GUIA PARA O ESTUDANTE ERASMUS MOBILIDADE DE ESTUDOS
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- Francisco Rijo Figueiredo
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1 GUIA PARA O ESTUDANTE ERASMUS MOBILIDADE DE ESTUDOS Página 1
2 PARTE A) PREPARAÇÃO DA MOBILIDADE - ANTES DE IR 1. Escolha da Instituição de Ensino Superior (IES) e período de mobilidade 1.1.Como escolher a IES no estrangeiro? Os estudantes podem concorrer a IES com as quais o IPC/ESEC tenha um Acordo Bilateral no âmbito do Programa Erasmus +, e que respeite a sua área de estudos. O Programa Erasmus assenta em acordos bilaterais estabelecidos para áreas de estudo e não para licenciaturas, utilizando para tal o código ISCED (International Standard Classification of Education). Os estudantes só se podem candidatar à IES com as quais exista Acordo na altura da candidatura. A existência de um Acordo não garante ao estudante o reconhecimento académico pelo que deverão confirmar com a instituição pretendida se esta tem cursos compatíveis com o seu curso. É importante que, mediante consulta pormenorizada das páginas web oficiais das respetivas instituições, o estudante assegure que a IES selecionada: Possui uma oferta de unidades curriculares do seu interesse e similares à do seu plano de estudos na ESEC; Oferece um conjunto de unidades curriculares lecionadas numa língua que domina ou que espera dominar antes da mobilidade ter início; Tem um calendário letivo que não se sobrepõe ao praticado pelo ESEC. Depois de devidamente informado, o estudante estará apto a candidatar-se, indicando as três IES selecionadas, por ordem de preferência. 1.2.Qual a duração da mobilidade? A mobilidade tem a duração mínima de 3 meses e a máxima de 12 meses consecutivos. 2. Candidatura 2.1. Quem pode candidatar-se? Estudantes inscritos num curso regular numa IES do país participante detentora de uma EUC (Erasmus University Charter) válida, inscritos no 2º ano de matrícula no ano da mobilidade Como fazer a candidatura? A candidatura é feita através da entrega no GRI da ficha de candidatura, nos prazos definidos em cada ano. 3. Processo de Seleção 3.1. Quais os critérios de seleção? Para efeitos de colocação na instituição de acolhimento os candidatos serão seriados de acordo com o mérito académico, de acordo com a seguinte fórmula: C = D.M.N T.A D número de disciplinas/unidades curriculares do curso avaliadas (até ao semestre anterior ao qual o candidato se encontra) M média aritmética, na escala 0 20, arredondada às unidades, das classificações obtidas nas disciplinas/unidades curriculares do curso avaliadas N Número de anos do curso T número total de disciplinas/unidades curriculares do curso; A número de anos lectivos em que o candidato esteve inscrito no curso. Página 2
3 4. Definição do plano de estudos/plano de creditações 4.1. Como escolher as unidades curriculares a realizar na IES de acolhimento? Após ter conhecimento da IES na qual foi colocado, o estudante deve solicitar uma reunião ao seu diretor de curso para a definição do plano de estudos/creditações, no qual conste: As unidades curriculares que o estudante iria realizar na ESEC, no ano e semestre em que realiza mobilidade; As unidades curriculares a realizar na instituição de acolhimento. A definição das unidades curriculares a frequentar na instituição de destino deve ter em conta a área científica e ECTS. As unidades curriculares na instituição de destino e na ESEC podem ter ECTS diferentes. O número total de ECTS na instituição de acolhimento deve ser igual ou superior ao número total de ECTS na ESEC. 5. Competências Linguísticas 5.1. É necessário um Certificado de línguas? Quais as competências linguísticas exigidas? Algumas instituições têm requisitos de língua exigindo a sua certificação na altura da candidatura. O estudante, deve quando escolhe a IES, verificar estes requisitos. 6. Bolsas 6.1. Quais os critérios para atribuição de bolsa? As bolsas de mobilidade Erasmus não são bolsas de estudo, são uma contribuição para fazer face às despesas adicionais (de viagem e de subsistência) do período de estudos no estrangeiro. Não é necessário uma candidatura autónoma à bolsa Erasmus, a entrega da Ficha de Candidatura já inclui a candidatura à bolsa Qual o valor das bolsas Erasmus? O valor das bolsas é variável, podendo ser: Bolsa de Tabela um valor mensal de referência da tabela de bolsas da Agência Nacional. Este valor é diferente consoante o país de destino, e tem por base o custo de vida desse país. Bolsa Zero - a mobilidade Erasmus permite estudantes com bolsa zero, ou seja, estudantes que, apesar de não receberem bolsa, preencham todos os requisitos para participar num período de mobilidade, tendo