Tutorial Extra sobre C. Felipe Santos da Silva
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- Vítor Gabriel Figueiroa Martini
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1 Tutorial Extra sobre C Felipe Santos da Silva 1
2 Sumário 1 stdlib.h 3 2 Struct 5 3 Funções 7 4 Recursão 10 2
3 1 stdlib.h Exemplo 1.1. Convertendo cadeias de caracteres em números. #include <s t d l i b. h> char a [ 3 ] = "25", b [ 5 ] = " 12.7 " ; int i n t e i r o ; double r e a l ; / a t o i c onverte cadeia de c a r a c t e r e s em número i n t e i r o / i n t e i r o = a t o i ( a ) ; p r i n t f ( "%d\n", i n t e i r o ) ; / a t o f c onverte cadeia de c a r a c t e r e s em double / r e a l = a t o f (b ) ; p r i n t f ( "%l f \n", r e a l ) ; Além de converter cadeias de caracteres em números, a stdlib também oferece a geração de números pseudo-aleatórios. Veja: Exemplo 1.2. Geração de números aleatórios. #include <s t d l i b. h> int i n t e i r o ; i n t e i r o = rand ( ) ; p r i n t f ( " i n t e i r o a l e a t ó r i o : %d\n", i n t e i r o ) ; / para gerar um número a l e a t ó r i o de 0 até 49 / i n t e i r o = rand ()%50; p r i n t f ( " i n t e i r o de 0 a 50: %d\n", i n t e i r o ) ; Porém esse exemplo sempre vai gerar os mesmos números aleatórios. Para resolver isso você pode usar: Exemplo 1.3. Geração de números aleatórios. #include <s t d l i b. h> int i n t e i r o ; 3
4 srand ( 2 5 ) ; / no l u g a r de 25, use q u a l q u e r número i n t e i r o p o s i t i v o / i n t e i r o = rand ( ) ; p r i n t f ( " i n t e i r o a l e a t ó r i o : %d\n", i n t e i r o ) ; / para gerar um número a l e a t ó r i o de 0 até 49 / i n t e i r o = rand ()%50; p r i n t f ( " i n t e i r o de 0 a 50: %d\n", i n t e i r o ) ; Mas, apesar de poder fazer programas que gerem números aleatórios distintos, sempre serão gerados os mesmos, dependendo da semente. Uma tática seria: Exemplo 1.4. Geração de números aleatórios. #include <s t d l i b. h> int i n t e i r o, semente ; p r i n t f ( " escreva a semente : \ n" ) ; scanf ( " %d", &semente ) ; srand ( semente ) ; / no l u g a r de 25, use q u a l q u e r número i n t e i r o p o s i t i v o / i n t e i r o = rand ( ) ; p r i n t f ( " i n t e i r o a l e a t ó r i o : %d\n", i n t e i r o ) ; / para gerar um número a l e a t ó r i o de 0 até 49 / i n t e i r o = rand ()%50; p r i n t f ( " i n t e i r o de 0 a 50: %d\n", i n t e i r o ) ; Mas, você não quizer depender da digitação do usuário, você pode usar a função time, da biblioteca time.h: Exemplo 1.5. Geração de números aleatórios. #include <s t d l i b. h> #include <time. h> int i n t e i r o ; srand ( time (NULL) ) ; / no l u g a r de 25, use q u a l q u e r número i n t e i r o p o s i t i v o / 4
5 i n t e i r o = rand ( ) ; p r i n t f ( " i n t e i r o a l e a t ó r i o : %d\n", i n t e i r o ) ; / para gerar um número a l e a t ó r i o de 0 até 49 / i n t e i r o = rand ()%50; p r i n t f ( " i n t e i r o de 0 a 50: %d\n", i n t e i r o ) ; 2 Struct Podemos construir tipos chamados de estruturas, podem ser úteis em vários momentos. Veja como denir uma estrutura cliente, com nome, número de registro e crédito; também como declarar e acessar uma variável do tipo struct cliente. Exemplo 2.1. Estrutura cliente. struct c l i e n t e char nome [ ] ; int r e g i s t r o ; f l o a t c