Volume 3 Número 1 Ano 2021 ISSN X

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1 Volume 3 Número 1 Ano 2021 HORA DA BRINCADA (LIVE): DIALOGANDO SOBRE EXPERIÊNCIAS E CRIANDO O INÉDITO VIÁVEL HORA DA BRINCADA (LIVE): TALKING ABOUT EXPERIENCES AND CREATING THE VIABLE UNHEARD OF RESUMO Ulysses Camargo Corrêa Diegues 1 Luciana Kool Modesto-Sarra 2 Marina Daniela Ribeiro Tiso 3 Este artigo apresenta a Hora da Brincada (HB) como uma possibilidade na formação de professores e seus impactos em tempos de pandemia. A HB acontece quinzenalmente e promove diálogos para reflexão de temas vividos pela sociedade brasileira. Essa é uma das frentes do Projeto Brincadas, que conta com quatro subprojetos e foi criado como resultado da pandemia da Covid-19, alinhado à Global Play Brigade (GPB). O Projeto Brincadas reúne professores, estudantes e pesquisadores do Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE) que informam e promovem encontros síncronos e assíncronos, seminários sobre educação, reuniões virtuais para brincar com participantes de todas as idades e apoio psicológico e financeiro para os necessitados. Esta pesquisa fundamenta-se na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASCH), centralizando a constituição do conceito de atividade e seus aspectos fundamentais na teoria (VYGOTSKY, 1934/1994; LEONTIEV, 1977). Ainda, aborda a concepção do Brincar por Vygotsky (1934/2001) e o conceito de inédito viável de Freire (1987). Em meio a um contexto de pandemia do coronavírus que evidencia, ainda mais, a desigualdade social existente no país, somado ao exercício da necropolítica (MBEMBE, 2016). Assim sendo, a HB surge com o intuito repertoriar os espectadores para possibilidades de reinventar as interações em diferentes 1 FATEC Praia Grande, GP LACE, GP NUVYLA. ulyssesdiegues@gmail.com 2 Beacon School, LAEL PUC SP Capes, GP LACE. kms.luciana@gmail.com 3 GP LACE. marinatiso@gmail.com

2 realidades, seja no âmbito social e/ou pedagógico. Os dados selecionados são lives, do gênero webinar, com transmissão realizada ao vivo pelo Facebook e com comentários e interações nos chats. Esses dados serão interpretados e apresentados com base na fundamentação teórica e na metodologia de pesquisa. Palavras-Chave: Lives; Webinars; TASCH; Brincar; Inédito viável. ABSTRACT This article presents Hora da Brincada (live) as a possibility in teacher training and its impacts in the face of the COVID-19 pandemic. The Hora da Brincada takes place fortnightly and promotes dialogues to reflect on themes experienced by Brazilian society. This is one of the fronts of Projeto Brincadas, which has four subprojects and was created as a result of the COVID-19 pandemic, aligned with the Global Play Brigade (GPB). The Brincadas Project brings together teachers, students and researchers from the Research Group Language in Activities in the School Context (LACE) that inform and promote synchronous and asynchronous meetings, education seminars, virtual meetings to play with participants of all ages and psychological and financial support for those in need. This research is based on the Cultural-historical activity theory (CHAT), centralizing the constitution of the concept of activity and its fundamental aspects in the theory (VYGOTSKY, 1934/1994; LEONTIEV, 1977). Still, it approaches the concept of Playing by Vygotsky (1934/2001) and the concept of the viable unheard of by Freire (1987). Amid a context of a coronavirus pandemic that further highlights the existing social inequality in the country, added to the exercise of necropolitics (MBEMBE, 2016). Therefore, HB arises with the aim of providing viewers with possibilities to reinvent interactions in different realities, whether in the social and/or pedagogical scope. The selected data are lives, of the webinar genre, with live-streaming via Facebook and with comments and interactions in the chats. These data will be interpreted and presented based on the theoretical basis and the research methodology. Keywords: Lives; Webinars; CHAT; Playing; The viable unheard of. 2

