AÇÃO NACIONAL DE FORMAÇÃO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO. Fotografia de Luiz Felipe Sahd. É preciso toda uma aldeia para educar uma criança.
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- Leandro Cerveira de Sintra
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1 AÇÃO NACIONAL DE FORMAÇÃO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO Fotografia de Luiz Felipe Sahd É preciso toda uma aldeia para educar uma criança. ( africano (provérbio
2 CARACTERIZA O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO Na educação brasileira, não há tradição de escolas que funcionem em sete ou mais horas diárias para um mesmo estudante. As experiências históricas do Rio de Janeiro, com os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) criados na década de 80, de Brasília, com construção da escola-parque e da escola-classe nos anos 60, e da Bahia, com a experiência do Centro Educacional Carneiro Ribeiro nos anos de 1950, demonstram, no entanto, que isso é viável e necessário. Passo a Passo Mais Educação
3 quando começou a amadurecer mais a consciência política da Nação e se iniciou a batalha pelo voto secreto e livre, essa batalha devia ser acompanhada (uma vez que não precedida) da óbvia contrapartida a educação do povo. Mas foi nesse período que a idéia de estender a educação a todos começou a medrar. E foi por meio da redução das séries, para atingir maior número de alunos; em São Paulo, em 1920, houve a tentativa da escola primária de dois anos (!) que, embora combatida e, felizmente, malograda, passou a ser padrão inspirador de outras simplificações da educação brasileira (Teixeira 2007, p. 94). TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2007.
4 Referências teóricas Darcy Ribeiro A Escola de dia completo, vale dizer, a que atende seus alunos das 7 ou 8 da manhã até às 4 ou 5 da tarde, não é nenhuma invenção do Brizola nem minha, nos CIEPs. Este é o horário das escolas de todo o mundo civilizado. Todas essas horas de estudo são absolutamente indispensáveis para fazer com que o menino francês aprenda a ler e escrever em francês, ou o japonês em japonês. Oferecer a metade dessa atenção e às vezes menos ainda a uma criança mais carente que a daqueles países, porque afundada na pobreza e porque recentemente urbanizada, é condená-la a fracassar na escola e depois na vida.(darcy Ribeiro)
5 Referências Teóricas Paulo Freire Não será essa escola, [sem uma verdadeira comunidade de trabalho, de estudos e artes, plástica e dinâmica, com pluralidade de atividades] de quatro e até três horas diárias, parada mais de três meses ao ano [...] que irá integrar esse educado academizado com as realidades... Escola que, diminuída no seu tempo, está intimamente ligada à falsa concepção que temos de sua instrumentalidade falsa concepção que Anísio Teixeira chama de concepção mágica ou mística da escola
6 Referências Teóricas Paulo Freire Não será essa escola, [sem uma verdadeira comunidade de trabalho, de estudos e artes, plástica e dinâmica, com pluralidade de atividades] de quatro e até três horas diárias, parada mais de três meses ao ano [...] que irá integrar esse educado academizado com as realidades... Escola que, diminuída no seu tempo, está intimamente ligada à falsa concepção que temos de sua instrumentalidade falsa concepção que Anísio Teixeira chama de concepção mágica ou mística da escola
7 O espaço físico da escola não é determinante para a oferta de Educação Integral. O reconhecimento de que a escola não tem espaço físico para acolher as crianças, adolescentes e jovens nas atividades de Educação Integral não pode desmobilizar. O mapeamento de espaços, tempos e oportunidades é tarefa que deve ser feita com as famílias, os vizinhos, enfim, com toda a comunidade. Bairro- Escola passo-a-passo. item 8, p.18. Disponível em maiseducacao.pdf
8 A ampliação do tempo do estudante na escola precisa estar acompanhada de outras extensões, como os espaços e as experiências educacionais que acontecem dentro e fora dos limites físicos da escola e a intervenção de novos atores no processo educativo de crianças, adolescentes e jovens. O Programa Mais Educação entende que a escola deve compartilhar sua responsabilidade pela educação, sem perder seu papel de protagonista, porque sua ação é necessária e insubstituível, mas não é suficiente para dar conta da tarefa da formação integral. (Territórios Educativos para a Educação Integral MEC, p.7 /Caderno disponibilizado aos cursistas)
9 para fazer escolas e cidades de outro jeito, precisamos olhar para elas de outro jeito, pensá-las de outro jeito, entendê-las de muitos jeitos, para podermos imaginá-las de outro jeito e (re)inventá-las de outro jeito. (Re)olhar, (re)compor nossos conceitos, derrubar pré-conceitos e entender que o espaço e o tempo são muito mais do que parecem ser, e podem muito mais do que têm sido (ou do que não têm sido). (p.12)
10 PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL O desenvolvimento humano humano é possibilitado por diferentes dimensões e liberdades. A escola de educação integral e em tempo integral tem raízes no legado de diferentes movimentos teóricos e políticos que buscaram respostas à lacuna entre direitos preconizados e sua realização, lacuna expressa na redução do tempo diário da oferta escolar.
