ETICS SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

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1 ETICS SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

2 INDICE Pág. 1. Definição Vantagens do Sistema Componentes do Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior Passos para Aplicação do sistema Condições Gerais de Aplicação Aplicação da Argamassa de Colagem Colocação das Placas de Isolamento Térmico Lixagem do EPS Fixação Mecânica do EPS Reforço de Pontos Singulares Aplicação da camada base Aplicação da Camada Final de Regularização Aplicação do Primário e Revestimento Final Conclusões /26

3 1. Definição ETICS Rebocos armados directamente aplicados sobre o isolamento térmico. External Thermal Insulation Composite Systems Relativamente à forma de fixação, os ETICS podem classificar-se em: Sistemas colados Sistemas fixos mecanicamente 2. Vantagens Do Sistema Eliminação de pontes térmicas e redução do risco de condensações A constante condensação de vapores nas paredes frias, devido às pontes térmicas (por exemplo, em compartimentos muito húmidos, com pouca ventilação e mal aquecidos) origina a formação de bolores e fungos, causa de vários tipos de alergias das vias respiratórias e a deterioração das paredes. Protecção das alvenarias Evita a movimentação das alvenarias causadas por acções higrométricas (água) que causam a degradação das mesmas por fissuração. Diminuição da espessura das paredes A utilização de material isolante permite uma redução significativa da espessura das paredes. Graças a este factor uma parede simples com isolamento exterior fica praticamente ao mesmo custo que a tradicional parede dupla com caixa-de-ar e ainda com a vantagem do aumento da área habitável. Maior estabilidade da estrutura do edifício A redução das pontes térmicas conduz a menores amplitudes térmicas dos materiais existentes. Melhoria do conforto térmico de Inverno e de Verão O SISTEMA CAPOT é eficiente não só para combater a evasão do calor do interior para o exterior no Inverno, como a entrada do calor no Verão. Economia de energia e respeito pelo meio ambiente Na presença de um isolamento térmico realmente eficiente poupa-se na energia para o aquecimento das habitações e preserva-se o meio ambiente no sentido em que há uma redução da emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. Reabilitação sem desalojamento Quando se trata de uma renovação pode somar-se mais uma vantagem, pois o SISTEMA CAPOT pode ser aplicado sem que os moradores sejam desalojados, ou sequer incomodados. Reabilitação estética Proporciona a renovação das fachadas com vários tipos de acabamentos finais, permitindo diversidade arquitectónica de fácil integração em diferentes ambientes urbanos ou rurais. O aspecto estético é geralmente obtido por uma tinta texturada de base acrílica /26

4 3. Componentes do sistema de isolamento térmico pelo exterior: Legenda: 1. Suporte 2. Produto de colagem ADESIBEL 3. Isolante térmico - EPS 4. Camada de base ADESIBEL 5. Armadura rede de fibra de vidro anti-alcalina 6. Camada de acabamento ADESIBEL 7. Primário 8. Revestimento final Suporte Os sistemas de isolamento térmico pelo exterior destinam-se a ser aplicados em superfícies planas verticais exteriores de edifícios novos ou existentes (reabilitação) e também em superfícies horizontais ou inclinadas não expostas à precipitação. Os suportes podem ser: Alvenaria de tijolo, blocos de betão, pedra; Alvenaria com reboco de ligantes hidráulicos; Suportes pintados ou com revestimentos orgânicos ou minerais, desde que convenientemente preparados Produto de colagem ADESIBEL ADESIBEL é um produto em pasta, de cor esbranquiçada, á base de resinas acrílicas em dispersão aquosa, inertes seleccionados e aditivos especiais. Foi especialmente desenvolvida para a colagem e alisamento, no interior e exterior, dos painéis isolantes, como poliestireno expandido, poliuretano expandido, lã de rocha, cortiça, etc, para aplicação á parede e ao tecto, directamente sobre o reboco, betão e blocos de cimento. Adesibel deverá ser preparado na altura de ser utilizado, devendo ser utilizado o cimento numa relação de cerca de 1:1 em peso. Agitar com misturador mecânico até obter uma pasta densa e homogénea específica para ser aplicada com uma talocha. Principais características: Resistência à fissuração; Estanquicidade à água; Resistência aos choques; Durabilidade; Resistente às alterações climáticas /26