3 INICIANDO A DISCUSSÃO É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar [...]. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! [...] Esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo (FREIRE, 1987). A pesquisa que ora desenvolve-se visa apresentar a Hora da Brincada (live), realizada no ano de 2020, como uma possibilidade na formação de professores e seus impactos em tempos de pandemia. A HB está inserida no contexto do Projeto Brincadas 4, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE), na linha Educação e Linguagem dos Programas de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL) e Educação: Formador de Formadores (FORMEP), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Em linhas gerais, o Projeto Brincadas nasceu e aprofunda-se em um contexto de pandemia causada pela Covid-19, em consonância com a Global Play Brigade (GPB) 5 - um grupo internacional sem fins lucrativos - em suas várias ações. O Projeto Brincadas criou subprojetos que proporcionam suporte, acolhimento psicológico e financeiro e atividades diversas on-line: lives sobre educação e encontros virtuais que possam promover o brincar. "Com apoio internacional, as chamadas Brincadas, [...], visam desde suporte on-line a pais e educadores até arrecadação de doações para hospitais e comunidades de baixa renda." (J.PUCSP, 2020). Em específico, a Hora da Brincada (live) é uma atividade proposta pelo Projeto Brincadas e, obviamente, tem sua essência e mesma concepção teórica metodológica na Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASCH) (VYGOTSKY, 1934/1994; LEONTIEV, 1977), na Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol) (MAGALHÃES, 2007), na concepção vygotskiana do brincar (VYGOTSKY, 1934/2001) e no inédito viável freireano (1987). Certamente, o início do trimestre de 2020, foi mundialmente transformado diante da pandemia da Covid-19. Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o surto da doença como pandemia, o que resultou em uma parada nas atividades escolares e profissionais e no 4 Acesso em: 30.abril Acesso em 29.abril

4 distanciamento social - quarentena - para evitar a exposição da população e a propagação do vírus (FUGA; LOPES; DIEGUES, 2020). Pessoas, de diversos lugares do mundo, viram-se na necessidade de estabelecer um distanciamento físico e social vendo suas vidas alterarem-se como nunca acontecido e com a antevisão de cíclicos processos de retorno ao convívio social e à reclusão. Para Pereira e Toledo (2020, p. 217), "a pandemia da Covid-19 trouxe desafios inimagináveis para toda a sociedade". O inédito instaurou-se e novas maneiras de viver e de relacionar-se socialmente tornaram-se inevitáveis. O cenário levou à percepção sobre o que torna a ser viável: pessoas reinventam suas vidas e suas práticas, explorando e utilizando os recursos da tecnologia de diferentes maneiras para diferentes propostas, sejam elas de trabalho, de estudo, de convívio. Nessa busca por viabilizar e reinventar-se, a realidade da injustiça expõe-se nas lacunas entre as classes da sociedade, notadamente sobre a possibilidade de otimização do acesso à educação, apoio social e psicológico. "A ideia de que certos humanos podem ser descartados desmascara a desigualdade social, econômica, cultural e política que assola a nossa realidade e que se escancara com a chegada da Covid-19" (LIBERALI, 2020, p. 14). Em um esforço por alternativas para minimizar as dificuldades diante da crise, uma onda de criatividade e conexão vem quebrando as barreiras geográficas e sociais no sentido de criar o inédito viável proposto por Freire (1987). Em meio a um contexto de pandemia, que evidencia, ainda mais, a desigualdade social existente no país, somado ao exercício da necropolítica (MBEMBE, 2016), ou seja, a soberania dos governos na decisão de quem vive e de quem morre, é imprescindível pensar em possibilidades para ir além daquilo que é conhecido, vivido e repetido sem reflexão. Nesse contexto, a necropolítica gera a necroeducação (LIBERALI, 2020) em todas as suas instâncias que, por exemplo, pode ser observado na condução das aulas remotas na rede pública e particular de ensino; enquanto esta tem acesso a toda forma de atividades, por múltiplas plataformas e aplicativos, aquela continua apagada e silenciada, reforçando, ainda mais, as diferenças no acesso digno aos processos de ensino-aprendizagem. A proposta freireana, nesse contexto, possibilita ir além das situaçõeslimites para exercer agência transformadora, voluntária, libertadora e desencapsulada (FREIRE, 1987, ENGESTROM, 1999) no âmbito da educação, em específico, na área de formação docente. Uma das ferramentas muito utilizada, neste momento sócio-histórico, é a webinar. Por fim, usando as palavras de Vygotsky (1934/2001, p. 462), é importante ressaltar que "a vida se revela como um sistema de criação, de 4

