ANÁLISE COMPARATIVA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE DESPORTO ADAPTADO.

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1 ANÁLISE COMPARATIVA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE DESPORTO ADAPTADO. Beatriz Rodrigues Horta beatrizrhorta@hotmail.com Graduada em Educação Física pelo Unileste-MG. Carla Nayara Muniz nayyv@hotmail.com Graduada em Educação Física pelo Unileste-MG. Cristiana Souza Meneses dos Santos crisgoiabinha@yahoo.com.br Graduada em Educação Física pelo Unileste-MG. Ms. Ricardo José Rabelo Docente do Unileste-MG. Mestre em Saúde e Qualidade de Vida Universidade Católica de Brasília. rjrrabelo@bol.com.br RESUMO A obesidade está diretamente associada a várias doenças metabólicas como o diabetes, elevados níveis de colesterol sanguíneo, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, doenças coronarianas. O presente estudo tem por objetivo comparar a composição corporal entre praticantes e não praticantes de desporto adaptado. A amostra foi composta por 20 voluntários selecionados aleatoriamente, divididos em dois grupos: Grupo P(Grupo Praticante) composto de 10 voluntários praticantes de basquete em cadeira de rodas a mais de 06 meses com idade média de 38,40±7,53 anos e Grupo NP (Grupo não praticante) com 10 voluntários não praticantes de nenhuma modalidade esportiva com idade média de 33,80±7,59 anos. Para a análise da densidade corporal foi utilizado o protocolo de Jackson & Pollock (1978, 1980) e para determinar o percentual da gordura corporal foi usado à equação de SIRI (1961). Para análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva média de desvio padrão, e para comparação dos grupos, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes com nível de significância de p = 0,05. Os resultados encontrados mostram não haver diferença significativa (p = 0,05) nos valores do gordura relativa, porém, os dados de MCM apresentam diferença significativa em favor do GP. Mesmo com as limitações do estudo, foi possível traçar um perfil da composição corporal dos grupos possibilitando identificar possíveis casos de obesidade que necessitam de intervenção. Palavras chaves: Basquete adaptado. Composição corporal. 1

2 ABSTRACT: Obesity is directly associated with several metabolic diseases such as diabetes, high blood cholesterol, hypertension, stroke, coronary artery disease. This study aims to compare the body composition between athletes and non-athletes adapted. The sample consisted of 20 volunteers selected randomly divided into two groups: group P (Group practicing) composed of 10 volunteers practicing basketball in wheelchairs to more than 06 months with a mean age of ± 7.53 years and group NP (Group not practicing) with 10 volunteers not practicing any sports with a mean age of ± 7.59 years. For the analysis of body density was used the protocol of Jackson & Pollock (1978, 1980) and to determine the percentage of body fat was used the equation of SIRI (1961). For data analysis, we used the descriptive statistics of average standard deviation, and to compare the groups, we used the "t" test for independent samples Student with a significance level of p = The results show no significant difference (p = 0.05) in the values of % G however, the data shows a significant difference on MCAs favor of GP. Even with the limitations of the study, it was possible to draw a profile of the corporal composition of the groups making possible to identify possible cases of obesity that need intervention. Key words: Basketball adapter. Composed body. INTRODUÇÃO A Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, aprovada pela Assembléia Geral da ONU em 09/12/1975, especifica em seu artigo 1º: Pessoa deficiente refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar a si mesma, total ou parcialmente às necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de suas capacidades físicas ou mentais. (PEDRINELLI, 1994, p.7). Com a falta de oportunidades para a prática esportiva dentro e fora das escolas, o portador de deficiência tem a atividade física como meio de testar suas possibilidades, prevenir contra doenças secundárias e promover a integração total do indivíduo. Sendo visível a melhoria do bem estar físico, social e psicológico, o número de portadores de deficiência que procuram a prática de diferentes esportes é crescente a cada dia. Segundo Ribas (1983), vivemos em uma sociedade onde os homens são socialmente desiguais, todos são de fato socialmente diferentes. Para buscar igualdade de oportunidade, o portador de deficiência vem enfrentando no seu cotidiano o mundo físico e as outras pessoas. O mundo físico, criado pelo homem para o homem dito normal, é o ambiente e também sua barreira. As outras pessoas são as com seus costumes, valores, atitudes e expectativas sociais, as quais excluem por preconceito, desconhecimento ou desvalorização a pessoa portadora de deficiência do convívio e dos benefícios que a sociedade oferece. Para Lianza (2001), além das dificuldades que a sociedade os impõe, outra barreira enfrentada são as seqüelas que atingem a maioria dos cadeirantes, como a lesão medular, sendo esta uma das formas mais graves entre as síndromes incapacitantes, constituindo-se em um verdadeiro desafio à reabilitação. Tal dificuldade decorre da importância da medula espinhal, que não é apenas uma via 2

