio / Araguaia 8 1 Área antropizada, pertencente às terras da Fazenda Monte Verde, localizada próxima a / margem esquerda do rio Araguaia 8 2 Cerrado senso restrito com influência de mata de galeria, próximo a margem esquerda do rio / Araguaia 8 3 Mata galeria próxima a margem esquerda do rio Araguaia / Área antrópica (bananal) contemplando a margem direita do rio Babilônia / Área de Floresta estacional semidecidual 9 2 contemplando a margem direita do rio / Babilônia 9 3 Área de Floresta estacional semidecidual próxima a margem direita do rio Babilônia / Mamíferos de médio e grande porte A atividade em campo relacionada ao registro de mamíferos de médio e grande porte permite a análise dos habitats locais e suas condições de suporte para a mastofauna. Atualmente, três técnicas se destacam nesta tarefa: varredura (ou busca ativa), entrevistas e armadilhas fotográficas que estão descritas a seguir: Varreduras As varreduras para buscas de vestígios (pegadas, restos alimentares, fezes, tocas) (Becker & Dalponte, 1991; Oliveira & Cassaro, 1999; Chame, 2003) e fortuitas visualizações foram efetuadas a pé ou de carro por 15 dias em cada campanha, nos períodos matutino e vespertino, perfazendo um total de 180 horas, considerando cinco horas por região/fase. Durante este período foram percorridos trechos das estradas, trilhas e margens de córregos e rios na área de influência do reservatório (Quadros e ). Os transectos lineares a pé têm aproximadamente um quilômetro de extensão e os transectos com carro tem distância variável. Todos os sinais (pegadas, fezes, restos de alimentos, etc.) da presença de mamíferos foram registrados com fotografias e, no caso de fezes e restos alimentares, eventualmente, foram secados e acondicionados em sacos plásticos para posterior tratamento em laboratório. Nas Fotos 26 a 33 são ilustradas algumas destas técnicas. Para avaliação da mastofauna aquática realizaram-se vistorias às margens de rios e córregos, assim como de lancha ao longo do leito do rio Araguaia, tanto a montante quanto a jusante da cachoeira Couto de Magalhães. V. III-124

8 Quadro Descrição e localização dos pontos de amostragem para médios e grandes mamíferos na área de influência do AHE Couto Magalhães. Região Deslocamento Tipologia vegetal Localização 1 Carro/ a pé 1 Carro/ a pé 2 A pé 3 Carro/ a pé 4 Carro/ a pé 5 Carro/ a pé 6 Carro/ a pé 7 Carro/ a pé 8 Carro/ a pé 9 CT Carro/ a pé Vias de acesso, partindo da ponte sobre o ribeirão Zeca Novato. Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno). As margens do ribeirão do Sapo, partindo da ponte na rodovia MT- 100 (matutino e noturno) Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno) Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno) Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno). Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno) Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno) Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno) Vias de acesso em ambos os períodos (matutino e noturno) Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Início: / Final: / Armadilhas fotográficas (camera-traps) Foram utilizadas 18 armadilhas fotográficas ( camera-traps ) (Fotos 36 a 38), modelo Tigrinus, distribuídas aos pares nas nove regiões amostrais (Quadro ). Estas armadilhas foram instaladas em vias pouco utilizadas e próximas a áreas pouco perturbadas. A técnica das armadilhas fotográficas que vêm sendo empregada desde o início do século XX, mostra-se particularmente útil no estudo de espécies com hábitos noturnos ou que ocorram em baixas densidades (Tomas & Miranda, 2003), pois permitem o levantamento em diversos pontos ao mesmo tempo e por longos períodos, a um custo relativamente baixo. Srbek-Araújo & Chiarello (2005) demonstraram a eficiência das armadilhas fotográficas em inventário dos mamíferos, em longo prazo, porém em associação a outras técnicas com o mesmo fim. Segundo Silveira et al. (2003) cada armadilha fotográfica pode ser tratada como uma unidade de amostra local, a qual atinge um raio de aproximadamente 750 metros. V. III-125