5 permanente tensão e superação, de constante criação e combinação de novas formas de comportamento". Assim, visando a superação do momento em que vivemos, o inédito viável freireano (FREIRE, 1987), subjacente no Projeto Brincadas, pode ressignificar os problemas atuais da educação, pelo menos, no entorno em que ele e esta pesquisa estão inseridos. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Ancorado pelo campo da psicologia soviética de orientação marxista, este estudo engloba conceitos pertinentes que compõem a Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASCH) (VYGOTSKY, 1934/1994; LEONTIEV, 1977), cujos pilares são edificados pela premissa vygotskiana, segundo a qual a atividade social deve servir como princípio explicativo no processo de elaboração histórica da consciência, mediada por instrumentos na interface entre sujeito individual e estrutura social. O conceito de atividade segue o referencial marxista e apresenta três características da atividade humana, a saber: ser orientada por um motivo; usar de instrumentos de mediação; e produzir algo como elemento da cultura que, nesse processo, objetiva o indivíduo e, ao mesmo tempo, o subjetiva. Ao apropriar-se da atividade, o indivíduo, via signos, parte de uma realidade conhecida, a transforma e transforma a si mesmo. Na TASHC, as ações individuais e/ou coletivas são partes constitutivas da atividade como um todo e possuem metas específicas que compõem a atividade em seu conjunto. Em específico, a HB tem como foco a troca de experiências com educadores, alunos e pais sobre questões relacionadas à educação presencial ou a distância. A webinar, como atividade, estabelece-se como um espaço de interlocução, de reflexão crítico-colaborativa, o que pode incidir nas propostas de formação pedagógica em escolas representadas pelos seus gestores e professores. Na webinar, as ações incluem organização da pauta, conversa com os convidados, envio de convites, abertura da sala virtual, via plataforma Zoom, participação no chat, entre outros. As operações constituem-se na criação da pauta via Google Docs, apresentação da música de abertura, falas do apresentador/mediador para abertura da webinar, falas dos participantes, colocações no chat, colocações dos espectadores, via Facebook, e o streaming ao vivo para o Facebook. Tendo em vista o contexto desta pesquisa, a TASCH sublinha as atividades humanas, especialmente, as realizadas por sujeitos engajados coletivamente e direcionadas a um único propósito. Ademais, busca satisfazer as necessidades geradas pela experiência sociocultural ao considerar as relações humanas colaborativas presentes nas atividades que as constituem 5

6 como um pilar para as transformações da natureza do próprio homem e do meio sociocultural (STETSENKO, 2011; MAGALHÃES, 2014). Além das questões subjacentes à atividade, este estudo aborda o brincar (VYGOTSKY, 1934/2001), conceito fulcral e direcionador de ambos os Projetos, GPB e Brincadas, visto que possibilita a transformação dos sujeitos em relação as suas realidades com o mundo e no mundo. O brincar envolve criação e imaginação e está ligado à dialética das relações sociais e apropriação de cultura dos sujeitos, impulsionando-os a viver em ação (VENDRAMINI-ZANELLA, 2013). Na concepção vygotskiana, o brincar não se configura apenas como uma atividade da infância, pois "o sujeito desenvolve e coloca em prática diversas habilidades, inclusive aquelas que se fazem necessárias para suas interações e relações com outras pessoas em diferentes contextos sociais" (NEWMAN; HOLZMAN, 1993/2002, p. 120). Nessa perspectiva, o brincar pode promover Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) que, para Holzman (2009, p. 60), significa "espaço de vida", ou seja, um movimento ativo, criativo e fundamentalmente social, no qual o sujeito pode realizar algo que está para além dele e, com isso, aprender, desenvolver e transformar-se. Essa discussão é enriquecida por Magalhães (2009, p. 61) ao conceber a ZDP como uma "atividade transformadora prático-crítica, em que a colaboração e criticidade são imprescindíveis à possibilidade de criação de novas formas de desenvolvimento". No Projeto Brincadas, o brincar oportuniza e pode recriar atividades da realidade, de forma que seus participantes possam experimentar e construir algo inédito e possível por meio de experiências e das situações vividas. Este estudo aborda a concepção do inédito viável (FREIRE, 1987) que, de maneira ampla, pode ser compreendido como um conceito nuclear à produção de conhecimentos e possibilidades transformadoras. A percepção de uma situação-limite vivenciada, em um dado contexto, capaz de promover atitudes inéditas viáveis de modo a superá-las, por exemplo, nesta pesquisa, o engajamento de ambos os Projetos para minimizar os efeitos e impactos causados pela pandemia. O inédito viável (FREIRE, 1987), outrora utópico, no aqui-agora, "percebido-destacado" não é mais um sonho e, sim, uma realidade frente as ações do Projeto Brincadas. Todas essas questões supramencionadas são pertinentes à área da Linguística Aplicada, visto que as pesquisas, hoje, buscam problematizar ou criar inteligibilidade sobre uma dada situação real, de modo que possa responder às demandas sociais do contexto em estudo (MOITA LOPES, 2006). Ainda, o contínuo trânsito por outras áreas do saber (psicologia, educação, filosofia, entre outras), centraliza a produção e a compreensão sócio-histórico- 6