11 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL: ação indutora, desafios e possibilidades UMA QUESTÃO-CHAVE Em meio à descontinuidade histórica que parece perseguir a caminhada das escolas de tempo integral, como organizar as experiências de ampliação de jornada escolar, que foram retomadas nessa última década, na forma de verdadeiras Escolas de Educação Integral, em Tempo Integral, como uma política pública, continuada e permanente?
12 COMPONENTE 1: CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL COMO PERCURSO FORMATIVO DO ESTUDANTE COMPONENTE 2: A INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES FÍSICAS DA ESCOLA COMPONENTE 3: TEMPO CONTÍNUO DA JORNADA ÚNICA COMPONENTE 4: O MARCO LEGAL E A NORMATIVIDADE COMPONENTE 5: EXPERIÊNCIAS EM CURSO COMPONENTE 6: DIÁLOGO INTERSETORIAL COM OS USUÁRIOS: ESTUDANTES E SUAS FAMÍLIAS
13 Experiência do Bairro Escola Prefeitura de Nova Iguaçu COMPONENTE 2: A INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES FÍSICAS DA ESCOLA.
14 a) aspectos da arquitetura e do urbanismo que respondem à diretrizes para construção, reforma, ampliação e adaptação de escolas, e de equipamentos culturais para Educação Integral, em Tempo Integral, conectada com o uso da cidade;
15 b) mecanismos de regulamentação das instalações físicas apropriadas para o funcionamento das escolas em termos pedagógicos, de saúde, segurança e convívio comunitário;
16 c) uso social e comunitário das instalações físicas da escola como equipamento cultural, pela comunidade, aos finais de semana, durante recesso e férias escolares.
17 Grupo de Trabalho para definição de orientações e diretrizes para construção, reforma, ampliação e adaptações de escolas de tempo integral; instituído por meio da Portaria Normativa do Ministério da Educação n.º 20, de 06/10/2011.
18 COMPONENTE 4. O MARCO LEGAL E A NORMATIVIDADE....e ressignificar os espaços escolares...transformando-os em territórios educativos
19 Na última década intensificou-se o movimento de ampliação dos componentes curriculares, todos por força de lei, como parte do processo de ampliação de direitos sociais. São expressões desse movimento: a obrigatoriedade do ensino da música/ensino da arte; do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena; dos direitos das crianças e adolescentes; do ensino religioso; do ensino de filosofia e sociologia;
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21 ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL ME Macrocampo Esporte e Laser - Atividade/Esporte da Escola; MDS - Programa Bolsa Família/PBF- Critério de Adesão PME Vínculos/SCFV; e Serviço de Convivência e Fortalecimento de MS - Programa Saúde na Escola/PSE; MINC Programa Mais Cultura
22 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO Ação estratégica do Governo Federal para induzir a efetivação da Educação Integral como política pública. Assim, por meio do repasse voluntário de recursos, garante a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas. Consequentemente, busca contribuir para a melhoria da aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens, bem como para fomentar debates em torno de novas metodologias de trabalho, novos olhares aos currículos e à prática pedagógica.
