A INFLUÊNCIA DE EVENTOS EXÓGENOS NO AUMENTO DE RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS NA FASE MANUFATUREIRA DO PND

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Selene de Souza Squera Soares A INFLUÊNCIA DE EVENTOS EXÓGENOS NO AUMENTO DE RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS NA FASE MANUFATUREIRA DO PND São Carlos 2007

2 A INFLUÊNCIA DE EVENTOS EXÓGENOS NO AUMENTO DE RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS NA FASE MANUFATUREIRA DO PND

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A INFLUÊNCIA DE EVENTOS EXÓGENOS NO AUMENTO DE RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS NA FASE MANUFATUREIRA DO PND Selene de Souza Squera Soares Dssertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenhara de Produção como parte dos requstos para obtenção do título de Mestre em Engenhara de Produção Orentador: Prof. Dr. Marcelo Pnho São Carlos 2007

4 Fcha catalográfca elaborada pelo DePT da Bbloteca Comuntára da UFSCar S676e Soares, Selene de Souza Squera. A nfluênca de eventos exógenos no aumento de rentabldade das empresas prvatzadas na fase manufaturera do PND / Selene de Souza Squera Soares. -- São Carlos : UFSCar, f. Dssertação (Mestrado) -- Unversdade Federal de São Carlos, Prvatzação. 2. Rentabldade. 3. Mercado - desestatzação. 4. Sderurga. 5. Indústra petroquímca. 6. Indústra aeronáutca. I. Título. CDD: (20 a )

5 PR OG RAM A DE pos-g RADUAÇ ÃO EM ENG ENHARIA DE PR ODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Rod. Washngton Luís, Km CEPo São Carlos - SP - Brasl Fone/Fax: (016) / / (ramal: 232) Em al : ppgep@dep.ufscar.br FOLHA DE APROVAÇÃO Aluno(a): Selene de Souza Squera DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DEFENDIDA E APROVADA EM 15/06/2007 PELA COMISSÃOJULGADORA: - (/\/\ klj~ Prat. rd'r.1jar~eloslva Pnho Orentador(a) PPGEP/UFSCar I? (/"-1.; A Prat. Dr. H'~~er~I~; PPGEP/UFSGar de SouzaFlho p Prat. D):I11z~ando PPGEP/UFSCar de Oran e Paulllo /1JMy Prat. Dr. Mauríco Rbera do Valle FEA/USP-RP Prat. Dr..AI CoordelJ '"

6 v A meus pas, meus maores exemplos.

7 v Agradecmentos Agradeço a todos que dreta ou ndretamente me deram condções para realzar este trabalho e torná-lo menos mperfeto. De modo especal agradeço... A Deus, por mas esta conqusta em mnha vda. A meus pas e meu rmão por todo apoo e ncentvo durante o curso. A meu pa, agradeço por todas as crítcas, sugestões e elogos, que em muto contrbuíram para o resultado fnal deste trabalho. Ao meu esposo, Márco, por toda amzade, companhersmo e amor, especalmente nestes últmos meses de trabalho. Também agradeço pela pacênca e ajuda nas penosas e sempre ncompletas, últmas correções. Ao pessoal da repúblca (e aos agregados ) pela compreensão e amzade, própros daqueles que estão no mesmo barco que a gente, convvendo com as mesmas alegras e angústas da pós-graduação. Ao meu orentador, Marcelo Pnho, por tudo que tem me ensnado sobre a pesqusa acadêmca e seus rgores. Obrgada por ensnar-me quanto à precsão em expressar déas. Aos professores da banca de qualfcação, Lus Fernando e Hldo Mereles, não apenas pelo acete em partcpar, mas pelas valosas contrbuções que deram. Também gostara de agradecer ao pessoal de relações com nvestdores, contabldade e assessora de mprensa de todas empresas pesqusadas, que gentlmente cederam os dados necessáros para realzação deste trabalho. Especalmente agradeço ao professor Arovaldo dos Santos, professor da FEA-USP e pesqusador da FIPECAFI, pela dsponblzação de balanços contábes da PQU, os quas não foram ceddos pela empresa ntegralmente. Agradeço anda à Fundação CAPES pelo apoo fnancero conceddo a mm nos últmos 14 meses de trabalho. E também ao pessoal da secretara da pós, Raquel e Thago, por facltarem a vda de nós alunos o quanto possível! A todos vocês, MUITO OBRIGADA!

8 v Resumo A prvatzação se dssemnou em boa parte da economa mundal nas últmas décadas. O processo, que se ncou nos anos setenta com o governo Thatcher na Grã Bretanha, rapdamente se espalhou pelo mundo. No Brasl, entre 1991 e 2000, foram venddas mas de 130 empresas estatas, resultando em uma receta de US$ 87,2 blhões. O objetvo desta dssertação é dscutr e avalar de forma quanttatva a nfluênca de eventos consderados exógenos à mudança de propredade no aumento de rentabldade das empresas prvatzadas na fase manufaturera do Programa Naconal de Desestatzação (PND). Um dos argumentos mas comuns a favor do processo é o aumento de rentabldade das empresas após a venda. No Brasl, a maora das empresas prvatzadas na fase manufaturera do PND expermentaram expressvo aumento de rentabldade na década de noventa. O aumento de efcênca nterna destas empresas é a causa usualmente apontada, em geral, assocando-o à alteração de gestão. Neste trabalho, argumenta-se que o resultado postvo das empresas prvatzadas fo também nfluencado por eventos exógenos à mudança do controle aconáro, tendo estes fatores contrbuído decsvamente para a melhora dos resultados econômcos. O trabalho se concentra nas prncpas empresas prvatzadas na fase manufaturera. Este recorte é mportante e necessáro. Importante porque se trata de empresas de grande relevânca no parque ndustral naconal tanto em termos de produção quanto de faturamento e patrmôno; necessáro, por confgurar uma amostra mas homogênea. Todas apresentam característcas de ndústra de transformação e foram desestatzadas em período relatvamente curto e sob um aparato nsttuconal semelhante. Os resultados encontrados ndcam que para o conjunto das empresas analsadas, cerca de 73% do aumento na rentabldade se deveu a fatores exógenos. A sderurga fo o setor que contou com maor partcpação de eventos desse tpo no total da varação da geração operaconal de recursos - GOR, apresentando um percentual de partcpação em torno de 80% entre os anos de 1990 e Segue-se a este o setor petroquímco, no qual os eventos exógenos representaram cerca de 36% do total explcatvo da varação em GOR entre os anos de 1991 e O setor de materal aeronáutco apresentou valores em torno de 16% de partcpação dos eventos exógenos no aumento de rentabldade entre os anos de 1993 e 1998.