7 cultural da linguagem em contextos de uso para intervir na realidade social da qual ela faz parte (RAJAGOPALAN, 2007), mostrando que as verdades sobre o mundo são construídas dentro dele, a partir da circulação de discursos produzidos por seus agentes (MOITA LOPES; FABRÍCIO, 2017). Essa intervenção, no contexto pesquisado, faz-se a partir da webinar que, de acordo com Zoumenou et al. (2015), é uma apresentação, seminário, palestra ou workshop que pode ser transmitido ao vivo ou gravado, semipresencial ou totalmente virtual, via internet. A possibilidade de transmissão, em tempo real, gera engajamento do público, sobretudo, quando há a oportunidade de interação com o apresentador por meio de chats, envio de comentários que podem ser lidos ao vivo. As gravações podem ficar disponíveis para o público acessar quando desejarem. A webinar, com evidente herança do gênero seminário, tem ganhado espaço no atual contexto sócio-histórico. Posicionando-a como gênero discursivo, a webinar está relacionada ao desenvolvimento das esferas da atividade humana e suas demandas. Seus elementos são construídos com base em outros pré-existentes e sua apreensão só pode acontecer na situação de interação verbal (BAKHTIN, 1992/2000). Nas formulações bakhtinianas, gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados (BAKHTIN, 1992/2000, p. 279), profundamente unidos à vida social e cultural e que surgem à medida que as situações de comunicação necessitam de novos meios para realizar-se. Existe, nos gêneros inesgotáveis, possibilidades de manifestação e que devem ser acordadas nas esferas em que circulam, submetendo-se a certas condições pelas pessoas envolvidas na interação em uma atividade enunciativa. Nessa questão, Bronckart (1999, p. 73/74) enfatiza que alguns gêneros tendem a desaparecer (...), mas podem, às vezes, reaparecer sob formas parcialmente diferentes (...) os gêneros estão sempre em perpétuo movimento". No contexto do Projeto Brincadas, a partir das relações intersubjetivas estabelecidas, pesquisadores e participantes têm a oportunidade para refletir, aprender, ressignificar e produzir conhecimento com responsividade, ou seja, responsabilidade e compromisso ético em todas as instâncias que atuam (FARACO, 2006). A PESQUISA Esta pesquisa busca atender seu objetivo, que está centrado na investigação de uma proposta de formação de professores e seus impactos em tempos de pandemia por meio de webinars e que encontra na Pesquisa Crítica de Colaboração (PCCol) (MAGALHÃES, 2007) sua base teórico-metodológica. 7