3 de comunicação entre diversas partes do corpo e o cérebro, como também um centro regulador que controla importantes funções como a respiração, a circulação, a bexiga, dentre outros. O número de pessoas tetraplégicas ou paraplégicas por lesão da medula espinhal vem aumentando significativamente nas ultimas décadas. Este dramático aumento é devido principalmente a lesões traumáticas (80%) provocadas por ferimentos por acidentes automobilísticos, arma de fogo, quedas e as não traumáticas (20%) as de origem tumoral, infecciosa, vascular e degenerativa. A lesão medular divide-se em dois estágios: lesão completa ( quando há ausência de função motora e sensitiva nos miótomos e dermátomos inervados pelos segmentos sacrais da medula) e incompleta ( quando há preservação da função motora ou sensitiva abaixo do nível neurológico, incluindo segmentos sacrais). Lianza (2001), também destaca outro fator entre os cadeirantes, a doença vascular, como sendo a principal causadora de amputações nas extremidades, em especial aos membros inferiores, não podendo deixar de relatar a ocorrência de acidentes de trânsito, a incidência de certas moléstias tropicais como a hanseníase, tumores malignos, amputações congênitas e ainda aquelas causadas pelo diabetes. Já Garcia et al (2001) em seus estudos, considera como seqüela de grande ocorrência entre os cadeirantes, a Poliomielite ou Paralisia Infantil, que ocorre logo nos primeiros anos de vida da criança e a conceitua como sendo uma doença infecciosa, causada por um enterovírus, denominado Polivírus, Sorotipos 1,2 e 3, o qual ataca o sistema nervoso central deixando como seqüelas, a paralisia motora, preservando apenas a sensibilidade dos membros inferiores. O esporte para pessoas com algum tipo de deficiência, iniciou-se como uma tentativa de colaborar no processo terapêutico e logo cresceu e ganhou muitos adeptos. Atualmente, mais do que terapia, o esporte para esta população caminha para o alto rendimento e o nível técnico dos atletas, o que impressiona cada vez mais a população e os estudiosos da área de atividade física. Dentre os benefícios do treinamento de alto rendimento podemos destacar melhora da aptidão física, independência, autoconfiança, autoconceito e auto-estima. Nesses desportos, os quais recebem os portadores, tem para si questões específicas e importantes, tais como: a elaboração de programas efetivos e a boa preparação física dos desportistas. Ambas as questões exigem uma representação mais próxima do portador e adaptações diversas, não sendo essas adaptações a maior dificuldade, mas sim o estabelecimento de índices de tabelas referenciais. Para isso, a análise da composição corporal é um dos indicadores mais importantes para avaliar o estado de saúde. Isto porque a obesidade está diretamente associada a doenças como: níveis elevados de colesterol sanguíneo, hipertensão, osteoporose, diabetes, acidente vascular cerebral, doenças coronárias, além dos problemas psicológicos e sociais. Por outro lado, pouca quantidade de gordura corporal pode estar associada à desnutrição (BOUCHARD et al; 1991; NIEMAN, 1999 citados por ROMANSINI; LOPES, 2005). A massa livre de gordura e massa corporal magra é composta principalmente de massa óssea e de massa muscular, a qual constitui grande parte do peso corporal total, cerca de 30% a 50% e são responsáveis por 90% do metabolismo. Uma descrição detalhada da distribuição do peso corporal é importante para o acompanhamento de um atleta portador ou não de deficiência física. As lesões da medula espinhal alteram a composição corporal devido à perda do controle voluntário de um dos segmentos de maior massa corporal do corpo: os braços ou as pernas. Como resultado dessa condição, o tecido adiposo aumenta em proporção à massa magra, causando comprometimentos no conteúdo mineral ósseo e na 3