9 v Abstract Prvatzaton polcy spread out worldwde n the last decades on the 20 th century. The process that was ntated n the 1970s durng the Thatcher Government n Brtan grew rapdly. In Brazl, between 1991 and 2000, over 130 publc companes were sold to the prvate sector resultng n US$ 87,2 bllon revenue. Ths dssertaton ntends to dscuss and evaluate n a quanttatve way how phenomena whch were consdered exogenous to the ownershp exchange nfluenced the fnancal performance of the prvatzed companes at the manufacturng phase of the Brazlan Prvatzaton Program. One of the most frequent arguments n favor of prvate ownershp s the ncrease n profts. In Brazl, most companes sold at the manufacturng phase of the Brazlan Prvatzaton Program experenced expressve mprovement n ther fnancal performance n the 1990s. Several authors attrbute the postve results that prvatzed companes acheved to the ncrease n ther nternal effcency assocated wth new management pattern. Ths work shows that apart from these elements, other events exogenous to the exchange n the ownershp hghly contrbuted to mprovement on ther economcal performance. Ths work focus on the man companes prvatzed at the manufacturng phase. Ths selecton s mportant and necessary. It s mportant because t refers to companes that play relevant roles n the natonal ndustral complex n terms of producton, as well as n revenue and assets. On the other hand, ths selecton s necessary because t assures a homogenous sample. All of them present the same manufacturng characterstcs and faced a rather fast exchange ownershp process under smlar nsttutonal apparatus. The results ndcate that around 73% of the profts ncreas were due to exogenous factors for the analyzed companes. The steel ndustry was the sector that reled on the largest share n ths type of events, scorng 80% of partcpaton on the total varaton of the operatonal cashflow between 1990 and 1994, followed by ol sector for whch exogenous factors represent almost 36% of the explaned total of varaton n operatonal cashflow between 1991 and The aeronautc materal sector presented values around 16% of share n exogenous events n the results between 1993 and 1998.

10 v Lsta de quadros, gráfcos e tabelas Quadro 1.1: Motvações da prvatzação...13 Quadro 3.1: Empresas sderúrgcas prvatzadas no Brasl...58 Quadro 3.2: Indcadores das empresas sderúrgcas brasleras prvatzadas 1992/ Quadro 3.3: Investmentos prevstos de 2001 a 2007 nas antgas estatas...65 Quadro 3.4: Mudanças no controle do captal das empresas petroquímcas brasleras ( )...74 Quadro 3.5: Atuação de grupos empresaras na petroquímca Pólo de Trunfo ( )...78 Quadro 3.6: Atuação de grupos empresaras na petroquímca Pólo de São Paulo ( )...78 Quadro 3.7: Atuação de grupos empresaras na petroquímca Pólo de Regão Nordeste ( )...79 Quadro 4.1: Datas de Venda das Empresas Seleconadas para o Estudo e Intervalos de Análse...95 Gráfco 1.1: Perda de Bem-estar Quando um Preço Mínmo é Fxado Abaxo do Preço de Equlíbro em Mercados Compettvos...20 Gráfco 1.2: Ganho de Bem-estar Quando uma Empresa Estatal Opera com Cmg=D em Monopólo...22 Gráfco 1.3: Ganho de Bem-estar Quando uma Empresa Estatal Opera com Preços Abaxo do Preço-lmte em Olgopólo...24 Gráfco 3.1:Indcadores de Investmento em P&D da Embraer (1991 a 1999)...87 Gráfco 5.1: Comportamento de IPA OG Industral e setoral (Cálculo de VPI) e Varação percentual de Preços Externos em moeda naconal (VPE) Gráfco 5.2: Market-share da Petroflex no mercado de borrachas do Brasl de 1992 a Gráfco 5.3: Vendas de Borracha esbr da Petroflex de 1992 a Gráfco 5.4:- Comportamento de IPA OG Industral e setoral (Cálculo de VPE) Gráfco 5.5:- Alíquotas e volumes de mportações de borrachas no Brasl de 1992 a Tabela 1: Dados seleconados: Sderurga, Petroquímca e Embraer...2 Tabela 2.1: Número de Empresas Estatas Exstentes em Tabela 2.2: Partcpação das Estatas na Produção Naconal Maores Empresas Brasleras em Tabela 2.3: Composção setoral das prvatzações brasleras ( )...35 Tabela 2.4: Resultado geral das prvatzações de 1990 a Tabela 2.5: Resultado de vendas por moeda utlzada...41 Tabela 2.6: Resultado de venda por nvestdor...42 Tabela 2.7: Prvatzação: receta e dívdas transferdas Tabela 3.1: Rentabldade do PL (LL/PL_ - em %)...54 Tabela 3.2: Indcadores da Sderurga Braslera ( )...59 Tabela 3.3: Ajustamento de pessoal em sderúrgcas ntegradas prvatzadas...61 Tabela 3.4: Produção, emprego e produtvdade na sderurga braslera (1989/1995)...62 Tabela 3.5: Saneamento fnancero das sderúrgcas ntegradas prvadas...67 Tabela 3.6: Empresas petroquímcas prvatzadas no Brasl...73 Tabela 3.7: Indcadores de Produção...86 Tabela 3.8: Indcadores de Investmento em P&D da Embraer...87 Tabela 3.9: Indcadores de Desempenho Econôm-fnancero da Embraer...88 Tabela 5.1: Sderurga - Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação no Período de Tabela 5.2: Sderurga - Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação no Período de Tabela 5.3: Sderurga - Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação no Período de Tabela 5.4: Petroquímca- Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação no Período de Tabela 5.5: Petroquímca- Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação no Período de Tabela 5.6: Embraer- Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação no Período de e Tabela 6.1: Total geral -- Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Prvatzação Box 2-1: Receta de vendas...36

11 x Sumáro RESUMO ABSTRACT LISTA DE QUADROS, GRÁFICOS E TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS VI VII VIII XI INTRODUÇÃO 1 CAPÍTULO 1 - ABORDAGENS TEÓRICAS DA PRIVATIZAÇÃO CONCEITO DE PRIVATIZAÇÃO MOTIVAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRIVATIZAÇÃO RELAÇÃO ENTRE PRIVATIZAÇÃO E RENTABILIDADE PROPRIEDADE, EFICIÊNCIA E ESTRUTURAS DE MERCADO EMPRESAS EM ESTRUTURAS DE MERCADO CONCORRENCIAIS EMPRESAS EM ESTRUTURAS DE MERCADO CONCENTRADAS 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25 CAPÍTULO 2 PRIVATIZAÇÃO BRASILEIRA ANTECEDENTES A PRIVATIZAÇÃO NO BRASIL SEGUNDA FASE: O PROGRAMA NACIONAL DE DESESTATIZAÇÃO RESULTADOS ALCANÇADOS RECEITAS DE VENDAS RESULTADOS FISCAIS RESULTADOS MICROECONÔMICOS 45 CONSIDERAÇÕES FINAIS 49 CAPÍTULO 3 MUDANÇA ESTRUTURAL NA FASE MANUFATUREIRA DA PRIVATIZAÇÃO SIDERURGIA SIDERÚRGICAS PRIVATIZADAS Usmnas 54

