SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA SOCIESC UNIVERSIDADE UNISOCIESC DE JARAGUÁ DO SUL HELOÍSA SCHMITZ PATRÍCIA HICKMANN BATISTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA SOCIESC UNIVERSIDADE UNISOCIESC DE JARAGUÁ DO SUL HELOÍSA SCHMITZ PATRÍCIA HICKMANN BATISTA"

Transcrição

1 SOCIEDADEEDUCACIONALDESANTACATARINA SOCIESC UNIVERSIDADEUNISOCIESCDEJARAGUÁDOSUL HELOÍSASCHMITZ PATRÍCIAHICKMANNBATISTA PROTOCOLOSFISIOTERAPÊUTICOSNAREABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIADEPACIENTESCOMSEQUELASDACOVID-19:UMA REVISÃOINTEGRATIVA JaraguádoSul 2021

2 HELOÍSASCHMITZ PATRÍCIAHICKMANNBATISTA PROTOCOLOSFISIOTERAPÊUTICOSNAREABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIADEPACIENTESCOMSEQUELASDACOVID-19:UMA REVISÃOINTEGRATIVA Trabalho de Conclusão de Curso apresentadoaocursodegraduação em Fisioterapia, da Sociedade Educacional de Santa Catarina- SOCIESC, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel emfisioterapia Orientadora:Profa.NathanaZierhut,Esp. JaraguádoSul 2021

3 HELOÍSASCHMITZ PATRÍCIAHICKMANNBATISTA PROTOCOLOSFISIOTERAPÊUTICOSNAREABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIADEPACIENTESCOMSEQUELASDACOVID-19:UMA REVISÃOINTEGRATIVA JaraguádoSul,09dedezembrode2021 Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Fisioterapia, da Sociedade Educacional de Santa Catarina- SOCIESC Profa.eorientadoraNathanaZierhut,Esp. SociedadeEducacionaldeSantaCatarina-SOCIESC Profa.LuanaPatríciaSchulze,Esp. SociedadeEducacionaldeSantaCatarina-SOCIESC AndressaSchmidtdosSantos,Esp. HospitalSãoJosé-JaraguádoSulSC PrefeituradeGuaramirim

4 Dedicamosestapesquisaparatodos os profissionais da saúde, especialmente aos fisioterapeutas, que atuam na prevenção e tratamentodacovid-19.

5 AGRADECIMENTOS Aproveitamos oespaçoparaagradecernossospaisefamiliares,colegasdeturma, professores e pacientes. Peças importantes na formação profissional e que somaramparaanossacaminhadaatéaqui.

6 Minhaenergiaéodesafio,minhamotivaçãoéoimpossível,eéporissoque euprecisoser,àforçaeaesmo,inabalável. (AUGUSTOBRANCO)

7 RESUMO A pandemia de Covid-19 tornou-se um grave problema de saúde pública mundial, levando à óbito cerca de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo desde Apesar de manifestar-se por sintomas leves em grande parte da população, a doença causada pelo SARS-CoV-2 pode gerar complicações, como pneumonia e insuficiênciarespiratória,havendonecessidadedeinternaçãohospitalarprolongada. Alguns destes pacientes podem apresentar sequelas, como fadiga, problemas respiratóriosedificuldadepararealizaratividadesfuncionaisdodiaadia.atravésde exames, avaliações, técnicas e exercícios terapêuticos, o fisioterapeuta é um profissional indispensável no processo de recuperação da funcionalidade de pacientes acometidos pelas sequelas do vírus da Covid-19. Por este motivo, este trabalho tem como objetivo identificar na literatura atual os protocolos fisioterapêuticos utilizados em pacientes com sequelas cardiorrespiratórias após a doençadecovid-19.trata-sedeumarevisãointegrativadeliteraturacompostapor um relatório de artigos de relatos de caso e protocolos de tratamentos fisioterapêuticosnascomplicaçõescardiorrespiratóriasdecorrentesdacovid-19.foi realizada uma busca nas plataformas de dados eletrônicos BVS, PEDro, Google Acadêmico, SciELO e PubMED, além de sites oficiais de organizações que contemplavam a temática da pesquisa, com as seguintes palavras chaves: reabilitação, fisioterapia, pós-covid-19, physiotherapy, physical therapy, rehabilitation e post-covid Foi considerado os artigos e documentos derelatos decaso,ensaiosrandomizados,artigosdeatualizaçãoecartilhase/oudiretrizesque abordassem a proposta e respondesse aos objetivos da pesquisa. Com base nos resultados obtidos, foi possível perceber que as técnicas mais empregadas foram exercícios respiratórios, exercícios de fortalecimento muscular e exercícios aeróbicos, numa média de 7 semanasdetratamento,compostasde3sessõespor semanade40minutos. Palavras-chave: Reabilitação fisioterapêutica; Síndrome Pós-Covid; Fisioterapia; Covid-19.

8 ABSTRACT The Covid-19 pandemic has become a serious public health problem worldwide, causing the death of approximately 5 million people around the world since Despite being manifested by mild symptoms in a large part of the population, the disease caused by SARS-CoV-2 it can lead to complications, such as pneumonia and respiratory failure, requiring prolonged hospitalization. Some of these patients mayhavesequelae,suchasfatigue,respiratoryproblemsanddifficultyinperforming daily functional activities. Through examinations, assessments, techniques and therapeutic exercises, the physiotherapist is an indispensable professional in the process of recovering the functionality of patients affected by the sequelae of the Covid-19virus.Forthisreason,thisstudyaimstoidentifyinthecurrentliteraturethe physical therapy protocols used in patients with cardiorespiratory sequelae after COVID-19 disease. This is an integrative literature review consisting of a report of case report articles and physical therapy treatment protocols in cardiorespiratory complications resulting from Covid-19. A search was performed on the electronic data platforms BVS,PEDro,AcademicGoogle,SciELOandPubMED,inadditionto officialwebsitesoforganizationsthataddressedtheresearchtopic,withthefollowing keywords: ''rehabilitation'', ''physiotherapy'', ''post-covid-19'', ''physiotherapy'', ''physical therapy'', ''rehabilitation'' and ''post-covid'' We considered thearticlesand documents of case reports, randomized trials, update articles and booklets and/or guidelines that addressed the proposal and responded to the research objectives. Basedontheresultsobtained,itwaspossibletoseethatthemostusedtechniques were breathing exercises, musclestrengtheningexercisesandaerobicexercises,in anaverageof7weeksoftreatment,consistingof3sessionsperweekof40minutes. Keywords: Physiotherapeutic Rehabilitation; Post-Covid Syndrome; Physiotherapy; Covid-19.

9 LISTADEILUSTRAÇÕES Figura1-Fóveascostaisnasvértebrastorácicas(vistalateral)...20 Figura 2 - Orientação das fibras dos músculos intercostais externo e interno (vista anterior)...22 Figura3-Diagramadosistemacirculatório...24 Figura4-Valvasdocoração...25 Figura5-Estruturasdosistemarespiratório...27 Figura6-Posiçãodospulmõesnointeriordacaixatorácica...30 Figura7-Volumesecapacidadesrespiratóriasdehomensadultossaudáveis...32 Figura8-Fluxograma...42

10 LISTADEGRÁFICOS Gráfico1-Exercíciosmaiscitados...49

11 LISTADEQUADROSETABELAS Quadro1-Protocolosutilizadosnareabilitaçãodepacientespós-COVID

12 LISTADEABREVIATURAS cm-centímetros FCmáx-FrequênciaCardíacamáxima FCreserva-FrequênciaCardíacadereserva g-gramas Kg-Quilograma L-litros m-metros ml-mililitro PImáx-PressãoInspiratóriamáxima

13 LISTADESIGLAS 1RM-TestedeUmaRepetiçãoMáxima ATS-AmericanThoracicSociety(SociedadeTorácicaAmericana) AVDs-AtividadesdeVidaDiária BVS-BibliotecaVirtualemSaúde COVID-19-CoronavirusDisease2019(DoençadoCoronavírus2019) CVF-CapacidadeVitalForçada DNA-DeoxyribonucleicAcid(ÁcidoDesoxirribonucleico) EUA-EstadosUnidosdaAmérica FC-FrequênciaCardíaca HCoV-229E-HumanCoronavirus229E(CoronavírusHumano229E) HCoV-HKU1-HumanCoronavirusHKU1(CoronavírusHumanoHKU1) HCoV-NL63-HumanCoronavirusNL63(CoronavírusHumanoNL63) HCoV-OC43-HumancoronavirusOC43(CoronavírusHumanoOC43) IAM-InfartoAgudodoMiocárdio MERS-SíndromeRespiratóriadoOrienteMédio MERS-CoV-MiddleEastRespiratorySyndromeCoronavirus(Ocoronavírusda SíndromeRespiratóriadoOrienteMédioouMédioOriente) MIF-MedidadeIndependênciaFuncional MMII-MembrosInferiores MMSS-MembrosSuperiores OMS-OrganizaçãoMundialdaSaúde PEDro-PhysiotherapyEvidenceDatabase(BasedeDadosdeEvidênciaem Fisioterapia) QV-Qualidadedevida RM-RepetiçõesMáximas RNA-RibonucleicAcid(ÁcidoRibonucleico) SARS-Síndromerespiratóriaagudagrave SARS-Cov-2-Severeacuterespiratorysyndromecoronavirus2(Ocoronavírusda síndromerespiratóriaagudagrave2) SciELO-ScientificElectronicLibraryOnline(BibliotecaEletrônicaCientíficaOnline)

14 SpO2-SaturaçãodeOxigênioArterial SPPT-SociedadePaulistadePneumologiaeTisiologia SPTI-SíndromePós-TerapiaIntensiva TC6M-TestedeCaminhadade6minutos UTI-UnidadedeTerapiaIntensiva VEF-VolumeExpiratórioForçado VNI-Ventilaçãonãoinvasiva

15 SUMÁRIO 1 2 INTRODUÇÃO.16 OBJETIVOS OBJETIVOSGERAIS OBJETIVOSESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA...20 REFERENCIALTEÓRICO ANATOMIADOSISTEMACARDIORESPIRATÓRIO CaixaTorácica MúsculosdaRespiração Coração ViasAéreas Pulmões VOLUMESECAPACIDADESPULMONARES INFECÇÕESVIRAISRESPIRATÓRIAS CORONAVÍRUS SEQUELASDACOVID AVALIAÇÃOCARDIORRESPIRATÓRIA METODOLOGIA..41 RESULTADOS.43 DISCUSSÃO...53 CONCLUSÃO..57 REFERÊNCIAS...58