9 Quadro Localização das armadilhas fotográficas ( cameras-traps ) para registro de mamíferos de médio e grande porte, na área de influência do AHE Couto Magalhães. Região Armadilha Tipologia vegetal Coordenadas 1 1 Cerrado senso restrito / Cerrado senso restrito / Mata de galeria com presença de vereda na margem esquerda do / córrego do Sapo 2 2 Mata de galeria com presença de vereda, na margem esquerda do / córrego do Sapo 3 1 Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro / Mata ciliar na margem esquerda do ribeirão Claro / Mata ciliar na margem esquerda do rio Babilônia / Mata ciliar na margem esquerda do rio Babilônia / Mata de galeria na margem direita de um pequeno curso d água / Mata de galeria próximo as margens de um pequeno curso d água / Floresta estacional semidecidual 6 1 próxima a margem esquerda do rio / Araguaia 6 2 Mata ciliar próximo a margem esquerda do rio Araguaia / Mata ciliar próximo a barra do córrego Rico com o rio Araguaia / Mata ciliar próximo a barra do córrego Rico com o rio Araguaia / Cerrado senso restrito, próximo a margem esquerda do rio Araguaia / Cerrado senso restrito, próximo a margem esquerda do rio Araguaia / Floresta estacional semidecidual / Floresta estacional semidecidual / Entrevistas As entrevistas foram realizadas com os moradores, de forma direcionada, ou seja, mostrando-se figuras de várias espécies e questionando o entrevistado sobre a ocorrência ou não daquela espécie na área, ou de forma indireta, quando apenas são recolhidas as informações, sem interferência do entrevistador. Neste caso, foram considerados apenas os relatos cujas descrições permitiram a identificação das espécies de maneira inequívoca. Estas entrevistas terão caráter apenas informativo. V. III-126

10 Tratamento e análise de dados A lista de espécies, instrumento primário para as análises subsequentes, segue o ordenamento taxonômico de Wilson & Reeder (2005). A lista foi composta considerando-se àquelas espécies identificadas em campo e as espécies de provável ocorrência na área sob influência, diretamente afetada, direta e indireta do AHE Couto Magalhães, baseada na literatura disponível, tais como Emmons (1990), Nowak (1991), Redford & Eisenberg (1992), Eisenberg & Redford (1999), Reis et al. (2006), Reis et al. (2007), Wilson & Reeder (1996 e 2005), além daquelas citadas na introdução. O status de conservação das espécies segue a Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (IBAMA, 2003) e os parâmetros conservacionistas da IUCN (2009), assim como os preconizados pela lista CITES (2009). O esforço amostral para pequenos mamíferos não voadores foi calculado através do número de armadilhas x número de noites de captura. O sucesso de captura obtido foi calculado a partir da fórmula: Sucesso de captura = nº de capturas total da campanha x 100 esforço amostral A curva do coletor é um gráfico composto de um par de eixos ortogonais cujo eixo horizontal compreende o esforço amostral e o eixo vertical a riqueza (acumulada) de espécies. Distribuindo-se os dados obtidos por esse par de eixos obtêm-se uma curva do coletor. No geral, a curva formada exibe o seguinte padrão: uma curva inicial ascendente de crescimento acelerado, que prossegue com menor inclinação de acordo com o aumento do esforço amostral até formar um platô ou assíntota (Martins & Santos, 1999). Para uma melhor demonstração dos dados foram geradas duas curvas, uma de acumulação de espécies (curva do coletor) e outra da estimativa da riqueza. O índice de diversidade foi calculado com o registro quantitativo das espécies somando-se as duas campanhas realizadas para cada grupo faunístico, a riqueza de cada um neste trabalho. Além de ser calculado o índice de equitabilidade mediu o quanto os indivíduos estão distribuídos por espécie por grupo faunístico. O índice de diversidade utilizado foi o de Shannon-Wiener e de equitabilidade pela relação H/H max, ambos descritos em KREBS (1989), usando o programa Biodiversity Pro 2.0. Para estimar a riqueza de espécies a partir do esforço de coleta foi utilizado o programa BiodiversityPro 2.0 onde as estimativas foram geradas pelo procedimento Jackknife1 (Heltshe & Forrester, 1983). Para calcular o índice de similaridade de Jaccard para presença e ausência de espécies, entre as áreas estudadas utilizou-se o mesmo programa. O esforço amostral total foi calculado considerando cada platô e é dado pelo somatório de quilômetros percorridos em transecções lineares em cada ponto. Já para as câmeras o esforço será obtido seguindo a fórmula adotada por Srbek-Araujo & Chiarello (2005): número de armadilhas fotográficas X número de dias que as câmeras operaram no campo (1d= 24h). Todas as análises foram calculadas com 95% de intervalo de confiança e nível de significância de p<0,05. V. III-127