12 x Pratn Companha Sderúrgca de Tubarão CST Acesta Cosnor Companha Sderúrgca Naconal - CSN Cospa Açomnas PRIVATIZAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO NA SIDERURGIA EVENTOS EXÓGENOS IDENTIFICADOS NA SIDERURGIA PETROQUÍMICA EMPRESAS ANALISADAS Petroflex Copesul PQU Petroquímca Unão PRIVATIZAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO NA PETROQUÍMICA EVENTOS EXÓGENOS IDENTIFICADOS PARA A PETROQUÍMICA EMBRAER O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO PRINCIPAIS MUDANÇAS OCORRIDAS NO PERÍODO PÓS-PRIVATIZAÇÃO 84 FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA. DADOS DE BERNARDES (2000B:32) EVENTOS EXÓGENOS IDENTIFICADOS PARA A EMBRAER 88 CONSIDERAÇÕES FINAIS 91 CAPÍTULO 4 - METODOLOGIA DE CÁLCULO ASPECTOS GERAIS DA METODOLOGIA SIDERURGIA PETROQUÍMICA EMBRAER 107 CAPÍTULO 5 - ANÁLISE DOS RESULTADOS SIDERURGIA PETROQUÍMICA EMBRAER 123 CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES FINAIS 125 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 109

13 x Lsta de Abrevaturas ABIQUIM - Assocação Braslera da Indústra Químca ANATEL - Agênca Naconal de Telecomuncações ANEEL - Agênca Naconal de Energa Elétrca BNDE Banco Naconal de Desenvolvmento Econômco BNDES - Banco Naconal de Desenvolvmento Econômco e Socal BNDESPAR - BNDES Partcpações S.A CBE - Companha Braslera de Estreno S.A. CBP - Companha Braslera de Poluretanos CEF Caxa Econômca Federal CIP Conselho Intermnsteral de Preços CND - Conselho Naconal de Desestatzação COFAVI - Ca. Ferro e Aço Vtóra CPC - Companha Petroquímca de Camaçar CQR - Companha Químca do Recôncavo S.A. CSN Companha Sderúrgca Naconal CST - Companha Sderúrgca de Tubarão CTA - Centro Tecnológco da Aeronáutca CVRD Companha Vale do Ro Doce DLSP - Dívda Líquda do Setor Públco DOAR - Demonstratvos de Orgem e Aplcação de Recursos DVA - Demonstratvo de Valor Adconado EDN - Estreno do Nordeste S.A. EPB - Evolução do preço da borracha EPE - Evolução dos Preços Externos esbr - Borracha de Estreno-butadeno em Emulsão FGV - Fundação Getulo Vargas FINAC - Programa de Fnancamento ao Aconsta FUNASI Fundo Naconal de Sderurga GLP - Gás Lquefeto de Petróleo GOR - Geração Operaconal de Recursos IBS Insttuto Braslero de Sderurga

14 x IGP-DI - Índce de Preços por Atacado Dsponbldade Interna II PND II Plano Naconal de Desenvolvmento IPA-OG - Índce de Preços por Atacado - Oferta Global IPEA - Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada ITA - Insttuto Tecnológco da Aeronáutca LL - Lucro Líqudo LPI - Lberação de Preços Internos MAE - Mercado Atacadsta de Energa MICT - Mnstéro de Cênca e Tecnologa NFSP - Necessdade de Fnancamento do Setor Públco OCDE - Organzação para a Cooperação e Desenvolvmento Econômco ONS - Operador Naconal do Sstema Elétrco P&D Pesqusa e Desenvolvmento PBLH - Polbutadeno Líqudo Hdroxlado PIB Produto Interno Bruto, PL Patrmôno Líqudo PND Programa Naconal de Desestatzação PPH - Companha Industral de Polpropleno S.A. PQU Petroquímca Unão PROEX - Programa de Fnancamento às Exportações PSN - Plano Sderúrgco Naconal PVC - Pol Cloreto de Vnla RFFSA - Rede Ferrovára Federal S.A. RMI - Recuperação do Mercado Interno SBR Borracha de estreno-butadeno SEST - Secretara Especal de Controle das Estatas SFI - Saneamento Fnancero Precedente à Prvatzação SIBRA - Eletrosderúrgca Braslera SOBEET - Socedade Braslera de Estudos de Empresas Transnaconas e da Globalzação Econômca USIBA - Usnas Sderúrgcas da Baha

15 Introdução Os estudos que procuram analsar os resultados do Programa Naconal de Desestatzação têm apontado em grande parte o aumento de rentabldade nas empresas prvatzadas. Esta evdênca fo amplamente dfundda e consttu atualmente um dos prncpas argumentos em defesa das prvatzações brasleras. A tabela 1 mostra que a melhora dos ndcadores das empresas prvatzadas na fase manufaturera do PND é perceptível. Este aumento, freqüentemente muto sgnfcatvo, na rentabldade nduz a avalação de que a mudança de gestão, de públca para prvada, fo por s só capaz de promover todos os avanços percebdos 1, os quas, em últma nstânca, se refletem na lucratvdade. Uma avalação mas abrangente, no entanto, dentfca duas fontes dstntas para esses ganhos e melhoras: a) Internas à empresa: como o aumento de produtvdade e efcênca, melhor gerencamento de pessoal, alterações na gestão de nvestmentos e aplcações das empresas, melhora do relaconamento entre fornecedores e clentes; b) Externas à empresa: como alterações na confguração e oportundades do setor e no ambente macroeconômco naconal e nternaconal. 1 Ctações como esta são comuns na defesa do processo de prvatzação: os sucessos da prvatzação na sderurga são provas contundentes de como a ncatva partcular admnstra melhor que o governo na produção de bens prvados, mesmo quando consderados estratégcos. Desde então estas empresas passaram a lucrar mas e aumentar seus nvestmentos. Estão satsfetos os aconstas, os empregados e os compradores de produtos sderúrgcos. O governo lvrou-se do ônus que era a dívda da antga SIDERBRÁS. Só estão frustrados os polítcos que mravam essas empresas como cabdes de empregos. (SIMONSEN, 1995 apud NUNES e NUNES, 1998:203). Ver anda: Pnhero e Gambag (1996) e Fara e Campelo (1996)