r e d i t o ; ; struct c l i e n t e c l i e n t e 1, c l i e n t e 2 ; p r i n t f ( " Digite o nome do c l i e n t e 1:\ n" ) ; scanf ( " %99[^\n ] s ", &c l i e n t e 1. nome ) ; p r i n t f ( " Digite o r e g i s t r o do c l i e n t e 1:\ n" ) ; scanf ( " %d", &c l i e n t e 1. r e g i s t r o ) ; p r i n t f ( " Digite o c r é d i t o do c l i e n t e 1:\ n" ) ; scanf ( " %f ", &c l i e n t e 1. c r e d i t o ) ; p r i n t f ( " Digite o nome do c l i e n t e 2:\ n" ) ; scanf ( " %99[^\n ] s ", &c l i e n t e 2. nome ) ; p r i n t f ( " Digite o r e g i s t r o do c l i e n t e 2:\ n" ) ; scanf ( " %d", &c l i e n t e 2. r e g i s t r o ) ; p r i n t f ( " Digite o c r é d i t o do c l i e n t e 2:\ n" ) ; scanf ( " %f ", &c l i e n t e 2. c r e d i t o ) ; i f ( c l i e n t e 1. c r e d i t o > c l i e n t e 2. c r e d i t o ) p r i n t f ( "%s, tem mais c r é d i t o \n", c l i e n t e 1. nome ) ; i f ( c l i e n t e 1. c r e d i t o < c l i e n t e 2. c r e d i t o ) 5
6 p r i n t f ( "%s, tem mais c r é d i t o \n", c l i e n t e 2. nome ) ; p r i n t f ( " c l i e n t e s têm mesmo c r é d i t o \n" ) ; Também podemos acomodar estruturas em cadeias, veja: Exemplo 2.2. Estrutura cliente. struct c l i e n t e char nome [ ] ; int r e g i s t r o ; f l o a t c r e d i t o ; ; struct c l i e n t e c l i e n t e [ 2 ] ; p r i n t f ( " Digite o nome do c l i e n t e 1:\ n" ) ; scanf ( " %99[^\n ] s ", &c l i e n t e [ 0 ]. nome ) ; p r i n t f ( " Digite o r e g i s t r o do c l i e n t e 1:\ n" ) ; scanf ( " %d", &c l i e n t e [ 0 ]. r e g i s t r o ) ; p r i n t f ( " Digite o c r é d i t o do c l i e n t e 1:\ n" ) ; scanf ( " %f ", &c l i e n t e [ 0 ]. c r e d i t o ) ; p r i n t f ( " Digite o nome do c l i e n t e 2:\ n" ) ; scanf ( " %99[^\n ] s ", &c l i e n t e [ 1 ]. nome ) ; p r i n t f ( " Digite o r e g i s t r o do c l i e n t e 2:\ n" ) ; scanf ( " %d", &c l i e n t e [ 1 ]. r e g i s t r o ) ; p r i n t f ( " Digite o c r é d i t o do c l i e n t e 2:\ n" ) ; scanf ( " %f ", &c l i e n t e [ 1 ]. c r e d i t o ) ; i f ( c l i e n t e [ 0 ]. c r e d i t o > c l i e n t e [ 1 ]. c r e d i t o ) p r i n t f ( "%s, tem mais c r é d i t o \n", c l i e n t e [ 0 ]. nome ) ; i f ( c l i e n t e [ 0 ]. c r e d i t o < c l i e n t e [ 1 ]. c r e d i t o ) p r i n t f ( " c l i e n t e 2, %s, tem mais c r é d i t o \n", c l i e n t e [ 1 ]. nome ) ; 6
7 p r i n t f ( " c l i e n t e s têm mesmo c r é d i t o \n" ) ; 3 Funções Algo extremamente útil é criar funções em nossos programas. Veja os exemplo: Exemplo 3.1. Construindo uma função. int p o l i ( int x ) int retorno ; retorno = x x x + 5 x x 3 x + 2 ; int t ; p r i n t f ( " escreva um número : \ n" ) ; scanf ( " %d", &t ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", p o l i ( t ) ) ; Exemplo 3.2. Construindo uma função. int d i g i t o p a r a i n t ( char a ) int retorno ; retorno = a ' 0 ' ; char t1, t2 ; p r i n t f ( " escreva um d í g i t o : \ n" ) ; scanf ( " %c", &t1 ) ; p r i n t f ( " escreva outro d í g i t o : \ n" ) ; scanf ( " %c", &t2 ) ; p r i n t f ( "A soma é : %d\n", 7