5 3.3. Isolante térmico - EPS O isolante térmico destina-se a aumentar a resistência térmica da superfície na qual é aplicado o sistema. Existem vários tipos de isolantes térmicos: Lã mineral; Aglomerado de cortiça; Poliestireno Extrudido (XPS), normalmente de cor azul; Poliestireno Expandido (EPS), de cor branca. O poliestireno expandido (EPS) moldado em placas é o material mais usado como isolante térmico. Deve ter uma massa volúmica compreendida entre 20 e 25 kg/m3 e ser ignífugo (classe de reacção ao fogo M1). Além disso deve possuir as seguintes características: Boa resistência térmica e resistência mecânica suficiente para o tipo de acções a que vai estar sujeito. Baixo módulo de elasticidade transversal: As placas formam uma camada flexível entre o suporte e o revestimento, que absorve os deslocamentos diferenciais entre um e outro (de origem térmica ou outras origens) sem introduzir tensões excessivamente elevadas no revestimento. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS DO EPS (20 Kg/m3) Condutividade Térmica, K [w/m.k] 0,038 Absorção de água [%] <2 Resistência à flexão [kpa] 150 Resistência à compressão 10% [kpa] 25 Coeficiente de dilatação térmica [ºC-1] 5-7x10-5 O poliestireno expandido (EPS) é o isolamento mais adequado para o sistema. Os ensaios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e as homologações existentes apontam o EPS como o material mais indicado. Comparando com o poliestireno extrudido (XPS), o EPS é menos susceptível à fissuração porque é menos rígido, tem menor índice de absorção de água e tem maior permeabilidade ao vapor de água /26

6 3.4 Fixações Mecânicas As fixações mecânicas (perfis e buchas de fixação) são usadas como complemento à colagem e têm a função de assegurar a 100% a fixação do sistema ao suporte. São usadas fixações compostas por buchas de plástico de cabeça circular com, pelo menos 50 mm de diâmetro e por um prego ou parafuso de plástico no seu interior (Figura 8). O prego dos tapitis para a fixação do perfil de arranque é metálico. Buchas de plástico Perfis 3.5 Acessórios Os acessórios são elementos de plásticos, alumínio ou aço inoxidável e têm uma função de suporte, de protecção e tratamento de zonas específicas, tais como: Perfis de arranque e perfis laterais em alumínio ou aço inoxidável; Cantoneiras de reforço das arestas em alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro ou PVC; Perfis de protecção de aresta, de canto, de topo, de base, de peitoril e de cobrejuntas Embora por vezes em obra, nem sempre seja possível utilizar o material mais indicado por uma questão de disponibilidade imediata, aconselha-se a utilização de perfis de plástico. Os perfis metálicos estão mais sujeitos a dilatações devido às variações de temperatura que podem provocar fissurações ao nível do reboco armado e a longo prazo podem começar a apresentar alguma corrosão na presença da humidade que se tornará visível no revestimento. Cantoneiras em alumínio Tipos de perfis /26

7 3.6 Armadura As armaduras são, geralmente redes de fibra de vidro com banho de poliamida, o que lhes confere propriedades anti-alcalinas contra a agressividade dos cimentos. A função da rede é melhorar a resistência mecânica do reboco e assegurar a sua continuidade. No caso de impacto, a rede assegura uma distribuição uniforme da força de impacto pela malha da rede, reduzindo assim o risco de fissuração do sistema. A armadura deve ser incorporada na camada de base cumprindo o efeito clássico de sanduíche para que foram desenhadas. As redes nunca devem ser aplicadas directamente sobre o suporte, devem sim ser aplicadas entre camadas de argamassa e totalmente recobertas. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS DAS REDES Gramagem da rede gr/m2 Abertura da malha 4*4 mm ou 5x5mm Tratamento Anti-alcalino A rede de fibra de vidro anti-alcalina deve ter uma gramagem mínima de 145g/m2, devendo ser superior quanto maior for a exigência mecânica do sistema /26