16 2 Tabela 1 Dados seleconados: Sderurga, Petroquímca e Embraer Em m lhares de R$ de dezembro de 2006 Lucro Líqudo GOR Endvdamento (PC+ELP) Sderúrgcas Acesta ( ) ( ) ( ) Açomnas ( ) ( ) ( ) Cospa ( ) ( ) ( ) CSN ( ) ( ) ( ) CST ( ) ( ) ( ) Usmnas (38.097) Soma ( ) ( ) ( ) Embraer ( ) ( ) (35.628) Petroquímcas Copesul (62.423) n.d n.d. Petroflex ( ) (58.209) PQU (56.126) (14.719) Soma ( ) Fonte: Balanço contábl das empresas, város anos. Elaboração própra Tabela 1.1:Dados seleconados: Sderurga, Petroquímca e Embraer

17 3 Não há como negar a mportânca da mudança de gestão em cada uma destas empresas e os benefícos que o fm da admnstração públca proporconou, prncpalmente no que se refere à redução da burocraca para a tomada de decsões e a não utlzação das empresas como nstrumentos de polítca econômca (preços admnstrados para favorecer o combate à nflação). Contudo, em meo a todas as mudanças ocorrdas na economa braslera e nestes mercados na década de 90, é necessáro estudar o mpacto de eventos de outra natureza no aumento de rentabldade das empresas prvatzadas. Neste trabalho, este tpo de evento será chamado exógeno. São consderados como exógenos todos aqueles eventos que não estão dretamente relaconada à mudança na propredade. Em outras palavras, são todas as varáves com as quas as empresas se deparam cotdanamente, mas que não são e não podem ser decddas no âmbto da admnstração empresaral. Por exemplo, as osclações nas taxas de juros e as varações cambas são eventos que afetam a rentabldade sobre os quas a admnstração não possu controle. De outro modo, aumento da produção, contratação ou demssão de pessoal, negocação com fornecedores são eventos endógenos à admnstração. Sobre eles a admnstração das empresas possu nfluênca e capacdade de decsão. Este últmo não será abordado neste estudo, que se lmta à avalação e mensuração dos eventos exógenos. No caso da prvatzação braslera, coube avalar também especfcdades do processo de desestatzação de cada empresa. Consderando a stuação de prejuízo que prevaleca antes da prvatzação, algumas empresas foram submetdas a um processo de saneamento de seus passvos, o que, num segundo momento, acarreta aumento na rentabldade não relaconado à mudança de gestão. Assm, a dssertação se sustenta em duas hpóteses: 1) A rentabldade das empresas está sujeta a nfluêncas dversas e não pode ser assocada apenas à efcênca nterna; e, 2) Pratcamente todos os setores prvatzados, que não atuam em redes mas extensas e nfraestruturas, em maor ou menor grau, sofreram a nfluênca de eventos exógenos em seus resultados econômco-fnanceros. Isto posto, o estudo propõe a análse de duas questões correlatas: a) o estudo do processo de prvatzação braslero, concentrando-se em sua fase manufaturera ( ) e b) a dentfcação e estmatva dos efetos de eventos exógenos que nfluencaram a rentabldade

18 4 das empresas prvatzadas, procurando estmar a parcela de responsabldade desses eventos no aumento total da rentabldade. O objetvo geral desta dssertação é, portanto, dentfcar e avalar quanttatvamente os fatores exógenos que nfluencaram a rentabldade das prncpas empresas prvatzadas na fase manufaturera do PND. Isto é, naquele período ncal da prvatzação durante a prmera metade da década de 90 em que o programa de desestatzação concentrou-se em empresas da ndústra de transformação. Reconhecemos, contudo, a lmtação do método escolhdo, sendo consderável a possbldade de não abranger todos os eventos exógenos que, de fato, nfluencaram a rentabldade das empresas no período analsado. Desta forma, avalamos que a dferença entre a parcela dos eventos exógenos e o total da varação da geração operaconal de recursos deve ser credtada a eventos de natureza endógena e/ou a outros eventos exógenos que não foram dentfcados pelo estudo. O objetvo do trabalho se desdobra em quatro objetvos específcos: 1) o estudo das teoras que tratam da prvatzação no Brasl e no mundo; 2) a análse da estrutura ndustral e dnâmca compettva dos setores desestatzados; 3) o levantamento das dfculdades que envolvem o tratamento dos demonstratvos contábes, os quas serão a base de dados e 4) comparar os aumentos de rentabldade em cada setor estudado, analsando as causas que os levaram a ser nfluencados em maor ou menor grau pelas varáves exógenas dentfcadas. Metodologa Para cumprr os objetvos traçados e examnar as hpóteses lstadas, a dssertação procurará estmar o efeto de cada evento exógeno sobre a rentabldade das empresas prvatzadas na fase manufaturera. O ndcador de rentabldade adotado no trabalho é a Geração Operaconal de Recursos (GOR), dscrmnada nos Demonstratvos de Orgem e Aplcação de Recursos (DOAR). Este demonstratvo permte a dentfcação clara dos fluxos fnanceros que aumentaram ou reduzram o captal crculante líqudo, ndcando suas orgens e aplcações. Utlzando este ndcador, mnmzam-se os efetos das alterações nos procedmentos de elaboração dos demonstratvos contábes ao longo do período analsado. A análse se concentrará nos setores sderúrgco, petroquímco e materal aeronáutco. Serão analsadas as empresas destes três setores que expermentaram efetva mudança de controle aconáro de públco para prvado. Esta ressalva é especalmente válda para o setor

