3. Arquitetura TCP/IP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3. Arquitetura TCP/IP"

Transcrição

1 3. Arquitetura TCP/IP A arquitetura internet foi criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, com o objetivo de se ter uma rede interligando várias universidades e órgãos do governo de maneira descentralizada (ARPANET), para evitar a sua destruição no caso de ocorrência de uma guerra. Com o passar do tempo, esta idéia inicial perdeu o sentido e a infraestrutura foi aproveitada para se tornar o que hoje é a maior rede de computadores do mundo: a Internet. Os padrões da internet não são criados por órgãos internacionais de padronização, como a ISO ou o IEEE, mas ela é uma arquitetura muito aceita, sendo chamada por isso como padrão "de facto", ao contrário do modelo OSI, considerado padrão "de jure". O corpo técnico que coordena a elaboração de protocolo e padrões da internet é o IAB (Internet Activity Board). Qualquer pessoa pode criar um protocolo para ser utilizado pela rede internet. Para isto, basta que ela documente este protocolo através de um RFC (Request for Comments), que pode ser acessado na Internet. Estes RFC's são analisados pelos membros da IAB que poderão sugerir mudanças e publicá-lo. Se após seis meses da publicação não houver nenhuma objeção, este protocolo se torna um Internet Standard. A arquitetura internet se destaca pela simplicidade de seus protocolos e pela eficiência com que atinge o seu objetivo de interconectar sistemas heterogêneos. Obs: cabe comentar aqui que por rede internet entende-se qualquer rede que utiliza os protocolos TCP/IP, enquanto que o termo Internet (com I maiúsculo) é utilizado para designar a Internet (conjunto de redes baseada na ARPANET, com milhões de usuários em todo o mundo) Arquitetura Internet A arquitetura internet se baseia praticamente em um serviço de rede não orientado à conexão (datagrama não confiável), o Internet Protocol (IP) e em um serviço de transporte orientado à conexão, oferecido pelo Transmission Control Protocol (TCP). Juntos, estes protocolos se completam, oferecendo um serviço confiável de uma forma simples e eficiente. A arquitetura internet se baseia em um modelo com quatro camadas (figura 1), onde cada uma executa um conjunto bem definido de funções de comunicação. No modelo em camadas da internet, não existe uma estruturação formal para cada camada, conforme ocorre no modelo OSI. Ela procura definir um protocolo próprio para cada camada, assim como a interface de comunicação entre duas camadas adjacentes.

2 Figura 3.1: Modelo em Camadas da Internet Camada de Rede de Comunicação Na camada de rede de comunicação da internet, não existe um padrão para a sub-rede de acesso, possibilitando a conexão de qualquer tipo de rede, desde que haja uma interface que compatibilize a tecnologia da rede com o protocolo IP. Desta forma, um número muito grande de tecnologias pode ser utilizado na sub-rede de acesso, como Ethernet, Token Ring, FDDI, X.25, Frame Relay, ATM, etc. Para que todas estas tecnologias possam ser "vistas" pela rede internet, existe a necessidade de uma conversão de endereçamentos do formato utilizado pela sub-rede e o formato IP. Esta conversão é realizada pelos gateways, que tornam a interconexão das redes transparente para o usuário (figura 3.2). Além das conversões de protocolos, os gateways são responsáveis pela função de roteamento das informações entre as sub-redes. Figura 3.2: Interconexão de Sub-Redes à Rede Internet Camada de Inter-Rede A camada de Inter-Rede, também chamada de Internet, é equivalente à camada de rede do modelo OSI. Nela são especificados vários protocolos, dentre os quais se destaca o IP (Internet Protocol).

3 O IP é um protocolo não orientado a conexão, cuja função é transferir blocos de dados denominados datagramas da origem até o destino, podendo passar inclusive por várias subredes (a origem e o destino são hosts identificados por endereços IP). A operação no modo datagrama é uma comunicação não confiável, não sendo usado nenhum reconhecimento fim a fim ou entre nós intermediários, nem qualquer tipo de controle de fluxo. Nenhum mecanismo de controle de erro de dados é utilizado, apenas um controle de verificação do cabeçalho, para garantir que os gateways encaminhem as mensagens corretamente. Algumas das principais características do protocolo IP são as seguintes: Serviço de datagrama não confiável; Endereçamento hierárquico; Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes; Campo especial indicando qual o protocolo de transporte a ser utilizado no nível superior; Identificação da importância do datagrama e do nível de confiabilidade exigido; Descarte e controle de tempo de vida dos pacotes inter-redes no gateway Endereçamento IP O roteamento dos datagramas através das sub-redes são feitos baseados no seu endereço IP, números de 32 bits normalmente escritos como quatro octetos (em decimal), por exemplo Devido ao fato de existirem redes dos mais variados tamanhos compondo a inter-rede, utiliza-se o conceito de classes de endereçamento: Figura 3.3: Formato dos Endereços IP Os endereços IP indicam o número da rede e o número do host, sendo que a classe A suporta até 128 redes com 16 milhões de hosts cada uma, a classe B redes com até 64 mil hosts cada uma, a classe C 2 milhões de redes com até 256 hosts cada uma e a classe D, onde um datagrama é dirigido a um grupo de hosts. Os endereços a partir de 1111 estão reservados para uso futuro. A Internet utiliza a classe C para endereçamento de suas redes e máquinas. Quando um novo provedor de acesso se conecta à ela, ele recebe 256 endereços para serem utilizados pelos seus hosts (ou "usuários"). Como um provedor pode ter mais de 256 clientes, ele utiliza um esquema de alocação dinâmica de IP, ou seja, quando o usuário se conecta ao provedor de acesso, ele recebe um endereço IP, podendo desta forma haver até 256 usuários conectados simultaneamente a um provedor de acesso.