4 densidade corporal, especialmente no membro imobilizado (BOSCH; WELLS, 1991). Dessa forma, através de testes com resultados concretos, justifica-se compreender as diferenças existentes na composição corporal de portadores de necessidades especiais, especificamente cadeirantes praticantes de desporto, nesse caso o basquetebol, e não praticantes de atividade física, fornecendo assim, subsídios para os deficientes, treinadores e profissionais envolvidos nesse segmento populacional. O objetivo do mesmo é comparar a composição corporal de praticantes e não praticantes de atividade física adaptada. MÉTODOS O presente estudo utilizou como tipo de pesquisa o método exploratório quantitativo. De um universo de vinte e três praticantes de basquete sobre rodas foi selecionada de forma aleatória uma amostra composta por 10 voluntários deficientes físicos com idade entre 20 a 45 anos, praticantes de basquete em cadeira de rodas a mais de seis meses, este grupo aqui denominado GP e o grupo controle aqui denominado grupo não praticante (GNP) foi composto também por 10 voluntários que não participam de nenhuma atividade esportiva selecionados também de forma aleatória em um evento na cidade de Ipatinga onde foi recebido deficientes físicos de diversas cidades. Inicialmente, foi feita uma abordagem aos participantes voluntários para fins de esclarecimentos sobre os objetivos do estudo. Em seguida, foi entregue aos mesmos um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o qual foi explicado pelas pesquisadoras e assinado pelos mesmos. Para a caracterização da amostra, foi coletada a massa corporal com uso de uma balança de Plataforma Fillizola com resolução em 100 gramas, através do modo em que se acomoda o indivíduo sentado, com as pernas cruzadas sobre a plataforma da mesma. Para a estatura, foi medida a altura crânio caudal, posicionando o indivíduo sentado em um banco com apoio para as costas, mantendo os braços sobre o prolongamento do corpo e olhar fixo ao horizonte. Utilizando uma fita métrica com resolução em centímetros, onde o zero da fita foi definido como ponto de referência no banco formando um ângulo reto entre o tronco e o encosto do mesmo, onde foi dado o ponto de medida, e sob a cabeça, utilizou-se um triângulo isósceles de madeira para apoio à fita. A composição corporal foi obtida através do Protocolo de Jackson & Pollock (1978,1980). DC = 1,1714 0,0671 Log 10 (DCT + DCSI + DCAB) onde: DC Densidade corporal Log10 Logaritmo decimal DCT Dobra cutânea de tórax DCSI Dobra cutânea supra ilíaca DCAB Dobra cutânea abdominal Optou-se por esta, pois segundo Ribeiro et al (2000), este protocolo apresenta uma maior correlação (r = 0,88) quando comparado com o padrão ouro Dexa. Para o cálculo do percentual de gordura foi utilizada a equação de SIRI (1961). G% = [(4,95/DC) 4,50] x 100. onde: %G= Percentual de gordura corporal DC = Densidade corporal 4