23 Macrocampos - Escolas URBANAS Acompanhamento pedagógico (obrigatório) Atividade: Orientação de Estudos e leitura Articulação entre o currículo estabelecido da escola e as atividades pedagógicas propostas pelo PME, contemplando as diferentes áreas do conhecimento (alfabetização, matemática, história, ciências, geografia, línguas estrangeiras e outras), ensejando assim o permanente diálogo entre os professores da escola e os monitores do programa. Comunicação, uso de mídias e cultura digital e tecnológica O conceito de comunicação no Programa Mais Educação é reconheci do, portanto, pela busca do ideal de uma co municação viva e plena, garantindo às crianças, adolescentes e jovens o direito à voz e o respeito à diversidade.
24 Cultura, artes e educação patrimonial Incentivo à produção artística e cultural, individual e coletiva dos estudantes como possibilidade de reconhecimento e recriação estética de si e do mundo, bem como da valorização às questões do patrimônio material e imaterial, produzido historicamente pela humanidade, no sentido de garantir processos de pertencimento ao local e à sua história.
25 Esporte e lazer Atividades baseadas em práticas corporais, lúdicas e esportivas, enfatizando o resgate da cultura local, bem como o fortalecimento da diversidade cultural. As vivências trabalhadas na perspectiva do esporte educacional devem ser voltadas para o desenvolvimento integral do estudante, atribuindo significado às práticas desenvolvidas com criticidade e criatividade. O acesso à prática esportiva por meio de ações planejadas, inclusivas e lúdicas visa incorporá-la ao modo de vida cotidiano.
26 Macrocampos- Escolas Urbanas Continuação Educação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia solidária e criativa/educação econômica (educação financeira e fiscal) Processos pedagógicos que favoreçam a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, competências e atitudes voltadas para a sustentabilidade sócio ambiental e econômica, bem como a compreensão da função social dos tributos e o controle social. Nessa construção ganha ênfase o debate sobre a transformação das escolas em espaços educadores sustentáveis, atividades baseadas em experiências que motivem a criatividade e o protagonismo, a educação voltada para a cidadania e para o consumo consciente e responsável. Educação em direitos humanos A Educação em Direitos Humanos compreende um conjunto de atividades educacionais que tem a finalidade de promover o respeito dos direitos e liberdades fundamentais, contribuindo para a prevenção e combate ao preconceito, discriminação e violências. Essas atividades devem proporcionar conhecimento, habilidades, competências e empoderamento para que os estudantes sejam protagonistas da construção e promoção de uma cultura de direitos humanos
27 Promoção da saúde Apoio à formação integral dos estudantes com ações de prevenção e atenção à saúde, por meio de atividades educativas que poderão ser incluídas no projeto político pedagógico (projetos interdisciplinares, teatro, oficinas, palestras, debates e feiras) em temas da área da saúde como saúde bucal, alimentação saudável, cuidado visual, práticas corporais, educação para saúde sexual e reprodutiva, prevenção ao uso de drogas (álcool, tabaco e outras), saúde mental e prevenção à violência.
28 Macrocampos - Escolas do CAMPO Acompanhamento pedagógico (obrigatório) Atividade: Campos do Conhecimento Instrumentalização metodológica para ampliação das oportunidades de aprendizado aos estudantes do Programa Mais Educação, por meio de uma atividade única chamada CAMPOS DO CONHECIMENTO. Essa atividade deverá contemplar todas as áreas de conhecimento. Agroecologia A atividade de agroecologia envolve ações de educação ambiental voltadas para a construção de valores sociais, conhecimentos e competências que promovam a sustentabilidade socioambiental e a qualidade de vida. Ela envolve processos educativos baseados na agricultura familiar, no resgate da cultura tradicional local e na valorização da biodiversidade, princípios fundamentais para apoiar a escola na transição para a sustentabilidade.
29 Iniciação científica A iniciação científica envolve a investigação e a construção do conhecimento e busca de soluções dos problemas para os quais não existem respostas acabadas. Incentiva o desenvolvimento de capacidades entre estudantes da educação básica, orientando-os a encontrar as respostas por meio de pesquisa.