4 Formato do Datagrama IP O protocolo IP recebe da camada de transporte mensagens divididas em datagramas de 64 kbytes cada um, sendo que cada um destes é transmitido através da Internet, sendo ainda possivelmente fragmentados em unidades menores à medida em que passam por sub-redes. Ao chegarem ao seu destino, são remontados novamente pela camada de transporte, de forma a reconstituir a mensagem original. O datagrama utilizado pelo protocolo IP consiste em um cabeçalho e um payload, sendo que o cabeçalho possui um comprimento fixo de 20 bytes mais um comprimento variável (figura 3.4). Figura 3.4: Cabeçalho IP O campo VERS identifica a versão do protocolo que montou o quadro. O campo HLEN informa o tamanho do quadro em palavras de 32 bits, pois este pode ser variável. O campo SERVICE TYPE indica às sub-redes o tipo de serviço que deve ser oferecido ao datagrama (por exemplo, para transmissão de voz digitalizada necessita-se mais de uma entrega rápida do que um controle rigoroso de erros, ao passo que para um serviço de transferência de arquivos, o tempo de entrega pode ser sacrificado para se obter um maior controle de erro). O campo TOTAL LENGTH armazena o comprimento total do datagrama (dados e cabeçalho), com um valor máximo de bytes. O campo IDENTIFICATION possibilita ao host determinar a que datagrama pertence um fragmento recém-chegado (todos os fragmentos de um datagrama possuem o mesmo valor). O campo FLAGS é composto de um bit não utilizado seguido por dois bits, DF e MF. O DF significa Don't Fragment e indica que os gateways não devem fragmentar este datagrama (por incapacidade do destino juntar novamente os fragmentos). MF significa More Fragments, e é utilizado como dupla verificação do campo TOTAL LENGTH, sendo que todos os fragmentos, menos o último possuem este bit setado. O FRAGMENT OFFSET informa a que posição no datagrama atual pertence o fragmento. O campo TIME TO LIVE é um contador utilizado para se limitar o tempo de vida de um pacote. Quando o datagrama é criado, este campo recebe um valor inicial, que é decrementado toda vez que passa por um gateway. Quando este contador atinge o valor zero, isto indica que a rede está em congestionamento ou que o datagrama está em loop, e o datagrama é descartado. O campo PROTOCOL indica o protocolo que gerou o datagrama e que deve ser utilizado no destino. O campo HEADER CHECKSUM é utilizado pelos gateways para se fazer uma

5 verificação do cabeçalho (apenas do cabeçalho, não dos dados), para que o gateway não roteie um datagrama que chegou com o endereço errado. SOURCE IP ADRESS e DESTINATION IP ADRESS são, respectivamente, os endereços de host origem e destino. O campo IP OPTIONS é usado para o transporte de informações de segurança, roteamento na origem, relatório de erros, depuração, fixação da hora e outras. O campo PADDING possui tamanho variável e é utilizado para se garantir que o comprimento do cabeçalho do datagrama seja sempre um múltiplo inteiro de 32 bits. Finalmente, o campo DATA transporta os dados do datagrama Roteamento O roteamento consiste no processo de escolha do caminho através do qual deve ser enviado o dado para o sistema destino. Caso o destino esteja localizado na mesma sub-rede, esta é uma tarefa fácil. Porém quando o destino se encontra em um sub-rede diferente, a transmissão dos dados é feita através de um gateway. O gateway faz o roteamento baseado no endereço IP de destino do datagrama. Se o gateway já estiver conectado à rede para onde o dado deve ser enviado, o problema acabou. Porém, o gateway pode não estar ligado diretamente à rede de destino. Neste caso, a partir da identificação da sub-rede, o endereço físico do próximo gateway na rota é obtido, através de processos de mapeamento. É importante observar que o gateway utilizado em uma rede internet possui funcionalidades distintas das normalmente aplicadas a ele nas redes OSI. O roteamento pode, então, ser dividido em dois tipos: roteamento direto: quando o destino do datagrama se encontra na mesma sub-rede; roteamento indireto: quando o destino se encontra em outra sub-rede, necessitando de um gateway para o roteamento; Para realizar o roteamento indireto, os gateways utilizam tabelas de roteamento, que armazenam informações sobre como atingir cada sub-rede da rede internet. Uma tabela de roteamento possui, tipicamente, entradas do tipo (N,G), onde N é um endereço IP (de destino) e G é o endereço IP do próximo gateway a ser utilizado para se atingir N (figura 3.5): Figura 3.5: Tabela de Roteamento Para diminuir o tamanho das tabelas de roteamento, existem algumas técnicas a serem utilizadas. Por exemplo, pode-se utilizar rotas default (pré-estabelecidas) para quando não se encontra referência na tabela sobre uma determinada rota. Este caso se aplica tipicamente para redes que possuem um único gateway, como por exemplo, departamentos

6 de uma universidade ligados ao backbone por apenas um gateway. Ao invés de se ter uma rota para cada sub-rede, utiliza-se a rota default Algoritmos de Roteamento Um algoritmo de roteamento é a parte do software da camada de rede que tem por objetivo decidir sobre qual linha de saída um pacote que chega deve ser transmitido. Para uma rede que trabalha com datagrama, a decisão deve ser tomada para cada pacote de dados que chega. Já para a rede que trabalha com circuitos virtuais, a decisão de roteamento deve ser tomada apenas quando se estabelece um circuito virtual. Quando uma máquina M tem um datagrama a ser enviado, ela deve executar os seguintes passos: retirar do datagrama o endereço IP do destinatário (IPD); a partir do IPD obter o id.rede da sub-rede de destino (IRD); caso o IRD corresponda a uma rede na qual a máquina M está diretamente conectada, enviar o datagrama diretamente a IPD (roteamento direto); senão, se IRD aparece na tabela de roteamento, rotear o datagrama como especificado na tabela; senão, se foi especificado um gateway pré-definido na tabela de roteamento, rotear o datagrama conforme especificado na tabela; senão, indicar situação de erro utilizando, por exemplo, o protocolo ICMP. Existem basicamente dois tipos de algoritmos utilizados em redes internet: Vetor-Distância e Estado-do-Enlace, porém não nos compete entrar em detalhes sobre eles neste momento. Mais detalhes sobre algoritmos de roteamento podem ser encontrados em [Tanenbaum 94] Fragmentação e Remontagem de Datagramas Como os datagramas IP atravessam redes das mais diversas tecnologias, os tamanhos dos quadros nem sempre devem ser os mesmos. Portanto deve haver uma certa flexibilidade em termos de tamanho de pacote a ser transmitido, de forma a este pacote se adaptar à sub-rede que vai atravessar. Esta flexibilidade se dá através da facilidade de fragmentação e remontagem de datagramas. Quando for necessário transmitir um datagrama maior do que o suportável pela rede, devese particionar o pacote em fragmentos. Estes fragmentos são transportados como se fossem datagramas independentes. Para poder recompor o datagrama original no destino, são utilizados alguns campos do cabeçalho do datagrama, conforme visto em Quando o destino recebe o primeiro fragmento, inicia-se uma temporização para se aguardar o conjunto completo dos fragmentos que compõem o datagrama. Caso um dos fragmentos não chegue durante este intervalo, o datagrama é descartado, acarretando em uma perda de eficiência.