5 Para análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva média e desvio padrão, e para comparação dos grupos, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. O nível de significância adotado é de p = 0,05. RESULTADOS Os resultados obtidos nesse estudo foram tabulados pela estatística descritiva e vêm a seguir com a apresentação das características das amostras representadas na tabela. Tabela 1 Caracterização dos GP e GNP quanto a causa da deficiência Tipos de lesões GP(n=10) GNP(n=10) Espinha Bífida - 1 Lesão Medular 1 2 Amputações MMII unilat. 1 - Poliomielite 8 7 A Poliomielite é a causa de deficiência física de maior incidência em ambos os grupos. Tabela 2 Média, desvio padrão e nível de significância dos GP e GNP. Variável Grupo G1 Grupo G2 Média DP Média DP Significância Idade (anos) 38,40 7,53 33,80 7,59 0,19 Peso (KG) 76,97 13,20 63,63 9,64 0,19 Estatura crânio caudal (m) 0,87 0,03 0,78 0,77 0, 00 * % Gordura 19,41 2,69 16,05 5,85 0,11 MCM (%) 61,77 9,05 52,17 6,33 0,01 * * p = 0,05 5

6 Figura 1 Histograma dos valores médios do GPe GNP. Como podem ser observados na tabela 1 e figura 1, as variáveis, idade, peso e percentual de gordura não apresentaram valores estatisticamente significativos (p=0,05). Porém, os grupos apresentaram diferença significante em relação à estatura crânio caudal e a massa corporal magra. DISCUSSÃO O acompanhamento da composição corporal representa um meio importante de um treinamento tanto para atletas quanto para não atletas. Para atletas, em relação ao peso e níveis de gordura corporal, estima-se que estes possam variar de acordo com o esporte ou até mesmo com a posição que assumem no mesmo, e que os mesmos são determinados pela genética e por alterações resultantes do efeito do condicionamento do treinamento ou até mesmo da dieta. A massa corporal e baixos níveis de gordura são considerados fatores importantes para o desempenho nos esportes, pelo fato de diminuir o gasto energético da atividade e permitir maior amplitude nos movimentos, como por exemplo, no basquete em cadeira de rodas, o qual exige do praticante uma grande resistência muscular e velocidade nos seus movimentos. Segundo Kocina et al (1997) citado por SILVA (2004), a falta de exercício físico gerado pela imobilização dos membros afetados conduz mudanças na composição corporal, tais como: redução do conteúdo de mineral ósseo, da massa muscular esquelética e da água corporal, acarretando o aumento da gordura corporal. Complementa ainda os autores, que a falta do treino de força induz ao risco de sofrer atrofia de alguns músculos, além de apresentar densidade óssea reduzida a ponto de causar patologias referentes ao esqueleto. Estudo feito por Gorla et al. (2007) com o objetivo determinar o percentual de gordura de lesados medulares praticantes de basquete em cadeira de rodas, observaram que os sujeitos apresentaram percentual de gordura acima dos níveis 6