8 3.7 Primário Na camada final de argamassa deve aplicar-se um primário para regularizar a absorção da superfície, conferir protecção anti-alcalina e para melhorar a aderência da camada de revestimento final. A aplicação do primário sobre a camada final de argamassa deve realizar-se pelo menos 72 horas após a aplicação desta. O primário adequado para a utilização neste Sistema é : Primacril. Primacril: Primário 100% acrílico aquoso pigmentado Baixo cheiro Fácil aplicação Secagem rápida Boa cobertura Excelente aderência sobre uma grande variedade de substratos Uniformiza a absorção do substrato e sela o suporte Protege a tinta de acabamento da alcalinidade. 3.8 Revestimento Final No ETIC s podem ser usados como acabamento final o REVESTIBEL, o SUPERTEX, e o ACRILTEX. O REVESTIBEL é um revestimento acrílico, decorativo para fachadas, com elevada resistência à intempérie, boa solidez à luz e impermeável à água. É indicado para aplicação sobre: Rebocos de cimento; Betão; Sistema ETIC S; Fibrocimento; Tijolo; O produto apresenta as seguintes características: Disponível em várias cores; Proporciona um acabamento texturado AREADO OU RISCADO, devido aos grânulos de mármore com vários tamanhos. Disponível nos graus: FINO-0.35 MEDIO 0.7 GROSSO 1.5 É fornecido, em pasta, pronto a aplicar; Aplicação com talocha, em monocamada (uma só camada); Secagem de cerca de 2 horas; Rendimento de 1m 2 /Kg/demão variável consoante o grão; Excelente aderência sobre todos os suportes; Boa aplicabilidade; /26

9 Protecção contra fungos e musgos. Caso se pretenda um aspecto mais sedoso, o REVESTIBEL pode ser repintado ao fim de 24 horas, com uma tinta 100 % acrílica, como é o caso do nosso BELGOLD ou com BELSILOXANO. O REVESTIBEL não deve ser aplicado com tempo chuvoso, húmido ou com exposição directa ao sol SUPERTEX O SUPERTEX é um acabamento texturado, formulado com copolímeros acrílicos, com elevada resistência à intempérie, boa solidez à luz e impermeável à água. É indicado para aplicação sobre: Rebocos de cimento; Sistema ETICS; Fibrocimento; Betão; Tijolo; Madeira. O produto apresenta as seguintes características: Bonito efeito decorativo Deixa respirar o suporte. Boa impermeabilidade á agua Bom poder de cobertura, disfarçando irregularidades do suporte. Grande resistência à intempérie Boa resistência aos álcalis e ao aparecimento e crescimento de fungos e algas Disponível em branco e em todas as cores realizadas por afinação Aplicação com trincha, escova ou rolo rugo; Secagem superficial de cerca de 2 horas; Repintura ao fim de 16 horas; Rendimento de 1,5 m2/l/demão 3.8.2ACRILTEX Tinta 100% acrílica texturada fininha O ACRILTEX é um acabamento acrílico, do tipo areado fino, com excelente durabilidade contra agentes atmosféricos, protecção fungicida e algicida, baixa absorção de água, boa permeabilidade ao vapor de água e elevada resistência aos alcalis. É indicado para pinturas de alta qualidade em paredes exteriores e interiores, sobre: Argamassas de cimento; Sistema ETICS; Tijolo. O produto apresenta as seguintes características: Acabamento texturado muito fininho /26

10 Preenche e cobre as micro-fissuras estáticas próprias de rebocos novos Alta durabilidade do aspecto inicial da película Elevada retenção de cor, alta resistência aos UV (não amarelece) Menor acumulação de poeiras e de sujidade do que nas tintas texturadas convencionais Excelente resistência à água Alta resistência aos álcalis e ao aparecimento e crescimento de fungos e algas Disponível em branco e em todas as cores realizadas por afinação automática Diluição com água, de 10 a 15 % na 1ª demão e as restantes sem diluição; Aplicação com trincha ou rolo antigota; Secagem superficial de cerca de 2 horas; Repintura ao fim de 6 horas; Rendimento de 3 a 4 m2/l/demão; /26