7 Camada de Transporte A camada de transporte tem o objetivo de prover uma comunicação confiável entre dois processos, estando eles ocorrendo dentro da mesma rede ou não. Ela deve garantir que os dados sejam entregues livres de erros, em seqüência e sem perdas ou duplicação. A Arquitetura Internet especifica dois tipos de protocolos na camada de transporte: o UDP (User Datagram Protocol) e o TCP (Transmission Control Protocol). O UDP é um protocolo não orientado à conexão que pode ser considerado como uma extensão do protocolo IP, e não oferece nenhuma garantia em relação à entrega dos dados ao destino. Já o protocolo TCP oferece aos seus usuários um serviço de transferência confiável de dados, através da implementação de mecanismos de recuperação de dados perdidos, danificados ou recebidos fora de seqüência, minimizando o atraso na sua transmissão. A cada fragmento transmitido é incorporado um número de seqüência, de forma a não se perder a ordem dos segmentos a serem juntados para formar o datagrama. Existe um mecanismo de reconhecimento para executar essa função que funciona da seguinte forma: o reconhecimento transmitido pelo receptor ao receber o segmento X é o número do próximo segmento que o receptor espera receber (X+1), indicando que já recebeu todos os segmentos anteriores a este. Através da análise dos números de segmento, o receptor pode ordenar os segmentos que chegaram fora de ordem e eliminar os segmentos duplicados. Com base no checksum que é adicionado a cada segmento transmitido, os erros de transmissão são tratados e os segmentos danificados são descartados. Existe ainda um controle de fluxo baseado no envio da capacidade de recebimento do receptor, contado a partir do último byte recebido, ao transmissor. Desta forma o transmissor consegue controlar a quantidade de dados que são enviados ao receptor para não haver descarte de segmentos nem necessidade de retransmissão, que ocasionam a queda do desempenho da rede. Para permitir que vários usuários (processos de aplicação) possam utilizar simultaneamente os serviços do protocolo TCP, foi criado o conceito de porta. Para não haver problemas de identificação de usuários, o identificador da porta é associado ao endereço IP onde a entidade TCP está sendo realizada, definindo assim um socket. A associação de portas a processos de aplicação (usuários) é tratada de forma independente por cada entidade TCP. No entanto, processos servidores que são muito utilizados, como FTP, Telnet, etc, são associados a portas fixas, divulgadas aos usuários. Uma conexão é identificada pelo par de sockets ligados em suas extremidades. Um socket local pode participar de várias conexões diferentes com sockets remotos. Uma conexão pode ser utilizada para transportar dados em ambas as direções simultaneamente, ou seja, as conexões TCP são full-duplex. É importante observar aqui que quando se fala que o TCP é orientado à conexão, não se fala em conexão a nível físico, mas sim a nível lógico. Este conceito pode ser compreendido através da figura abaixo.

8 Figura 3.6: Serviços orientados e não orientados à conexão No caso da figura acima, a máquina A quer se comunicar com a máquina B através de uma rede em anel utilizando TCP/IP. A única conexão física que existe entre A e B é através do anel, passando pelas máquinas C e D. A nível de IP, a comunicação não é orientada à conexão, portanto é muito simples enxergar que os dados possuem apenas dois caminhos para ir de A até B: através de C ou através de D. A nível de TCP, porém, a comunicação entre os computadores A e B ocorre como se houvesse uma conexão direta entre eles. Isso implica que, se a nível de IP os dados podem chegar fora de ordem, o TCP tem que garantir a ordenação destes dados, de forma que eles sempre chegem na ordem correta, como aconteceria se houvesse uma conexão física direta entre A e B Camada de aplicação As aplicações na arquitetura Internet, ao contrário do que ocorre com as OSI, são implementadas de uma maneira isolada, ou seja, não existe um padrão que defina como deve ser estruturada uma aplicação. Cada aplicação possui seu próprio padrão, correspondente a um RFC (Request for Comments) RPC (Remote Procedure Call) O RPC é um mecanismo criado para suportar aplicações distribuídas baseadas em um modelo cliente-servidor. A aplicação cliente faz uma chamada de procedimento remoto onde o RPC, de forma automática, obtém os valores dos argumentos da chamada, monta a mensagem correspondente, a envia ao servidor e aguarda a resposta, armazenando os valores retornados nos argumentos definidos na chamada. Na realidade, o que ocorre é a mesma coisa que nas chamadas de funções locais comumente encontradas em aplicações, com a diferença que a execução real da função está ocorrendo em um local remoto.

9 Figura 3.7: Funcionamento de uma RPC SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) O SMTP é o protocolo utilizado no correio eletrônico da arquitetura TCP/IP. Ela prevê uma interface com o usuário para enviar e receber mensagens que são armazenadas, inicialmente, em uma área de transferência de mensagens do sistema para serem, posteriormente, enviadas em background, conforme a figura 3.8. Figura 3.8: Funcionamento do SMTP O SMTP enxerga a mensagem como que dividida em duas partes: o corpo e o cabeçalho. O corpo da mensagem é onde são enviadas as mensagens propriamente ditas, sendo que o cabeçalho contém dados de endereçamento, assunto da mensagem etc. O protocolo SMTP não provê mecanismos sofisticados de controle de envio e recebimento de mensagens, tais como notificações, segurança de violação, criptografia dentre outros FTP (File Transfer Protocol) O FTP provê serviços de transferência, renomeação e remoção de arquivos, bem como criação, remoção e modificação de diretórios, entre outros. Para que um serviço FTP seja prestado, são estabelecidas duas conexões TCP entre o cliente e o servidor: uma para a transferência dos dados e outra para controle. A confiabilidade das transferências de arquivos realizadas fica por conta do protocolo TCP, já que o FTP não possui nenhuma função de controle adicional sobre os arquivos, a não ser a exigência da senha do usuário para permitir a transferência. O FTP pode transmitir dois tipos de arquivos: arquivos texto