11 ) Área de Influência Indireta - AII A riqueza de espécies na AII foi de 49 espécies, distribuídas em 19 famílias e 44 gêneros (Tabela ), a maior entre as três áreas analisadas. Esta riqueza distribui-se em seis marsupiais, quatro xenartros, um lagomorfo, um primata, 12 morcegos, dez carnívoros, um perissodáctilo, dois artiodáctilos e 12 roedores. Destaca-se que o roedor Rattus rattus não participou da somatória de diversidade por ser espécie exótica e introduzida. Tabela Lista das espécies de mamíferos para a área de influência indireta AII, do AHE Couto Magalhães. Taxa DIDELPHIMORPHIA Didelphidae Caluromys philander (Foto 39) Lutreolina crassicaudata (Foto 45) Didelphis albiventris (Foto 40) Gracilinanus agilis (Foto 41) Marmosa murina (Foto 42) Micoureus demerarae (Foto 43) XENARTHRA Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla (Foto 72) Nome vulgar 1ª Campanha 2ª Campanha R1 R2 R8 R1 R2 R8 Total cuíca-lanosa gambá mucura mucura-verdadeira mucura cuíca-de-caudagrossa tamanduábandeira Dasypodidae Cabassous unicinctus tatu-de-rabo-mole Euphractus sexcinctus tatu-peba Dasypus novemcinctus tatu-galinha PRIMATES Cebidae Callithix penicillata sagui Cebus libidinosus macaco-prego CARNIVORA Canidae Cerdocyon thous cachorro-do-mato (Foto 71) Chyssocyon brachyurus lobo-guará Felidae Leopardus colocolo gato-palheiro Leopardus pardalis (Foto 74) jaguatirica Leopardus tigrinus gato-do-mato Puma concolor (Foto 70) suçuarana Puma yagouaroundi gato-mourisco Mephitidae Conepatus semistriatus jaratataca V. III-128

12 Taxa Nome vulgar 1ª Campanha 2ª Campanha R1 R2 R8 R1 R2 R8 Total Mustelidae Galictis cuja furão Procyonidae Procyon cancrivorus mão-pelada LAGOMORPHA Leporidae Sylvilagus brasiliensis tapeti CHIROPTERA Mormoopidae Pteronotus parnellii (Foto 64) morcego Molossidae Eumops glaucinus morcego Molossops temminckii (Foto 55) morcego Phyllostomidae Phylosttomus hastatus (Foto 59) morcego Carolliinae Carollia perspicillata morcego Desmodontinae Glossophaginae Anoura geoffroyi (Foto 60) morcego-beija-flor Glossophaga soricina morcego-beija-flor Stenodermatinae Artibeus planirostris morcego Platyrrhinus lineatus (Foto 58) morcego Sturnira lilium morcego-fruteiro Vampyressa pusilla morcego PERISSODACTYLA Tapiridae Tapirus terrestris anta ARTIODACTYLA Cervidae Mazama americana veado-mateiro Mazama gouazoubira veado-catingueiro RODENTIA Caviidae Cavia aperea preá Hydrochoerus hydrochaeris capivara Cricetidae Euryoryzomys cf. nitidus rato-silvestre Hylaeamys megacephalus (Foto 49) rato-silvestre Nectomys rattus (Foto 47) rato-d'água Oecomys bicolor rato-de-árvore Oecomys cf. mamorae rato-de-árvore Oxymycterus delator (Foto 53) rato-do-brejo Rhipidomys macrurus (Foto 51) rato-de-árvore Sooretamys gr. angouya rato-silvestre V. III-129