16 16 1INTRODUÇÃO Os coronavírus são um grupo de vírus de alta capacidade de mutação e adaptação que circulam entre os humanos desde a década de60,eéacausade aproximadamente⅓dosresfriadoscomunsentreaspessoasmundoaforaemtodos osanos.¹ Em dezembro de 2019, uma nova cepa do coronavírus foi identificada em Wuhan,naChina,apósumaaltanaincidênciadepneumoniasdeorigematéentão desconhecida. Após análises laboratoriais de amostras dotratorespiratórioinferior de pacientes suspeitos, foi então possível identificar o novo coronavírus, denominadoposteriormentecomosars-cov-2(severeacuterespiratorysyndrome coronavirus2[ocoronavírusdasíndromerespiratóriaagudagrave2]),ocasionando adoençadacovid-19(coronavirusdisease2019)queconhecemosatualmente.² NoBrasil,osprimeiroscasosforamconfirmadosnofinaldefevereirode2020 noestadodesãopaulo,ondetambémocorreuoprimeiroóbitonodia17demarço de No dia 22 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia mundial da COVID-19. Desde então, diversas ações foram elaboradasnointuitodeconteroavançodadoença,comoodistanciamentosocial, o uso obrigatório de máscara, a disponibilidade de álcool em gel 70% nos locais frequentadospelopúblico,oisolamentosocialeobloqueiototaloulockdown.³ Segundo o Ministério da Saúde⁴, até o dia 30 de novembro de2021,foram registradosmaisde22milhõesdecasosconfirmadose milmortesdesdeo iníciodapandemianobrasil. A maioria das infecções por coronavírus em humanos são causadas por espécies de baixa patogenicidade, ocasionandosintomascomunsdeumresfriado, como febre, tosse, fadiga, mal estar e dor no corpo. No entanto, podem levar a infecções graves especialmente nos grupos de risco, como idosos, gestantes, imunodeprimidos, entre outros.⁵ A sua transmissão ocorre por contato direto com pessoas infectadas, especialmente pelo toque de mãos não higienizadas e por gotículascontaminadas. Evidências mostram que aproximadamente 40% dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 apresentam evidência clínica de pneumonia em um quadro

17 17 moderado. Em 15% dos pacientes a doença progride para umapneumoniagrave, fazendo com que o paciente necessite de oxigênio suplementar, e cerca de 5% evoluemparaumadoençacrítica,apresentandoinsuficiênciarespiratória,síndrome do desconforto respiratório agudo e falência de órgãos.⁶ Segundo Silva et al.⁷, os pacientes com a COVID-19 que evoluem para insuficiência respiratória grave necessitam de suporte ventilatório. O paciente é, então, sedado e entubado, precisando da ajuda da ventilação mecânica, passando alguns dias internado na unidade de terapia intensiva (UTI). Após a extubação muitosdelespodemvoltara desenvolverinsuficiênciarespiratória. Ascomplicaçõesdosistemacardiorrespiratórioacarretamemdificuldadesde realizar as atividades de vida diária (AVDs), como subir e descer escadas e/ou degraus, empurrar ou puxar objetos, entre outras atividades de rotina, estabelecendo também déficits funcionais ao sistema musculoesqueléticodevidoo tempodeinternaçãonautieimobilizaçãodosindivíduosafetadospelacovid-19. Esse tempo de internação vai depender dos fatores de riscos que o paciente apresentar e da gravidade da doença, podendo variar entre dias ou semanas. O paciente pode ser submetido a um longo período no ambiente hospitalar quando alguma complicação acaba evoluindo, sendo ela respiratória, cardiovascular, cognitiva, física e/ou psicológica. Em casos graves da COVID-19, pode acontecer uma remodelação fibrótica do parênquima pulmonar que deixa a função pulmonar muitodebilitada,podendopersistirpormesesapósaalta.⁸ As sequelas funcionais acometidas pela COVID-19 são capazes de gerar dificuldades ao realizar AVDs dos indivíduos afetados pela doença. Além disso, podem alterar o desempenho profissional, dificultar a interação social e tornar os indivíduosmaissedentários,aumentandotambémoriscodecomorbidades.⁹ Diante do contexto apresentado, os serviços de saúde, bem como os profissionais da área, precisam se atualizar e adequar seuambientedetrabalhoe suastécnicasdetratamentoereabilitaçãoatravésdeestratégiasqueproporcionem adiminuiçãodasintomatologia,amelhoradaqualidadedevidaereinserçãodesses indivíduosnasociedade. Considerando que atualmente o fisioterapeuta cardiorrespiratório possui grandeimportâncianalutacontraapandemiaprovocadapelacovid-19atuandono

18 18 início da doença, dentro do ambiente hospitalareapósaalta,narecuperaçãodos pacientes afetados pela COVID-19,nossotrabalhotemcomoobjetivoidentificaros protocolosfisioterapêuticosdisponíveisparareabilitaçãodepacientescomsequelas cardiorrespiratóriasdecorrentesdainfecçãopelacovid-19.

19 19 2OBJETIVOS 2.1OBJETIVOSGERAIS Verificar na literatura atual os protocolos fisioterapêuticos utilizados em pacientescomsequelascardiorrespiratóriasapósadoençadacovid OBJETIVOSESPECÍFICOS A. IdentificarascomplicaçõescardiorrespiratóriasdecorrentesdaCOVID-19; B. Realizar um levantamento na literatura atual das condutas mais utilizadas paratratamentoereabilitaçãodassequelasoriundasdacovid-19. C. Organizarosprotocolosencontradosdecadaartigocientíficoemumquadro, assimcomoseusresultados.

20 20 3JUSTIFICATIVA CombasenasinformaçõesobtidasdoMinistériodaSaúde⁴,ocoronavírusjá atingiu mais de 22 milhões de pessoas no Brasil até novembro de Destes, cerca de 20% desenvolvem a COVID-19 de forma moderada ou grave, havendo necessidade de tratamento fisioterapêutico, seja no ambiente ambulatorial ou hospitalar.deacordocomalgunsestudos,indivíduosqueapresentaramumquadro maisgravedadoença,bemcomoprecisaramdeinternaçãohospitalar,apresentarão sequelascrônicasapóssuarecuperaçãoe/oualta.¹⁰ Alguns autores mostram que cerca de 45% dos pacientes requerem fisioterapia respiratória após a alta hospitalar,devidoàscomplicaçõesrespiratórias presentes nesses pacientes.¹¹ Portanto, essa pesquisa tem como objetivo demonstraragrandeimportânciadafisioterapianareabilitaçãoapósainfecçãopelo SARS-CoV-2,paraminimizarascomplicaçõescardiorrespiratórias.

21 21 4REFERENCIALTEÓRICO 4.1ANATOMIADOSISTEMACARDIORESPIRATÓRIO 4.1.1CaixaTorácica Acaixatorácicaéumcompartimentoósseocompostonasuaporçãoanterior pelo esterno, pelas costelas e pelas cartilagens costais (cartilagem hialina que conecta as costelas ao esterno, conferindo elasticidade à caixa torácica e possibilitandoamobilidadenecessáriadurantearespiração¹²),posteriormentepelas 12 vértebras torácicas, superiormente pela clavícula e inferiormente pelo músculo diafragma.suaprincipalfunçãonocorpoéprotegereabrigarórgãosvitais,comoos pulmões,coração,aorta,timo,esôfago,entreoutros. As costelas da caixa torácica se articulam com a coluna vertebral em duas regiões diferentes: com os corpos vertebrais para formar as articulações costovertebrais e os processos transversos das vértebras para formar as articulações costotransversárias. Segundo Lippert¹², naarticulaçãocostovertebrala fóvea costal do corpo vertebral se articula com a cabeça da costela, ocupando a posição mais lateral e posterior do corpo vertebral, enquanto que na articulação costotransversária a fóvea costal está localizada na extremidade anterior do processotransversodavértebra,articulando-secomotubérculodacostela. Figura1-Fóveascostaisnasvértebrastorácicas(vistalateral) Fonte:Lippert(2018)

22 22 Ainda, as cartilagens costais que fazem a ligação entre as costelas com o esternoconstituemaschamadasarticulaçõesesternocostais. Por se tratarem de estruturas articuladas anteriormente com o esterno e posteriormentepelacoluna,osmovimentosdotóraxsãomínimos,havendoapenas aelevaçãoedepressãodacaixatorácicadevidoainspiraçãoeexpiração.segundo Lippert¹²,duranteainspiraçãoacaixatorácicarealizamovimentosparacimaepara fora,aumentandotransversalmenteeanteroposteriormenteodiâmetrotórax.àvista disso,nafasedaexpiraçãoacaixatorácicavoltaàposiçãoinicial,movimentando-se parabaixoeposteromedialmente. SegundoGraaff¹³,otóraxnãodeveserapenasflexível,masdeveserrígidoo suficiente para fazer a proteção dos órgãos vitais que estão localizados no seu interior, é a caixa torácica que proporciona a superfícieparafixaçãodosmúsculos importantesdurantearespiração MúsculosdaRespiração Os músculos agonistas primários são aqueles que realizam movimentos específicosnocorpoenaarticulação,edurantearespiraçãodá-seodestaquepara odiafragmaeosmúsculosintercostais.odiafragmaéummúsculogrande,laminar ecupuliforme.¹²aindadeacordocomoautor,odiafragmaseoriginaanteriormente no processo xifóide, lateralmente nas seis costelas inferioreseposteriormentenas vértebras lombares superiores, enquanto sua inserção tende a ser bem singular, pois insere-se em si próprio devido seu formato quase circular. Durante a fase inspiratóriadarespiração,odiafragmadescecontraindo-se,resultandonaexpansão da cavidade torácica longitudinalmente e diminuindo a cavidade abdominal. A inspiraçãomuitoforçadapodeabaixaracúpuladodiafragmaematé10cm.¹² Os músculos intercostais, como o nome sugere, ocupam os espaços intercostaisepodemserdivididosentremúsculosinternoseexternos.osmúsculos intercostais externos são mais superficiais, com trajeto das fibras em diagonal no sentido medial para lateral da caixa torácica, puxando superiormente a costela inferior, enquanto que os músculos intercostais internos são mais profundos, suas