8 A PCCol emerge como um modo de intervir na prática, ou seja, fazer pesquisa com pessoas, em lugar de sobre pessoas, conferindo aos participantes, anteriormente objetos de pesquisa, um papel ativo de produtor de conhecimento. Como o próprio sintagma alude, a colaboração implica o envolvimento de participantes como agentes ativos na produção conjunta de decisões compartilhadas, por meio do questionamento de práticas e teorias, na construção do novo (NININ; MAGALHÃES, 2017). A colaboração, segundo Magalhães (2007), não deve ser vista como simetria de conhecimento e/ou semelhança de ideias, representações e valores; pressupõe conflitos, questionamentos que podem promover reflexão, de modo a ressignificar ações e, consequentemente, a autocompreensão dos discursos pautados pelo senso comum que, de alguma forma, incidem na sala de aula. Ademais, a colaboração estabelece a ideia de co-autoria e de coconstrução entre pesquisadores e participantes no processo de produção e transformação do conhecimento. Neste estudo, a colaboração é vivenciada em todas as etapas que implicam a produção da webinar: discussão teórica, reunião de planejamento, escolha de temas, organização de agendas, contato com os participantes, entre outros. Nesse processo, cada participante passa a ser recurso para o outro, ou seja, cada um age como apoio para o outro com vistas na produção conjunta de novos modos de pensar e agir em relação a todas as questões que envolvem cada produção do webinar. São alguns exemplos: sentidos de ser educador com base nas discussões teórico-metodológicas, expectativas sobre público-alvo e contexto sócio-histórico-cultural em foco, interpretação de necessidades e questões problemáticas evidenciadas pelos participantes nas relações (EDWARDS, 2011). Os princípios da colaboração estão em consonância com o aporte teórico já discutido ao considerar que a produção do conhecimento emerge a partir de relações entre pessoas envolvidas em sistemas de atividades (ENGESTRÖM, 1999), inseridas em um mundo estruturado social e culturalmente pela linguagem (VYGOTSKY, 1934/1994; LEONTIEV, 1977). Igualmente, o viés colaborativo perfila-se à discussão vygotskyana sobre o brincar, entendida como uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou adultos. E, por fim, no inédito viável freireano (1987), certamente como promotor de estratégias criativas por meio de ações colaborativas, com vistas na superação de obstáculos ou situações-limite. A HB foi criada com o objetivo de combater a negligência do Estado à educação evidenciada, principalmente, durante a pandemia. Nesses encontros, 8

9 integramos a descolonização epistemológica, ao convidar e trazer a voz de pessoas de diferentes lugares, formações e experiências para debater num cenário quase acadêmico e quase prático. Busca-se, então, criar espaço para discussão movido pela intenção de descolonizar a situação que estamos vivendo por meio de debate, denúncia e formas variadas de repensar o momento de viver e pensar a pandemia. AS VOZES QUE CIRCULAM Os instrumentos para a coleta de dados pré-selecionados são: (a) três webinars realizadas e transmitidas ao vivo pelo Facebook (figura 1), cujas temáticas abordaram, respectivamente: "Educação Infantil em tempos de pandemia: desafios e propostas"; "Educação Especial: dialogando sobre experiências em tempos de pandemia"; "Necropolítica em tempos de pandemia: necessidade da educação antirracista"; (b) mensagens no chat com o objetivo de explorar as impressões após os trabalhos realizados durante a pesquisa, relacionados às situações de intervenção e discussão entre os participantes e os usuários dessas webinars. Considerando as webinars realizadas nos meses de maio e junho de 2020, com aproximadamente 50 minutos de duração cada, mediadas por Fernanda Liberali, Luciana Modesto-Sarra, Marina Tiso e Ulysses Diegues 6, esta seleção justifica-se diante do grande número de visualizações, durante e após a transmissão ao vivo, com maior número de comentários e de reações (gráfico 1, 2). Neste contexto de análise, alguns participantes já manifestaram sobre a pertinência das temáticas promovidas pelas webinars e seus interesses em utilizá-las como um instrumento de formação contínua em suas respectivas escolas. No tocante à análise e interpretação dos dados, este estudo retoma o aporte teórico do trabalho como norte para sua leitura e interpretação. Além disso, a discussão será desenvolvida com base em gráficos e figuras que serão apresentados a seguir. 6 Integrantes do Projeto Brincadas. 9

10 Figura 1: Arte de divulgação Fonte: Facebook (2020) Gráfico 1: No. de visualizações Educação Infantil Educação Especial Educação Antirracista Fonte: Os autores, para esta pesquisa, adaptado do Facebook Gráfico 2: No. de comentários e reações Educação Infantil Educação Especial Educação Antirracista Comentários Reações Fonte: Os autores, para esta pesquisa, adaptado do Facebook 10