10 (com dados no formato ASCII ou EBCDIC) ou arquivos binários (dados enviados como uma seqüência de bytes sem qualquer conversão) TELNET (Terminal Virtual) O TELNET é o protocolo utilizado para se permitir que o usuário de um sistema acesse um sistema remoto através de uma sessão de terminal, operando como se estivesse diretamente conectado neste sistema DNS (Domain Name System) O DNS é o mecanismo utilizado pelo TCP/IP que define um sistema de nomes baseado em uma estrutura de árvore, que possibilita uma nomeação organizada de sistemas de domínio universal. O DNS estabelece a sintaxe de nomes e regras para delegação de autoridade sobre os nomes além de implementar um algoritmo computacional eficiente para mapear nomes em endereços. Os nomes das máquinas são divididos em partes separadas por pontos correspondendo cada parte a um novo domínio de autoridade, em que o primeiro nome corresponde ao nível mais baixo e o último ao nível mais alto da hierarquia. No caso do nível mais alto, foram designados os seguintes nomes: ARPA - identificação do host da ARPA; COM - organizações comerciais; COUNTRY - qualquer país que utilize o padrão ISO3166 para nomes de país; EDU - instituições educacionais; GOV - instituições governamentais; INT - organizações internacionais; MIL - grupos militares; ORG - outras organizações. A figura 3.9 representa uma estrutura de nomes onde, por exemplo, o nome cctmn.inatel.br representa o domínio do CCTMN do INATEL. Figura 3.9: Estrutura de nomes utilizada pelo DNS

11 3.2. Gerenciamento TCP/IP O gerenciamento de uma rede TCP/IP se baseia no protocolo SNMP - Simple Network Management Protocol. O SNMP é um protocolo da camada de aplicação que atua sobre o UDP - User Datagram Protocol. A figura 3.10 mostra a configuração típica da implementação do protocolo SNMP. O protocolo UDP é um protocolo não orientado à conexão, e a sua utilização (ao invés do TCP) se explica pelo fato de que não deve haver interrupções na comunicação de mensagens SNMP. No caso do TCP, uma interrupção em uma conexão, ou rota, influiria no desempenho do sistema de gerência. Ao se utilizar um serviço de datagrama, apesar de se obter um serviço de menor qualidade, esta limitação é contornada, pois em caso de impossibilidade de utilização de uma rota, outra rota é automaticamente escolhida. Figura 3.10: SNMP O gerenciamento de uma rede TCP/IP é baseado na estrutura agente-gerente, onde o gerente faz as requisições das operações a serem executadas sobre os recursos gerenciados. Estas requisições são enviadas ao agente, que executa as operações sobre os objetos gerenciados (abstrações dos recursos gerenciados para o agente). Através de uma interface, estas operações realizadas nos objetos gerenciados se refletem nos recursos gerenciados, e geralmente uma resposta é enviada de volta ao gerente, completando a operação de gerenciamento. O protocolo SNMP é baseado no paradigma conhecido como fecth-store (buscaarmazenamento), ou seja, todas as operações previstas para este protocolo são derivadas de operações básicas de busca e armazenamento. Estas operações básicas incluem: get-request: leitura do valor de uma variável; get-next-request: leitura do valor da próxima variável;

12 get-response: resposta à operação de leitura; set-request: gravação do valor de uma variável; trap: notificação da ocorrência de um evento específico. Segundo Marshall Rose, "o impacto do gerenciamento de rede adicionado para gerenciar os nós deve ser mínimo, refletindo o menor denominador comum. Cada nó é visto como tendo algumas variáveis. Pela leitura dos valores destas variáveis, o nó é monitorado. Alterando os valores destas variáveis, o nó é controlado". Em decorrência disto, os agentes SNMP são simples e executam operações elementares, como estabelecer e obter valores das variáveis. O programa que analisa, manipula, combina ou aplica algum algoritmo sobre os dados deve residir no gerente Comparação entre as arquiteturas TCP/IP e OSI Atualmente, com a necessidade da utilização de modelos abertos em sistemas de comunicação, torna-se imprescindível conhecer os dois principais modelos que visam atender esta necessidade (o modelo OSI e o modelo TCP/IP) e suas diferenças. A principal diferença entre os dois, é que o modelo OSI evoluiu de uma definição formal elaborada por comissões da ISO para o desenvolvimento de produtos, enquanto que o TCP/IP nasceu da necessidade do mercado e da demanda de produtos para resolver o problema de comunicação e a partir daí passou por uma série de implementações onde muitos produtos foram desenvolvidos fora da arquitetura internet, passando a ser incorporados a ela. Vale então dizer que a arquitetura OSI é considerado um modelo de jure, enquanto que arquitetura internet é considerada um modelo de facto. Analisando-se comparativamente a estrutura dos dois modelos (figura 3.10), pode-se observar que a parte referente às sub-redes de acesso da arquitetura internet corresponde à camada física, à de enlace e, parcialmente, à de rede do modelo OSI, sem que haja nenhuma padronização neste sentido. O IP corresponde à camada de rede, enquanto o TCP e o UDP oferecem serviços semelhantes aos prestados, respectivamente, pelos protocolos de transporte orientados e não-orientados à conexão do modelo OSI. Nas camadas superiores, a arquitetura Internet coloca sob responsabilidade da aplicação os serviços fornecidos pelas camadas de sessão, apresentação e aplicação do modelo OSI.

13 Figura 3.10: Comparação entre as arquiteturas OSI e TCP/IP O fato da arquitetura TCP/IP possuir menos camadas que o modelo OSI implica na sobrecarga de algumas camadas com funções que não lhe são específicas. Por exemplo, podemos citar a transferência de arquivos: no ambiente TCP/IP, as funções correspondentes à camada de apresentação OSI são desempenhadas pelo próprio protocolo de transferência de arquivos FTP. Por outro lado, o TCP/IP nos fornece aplicações simples, eficiente e de fácil implementação a nível de produtos. Uma das maiores limitações da arquitetura TCP/IP é quanto a sua capacidade de endereçamento, que já está se tornando limitada, devido ao crescimento da Internet. Já a arquitetura OSI sofre críticas por apresentar "modelos e soluções acadêmicas" e objetivar atendimento a requisitos de propósito geral em detrimento de soluções imediatas, compatíveis com as exigências atuais dos usuários. É também criticada por não apresentar meios de migração entre as arquiteturas atualmente em funcionamento e suas soluções. Diante desta situação, observa-se atualmente um emergente esforço de aproximação entre as duas arquiteturas, objetivando-se aproveitar o que cada uma tem de melhor a oferecer, de forma a se encontrar soluções mistas.