23 23 fibras percorrem o trajeto lateral para medial da caixa torácica e eles rebaixamas costelasaotracionarparabaixoacostelaacima.¹² Figura2-Orientaçãodasfibrasdosmúsculosintercostaisexternoeinterno (vistaanterior) Fonte:Lippert(2018) Ademais, há também os músculos acessórios da respiração. Os músculos acessórios da fase de inspiração ajudam o diafragma e os músculos intercostais externos a tracionarem a caixa torácica para cima¹², como no caso do músculo esternocleidomastóideo,que,segundooreferidoautor,puxaoesternoparacimaem direção à cabeça, elevando acaixatorácica,enquantoqueosmúsculosescalenos elevam as primeira e segunda costelas, o músculo peitoral maior, em situações e tentativas de respirar profundamente, traciona o esterno em direção ao úmero, aumentando o diâmetro da caixa torácica e o músculo peitoral menor eleva a terceira, quarta e quinta costelas. Adiante, segundo Lippert¹², os músculos levantador da escápula, a parte descendente do trapézio e os rombóides também contribuem com a inspiração, pois eles realizam a elevação daescápula,que,por suavez,tracionaparacimaacaixatorácicadevidoaarticulaçãoacromioclavicular. Quanto aos músculos acessórios da fase de expiração, o músculo reto do abdome traciona a caixa torácica para baixo, bem como o músculo quadrado lombar,quemovimentaascostelasinferioresemdireçãoaosmembrosinferiores. De acordo com Graaff¹³, durante a inspiração em repouso os músculos

24 24 importantes são o diafragma, os músculos intercostais externos e a porção intercondraldosmúsculosintercostaisinternos,enainspiraçãoforçadaosmúsculos envolvidos são escalenos e esternocleidomastoideo. A expiração é um processo passivo que ocorre com o relaxamento dos músculos inspiratórios, na expiração forçada como no ato de tossir ou espirrar, ocorre a contração dos músculos intercostaisinternoseosmúsculosabdominais Coração O coração, um dos principais órgãos do corpo humano, está localizado em umaregiãodenominadamediastino,quecorrespondeanatomicamenteentreoosso esternoeacolunavertebral,daprimeiracostelaatéomúsculodiafragmaeentreos dois pulmões. Estima-se que o coração contraia 42 milhões de vezes por ano e bombeia galõesdesangue(3,8lnoseua(estadosunidosdaamérica)e 4,5LnaInglaterra).¹³ Pesando, aproximadamente, 300g em um indivíduo adulto¹⁴, e de tamanho similar a um punho cerrado, o coração é dividido em quatro câmaras, sendo dois átrios, que são estruturas responsáveis pelo recebimento do sangue, e dois ventrículos,cujafunçãoéejetarsangueparaasartériasdocorpo.segundofox¹⁵,o ventrículo direito bombeia sangue paraospulmões,ondealiaconteceráatrocade dióxido de carbono por oxigênio, enquanto que o ventrículo esquerdo bombeia o sanguejáoxigenadopelospulmõesparatodoocorpo.pode-sedizer,então,queo lado direito do coração recebe o sangue proveniente dos tecidos corporais e o encaminha para os pulmões, ao mesmo tempo que o lado esquerdo do coração recebe o sangue recém-oxigenado dos pulmões e o bombeia para os tecidos de todoocorpo.¹⁶osátriossecontraemeseesvaziamparalelamenteaosventrículos. SegundoMartinietal.¹⁷,osátriossãoseparadosporumaparededenominada septo interatrial e os ventrículos por um septo interventricular. Para que haja comunicação e fluxo de sangue seja bombeado, no interior dos espaços entre os átrios e os ventrículos localizam-se as valvas, cuja função é garantir um fluxo unidirecionaldosangue,partindodosátriosparaosventrículos.

25 25 Figura3-Diagramadosistemacirculatório Fonte:Fox(2007) Na anatomia do coração pode-se encontrar a valva atrioventricular direita, que, como o nome sugere, está localizada entre o átrio e ventrículo direito, e sua importância se dá pelo fato de ela impedir a volta do sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a contração ventricular, assim como no caso da valva atrioventricularesquerda,tambémchamadadevalvamitral.¹³entretanto,segundoo mesmo autor, a valva do tronco pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e o tronco pulmonar, impede o refluxodesanguedotroncopulmonarparaoventrículo direitoduranteorelaxamentoventricular,assimcomoavalvadaaorta,posicionada entre o ventrículo esquerdo e a parte ascendente da aorta, que evita oretornodo

26 26 sanguedaparteascendentedaaortaparaoventrículoesquerdotambémduranteo relaxamentoventricular. Figura4-Valvasdocoração Fonte:Graaff(2003) De acordo com Graaff¹³, as paredes do coração são formadas por três camadas diferentes: uma camada externa chamada de epicárdio, que atua como uma camada lubrificante, uma camada média chamada de miocárdio, sendo esta maisespessaparaproporcionarascontraçõesmuscularesqueejetamosanguedas câmaras cardíacas, e uma camadamaisinternadenominadaendocárdio,queatua comorevestimentointernoprotetordascâmarasedasvalvascardíacas ViasAéreas Segundo Becker et al.¹⁸,osistemarespiratórioédivididofuncionalmenteem duas regiões, conhecidas como a zona condutora e a zona respiratória. A zona condutoraéformadapelonariz,cavidadenasal,faringe,laringe,traqueia,brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais, que são responsáveis pela filtragem,

27 27 aquecimento e umedecimento do ar que passa durante a inspiração. Já a zona respiratória é constituída pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolaresealvéolos,queestãolocalizadosdentrodospulmões,localondeocorrea hematose(trocaentreooxigêniodoaredióxidodecarbonodosangue). Asviasaéreasdosistemarespiratóriotambémsãodivididasemduasoutras partes denominadas superior e inferior. A parte superior consiste pelo nariz, cavidadenasal,seiosparanasaisefaringe,e,assimcomoacaracterizadoporzona condutora, são responsáveis pela filtragem, aquecimento e umedecimento do ar inspirado, importante para protegerassuperfíciesmaisdelicadascontrapatógenos e resíduos. Já a parte inferior, onde ocorre a condução e difusão do ar, inclui a laringe,traquéia,brônquiosepulmões,conformeapresentadonafigura5.¹⁷ A parte externa do nariz é uma estrutura visível que forma a parte proeminentedaface,eéformadopelajunçãodosossosnasal,maxilarefrontal.o nariz possui duas aberturas por onde o ar passa, chamadas de narinas.¹⁸ A parte internadonarizéchamadadecavidadenasal,eéaprimeiraviaporondeoarentra no sistema respiratório.acavidadenasalpossuiduaspartesesãoseparadaspelo septonasal.aparteanteriordoseptoéformadaporcartilagemhialinaquesustenta o dorso e o ápice do nariz e a parte óssea é formada pela articulação da lâmina perpendicular do osso etmóide e do vômer.¹⁷ Segundo Larosa¹⁹, logo após as narinasencontra-seovestíbulodonariz,ondeseuepitéliocontémpêloschamados de vibrissas que filtram grandes partículas de poeiras que podem ser inspirados, sendoimpedidosdeentraremnorestantedacavidadenasal. Martini et al.¹⁷ afirmam que no interior da cavidade nasal existemprojeções quesãochamadasdeconchasnasais,esãoresponsáveisemfazeroarrotacionar, ou seja, girar dentro dacavidadenasal.sãodivididasemconchasnasaissuperior, média e inferior, que se projetam em direção ao septo nasal a partir da parede lateral da cavidade nasal. Os espaços entre asconchasformamosmeatosnasais superior,médioeinferior,essaspassagenssãoestreitasefazemumturbilhamento com o ar inspirado, tendo como função fazer com que as pequenas partículas entrem em contato com o muco que recobre a superfície nasal. De acordo com Graaff¹³,acavidadenasaleseusconteúdosalémdeaquecer,umedecerefiltraroar inspirado,sãoimportantesnaressonânciadavozenafunçãoolfatória.

28 28 Figura5-Estruturasdosistemarespiratório Fonte:Martinietal.(2009) Nosmeatosnasaisabrem-seosseiosparanasais,essesseiossãocavidades revestidas por mucosaesãodenominadosconformeosossosondeseencontram. Eles servem para modulação da qualidade da voz, masprincipalmenteemauxiliar na diminuição do peso do crânio enquanto fornecem resistência estrutural.¹³ De acordocombeckeretal.¹⁸,osseiosmaxilaresencontram-senosdoisladosdonariz, na espessura do osso maxilar superior. Os seios etmoidais selocalizamnaregião superior das fossas nasais no osso etmóide, entre as órbitas e são múltiplas cavidades. O seio frontal se encontra na espessura do osso frontal e pode ter tamanho e formas diferentes. O seioesfenoidaléomaisprofundoeselocalizano ossoesfenóide,nabasedocrânio.

29 29 Após a cavidade nasal, encontra-se a faringe, um órgão muscularrevestido por mucosa semelhante à da cavidade nasal. A faringe possui forma de funil e aproximadamente 13 cm de comprimento, uma conexão da cavidade nasal e oral comalaringedosistemarespiratórioecomoesôfagodosistemadigestório.noseu interior encontram-se órgãos linfáticos que são chamados de tonsilas. A faringe é divididaemtrêsregiõesesãodenominadosconformesuacomunicação.¹³ A partenasaldafaringe,ounasofaringe,comunica-secomacavidadenasal e é separada da cavidade oral pelo palato mole, posteriormente encontra-se a tonsila faríngea, conhecida como adenóide. A parte oral da faringe, ou orofaringe estende-seentreopalatomoleearaizdalínguanoníveldohióideeparticipatanto da via respiratória, como da via digestória. O epitélio se modifica no limite entrea parte nasal da faringe e a parte oral, passando de colunar pseudo-estratificado ciliado para epitélio escamoso estratificado. E a parte laríngea da faringe, ou laringofaringe, se localiza desde o níveldohióideatéoiníciodoesôfago.também fazpartedosistemarespiratórioedigestórioeterminanoesôfago.¹⁹ A laringe possui duas grandes funções, sendo a principal impedir que alimentos ou líquidos passem para a traquéia durante a deglutição e permitir a passagem do ar durante a respiração. Exerce também a função fonatória, na produção de sons.¹³ Segundo Martini et al.¹⁷, a laringe inicia-se no níveldaquarta vértebra cervical e termina no nível da sétima vértebra cervical. Em forma de cilindro, possui paredes cartilaginosas que são estabilizadas por ligamentos ou músculos estriados esqueléticos, ou ambos. A laringe possui três cartilagens ímpares, a cartilagem tireóidea que é a maior cartilagem laríngea, em forma de escudo, possui uma proeminência laríngea e échamadade pomocristasaliente, popularmenteconhecidacomo pomodeadão. A cartilagem cricóidea é umacartilagememformadeanelcompleto,ambas cartilagens protegem a região da glote e a entrada da traqueia. E a cartilagem epiglótica que sustenta a epiglote. As cartilagens pares são as cartilagens aritenóideas, corniculadas que são cartilagens hialinas e cuneiformes que são cartilagenselásticas.¹⁷ A traquéia é um órgão em forma detubomedianoresistenteeflexível,com aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, localizada