7 normais, o que vem corroborar os resultados encontrados neste estudo. Kocina et al. (1997), concluem em seu estudo que indivíduos lesados medulares, sedentários, apresentam uma tendência a sobrepeso, ao aumento em algumas frações das lipoproteínas e da glicose plasmática, tendo como conseqüência, o aumento do risco de doenças quando comparados com o grupo praticante de atividade física. Para o mesmo, o aumento da gordura corporal pode estar relacionado com ingestão energética maior do que o gasto, como também, com a superestimativa do gasto energético. Assim, a participação em programas de treinamento físico pode resultar em inúmeras modificações dos componentes corporais, promovendo aumento da massa muscular e redução de tecido adiposo, além de importantes modificações nos parâmetros da composição corporal, sobretudo na gordura corporal e na massa magra, tornando um importante fator na regulação e na manutenção da massa corporal. Tanto a massa magra, ou seja, a massa isenta de tecido adiposo quanto a massa adiposa em excesso ou com escassez, pode acarretar como conseqüência patologias, o que vem a confirmar a importância de estudos que avaliam a composição corporal. Nos estudos realizados por Katch;McArdle (1996 apud SANTOS;Silva 2004 ), apontam a avaliação precisa da composição corporal como sendo um componente importante para um programa completo de nutrição total e aptidão física, a qual quantifica os principais componentes da estrutura corporal fornecendo informações sobre a composição relativa do corpo. Além disso, indicam a existência de pesquisas que mostram o aumento do percentual de gordura e conseqüentemente de peso pela ação da idade, e que o mesmo pode ser combatido com o aumento da atividade física e da massa muscular. Os resultados de massa corporal magra obtido neste estudo comprovam o mencionado pelos autores acima, pois o GP apesar de apresentar maiores valores de gordura relativa, apresentou diferenças significativas em relação à massa corporal magra quando comparados com o GNP. Sendo assim, a prática de atividade física ocasiona a redução significativa do peso e gordura corporal, elevação ou manutenção da massa corporal magra. Muitas vezes, esse aumento de massa corporal magra pode representar elevação do peso corporal total sem que haja aumento excessivo de gordura corporal. Podemos observar através dos resultados obtidos, que, quando comparadas as variáveis peso e percentual de gordura do GP em relação ao GNP, o GP apresentou valores mais altos de peso e gordura, apresentando também, um maior índice de massa magra, o que destaca a influência do exercício físico no controle da composição corporal de praticantes de atividade física adaptada. Cooper, et al (1994, apud FILARDO, 2003), cita que a prática regularmente em programas de atividade física, proporciona maiores índices de massa magra e menores quantidades de gordura, sendo estes fatos, diretamente relacionadas com o estímulo do esforço a qual são submetidos ao exercício ou até mesmo, as alterações em resposta do treinamento. Para Maughan; Burke (2004 apud SANTOS; Silva, 2004), um efeito condicionado de um treinamento físico e até mesmo a genética, determinam a massa muscular e os níveis de gordura corporal, mas em alguns, há praticantes de atividades físicas que alcançam peso e composição corporal adequados com facilidade, enquanto outros podem precisar modificar características como massa muscular e gordura corporal por meio de alterações na dieta e no treinamento. 7

8 Drawer S. et al (2001 apud GOMES; Ainá Innocencio da Silva, et al, 2005) afirmam que em atletas deficientes, a composição corporal é um parâmetro difícil de ser avaliado, pois não há equações de predição e metodologias desenvolvidas para avaliar essa população. Entretanto, a determinação da mesma é de suma importância para a observação da evolução individual de cada atleta de acordo com a intervenção nutricional e o treinamento desportivo. Sendo assim, não há recomendações específicas sobre a alimentação de deficientes e de atletas portadores de deficiência, mas para esses indivíduos, as necessidades nutricionais devem ser avaliadas levando-se em consideração o nível de atividade física, as alterações nos processos metabólicos, uso crônico de medicamentos e os hábitos alimentares. Em relação ao amputado de membro inferior segundo Gomes et al. (2005 apud NOVAES, 2007), este apresenta um gasto energético maior, que pode variar de acordo com o nível da amputação, o qual esse gasto aumenta tornando mais difícil para o organismo a locomoção deste indivíduo. O mesmo ocorrerá com a prática competitiva, a qual a demanda metabólica do atleta amputado também aumentará consideravelmente. O mesmo afirma para aqueles que apresentam lesões da medula espinhal, alterações na composição corporal devido à perda do controle voluntário de um ou mais segmentos de maior massa corporal do corpo: os braços ou as pernas. Para tanto, se não houver uma alimentação adequada tanto em quantidade como em qualidade, isso fará com que o tecido adiposo aumente em proporção a massa magra, diminuindo assim a massa muscular, a perda da densidade óssea especialmente no membro imobilizado, além de acarretar ao aumento do risco de fadiga, lesões e infecções, o que prejudicaria não só seu desempenho no esporte, mas a sua qualidade de vida. CONCLUSÃO Com base nos resultados encontrados podemos concluir que para o grupo estudado a prática do desporto adaptado, no caso o basquete em cadeira de rodas, pode constituir em uma estratégia eficaz para a manutenção e\ou melhora da massa corporal magra dos praticantes. Embora o grupo de praticantes de basquete adaptado tenha apresentado um valor de gordura relativa maior que o grupo de não praticantes o mesmo também apresentou valores significativamente mais elevados na massa corporal magra. O principal achado do estudo é o diagnóstico inicial da composição corporal dos voluntários, permitindo identificar possíveis casos de obesidade que necessitem de intervenção bem como iniciar um processo de avaliação somativa que possibilite acompanhar os efeitos do programa de treinamento sobre a composição corporal dos praticantes de basquete sobre rodas. Como limitação do estudo podemos ressaltar a falta de pré e pós-teste onde seria possível verificar a influencia da prática desportiva sobre a composição corporal do GP. 8