30 Macrocampos- Escolas do Campo Continuação Educação em direitos humanos A Educação em Direitos Humanos compreende um conjunto de atividades educacionais que tem a finalidade de promover o respeito de todos os direitos e liberdades fundamentais, contribuindo para a prevenção e combate ao preconceito, discriminação e violências. Essas atividades devem proporcionar conhecimento, habilidades, competências e empoderamento para que os estudantes sejam protagonistas da construção e promoção de uma cultura de direitos humanos. É importante levar em conta que, no contexto do campo, o acesso à moradia e à terra produtiva, a relação campo e cidade e a migração, dentre outras questões, fazem parte das reflexões sobre a promoção e proteção dos direitos humanos. Cultura, artes e educação patrimonial Incentivo à produção artística e cultural, individual e coletiva dos estudantes como possibilidade de reconhecimento e recriação estética de si e do mundo, bem como da valorização às questões do patrimônio material e imaterial, produzido historicamente pela humanidade, no sentido de garantir processos de pertencimento do local e da sua história
31 Esporte e lazer Atividades baseadas em práticas corporais, lúdicas e esportivas, enfatizando o resgate da cultura local, bem como o fortalecimento da diversidade cultural. As vivências trabalhadas na perspectiva do esporte educacional devem ser voltadas para o desenvolvimento integral do estudante, atribuindo significado às práticas desenvolvidas com criticidade e criatividade. O acesso à prática esportiva por meio de ações planejadas, inclusivas e lúdicas visa incorporá-la ao modo de vida cotidiano. Memória e história das comunidades tradicionais Valorização da cultura local e diversidade cultural, história oral, identidade e territorialidade das matrizes africanas no Brasil, história e cultura afro-brasileira e africana, consciência política e histórica da diversidade, fortalecimento de identidade e direitos, ações educativas de combate ao racismo e às discriminações, tendo como subsídio o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a Educação para as Relações Étnicorraciais (ERER). Apoio às práticas que promovam a afirmação da história da comunidade por meio da história oral, além de ações afirmativas que promovam a identidade da comunidade pela cooperação, socialização e superação dos preconceitos pessoais e coletivos
32 O Plano de Atendimento Plataforma do PDDE-Interativo
33 Monitores Lei do voluntariado/ressarcimento Realidades e perfis (saberes comunitários e saberes acadêmicos)
34 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO AÇÕES Relação Escola Comunidade (Escola Aberta) Jovens de 15 a 17 Anos Escolas Interculturais de Fronteira
35 RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE Incentiva e apoia a abertura das escolas nos finais de semana proporcionando o desenvolvimento de diversas oficinas com intuito de fortalecer a convivência comunitária, evidenciar a cultura popular, as expressões juvenis e o protagonismo da comunidade, além de contribuir para valorizar o território e os sentimentos de identidade e pertencimento. Por isso, a aba Relação Escola-Comunidade" será disponibilizada caso a escola opte pela abertura aos finais de semana, momento em que deverão ser informadas as oficinas temáticas de interesse da sua comunidade. Para o desenvolvimento desta ação, serão destinados recursos de custeio e capital proporcionais aos estudantes declarados no Educacenso, destinados ao ressarcimento de oficineiros voluntários e aquisição de materiais para o desenvolvimento das oficinas. Quais escolas podem optar por desenvolver ações nos finais de semana voltadas para a comunidade escolar e do entorno? - Todas as escolas (urbanas ou do campo) que participaram da adesão ao Programa Mais Educação em 2012.
36 Projeto de Vida Esta atividade junto aos jovens de 15 a 17 anos que se encontram retidos no ensino fundamental tem como objetivo construir propostas que propiciem a construção de projetos de vida, por meio de trabalhos integrados entre as diferentes áreas de conhecimento. Os projetos de vida têm como objetivo principal orientar a criação de espaços para: AUTORIA, CRIAÇÃO, PROTAGONISMO e AUTONOMIA dos estudantes. Espera-se que tais atividades permitam aos jovens nessa faixa etária lançar um olhar sobre suas trajetórias escolares, planejando e executando propostas de caráter investigativo e de organização de ações que lhes assegurem o prosseguimento de seus estudos e a realização de aproximações com o mundo do trabalho.