Aula 6 Modelo de Divisão em Camadas TCP/IP

Aula 6 Modelo de Divisão em Camadas TCP/IP Aula 6 Modelo de Divisão em Camadas TCP/IP Camada Conceitual APLICATIVO TRANSPORTE INTER-REDE INTERFACE DE REDE FÍSICA Unidade de Dados do Protocolo - PDU Mensagem Segmento Datagrama /Pacote Quadro 01010101010100000011110

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br - Aula 2 - MODELO DE REFERÊNCIA TCP (RM TCP) 1. INTRODUÇÃO O modelo de referência TCP, foi muito usado pela rede ARPANET, e atualmente usado pela sua sucessora, a Internet Mundial. A ARPANET é de grande

Leia mais

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP A internet é conhecida como uma rede pública de comunicação de dados com o controle totalmente descentralizado, utiliza para isso um conjunto de protocolos TCP e IP,

Leia mais

Protocolo TCP/IP. Protocolo TCP/IP. Protocolo TCP/IP. Protocolo TCP/IP. Conexão de Redes. Protocolo TCP/IP. Arquitetura Internet.

Protocolo TCP/IP. Protocolo TCP/IP. Protocolo TCP/IP. Protocolo TCP/IP. Conexão de Redes. Protocolo TCP/IP. Arquitetura Internet. Origem: Surgiu na década de 60 através da DARPA (para fins militares) - ARPANET. Em 1977 - Unix é projetado para ser o protocolo de comunicação da ARPANET. Em 1980 a ARPANET foi dividida em ARPANET e MILINET.

Leia mais

Protocolo IP (Internet Protocol) Características do

Protocolo IP (Internet Protocol) Características do Protocolo IP (Internet Protocol) Características do Protocolo IP Serviço de datagrama não confiável Endereçamento Hierárquico Facilidade de Fragmentação e Remontagem de pacotes Identificação da importância

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Motivação Realidade Atual Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de computadores Evolução das tecnologias de comunicação Redução dos

Leia mais

Serviço de datagrama não confiável Endereçamento hierárquico. Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes

Serviço de datagrama não confiável Endereçamento hierárquico. Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes IP Os endereços IP são números com 32 bits, normalmente escritos como quatro octetos (em decimal), por exemplo 128.6.4.7. A primeira parte do endereço identifica uma rede especifica na interrede, a segunda

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

Arquitetura TCP/IP. Parte VI Entrega de pacotes sem conexão (IP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares

Arquitetura TCP/IP. Parte VI Entrega de pacotes sem conexão (IP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Arquitetura TCP/IP Parte VI Entrega de pacotes sem conexão (IP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Tópicos Conceitos Pacote (ou datagrama) IP Formato Campos do cabeçalho Encapsulamento Fragmentação e

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Open Systems Interconnection Modelo OSI No início da utilização das redes de computadores, as tecnologias utilizadas para a comunicação

Leia mais

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s:

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s: Tecnologia em Redes de Computadores Redes de Computadores Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com Conceitos Básicos Modelos de Redes: O O conceito de camada é utilizado para descrever como ocorre

Leia mais

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Criado em 1974 Protocolo mais utilizado em redes locais Protocolo utilizado na Internet Possui arquitetura aberta Qualquer fabricante pode adotar a sua

Leia mais

O que são DNS, SMTP e SNM

O que são DNS, SMTP e SNM O que são DNS, SMTP e SNM O DNS (Domain Name System) e um esquema de gerenciamento de nomes, hierárquico e distribuído. O DNS define a sintaxe dos nomes usados na Internet, regras para delegação de autoridade

Leia mais

Regras de funcionamento (Unreliable Delivery, etc.) Método de roteamento (Sem conexão) Formato dos dados em um datagrama

Regras de funcionamento (Unreliable Delivery, etc.) Método de roteamento (Sem conexão) Formato dos dados em um datagrama IP - Internet Protocol Histórico O protocolo internet (IP), definido e aprovado pelo DoD (Departamento de Defesa Americano), foi concebido para uso em sistemas de computação interconectados através de

Leia mais

Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas

Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas Conhecer os modelo OSI, e TCP/IP de cinco camadas. É importante ter um padrão para a interoperabilidade entre os sistemas para não ficarmos

Leia mais

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE INTRODUÇÃO (KUROSE) A Camada de Rede é uma peça central da arquitetura de rede em camadas A sua função é a de fornecer serviços de comunicação diretamente aos processos

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Agenda Motivação Objetivos Histórico Família de protocolos TCP/IP Modelo de Interconexão Arquitetura em camadas Arquitetura TCP/IP Encapsulamento

Leia mais

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Informática I Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Critério de Correção do Trabalho 1 Organização: 2,0 O trabalho está bem organizado e tem uma coerência lógica. Termos

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES O QUE É PROTOCOLO? Na comunicação de dados e na interligação em rede, protocolo é um padrão que especifica o formato de dados e as regras a serem seguidas. Sem protocolos, uma rede

Leia mais

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP SMTP "Protocolo de transferência de correio simples (ou em inglês Simple Mail Transfer Protocol ) é o protocolo padrão para envio de e- mails através da

Leia mais

Modelos de Camadas. Professor Leonardo Larback

Modelos de Camadas. Professor Leonardo Larback Modelos de Camadas Professor Leonardo Larback Modelo OSI Quando surgiram, as redes de computadores eram, em sua totalidade, proprietárias, isto é, uma determinada tecnologia era suportada apenas por seu

Leia mais

Redes de Computadores. Camada de Transporte

Redes de Computadores. Camada de Transporte Redes de Computadores Camada de Transporte Objetivo! Apresentar as características da camada de transporte da arquitetura TCP/IP! Apresentar os serviços fornecidos pela camada de transporte! Estudar os

Leia mais

Redes de Computadores II

Redes de Computadores II Redes de Computadores II UDP Prof: Ricardo Luís R. Peres Tem como objetivo prover uma comunicação entre dois processos de uma mesma sessão que estejam rodando em computadores dentro da mesma rede ou não.

