Martin Heidegger e Hannah Arendt no seu tempo e no nosso

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1 Sábado, 27 de Outubro de 2018 Segmento: PUCRS 27/10/2018 Correio do Povo Caderno de Sábado 1 Martin Heidegger e Hannah Arendt no seu tempo e no nosso As relações intelectuais e amorosas de M. Heidegger e H. Arendt começaram num mundo que parecia abrir-se a novos modos de pensar, viver e sentir: mas a inexperiência política dos líderes da República de Weimar e as rivalidades geopolíticas transformariam essa promessa num labirinto de contradições e conflitos: verdadeira material vertente, desembocando na tomada de poder de Hitler. Os papéis que os antigos amantes assumiram nesse regime totalitário Heidegger assumindo uma posição de liderança acadêmica que considerava necessária para salvar a cultura; Arendt fugindo para a França e os EUA para escapar do holocausto criou um hiato tremendo nessa amizade intelectual que, por um milagre, não sucumbiu à tenaz recusa de Heidegger de se explicar sobre sua participação nesse regime e seu posterior distanciamento. Ambos pensadores saíram transformados do apocalipse do nazismo e da perda da grande tradição humanística alemã. Seu pensamento reflete de modos muito diversos o fracasso de uma sociedade orgulhosa de seus pensadores e poetas, mas que se revelou incapaz de lidar com os desafios da modernidade. O colóquio convida para uma reflexão sobre dois estilos de pensamentos: ambos emergem dos enganos e ideais vagos de uma sociedade cuja classe média culta de intelectuais, profissionais liberais, empreendedores e industriais padeceu de uma notória inexperiência no âmbito de políticas e iniciativas sociais liberais; uma sociedade que compensou sua falta de participação ativa num sistema parlamentar (ora inexistente, ora amordaçado e controlado) com uma sobrevalorização da cultura e da arte numa verdadeira hipertrofia de abstrações sentimentais e míticas que encontraram nas óperas de Wagner seu cenário ideal. Arendt e Heidegger se debateram com uma longa tradição do pensamento que a industrialização e a tecnologia abalou, obrigandoa a responder a inúmeras questões: qual é a posição do sujeito no mundo, na comunidade, na sociedade, no Estado? Onde encontrar os fundamentos para as novas relações em mundos em rápida expansão e sociedades de massas obrigadas a serem inclusivas? Hannah Arendt e Martin Heidegger sempre de novo são balizas para os pensadores atuais não porque tivessem as respostas certas, mas porque eles, e suas relações levantam questões difíceis e relevantes no domínio ético, político e social. Pois sempre de novo temos dificuldade de pensar a modernidade e a contemporaneidade, e sempre de novos cedemos ao preguiçoso autoengano, aceitando falsos salvadores sobre os quais projetamos esperanças que precisariam ser pensadas melhor, postas à prova num esforço individual e coletivo sempre renovado. Nesse esforço, Hannah Arendt é um grande modelo e uma mestra: reemergindo de sua experiência no novo mundo dos Estados Unidos, ela confronta seu pensamento com a tradição que ela teve de deixar para trás. E por mais traumática que tenham sido a partida e o retorno, ela nunca deixou de ler e elaborar nos seus próprios livros os textos que Heidegger escreveu depois da guerra embora repudiasse o silêncio, os gestos equívocos e as posturas evasivas desse mestre, antigo amante e incômodo amigo que o destino colocou no seu caminho, sempre de novo ela se inspirou e se distanciou do modo e do estilo de pensar heideggerianos. Assim, suas perspectivas e críticas implícitas nos ajudam a avaliar a atualidade e os desafios das ideias, que sempre alimentam e legitimam as práticas sociais e as ações políticas. O encontro, que acontece de 29 a 30 deste mês, no auditório do Prédio 50, na PUCRS, reúne pesquisadores estrangeiros Laurence Hemming (Univ. Lancaster, UK) e Antonia Grunenberg (Berlim), com especialistas brasileiros Ingrid Cyfer e Raphael da Silva Neves, Nuno Castanheira e Alessandro Zir, Nythamar de Oliveira, Felipe Gonçalves Silva e Kathrin Rosenfield. Eles debaterão as ideias desse passado catastrófico e suas implicações no presente de hoje. Levantarão temas e problemas que vinculam o pensamento de Heidegger e de H. Arendt com pensadores tão diversos quanto Carl Schmitt e Walter Benjamin, Judith Butler e Julia Kristeva, entre muitos outros. * Professora da Ufrgs 27/10/2018 Pioneiro Política 13