13 Taxa Nome vulgar 1ª Campanha 2ª Campanha R1 R2 R8 R1 R2 R8 Total Dasyproctidae Dasyprocta azarae (Foto 65) cutia Muridae Rattus rattus (Foto 48) gabiru Nº total de taxa Nº total de indivíduos Entre as 49 espécies, nove (18,3 %) incorrem em alguma ameaça de extinção: um primata (Cebus libidinosus, macaco-prego, CITES II), seis carnívoros (Leopardus colocolo, gato palheiro, IBAMA, 2003, vulnerável; L. tigrinus, gato do mato, IBAMA, 2003, vulnerável; L. pardalis, jaguatirica, IBAMA, 2003, vulnerável; Puma concolor, sussuarana, CITES II; Puma yaguarundi, gato murisco, CITES II; Chrysocyon brachyurus, lobo guará, IBAMA, 2003, vulnerável), um ungulado (Tapirus terrestris, anta, CITES II) e um xenartro (Myrmecophaga tridactyla, tamanduábandeira, IBAMA, 2003, vulnerável). Foi encontrada uma espécie exótica a fauna sulamericana de mamíferos, trata-se do rato-preto, Rattus rattus, comensal. Não foram registradas espécies endêmicas do Cerrado, embora Chrysocyon brachyurus (lobo guará), Cebus libidinosus (macaco prego) e Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira) possam ser consideradas típicas, mas não exclusivas do Cerrado. Além disto, quatro outras espécies: Leopardus colocolo (gato palheiro), Conepatus semistriatus (jaritataca), Euphractus sexcinctus (tatu peludo) e Lutreolina crassicaudata (cuíca) estão sempre associadas a áreas de campos (estepes). Entre os mamíferos de médio e grande porte, três espécies se destacaram como as mais abundantes: o macaco-prego (Cebus libidinosus) e o cachorro do mato (Cerdocyon thous) com sete registros cada e a anta (Tapirus terrestris) com seis registros. Juntas estas espécies representaram 35,7% da amostragem deste subgrupo de mamíferos na AII. Assim como ocorreu na ADA e AID, uma das espécies com maior número de registros é gregária, ou seja, é possível que um único encontro com um bando, supere em indivíduos os registros de táxons solitários como os do cachorro do mato (Cerdocyon thous) e da anta (Tapirus terrestris). A exceção da Tapirus terrestris (anta) e das várias espécies de Leopardus (gatos do mato), todas as demais espécies podem ser consideradas comuns, embora nem sempre abundantes, mesmo em áreas alteradas (Figura ). V. III-130

14 Figura : Comparação entre as abundâncias de médios e grandes mamíferos na AII do AHE Couto Magalhães. Entre os morcegos, a espécie mais abundante foi Anoura geoffroyi, com 34 indivíduos ou 48,5% do total (Figura ), seguida por Carollia perspicillata com 17 capturas. Este é um resultado inesperado haja vista ser Carollia a espécie com maior abundância esperada para toda a região tropical brasileira (Emmons, 1990). Os motivos de tal variação provavelmente estão associados à presença de um abrigo nas proximidades das redes ou mesmo pela oferta concentrada de alimento. Quatro espécies registradas na AII apresentam hábito alimentar frugívoro (Carollia, Artibeus, Platyrrhinus, Rhinophylla), uma é hematófaga (Desmodus), duas são polinívoras (Anouras spp.), uma é essencialmente insetívora (Pteronotus) e uma varia a dieta ao longo das estações do ano, sendo frugívora/polínivora nas épocas de maior produção de frutos e insetívora quando este recurso torna-se escasso (Glossophaga). Todas estas espécies podem ser consideradas comuns. Dentre os pequenos mamíferos não-voadores, a cuíca Marmosa murina, foi o mais abundante na AII (Figura ), representando 40,5% das capturas. Esta espécie é amplamente distribuída nas regiões norte e central do Brasil (incluindo a Mata Atlântica) (Eisenberg & Redford, 1992), sendo muito abundante em inventários. V. III-131