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP Redes de Computadores Protocolos de comunicação: TCP, UDP Introdução ao TCP/IP Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/IP) é um conjunto de protocolos de comunicação utilizados para a troca

Leia mais

Redes de Computadores Modelo de referência TCP/IP. Prof. MSc. Hugo Souza

Redes de Computadores Modelo de referência TCP/IP. Prof. MSc. Hugo Souza Redes de Computadores Modelo de referência TCP/IP Prof. MSc. Hugo Souza É uma pilha de protocolos de comunicação formulada em passos sequenciais de acordo com os serviços subsequentes das camadas pela

Leia mais

Arquiteturas de Rede. Prof. Leonardo Barreto Campos

Arquiteturas de Rede. Prof. Leonardo Barreto Campos Arquiteturas de Rede 1 Sumário Introdução; Modelo de Referência OSI; Modelo de Referência TCP/IP; Bibliografia. 2/30 Introdução Já percebemos que as Redes de Computadores são bastante complexas. Elas possuem

Leia mais

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento IP 1 História e Futuro do TCP/IP O modelo de referência TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). O DoD exigia

Leia mais

Camadas de Transporte, Sessão & Apresentação. Função. Camadas REDES x TRANSPORTE. Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz

Camadas de Transporte, Sessão & Apresentação. Função. Camadas REDES x TRANSPORTE. Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz Camadas de Transporte, Sessão & Apresentação Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz Função A camada de Transporte fica entre as camadas de nível de aplicação (camadas 5 a 7) e as de nível físico

Leia mais

Protocolos de Internet (família TCP/IP e WWW) Primeiro Técnico. Prof. Cesar

Protocolos de Internet (família TCP/IP e WWW) Primeiro Técnico. Prof. Cesar Primeiro Técnico Protocolos de Internet (família TCP/IP e WWW) Prof. Cesar 1 TCP - Transmission Control Protocol Esse protocolo tem como principal objetivo realizar a comunicação entre aplicações de dois

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Arquiteturas de Redes

REDES DE COMPUTADORES. Arquiteturas de Redes REDES DE COMPUTADORES Arquiteturas de Redes Agenda Necessidade de Padronização Protocolos e Padrões Órgãos de Padronização Conceitos de Arquitetura em Camadas Arquitetura de Redes OSI TCP/IP Necessidade

Leia mais

Aula 4. Pilha de Protocolos TCP/IP:

Aula 4. Pilha de Protocolos TCP/IP: Aula 4 Pilha de Protocolos TCP/IP: Comutação: por circuito / por pacotes Pilha de Protocolos TCP/IP; Endereçamento lógico; Encapsulamento; Camada Internet; Roteamento; Protocolo IP; Classes de endereços

Leia mais

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP Professor Leonardo Larback Protocolo SMTP O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado no sistema de correio eletrônico da Internet. Utiliza o protocolo TCP na camada

Leia mais

Universidade Tuiuti do Paraná Faculdade de Ciências Exatas. Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. TCP/IP x ISO/OSI

Universidade Tuiuti do Paraná Faculdade de Ciências Exatas. Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. TCP/IP x ISO/OSI Universidade Tuiuti do Paraná Faculdade de Ciências Exatas Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas TCP/IP x ISO/OSI A Internet não segue o modelo OSI. É anterior a ele. Redes de Computadores

Leia mais

3) Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo:

3) Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo: DIRETORIA ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DOS CURSOS DA ÁREA DE INFORMÁTICA! Atividade em sala de aula. 1) A respeito de redes de computadores, protocolos TCP/IP e considerando uma rede

Leia mais

Camadas da Arquitetura TCP/IP

Camadas da Arquitetura TCP/IP Camadas da Arquitetura TCP/IP A arquitetura TCP/IP divide o processo de comunicação em quatro camadas. Em cada camada atuam determinados protocolos que interagem com os protocolos das outas camadas desta

Leia mais

Unidade 2.1 Modelos de Referência

Unidade 2.1 Modelos de Referência Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Banco de Dados Redes de Computadores Disciplina: Redes de Computadores Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 Unidade 2.1 Modelos de Referência 2 Bibliografia da disciplina

Leia mais

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1)

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1) Cenário das redes no final da década de 70 e início da década de 80: Grande aumento na quantidade e no tamanho das redes Redes criadas através de implementações diferentes de hardware e de software Incompatibilidade

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Aula passada Threads Threads em SDs Processos Clientes Processos Servidores Aula de hoje Clusters de Servidores Migração de Código Comunicação (Cap. 4) Fundamentos

Leia mais

Tecnologia de Redes de Computadores - aula 5

Tecnologia de Redes de Computadores - aula 5 Tecnologia de Redes de Computadores - aula 5 Prof. Celso Rabelo Centro Universitário da Cidade 1 Objetivo 2 3 4 IGPxEGP Vetor de Distância Estado de Enlace Objetivo Objetivo Apresentar o conceito de. Conceito

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES Conteúdo 1 Topologia de Redes 5 Escalas 5 Topologia em LAN s e MAN s 6 Topologia em WAN s 6 2 Meio Físico 7 Cabo Coaxial 7 Par Trançado 7 Fibra Óptica 7 Conectores 8 Conector RJ45 ( Par trançado ) 9 Conectores

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES REDES DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Material elaborado com base nas apresentações

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Redes de Computadores Nível de Rede Redes de Computadores 2 1 Nível de Rede Internet Nível de Rede na Internet O ambiente inter-redes: hosts conectados a redes redes interligam-se

Leia mais

Software de rede e Modelo OSI André Proto UNESP - São José do Rio Preto andre.proto@sjrp.unesp.br O que será abordado Hierarquias de protocolos (camadas) Questões de projeto relacionadas às camadas Serviços

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur 1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur TCP/IP O protocolo TCP/IP atualmente é o protocolo mais usado no mundo. Isso se deve a popularização da Internet, a rede mundial de computadores, já que esse

Leia mais

INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP

INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP Arquitetura TCP/IP Arquitetura TCP/IP INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP gatewa y internet internet REDE REDE REDE REDE Arquitetura TCP/IP (Resumo) É útil conhecer os dois modelos de rede TCP/IP e OSI. Cada

Leia mais

Camada de Transporte, protocolos TCP e UDP

Camada de Transporte, protocolos TCP e UDP Camada de Transporte, protocolos TCP e UDP Conhecer o conceito da camada de transporte e seus principais protocolos: TCP e UDP. O principal objetivo da camada de transporte é oferecer um serviço confiável,

Leia mais

Endereço IP Privado. Endereçamento IP. IP Protocolo da Internet. Protocolos da. Camada de Inter-Rede (Internet)