9 REFERÊNCIAS BOSCH, P.R.; WELLS, C.L. Effect of immersion on residual volume of able-bodied and spinal cord injured males. Medicine e Science in Sports e Exercise, n.23, p , FILARDO; Ronaldo Domingues, et al. Antropometria e Composição Corporal de jovens do sexo feminino entre 13 e 17 anos de idade, v. 2. n.1, Disponível em: 75 Acesso em: 27 out GARCIA, Juan Pedro Fuentes et al. O tenista em cadeira de rodas: categorias dos jogadores, vol.4, n. 1,2002.Disponível em: rodas2002.pdf. Acesso em: 21 nov GOMES, Ainá Innocencio da Silva, et al. Caracterização nutricional de jogadores de elite de futebol de amputados. Revista Brasileira de Medicina Esporte, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, jan/fev, 2005.Disponível em: Acesso em: 17 out GORLA, et al. A composição corporal em indivíduos com lesão medular praticantes de basquetebol em cadeira de rodas, v. 11, n.1, p , jan./abr Disponível em: &nextaction=lnk&exprsearch=482708&indexsearch=id Acesso em: 22 out LIANZA, S. (coord.ed). Medicina de reabilitação. 3 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p NOVAES, Ana Paula Toneto. Avaliação do efeito da orientação nutricional sobre os fatores de risco para a osteoporose em atletas de basquete adaptado da equipe Aapp Selam Unimed do município de Piracicaba-Sp Disponível em: Acesso em: 22 out PEDRINELLI, V.J. Educação física Adaptada: Conceituação e Treminologia. In: Educação Física e desporto para pessoas portadoras de deficiência. Brasília: MEC-SEDES, SESI-DN, 1994, p.7. RIBAS, J.B.C. O que são pessoas deficientes. São Paulo: Brasiliense, RIBEIRO, S.M.L. Comparação da composição corporal entre esportistas portadores de deficiência física de diferentes origens: aplicação da desintometria óssea como padrão ouro. Analise do 12 Congresso latino americano de nutricion.buenos Aires,

10 ROMANSINI, L. A; LOPES, A. S. Crescimento físico e composição corporal de escolares de uma escola pública da cidade de Florianópolis, SC. Revista Digital Efdeportes. Buenos Aires. n. 87, ago,2005. Disponível em: Acesso em: 25 mar SANTOS, João Henrique de Melo; SILVA, Ms. Iransé Oliveira. Relação entre percentual de gordura corporal e desempenho em Atletas de Judô no Campeonato Brasileiro Sênior UNIEVANGÉLICA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LAFE ANÁPOLIS-GO.Disponível em: Acesso em: 17 out SILVA, Regina Célia da; TIRAPEGUI, Julio; RIBEIRO, Sandra Maria Lima; PIRES, Ivanir Santana de Oliveira. Estudo controlado da influência da atividade física em fatores de risco para doenças crônicas em indivíduos lesados medulares paraplégicos do sexo masculino. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. v.18, n..2, 2004.Disponível em: Acesso em: 17 out

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