os mesmos direitos e obrigações que qualquer outro estudante Erasmus Estudantes com dificuldades económicas têm apoio adicional? Os estudantes com dificuldades económicas poderão recorrer à bolsa suplementar Erasmus, que é uma bolsa adicional especialmente destinada aos estudantes com dificuldades socioeconómicas e visa assegurar a qualidade financeira da mobilidade destes estudantes. Para terem acesso a esta bolsa o estudante deve simultaneamente cumprir dois requisitos: Ser bolseiro dos Serviços de Ação Social; Ser bolseiro Erasmus. Ou seja, só é elegível um estudante com bolsa Erasmus e bolsa SAS. A bolsa suplementar é gerida e atribuída diretamente pelos serviços de ação social do IPC ao estudante elegíveis Estudantes com necessidades especiais têm apoio adicional? Os estudantes com necessidades especiais poderão recorrer a financiamento adicional. Estes casos serão analisados individualmente Estudantes bolseiros continuam a receber a bolsa que beneficiam? Os estudantes que sejam bolseiros dos Serviços de Ação Social ou tenham outro tipo de bolsas nacionais, deverão continuar a usufruir dessas bolsas durante o período de mobilidade. Página 3
4 6.6. Como é paga a Bolsa Erasmus? A Bolsa Erasmus é paga na totalidade, 100% do valor total recebido, após assinatura do Contrato Erasmus. 7. Antes da Partida 7.1. Em que IES são pagas as propinas? As propinas são pagas na ESEC de acordo com o plano de pagamento definido No ano/semestre da mobilidade é necessária inscrição na ESEC? O estudante deve inscrever-se na ESEC no ano e semestre em que realiza mobilidade de acordo com o seu plano curricular Quem trata do alojamento? O estudante tem a responsabilidade de tratar do alojamento, bem com das despesas inerentes ao mesmo. Há instituições que disponibilizam alojamento nas residências universitárias. Os estudantes devem verificar aquando da candidatura à instituição de destino se esta disponibiliza este serviço Quem trata da viagem? O estudante tem a responsabilidade de tratar da viagem assim como das despesas inerentes à mesma. Deverá ser o próprio estudante a marcar a viagem atempadamente, de forma a estar na Universidade de destino quando começarem as aulas É necessário um visto e seguro? Visto O visto só é necessário para países fora na União Europeia. Neste caso o estudante deverá tratar antecipadamente da obtenção de visto. Seguro O estudante deve ter para o país de destino o mesmo tipo de seguro que tem no país de origem, ou seja, um seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil. O estudante pode solicitar a extensão do seguro escolar para mobilidade internacional, ou realizar um seguro individual numa seguradora da sua escolha Quais os procedimentos formais antes da partida para o estrangeiro? Com um prazo mínimo de 20 dias antes do início da mobilidade (data da viagem de ida) o estudante deve proceder ao registo na plataforma APPERASMUS (o estudante receberá do GRI o link e credenciais para aceder à plataforma). Antes de iniciar o registo, deve garantir que tem consigo os seguintes documentos em formato digital (para carregar na plataforma): Fotografia tipo passe (pode usar a fotografia do seu perfil da secretaria virtual) Cópia do cartão de cidadão ou bilhete de identidade Cópia do número de identificação fiscal (não necessário no caso de ter cartão de cidadão) Comprovativo do número de identificação bancária NIB (pode ser um talão de consulta de NIB do multibanco ou consulta de NIB na página online do banco) Cópia do Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD (requerer na segurança social) Cópia de declaração de procuração (a procuração é um documento em que o estudante delega poderes numa pessoa que o representa na sua ausência; deve ser autenticada em notário/advogado). Após o registo e carregamento dos ficheiros deverá visualizar a mensagem Registo efetuado com sucesso" e receber um de confirmação. Nota sobre o seguro: O estudante em mobilidade deve ter para o país de destino o mesmo tipo de seguro que tem no país de origem, ou seja, um seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil. O estudante pode solicitar a extensão do seguro escolar para mobilidade internacional, ou realizar um seguro individual numa seguradora da sua escolha. Caso opte pelo seguro escolar, quando se dirigir Página 4
