Capelania Hospitalar Espírita:

Transcrição

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2 CONCEITO Capelania Hospitalar Espírita: é a prestação de apoio/suporte religioso espírita a ser ofertado a pacientes internados em hospitais e afins e/ou a seus familiares, através da visitação realizada por voluntários espíritas preparados para tal mister.

3 OBJETIVO Geral Levar a irmãos enfermos internados em instituições hospitalares e a seus familiares, o acolhimento, conforto, carinho e os esclarecimentos possíveis à luz da Doutrina Espírita.

4 OBJETIVOS Específicos Oferecer mensagens consoladoras e esclarecedoras, sem a prática de proselitismo, atuando de maneira fraternal, discreta e eficiente. Contribuir com o tratamento do paciente através da terapia complementar espírita (passes, água magnetiza, irradiações, etc.).

5 OBJETIVOS Específicos Assistir as famílias enlutadas propiciando a compreensão deste momento. Auxiliar o espírito desencarnado no processo de adaptação espiritual com base nos esclarecimentos espíritas. Estender o trabalho de acolhimento e conforto aos funcionários das instituições.

6 POSSIBILIDADES Visita leito a leito aos internados

7 POSSIBILIDADES Grupo de oração

8 POSSIBILIDADES Diálogos em ambientes reservados (Com familiares e/ou trabalhadores da saúde).

9 Musica POSSIBILIDADES

10 TRATAMENTO DE FERIDAS É mais complexo do que parece Requer conhecimentos técnicos especializados Possui regras que devem ser observadas para evitar complicações Requer abordagem multidisciplinar Apresenta evolução surpreendente em termos de novas tecnologias materiais e métodos disponíveis ; Exige cuidados diários e avaliações constantes.

11 O Visitador deve tratar os feridos da mesma forma que tratamos as feridas Com cuidado e amor Com delicadeza e alívio da dor Com retirada de tecidos mortos e sujidades Com aplicação e trocas constantes de curativos protetores e limpos Sem colocar diretamente o dedo na ferida para não contaminá-la

12 PEQUENO ESTATUTO DO SERVIDOR DA BENFICIÊNCIA (FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER PELO ESPÍRITO EMMANUEL) Amar ardentemente a caridade. Colocar-se no lugar da criatura socorrida. Considerar a situação constrangedora da pessoa menos feliz como sendo a sua própria. Amparar com disposição e gentileza. Encontrar tempo para ouvir os necessitados.

13 Nunca ferir alguém com indagações ou observações inoportunas. Abster-se de quaisquer exibições de superioridade. Usar a máxima paciência para que o necessi- tado se interesse pelo auxílio que se lhe ofereça. Jamais demonstrar qualquer estranheza ante dos quadros de penúria e delinquência, buscan- do compreender fraternalmente as provações dos irmãos em sofrimento.

14 Aceitar de boa vontade a execução de serviços aparentemente humildes, como seja carregar pacotes transmitir recados, efetuar tarefas de limpeza ou auxiliar na higiene de um enfermo, sempre que o seu concurso pessoal seja necessário. Respeitar a dor alheia seja qual for. Acatar os hábitos e pontos de vista da pessoa assistida sem tentar impor as suas próprias idéias.

15 Tolerar com serenidade e sem revide quaisquer palavras de incompreensão ou de injúria que venha a receber. Olvidar melindres pessoais. Criar iniciativas para resolver problemas de caráter urgente na obra assistencial. Evitar cochichos ou grupinhos para comentários de feição pejorativa. Estudar para ser mais útil.

16 Não apenas verificar os males que encontre, mas verificar-lhes as causas para que se lhes faça a supressão justa. Cultivar sistematicamente a benção da oração. Admitir os necessitados não somente na condição de pessoas que se candidatam a recolher os benefícios que possamos prestar, mas também na qualidade de companheiros que nos fazem o favor de receber-nos assistência, promovendo e facilitando a nossa aproximação com Cristo de Deus.

17 EMBAIXADORES DA ESPERANÇA (Por José Luiz Moraes em 12 e 13 de setembro de 2012) Os epílogos da existência, Num mundo de expiação, São marcados com frequência, Por sofrer, dor e emoção.

18 E requerem assistência, D almas tão desprendidas. De si próprias em essência, Em prol d outras, decididas.

19 Muitos foram os modelos, A servirem de inspiração. Ao amor, consolo e zelo, Pra quem jaz, sem opção.

20 Em Jesus vamos buscar, Exemplo de compaixão, E em tudo demonstrar, Firme determinação.

21 Não se nega a curar, Hansenioso recusado. Ou um servo sem olhar, Pois, jamais ficou parado.

22 Já em era atual, O que vemos estarrece. Ser humano em hospital: O desprezo surge e cresce.

23 Um moderno que remonta, O passado ancestral. Do ser bruto que desponta, Com instinto animal.

24 Mas ao longe uma luz, Brilha pálida e incandesce. O exemplo que seduz, Ao amor que prevalece.

25 Qual fagulha logo brilha, E embeleza o ambiente. Olhar fosco então cintila, Abrem coração e mente.

26 São do bem, os mensageiros, Vêem dispostos a servir. Logo, muitos companheiros, Tem o novo devenir.

27 Tudo isso por aguilhão, Doutros tempos, nova era. O servir e a compaixão, Já não são umas quimeras.

28 Foram vários estes convites, Tantas vezes repetidos. Mas enfim surge um alvitre, Muitos são os convertidos.

29 A compor nova estação, Ver floridos os semblantes; De quem dantes era um não, Num agora irradiante.

30 Nós Espíritas militantes, Da vanguarda do curar. Já não temos como dantes, O direito em se esquivar.

31 Duplo grau de informação: O sofrer e a explicação. Temos que mostrar feição: Mangas altas em ação.

32 Temos que modificar: Ambientes e emoção. Tudo pra justificar, Nova ordem e direção.

33 Isto quer Jesus de nós, E os Espíritos Benfeitores. Na frieza ser a voz, Levar vida a corredores.

34 E de toda esta mudança, Também ser recompensados. Deste agora de esperança: O nascer justificado.

35 Renovar este sistema: Tiro espinho e planto flores. Destas sendas, deste tema, Somos nós, embaixadores.

36 E a tantos pioneiros, Prestar justa homenagem. Pelos zelos de primeiros, Empunhar esta mensagem.