Endereço IP Privado. Endereçamento IP. IP Protocolo da Internet. Protocolos da. Camada de Inter-Rede (Internet) Protocolos da Camada de Inter- (Internet) IP Protocolo da Internet. Não Confiável; Não Orientado à conexão; Trabalha com Datagramas; Roteável; IPv 4 32 bits; IPv 6 128 bits; Divisão por Classes (A,B,C,D,E);

Leia mais

ESTUDOS REALIZADOS. Camada Física. Redes de Computadores AULA 13 CAMADA DE REDE. Camada Física Camada de Enlace Subcamada de Acesso ao Meio AGORA:

ESTUDOS REALIZADOS. Camada Física. Redes de Computadores AULA 13 CAMADA DE REDE. Camada Física Camada de Enlace Subcamada de Acesso ao Meio AGORA: Redes de Computadores AULA 13 CAMADA DE REDE Profº Alexsandro M. Carneiro Outubro - 2005 ESTUDOS REALIZADOS Camada Física Camada de Enlace Subcamada de Acesso ao Meio AGORA: Camada de Rede Camada Física

Leia mais

Unidade 2.1 Modelos de Referência. Bibliografia da disciplina. Modelo OSI. Modelo OSI. Padrões 18/10/2009

Unidade 2.1 Modelos de Referência. Bibliografia da disciplina. Modelo OSI. Modelo OSI. Padrões 18/10/2009 Faculdade INED Unidade 2.1 Modelos de Referência Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Fundamentos de Redes Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 2 Bibliografia da disciplina Bibliografia

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Protocolo O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Máquina: Definem os formatos, a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede e as ações a serem tomadas

Leia mais

Professor: Gládston Duarte

Professor: Gládston Duarte Professor: Gládston Duarte INFRAESTRUTURA FÍSICA DE REDES DE COMPUTADORES Computador Instalação e configuração de Sistemas Operacionais Windows e Linux Arquiteturas físicas e lógicas de redes de computadores

Leia mais

Protocolos Hierárquicos

Protocolos Hierárquicos Protocolos Hierárquicos O que é a Internet? Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros = sistemas finais Executando aplicações distribuídas Enlaces de comunicação fibra, cobre, rádio,

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 2. TCP/IP i. Fundamentos ii. Camada de Aplicação iii. Camada de Transporte iv. Camada de Internet v. Camada de Interface

Leia mais

TECNOLOGIA WEB. Principais Protocolos na Internet Aula 2. Profa. Rosemary Melo

TECNOLOGIA WEB. Principais Protocolos na Internet Aula 2. Profa. Rosemary Melo TECNOLOGIA WEB Principais Protocolos na Internet Aula 2 Profa. Rosemary Melo Tópicos abordados Compreender os conceitos básicos de protocolo. Definir as funcionalidades dos principais protocolos de Internet.

Leia mais

TCP-IP - Introdução. Aula 02. Professor Sérgio Teixeira E-mail: sergio.professor@multicast.com.br Telefone: (27) 9989-1122

TCP-IP - Introdução. Aula 02. Professor Sérgio Teixeira E-mail: sergio.professor@multicast.com.br Telefone: (27) 9989-1122 TCP-IP - Introdução Aula 02 Professor Sérgio Teixeira E-mail: sergio.professor@multicast.com.br Telefone: (27) 9989-1122 História 1969 - Advanced Research Project Agency (ARPA) financia a pesquisa e o

Leia mais

Camada de Aplicação. DNS Domain Name System. Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz

Camada de Aplicação. DNS Domain Name System. Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz Camada de Aplicação Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz Camada de Aplicação A camada de aplicação fornece os serviços "reais" de rede para os usuários. Os níveis abaixo da aplicação fornecem

Leia mais

Capítulo 8 - Aplicações em Redes

Capítulo 8 - Aplicações em Redes Capítulo 8 - Aplicações em Redes Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 31 Roteiro Sistemas Operacionais em Rede Modelo Cliente-Servidor Modelo P2P (Peer-To-Peer) Aplicações e Protocolos

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Revisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br

Revisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br Revisão Karine Peralta Agenda Revisão Evolução Conceitos Básicos Modelos de Comunicação Cliente/Servidor Peer-to-peer Arquitetura em Camadas Modelo OSI Modelo TCP/IP Equipamentos Evolução... 50 60 1969-70

Leia mais

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores 4.1 - Roteamento Roteamento é a escolha do módulo do nó de origem ao nó de destino por onde as mensagens devem transitar. Na comutação de circuito, nas mensagens ou

Leia mais

Arquiteturas de Redes Prof. Ricardo J. Pinheiro

Arquiteturas de Redes Prof. Ricardo J. Pinheiro Fundamentos de Redes de Computadores Arquiteturas de Redes Prof. Ricardo J. Pinheiro Resumo Arquiteturas de Redes Organizações de padronização Modelos de referência Modelo OSI Arquitetura IEEE 802 Arquitetura

Leia mais

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE SERVIÇO SEM CONEXÃO E SERVIÇO ORIENTADO À CONEXÃO Serviço sem conexão Os pacotes são enviados de uma parte para outra sem necessidade de estabelecimento de conexão Os pacotes

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores TCP/IP Adriano Lhamas, Berta Batista, Jorge Pinto Leite Março de 2007 Pilha TCP/IP Desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA Objectivos: garantir a comunicação sob quaisquer circunstâncias garantir

Leia mais

Redes. Pablo Rodriguez de Almeida Gross

Redes. Pablo Rodriguez de Almeida Gross Redes Pablo Rodriguez de Almeida Gross Conceitos A seguir serão vistos conceitos básicos relacionados a redes de computadores. O que é uma rede? Uma rede é um conjunto de computadores interligados permitindo

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02 Prof. Gabriel Silva Temas da Aula de Hoje: Revisão da Aula 1. Redes LAN e WAN. Aprofundamento nos Serviços de

Leia mais

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I 1 Índice 1. INTRODUÇÃO... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2. ENDEREÇOS IP... 3 3. ANALISANDO ENDEREÇOS IPV4... 4 4. MÁSCARA DE SUB-REDE... 5 5. IP ESTÁTICO E

Leia mais

Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos

Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos seu proprietários. A sua rede deve está rigorosamente

Leia mais

Interconexão de Redes Parte 2. Prof. Dr. S. Motoyama

Interconexão de Redes Parte 2. Prof. Dr. S. Motoyama Interconexão de Redes Parte 2 Prof. Dr. S. Motoyama 1 Software IP nos hosts finais O software IP nos hosts finais consiste principalmente dos seguintes módulos: Camada Aplicação; DNS (Domain name system)