19 5 petroquímco, do qual 27 empresas foram ncluídas no PND. Contudo, somente nas 3 empresas seleconadas para o estudo (Copesul, PQU e Petroflex) houve estrtamente falando transferênca de controle de públco para prvado. Em todas as demas, a prvatzação ocorrda na fase manufaturera restrngu-se à venda de partcpações mnortáras do governo federal. Por esta razão, não farão parte do estudo proposto. Por outro lado, a concentração da pesqusa nos setores manufatureros confere consstênca nterna ao objeto de estudo, dada a maor homogenedade da nsttuconaldade que geru as vendas dessas empresas. Justfca-se assm a exclusão da análse de: a) casos de prvatzação de setores de nfra-estrutura afetados por mudanças fundamentas em sua forma de regulação e b) prvatzação de uma empresa como a CVRD, cuja ampla dversfcação de atvdades dfculta sobremanera a análse proposta. Quanto ao ntervalo de análse, podemos consderar que a venda das empresas escolhdas para o estudo se deu num período relatvamente curto. Assm, defnmos os períodos báscos de análse segundo setores, consderando para o cálculo um ntervalo que va de um ano antes da prmera empresa ser vendda até um ano após a últma venda. Este ntervalo tão restrto quanto possível, favorece a precsão dos resultados obtdos, evtando a ntercorrênca de efetos endógenos e exógenos sobre a acumulação de recursos pelas empresas. Uma únca exceção será feta no caso da Embraer. Avalando a natureza dos eventos dentfcados como exógenos, juntamente com a complexdade fnancera e tecnológca desta atvdade produtva, o período de apenas um ano após a venda sera demasadamente curto para captar o mpacto destes fatores. Desta forma, para o setor de materal aeronáutco será utlzado um período que va de um ano antes da prvatzação até dos anos após a venda. A metodologa de cálculo utlzada neste trabalho será baseada no método desenvolvdo em Pnho e Valle (2000), que teve como foco o setor sderúrgco. Esta metodologa já fo testada e será aplcada também aos setores petroquímco e de materal aeronáutco, evdentemente, acompanhada das devdas adequações. Os avanços realzados em relação a metodologa de Pnho e Valle (2000) são: 1) no caso sderúrgco, estendeu-se o período de análse de modo a verfcar a sensbldade da metodologa à defnção do espectro temporal coberto para a pesqusa; 2) amplou-se o objeto de análse para outros setores petroquímca e materal aeronáutco; nestes casos, fo necessáro dentfcar os eventos exógenos e construr as fórmulas para calcular seus efetos.

20 6 Assm, a dssertação procurou prmeramente dentfcar os eventos exógenos a partr da revsão da lteratura setoral, para, em seguda, ajustar e detalhar a metodologa de estmação destes efetos sobre a geração de caxa das empresas. Adotando-se crtéros de análse semelhantes, garante-se a comparabldade entre os resultados de cada setor. A fm de lustrar a metodologa para realzação dos cálculos, apresenta-se a segur o cálculo dos efetos de um evento exógeno sobre o aumento de rentabldade para uma empresa sderúrgca no período de 1990 a A lustração será baseada num ndcador que procura captar os efetos da lberação dos preços nternos do aço, ndcador chamado de LPI. Resumdamente, podemos dzer que a lmtação dos preços sderúrgcos como mecansmo de polítca antnflaconára era entrave para a rentabldade das empresas. Alteradas as característcas de regulação de preços nternos, certamente há efetos postvos na rentabldade 2. O ndcador LPI pode ser calculado de duas formas. LPI1 reflete somente o efeto da lberação dos preços sobre as quantdades venddas no período anteror à prvatzação, enquanto que LPI2 capta efetos nas quantdades venddas nos períodos anterores e posterores à prvatzação. Então temos: VPI LPI 1 = VMI VPI e LPI 2 = VMI 1+ VPI Onde: t VMI é a receta líquda de vendas no mercado nterno pela empresa no ano t; e VPI é a varação percentual real do índce de preços nternos entre No caso da CSN, o valor dos parâmetros relevantes para o cálculo são: GOR 90 = - R$ ,00 GOR 94 = R$ ,00 VMI 90 = R$ ,00 VMI 94 = R$ ,00 VPI = 18,4% 2 A defnção detalhada da metodologa de cálculo deste evento é apresentada na seção 4.2. O objetvo neste momento é apenas esclarecer, por meo de um exemplo, a natureza do exercíco realzado nesta dssertação.

21 7 Desta manera, temos: Varação GOR Partcpação na varação da Indcador Valor em R$ de GOR de 1990 a 1994 LPI ,00 9,9% ,00 LPI ,00 15,8% Ou seja, a lberação dos preços nternos contrbuu para o aumento da geração operaconal de recursos da CSN num montante superor a 9% da varação 3. Ou seja, dos R$3,8 blhões de varação na GOR, pode-se dzer que pelo menos R$ 378 mlhões foram resultado da lberação dos preços do aço e, em outras palavras, do fm do controle de preços sderúrgcos. Estrutura do trabalho O trabalho compreende cnco capítulos além do tópco ntrodutóro. O prmero capítulo destna-se à dscussão das teoras de prvatzação, ndcando as prncpas motvações que conduzram aos processos de desestatzação e as relações entre propredade, rentabldade e efcênca no plano teórco. O segundo capítulo se concentra no estudo do processo de prvatzação braslero, reconhecdamente um dos maores do mundo, destacando, anda que brevemente, o processo de estatzação da economa e as prncpas causas da revravolta hstórca em dreção às prvatzações. Serão abordados também os prncpas resultados dentfcados pela lteratura em termos de recetas de vendas, resultados fscas e mcroeconômcos. O tercero capítulo trata da análse das mudanças na estrutura ndustral dos setores escolhdos para o estudo. Serão dscutdas as partculardades do processo de prvatzação nestes setores, bem como os prncpas resultados em termos de reestruturação ndustral. O objetvo prncpal deste capítulo, de fato, é realzar uma dentfcação préva dos prncpas eventos exógenos à gestão que nfluencaram a rentabldade das empresas no período medatamente após a mudança de propredade. O capítulo quatro tem como objetvo a defnção das fórmulas matemátcas e dos procedmentos de análse contábl requerdos para a estmatva dos efetos dos eventos exógenos dentfcados anterormente. Neste capítulo, serão defndos parâmetros para a 3 Os detalhes acerca da necessdade de estmar de duas maneras a partcpação do evento na varação da GOR serão mas bem explcados no capítulo 4, assm como a opção da pesqusa por um ou outro ndcador.

22 8 análse e explctadas as decsões de nível metodológco para efetvação dos cálculos. Também serão relatadas as dfculdades e ajustes necessáros para uso dos demonstratvos contábes em período de alta nflação. A compreensão dos procedmentos de elaboração dos demonstratvos contábes ao longo do período proposto é mprescndível, pos ao longo dele predomnaram altos índces de nflação, o que exgu das empresas adequações em seus demonstratvos, as quas não são necessaramente concdentes. É, portanto, necessáro o esforço de homogenezação de dados, a fm de não comprometer os resultados encontrados. No capítulo cnco será feta a avalação dos resultados encontrados, segundo alguns crtéros. Prmeramente serão dscutdos os resultados por empresa, avalando a relevânca de cada evento para explcação do aumento em GOR. Posterormente será feta uma análse setoral dos resultados encontrados, nclundo aí a partcpação relatva dos resultados ndvduas por empresa no somatóro do setor. A partr daí, é feto um esforço de comparabldade entre os setores, dscutndo os dferentes mpactos dos eventos concdentes. Ao fm do capítulo serão dscutdas as lmtações da análse e as prncpas nterpretações dos resultados encontrados.