30 30 anteriormente ao esôfago. A traquéia conecta a laringe aos brônquios principais, direito e esquerdo. Possui de 16 a 20 cartilagens hialinas em forma de C que formam a parede de suporte, assegurando que a via aérea ficaráaberta.otecido epitelial pseudo-estratificado colunar ciliado contém células caliciformes muco secretantesqueproporcionamaproteçãocontrapartículasdoarinspirado.¹³ Becker et al.¹⁸ afirmam que ao final da traqueia, a mesma divide-se em brônquio principal direito e brônquio principal esquerdo (primários). Os brônquios principais possuem anéis incompletos como na traqueia revestidos por epitélio colunar ciliado pseudoestratificado. Dentro dos pulmões eles se dividem eformam os brônquios lobares secundários em cada pulmão, se ramificam e formam os brônquios segmentares terciários, que continuam se dividindo e dão origem aos bronquíolos e por fim, com a continuação da ramificação, formam os bronquíolos terminais,formandoassimaárvorebrônquica Pulmões São nos pulmões que ocorre a difusão, troca gasosa pelos alvéolos. Os pulmões estão situados na cavidade torácica, cada pulmão, um direito e um esquerdoapresentaumformatodecone,comaextremidadesuperiorarredondada, chamado de ápice e a parte inferior côncava e ampla, e é chamada de base.¹⁷ Beckeretal.¹⁸afirmamqueopulmãoesquerdoéaproximadamente10%menorque o direito, pois no pulmão esquerdo existe uma concavidade chamada de incisura cardíaca, onde o coração fica acomodado, uma impressão deixadapelodesviodo ápicedocoraçãoparaoladoesquerdo. Segundo Mourão e Abramov²⁰, os pulmões são revestidos por uma membranaserosachamadadepleura,compostaporduascamadasquerevesteos pulmões e o interior da parede torácica. A porção que fica aderida aos pulmões chama-selâminavisceraleaporçãoqueficaaderidaàparedetorácicaéchamada de lâmina parietal. Entre as duas lâminas finas e flexíveis existe um espaço, a cavidade pleural. Nele há uma pequena quantidadedelíquidopleural,cercade10 ml, permitindo que aconteça um deslizamento suave de uma pleura sobre a outra conformeomovimentorespiratório.

31 31 Figura6-Posiçãodospulmõesnointeriordacaixatorácica Fonte:Graaff(2003) O pulmão esquerdo além desermenor,émaislongoqueodireitoporqueo diafragma eleva-se mais no lado direito. Os pulmões apresentam lobos que são separados por fissuras profundas. O pulmão direitopossuitrêslobos,osuperior,o médioeoinferior. Oslobossuperioremédiosãoseparadospelafissurahorizontal e os lobos superior e inferior são separados pela fissura oblíqua. O pulmão esquerdoapresentasomentedoislobos,osuperioreoinferioresãoseparadospela fissuraoblíqua.¹⁷ De acordo com Graaff¹³, o pulmão possuiquatrofaces,afacemediastinalé côncava e contém uma fenda vertical, chamada de hilo, por onde os vasos pulmonares,nervosebrônquiospassam.afaceinferioréabasedopulmão,aface superior é o ápice eafacecostaldopulmãoqueélargaearredondadaeestáem contatocomasmembranasquecobremascostelas. A árvore brônquica é formada pelos brônquios principais que se ramificam. Os brônquios principais ficam fora dos pulmões e são chamados de brônquios

32 32 extrapulmonares, já os ramos que estão no interior no pulmão são chamados de brônquios intrapulmonar. O brônquio principal direito divide-se em três brônquios lobares,eobrônquioprincipalesquerdosedivideemdoisbrônquioslobares.aose ramificarem formam os brônquios segmentares, no pulmão direito três brônquios segmentaresventilamolobosuperior,doisolobomédioecincooloboinferioreno pulmãoesquerdo,olobosuperioréventiladoporquatrobrônquiossegmentareseo lobo inferior cinco. Após as diversas ramificações, cada brônquio segmentar dá origememtornode6.500bronquíolosterminaismenores,osmesmossedivideme formam osbronquíolosrespiratóriosqueconduzemoarparaadifusãogasosanos alvéolos.¹⁷ De acordo com Becker et al.¹⁸, cada ducto alveolar se conecta a vários alvéolosesacosalveolares.sãofeitosporcélulasalveolarestipoiquesãocélulas epiteliais escamosas finas e tipo II que secretam líquido alveolar com surfactante para impedirem que os alvéolos se colapsem. A troca de oxigênio e dióxido de carbono são feitos entre os espaços aéreos nos pulmõesenosanguepordifusão atravésdasparedesalveolaresecapilares. 4.2VOLUMESECAPACIDADESPULMONARES Como citado anteriormente, a principal atividade do sistema cardiorrespiratórioélevaroxigênioparaostecidosdocorpoatravésdatrocagasosa no interior dos alvéolos. Quando respiramos, os gases partemdasáreasdemaior pressão para as áreas de menor pressão, portanto, para que o oxigênio seja inspirado,apressãopulmonardevesermenorqueapressãoatmosférica. Ao término da fase da expiração, a pressão atmosférica e a pressão intrapulmonarseigualamàzero.posteriormente,osmúsculosdafasedainspiração entram em ação expandindo a caixa torácica e gerando uma pressão negativa dentrodospulmões,permitindoqueooxigêniopresentenoambientesejainspirado paraseuinterior.¹⁶ Graaff¹³ afirma que a quantidade de ar inspirado durante a ventilação pulmonarédiferenteemcadaindivíduo,podendovariardeacordocomidade,sexo, sedentarismo,entreoutrosfatores.porém,existemvaloresquepodempadronizare

33 33 servirdeorientaçãoemumadultosaudável,conformeapresentadonafigura7.ao sinal de anormalidades ventilatórias, os volumes podem ser avaliados através da espirometriaecomparadoscomosvaloresaceitoscomonormal. Figura7-Volumesecapacidadesrespiratóriasdehomensadultossaudáveis Fonte:Graaff(2003) A espirometria é um técnica muito antiga, estudos mostram quecomeçoua ser desenvolvida nos meados de 1846, por Hutchinson. Após mudanças e acréscimos do quimógrafoedacronometragemdacapacidadevitalforçada(cvf), em 1940, por Tiffeneau Gaensler,começouaserutilizadaparaafinalidadeclínica. Nos dias atuais, depois do avanço tecnológico, foi possível adicionar software estabelecendovaloresprevistosparacadaindivíduoemparticular.²¹

34 34 4.3INFECÇÕESVIRAISRESPIRATÓRIAS As infecções virais podem acometer tanto a parte superior, como a parte inferior do sistema respiratório, podendo causar pneumonias de diferentes gravidades. O resfriado comum é a síndrome infecciosa mais constantemente detectadanossereshumanos.nosúltimosanoshouveumaumentodepneumonias viraisdevidoaoaumentodapopulaçãoesurgimentodenovascepasdevírus.²² Lorenzi e Coelho-Castelo²³ afirmam que os vírus são pequenos agentes infecciososquenãosãocapazesdesemultiplicaremforadeumacélulahospedeira, esãoformadosbasicamentepordoistiposdeestruturas:ocapsídeoviraleoácido nucleico, onde ficam armazenadas as informações genéticas que são necessárias paraasínteseprotéicadacélulahospedeiraparaareplicaçãoviral.dependendodo tipo de vírus, podem conter o DNA (Deoxyribonucleic Acid [Ácido Desoxirribonucleico])ouRNA(RibonucleicAcid[ÁcidoRibonucleico]),oupodemter os dois juntos (citomegalovírus).osvírusdenotoriedadenasinfecçõesdosistema respiratório envolvem tanto os vírus cuja replicação é restrita ao trato respiratório, bem como em uma infecção viral generalizada.²⁴ Os vírus mais frequentemente envolvidos nas infecções respiratórias são rinovírus, vírus sincicial respiratório, coronavírus,adenovírus,parainfluenzaeinfluenza.²⁵ De acordo com Maeda e Noronha²², as infecções virais podem ser transmitidas através das secreções das vias aéreas de pessoas infectadas (via aerossol), por contato direto de objetos contaminados e pelo contatodasmãos.o período de incubação é diferente em cada tipo de vírus. Alguns fatores podem favorecer e intensificar a transmissão do vírus, como tempo de exposição ao patógeno,aglomeraçãocompessoasinfectadasebaixaimunidade. As doenças respiratórias causadas por vírus são enquadradas em algumas classificações clínicas, como o resfriado comum, faringite, crupe (laringotraqueíte aguda), laringite, bronquite aguda, bronquiolite, síndrome de influenza símile e pneumonia. Cada uma dessas doenças ocasiona um quadro clínico e perfil epidemiológicoespecífico.²⁴,²⁵

35 35 4.4CORONAVÍRUS Os coronavírus são uma famíliadevírusquecausamdoençasrespiratórias, sãotransmitidosporanimaisaossereshumanosepossuemsetetiposdevariações que podem causar doenças em humanos, incluindo o HCoV-229E, HCoV-NL63, HCoV-OC43, HCoV-HKU1, SARS-CoV, MERS-CoV e SARS-CoV 2. Três cepas desta família de vírus contam com um grande potencial de desenvolver quadros clínicos graves, inclusive, causaram surtos de contágio pelo mundo, como o SARS-CoV que foi identificado em 2002, na China, como a causa de umsurtode síndrome respiratória aguda grave (SARS), o MERS-CoV que foi identificado em 2012 como a causa da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e o SARS-CoV 2 que foionovocoronavírusidentificadoemwuhan,nachina,nofinal de2019,comoacausadadoençacovid-19.²⁶ Lima,SouzaeLima²⁷afirmamqueem1966foramdescritospelaprimeiravez os coronavírus por Tyrell e Bynoe, como grandes e envelopados vírus com aparência externa esférica. Quando visualizados em microscópio apresentam aparência de círculos com espículas, semelhantes a uma coroa solar, por isso a palavra corona, originada do idioma latim com significado de coroa. São divididos emgênerosalfa,beta,gamaedeltacoronavírus,sendoosalfaebetaqueinfectam os humanos. Os alfa-coronavírus causam infecções leves e assintomáticas, já os beta-coronavíruspodemcausardoençassintomáticasgravesefatais,responsáveis pelosgrandessurtos. Segundo Duarte²⁸, os humanos são contaminados com o MERS-CoV em decorrência do contato direto ou indireto com dromedários (uma espécie de camelos) que são hospedeiros naturais do vírus. Esse coronavírus causa uma infecção respiratória que pode causar uma doença grave, a MERS,resultandoem uma alta taxa de mortalidade. Meo et al.²⁹ afirmam que o MERS-CoV afetou 27 países,com2.494casosconfirmadose868óbitos,noperíododedeabrilde2012à dezembrode2019. O SARS-CoV alcançou 32 países, com casos confirmados e 916 vítimas, no período de novembro de 2002 a agosto de 2003.²⁹ De acordo com Rabaan³⁰, o SARS e COVID-19 são semelhantes no modo da transmissão e da