Leia mais

A Camada de Transporte

A Camada de Transporte A Camada de Transporte Romildo Martins Bezerra CEFET/BA s de Computadores II Funções da Camada de Transporte... 2 Controle de conexão... 2 Fragmentação... 2 Endereçamento... 2 Confiabilidade... 2 TCP (Transmission

Leia mais

TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP

TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP HTTP (Hypertext Transfer Protocol ) Protocolo usado na Internet para transferir as páginas da WWW (WEB). HTTPS (HyperText Transfer

Leia mais

Foi inicialmente desenvolvido como parte de um

Foi inicialmente desenvolvido como parte de um PROTOCOLO TCP/IP 1 INTRODUCÃO Foi inicialmente desenvolvido como parte de um projeto incentivado pela DARPA; Tinha como objetivo desenvolver tecnologias para que as máquinas interligadas em rede continuassem

Leia mais

Funções específicas de cada camada do modelo OSI da ISO.

Funções específicas de cada camada do modelo OSI da ISO. Funções específicas de cada camada do modelo OSI da ISO. 1ª Camada - Física - Grupo Rede Física Esta camada traduz os bits a enviar em sinais elétricos, de tensão ou corrente. Ela fornece os meios de hardware

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTÁTISTICA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO DE DADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTÁTISTICA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO DE DADOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTÁTISTICA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO DE DADOS PROFESSOR: CARLOS BECKER WESTPHALL Terceiro Trabalho

Leia mais

Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br ricardo.souza@ifpa.edu.br

Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br ricardo.souza@ifpa.edu.br Redes de Computadores Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br www.ricardojcsouza.com.br CAMADA DE APLICAÇÃO Desempenha funções específicas de utilização dos sistemas Identificação de parceiros

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

Programação TCP/IP. Protocolos TCP e UDP

Programação TCP/IP. Protocolos TCP e UDP Programação TCP/IP Protocolos TCP e UDP Tecnologia em Redes de Computadores Unicesp Campus I Prof. Roberto Leal Visão Geral da Camada de Transporte 2 1 Protocolo TCP Transmission Control Protocol Protocolo

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3-1. A CAMADA DE REDE (Parte 1) A camada de Rede está relacionada à transferência de pacotes da origem para o destino. No entanto, chegar ao destino pode envolver vários saltos em roteadores intermediários.

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi http://fabianotaguchi.wordpress.com fabianotaguchi@gmail.com ENLACE X REDE A camada de enlace efetua de forma eficiente e com controle de erros o envio

Leia mais

CAMADA DE TRANSPORTE

CAMADA DE TRANSPORTE Curso Técnico de Redes de Computadores Disciplina de Fundamentos de Rede CAMADA DE TRANSPORTE Professora: Juliana Cristina de Andrade E-mail: professora.julianacrstina@gmail.com Site: www.julianacristina.com

Leia mais

Arquitetura de Redes de Computadores. Bruno Silvério Costa

Arquitetura de Redes de Computadores. Bruno Silvério Costa Arquitetura de Redes de Computadores Bruno Silvério Costa Projeto que descreve a estrutura de uma rede de computadores, apresentando as suas camadas funcionais, as interfaces e os protocolos usados para

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula Complementar - MODELO DE REFERÊNCIA OSI Este modelo se baseia em uma proposta desenvolvida pela ISO (International Standards Organization) como um primeiro passo em direção a padronização dos protocolos

Leia mais

Visão geral da arquitetura do roteador

Visão geral da arquitetura do roteador Visão geral da arquitetura do roteador Duas funções-chave do roteador: Executar algoritmos/protocolos (RIP, OSPF, BGP) Comutar os datagramas do link de entrada para o link de saída 1 Funções da porta de

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores s de Computadores Prof. Macêdo Firmino Revisão do Modelo de Camadas da Internet (TCP/IP) Macêdo Firmino (IFRN) s de Computadores Novembro de 2012 1 / 13 Modelo de Camadas Revisão de de Computadores Os

Leia mais

Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento

Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 53 Roteiro (1 / 2) O Que São Protocolos? O TCP/IP Protocolos de Aplicação Protocolos de Transporte Protocolos

Leia mais

Aula 3. Objetivos. A internet.

Aula 3. Objetivos. A internet. Aula 3 Objetivos A internet. Uma rede é... usando Um ambiente onde pessoas se comunicam e trocam idéias que requerem Um conjunto de aplicações e serviços distribuídos criando realizada através de Uma disciplina

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Comunicação- Protocolos, Tipos, RPC Capítulo 4 Agenda Protocolos em Camadas Pilhas de Protocolos em Sistemas Distribuídos Tipos de Comunicação

Leia mais

9.5.2. Preparando um esquema de endereçamento de sua rede

9.5.2. Preparando um esquema de endereçamento de sua rede Guia Internet de Conectividade - Cyclades - Endereçamento IP - página 1 9.5. Identificação dos Hosts em uma rede Todo sistema ou host que você quiser conectar em sua rede deve ter uma única identificação

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 5-1. A CAMADA DE TRANSPORTE Parte 1 Responsável pela movimentação de dados, de forma eficiente e confiável, entre processos em execução nos equipamentos conectados a uma rede de computadores, independentemente

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 Índice 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE...3 1.1 O protocolo FTP... 3 1.2 Telnet... 4 1.3 SMTP... 4 1.4 SNMP... 5 2 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE O sistema

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12 Índice 1. Serviços Orientados à Conexão...3 1.1 O protocolo IP... 3 2. Serviços não Orientados à Conexão...4 2.1 Tecnologias de redes token ring... 4

Leia mais

1. PRINCIPAIS PROTOCOLOS TCP/IP

1. PRINCIPAIS PROTOCOLOS TCP/IP 1. PRINCIPAIS PROTOCOLOS TCP/IP 1.1 IP - Internet Protocol RFC 791 Esse protocolo foi introduzido na ARPANET no início dos anos 80, e tem sido utilizado juntamente com o TCP desde então. A principal característica

Leia mais

CAMADA DE REDE. UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN

CAMADA DE REDE. UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN CAMADA DE REDE UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN Modelo de Referência Híbrido Adoção didática de um modelo de referência híbrido Modelo OSI modificado Protocolos

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais