CONTEXTO FAMILIAR COMO PREDITOR DOS COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS NA INFÂNCIA

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1 CONTEXTO FAMILIAR COMO PREDITOR DOS COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS NA INFÂNCIA Aluna: Carolina Aguiar de Oliveira Silva Orientadora: Juliane Callegaro Borsa Introdução Segundo Achenbach e Rescorla [1], os problemas comportamentais podem ser classificados em internalizantes (retraimento pessoal) e externalizantes (expressos no ambiente), o primeiro correspondente aos sintomas depressivos e ansiosos, sendo o segundo relativo à agressividade e a delinquência. Sobretudo, o comportamento agressivo (CA) é definido como uma conduta intencional que tem por objetivo causar dano físico ou psicológico à vítima ou a um grupo de pessoas [20]. Quanto à manifestação do CA na psicopatologia, este pode estar comórbido ao Transtorno opositor desafiador (TOD), caracterizado pelo comportamento negativo e hostil direcionado a pessoas de autoridade (exemplo: familiares e professores), ainda assim, o TOD pode ser um possível preditor ao Transtorno de Conduta (TC), que compreende tanto a agressividade como a destruição e o violamento de regras sociais, sendo sua manifestação típica ao início da adolescência [23, 61]. De acordo com a teoria bioecológica de Bronfenbrenner [17], o contexto é uma das dimensões responsáveis pelo desenvolvimento de habilidades sociais, sendo este caracterizado pelas interações entre os diferentes sistemas nos quais a pessoa está inserida e se relaciona de forma direta ou indireta. Enquanto os microssistemas constituem o contexto no qual a criança tem suas experiências imediatas (relações com a comunidade e a família), o exossistema, está relacionado às ações indiretas do ambiente e seu conjunto de vulnerabilidades e adversidades, incluindo a falta de políticas públicas provedoras de qualidade de vida [17, 22]. À vista disso, as condutas sociais, dentre as quais destacamos o CA, são produto de predisposições individuais desencadeadas por eventos e condições contextuais, sendo assim, fatores genéticos, hereditários, culturais e emocionais podem contribuir para o seu desenvolvimento [10]. Desta forma, na perspectiva da avaliação psicológica, o comportamento agressivo é visto como prejudicial à qualidade da interação entre pares e a adaptação do indivíduo ao contexto, sendo um construto multidimensional [10]. Quanto à avaliação do CA, o desenho da figura humana (DFH), assim como os questionários padronizados, são exemplos de técnicas utilizadas para o seu rastreio, sendo este supracitado um instrumento expressivo no qual utiliza o desenho para a mensuração de aspectos interpessoais, cognitivos e emocionais envolvidos em sua manifestação [11, 41]. Logo, considerando o comportamento agressivo resultado da interação entre pessoa/contexto [22], este compreende fatores de risco e proteção preditores ao seu desenvolvimento, sendo estes de importante avaliação para a compreensão etiológica multidimensional do CA [10]. Objetivo O estudo finalizado em 2019 teve por objetivo desenvolver e investigar evidências de validade nos indicadores de agressividade no DFH [9]. Primeiramente, foram elaborados 21 itens avaliados de forma qualitativa e quantitativa por meio da concordância entre juízes. Estes itens deveriam discriminar grupos de crianças com ou sem histórico de agressividade e identificar os respectivos escores por meio da pontuação aos desenhos. Na segunda etapa

2 avaliou-se a relação da agressividade com características sociais e demográficas, comparando os escores obtidos no DFH e no Peer Agressive Behavior Scale [8]. Os resultados indicaram que os itens "dedos em ponta de garras", "presença de dentes" e "ombros reforçados na figura humana" foram os que se mostraram potencialmente capazes de identificar agressividade na presente amostra, corroborando os achados da literatura [9, 11, 41]. Considerando a necessidade de novos estudos para o desenvolvimento e validação de técnicas capazes de avaliar o CA, o presente trabalho visa descrever a primeira etapa de uma nova pesquisa que visa investigar os fatores de risco contextuais preditores dos comportamentos agressivos em crianças. Método Foi realizada uma revisão teórica da literatura com o levantamento nas bases de dados SciELO, CAPES, LILACS, Scopus, MEDLINE e PsycInfo, sendo os artigos empíricos incluídos prioritariamente internacionais e publicados nos últimos cinco anos. Com o propósito de investigar a etiologia dos problemas comportamentais na infância, foram