11 4. Passos para aplicação do sistema De um modo geral pode-se descrever a aplicação do sistema da seguinte forma: 1. Montagem dos andaimes e protecções individuais; 2. Remoção de todos os elementos existentes na fachada que tenham de ser substituídos ou cuja posição deva ser alterada; 3. Desmontagem dos tubos de queda garantindo-se que a evacuação das águas pluviais durante os trabalhos é efectuada longe das fachadas; 4. Preparação dos suportes; 5. Montagem dos perfis de arranque do sistema no limite inferior da zona a revestir; 6. Preparação da argamassa de colagem; 7. Aplicação da argamassa de colagem no EPS; 8. Colocação do EPS; 9. Fixação mecânica do EPS; 10. Lixagem de todo o EPS para regularização; 11. Reforço dos pontos singulares com acessórios; 12. Aplicação da camada de base da argamassa; 13. Aplicação da rede de fibra de vidro anti-alcalina; 14. Aplicação da camada final de argamassa; 15. Aplicação do primário. 16. Aplicação do revestimento final. 5. Condições gerais de aplicação Os trabalhos de colagem das placas de isolamento térmico e de aplicação do reboco não devem ser realizados caso se verifiquem as seguintes condições: Períodos de chuva ou neve; Temperatura ambiente inferior a 5º C; Em superfícies expostas ao sol durante o Verão ou sujeitas a ventos fortes /26

12 A utilização de andaimes cobertos com toldos permite proteger os trabalhos de alguns destes factores. 6. Aplicação da Argamassa de Colagem A argamassa de colagem deve ser aplicada sobre a placa de isolamento e nunca deverá ser utilizada para preencher as juntas entre as placas. A colagem das placas de EPS pode ser realizada por barramento total, com talocha dentada com entalhes de 6x6 mm ou 10x10 mm ou através da colagem por pontos ou ainda da colagem por bandas. A colagem contínua garante uma colagem total por toda área da placa bem como evita a formação de possíveis condensações de água entre o suporte e o EPS, efeito comum na colagem por pontos. No caso do barramento total, a argamassa de colagem é distribuída de forma homogénea sobre toda a superfície da placa de EPS, com excepção de uma zona com cerca de 2 cm de largura ao longo de todo o perímetro da placa, de forma a evitar que a argamassa reflua para a união entre placas contíguas, criando assim uma ponte térmica. A espessura da argamassa de colagem a utilizar é a estritamente necessária para cobrir de modo homogéneo a superfície da placa e para eliminar eventuais diferenças de plano (inferiores a 4 mm) do suporte. Para se obter a espessura aconselhada deve utilizar-se uma talocha dentada de 10x10 mm. A profundidade dos entalhes da talocha dentada condiciona a espessura da camada de argamassa. Por exemplo, uma talocha dentada com entalhes de 10x10 mm permite obter uma camada de argamassa com uma espessura média de 5 mm. O que não se deve fazer!!! Na fotografia da figura anterior, reproduz-se um erro comum que consiste no barramento das placas até ao seu limite não assegurando uma faixa livre de cerca de 2 cm ao longo de todo o perímetro da placa /26

13 Na colagem por pontos, devem colocar-se pelo menos 6 pedaços de argamassa em cada placa de EPS e alisar fazendo um círculo com cerca de 15 com de diâmetro. Colagem por pontos das placas de EPS Pode ser mais conveniente realizar uma colagem por pontos no caso do suporte se apresentar muito irregular. Para além das técnicas antes mencionadas, é ainda possível fazer a colagem por bandas das placas de EPS. Colagem por bandas Em qualquer tipo de colagem, a argamassa colocada deve distar sempre pelo menos 2 cm dos contornos da placa formando uma faixa, para evitar que a argamassa preencha as juntas entre as placas /26

14 7. Colocação das placas de Isolamento Térmico 7.1. Colocação das placas As placas de isolamento térmico são colocadas de baixo para cima, a partir do perfil de arranque e são apoiadas topo a topo, em fiadas horizontais. São dispostas com juntas desencontradas, quer em zona corrente, quer nos cantos e para além disso, não deverá haver coincidência entre as descontinuidades do suporte. As placas devem ser colocadas imediatamente após a aplicação da argamassa de colagem. No lado inferior das placas de EPS deve colocar-se 15 a 20 cm de rede para cada face, antes de encaixar as placas no perfil de arranque. Colocação da rede na face inferior das placas de EPS /26