5 ao GRI para assinar os documentos, serão solicitados os dados para acionar este seguro e dadas as indicações para pagamento. No caso de optar por outro seguro, deve entregar a apólice e coberturas quando se deslocar ao GRI para assinatura de documentos. Reunida toda a informação descrita acima o Gabinete de Relações Internacionais procede à formalização da mobilidade através dos seguintes documentos: Contrato de estudante Erasmus: contrato celebrado entre o Instituto Politécnico de Coimbra (representado pelo Presidente da ESEC) e o estudante, no qual se estabelecem as condições de mobilidade, direitos e obrigações. Este contrato é elaborado em duplicado e assinado por ambas as partes; Declaração de recibo de bolsa: documento no qual consta 100% do valor de bolsa do estudante. É elaborado em duplicado e assinado pelo IPC e pelo estudante. O estudante é notificado por para proceder à assinatura do contrato e recibo de bolsa. No caso do estudante já estar ausente em mobilidade, deverá solicitar ao seu procurador a assinatura destes documentos. O procurador deve ter a procuração original e um documento de identificação. PARTE B) DURANTE A MOBILIDADE 8. Plano de estudos/creditações? Após a chegada à instituição de acolhimento o estudante pode ter a necessidade de alterar o plano de estudos/creditações que realizou antes da partida com o diretor de curso. Neste caso, o estudante deve contatar o diretor de curso e explicar as alterações necessárias, obter aprovação e, no prazo máximo de 1 mês a contar da data de início da mobilidade, enviar ao GRI o novo Learning Agreement devidamente assinado. O estudante deve sempre após a chegada à instituição confirmar as disciplinas que irá realizar, verificar se o learning agreeement corresponde a estas disciplinas e enviar este documento devidamente assinado ao GRI/ESEC. 9. Em caso de doença o que fazer? O cartão europeu de seguro de doença garante o acesso aos cuidados de saúde nos serviços públicos nos países da União Europeia. Nos países em que o cartão Europeu de Saúde não é válido, a assistência será garantida pelo seguro. 10. Em caso de desistência o que fazer? O estudante pode desistir e regressar antes do fim do período de mobilidade, sendo que tem que proceder à devolução na íntegra do valor de bolsa total que recebeu. Exceto em situações de força maior, devidamente justificadas e documentadas, colocadas por escrito à Agência Nacional, poderá não haver lugar à devolução da totalidade da bolsa concedida. 11. É possível prolongar o período de mobilidade? O período de estudos poderá ser prolongado em duas situações: - Prolongamento da data de fim de mobilidade inicialmente prevista, mas mantendo-se a mobilidade no mesmo semestre; - Prolongamento para mais um semestre de mobilidade (apenas para os estudantes em mobilidade no 1º semestre e que queiram prolongar para o 2º semestre). O pedido de prolongamento é formalizado através do envio do Pedido de Prolongamento de estudos para o GRI até um mês antes do fim do período de estudos em curso. Página 5
6 Para o prolongamento de mais um semestre de mobilidade, o estudante deverá: Obter aceitação da IES de acolhimento; Providenciar o Learning Agreement para o 2º semestre; O período de prolongamento deve seguir, imediatamente e sem qualquer interrupção, o período de estudos em curso (com exceção de férias escolares ou encerramento da entidade de acolhimento); O período de mobilidade, incluindo período de prolongamento não poderá exceder os 12 meses e o período contratual da mobilidade (30 de Setembro); Nestes casos, o estudante deverá assinar uma adenda ao contrato Erasmus inicial e, caso venha a receber uma bolsa suplementar, o respetivo recibo; A atribuição de bolsa aos prolongamentos não é garantida nem obrigatória. PARTE C) FIM DA MOBILIDADE - REGRESSO 12. Quais os procedimentos de fim da mobilidade? Antes de deixar a instituição de acolhimento o estudante deve garantir que o seu learning agreement corresponde às disciplinas que efetivamente realizou, que cumpriu todas as suas obrigações na instituição, e solicitar os seguintes documentos: Certificado de estadia: documento assinado pela universidade de acolhimento com as datas de mobilidade (O certificado de estadia poderá ser também um documento própria da instituição de acolhimento); Documento de transcrição de notas: documento da universidade de acolhimento onde estão registadas as unidades curriculares realizadas pelo estudante com as respetivas notas e ECTS. Após a receção destes documentos o Gabinete de Relações Internacionais: Remete o documento de transcrição de notas ao diretor de curso. Após a entrega de todos os documentos finais o estudante recebe por um login e password para preencher na plataforma da Agência Nacional o Relatório da mobilidade. O diretor de curso é responsável por analisar a transcrição de notas e apresentar a creditação das notas aos serviços de gestão académica da ESEC. Gabinete de Relações Internacionais Escola Superior de Educação de Coimbra Atualizado a 19 de setembro de Página 6
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