integradas publicações referentes aos fatores de risco e proteção parentais e familiares preditores do CA, sendo incluídos os construtos: clima familiar, coparentalidade, práticas parentais, qualidade conjugal, apego materno e motivações para parentalidade. Clima Familiar O clima familiar é caracterizado por diferentes definições teóricas que o classificam desde as dinâmicas intrapsíquicas e percepções individuais dos membros [52], até a observação do desenvolvimento intrafamiliar influenciadas pelos seus respectivos valores e normas [58, 62]. Considerando a percepção dos familiares sobre sistema, três dimensões são mensuradas: os relacionamentos, o crescimento pessoal e a manutenção - o primeiro consiste no nível de coesão e conflito, sendo os interesses culturais, a independência, assertividade, lazer e moral definidas pelo crescimento pessoal, por fim, a manutenção corresponde ao controle e hierarquia do sistema [52]. Ainda assim, outros teóricos destacam o seu funcionamento e dinâmica, como no Modelo do Processo do Funcionamento Familiar que avalia o cumprimento de tarefas, a performance diante das funções familiares, o envolvimento afetivo, a hierarquia e a comunicação entre os membros [62]. Por fim, o Modelo Circumplexo foca nas interconexões e comportamentos dos familiares, sendo sua avaliação composta pela proximidade emocional, flexibilidade/adaptação às mudanças nas funções e regras do sistema em conjunto a capacidade comunicativa [58, 59]. Em geral, pode-se dizer que o Clima Familiar negativo é relacionado a conduta autoritária e as dificuldades de comunicação, enquanto o positivo consiste na harmonia, segurança, afeto e apoio entre os membros [6, 44, 66]. Considerando os processos proximais, as interações da criança com o microssistema resultam nas influências dos aspectos físicos, sociais e simbólicos do ambiente sobre o desenvolvimento infantil [17]. Entretanto, estudos europeus, mostraram que o clima familiar e seus conflitos não eram preditores dos comportamentos agressivos na infância, sendo estes, influenciados por outras variáveis dos sistemas proximais como a exposição divórcio/separação conjugal, os altos níveis de expressão emocional negativa materna, mudanças residenciais, alterações na condição de pobreza/vulnerabilidade e oscilações na depressão materna durante a primeira infância [55, 73]. Logo, em famílias norte-americanas com histórico de uso de substâncias, o CA na infância estaria associado tanto as dificuldades no ambiente familiar, como também pela impulsividade materna caracterizada pela preferência por recompensas imediatas, ao invés de tomadas de decisão de longo prazo que obtivessem melhores resultados, interferindo em conjunto sobre as condutas parentais [26].

3 Conforme um estudo nacional utilizando grupos clínicos e não clínicos, crianças diagnosticadas com Transtorno Opositivo-Desafiador pertenciam a famílias com níveis de flexibilidade e coesão disfuncionais, por consequência, os menores níveis de exercício coparental tornavam o pai excluído de suas funções, contribuindo para uma dinâmica de envolvimento emaranhado/fusionado com dificuldades na comunicação intrafamiliar [59, 63]. Logo, em Leusin, Petrucci e Borsa [44], os sintomas externalizantes estiveram correlacionados positivamente com o conflito familiar, enquanto o fator coesão associou-se negativamente com problemas agressivos em uma amostra de crianças brasileiras, assim como em famílias chinesas, filhos com altos níveis de comportamento agressivo apresentavam dinâmicas familiares conflituosas, porém, os altos níveis de coesão, orientação intelectual-cultural, orientação ativa recreativa (lazer), moral de enfoque religioso, organização e controle se mostraram correlacionados negativamente com o comportamento externalizante [36, 52]. Como resultado, a literatura corrobora que os fatores do clima familiar negativo são preditores dos problemas de comportamento agressivo na infância, enquanto o clima positivo se expressa como um fator protetivo a manifestação desses sintomas [26, 44]. Coparentalidade A coparentalidade é definida como a divisão dos papéis parentais entre os genitores, caracterizada pela qualidade das interações sobre as respectivas funções no desenvolvimento da criança [25, 70]. Observa-se que a eclosão da coparentalidade enquanto construto psicológico, foi associada inicialmente ao estudo das relações familiares após o divórcio [27], ou em modelos nucleares [5], porém, outros teóricos consideram que esta pode ser exercida não apenas pelos pais biológicos, mas por quaisquer outros