15 Figura : Comparação entre as abundâncias de morcegos na AII do AHE Couto Magalhães. Figura : Comparação entre as abundâncias pequenos mamíferos terrestres na AII do AHE Couto Magalhães. V. III-132

16 A Figura indica que a riqueza de espécies observada e a estimada já se encontram numa tendência convergente e assintótica, sugerindo que a curva de acumulação de espécies esta próxima aquela a ser alcançada com as diferentes técnicas empregadas. Figura : Curva de acumulação de espécies (riqueza) e estimativa de riqueza (Jackknife1), por dias de campo, da totalidade de mamíferos da AII do AHE Couto Magalhães. Entre as várias formas de se caracterizar a mastofauna, optou-se por avaliá-la segundo três critérios, que sobejamente possuem interações recíprocas. São elas a massa corporal, a locomoção e a alimentação. Os mamíferos deslocam-se para buscar alimento, procurar refúgio, reproduzir, entre outras atividades. Isso reflete diretamente na multiplicidade das adaptações dos mesmos para ocupar os ambientes. Salienta-se que tal como na alimentação, que essa classificação não é estática, mas permite na prática uma variedade de combinações, contudo para fins deste relatório apresentam-se seis classes: ARB. Arborícola (desloca-se regularmente pelo estrato arbóreo, geralmente tem cauda preênsil); TER. Terrestre (desloca-se pelo solo); SAQ. Semi-aquático (apresenta adaptações morfológicas para a ocupação do ambiente aquático, geralmente com membranas interdigitais); VOA. Voador (presença de asas); FOS. Semi-fossorial (desloca-se pelo solo ou sob ele, cava galerias ou buracos); ESC. Escansorial (apresenta grande facilidade para subir em árvores bem como usam intensivamente o estrato horizontal do ambiente). (Quadro ). V. III-133

17 Quadro Lista das espécies de mamíferos para o AHE Couto Magalhães, relacionados as suas características biológicas. Táxon Nome popular CP HA LO ORDEM DIDELPHIMORPHIA Família Didelphidae Caluromys philander cuíca-lanosa II fru/omn arb Didelphis albiventris gambá-de-orelha-branca III/IV fru/omn esc Gracilinanus agilis cuíca, gaiquica I ins/omn arb Lutreolina crassicaudata cuíca III car ter Marmosa murina cuíca, marmosa I ins/omn esc Micoureus demerarae cuíca II ins/omn arb ORDEM XENARTHRA Família Dasypodidae Cabassous unicinctus tatu-de-rabo-mole IV ins ter Dasypus novemcinctus tatu-galinha IV ins/omn ter Euphractus sexcinctus tatu-peba IV/V omn ter Família Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira V ins ter ORDEM PRIMATES Família Cebidae Cebus libidinosus macaco-prego IV omn arb ORDEM LAGOMORPHA Família Leporidae Sylvilagus brasiliensis tapiti III her ter ORDEM CHIROPTERA Família Mormoopidae Pteronotus parnellii morcego I ins voa Família Phyllostomidae Desmodus rotundus morcego-vampiro I hem voa Anoura caudifer morcego I fru/pol voa Anoura geoffroyi morcego I fru/pol voa Glossophaga soricina morcego I fru/pol voa Phyllostomus hastatus morcego I omn voa Carollia perspicillata morcego I fru/pol voa Rhinophylla pumilio morcego I fru/pol voa Artibeus planirostris morcego I her voa Sturnira lilium morcego I her voa Vampyressa pussila morcego I her voa Família Molossidae Eumops glaucinus morcego I ins voa Molossops temminckii morcego I ins voa ORDEM CARNIVORA Família Felidae Leopardus pardalis jaguaritica V car ter Leopardus tigrinus gato-do-mato-pequeno IV car esc Leopardus colocolo gato-palheiro IV car ter V. III-134