15 A colagem das placas de EPS deve ser realizada de forma a assegurar que as juntas fiquem desencontradas. Colocação das placas de EPS com juntas desencontradas Para maximizar a superfície de contacto entre o suporte, a argamassa de colagem e a placa de EPS, é conveniente exercer uma ligeira pressão com uma talocha, imediatamente após o assentamento das placas de EPS. 8. Lixagem do EPS Deve ter-se em atenção o facto do isolante térmico sofrer deterioração superficial provocada pela prolongada exposição do poliestireno a intensa radiação solar (cerca de 4 dias). Deterioração superficial do EPS /26

16 Quando se verificar a ocorrência de deterioração superficial do EPS, toda a superfície deve ser lixada antes da aplicação da camada de base do reboco. 9. Fixação Mecânica do EPS 9.1 Buchas de fixação do EPS Para a fixação mecânica das placas de EPS devem usar-se buchas em plástico de cabeça circular com pelo menos 50 mm de diâmetro e um parafuso plástico no seu interior. Devem ser colocadas 6 buchas por cada m2, nas extremidades das placas. Acima dos 10 m de altura e em zonas muito ventosas, devem ser colocadas 8 buchas por m2, nas extremidades e no centro das placas (Figura 31). A colocação das buchas deve ser feita com a argamassa de colagem totalmente seca, ao fim de 24 horas, de forma a não deslocar o sistema. Após a colocação das buchas, deve pressionar-se a cabeça circular para que esta fique a um nível ligeiramente inferior ao da superfície da placa de EPS. Esquema de colocação das buchas de plástico Posteriormente revestem-se as cabeças das buchas com para isolar por completo o sistema e evitar que depois se notem no reboco algumas saliências correspondentes às cabeças das buchas de plástico /26

17 Revestimento das cabeças das buchas com argamassa 10. Reforço de Pontos Singulares Caixilharias e folgas Nas ligações do sistema com as caixilharias, peitoris ou outras saliências existentes na fachada, deverá existir uma folga com cerca de 5 mm, para colocar mástique. As folgas existentes, devido à degradação pontual do isolamento, e as juntas entre placas cuja espessura seja superior a 2 mm deverão ser preenchidas com poliestireno expandido. Nunca preencher com argamassa. Preenchimento das folgas com pedaços de EPS 10.2 Cantoneiras de reforço nas arestas Em todos as arestas do sistema são colocadas cantoneiras de reforço, coladas directamente sobre o isolamento com argamassa idêntica à da camada de base. São sempre aplicadas por baixo da armadura normal. Não deverão ser utilizados pregos para posicionar as cantoneiras até à sua colagem Reforço dos vãos /26

18 Antes da realização da camada base, é ainda necessário reforçar os cantos dos vãos, onde normalmente ocorrem fissuras, e a zona das juntas entre perfis metálicos com faixas de armadura com 0,3 0,3 m, coladas sobre as placas de isolamento. Esquema de reforço dos vãos 11. Aplicação da camada base da Argamassa 11.1 Imediata aplicação da camada de base após secagem da cola A camada de base deverá ser realizada logo após a secagem da cola para evitar a deterioração superficial do isolamento térmico. Quando tal ocorrer, toda a superfície deverá ser lixada antes da aplicação do reboco. A superfície do isolamento é revestida com uma primeira camada de barramento, ARGAMASSA feita com ADESIBEL (no mínimo 2mm). A constituição da camada de base depende do grau de exposição da parede aos choques, podendo ser utilizadas uma ou duas armaduras normais, ou ainda, uma armadura normal e uma armadura reforçada. O período de secagem entre camadas não deverá ser muito prolongado (máximo 1 dia) para que exista uma boa aderência Camada de base com uma armadura normal A armadura normal é aplicada sobre a primeira camada de base ainda fresca utilizando uma talocha em inox. Nas emendas de armadura deverá existir uma sobreposição de cerca de 10 cm (nunca inferior a 5 cm). A armadura deverá envolver as arestas onde existam cantoneiras de reforço sem rede. Nunca aplicar a armadura directamente sobre o poliestireno expandido /26