cuidadores que exerçam as funções paternas e maternas [70]. Segundo o modelo e Contexto Ecológico da Coparentalidade de Feinberg [25], este construto é avaliado por quatro componentes principais, sendo estes: concordância/discordância em relação às práticas parentais, divisão de tarefas relacionadas a criação, suporte/sabotagem do papel coparental e manejo das interações familiares - sendo assim, a teoria sustenta que a coparentalidade é resultado da interação entre estes componentes, sendo entendida pela reciprocidade e comprometimento dos cuidadores sobre o processo educativo da criança. Por conseguinte, o modelo de Van Egeren e Hawkins [70] faz uma contribuição para a caracterização teórica do construto, na medida em que a coparentalidade é percebida não somente pela interação física e divisão de tarefas, sendo incluídas as percepções e sentimentos da díade parental sobre a formação da coparentalidade, sendo assim, as cognições também influenciariam sobre sua eficácia. Em estudos longitudinais norte-americanos o exercício de uma coparentalidade efetiva foi responsável pela mediação na correlação positiva entre união instável parental (aos três e cinco anos do filho) e comportamento agressivo aos nove anos da criança [38]. De forma semelhante, o estudo populacional de Parkes e colaboradores [60] revelou o efeito direto da qualidade conjugal sobre os problemas comportamentais na infância, sendo estes também mediados pela variável coparental. Posto isso, níveis satisfatórios no exercício da coparentalidade seriam capazes de diminuir os efeitos preditores dos conflitos conjugais sobre o CA na infância. Variáveis como competição, aprovação e exposição ao conflito foram preditoras de comportamentos externalizantes em jovens brasileiros de quatro aos 18 anos, neste, as análises estatísticas constataram que o grupo com idade de até sete anos foi o que apresentou maiores índices em comportamentos agressivos [53]. Segundo o estudo supracitado, a exposição ao conflito e a competição coparental, os impactos de um ambiente hostil e competitivo prejudicam as funções dos progenitores, predizendo o CA infantil, entretanto, a

4 aprovação coparental teria o efeito inverso, sendo um fator protetivo, minimizando os sintomas externalizantes dos filhos. Por fim, a literatura mostrou que o suporte social no ambiente de trabalho e o exercício da coparentalidade funcionariam como facilitadores ao exercício de uma paternidade confiável, na medida em que esta última, atuaria como um suporte ao desenvolvimento da Teoria da Menta (ToM) de crianças em idade pré-escolar chinesas [43]. Segundo a literatura, a ToM é aquela que possibilita a criança compreender como diferentes estados mentais influenciam os comportamentos humanos [56]. Logo, considerando crianças com problemas de comportamentos externalizantes, estas apresentavam maior retardo para aquisição da ToM, atribuindo falsas intenções negativas aos pensamentos dos seus pares, consequentemente, as crianças manifestavam dificuldades nas relações por praticar condutas agressivas de forma defensiva [43, 65]. Segundo os achados na literatura, conclui-se que a coparentalidade se mostrou como um fator de proteção ao desenvolvimento do comportamento agressivo na infância, principalmente como mediador na relação entre adversidades no microssistema familiar como preditor do CA. Práticas Parentais O exercício da parentalidade integra aspectos comportamentais e afetivos, incluindo o controle, este último correspondente às expectativas dos cuidadores sobre o processo educativo da criança, estruturando a supervisão do comportamento e o processo gerador de valores [21]. Desta forma, Baurind [4] propõe três diferentes estilos parentais: o autoritativo, o autoritário e o permissivo. Posteriormente, Maccoby e Martin [47], definiram os estilos parentais segundo as mesmas dimensões propostas por Baurind [4], porém, diferenciando a prática permissiva em indulgente e negligente. Pode-se reduzir o estilo autoritativo como um estabelecimento de regras e monitoramento caracterizado pela comunicação, afeto e respeito mútuo entre pais e filhos; o estilo autoritário corresponde aos altos níveis de exigência e ordem, desvalorizando a comunicação e autonomia da criança, por vezes utilizando da punição física; o estilo indulgente corresponde a ausência de regras e limites impostos à criança, sendo assim, os pais são excessivamente tolerantes, respondendo todas as demandas dos filhos; por último, o estilo negligente, apenas as necessidades básicas dos filhos são atendidas, havendo um