23 Capítulo 1 - Abordagens Teórcas da Prvatzação A prvatzação é um fenômeno que se dssemnou amplamente na economa mundal nos anos otenta e noventa. A ampltude das mplcações do processo de prvatzação estmulou a realzação de números estudos e análses. Dante da vasta lteratura sobre o assunto e da nfluênca da prvatzação nas economas naconas, o tema não podera dexar de ser controverso. Muto mas do que a operação rotnera do governo, a prvatzação atra grande atenção da mída e da socedade. São perceptíves posconamentos extremados contra e a favor do tema, levantando-se razões polítcas e econômcas para justfcar os posconamentos. Segundo Paula (1998:87), de um lado, exageram-se as vrtudes do processo, dealzando a prvatzação como uma panacéa que sempre resulta em benefícos de ordem mcro e macroeconômca e, de outro, superestmam-se suas conseqüêncas desastrosas, tomando a prvatzação como snônmo de descalabro fnancero e dlapdação do patrmôno públco. Schneder (1992:8) ndca que a polemzação do tema é aumentada pela desconfança e preocupações polítcas, já que há mutas formas de se usar recursos públcos para ganhos pessoas e também porque os valores de venda de estatas sempre parecem ser baxos. A complexdade do tema permte que város aspectos sejam abordados nas dscussões, desde questões relatvas às teoras e motvações das prvatzações até estudos de caso, analsando empresas e setores prvatzados em um ou mas países. Parte consderável da lteratura exstente sobre o assunto concentra-se em dos aspectos do processo: a crse fscal e a nefcênca das estatas quando comparadas a empresas prvadas. Surpreendentemente, a maora dos estudos brasleros sobre o tema tem se concentrado apenas no prmero aspecto, que nvestga a contrbução da prvatzação para o ajuste fscal. O oposto parece ocorrer na lteratura nternaconal, que dedca maor atenção à explcação do que causara mudanças de

24 10 performance nas empresas após a prvatzação. De todo modo, fca evdente nos estudos sobre prvatzação seu caráter parcal, de forma que esta produção de lhas de teora se mostra relevante para explcar alguns aspectos, mas não outros. A despeto da complexdade do tema, este capítulo tem caráter ntrodutóro e objetva, na medda do possível, facltar a compreensão do assunto. O que se pretende aqu é concetuar o termo prvatzação e evdencar as motvações que têm sdo apontadas para defender a desestatzação em escala nternaconal. Posterormente será feto um esforço teórco de correlaconar propredade, rentabldade e estruturas de mercado, segundo-se a esta análse uma breve conclusão. Anda que ctados ao longo desse texto, os mpactos macroeconômcos da desestatzação somente serão tratados no capítulo 2, que se dedca exclusvamente ao estudo do processo de prvatzação braslero. 1.1 Conceto de Prvatzação Assm como os posconamentos a respeto do tema, a defnção de prvatzação também é controversa. Segundo Donnson (1984) apud Lundqvst (1988:2), a palavra prvatzação fo ncalmente utlzada por polítcos e dssemnada por jornalstas. O termo apresentava nesta época uma conotação muto mas smbólca, representando não um evento claro, mas a exstênca de conflto quanto à partcpação do Estado na economa e seu poder de nterferênca nos mercados e por sso, à época, a palavra somente era utlzada entre aspas. A evdênca de que prvatzação podera desgnar desde a transferênca de propredade das empresas estatas para o setor prvado até o aumento da regulação em setores específcos, acarretava uma ndefnção a respeto do evento em questão, de manera que a ncerteza sobre o que exatamente se estara dscutndo dava aos veículos de comuncação uma melhor compreensão da palavra enquanto conflto que um evento concreto. Lundqvst (1988), num esforço para defnr prvatzação, consdera que uma característca fundamental do processo é a ntenção governamental de transferr responsabldades públcas para a ncatva prvada e não deve ser confundda com a smples ntrodução de prncípos de mercado na atvdade estatal (HOOD, 1991). Para o autor, a prvatzação va além da dmnução da partcpação do Estado na esfera produtva, estendendo-se até a dmnução dos subsídos e da regulamentação públca. Assm, a prvatzação se dara em três esferas: produção, fnancamento e regulação. A partr da combnação entre as esferas, que podem

25 11 ser desempenhadas por nsttuções públcas e prvadas, ele chega a oto categoras que vão de uma stuação em que as três são de responsabldade de nsttuções públcas ao extremo oposto, na qual as três são executadas por nsttuções prvadas. Uma abordagem como esta explcta a possbldade de combnações entre os espaços públco e prvado em uma economa. Se, por um lado, sso ajuda a entender melhor o comportamento do governo, por outro, dfculta a comparação entre casos de prvatzação, vsto que em alguns casos havendo a prvatzação da produção, ocorre em paralelo a maor estatzação da regulamentação. Um exemplo deste fato é a prvatzação brtânca de servços públcos: água, gás e eletrcdade. Koldere (1990) apud Paula (1998:90) também estabelece dferentes níves de prvatzação combnando dos vetores: produção e suprmento. O governo pode prvatzar a produção sem alterações na condção de suprmento públco. Por exemplo, a contratação de um hosptal para fornecmento de servços hosptalares não altera o fato de a saúde ser suprda pelo Estado. Ao contráro, o Estado podera prvatzar o suprmento se decdsse não fornecer tratamento médco em hosptas públcos a alguma parcela da população. Para Koldere, a prvatzação mas completa ocorre quando o Estado dexa de suprr algo. Já Kay e Thompson (1986) ndcam que a prvatzação se refere a uma alteração nas relações estabelecdas entre a atuação governamental e o setor prvado. Estas mudanças nas relações podem acontecer de três formas: a) Desnaconalzação: venda de atvos de propredade dreta ou ndreta do Estado; b) Desregulamentação: por meo da promoção de maor competção entre empresas estatas; e c) Contratação de empresas prvadas pelo setor públco. Outros autores, como Fegenbaum e Henng (1994) ndcam que embora alguns estudosos lmtem a prvatzação a uma venda de um atvo do governo para a ncatva prvada, outras attudes mas suaves de saída do Estado da atvdade econômca também podem ser ncluídas num sentdo mas fraco de prvatzação. Pode-se dzer que o que há de comum em todas estas abordagens é que a prvatzação sempre apresenta um contramovmento do tamanho e atuação do governo, que cresceu fortemente em mutos países desenvolvdos e em desenvolvmento do fnal da Segunda Guerra Mundal até os anos setenta.