37 JOVENS DE 15 A 17 ANOS Esta ação visa construir propostas de atividades com os jovens, que propiciem trabalhos integrados entre diferentes áreas de conhecimento tendo o objetivo principal de orientar a criação de espaço para pensar seu projeto de vida desenvolvendo: AUTORIA e AUTONOMIA do grupo de estudantes. Além disso, espera-se que tais atividades permitam aos jovens lançar um olhar sobre suas trajetórias escolares, planejando e executando propostas de caráter investigativo, bem como de organização de ações que lhe permitam prosseguir em seus estudos e realizar aproximações com o mundo do trabalho. Para o desenvolvimento da proposta, serão disponibilizados: materiais pedagógicos de apoio; recursos de custeio e capital; ressarcimento de monitor tutor responsável por acompanhar este grupo de estudantes. Assim, a aba Jovens de 15 a 17 anos" será disponibilizada caso a escola opte pelo desenvolvimento desta atividade específica, devendo informar o número de estudantes participantes da ação. Projeto de vida? Quais escolas podem ofertar atividades para jovens de 15 a 17 anos? - Cerca de 9 mil escolas (urbanas e do campo) que participaram da adesão ao Mais Educação em 2010 e possuem matrículas de jovens de 15 a 17 anos no ensino fundamental registradas no censo escolar.
38 Escolas Interculturais de Fronteira o Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF), que é desenvolvido no âmbito do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), em cidades brasileiras da faixa de fronteira de um lado e em suas respectivas cidadesgêmeas de países que fazem fronteira com o Brasil, de outro. O objetivo do programa é promover a integração regional por meio da educação intercultural que garanta formação integral às crianças e aos jovens nas regiões de fronteira do Brasil com outros países.
39 Recursos Mais Educação PDDE - Programa de Dinheiro Direto na Escolas; Ressarcimento de despesas de alimentação e transporte de monitores (Lei do Voluntariado); Aquisição de kits de materiais (custeio e capital); PNAE; FUNDEB com financiamento diferenciado de 30% per capita para aluno em educação integral.
40 Contrapartidas Disponibilizar, no mínimo, um técnico da Secretaria Estadual /Municipal, preferencialmente 40hs, para assumir a Coordenação do Programa Mais Educação; Disponibilizar um professor vinculado à escola, preferencialmente 40hs, denominado "Professor Comunitário", para coordenar as atividades em cada escola; Garantir merendeiras para prestar serviço de alimentação escolar (lanches e almoço) para todos os alunos matriculados no programa. Garantir cozinha, refeitório e bibliotecas, dentro ou fora do espaço escolar.
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44 DESAFIOS Currículo Educação Integral Carreira Docente Formação Tempo Integral Infraestrutura Gestão
45 BASES LEGAIS convergência de vontades e lutas políticas * Portaria Interministerial n.º 17/2007 e Decreto 7.083/2010, de 27 de janeiro de 2010 Programa Mais Educação * Decreto 7083/2010 regulamenta o Programa Mais Educação * Lei 13005/2014- Plano Nacional de Educação (PNE) - Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio
46 Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.
47 Estratégias 6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;
48 6.2) instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social;
49 6.3) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;
50 6.4) fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;
51 6.5) estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;
52 6.6) orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei no , de 27 de novembro de 2009, em atividades de ampliação da jornada escolar de alunos (as) das escolas da rede pública de educação básica, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino; (Dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social...)
53 6.7) atender às escolas do campo e de comunidades indígenas e quilombolas na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais;
54 6.8) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas;
55 6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.
56 destaca-se a Lei n.º /2008 que, ao instituir o Piso Salarial Profissional Nacional dos Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, previu a jornada de quarenta horas semanais, com 1/3 da carga horária para as Horas- Atividades; isto é, ao tempo que é destinado à preparação e avaliação do trabalho didático, à colaboração com a administração da escola, às reuniões pedagógicas, à articulação com as famílias dos alunos, a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, de acordo com a proposta pedagógica de cada escola. Fotografia de Luiz Felipe Sahd
57 Muito obrigada!
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