8 d i g i t o p a r a i n t ( t1)+ d i g i t o p a r a i n t ( t2 ) ) ; Note que a construção é bem simples: tipo nomedafunção(tipo nomeargumento) operações normais em c. return (nome da variável que deve ser retornada); Depois de construída, essa função pode ser usada no seu programa e pode auxiliar muito. Digamos que você precise usar várias vezes o resultado do polinômio x 8 + x 7 + x 6 + x 5 + x 4 + x 3 + x 2 + x + 1 em seu programa, isso implicaria escrever uma conta muito grande várias vezes em seu programa. Construindo uma função que calcule isso, você poderia usar apenas func(x), ao invés de x x x x x x x x + x x x x x x x + x x x x x x + x x x x x + x x x x + x x x + x x + x + 1, veja a diferença: Exemplo 3.3. Uso chato e vil. p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", ) ; Exemplo 3.4. Uso mais simples. int p o l i ( int x ) int retorno ; retorno = x x x x x x x x+x x x x x x x+ 8
9 x x x x x x+x x x x x+x x x x+x x x+x x+x+1; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", p o l i ( 1 ) ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", p o l i ( 2 ) ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", p o l i ( 3 ) ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", p o l i ( 4 ) ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", p o l i ( 5 ) ) ; Uma função pode receber vários argumentos de qualquer tipo, ou não receber argumento algum. Você pode construir quantas funções quizer em seu programa. Veja: Exemplo 3.5. Vários argumentos. int potencia ( int x, int y ) int retorno =1, cont ; i f (y<0) return 0 ; for ( cont =0; cont<y ; retorno = x ; int oitoum ( ) return potencia (9, 2 ) ; cont++) p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", potencia (2, 5 ) ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %d\n", oitoum ( ) ) ; 9
10 Não devemos usar uma função antes dela aparecer no programa. Para evitar problemas, devemos declara-las no início do programa. É bom implementar as funções depois da main, pois ela é a principal. Veja: Exemplo 3.6. Vários argumentos. / d e c l a r a ç õ e s de funções / f l o a t potencia ( f l o a t x, int y ) ; f l o a t oitoum ( ) ; p r i n t f ( "O resultado é : %f \n", potencia (2, 5)); p r i n t f ( "O resultado é : %f \n", oitoum ( ) ) ; f l o a t potencia ( f l o a t x, int y ) int retorno =1, cont ; i f (y<0) return ( f l o a t )1/ potencia (x, y ) ; / posso chamar a função dentro d e l a mesma / for ( cont =0; cont<y ; cont++) retorno = x ; f l o a t oitoum ( ) return potencia (9, 2 ) ; Uma função sempre retorna um único elemento. Você pode faze-la retornar uma estrutura, isso resolve boa parte desses problemas. 4 Recursão Uma função recursiva é aquela que chama ela mesma várias vezes até encontrar o resultado nal. Veja um exemplo: Exemplo 4.1. Recursão. / d e c l a r a ç õ e s de funções / 10
11 int f a t o r i a l ( int n ) ; / note o ; / int n ; / e s t e n não tem nada a ver com o n da função / p r i n t f ( " F a t o r i a l de 8 é : %d\n", f a t o r i a l ( 8 ) ) ; p r i n t f ( " F a t o r i a l de 5 é : %d\n", f a t o r i a l ( 5 ) ) ; p r i n t f ( " F a t o r i a l de 0 é : %d\n", f a t o r i a l ( 0 ) ) ; p r i n t f ( " escreva um número : \ n", n ) ; scanf ( " %d", &n ) ; p r i n t f ( " F a t o r i a l de %d é : %d\n", n, f a t o r i a l (n ) ) ; int f a t o r i a l ( int n) / aquí não tem ; / int retorno ; i f (n>0) retorno = n f a t o r i a l (n 1); i f (n==0) retorno = 1 ; retorno = 1;/ erro / Qualquer dúvida, mande para felipes@inf.ufsm.br. 11
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