19 Após a secagem da primeira camada é aplicada uma última camada de barramento, (2 mm), de modo a envolver completamente a armadura Camada de base com duas armaduras normais É aplicada uma primeira camada de reboco armado. Após a sua secagem, é aplicada uma outra camada de reboco e colocada a segunda armadura normal, de preferência com as juntas desfasadas em relação à primeira. Depois de um período de secagem, aplica-se uma última camada que envolva totalmente a segunda armadura Camada de base com uma armadura normal e uma armadura reforçada Após a aplicação dos reforços de armadura na envolvente dos vãos e nas juntas dos perfis metálicos, mas antes de colocar as cantoneiras de reforço, reveste-se a superfície do isolamento com uma camada de reboco. Sobre a camada ainda fresca aplica-se a armadura reforçada. As emendas de armadura de reforço são realizadas sem sobreposição /26

20 Fixação da rede suspensa Reforço de ângulos Nas aberturas de portas, janelas, etc., deve proceder-se a um reforço adicional da armadura, colocando tiras de rede com cerca de 10 a 15 cm de largura, na diagonal em relação às aberturas, de modo a evitar fissuras coincidentes com os ângulos onde se concentram os esforços do sistema /26

21 Sobreposição da rede (10 cm) Na colocação da rede, deve evitar-se a formação de bolhas ou pregas, que em qualquer caso, não devem ser eliminadas recorrendo ao corte da rede. De seguida, procede-se à aplicação da camada final de argamassa, realizando um barramento suave sobre a rede de fibra de vidro anti-alcalina. Barramento suave De seguida colam-se as cantoneiras de reforço sobre a armadura reforçada /26

22 Sobreposição da rede Fixação / colagem Em todas as zonas de transição, sejam cantos ou na fachada, a rede deve sobrepor-se sempre cerca de 10 cm para permitir a perfeita armadura do reboco. Após secagem da camada inicial de reboco, a superfície é revestida com uma nova camada de reboco que incorpore uma armadura normal. As juntas da segunda armadura não deverão coincidir com as da armadura reforçada. 12. Aplicação da camada final de Regularização /26

23 Aplicação da camada final de regularização da superfície /26

24 13. Aplicação do Primário e do Revestimento Final Após a secagem completa do barramento armado, 72 horas após a aplicação da última camada, é aplicado a rolo ou à trincha, um primário regularizador da superfície: PRIMACRIL. Aplicação do Primacril Como revestimento final pode aplicar-se REVESTIBEL, SUPERTEX ou ACRILTEX. Os produtos devem ser aplicados de acordo com as indicações das respectivas fichas técnicas /26

25 Aplicação do Revestibel Aspecto do Revestibel /26

26 CONCLUSÕES As principais conclusões do presente estudo são as seguintes: O isolamento térmico dos edifícios é fundamental para minimizar as trocas de calor com o exterior, reduzir as necessidades de aquecimento/arrefecimento e o risco de condensações; O isolamento térmico de fachadas pelo exterior apresenta diversas vantagens em relação às soluções de isolamento pelo interior dos edifícios ou de colocação de materiais de isolamento no interior dos elementos construtivos, tais como: redução das pontes térmicas, aumento da inércia térmica interior dos edifícios, aumento da área útil e protecção das paredes da envolvente; Os sistemas de reboco delgado armado sobre isolamento térmico (ETICS) mais comuns apresentam a seguinte constituição: placas de poliestireno expandido coladas ao suporte, reboco delgado que incorpora uma ou várias redes de fibra de vidro e revestimento final (RPE); É fundamental a pormenorização construtiva de todos os pontos singulares, como por exemplo, o limite inferior do sistema, ligação com o contorno da cobertura e vãos envidraçados, tratamento das juntas de dilatação, etc.; Os ETICS deverão ser homologados; Na selecção do sistema a utilizar é necessário atender ao tipo de suporte, zona climática e nível de conforto térmico pretendido, exposição da fachada, tipo de acabamento e condicionamento regulamentares relativos ao risco de incêndio; A futura regulamentação relativa ao comportamento térmico dos edifícios exigirá maiores espessuras de isolamento; Existem diversas patologias associadas aos ETICS cujas causas interessa conhecer; Como qualquer revestimento de fachada, os sistemas de reboco delgado armado sobre poliestireno deverão ser alvo de manutenção; Os ETICS constituem uma técnica de grande interesse para a reabilitação de fachadas /26

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