36 36 patogenicidade, ambos podem causar doençasrespiratóriasagudas.apósestudos einvestigações,acredita-sequeossars-covstenhamseoriginadonosmorcegos ferradurachineses. OSARS-CoV-2pertenceaogrupobetacoronaronaviruseéresponsávelpela atual pandemia da doença COVID-19, declarada pelaomsnodia11demarçode 2020, após as unidades de saúde da cidade de Wuhan, na China, relatarem diversoscasosdepneumoniade,atéentão,causadesconhecida,emdezembrode 2019.Essespacientesapresentaramossintomasdepneumoniaviral,febre,tossee desconforto no peito e, em alguns casos mais graves, sofriamdispnéiaeinfiltrado pulmonar bilateral, sintomas semelhantes aos SARS e MERS. Os 27 primeiros pacientes registrados estavam ligados ao mercado atacadista de frutos do marde Huanan,nocentrodeWuhan,quevendianãoapenasfrutosdomar,comotambém animais vivos, entre aves e animais selvagens. No final do mês de Dezembro de 2019 acomissãodesaúdemunicipaldewuhannotificouaomsreferenteaosurto depneumoniasdecausanãoidentificada.³¹atualmente,acovid-19jáafetoumais de200países,sendoosmaisafetadososestadosunidosdaamérica,brasil,índia, Rússia,México,paísesdaAméricadoSul,eamaioriadospaíseseuropeus.³² 4.5SEQUELASDACOVID-19 A doença da COVID-19 pode desenvolver diferentes tipos de complicações graves e comprometimentos funcionaisnosindivíduosinfectados.entreoseventos fisiopatológicos nos pulmões causados pela infecção do SARS-CoV-2 estão os danos capilares, dano alveolar difuso, proliferação fibrosa do septo alveolar, consolidação pulmonar e hemorragia alveolar. Uma outra característica da COVID-19 é a fibrose pulmonar e/ou hipertensão pulmonar causado pela extensa lesão às células epiteliais e endoteliais.³³ Quando se desenvolve de forma grave, muitos pacientes necessitam de suporte ventilatório, podendo ser ventilação não invasiva(vni)ouatéventilaçãomecânicainvasivaprolongada.⁹ Além disso, o sistema cardiovascular também sofre com a infecção pelo SARS-CoV-2 através das lesões cardíacas geradas pelo coronavírus e pela toxicidade de citocinas liberadas no organismo durante o contágio da COVID-19.

37 37 Com isso, os indivíduos podem vir a apresentar insuficiência cardíaca e cardiomiopatia, condições com grande potencial de distúrbios endoteliais, que por sua vez impulsiona o surgimento de aterosclerose e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).³⁴ As complicações do sistema cardiorrespiratório acarretam em dificuldades derealizarasavds,comosubiredescerescadase/oudegraus,empurraroupuxar objetos,entreoutrasatividadesderotina,estabelecendotambémdéficitsfuncionais aosistemamusculoesqueléticodevidootempodeinternaçãonautieimobilização dosindivíduosafetadospelacovid-19. Segundo Bonorino e Cani³⁵, um estudo constatou que 24 meses após a doença, os pacientes apresentavam capacidade de exercício reduzido quando comparados aos indivíduos saudáveis. Os fatores de complicação da doença, comorbidades, tratamentos de suporte de vidaeperíododehospitalizaçãoemuti podemcontribuirparaodesenvolvimentodasíndromepós-terapiaintensiva(spti). Essa síndrome está relacionada às alterações físicas, funcionais, cognitivas e psiquiátricas, podendo levar à redução da qualidade de vida (QV)dospacientese seusfamiliares. Quandoopacientenecessitadeumainternaçãoprolongada,comousemuso da ventilação mecânica, mas ainda com cuidados intensivos, muitos prejuízos sistêmicos podem ser observados, como alterações pulmonares,cardiovasculares, musculares e cognitivas. O comprometimento funcional pode reduzir acapacidade de realizar AVDs, levando em conta que a hospitalização prolongada desenvolve fraquezamuscularadquiridanautieconsequentedificuldadederecuperaçãofísica elimitaçõesfuncionais.⁹ 4.6AVALIAÇÃOCARDIORRESPIRATÓRIA A avaliação fisioterapêutica é um dos principais elementos que antecedem um bom resultado para a reabilitação, pois ela é constituída de informações relevanteseprecisassobreoestadofísico-funcionaldospacientes. OspacientesrecuperadosdaCOVID-19podemapresentardiversassequelas em diferentes tecidos e sistemas do corpo, portanto, a abordagemdesteindivíduo deve ser aplicada de forma global,respeitandoasindividualidadesenecessidades

38 decadapaciente.¹⁰ 38 Diante dos principais sintomas e consequências causadas pelo vírus SARS-CoV 2 ao organismo, a avaliação respiratória é um dos pontos mais importantes nestes casos. De acordo comasociedadepaulistadepneumologiae Tisiologia (SPPT)³⁶, a espirometriaéotestedefunçãopulmonarmaiscomumpara avaliar a saúde pulmonar. Nele, o indivíduo inspira a maior quantidade de ar que puder, e, em seguida, o assopra o mais rápido que conseguir no espirômetro, um aparelho quevaimensurartodooarqueapessoaconsegueassoprarpormeioda variávelcvfetambémavelocidadedasaídadoardospulmões.³⁶ Além do teste de função pulmonar, o fisioterapeuta também deve realizar a ausculta pulmonar frequentemente nos pacientes, sobretudo naqueles que apresentam e/ou apresentaram distúrbios respiratórios, como é o caso da COVID-19.Paramais,amobilidadetoracoabdominaleaforçamuscularinspiratória eexpiratóriasãopontoschavesparadeterminaraqualidadedeexpansãodacaixa torácica, bem como identificar a presença de fraqueza muscular inspiratória nos pacientes.¹⁰ Para a prática de exercícios aeróbicos, a intensidade deve ser avaliada e controladadeacordocomasparticularidadesdecadapaciente. Com base na frequência cardíaca de reserva (FCreserva), a partir do cálculodazonaalvodetreinamentoporintermédiodafórmuladekarvonen, ou pela frequência cardíaca máxima (FCmáx). São recomendados exercícios aeróbios em intensidade moderada, ou seja, 60% a 80% da FCmáx ou de 50% a 70% da FCreserva. (AVILA, PEREIRA E TORRES, 2020,p.17) Mayer et al.³⁷, utilizou o método de Karvonen para definir o nível de intensidade inicial do treinamento aeróbico em seu estudo, usando um cálculo de 60% a 80% da frequência cardíaca (FC) de pico durante o TC6M (Teste de Caminhadade6minutos),contabilizandoareservadeFC.Avilaetal.¹⁰,acrescenta que além deserrecomendadoexercíciosaeróbiosemintensidademoderada(60% a 80% da FCmáx), pode ser usado como referência 50% a 70% da FCreserva. Santana, Fontana e Pitta⁹, afirmam que os exercícios aeróbicos precisam ter uma intensidadelevenoinícioeseraumentadogradualmente.

39 39 SegundoCacau³⁸,aavaliaçãodefunçãopulmonaredacapacidademáxima de exercício não são recomendadas aos pacientes que foram infectados pelo SARS-Cov 2, pois o risco de contaminação ainda émuitoalto.contudo,omesmo artigocitaoutrosautoresquesugeremqueafunçãopulmonarsejaavaliadaapósa altasetodososprotocolosdesegurançaforemcumpridos. O TC6M é um teste simples, seguro e de fácil aplicação, sendo cada vez mais utilizado no programa de reabilitação. É um método de avaliação do condicionamento cardiorrespiratório de intensidade submáxima mais utilizado em reabilitação cardiopulmonar. Segundo a declaração da ATS (American Thoracic Society [Sociedade Torácica Americana])³⁹, o TC6M avalia as respostas globais e integradas de todos os sistemas envolvidos durante o exercício, incluindo os sistemas pulmonar e cardiovascular. Necessita somente de um longo corredor de 30m,planoerígido,sendomarcadoacada3m.Alinhadepartidadeveserdefinida com uma fita no chão, indicando o início e o fim de cada volta de 60m. Utiliza-se também um cronômetro, dois pequenos cones paramarcarospontosderetornoe esfigmomanômetro. O paciente deve estar com roupas e sapatos confortáveis e estaremrepousonomínimo10minutosantesdoteste. AEscalaModificadadeBorgéumauxiliarnoTC6M,poissuamedidaéfeita deformadireta,nomomentoqueopacienteestátendoasensação,trazendomais segurançaaopacienteeaofisioterapeutaqueestáaplicandooteste. Éumaescala verticalquantificadade0a10,onde0representanenhumsintomae10representa sintoma máximo de esforço ou dispnéia.⁴⁰ Assim comooescaladedispnéiamrc (Medical Research Council [Conselho depesquisamédica],éusadoparaavaliaro graudedispnéia,compontuaçãode0a4,naqual4indicaumamaiorlimitaçãopor dispneiaàsatividades.⁴¹ Como citado, a MRC é muito utilizada nas avaliações cardiorrespiratórias, pois ela avalia a força musculardospacientes(muitasvezespacientescríticos)de forma global, averiguando a capacidade do músculo destes indivíduos de realizar movimentos com imposição de umaresistência.pormeiodessaescala,épossível analisarograudeforçadecadagrupomusculardosmembrossuperiores(mmss)e dosmembrosinferiores(mmii),atribuindovaloresquevariamde0(paralisiatotal)a 5 (força muscular normal), para obter um escore total que varia de 0 a 60 para a