envolvimento deficiente com os cuidadores [3, 4]. Por fim, as práticas parentais podem ser subdivididas em comportamentos sociais e antissociais, sendo caracterizadas no primeiro como práticas educativas negativas incluindo a negligência, abuso físico e psicológico, disciplina relaxada e punição inconsistente ou como positivas, que contribuem para o comportamento pró-social da criança, auxiliando a monitoria protetiva e o comportamento moral [30]. No estudo nacional de Mosmann [53] a prática parental de intrusividade e a prática monoparental de supervisão do comportamento foram preditoras do CA na infância, sendo assim, a menor aprovação coparental com desacordo entre os genitores influenciou um ambiente competitivo e hostil, reverberando em práticas parentais intrusivas. Consequentemente, a supervisão do comportamento não foi vista como um elemento protetivo à prole [3, 29], mas sim, como um fator relacionado a intrusividade [53]. Em um estudo com amostras clínicas e não clínicas de um centro de saúde mental da Bélgica, mães de crianças com altos níveis de agressividade apresentaram menores índices de posicionamento facilitativo, reciprocidade e comunicação, junto ao exercício de práticas parentais hostis e intrusivas, sendo as relações caracterizadas por constantes interrupções por parte da mãe no curso das ações da criança, em comparação as mães de crianças com desenvolvimento típico, mães de crianças com comportamento externalizante demonstraram

5 baixa responsividade, menor interesse e engajamento nas tarefas com seus filhos [69]. Já em estudos orientais com famílias chinesas, a agressividade infantil em idade pré-escolar esteve associada positivamente com a parentalidade hostil/coercitiva e inconsistente, em contraposição a parentalidade acolhedora/participativa, na qual foi considerada protetiva a manifestação de problemas comportamentais [36]. Em Miki et. al [50], as adversidades ambientais contribuíram para uma parentalidade inconsistente em famílias japonesas de Iwate, Miyagi e Fukushima expostas ao terremoto de 2011, sendo preditores do CA os estilos parentais negativos, especificamente relacionados à prática de punição corporal. Pode-se dizer que tanto em níveis individuais quanto transculturais as práticas parentais autoritárias e a aceitação da agressividade (endorsement of aggression) por parte das mães são capazes de predizer altos níveis de comportamentos agressivos infantis, entretanto, o mesmo não foi observado quando estas práticas fossem executadas pelos pais da criança, podendo ser explicado pelos estereótipos de gênero, que promovem a normalização da agressividade quando performada por um indivíduo do gênero masculino [42]. Qualidade Conjugal Karney & Bradburry [39] definem a qualidade conjugal como decorrente da relação entre três elementos: o contexto externo, os recursos pessoais e os processos adaptativos envolvidos na relação, desta forma, os acontecimentos vividos pelos cônjuges resultam da interação com o meio em que estão inseridos, gerando necessidades adaptativas entre os membros do casal [67]. Aspectos satisfatórios de segurança emocional, realização sexual e formação de uma família, ou insatisfatórios, como os problemas financeiros, preconceitos sociais e religiosos, também incidem sobre a qualidade da relação [45]. Segundo a Tipologia de Lewis e Spanier [46] as relações matrimoniais se apresentam em duas dimensões, que podem ser combinadas, correspondentes ao grau de satisfação e ao grau de estabilidade, posto isso, mesmo em conflito, casais podem apresentar altos níveis de satisfação. Ademais, as ações dos membros para resolução de problemas e o acúmulo de experiências também podem definir o grau de satisfação, sendo explicada por Olson [58], a satisfação é definida em um modelo circumplexo considerando a coesão, a adaptação e a comunicação, respectivas ao vínculo afetivo e a capacidade de adaptação dos papéis e regras nos sistemas familiar e conjugal. Logo, pode-se considerar o conceito de qualidade conjugal como multidimensional, sendo a satisfação ou felicidade apenas uma das dimensões combinada a outros fatores [54]. Em estudos norte-americanos, uma amostra de pais com filhos gêmeos, a manifestação do CA na infância foi determinada pelos fatores ambientais compartilhados, que incluíam a exposição ao conflito conjugal, entretanto, não houveram resultados significativos que demostrassem causas genéticas como preditoras dos comportamentos externalizantes [35], de forma semelhante, Zhou e Leerkes [72] confirmam que a exposição ao conflito interparental durante