11 A live de número 4, com a temática Educação infantil em tempos de pandemia: desafios e propostas 7, foi realizada em 18/05/2020, após várias solicitações dos seguidores, em encontros anteriores, para abordarmos esse tópico. Como participantes convidados tivemos educadores, pais e crianças da Educação Infantil que compartilharam alguns dos seus desafios e propostas para reinventarem suas maneiras de viver, trabalhar e estudar em tempos de pandemia. O encontro iniciou com as crianças relatando como estavam as suas rotinas: "Agora eu sei fazer pão e bolo com a mamãe e ajudo a estender roupa no varal" (PARTICIPANTE 1). Os educadores contribuíram com algumas experiências e preocupações: "Foi necessário rearticular todo o currículo, as estratégias e os materiais didáticos para dar conta de as crianças continuarem aprendendo e se desenvolvendo" (PARTICIPANTE 3); "As crianças, nesse momento, precisam brincar muito e ter espaço para que isso ocorra. E é nesse espaço que elas vão revelando as insatisfações, as inseguranças, a saudade" (PARTICIPANTE 4); Ouvindo os pais, descobrimos, por exemplo, que o melhor canal para enviar nossas atividades seria o Facebook, até por questão da dificuldade em obter dados da internet." (PARTICIPANTE 5); "Na Prefeitura de SP [...], os desafios que estamos tendo são muito diferentes das realidades trazidas pelas colegas de escolas privadas [...] estamos atingindo apenas 20%". Os pais ampliaram essa conversa contando as dificuldades e estratégias encontradas: "É um pouco difícil porque eu estou trabalhando de casa e ainda tenho o trabalho da casa [...] ficar atento aos sinais é muito importante [...] a gente vai vivendo, tentando e descobrindo." (PARTICIPANTE 6). Durante o encontro, os seguidores da página puderam interagir com os participantes fazendo perguntas, comentando e compartilhando via texto (figura 2) suas experiências e sentimentos a respeito do momento vivido. Dos 229 comentários no chat na live destacamos quatro exemplos. Dos 229 comentários no chat na live destacamos quatro (figura 2) que apresentam a importância do diálogo entre escola aluno família e o desafio de se reinventar em tempos de pandemia. 7 facebook.com/brincadadaeducacao/videos/ /. Acesso em: 01.maio

12 Figura 2: Comentários no chat, live 4 Fonte: Facebook (2020) A live de número 5, com a temática "Educação Especial - Dialogando sobre experiências em tempos de pandemia" 8, foi realizada no dia 25/05/2020. O tema abordou a rotina dos estudantes com necessidades especiais, uma vez que, a intenção dessas primeiras propostas de diálogos on-line foi pensada para contribuir com as demandas de diferentes contextos escolares. Como participantes estavam presentes: pesquisadores e educadores da rede pública e de universidade federal, pesquisador e professor surdo, estudantes surdos, estudante portador do espectro autista e mães de filhos com autismo. Relataram que, neste momento de pandemia, É comum ver as famílias totalmente desestruturadas e a necessidade dos investimentos não só financeiros, mas no brincar compartilhado (PARTICIPANTE 1); da Capacidade de flexibilizar o conteúdo para esse aluno considerando o currículo (PARTICIPANTE 2); da Diversidade do surdo que não é contemplada, pois sabemos que o cérebro é diferente (PARTICIPANTE 3); da importância de Olhar para as potencialidades e especificidades de cada um (PARTICIPANTE 4) e de Ver esse assunto em evidência [..] como uma oportunidade muito rica para ouvir também sobre outras deficiências (PARTICIPANTE 4). Dos 118 comentários no chat da live destacamos quatro (figura 3) que trazem a questão do momento político, da formação de professores, do compartilhando de propostas pedagógicas e do depoimento das famílias diante do momento que se vive. 8 facebook.com/brincadadaeducacao/videos/ /. Acesso em: 01.maio

13 Figura 3: Comentários no chat, live #5 Fonte: Facebook (2020) A live de número 7, com a temática "Necropolítica em tempos de pandemia: necessidade da educação antirracista" 9, foi realizada no dia 08/06/2020, duas semanas após a morte de George Floyd, devido a várias solicitações dos seguidores da página do Facebook para abordarmos esse tema. Os participantes convidados foram especialistas da educação pública e privada que partilharam seus pensamentos e desafios diante de uma educação antirracista, pois Os corpos pretos sempre foram descartáveis na sociedade (PARTICIPANTE 1). Muito falou-se que A pandemia escancarou as desigualdades sociais (PARTICIPANTE 2), porém sabemos que a desigualdade social é um processo existente na sociedade em todo o mundo. A Desigualdade não é boa para ninguém (PARTICIPANTE 2) e O Brasil vem de uma construção escravocrata, onde algumas pessoas valiam mais que as outras. Isso se reflete até hoje (FORTE, 2020). Precisamos pensar e agir nesta sociedade desequilibrada que Não devemos aprender a sobreviver e sim a viver (PARTICIPANTE 2). É extremamente importante que uma educação antirracista aconteça dentro da escola para que possa reacender a Chama da comunidade [...] com uma educação integrada, coletiva (PARTICIPANTE 3) e que respeite a sociedade. Dos 207 comentários no chat da live destacamos quatro (figura 4) que trazem a questão do momento político, o racismo, o racismo velado, a educação antirracista e os movimentos negros. 9 facebook.com/ /videos/ Acesso em: 01.maio