40 40 escala.⁴² Segundo Latronico e Gosselink.⁴³, um escore total abaixo de 48/60 qualifica uma fraqueza significativa, e escore total MRC abaixo de 36/48 indica fraquezagrave. Muitoutilizadocomoparâmetroemedidadeforçamusculardinâmica,oteste de uma repetição máxima (1RM) é caracterizado pela maior cargaasersuperada em uma repetição máxima de um determinado exercício.⁴⁴ Com base nessa avaliação,épossíveldeterminararesistênciaqueoindivíduopodeaguentardurante uma atividade física, bem como programar a evolução das sessões. O cálculo relacionaacargadaresistênciaeonúmeroderepetiçõesrealizadas.aintensidade da carga aplicada para que haja ganhos de força muscular e hipertrofia é sempre superiora60%.emestudoscientíficosestevalorsobede70a85%de1rm,ondeo númeroderepetiçõesvariaentre8a12repetiçõesmáximas(rms).⁴⁵ A Medida de Independência Funcional (MIF) serve para avaliar a incapacidade de pacientes com restrições funcionais de origem variada para realização de tarefas motoras e cognitivas do cotidiano. Entre elas estão as atividades de autocuidado, transferência de posturas, locomoção, controle de esfíncter,habilidadedecomunicaçãoecogniçãosocial.cadaatividadeéavaliadae recebe uma pontuação de 1 (dependência total) a 7 (independência completa), assim a pontuação total varia de 18 a 126.⁴⁶ A Escala Post-COVID-19 Functional Status é uma ferramenta nova a ser usada na avaliação cardiorrespiratória dos pacientes com sequelas da COVID-19. Ela pode ser aplicada depois de 4 a 8 semanas após a alta hospitalar, com o objetivodemonitorararecuperaçãodiretadospacientes,eem6mesesparaavaliar sequelas funcionais. O questionário contaumaperguntaprincipal:emquantovocê estáatualmenteafetadoemsuavidacotidianaporcovid-19?asrespostasvariam de 0 a 4, onde 0 significa que o paciente não possui limitações na vidacotidiana, bem como sintomas relacionados à infecção, e a pontuação 4 significa que o pacientesofrecomlimitaçõesseverasnodiaadia,nãosendocapazdecuidardesi, sendodependentedealguém.⁴⁷

41 41 5METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, e tem como finalidade analisar os protocolos fisioterapêuticos voltados paraotratamento cardiorrespiratório de pacientes com sequelas ocasionadas pela COVID-19. Este tipodepesquisaselecionaestudosrelevantesqueoferecemsuporteparaatomada de decisão e uma prática clínica mais aprimorada, sintetizando o estado do conhecimento de um determinado assunto, aprimorando a necessidade de novas pesquisas.⁴⁸ A pesquisa foi realizada entre os meses de março a junho de 2021 pelas duas acadêmicas e autoras. Foram seguidas as seis etapas paraaelaboraçãoda revisãointegrativa:a)estabelecimentodoproblemadoestudo,identificaçãodotema da pesquisa e hipótese (questão norteadora); b) busca na literatura; c) coleta de dados;d)análiseeavaliaçãodosestudosincluídos;e)discussãodosresultados;e f)síntesedosartigosanalisados. Pararealizarapesquisaforamutilizadasasplataformasdedadoseletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMED,alémde sites oficiais de organizações que contemplavam a temática da pesquisa. Para critériosdebusca dasamostrasforamutilizadososseguintestermosemportuguês reabilitação, fisioterapia, pós-covid-19 e em inglês physiotherapy, physical therapy, rehabilitation e post-covid. Como critériosdeinclusão,osartigosedocumentosdeveriamserrelatosde caso, ensaios randomizados, artigos de atualização e cartilhas e/ou diretrizescom propostas e instruções que abordaram e/ou relataram protocolos fisioterapêuticos voltados para o tratamento cardiorrespiratório de pacientes com sequelas ocasionadaspelacovid-19.taisdocumentosdeveriamestarcompletos,noidioma portuguêsouinglêsepublicadosnoanode2020e2021. Foram excluídosdestapesquisaosartigosquenãoresponderamaoobjetivo do estudo, como artigos de revisão de literatura, artigos que não apresentam a versão completa nas bases de dados e nas bibliotecas pesquisadas, assim como artigos em duplicidade e que não estavam escritos nas línguas inglês e/ou

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO Função primária do sistema respiratório Atender às necessidades metabólicas de O 2 e CO 2 Sistema respiratório

Leia mais

É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO

É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório contem os tubos que transportam o ar do meio externo aos

Leia mais

Sistema cardiorrespiratório

Sistema cardiorrespiratório Unidade 6 Sistema cardiorrespiratório O que é o sistema cardiorrespiratório? + Sistema circulatório Sistema respiratório O que é o sistema respiratório? O sistema respiratório é constituído por: Vias respiratórias

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Thiago Cabral

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Thiago Cabral SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração É o processo pelo qual o organismo absorve oxigênio e elimina gás carbônico. Órgão respiratório Pulmão Elemento intermediário Sangue Divisão do Sistema Respiratório Porção

Leia mais

ESTOU DE OLHO EM VOCÊS

ESTOU DE OLHO EM VOCÊS ESTOU DE OLHO EM VOCÊS SISTEMA RESPIRATÓRIO - A respiração pulmonar consiste nas trocas gasosas que ocorrem entre o pulmão e ambiente - As funções do sistema respiratório são: prover o oxigênio necessário

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Respiratório Professor: Bruno Aleixo Venturi Qual tempo podemos ficar sem respirar? OBJETIVOS 1-

Leia mais

O sistema respiratório

O sistema respiratório T5 Texto de apoio ao professor Sistema respiratório O sistema respiratório Movimentos respiratórios Nesta aula será introduzido o sistema respiratório, focando a sua importância, e as características e

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE V: SISTEMA RESPIRATÓRIO

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE V: SISTEMA RESPIRATÓRIO FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE V: SISTEMA RESPIRATÓRIO Funções Troca de gases com o ar atmosférico; Manutenção da concentração de oxigênio; Eliminação da concentração de dióxido de carbônico; Regulação da ventilação.

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF ESPLANCNOLOGIA Parte da anatomia que estuda as vísceras SISTEMA RESPIRATÓRIO Conjunto de órgãos que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões,

Leia mais

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes Sistema respiratório Profa. Mirelle Saes Sistema Respiratório Respiração troca substâncias gasosas entre o ar e a corrente sanguínea. Bulbo amplitude e freqüência da respiração. Diafragma nervo frênico.

Leia mais

Biofísica da Respiração

Biofísica da Respiração Biofísica da Respiração Estrutura e função do aparelho respiratório Mecânica da respiração Trocas gasosas Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal Funções do aparelho respiratório Respiração:

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia Departamento de Morfologia SISTEMA RESPIRATÓRIO Sistema Respiratório Funç

Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia Departamento de Morfologia SISTEMA RESPIRATÓRIO Sistema Respiratório Funç Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia Departamento de Morfologia SISTEMA RESPIRATÓRIO Sistema Respiratório Funções HEMATOSE Aquecimento, Umedecimento e Filtração

Leia mais

Sistema Respiratório. Profª Karin

Sistema Respiratório. Profª Karin Sistema Respiratório Profª Karin Respiração: Ventilação Pulmonar Troca gasosa: absorção de O2 e eliminação do CO2. Transporte de O2 e CO2. Anatomia: Caixa torácica Sistema Respiratório Trajeto do Ar:

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.ª Leticia Pedroso

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.ª Leticia Pedroso Sistema Respiratório Composto de estruturas, cuja funções: Garantir a troca gasosa Filtrar e aquecer o ar inspirado Controlar ph sanguíneo Emitir sons Captação

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é composto pelos tratos respiratórios: Superiores: cavidade nasal, faringe, laringe. Inferiores: traqueia,

Leia mais

APARELHO RESPIRATÓRIO

APARELHO RESPIRATÓRIO UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária I APARELHO RESPIRATÓRIO Médico Veterinário

Leia mais

Sistema Respiratório Acadêmica do curso de Medicina Veterinária Carolina Martins

Sistema Respiratório Acadêmica do curso de Medicina Veterinária Carolina Martins Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia Departamento de Morfologia HISTOREP Sistema Respiratório Acadêmica do curso de Medicina Veterinária Carolina Martins Introdução

Leia mais

Outras funções: Manutenção do ph plasmático. Produção e metabolização de substâncias vasoativas. Fonação/Olfação. Defesa contra agentes agressores

Outras funções: Manutenção do ph plasmático. Produção e metabolização de substâncias vasoativas. Fonação/Olfação. Defesa contra agentes agressores Fisiologia Respiratória Organização do sistema respiratório O SISTEMA RESPIRATÓRIO FUNÇÃO BÁSICA: TROCAS GASOSAS Suprir o organismo com O 2 e dele remover CO 2 Outras funções: Manutenção do ph plasmático

Leia mais

TÓRAX. Prof.: Gustavo Martins Pires

TÓRAX. Prof.: Gustavo Martins Pires TÓRAX Prof.: Gustavo Martins Pires INTRODUÇÃO O tórax é a porção mais superior do tronco e abriga órgãos fundamentais para a respiração, os pulmões, e para a circulação, o coração. Além disto, é atravessado

Leia mais

Sistema respiratório II. Profa. Mirelle Saes

Sistema respiratório II. Profa. Mirelle Saes Sistema respiratório II Profa. Mirelle Saes TRAQUÉIA Tubo largo continuação da extremidade inferior da laringe. - Desce na frente do esôfago e entra no mediastino superior, um pouco á direita da linha

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Raduan

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Raduan SISTEMA RESPIRATÓRIO Raduan SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração: Função pela qual os organismos vivos absorvem oxigênio e expelem gás carbônico (CO ). 2 Raduan SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração: Consiste na

Leia mais

25/08/2015. https://odontousp.wordpress.com/ APARELHO RESPIRATÓRIO Usado vezes por dia

25/08/2015. https://odontousp.wordpress.com/ APARELHO RESPIRATÓRIO Usado vezes por dia https://odontousp.wordpress.com/ APARELHO RESPIRATÓRIO Usado 23.000 vezes por dia 1 APARELHO RESPIRATÓRIO Usado 23.000 vezes por dia APARELHO RESPIRATÓRIO Usado 23.000 vezes por dia Funções: RESPIRAÇÃO

Leia mais

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Angélica Ferreira do Amaral Anna Gessyka Bernardo Monteiro Iraneide Araújo Silva Irismar Barros Maria Lúcia Lopes de Lima Tiago dos Santos Nascimento 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Respiratório Humano. Prof.ª Daniele Duó

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Respiratório Humano. Prof.ª Daniele Duó Biologia Identidade dos Seres Vivos Prof.ª Daniele Duó Fisiologia do Sistema Respiratório Pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou conjunto de reações químicas