18 Táxon Nome popular CP HA LO Puma concolor onça-parda, suçuarana V car ter Puma yagouaroundi gato-mourisco IV car ter Família Canidae Cerdocyon thous cachorro-do-mato V omn ter Chrysocyon brachyurus lobo-guará V omn ter Família Mustelidae Galictis cuja furão IV car ter Família Mephitidae Conepatus semistriatus jaratataca IV omn ter Família Procyonidae Procyon cancrivorus mão-pelada IV/V omn ter ORDEM PERISSODACTYLA Família Tapiridae Tapirus terrestris anta V her ter ORDEM ARTIODACTYLA Família Cervidae Mazama americana veado-mateiro V her ter Mazama gouazoubira veado-catingueiro V her ter ORDEM RODENTIA Família Cricetidae Rhipidomys macrurus rato-do-mato I her esc Nectomys rattus rato-do-mato II omn saq Oecomys cf. mamorae rato-da-árvore II her arb Hylaeamys megacephalus rato-do-mato II omn esc Sooretamys gr. angouya rato-do-mato I/II fru/omn ter Oxymycterus delator rato-do-mato I/II ins/omn fos Rhipidomys macrurus rato-da-árvore I omn arb Família Caviidae Cavia aperea preá II her ter Hydrochaeris hydrochaeris capivara V her saq Família Dasyproctidae Dasyprocta azarae cutia IV her ter Família Muridae rato-do-mato II omn fos Rattus rattus rato-preto II omn ter Legenda: classes de peso (CP) * hábito (HA) * locomoção (LO) * I... >= 100g pol = polinívoro arb = arborícola II 101 >= 500g ins = insetívoro ter = terrestre III 501 >= 1000g omn = omnívoro saq = semi-aquático IV 1001 >= 5000g car = carnívoro voa = voador V 5001 >... her = herbívoro fos = semi-fossorial fru = frugívoro esc = escansorial hem = hematófago pis = piscívora Em relação ao peso, nota-se que a mastofauna da AII é composta, na sua maioria, por espécies de pequeno porte, porém sendo observadas espécies de médio e grande porte como, por exemplo, espécies pertencentes à família dos felídeos. Nesta região a comunidade ocupa principalmente o ambiente terrestre, sendo encontradas apenas duas espécies semi-aquáticas (rato-do-mato e capivara). O hábito alimentar foi bastante variado na AII, com uma diversa utilização dos recursos disponíveis, não encontrando apenas espécies piscívoras. V. III-135

19 ) Área de Influência Direta - AID A riqueza de espécies na AID foi de 41 espécies, distribuídas em 18 famílias e 38 gêneros (Tabela ), sendo cinco marsupiais, três xenartros, três primatas, nove morcegos, sete carnívoros, um perissodáctilo, um artiodáctilo e 13 roedores. Entre as 41 espécies, oito (19,5 %) incorrem em alguma ameaça de extinção: três primatas (Alouatta caraya, bugio, CITES II; Callithrix penicillata, sagui, CITES II; Cebus libidinosus, macaco-prego, CITES II), dois carnívoros (Puma concolor, sussuarana, CITES II; Puma yaguarundi, gato murisco, CITES II) e dois xenartros (Myrmecophaga tridactyla, tamanduábandeira, IBAMA, 2003, vulnerável; Priodontes maximus, tatu canastra, IBAMA, 2003, vulnerável), um ungulado (Tapirus terrestris, anta, CITES II). Esta foi a única área onde se registrou uma espécie considerada endêmica do Cerrado: Lycalopex vetulus (raposinha) (s. Eisenberg & Redford, 1999). Algumas espécies, consideradas típicas do Cerrado (não exclusivas) também foram encontradas: Chrysocyon brachyurus (lobo guará), Cebus libidinosus (macaco prego), Callithrix penicillata (sagui), Priodontes maximus (tatu canastra) e Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira) possam ser consideradas típicas, mas não exclusivas do Cerrado. Entre os mamíferos de médio e grande porte, os mais abundantes foram o quati (Nasua nasua) e o macaco-prego (Cebus libidinosus), seguidos por um segundo primata o Callithrix penicillata (sagui). Assim como ocorreu na AII, as espécies com maior número de registros são gregárias, ou seja, é possível que um único encontro com um bando, supere em indivíduos os registros de táxons solitários como os do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), que teve nove observações. A exceção de Lycalopex vetulus (raposinha), Priodontes maximus (tatu-canastra) e Tapirus terrestris (anta), todas as demais espécies podem ser consideradas comuns, embora nem sempre abundantes, mesmo em áreas alteradas (Figura ). Entre os morcegos, a espécie mais abundante foi Carollia perspicillata, com 35 indivíduos ou 44,9% da amostragem total do grupo na AID e praticamente o dobro da segunda espécie mais abundante, que foi Glossophaga soricina (Figura ). O hábito alimentar segue o mesmo padrão observado na AII. Todas estas espécies podem ser consideradas comuns. Para pequenos mamíferos não-voadores, a cuíca Marmosa murina, foi novamente a mais abundante (Figura ), representando mais de 27% dos registros. A Figura indica que a riqueza de espécies observada e a estimada já se encontram convergentes, sugerindo que a curva de acumulação de espécies esta próxima a sua assíntota. V. III-136