o primeiro ano de vida da criança é um fator preditor ao desenvolvimento de problemas comportamentais externalizantes e internalizantes nos filhos aos dois anos de idade. Ademais, resultados de um estudo longitudinal mostraram que a personalidade antissocial dos pais adotivos junto a percepção de dificuldades financeiras, interferiram diretamente sobre o conflito conjugal e o exercício de uma parentalidade hostil entre os genitores do sexo masculino, desta forma, adversidades no microssistema colaboram para o exercício de uma parentalidade inefetiva que contribuíssem para o CA na infância [64]. Em conformidade com os outros estudos, a qualidade conjugal, a qualidade coparental e o envolvimento paterno tiveram correlações negativas com comportamentos internalizantes e externalizantes de filhos meninos em uma amostra com famílias norte americanas, entretanto, somente a coparentalidade ineficaz esteve correlacionada significativamente com os problemas de comportamento em meninas, ainda assim, a coparentalidade e o envolvimento paterno também foram vistas como variáveis mediadoras entre a baixa qualidade conjugal e

6 problemas de comportamento externalizantes, sendo então, os níveis de qualidade conjugal e envolvimento paterno consideradas fatores de proteção ao desenvolvimento de CA na infância. Já em estudos orientais, em uma amostra com crianças japonesas, a cooperação conjugal parental (uso do raciocínio e resolução de problemas) foi relacionada inversamente com problemas externalizantes tanto em meninos quanto meninas, assim como a agressão verbal e a evitação-capitulação (tentativas de ignorar ou fugir de argumentos) foram associadas positivamente com o CA nos filhos do sexo masculino [33]. Por fim, na Índia, o grupo clínico de estudo com pais de crianças diagnosticadas com TOD/TC teve resultados menores quanto a qualidade conjugal em relação ao grupo comparativo de pais com filhos sem o diagnóstico, desta forma, a falta de compreensão, o sentimento de rejeição pela esposa, os menores níveis de satisfação sexual e de necessidades afetivas, contribuem para a infelicidade conjugal, arrependimento sobre a relação e exclusão da esposa no processo de tomada de decisão, impossibilitando a solução de conflitos conjugais e consequente exercício de uma parentalidade efetiva [18]. Seria então a qualidade conjugal uma variável comprometedora ao exercício de uma parentalidade eficaz, contribuindo para níveis desfavoráveis relacionados ao exercício coparental e de práticas parentais positivas, em conjunto, estes seriam fatores de risco ao desenvolvimento sadio da criança, colaborando para o consequente desenvolvimento do CA na infância. Apego Materno A Teoria do Apego fundamenta-se na ideia na qual os seres humanos apresentam uma inclinação natural primária para o desenvolvimento de vínculos afetivos, de modo que a criança se apoiasse em uma figura principal capaz de lhe assegurar além do suprimento das necessidades básicas de caráter fisiológico, o oferecimento de proteção e segurança [12,13]. Ademais, a responsividade materna está relacionada intimamente ao apego, na medida em que esta consiste em uma resposta adequada por parte dos criadores sobre a proximidade, intimidade e calor, ou seja, respondendo sensitivamente os sinais da criança [16, 68]. Quanto aos instrumentos, a Escala de Segurança de Kerns [40] avalia a qualidade do apego, sendo este seguro ou inseguro, condizente com os níveis de responsividade parental e a qualidade da comunicação. À vista disso, o apego, pode ser separado em três grandes categorias: seguro, ambivalente e evitante [2]. Crianças com apego seguro são cooperativas, reagem a ausência e a presença da figura segura, utilizando desta para explorar o ambiente, em contraposição, as que apresentam apego evitante, se mostram indiferentes a figura materna; na medida em que o apego ambivalente se apresenta caracteristicamente como um comportamento ansioso, mesmo com a presença da mãe, demostrando raiva e passividade, explorando pouco do ambiente [2, 16]. Crianças com padrão ambivalente costumam apresentar problemas na relação com os pares na idade escolar, por serem instáveis, irritáveis, perdendo controle com facilidade, demostrando dificuldade na acessibilidade ao auxílio de um adulto, incerteza sobre o atendimento de suas necessidades diante de uma figura de apego, tendo consequências negativas sobre o clima familiar e nos contextos sociais, devido a manifestação do CA [28]. A responsividade materna foi investigada em estudos transculturais com amostras africanas e europeias, sendo as respostas passivas ao distresse dos filhos na primeira infância um preditor ao desenvolvimento de Estratégias de Regulação Emocional (RE) desadaptativas em crianças, tornando-as vulneráveis a manifestação do CA, desta forma, os maiores escores em agressividade infantil estariam associado aos baixos níveis de sensibilidade materna (maternal sensitivity) nas respostas ao estresse do filho [14]. Análogo ao estudo anterior, crianças norte-americanas com idades entre 6 e 7 anos com maiores níveis de apego materno, aprovaram as estratégias de regulação emocional responsáveis pela resolução de conflitos

7 como mais efetivas, enquanto as com menores níveis em apego tinham maior probabilidade em aceitar a agressão nos contextos sociais (na interação com seus pares ou com a família), logo, estariam mais propensas a controlar a raiva por meio da regulação emocional crianças com apego seguro em relação aos seus pais [71]. As relações entre os vínculos de apego e o desenvolvimento do CA também sofrem influências contextuais sobre situações de vulnerabilidade, com exemplo de estudos norteamericanos em que a exposição a agressão doméstica e a violência na comunidade prediziam altos níveis de aceitação sobre a agressividade em crianças e jovens, porém, em crianças com altos níveis de apego seguro em relação as suas mães, o fenômeno não foi observado, sendo o apego parental visto como uma variável de mediação na relação entre exposição à violência comunitária e crenças sobre a agressão como positiva [34]. Em outro estudo com famílias urbanas inseridas em contexto fragilizado, a exposição ao conflito entre parceiros (PV; Partner violence) foi preditora do comportamento agressivo infantil, sendo esta relação completamente mediada pelos vínculos de apego parentais, logo, não foram achados efeitos de moderação que pudessem comprovar os altos níveis em apego como fator de proteção ao desenvolvimento do CA em crianças expostas previamente à violência interparental [37]. Já em estudos brasileiro o apego materno esteve relacionado inversamente com a agressividade e rejeição parental materna (relação conflituosa entre pais e filhos), neste, os altos níveis de apego seguro obtiveram efeito de mediação na relação entre práticas parentais maternas de rejeição e problemas comportamentais agressivos, configurando-se como fator protetivo ao CA [57]. Conclui-se que o apego seguro se configura como um fator protetivo ao desenvolvimento do CA, na medida em que este influencia sobre o desenvolvimento de práticas de regulação emocional, sendo um mediador na influência de situações estressoras parentais ao sobre o desenvolvimento da agressividade na infância. Motivações para parentalidade As motivações para parentalidade (MP) correspondem ao desejo de ter (ou não) filhos, podendo se apresentar em motivações positivas ou negativas relacionadas às disposições latentes biopsicossociais parentais [51]. Segundo os modelos clássicos de decisão reprodutiva de Fawcett [24], as motivações positivas e negativas pertenceriam a diferentes dimensões, sendo estas: emocionais/psicológicas, sociais/normativas, biológicas/físicas e econômicas/utilitárias a primeira corresponde às expectativas sobre os sentimentos emergentes durante a transição para a parentalidade; a segunda está vinculada ao cumprimento de demandas externas familiares, sociais e morais, já as biológicas permanecem paralelas as disposições hormonais do organismo feminino, por fim, as econômicas seriam equivalentes às condições financeiras e a antecipação sobre apoio dos filhos na velhice [24, 31]. Entretanto, considerando as configurações sociais contemporâneas, estas incidem sobre uma maior autonomia feminina acerca da decisão reprodutiva, por consequência, mulheres adultas e jovens tendem a valorizar suas relações amorosas e expectativas de carreira profissional, acreditando que a parentalidade pudesse interferir nas realizações pessoais, entretanto, mulheres em idade adulta mais avançada entendem que problemas financeiros seriam o principal obstáculo sobre a transição para a maternidade [7]. Logo, não foram encontrados estudos nas bases de dados que relacionassem os impactos da MP sobre os comportamentos agressivos na infância, porém, a literatura mostrou evidências das relações desta com outras variáveis parentais. Posto isso, as motivações tanto positivas quanto negativas se mostraram como preditoras dos níveis em apego seguro materno após ao parto [51], assim como, os baixos níveis de motivação são relacionados aos menores níveis de satisfação conjugal [15].