Leia mais

Unidade 6. Sistema respiratório. Planeta Terra 9.º ano. Adaptado por Ana Mafalda Torres

Unidade 6. Sistema respiratório. Planeta Terra 9.º ano. Adaptado por Ana Mafalda Torres Unidade 6 Sistema respiratório Adaptado por Ana Mafalda Torres O que é o sistema cardiorrespiratório? + Sistema circulatório Sistema respiratório O que é o sistema respiratório? O sistema respiratório

Leia mais

Sistema Respiratório. rio

Sistema Respiratório. rio Sistema Respiratório rio Constituição - Fossas nasais - Nasofaringe - Laringe - Traquéia - Brônquios - Bronquíolos Transporta, filtra, umedece e aquece o ar inspirado Constituição Porção respiratória ria

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Basicamente a respiração é a absorção pelo organismo de oxigênio e a eliminação do gás carbônico resultante do

Leia mais

Anatomia do Sistema Respiratório. Prof.Gabriel Villas-Bôas

Anatomia do Sistema Respiratório. Prof.Gabriel Villas-Bôas Anatomia do Sistema Respiratório Prof.Gabriel Villas-Bôas Objetivos Compreender as partes anatômicas que compõem o sistema respiratório incluindo: O sistema condutor; A nasofaringe e laringofaringe; A

Leia mais

Aula 6: Sistema respiratório

Aula 6: Sistema respiratório Aula 6: Sistema respiratório Sistema respiratório Tem início no nariz e na boca e continua através das vias aéreas até os pulmões, onde ocorre a troca dos gases. Sistema respiratório - Funções Condução

Leia mais

Sistema Respiratório. rio. Componentes

Sistema Respiratório. rio. Componentes Slide 1 Sistema Respiratório rio Faringe Slide 2 Componentes Nariz (fossas nasais) - duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe - funções: filtrar, umedecer e aquecer o ar,

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. ventilação Pulmões sangue. oxigénio expiração hematose. respiração externa inspiração externa

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. ventilação Pulmões sangue. oxigénio expiração hematose. respiração externa inspiração externa Conteúdo: Respiração Externa FICHA DE TRABALHO 1 ventilação Pulmões sangue oxigénio expiração hematose respiração externa inspiração externa A pulmonar designa o conjunto dos dois processos envolvidos

Leia mais

24/08/2017. Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke. Respiração. Tipos de

24/08/2017. Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke. Respiração. Tipos de Tipos de Respiração 24/08/2017 Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke 1 Compreende processos microscópicos (Respiração Celular) e macroscópicos (Respiração Pulmonar), de função complementar. Os processos

Leia mais

O Sistema Respiratório. Humano

O Sistema Respiratório. Humano E.E.B.P Mansueto Boff O Sistema Respiratório Humano Nomes: Tiago, Marcos, Erik, Alexandro, Luciana, Andreína, Vanessa, Eduarda e Jaiane Matéria: Ciências Professor: Cladir Turma: 802 Concórdia, 20 de Agosto

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Me. Tatiane da Silva Poló INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO 4ª semana Local: assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva (originada do intestino anterior)

Leia mais

FUNÇÃO assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera.

FUNÇÃO assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera. FUNÇÃO assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera. Pulmões, onde se realizam as trocas gasosas. Vias respiratórias, estabelecem a comunicação entre

Leia mais

Ciências Naturais, 6º Ano. Ciências Naturais, 6º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º:

Ciências Naturais, 6º Ano. Ciências Naturais, 6º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Respiração Externa FICHA DE TRABALHO 1 ventilação Pulmões sangue Conteúdo: Respiração Externa FICHA DE TRABALHO 1 ventilação Pulmões sangue oxigénio expiração hematose oxigénio expiração hematose

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA REVISÃO

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA REVISÃO FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA REVISÃO Fisioterapia FMRPUSP Paulo Evora Revisão Anatômica O sistema respiratório consiste no nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. A pleura visceral cobre a superfície

Leia mais

Anatomia radiológica do tórax

Anatomia radiológica do tórax WWW.cedav.com.br Área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do tórax Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico

Leia mais

Prof.Dr. José Roberto Kfoury Jr. Setor de Anatomia VCI FMVZ-USP

Prof.Dr. José Roberto Kfoury Jr. Setor de Anatomia VCI FMVZ-USP * Prof.Dr. José Roberto Kfoury Jr. Setor de Anatomia VCI FMVZ-USP * Sistema *Porção Condutora: *sistema de tubos ramificados *calibre decresce à medida que surgem as ramificações. *nariz, faringe (nasofaringe),

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório 11/11/15 Faculdade de Medicina de Lisboa Ins8tuto de Anatomia Humana Normal Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Sistema Respiratório Lisboa,11 de Novembro de 2015 Sistema Respiratório Sistema responsável

Leia mais

Envelhecimento do Sistema Respiratório

Envelhecimento do Sistema Respiratório Envelhecimento do Sistema Respiratório Introdução Alterações decorrentes do envelhecimento afetam desde os mecanismos de controle até as estruturas pulmonares e extrapulmonares que interferem no processo

Leia mais

Sistema Respiratório. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS

Sistema Respiratório. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS Sistema Respiratório Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS FUNÇÕES VIAS AÉREAS SUPERIORES VIAS AÉREAS INTRAPULMONARES FUNÇÕES Eliane de Oliveira Borges, UFRGS

Leia mais

Sistema Respiratório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Agosto/2016

Sistema Respiratório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Agosto/2016 Sistema Respiratório Disciplina Citologia e Histologia II Docente: Sheila C. Ribeiro Agosto/2016 Introdução Sistema Respiratório Porção Condutora Fossas Nasais Nasofaringe Laringe Traqueia Brônquios Bronquíolos

Leia mais

Fisiologia Respiratória

Fisiologia Respiratória Fisiologia Respiratória Via Aérea Alta Faringe Orofaringe Nasofaringe Laringofaringe Via aérea Baixa Traquéia Brônquios Bronquíolos Alvéolos pulmonares Via Aérea Baixa A traquéia se bifurca dando origem

Leia mais

A respiração pode ser interpretada como: - processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio.

A respiração pode ser interpretada como: - processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio. INTRODUÇÃO A respiração pode ser interpretada como: - processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio. - conjunto de reações químicas do metabolismo energético (respiração celular). RESPIRAÇÃO CELULAR

Leia mais

Sistema Respiratório Capítulo 9

Sistema Respiratório Capítulo 9 Sistema Respiratório Capítulo 9 1 VIAS AÉREAS SUPERIORES Eliane de Oliveira Borges, UFRGS Figura 9.1 - Ilustração do sistema respiratório. Fonte: Montanari, T.; Borges, E. O. Museu virtual do corpo humano.

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Basicamente a respiração é a absorção pelo organismo de oxigênio e a eliminação do gás carbônico

Leia mais

Sistema Respiratório. Profª Talita Silva Pereira

Sistema Respiratório. Profª Talita Silva Pereira Sistema Respiratório Profª Talita Silva Pereira A respiração é fundamental para vida humana sendo responsável pela troca dos gases oxigênio(o2) e dióxido de carbono(co2) do organismo, com o meio ambiente.

Leia mais

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização Funções Sistema respiratório Promover troca de gases circulantes: suprir oxigênio e remover o dióxido de carbono Vocalização Anatomia do sistema respiratório Nariz Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina - Fisiologia Fisiologia Respiratória (Parte I) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

Sistema Respiratório. rio. A função do sistema respiratório é trocar os gases envolvidos no processo de Respiração Celular, logo tem como função:

Sistema Respiratório. rio. A função do sistema respiratório é trocar os gases envolvidos no processo de Respiração Celular, logo tem como função: Sistema Respirató Função A função do sistema respirató é trocar os gases envolvidos no processo de Respiração Celular, logo tem como função: Receber o oxigénio; Libertar o dióxido carbono ( CO2) produzido

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 02 CMF Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório

ESTUDO DIRIGIDO 02 CMF Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório ESTUDO DIRIGIDO 02 CMF Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório 1. Sabemos que o coração humano apresenta quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. O fluxo sanguíneo dos átrios para os ventrículos

Leia mais

Ventilação e trocas gasosas nas vias aéreas

Ventilação e trocas gasosas nas vias aéreas Ventilação e trocas gasosas nas vias aéreas Componentes que direcionam a passagem do ar para dentro/fora formam a PORÇÃO CONDUTORA. cavidade nasal, seios nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios,

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório Sistema Respiratório Sistema Respiratório Funções: Troca gasosa: Oxigenação do sangue venoso e eliminação de CO 2 pela expiração. Garantia de eficiência: Condução, filtração, aquecimento e umedecimento

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

SISTEMA RESPIRATÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. SISTEMA RESPIRATÓRIO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 524p. O sistema respiratório tem as seguintes funções: condução e troca de gases,

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Músculos da cabeça e do pescoço responsáveis pelos traços do rosto e pela mímica, atuam na movimentação da cabeça e

Leia mais

Fisiologia do Trato Respiratório

Fisiologia do Trato Respiratório Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Departamento de Ciências Biológicas DECBI Fisiologia II (CBI-198) Fisiologia do Trato Respiratório Profª: Franciny Paiva

Leia mais

Constituição do sistema respiratório. Ciências Naturais 9. o ano

Constituição do sistema respiratório. Ciências Naturais 9. o ano Constituição do sistema respiratório Ciências Naturais 9. o ano Constituição do sistema respiratório humano Fossas nasais?? Faringe Laringe? Pulmão?? Traqueia? Brônquio? Bronquíolos Diafragma? Alvéolos

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO RIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO RIO SISTEMA RESPIRATÓRIO RIO Sistema Respirató Divisão: 1. Porção condutora: Nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios 2. Porção respiratória ria propriamente dita: Pulmões Sistema Respirató Traquéia Do

Leia mais

Aparelho Respiratório

Aparelho Respiratório Aparelho Respiratório Respirar: Absorver (os animais) o oxigénio do ar nos pulmões, nas brânquias, nas traqueias, na pele e expelir o gás carbónico resultante das queimas orgânicas, depois de se realizarem

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA HUMANA I SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Respiratório Conceito Função Divisão Estruturas Nariz Faringe Laringe Traquéia e Brônquios Pulmão Bronquíolos e Alvéolos 1

Leia mais

Exercícios Práticos de Anatomia Veterinária

Exercícios Práticos de Anatomia Veterinária 1 Unic - Universidade de Cuiabá Faculdade de medicina veterinária Disciplina de Ciências Morfofuncionais Aplicadas a Medicina Veterinária II e III Exercícios Práticos de Anatomia Veterinária Prof a. Juliana