26 12 Dado o escopo desta pesqusa - empresas prvatzadas na fase manufaturera do processo de prvatzação braslero - a prvatzação não será abordada neste trabalho nas dversas formas que o terreno pode assumr. Por se tratar de empresas produtoras de bens, a prvatzação requera um conjunto menos amplo de mudanças nsttuconas. Mas especfcamente, esses setores dspensaram uma estrutura setoral de regulação, presumndo-se que a própra lógca do funconamento do mercado em uma economa aberta à mportação lmtara o exercíco do poder de mercado. Além dsso, a estrutura ndustral nessas atvdades, dferentemente do que ocorre em város dos prncpas setores da nfra-estrutura, não está sujeta a uma organzação em rede e, deste modo, não exgu reestruturações das empresas tão extensas quanto as que ocorreram em monopólos vertcalzados como telefona e eletrcdade. Desta manera, a prvatzação é aqu entendda como a transferênca do controle de empresas do Governo para a ncatva prvada, sem consderar questões como regulação e suprmento de servços e venda de partcpações mnortáras. 1.2 Motvação dos Processos de Prvatzação Como já explctado, a prvatzação tem sdo estudada sob os mas varados enfoques. Um deles é o estudo das motvações e dos obstáculos para a prvatzação. Almeda (1989), abordando os objetvos e argumentos das prvatzações nglesas, ndca que a análse da lteratura dsponível permte detectar a presença de objetvos de natureza varada, por vezes confltantes, alternando seus graus de predomnânca conforme a época e a empresa ou setor a ser prvatzado. De manera geral, a maora das nterpretações consderadas pelo autor ndcam cnco objetvos prncpas: a) melhora da efcênca econômca das empresas; b) redução da nfluênca polítco-governamental no processo de tomada de decsão dessas frmas; c) obtenção de recetas por meo da venda de estatas; d) promoção do captalsmo popular com a venda de ações para a população e; e) enfraquecmento do poder dos sndcatos de trabalhadores.

27 13 Partndo bascamente das mesmas motvações elencadas por Almeda (1989) e subdvdndoas em dos grandes grupos, Manzett (1993) estuda os componentes polítcos da prvatzação em economas em desenvolvmento, enfatzando o caso argentno. Para ele, a motvação para a prvatzação pode ser deológca ou pragmátca. A motvação deológca se relacona com o alnhamento entre a prvatzação e o projeto do líder polítco, enquanto a motvação pragmátca se relacona mas claramente com o consenso lberal de que a economa de lvre mercado é mas efcente que a ntervenção estatal. Resumdamente, Manzett dferenca objetvos de cunho polítco e econômco, sendo que para efetvação de qualquer uma das motvações é necessáro que haja nteresse dos líderes polítcos. As motvações elencadas pelo autor estão sntetzadas no quadro 1.1. Quadro 1.1 Motvações da Prvatzação Afndade com projeto do líder polítco Pragmátca Economa de mercado consderada mas efcente do que a ntervenção estatal Enfraquecmento do poder sndcal Redução do défct públco Melhora do clma empresaral Raconalzação das operações do Estado Ideológca Melhora da efcênca econômca Apoo e pressão de bancos e outros governos Resultado postvo de experêncas passadas Falta de alternatvas Fonte: Manzett (1993:432) Quadro 1.1: Motvações da prvatzação Segundo Schams (1993) apud Paula (1998), o prncpal objetvo da prvatzação é redefnr o equlíbro públco/prvado na economa, bem como o desenho das nsttuções estatas. Além dsso, a prvatzação permtra quebrar coalzões polítcas antgas, aumentando a orentação para o mercado das antgas empresas estatas. Sua motvação estara, portanto, na promoção de maor compettvdade e efcênca destas empresas. Um outro motvo, também deológco, é confrmado por Schneder (1991), quando se refere à redução do poder de barganha dos sndcatos por meo da prvatzação 4. É mportante 4 Outro snal pró-ncatva prvada é também um snal ant-sndcatos. A gestão de De La Madrd (Méxco) usou a desncorporacón para lvrar-se de dsputas trabalhstas vstas pelo governo como nsolúves. As controvertdas lqudações da Fundadora Monterey e da Aeroméxco custaram mas de vnte ml empregos. Segundo fontes governamentas, ambas as empresas perdam muto dnhero com custos trabalhstas excessvos. Quando no curso das negocações coletvas os trabalhadores entravam em greve, o governo

28 14 ressaltar que esse argumento só pode ser estenddo para os casos em que o poder dos sndcatos dos setores estatas é muto forte e exerce nfluênca sobre as decsões do governo relatvas às empresas estatas. Desta manera, duas prncpas motvações para prvatzação se destacam entre as demas. De um lado, países que convvem com problemas fcas e necessdades de ajustes das contas públcas, que justfcam a escolha pela prvatzação para redução do défct públco, fm dos gastos com estatas defctáras e provável aumento de recetas trbutáras no futuro e, de outro, países sem problemas fscas expressvos, que vslumbram na prvatzação oportundades de aumento de efcênca para o setor produtvo e melhora de bem-estar na economa como um todo. Entre estes argumentos, é comum a consderação de que empresas prvadas são mas efcentes e lucratvas que as empresas públcas. 1.3 Relação entre Prvatzação e Rentabldade A ascensão de governos de nclnação conservadora, tas como os de Reagan e Margareth Thatcher nos Estados Undos e Inglaterra, respectvamente, ao fm da década de setenta, mpulsonou e popularzou as propostas de caráter neolberal, em partcular as de prvatzação. Segundo esta vertente de pensamento, o enfrentamento dos problemas econômcos necessaramente devera passar por amplos programas de prvatzação. Sera um evento necessáro para o processo de reestruturação ndustral, resultando em melhora da efcênca das empresas estatas, dmnução do défct públco e elmnação da nfluênca polítco-governamental na admnstração destas empresas. A prvatzação, na perspectva do governo, sera benéfca por três motvos prncpas: aumenta as recetas do setor públco, proporcona redução das dívdas nterna e externa e reduz o gasto com empresas defctáras que constantemente necesstam de aporte de captal. Além dsso, proporconara aumento da arrecadação, uma vez que as empresas seram mas produtvas e lucratvas. A expectatva de que as empresas prvadas sejam mas rentáves que as empresas públcas se sustenta na premssa de que a mudança de propredade altera o regme de ncentvos dos declarou as empresas faldas (e sujetas à lqudação), o que cancelou a vgênca dos contratos de trabalho (...) Na sderurga, o caso da Funddora Monterrey tornou-se o símbolo do que podera acontecer caso os trabalhadores resstssem à modernzação. Em mao de 1989 estourou uma greve em outra usna sderúrgca estatal, a Altos Hornos de Méxco, em oposção a um programa de modernzação (que preva o corte de mas 1/5 da força de trabalho). Em julho, o porta-voz da companha declarou que ou a Altos Hornos se modernza para o bem de seus própros trabalhadores, ou então morre, como a Funddora. (Schneder, 1991:36)