20 Tabela Lista das espécies de mamíferos para a AID do AHE Couto Magalhães. XENARTHRA Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla Dasypodidae Pridontes maximus (Foto 69) tatu-canastra PRIMATES Atelidae Alouatta caraya guariba Cebidae Callithix penicillata sagui Cebus libidinosus macaco-prego CARNIVORA Canidae Cerdocyon thous Chrysocyon brachyurus Lycalopex vetulus lobo-guará Taxa Nome vulgar 1ª Campanha 2ª Campanha R3 R5 R6 R7 R9 R3 R5 R6 R7 R9 Total DIDELPHIMORPHIA Didelphidae Caluromys philander cuíca-lanosa Chironectes minimus cuíca-d'água Didelphis albiventris gambá Gracilinanus agilis mucura Marmosa murina mucuraverdadeira tamanduábandeira cachorro-domato raposa-docampo Felidae Puma concolor suçuarana Puma yagouaroundi gato-mourisco Mustelidae Eira barbara (Foto 68) Procyonidae Nasua nasua (Foto 67) irara quati ARTIODACTYLA Cervidae Mazama americana veado-mateiro PERISSODACTYLA Tapiridae Tapirus terrestris anta LAGOMORPHA Leporidae Sylvilagus brasiliensis tapeti CHIROPTERA Phyllostomidae Desmodontinae Desmodus rotundus morcego (Foto 56) Glossophaginae Anoura caudifer morcego Anoura geoffroyi morcego Glossophaga soricina morcego V. III-137

21 Taxa Nome vulgar 1ª Campanha 2ª Campanha R3 R5 R6 R7 R9 R3 R5 R6 R7 R9 Total Carolliinae Carollia perspicillata morcego Rhinophylla pumilo morcego Stenodermatinae Artibeus planirostris morcego Plathyrrhinus lineatus morcego Mormoopidae Pteronotus gymnonotus (Foto 63) morcego RODENTIA Caviidae Hydrochoerus hydrochaeris (Foto 66) capivara Cricetidae Hylaeamys megacephalus rato-silvestre Necromys lasiurus pixuna Nectomys rattus rato-d'água Oecomys bicolor rato-de-árvore Oecomys cf. mamorae rato-de-árvore Oecomys sp. rato-de-árvore Oligoryzomys sp. camundongosilvestre Rhipidomys macrurus rato-de-árvore Cuniculidae Cuniculus paca paca Dasyproctidae Dasyprocata azarae cutia Echimyidae Proechimys cf. longicaudatus rato-de-espinho Nº total de taxa Nº total de indivíduos V. III-138

22 Figura : Comparação entre as abundâncias de médios e grandes mamíferos na AID do AHE Couto Magalhães. Figura : Comparação entre as abundâncias de morcegos na AID do AHE Couto Magalhães. V. III-139