Leia mais

Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório 1 Márcia Koja Breigeiron Este capítulo aborda alguns aspectos anatômicos e fisiológicos relevantes do sistema respiratório, salientando as particularidades

Leia mais

Sistema Respiratório. Página Diferenças entre o ar inspirado e o expirado. Página 61

Sistema Respiratório. Página Diferenças entre o ar inspirado e o expirado. Página 61 Página 61 Sistema Respiratório Página 62 2. Diferenças entre o ar inspirado e o expirado 1. Movimentos Respiratórios Os movimentos respiratórios permitem a ventilação pulmonar que se processa em 2 fases:

Leia mais

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A QUESTÃO 32. Nas unidades de terapia intensiva (UTI), é comum os pacientes permanecerem restritos ao leito, ocasionando inatividade, imobilidade e prejuízo da funcionalidade. Nesse sentido, a mobilização

Leia mais

1. SISTEMA RESPIRATÓRIO

1. SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório tem como principal função a troca gasosa, consistindo na captação de O 2 do ar inspirado para o sangue e retirada do CO 2 do organismo para sua liberação

Leia mais

04/06/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke. Sistema Respiratório

04/06/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke. Sistema Respiratório APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke Os processos envolvidos na retirada do gás carbônico e na obtenção de gás oxigênio, que ocorrem através do sangue e órgãos específicos:

Leia mais

CONSTITUIÇÃO E FUNÇÃO DIVISÃO VIAS RESPIRATÓRIAS SISTEMA RESPIRATÓRIO 9/3/2013. Profa. Dra. Monique Batista Paiva

CONSTITUIÇÃO E FUNÇÃO DIVISÃO VIAS RESPIRATÓRIAS SISTEMA RESPIRATÓRIO 9/3/2013. Profa. Dra. Monique Batista Paiva CONSTITUIÇÃO E FUNÇÃO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profa. Dra. Monique Batista Paiva - CONSTITUIÇÃO: VIAS RESPIRATÓRIAS E PULMÕES; - HEMATOSE PULMONAR; - VENTILAÇÃO PULMONAR. DIVISÃO NARIZ LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS

Leia mais

Sistema cardiorrespiratório

Sistema cardiorrespiratório Unidade 6 Sistema cardiorrespiratório O que é o sistema cardiorrespiratório? + Sistema circulatório Sistema respiratório O que é o sistema circulatório? O sistema circulatório é constituído por: Coração

Leia mais

Respiratório I e II BIOLOGIA 7B E 8B

Respiratório I e II BIOLOGIA 7B E 8B Aulas7A 21 e 8B 22 Respiratório I e II BIOLOGIA 7B E 8B Sistema Respiratório Humano Nos Humanos é Pulmonar. Trocas Gasosas = Captar O² e eliminar CO² e H+. Vias aéreas = por onde o ar circula Pulmões(alvéolos)

Leia mais

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas Localização Localizado no tórax na região do mediastino limitado pelos pulmões nas laterais

Leia mais

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO Ft. Ms. Adriana de Sousa do Espírito Santo ANATOMIA 12 vértebras. 1a. e 2a. São de transição. O corpo possui o d ântero-posterior e transversal iguais e apresenta semifacetas

Leia mais

O sistema respiratório. 1- O sistema respiratório é constituído pelos pulmões e pelas vias respiratórias Faz a legenda do esquema:

O sistema respiratório. 1- O sistema respiratório é constituído pelos pulmões e pelas vias respiratórias Faz a legenda do esquema: O sistema respiratório FICHA DE TRABALHO 1- O sistema respiratório é constituído pelos pulmões e pelas vias respiratórias. 1.1- Faz a legenda do esquema: fossas nasais traqueia faringe laringe brônquio

Leia mais

MÓDULO CARDIORRESPIRATÓRIO

MÓDULO CARDIORRESPIRATÓRIO MÓDULO CARDIORRESPIRATÓRIO Olá, ogrinhos e ogrinhas! S06 GCM 18.1 Caso Clínico J.N.X, 51 anos, sexo feminino, arquiteta, tabagista há 20 anos e frequentadora do AA (Alcoólatras Anônimos), vem apresentando

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Diogo Iulli Merten 1 Laura Jurema dos Santos 2 RESUMO O projeto de reabilitação cardiorrespiratória é realizado com pacientes de ambos gêneros, diversas

Leia mais

Como funciona o sistema respiratório?

Como funciona o sistema respiratório? Como funciona o sistema respiratório? O sistema respiratório é responsável pela ventilação pulmonar. " O diafragma contrai-se e desloca-se para baixo. " Os músculos intercostais contraem-se, afastando

Leia mais

01- Qual é o nome dado ao sistema responsável pela extração dos nutrientes dos alimentos e como podemos classificar este processo? R.

01- Qual é o nome dado ao sistema responsável pela extração dos nutrientes dos alimentos e como podemos classificar este processo? R. PROFESSOR: EQUIPE DE CIÊNCIAS BANCO DE QUESTÕES - CIÊNCIAS - 8º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================ 01- Qual é o nome dado ao sistema responsável

Leia mais

Nome RA. Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

Nome RA. Introdução ao Estudo da Anatomia Humana Introdução ao Estudo da Anatomia Humana 1) È um dos fatores gerais de variação anatômica 2) Segmento do membro inferior 3) Plano de secção que divide o corpo em duas porções laterais exatamente iguais

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO I: CORAÇÃO

SISTEMA CIRCULATÓRIO I: CORAÇÃO SISTEMA CIRCULATÓRIO I: CORAÇÃO Carlomagno Bahia SISTEMA CIRCULATÓRIO Sistema tubular fechado provido de uma bomba contrátil-propulsora. CORAÇÃO + 100 000 km de vasos sangüíneos Propulsionar sangue em

Leia mais

Aula 5: Sistema circulatório

Aula 5: Sistema circulatório Aula 5: Sistema circulatório Sistema circulatório Sistema responsável pela circulação de sangue através de todo o organismo; Transporta oxigênio e todos os nutrientes necessários para a manutenção das

Leia mais

Relação Ventilação/Perfusão e Função Respiratória

Relação Ventilação/Perfusão e Função Respiratória A diferença entre ventilação e respiração Normalmente, quando dizemos que um indivíduo está respirando, estamos querendo dizer, na verdade, que está ocorrendo o processo de ventilação. Isto porque, o termo

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO CONCEITO Conjunto de órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso, completando a função do Sistema Digestório.

Leia mais

Mecânica da Ventilação. MSc. Bruna Gazzi de Lima Seolin

Mecânica da Ventilação. MSc. Bruna Gazzi de Lima Seolin Mecânica da Ventilação MSc. Bruna Gazzi de Lima Seolin Para que respirar? Para que respirar? Fotossíntese CO 2 Energia armazenada nas biomoléculas + O 2 N 2 + H 2 0 Para que respirar? Energia Fotossíntese

Leia mais

Aspectos Anatômicos do Sistema Respiratório. Professora: Karen Mascaro Gonçalves da Silva

Aspectos Anatômicos do Sistema Respiratório. Professora: Karen Mascaro Gonçalves da Silva Aspectos Anatômicos do Sistema Respiratório Professora: Karen Mascaro Gonçalves da Silva Objetivo da aula Descrever a anatomia do sistema respiratório, sua relação com o corpo e seus vizinhos imediatos

Leia mais

TESTE. Verifica a tua aprendizagem. Selecciona apenas uma resposta em cada questão.

TESTE. Verifica a tua aprendizagem. Selecciona apenas uma resposta em cada questão. TESTE Verifica a tua aprendizagem. Selecciona apenas uma resposta em cada questão. 1 O ar entra nos pulmões através de A. Fossas nasais, laringe, faringe, traqueia e brônquios. B. Fossas nasais, faringe,

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO PROFESSOR DEBORA SOUZA DISCIPLINA CIÊNCIAS SIMULADO: P3 Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br ALUNO TURMA 801 Questão 1

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses

Leia mais

DERIVADOS ENDODÉRMICOS DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano. Componentes do Sistema Respiratório

DERIVADOS ENDODÉRMICOS DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano. Componentes do Sistema Respiratório PERÍODO DA MORFOGÊNESE DEFINITIVA (ORGANOGÊNESE) DERIVADOS ENDODÉRMICOS DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano 1 2 Componentes

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Prof: Clayton de Souza da Silva

Prof: Clayton de Souza da Silva Prof: Clayton de Souza da Silva Sangue O sangue é a massa líquida contida num compartimento fechado, o aparelho circulatório, que a mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente às

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata 1- Na porção respiratória, até qual região é encontrado músculo liso? té os alvéolos b. Até os bronquíolos respiratórios c. Até os bronquíolos terminais d. Até os ductos alveolares 2- Qual é o tipo de

Leia mais

Sistema Esquelético: Ossos. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça

Sistema Esquelético: Ossos. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Sistema Esquelético: Ossos Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Conceito de Esqueleto Conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias

Leia mais

PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. Prof. Enf. Esp. Diógenes Trevizan

PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. Prof. Enf. Esp. Diógenes Trevizan PROBLEMAS CARDIOVASCULARES Prof. Enf. Esp. Diógenes Trevizan Aspectos anatômicos e fisiológicos na UTI O coração é um órgão constituído de músculo estriado especial e oco, situado no centro do tórax, entre

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RICARDO LUIZ PACE JR.

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RICARDO LUIZ PACE JR. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RICARDO LUIZ PACE JR. Esta aula foi retirada do Cap. 12 do livro: Fisiologia do Exercício Energia, Nutrição e Desempenho 5ª edição William D. McArdle Frank I. Katch Victor L. Katch

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA CIRCULATÓRIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA CIRCULATÓRIO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES Levar material nutritivo e oxigênio às células Contém células responsáveis

Leia mais

Função Respiratória e Reabilitação Pulmonar

Função Respiratória e Reabilitação Pulmonar e Reabilitação Pulmonar e Reabilitação Pulmonar A deficiência ou a doença a nível respiratório pode ter um considerável impacto a nível físico, psicossocial e financeiro sobre o doente, família e sociedade.

Leia mais

8 páginas 1. Formam a cavidade do crânio que. Repousa no topo da coluna vertebral. 22 ossos

8 páginas 1. Formam a cavidade do crânio que. Repousa no topo da coluna vertebral. 22 ossos Ossos do crânio ou neurocrânio (Somente texto) CRÂNIO E OSSO HIÓIDE Formam a cavidade do crânio que encerra e protege o cérebro. Repousa no topo da coluna vertebral 22 ossos Ossos do crânio câ o(8) Ossos

Leia mais