14 Figura 4: Comentários no chat, live #7 REFLEXÕES Fonte: Facebook (2020) A pandemia da Covid-19 atravessou o mundo [...] difundindo certo medo, pânico, sofrimento e solidão (FUGA; LOPES; DIEGUES, 2020, p. 255). Desde o ano de 2020, seu alastro trouxe muitas mudanças e muitos desafios, principalmente nas relações de estudo, de trabalho e do social. O Projeto Brincadas surgiu como uma possibilidade de colocar em prática ações sociais e pedagógicas que pudessem, de alguma forma, minimizar os efeitos decorrentes da Covid-19. A Hora da Brincada, nos seus 20 encontros, do ano de 2020, trouxe diversos assuntos da atualidade vividos na pandemia, discutidos por várias pessoas, de especialistas a alunos, com o objetivo de oportunizar a vivência democrática, igualitária, promover diálogos, olhares-outros. Aos professores, a HB é um meio de formação contínua, uma forma a repertoriar diante da necessidade de reinventar-se no ambiente educacional. Com base no objetivo proposto para esta pesquisa, levando-se em conta o que foi apresentado, a Hora da Brincada pode reverberar laços identitários, vivências de histórias pessoais, criando o diálogo e a escuta para que denúncias possam ser transformadas em alternativas. Nessa direção, a reflexão crítica e as possíveis transformações na prática são vistas como um ato de esperançar (FREIRE, 1987). 14

15 REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. (1992/2000). Apontamentos Bakhtin, Estética da Criação Verbal. Tradução: Maria Ermantina G. G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, p BORGES, R. (2019). O que é necropolítica e como se aplica à segurança pública no Brasil. Disponível em: Acesso em 27.maio.2020 BRONCKART, J. P. (1999). Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha, São Paulo, Educ. EDWARDS, A. (2011). Building common knowledge at the boundaries between professional practices: relational agency and relational expertise in systems of distributed expertise. International Journal of Educational Research, Oxford, v. 50, p ENGESTRÖM, Y. (1999). Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki: Orienta-Konsultit. FARACO, C. A. (2006). Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar. FORTE, B. (2020). Por que o Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo. Disponível em: Acesso em: 30.abril.2021 FREIRE, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. FUGA, V. P.; LOPES, J. C. B.; DIEGUES, U. C. C. (2020). Professor, vai ser EaD?. In: LIBERALI, F. C.; FUGA, V. P.; DIEGUES, U. C. C.; CARVALHO, M. P. (Orgs.). Educação em tempos de pandemia: brincando com um mundo possível. 1. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, p G O O G L E T R E N D S ( a ). Lives. Disponível em: trends.google.com.br/trends/explore?q=lives&geo=br. Acesso em: 01.jul GOOGLE TRENDS (2020b). Webinar. Disponível em: trends.google.com.br/trends/explore?q=webinar&geo=br. Acesso em: 01.jul HOLZMAN, L. (2009). Vygotsky at work and play. New York: Routedge. J.PUCSP (2020). Grupo de pesquisa cria projeto para reduzir impactos negativos da pandemia por meio do brincar. Disponível em: noticia/grupo-de-pesquisa-cria-projeto-para-reduzir-impactos-negativos-dapandemia-por-meio-do-brincar. Acesso em: 12.abril.2021 KLEIMAN, A. B.; VIANNA, C. A. D.; GRANDE, P. B. de. (2019). A linguística aplicada na contemporaneidade: uma narrativa de continuidades na transformação. Calidoscópio, 17 (4): , dezembro. Disponível em: revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld Acesso em: 24.jun LEONTIEV, A. N. (1977). Activity and consciousness. Disponível em: Acesso em: 24.maio

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