23 Figura : Comparação entre as abundâncias das espécies de pequenos mamíferos terrestres na AID do AHE Couto Magalhães. Figura : Curva de acumulação de espécies (riqueza) e estimativa de riqueza (Jackknife1), por dias de campo, da totalidade de mamíferos da AID do AHE Couto Magalhães. V. III-140

24 A caracterização da mastofauna por massa corporal locomoção e alimentação estão apresentadas no Quadro Quadro Lista das espécies de mamíferos da AID do AHE Couto Magalhães, relacionados a suas características biológicas. Táxon Nome popular CP HA LO ORDEM DIDELPHIMORPHIA Família Didelphidae Caluromys philander cuíca-lanosa II fru/omn arb Chironectes minimus cuíca-d'água III pis/her ter/saq Didelphis albiventris gambá-de-orelha-branca III/IV fru/omn esc Gracilinanus agilis cuíca, gaiquica I ins/omn arb Marmosa murina cuíca, marmosa I ins/omn esc ORDEM XENARTHRA Família Dasypodidae Priodontes maximus tatu-canastra V ins/omn ter Euphractus sexcinctus tatu-peba IV/V omn ter Família Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira V ins ter Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim V ins esc ORDEM PRIMATES Família Cebidae Cebus libidinosus macaco-prego IV omn arb Callithrix penicillata sagui III omn arb Família Atelidae Alouatta caraya bugio V omn arb ORDEM CHIROPTERA Família Mormoopidae Pteronotus gymnonotus morcego I ins voa Família Phyllostomidae Anoura geoffroyi morcego I fru/pol voa Glossophaga soricina morcego I fru/pol voa Carollia perspicillata morcego I fru/pol voa Rhinophylla pumilio morcego I fru/pol voa Artibeus planirostris morcego I her voa ORDEM CARNIVORA Família Felidae Puma concolor onça-parda, suçuarana V car ter Puma yagouaroundi gato-mourisco IV car ter Família Canidae Cerdocyon thous cachorro-do-mato V omn ter Chrysocyon brachyurus lobo-guará V omn ter Lycalopex vetulus raposa V omn ter Família Mustelidae Eira barbara irara, papa-mel IV/V omn esc V. III-141

25 Táxon Nome popular CP HA LO Família Procyonidae Nasua nasua quati IV/V omn esc ORDEM PERISSODACTYLA Família Tapiridae Tapirus terrestris anta V her ter ORDEM ARTIODACTYLA Família Cervidae Mazama americana veado-mateiro V her ter ORDEM RODENTIA Família Cricetidae Rhipidomys macrurus rato-do-mato I her esc Necromys lasiurus rato-do-mato I omn ter Nectomys rattus rato-do-mato II omn saq Oecomys bicolor rato-da-árvore II her arb Oligoryzomys sp. rato-do-mato I omn ter Hylaeamys megacephalus rato-do-mato II omn esc Rhipidomys macrurus rato-da-árvore I omn arb Família Caviidae Hydrochaeris hydrochaeris capivara V her saq Família Cuniculidae Cuniculus paca paca V her ter Família Dasyproctidae Dasyprocta azarae cutia IV her ter Família Echimyidae Proechymys longicaudatus rato-de-espinho II her arb Legenda: classes de peso (CP) * hábito (HA) * locomoção (LO) * I... >= 100g pol = polinívoro arb = arborícola II 101 >= 500g ins = insetívoro ter = terrestre III 501 >= 1000g omn = omnívoro saq = semi-aquático IV 1001 >= 5000g car = carnívoro voa = voador V 5001 >... her = herbívoro fos = semi-fossorial fru = frugívoro esc = escansorial hem = hematófago pis = piscívora Em relação ao peso, nota-se que a mastofauna da AID é composta, especialmente por espécies de médio e grande porte, porém sendo observadas espécies de pequeno porte, principalmente espécies de morcegos. Nesta região a comunidade ocupa principalmente o ambiente terrestre, sendo encontradas duas espécies semi-aquáticas (rato-do-mato e capivara), que também foram observadas na AII. O hábito alimentar foi bastante variado na AID, com uma diversa utilização dos recursos disponíveis. V. III-142

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