29 15 propretáros, e sso se reflete no modo como eles montoram os responsáves pela admnstração da empresa. Isso explcara os casos em que após a prvatzação, mesmo mantendo os mesmos admnstradores, a empresa apresenta desempenho melhor. Este argumento mcroeconômco pode ser mas bem formalzado pelo problema da relação agente-prncpal ou problema de agênca. O problema do agente-prncpal aparece sempre que há dos ndvíduos que estabelecem uma relação contratual tal que o bem-estar de um dependerá da ação do outro. O agente é o ndvíduo atuante e o prncpal é o afetado pelas atvdades desenvolvdas pelo agente. No caso da gestão empresaral, os funconáros são os agentes e o propretáro é o prncpal. (JENSEN e MECKLING 1976:5). Neste tpo de relação, o agente dspõe de muto mas nformação sobre as ações que deve tomar do que o prncpal. Embora a decsão do agente mporte ao bem-estar de ambos, o prncpal não tem como montorá-lo perfetamente, seja por mpossbldade cogntva ou pelos altos custos que o montoramento possível demandara. O que resta ao prncpal é o acompanhamento dos resultados alcançados, supondo que os dos agente e prncpal - almejam a maxmzação de suas funções utldade 5. Desta manera, o mecansmo de controle necessáro para o prncpal estará sustentado no estabelecmento de contratos que, por meo de ncentvos e sanções, possam nortear as ações do agente. Há motvos para supor que, uma vez que empresas prvadas possuem objetvos mas claramente defndos que as empresas públcas, a elaboração de uma agenda que compatblze nteresses de propretáros e drgentes, estabelecendo ncentvos mas efcazes, é mas faclmente alcançada nas empresas prvadas, o que tornara estas empresas mas rentáves que as estatas. Contraramente, alguns autores, como Sappngton e Stgltz (1987) e Santos (1989), argumentam que há mas smlardades que dferenças no funconamento de empresas públcas e prvadas no que se refere ao problema de agênca. Para eles o potencal de confltos (entre propretáros e gerentes) é muto semelhante em ambas e a solução para o fm destes problemas de agênca é o estabelecmento de contratos completos. Schmdt (1996), dscutndo a tese de Sappngton e Stgltz (1987), argumenta que a dfculdade para estabelecmento de contratos perfetos é uma realdade tanto em empresas 5 Há na lteratura bascamente três relações de agente-prncpal: 1) Quando a ação do agente não é conhecda (rsco moral); 2) Quando mesmo que se conheça a ação do agente não há como julgar se fo a melhor ação sob o ponto de vsta do prncpal e; 3) Uma combnação entre as duas alternatvas anterores. (LIMA, 2000:212).

30 16 públcas quanto prvadas. Contudo, no caso das empresas estatas esta dfculdade assume dmensão anda maor pela mpossbldade de se fazer uma avalação socal de toda a produção da frma em todos os estados da natureza. Para ele, somente contratos ncompletos poderam ser assnados, e sto fara que a prvatzação tvesse mpacto postvo sobre a performance econômca das empresas. Para Laffont (1996) apud Lma (2000:216) em um mundo de contratos completos a propredade não tem um papel. (...) tudo que a prvatzação permte atender podera ser realzado com um contrato aproprado com uma empresa públca. O que fara aparecer a dferença sera a mpossbldade, na prátca, de se estabelecer contratos completos. Consderando as abordagens dscutdas conclu-se que, anda que no plano teórco a consderação de que exstam contratos completos seja acetável, na prátca este não é um pressuposto razoável. Outrossm, é mas coerente supor que as empresas estatas tenham maores dfculdades para contornar problemas de agênca por alguns motvos: a) Dfculdade de se medr ganhos não comercas e compatblzar estes valores com a rentabldade esperada (externaldades não precfcadas) b) Defnr exatamente quem é o prncpal no caso de estatas. Sera mas correto consderar o governo como prncpal dreto ou a população, que em últma nstânca sera a benefcada com o bom desempenho de uma empresa estatal? c) Caso se estabeleça o governo como prncpal, há o rsco de se julgar outros objetvos como mas mportantes: resultados do ponto de vsta eletoral em detrmento da efcênca econômca 6. d) Caso se consdere a população como prncpal, o problema se agrava pela percepção de comportamentos do tpo free rder (caronero). O nteressado ndvdualmente não tem ncentvo para montorar o desempenho da empresa e, portanto, tende a esperar que outros aconstas tomem attudes para controlar os drgentes, ou seja, o prncpal (em conjunto) não se dspõe a pagar o custo de tentar montorar os drgentes. 6 Bem como a utlzação destas empresas para outros objetvos de polítca econômca, como controle de preços, establzação monetára, acessar dvsas por meo do endvdamento das estatas, dentre outros.

31 17 e) Inexstênca de ncentvos à boa gestão pelo mecansmo de tomada de controle (take over) Propredade, Efcênca e Estruturas de Mercado As empresas estatas possuem uma face prvada e outra públca. De um lado, estão engajadas em um objetvo comercal, relaconado à produção e comercalzação de bens, e de outro respondem a objetvos polítcos, como o desenvolvmento setoral ao longo da cadea produtva (a montante ou a jusante), a ntegração do terrtóro naconal, o atendmento a populações carentes, controle de varáves macroeconômcas como níves de emprego, nflação etc. Segundo Pnhero (1996), esta dupla face tem mpactos negatvos sobre a rentabldade por duas razões prncpas: a) os agentes das estatas nem sempre têm clareza quanto aos objetvos mutas vezes confltantes da empresa, do aconsta, do controlador e do setor públco, o que dfculta a tomada de decsões e a alocação de recursos; b) o trade-off exstente entre objetvos comercas e socas, o que compromete a rentabldade da empresa. Na empresa prvada este problema não exste, de forma que a maor clareza de objetvos permte melhor alocação de recursos da ótca prvada. Segundo esta perspectva, a prvatzação mplcara abrr mão de nteresses não-comercas, permtndo uma alocação mas efcente de recursos. A análse mcroeconômca da relação entre prvatzação e efcênca se subdvde em três níves de efcênca: produtva, alocatva e dstrbutva. A prmera refere-se à capacdade da empresa moblzar seus recursos de forma a alcançar padrões ótmos de desempenho e de organzação da atvdade produtva. Já a segunda, enfoca a capacdade de a empresa produzr de tal forma que sua produção satsfaça os nteresses da socedade, operando com a melhor 7 Vckers e Yarrow (1998:16) assnalam a esse respeto que the exstence of ths perceved threat of take over n turn acts as an ncentve mechansm that deters management from the pursut of polces that are substantally at varance wth the nterests of ts shareholders

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