8 Ademais, a transição para a parentalidade pode ser caracterizada pela relação com outras variáveis tais como a desejabilidade durante a gravidez. Em Guterman [32] mães tendem a responder com maiores níveis de agressividade psicológica sobre seus filhos, enquanto os pais utilizam mais da agressividade física contra a criança em contextos de gravidez indesejada. Outros estudos mostram que quando a primeira gestação é indesejada, mães apresentam maiores dificuldades em desenvolver práticas parentais positivas e apego materno seguro com seus filhos [19]. O único estudo encontrado na bibliografia que abordou sobre a desejabilidade da gravidez em relação ao comportamento agressivo dos filhos na infância foi em Mack e Chavez [48], que sobre uma ótica longitudinal demostrou resultados que corroborassem a gravidez indesejada como preditora de maiores níveis de agressividade infantil aos 5 anos. Entretanto esta relação foi mediada pela introdução das variáveis ressentimento e apego materno, sendo o ressentimento associado aos maiores níveis de agressividade e o apego seguro relacionado a menores níveis de comportamentos agressivos na infância. Por fim, se faz necessário maiores investigações sobre a história materna pré gestacional, considerando suas motivações para a maternidade, a fim de medir as consequências longitudinais envolvidas na transição para a parentalidade que contribuíssem para o desenvolvimento do comportamento agressivo na criança. Discussão Quanto aos fatores familiares, a literatura aponta as seguintes variáveis como preditoras do CA na infância: o clima familiar negativo com a presença de conflitos e envolvimento fusionado; a exposição ao conflito coparental devido à falta de aprovação e competição entre os genitores; práticas parentais intrusivas, hostis, autoritárias, coercitivas e violentas; a gravidez não planejada; e também relações conjugais conflituosas que compreendem a agressão verbal e a evitação entre os pais. Quanto ao apego materno seguro, este se configura como um fator de proteção mediador na relação positiva entre o CA e suas variáveis preditoras, tais como: a agressão doméstica, o conflito conjugal, a rejeição materna e a violência na comunidade. Considerando os processos proximais relacionados às experiências e interpretações da criança sobre o ambiente, é possível tecer as influências do microssistema no processo de desenvolvimento infantil [17]. Portanto, os dados corroboram a literatura na medida em que os processos proximais quando não recíprocos e estáveis favorecem resultados evolutivos disfuncionais com a manifestação de comportamentos agressivos [17, 22]. Referências 1- ACHENBACH, T. M.; RESCORLA, L. A. Manual for the ASEBA school-age forms & profiles: An integrated system of multi-informant assessment. Burlington, VT: University of Vermont/Research Center for Children, Youth and Families, AINSWORTH, Mary D. Salter et al. Patterns of attachment: A psychological study of the strange situation. Psychology Press, BAUMRIND, D. Effects of authoritative parental Development, v. 37, n. 4, p , BAUMRIND, D. Harmonious parents and their preschool children. Developmental Psychology, v. 4, n. 1, p , 1971.

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