2 Mitos e verdades sobre a urna Dúvidas sobre a segurança da urna eletrônica têm gerado boatos que se espalham rapidamente. Relatos sobre problemas para registrar o voto no primeiro turno e declarações recentes do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de que o sistema precisa ser mudado ajudam a alimentar alguns mitos. Saiba o que dizem especialistas. Apenas o Brasil possui urna eletrônica, nenhum outro país confia nesta tecnologia Outros países usam urna eletrônica para votação, embora com tecnologia diferente da brasileira. De acordo com o Instituto Internacional Para a Democracia e a Assistência Eleitoral, 23 nações usam urnas para eleições gerais, enquanto outros 18 utilizam em pleitos regionais. Entre os países estão Suíça, Canadá, Índia e França, além de alguns Estados americanos. No Brasil, o modelo passou a ser usado em A urna eletrônica pode ser facilmente corrompida com instalação de outro software. Uma das garantias é que o sistema de criptografia e assinatura digital permite a instalação apenas do programa oficial do TSE, reduzindo drasticamente o risco de que a urna possa ser modificada. O hardware (equipamento) e o software (programa) rodam apenas em combinação ao outro. Apenas alguém altamente especializado e que tivesse acesso direto ao sistema do TSE poderia tentar modificar os códigos. Testes públicos de segurança ao final de 2017 mostraram que não foi possível violar o código-fonte da urna. Uma única pessoa mal-intencionada poderia manipular os resultados do sistema eleitoral Um dos pontos fortes da urna é que qualquer modificação do software, do código-fonte ou de inserção de dados falsos (combinação errada de número, foto e nome do candidato) teria de passar por várias frentes de proteção. A hipótese mais temida por críticos é que alguém adulterasse os dados de votação nos tribunais regionais eleitorais, risco minimizado pelo especialista Paulo Licio de Geus, professor de Ciências da Computação da Unicamp e membro da Comissão Especial de Segurança da Sociedade Brasileira de Computação: Na hipótese de alguém conseguir adulterar a tabela, trocando fotos e números de candidatos, poderia ser detectado por fiscais de partido e eleitores. A urna pode ser manipulada pela internet. As urnas não são ligadas à internet, portanto não podem ser acessadas por alguém que não esteja conectado ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O abastecimento de informações e do software é feito por um sistema de dados internos. O sistema operacional Linux é preparado pela Justiça Eleitoral de forma a não incluir nenhum mecanismo de software que permita conexão

3 com redes ou acesso remoto. Além disso, as urnas não podem ser acessadas por cartões de memória convencionais ou pendrives. Eleitores não conseguiram votar para presidente em diversas seções eleitorais no 1º turno Conforme o TSE, algumas reclamações nesta linha ganharam destaque no RS, SP, MG e Paraná. Após a votação, foram realizadas auditorias nas seções onde teriam acontecido problemas, mas nenhuma falha foi encontrada. O que verificamos é que houve equívoco por parte dos eleitores, trocando números dos candidatos para diferentes cargos, digitando número de governador para presidente, por exemplo afirma Giuseppe Janino, do TSE. Mesmo que saiam lacradas, as urnas podem ser violadas antes de chegarem aos locais. Além dos testes rotineiros, as urnas eletrônicas passam por mais uma prova no dia da eleição. As urnas possuem uma série de proteções físicas e técnicas que permitem identificar se houve alguma tentativa de violar o software explica o secretário de tecnologia do TSE, Giuseppe Janino. Além disso, fiscais de partidos e coligações, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de entidades fazem votação paralela para atestar os dispositivos de segurança. FIQUE POR DENTRO Veículos da RBS farão ampla cobertura do segundo turno Ao longo do domingo, o pioneiro.com fará a cobertura do dia da votação. Os resultados estarão disponíveis após a apuração. Um mapa interativo mostrará os números e os vencedores em todos os Estados do país. Na segunda-feira, uma edição especial mostrará os resultados e as análises do novo cenário político estadual e brasileiro. Da manhã até a noite de domingo, GaúchaZH estará transmitindo ao vivo a cobertura feita pela Rádio Gaúcha e por Zero Hora, que trará entrevistas com os candidatos, apuração e análise de resultados. Todas as informações, as fotos e os vídeos produzidos pelos repórteres, que sairão às ruas para acompanhar o dia de votação, estarão disponíveis no site e no aplicativo. Quem possui o app GZH poderá acompanhar as atualizações por notificações ao longo do dia. Enviados especiais a São Paulo e Rio de Janeiro acompanharão os desdobramentos desde o centro do país. GaúchaZH traçará o perfil dos eleitos e terá a opinião dos colunistas. Os assinantes digitais poderão acessar o conteúdo na segunda-feira de manhã, pelo , um pacote com todas as análises produzidas na redação. Da manhã até a noite de domingo, a Rádio Gaúcha terá cobertura especial ao vivo, que começa na madrugada de sábado para domingo e contará, novamente, com o estúdio móvel na PUC-RS no domingo de manhã. A rádio também acompanhará a apuração em tempo real a partir das 17h. Enviados especiais a São Paulo e Rio de Janeiro acompanharão os desdobramentos desde o centro do país. Ao longo do dia, a programação contará com um switcher a mais, recurso que distribui o conteúdo nas plataformas, fazendo com que o mesmo programa possa ser transmitido na RBS TV, G1 e Globo. O G1 estará ao vivo, a partir das 17h, acompanhando o movimento do Tribunal Regional Eleitoral, nos comitês dos partidos e as manifestações dos candidatos. 27/10/2018 Zero Hora Capa 1

4 Brasil radicalizado O Rio Grande se encontra nas urnas Cobertura especial - páginas 2 a 28, 32, 33, 55 e caderno Doc 27/10/2018 Zero Hora DOC 14 Um passado a interpretar JAVIER CERCAS O espanhol Javier Cercas consolidou seu nome nas últimas décadas como o grande cronista histórico da sociedade espanhola do século 20. Cada livro seu parece encontrar um novo e original ponto para pensar sobre o que aconteceu na Espanha ao longo do difícil processo de reconstrução nacional após a ditadura de Francisco Franco ( ). Soldados de Salamina, seu romance mais conhecido internacionalmente, é uma reflexão sobre a conciliação nacional ao narrar a história de um falangista fugitivo que escapa de um fuzilamento ao fim da Guerra Civil (iniciada em 1936) e, em sua tentativa de fuga, encontra um soldado republicano que pode ou não entregá-lo para uma nova execução. Ao mesmo tempo, a narração é feita pelo ponto de vista de um escritor chamado Javier Cercas, que busca elementos sobre a história para escrever um livro. Publicado em 2001 e adaptado para o cinema por Fernando Trueba dois anos depois, o romance foi responsável por turbinar uma nova onda de reflexões e obras sobre o trauma da Guerra Civil na Espanha. É também uma amostra condensada de como Cercas escreve seus romances: reconstruindo episódios reais com rigor histórico e, ao mesmo tempo, embaralhando as noções entre fato e ficção. - O que bons romances fazem é mostrar que a realidade é sempre mais complexa do que parece, e, desse modo, nos enriquecem a vida e a tornam mais digna de ser vivida. Cercas, que esteve em Porto Alegre na última segunda-feira para participar do ciclo Fronteiras do Pensamento, no qual debateu com o escritor chileno Alejandro Zambra, concedeu a seguinte entrevista, na qual discute os limites da ficção, suas obras, a crise catalã de um ano atrás e a ascensão recente, no mundo todo, de movimentos populistas de extrem?a-direita. O SENHOR JÁ DEFINIU O ROMANCE COMO O REINO DA AMBIGUIDADE. QUE ESPAÇO AINDA HÁ PARA O ROMANCE E SEU CARÁTER AMBÍGUO NO MOMENTO EM QUE A POLARIZAÇÃO E O MANIQUEÍSMO PARECEM SER A TÔNICA? Receio que a polarização e o maniqueísmo tenham sido a tônica em muitos momentos da história - se não quase todos -, muito mais do que agora. Em meu livro El Punto Ciego, aponto que o romance, especialmente a partir do século 19 - que é quando se torna um grande gênero literário, comparável aos gêneros clássicos e ainda mais importante do que eles -, torna-se uma arma de destruição em massa da visão monolítica ou totalitária do mundo, precisamente porque carrega a ironia em seu coração. Em suma, o que bons romances fazem é mostrar que a realidade é sempre mais complexa do que parece, e, desse modo, nos enriquecem a vida e a tornam mais digna de ser vivida. Na verdade, o romance é um jogo, mas é um jogo em que se joga tudo. MUITOS ATRIBUEM AO SEU ROMANCE SOLDADOS DE SALAMINA O INÍCIO DE UMA NOVA ONDA DE INTERESSE DA CULTURA ESPANHOLA PELO PERÍODO DA GUERRA CIVIL. O SENHOR ACHA QUE O PAÍS FEZ NAS ÚLTIMAS DÉCADAS O AJUSTE DE CONTAS COM ESSE ESTÁGIO DE SEU PASSADO? Acho que o país tentou, mas ficou no meio do caminho. De qualquer forma, precisamos reconhecer duas coisas. Primeiro, que não é fácil acertar contas com uma guerra de 43 anos - porque a ditadura de Franco não era mais do que o prolongamento da guerra civil por outros meios. E, segundo, que todas as sociedades - e todos os indivíduos - têm problemas com os piores momentos de seu passado, e é por isso que tentam adoçá-lo, mascará-lo ou simplesmente escondê-lo, mentindo sobre ele. É um erro: a única maneira de assimilar o passado é entendê-lo. E entendê-lo não significa justificá-lo, pelo contrário: é munir-se de instrumentos para não

5 cometer os mesmos erros novamente. Acrescento que temos de desconfiar daqueles que - politicamente, acima de tudo - dizem que é necessário esquecer esse passado e trabalhar para o presente a fim de preparar o futuro. Quem diz isso está tentando esconder alguma coisa, ou ignora que a única maneira de fazer algo útil com o futuro é ter o passado - especialmente o pior dele - sempre presente: quando se esquece o passado, já se está pronto para repeti-lo. É o que está acontecendo agora mesmo no Ocidente: estamos repetindo muitos erros que cometemos nos anos EM ANATOMIA DE UM INSTANTE, O SENHOR FAZ A RECONSTRUÇÃO DE UM MOMENTO-CHAVE DA SOCIEDADE ESPANHOLA: A FRACASSADA TENTATIVA DE GOLPE PARA RESTAURAR O FRANQUISMO, EM POR QUE OPTOU POR UMA ABORDAGEM HISTÓRICA RIGOROSA PARA CONSTRUIR A FICÇÃO? Anatomia de um Instante é um romance, mas é verdade que, como outros livros meus, parte da crônica, do ensaio, da história, da biografia, da autobiografia e outros gêneros. É assim que concebo o romance: um instrumento infinitamente maleável, onívoro e livre, que pode devorar todos os outros gêneros e se aproveitar deles. Mas, como outros romances meus, ele não tem ficção. Por quê? Porque cheguei à conclusão de que esse golpe de Estado, em 23 de fevereiro de de certo modo, nosso equivalente do assassinato de Kennedy, na medida em que é o ponto exato para onde convergem todos os demônios da história do meu país -, era uma grande ficção coletiva. Não há um americano que não tenha uma teoria sobre o assassinato de Kennedy, assim como não há um espanhol que não tenha uma teoria sobre esse golpe, ou seja, o episódio foi enterrado em ficções, mentiras e teorias insensatas. Então, decidi que havia sentido em escrever uma ficção sobre outra ficção, que era redundante e literariamente irrelevante. Achei melhor descobrir a realidade oculta para trás de todas essas ficções e escrever uma história sem ficção, costurada ao real, ainda que, nem por isso, não seja romance. FAZ UM ANO QUE JORDI CUIXART CONVOCOU, NA CATALUNHA, UM REFERENDO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DA REGIÃO, SEGUIDO DA INTERVENÇÃO DO GOVERNO ESPANHOL E DA PRISÃO DE CUIXART. COMO O SENHOR VÊ OS DESDOBRAMENTOS DESSA CRISE? O que aconteceu há um ano pode ser definido como uma tentativa de autogolpe civil pós-moderno de Estado, por meio da qual o governo catalão - que goza de enorme autonomia em relação ao governo espanhol - tentou separar a Catalunha do restante da Espanha contra a vontade de mais da metade dos catalães e sem respeitar as normas democráticas mais elementares. Quanto ao grande crescimento do separatismo catalão nos últimos anos, creio que no fim deve ser entendido como a manifestação de um movimento geral no Ocidente que podemos chamar de nacional-populismo e que, em cada país, se manifesta com diversas peculiaridades: nos EUA chama-se Trump; na Grã-Bretanha, Brexit; na Turquia, Erdogan; na França, Le Pen; na Itália, Salvini etc. Temo que no Brasil se chame Bolsonaro. COMO O SENHOR VÊ A ASCENSÃO INTERNACIONAL DA EXTREMA-DIREITA? É uma espécie de máscara pós-moderna e, no momento, mais leve daquilo que, nos anos 1930 e após a crise de , provocou o nacional-populismo que consolidou o totalitarismo no Ocidente. Hoje vivemos o pós-crise de Não preciso dizer que é perturbador. Quem não está preocupado com o futuro da democracia é porque não acredita em democracia ou não quer ver a realidade. EM EL PUNTO CIEGO, SEU LIVRO DE ENSAIOS SOBRE O ROMANCE, O SENHOR AFIRMA QUE TODO ROMANCE É UMA QUESTÃO CUJA RESPOSTA É O PRÓPRIO ROMANCE, A HISTÓRIA EM SI. COM QUAIS PERGUNTAS O SENHOR ESTÁ TRABALHANDO AGORA? Após a conclusão de O Monarca das Sombras, meu romance mais recente, senti que havia chegado ao fim de uma estrada, e que, se continuasse ali, corria o risco de me repetir, que é a pior coisa que pode acontecer a um escritor. Então, passei a escrever um livro que quer ser ao mesmo tempo diferente do que escrevi até agora e muito pessoal. Quero dizer: acho que estou tentando ser outro enquanto ainda sou eu mesmo. Sei que é difícil, mas ninguém disse que escrever era fácil. Como escreveu Faulkner, o máximo a que podemos aspirar é uma derrota honrosa. É a isso que aspiro. O SENHOR JÁ TEVE ROMANCES ADAPTADOS PARA O CINEMA, ALGUNS EM FILMES ELOGIADOS, COMO SOLDADOS DE SALAMINA. COMO PREFERE VER O PROCESSO DE TRANSPOSIÇÃO DE UMA LINGUAGEM ARTÍSTICA PARA OUTRA? GOSTA DE SER CONSULTADO OU NÃO?

6 Quando alguém faz um filme a partir de um livro meu, meu trabalho é não trabalhar, isto é, dar ao diretor total liberdade para que ele possa fazer o que quiser. Acho que é a única maneira de o resultado ser bom. No final, vai ser bom ou não, mas temo que, se o escritor está acima do diretor, dizendo o que fazer e o que não, controlando o filme, o resultado só poderá ser ruim, entre outras razões porque, sobretudo quando se trata de nossos romances, os escritores geralmente não entendem que a linguagem do cinema e a do romance são diferentes, e que, para sermos fiéis no cinema ao espírito de um romance, devemos trair seu sentido literal. PRÓXIMO ENCONTRO O Fronteiras do Pensamento tem ainda um último encontro agendado para este ano no Salão de Atos da UFRGS. No dia 19 de novembro, dois convidados subirão ao palco, em formato semelhante ao apresentado na segunda-feira por Javier Cercas e Alejandro Zambra: o cientista político e historiador norte-americano Mark Lilla e o filósofo e escritor brasileiro Luiz Felipe Pondé. Informações sobre ingressos e as conferências já realizadas: fronteiras.com/portoalegre. O evento é apresentado por Braskem, com patrocínio Unimed Porto Alegre e Hospital Moinhos de Vento, parceria cultural PUCRS e empresas parceiras CMPC Celulose Riograndense e Souto Correa. Parceria institucional da Unicred. Universidade parceira: UFRGS. Promoção: Grupo RBS. 27/10/2018 Zero Hora Em dia 29 Próximos Dias II Ely José de Mattos, economista e professor da Escola de Negócios da PUCRS 27/10/2018 Zero Hora David Coimbra 55 Em quem votei pela primeira vez Votei pela primeira vez na vida em 1982, nas eleições para governador do Estado. Tinha 20 anos de idade. Não era mais um gurizinho, mas senti uma emoção infantojuvenil ao preencher a cédula de votação. Cheguei a ficar um pouco nervoso, minha mão tremeu - estava participando de algo importante. Foi uma eleição especial. Desde os anos 1960, os brasileiros não escolhiam governadores pelo voto direto. Então, tudo parecia categórico, depois de cada sentença era fincado um ponto de exclamação. A vitória daquele era a desgraça, a vitória do outro era a salvação. Concorriam Jair Soares, Pedro Simon, Alceu Collares e Olívio Dutra. Eu trabalhava na Livraria Sulina, junto com meu amigo e colega de faculdade Sérgio Lüdtke. Debatemos aquela eleição durante meses, na Famecos e na Sulina, nos bares da José do Patrocínio e da Getúlio Vargas, nos acampamentos em Cachoeira do Sul e no Ipiranga-PUC lotado. Tínhamos uma convicção: Jair Soares não podia ganhar. Ele era do PDS, então chamado de "o maior partido do Ocidente". Na verdade, o sucedâneo da Arena, o partido da ditadura. Para nós, a vitória de Jair Soares seria o armagedon: era o Rio Grande avalizando o regime militar, rechaçando a nova democracia que se avizinhava, caminhando para trás. Uma noite, saímos do Maza, o bar que ficava nos fundos da PUC, na Bento Gonçalves, e decidimos que iríamos fazer um arroz com linguiça na casa do Sérgio Lüdtke. Fomos em alegre bando, rindo e contando vantagens e planejando derrubar o governo. Não lembro onde conseguimos comprar uma perna de linguiça do tamanho de uma jiboia, o Sérgio a erguia para cima da cabeça e ela se esticava até o chão. O Sérgio é cozinheiro refinado, mesmo o arroz com linguiça trivial, o velho "arroz de china pobre", ele consegue transformar em banquete. E foi aquilo que foi a nossa ceia: um banquete, com comida deliciosa, cerveja gelada e boa conversa. Naquela madrugada, decidimos: o voto mais correto seria em Pedro Simon, o candidato que tinha chances de bater o representante da ditadura.

7 Votamos, pois, em Simon. E ele perdeu. Por uma coisinha de nada, 21 mil votos, mas perdeu. Era o fim, pensamos. O fim! Mas não foi o fim. Jair Soares governou e, depois dele, aí sim, Simon, e mais tarde Collares e finalmente Olívio. Os quatro candidatos daquela eleição de 1982 acabaram governando o Rio Grande do Sul. Todos eles cometeram seus erros, todos eles tiveram defeitos e todos eles tiveram méritos também. O Rio Grande seguiu em frente, nós seguimos em frente, nada foi tão trágico, nada foi tão dramático, nada foi tão glorioso. Você dirá que uma eleição para governo do Estado não é tão importante como uma para presidente da República. E não é mesmo. Mas ninguém pensaria assim em Nós, em 1982, éramos os alarmistas do Twitter de Neste fim de semana, o Brasil conhecerá o seu novo presidente. As pesquisas apontam que será Bolsonaro, mas também Haddad pode virar. Seja um, seja outro, os eleitores do derrotado entrarão em desespero e darão ouvidos aos alarmistas. Para uns, o Brasil se transformará nas Filipinas; para outros, na Venezuela. Não será uma coisa nem outra. O Brasil é mais complexo do que as Filipinas, do que a Venezuela, do que a Argentina, do que Cuba. O Brasil continuará sendo o Brasil, a democracia brasileira continuará impávida, as instituições continuarão intocadas e nós continuaremos tocando as nossas vidas. Se você quer votar em Bolsonaro, vote; se você quer votar em Haddad, vote; se você quer anular o voto, anule. Siga a sua consciência. E o Brasil seguirá em frente. Segmento: Outras Universidades 27/10/2018 Correio do Povo Ensino 10 Feevale e Hamk ampliam parceria Acadêmicos da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, poderão estudar, adquirir experiência e praticar voluntariado no exterior. O reitor Cleber Prodanov e representante do Escritório de Relações Internacionais da Häme University of Applied Sciences (Hamk) assinaram, na Finlândia, convênio que visa ampliar as bolsas do Erasmus+, programa da União Europeia para a educação, formação, juventude e desporto, que objetiva contribuir para o crescimento, o emprego e a inclusão social. 27/10/2018 Zero Hora Donna ZH 3 Corte do bem Já virou tradição: todo ano, o RhedCo contribui para o Outubro Rosa arrecadando cabelos que vão virar perucas. Neste ano, na sede do Donna Beauty Pompéia e na unidade de Canoas, toda cliente disposta a doar mais de 15cm de comprimento de cabelo ganha o corte e a escova de cortesia. Foram mais de cem contribuições até agora! E a ação segue até o dia 31. As doações serão encaminhadas para o Imama e a ONG Cabelaço. Saiba mais pelo telefone (51) VISITE-NOS! De segunda a sábado, das 9h às 21h, na Avenida Nilo Peçanha, Espaço Unisinos (aberto ao público). 27/10/2018 Zero Hora DOC 5 O futuro é verde Apesar de não ser oficial, a atual era vem sendo descrita pelos cientistas como Antropoceno. Conceito oriundo da combinação das palavras anthropo (humano) e ceno (novo), foi criado por Paul Crutzen (Nobel de Química em 1995) para representar a Era dos Homens. Apenas para se ter uma ideia de nossa pegada sobre o planeta, o ser humano alterou mais de 50% da crosta terrestre, segundo a Sociedade Americana de Geologia. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e a agência espacial norte-americana (Nasa) atestam a existência

8 das mudanças climáticas. Paul Romer, agraciado recentemente com o Nobel de Economia, ao lado de William Nordhaus, afirmou: "Penso que um dos problemas com a situação atual é que muitos acreditam que a proteção do meio ambiente vai ser tão cara e tão difícil que preferem ignorar o desafio". E completou: "Pode-se fazer um progresso substancial protegendo o meio ambiente e fazê-lo sem abrir mão da chance de sustentar crescimento". Num cenário como esse, trata-se de consenso o fato de que as florestas tê papel fundamental no combate às mudanças climáticas. Calcula-se que 20% das emissões globais sejam provenientes do desmatamento e da agropecuária. De outro lado, essas exercem a função de sequestrar o carbono da atmosfera, por meio da fotossíntese, estocando-o nas árvores. Estima-se que um terço das emissões de gás carbônico decorrentes da queima de combustíveis fósseis seja absorvido pelas florestas ao redor do mundo. Na última década, um engajamento entre governo, sociedade e ciência ocasionou a maior redução no volume do desmatamento na Amazônia. Contudo, após 2012, esse índice aumenta gradualmente. A preocupação com as mudanças climáticas é uma unanimidade, tanto que em 1992 foi criada a Convenção-Quadro das Nações Unidas (UNFCCC) para o tema. Em 1997, foi a vez da criação do Protocolo de Quioto, tratado internacional em que os países signatários se comprometiam a reduzir suas emissões. Apesar de sua importância, esse atribuía a possibilidade de emitir "créditos de carbono" apenas para casos de reflorestamento em áreas desmatadas antes de 1990, deixando de fora a compensação financeira para conservar as florestas em pé. Na conferência COP 11 (2005), países com florestas tropicais apresentaram um documento oficializando os créditos de carbono via "desmatamento evitado". O assim chamado REDD+, incentivo desenvolvido na UNFCCC, consiste em um instrumento que permite aos países em desenvolvimento usarem a "supressão evitada" como crédito para atingir as metas estabelecidas. Ganha-se para manter a floresta "em pé". Em 2015, o Acordo de Paris finalmente fez referência expressa à importância das florestas no combate às mudanças climáticas, incluindo o REDD+ como um de seus instrumentos. A partir daí, as florestas passam a ser um ativo de biodiversidade e de sequestro de carbono. Tais ativos, compostos por serviços ambientais prestados pela natureza aos seres humanos, devem ser remunerados, sob pena de destinação da área para atividades que acarretem a supressão da floresta. Apesar dessa possibilidade, não são as atividades econômicas tradicionais que devem nortear o desenvolvimento socioeconômico na Amazônia. Essa deve ser uma região propulsora de novas formas de desenvolvimento de baixo carbono, em oposição às matrizes tradicionais desenvolvidas no restante do país. O Brasil se comprometeu a promover uma redução de gases de efeito estufa de 37% em 2025 (em relação a 2005) e 43% em 2030 (também em relação a 2005). O alcance dessas metas dependerá de uma ressignificação do modelo de exploração econômica na região, devendo necessariamente acabar com o desmatamento ilegal. Isso só será possível se outras formas de desenvolvimento, mais compatíveis com a manutenção das florestas, passarem a ser estimuladas na região. O Direito já aponta para este caminho. Não há dúvida de que a resposta econômica mais simples seria replicar as matrizes industriais e rurais já consolidadas no país. Contudo, em tempos de crise climática, as oportunidades apontam para o sentido contrário. O mundo espera de nós a capacidade de procurarmos novos mecanismos que aliem desenvolvimento econômico, conhecimento científico e tecnológico, com a manutenção de nossos recursos florestais. Os desígnios provenientes da nossa Constituição e dos tratados internacionais são claros. Podemos ser protagonistas ou vilões para o maior desafio da humanidade. Para tanto, jamais podemos esquecer a advertência de outro Prêmio Nobel, agora de Literatura, José Saramago: "Se queres ser cego, sê-lo-ás". Lutemos para enxergar! Professor do PPG em Direito da Unisinos. Pós-Doutor em Direito Ambiental e dos Desastres pela Universidade da California DÉLTON WINTER DE CARVALHO 27/10/2018 Zero Hora Donna ZH 26 Design.Zip Neste sábado (27), será realizada a quarta edição do Design.ZIP, um evento estudantil com palestras, workshops e mesas de conversa sobre design e suas diferentes áreas de atuação. Serão 10 horas de evento, na sede da Unisinos Porto Alegre. Os ingressos

9 estão no terceiro lote e custam R$ 50. Mais informações podem ser conferidas no site bit.ly/designzip. Segmento: Interesse 27/10/2018 O Estado de S. Paulo Economia & Negócios 10 Ações da polícia em universidades provocam reações Presidentes do TSE e do STF defendem autonomia das instituições; procuradora-geral, Raquel Dodge, pede providências ao Supremo Nos últimos dias, universidades públicas em diversos Estados foram alvo de ações da Justiça Eleitoral e da polícia para fiscalizar e coibir eventual propaganda eleitoral. Decisões judiciais com base na lei das eleições proibiram a realização de atos e a colocação de faixas nessas instituições. As operações foram criticadas por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) e levaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) a entrar com ação no STF para garantir a liberdade de expressão nas universidades. A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, disse ontem que a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral vai apurar se houve eventuais excessos nas operações. Ela lembrou que a legislação eleitoral veda a realização de propaganda em universidades públicas e particulares, mas ressalvou que a proibição é dirigida somente à propaganda eleitoral, não alcançando a liberdade de manifestação e de expressão, preceitos tão caros à democracia, assegurados pela Constituição. Em nota, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, defendeu a autonomia e a independência das universidades, bem como o livre exercício do pensar, da expressão e da manifestação pacífica. Integrante do STF e do TSE, o ministro Edson Fachin disse ao Estado que o debate de ideais e de visões de mundo, como as críticas ao fascismo estampadas em faixas em algumas das universidades, está dentro de um intocável ambiente de liberdade de expressão, de pensamento, não só dentro das universidades públicas, como da sociedade de modo geral. Este conjunto de episódios, ainda que contenham excessos reprováveis, pode servir de lição para uma sociedade que se funde na tolerância, no pluralismo, como a Constituição prevê. Providências. A procuradorageral da República, Raquel Dodge, disse ontem que houve indícios claros de ofensa à liberdade de expressão nas intervenções feitas em universidades e pediu providências ao STF. Por verificar que no curso de várias medidas noticiadas pela imprensa houve indícios claros de ofensa à liberdade de expressão, à liberdade de reunião e de cátedra, e sobretudo à discussão no ambiente universitário, estou requerendo ao STF providências de assegurar a plena vigência da Constituição, sobretudo nesse momento de eleições, com pedido de medida liminar para restabelecer a liberdade de expressão, de reunião, a liberdade de cátedra, disse. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, por sua vez, informou que a Corregedoria vai pedir informações a respeito das situações fáticas e da fundamentação jurídica que proibiram atos em universidades. Em nota, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do Ministério Público Federal (MPF), afirmou que a proibição prevista na lei das eleições para o uso de instituições públicas para a veiculação de propaganda eleitoral não se confunde com a proibição do debate de ideias. Conhecida como lei das eleições, a Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em bens públicos, como as universidades federais. A Procuradoria alega que a proteção ao processo eleitoral deve se concretizar em diálogo e respeito aos direitos fundamentais da liberdade de expressão do pensamento, da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação. Faixa. Levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) indica que mais de 40 universidades em todo o País foram alvo de operações da Justiça Eleitoral. Representantes da Andes e de outras entidades da área de educação afirmaram estudar medidas jurídicas contra as ações policiais nos câmpus. O prédio da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) amanheceu ontem com uma faixa em que se lia censurado. Ali, até a véspera, havia uma bandeira com as inscrições Direito UFF e Antifascista retirada por ordem do Tribunal Regional Eleitoral. Nunca permiti nenhuma manifestação partidária, afirmou o diretor da Faculdade de Direito da UFF, Wilson Machado, que foi

10 ameaçado de prisão caso não tirasse a bandeira antifascista do prédio. O TRE do Rio divulgou nota em que afirma que não é permitida a propaganda eleitoral partidária em bens de uso comum. Para o presidente do Colégio dos Tribunais Regionais do Brasil, juiz Narcio Vidal, a liberdade de pensamento precisa ser garantida, desde que não viole nenhuma regra jurídica (leia mais abaixo). Universidade é campo de saber, diz Marco Aurélio O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que toda interferência na autonomia das universidades é, de início, incabível, ao comentar as decisões judiciais que vetaram a realização de manifestações em instituições de ensino no País, sob a justificativa de que elas representariam campanha eleitoral irregular. Marco Aurélio ressaltou que a universidade é campo do saber, característica que pressupõe liberdade no pensar e de expressar ideias. Ressalvando que não entrava no mérito da atuação da Justiça Eleitoral, Marco Aurélio destacou que a quadra é de extremos e perigosa. Para o ministro, é preciso que a Justiça tenha cautela, para que a situação não chegue a extremos. Universidade é campo do saber. O saber pressupõe liberdade, liberdade no pensar, liberdade de expressar ideias. Interferência externa é, de regra, indevida. Vinga a autonomia universitária. Toda interferência é, de início, incabível. Essa é a ótica a ser observada, disse. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, divulgou nota em que diz que a vedação de uso de bens públicos para propaganda eleitoral não deveria se confundir com a proibição do debate. Nem mesmo a maior ou menor conexão ou antagonismo de determinada agremiação política ou candidatura com alguns dos valores constitucionais pode servir de fundamento para que esses valores deixem de ser manifestados e discutidos publicamente. Liberdade deve ser garantida desde que não viole a lei Narcio Vidal, presidente do Colégio dos Tribunais Regionais do Brasil Houve alguma determinação para que os juízes eleitorais decidissem em série pelas intervenções nas universidades? Em hipótese alguma. O que deve ter dado a essas ações pelos TREs, por ter sido provocada pelo Ministério Público, pode ter sido que as universidades designaram data X para a realização de um movimento e isso desencadeou as medidas. Por que os TREs barraram os atos? Primeiro, não foram os TREs, são os juízes, que foram provocados pela suposição de que estaria ocorrendo propaganda ilegal, o que é vedado. Em razão da tecnologia e da mídia, estamos à beira de uma neurose coletiva. Às vezes, uma simples reunião de uma determinada classe pode ser mal interpretada, como se estivesse tomando partido. Mas a liberdade de pensamento precisa ser garantida, desde que ela não viole alguma regra jurídica. Isso não seria um empecilho para a manifestação da liberdade de expressão? A discussão de ideias é uma garantia constitucional, mas a propaganda eleitoral é proibida. Nenhum órgão público pode se manifestar em prol ou contra candidatos. As ideias políticas da universidade são livres. Não partiu da Justiça Eleitoral, ela foi provocada.

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