Figura 7 Bela Adormecida. Figura 8 Branca de Neve. Fonte: Disney. The Charming World of Disney Princes, 2019.

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1 83 Figura 7 Bela Adormecida Fonte: Disney. The Charming World of Disney Princes, Figura 8 Branca de Neve Fonte: Disney. The Charming World of Disney Princes, 2019.

2 84 Para preservar a identidade dos participantes da pesquisa, as transcrições das produções foram acompanhadas da letra T (texto) e o número de sua posição de acordo com a listagem. Podemos ver essas atividades de registro no ANEXO K. É importante lembrar que a turma tem trinta e seis alunos, entretanto, no dia da realização de cada atividade, foi notado que havia uma presença flutuante, que procuramos apontar nos diferentes momentos da sequência. Ao solicitarmos a produção de texto, ao final, seis alunos faltaram e não puderam participar da primeira etapa. Procuramos atender o limite da motivação de uma aula proposto por Cosson para não perder o objetivo de instigar a leitura do texto literário, não repetindo as atividades de leitura, escrita e oralidade. Na primeira etapa da sequência, as atividades contemplaram a leitura, a oralidade e a escrita, conforme será descrito no quadro a seguir: Etapa da motivação - Xô, estereótipos! (1 aula de 50 min) Atividades Tempo de duração Apresentação do vídeo A história da menina 4 min 58 segundos bonita do laço de fita. Disponível em: Leitura colaborativa do texto 10 min Questionamentos orais Discussão sobre as imagens Atividade de registro 10 min 10 min 15 min 2ª etapa - Introdução: nessa etapa, o autor e as obras foram apresentados, ocorrendo uma breve explicação sobre as origens dos contos de fadas e sobre a importância dos autores na literatura infantil. Não deixei de propiciar ao aluno o contato com a obra para que ele possa realizar a leitura dos elementos paratextuais e desse modo, aguçar a leitura integral da obra. Para verificar o conhecimento dos alunos a respeito do gênero conto e do conteúdo das obras apresentadas, realizei o seguinte questionário:

3 85 Questionamento orais: O que é conto? Quais são as suas marcas recorrentes? Quais elementos compõem o gênero conto? Entre os contos lidos, qual o seu conto preferido? Por quê? O que considera mais agradável nos contos de fadas? Você já assistiu algum filme com adaptação de uma história de contos de fadas? Qual (is)? Você lembra da história da Bela Adormecida? E da Branca de Neve? Comente. Quanto à primeira indagação, os alunos responderam que são pequenas histórias contadas, associando as narrativas de fadas. Sobre as marcas, destacaram as expressões Era uma vez e Viveram felizes para sempre, tempos e lugares imprecisos, a presença de fadas, rainhas, reis, príncipes, princesas, os elementos mágicos, beijo apaixonado, vilãos, vilãs e animais falantes. Em relação aos elementos, citaram espaço, tempo, personagens, narrador, situação inicial, clímax e desfecho. Os contos preferidos mencionados foram: Malévola, Cinderela, A Bela e a Fera, Bela Adormecida, Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho, A Princesa e o sapo e Branca de Neve. A escolha do conto foi bem desenvolta, diferentemente das explicações, pois muitos não souberam explicar com precisão o motivo de tal seleção. Dentro de um vasto número de respostas evasivas, destaco apenas cinco contundentes: Gosto do conto Pinóquio, porque ele ensina que é errado mentir ; Gosto de Branca de Neve por causa dos anões que são engraçados ; Cinderela é uma pessoa com muitos sentimentos como eu ; A bela adormecida, porque é uma história de amor ; Cinderela, porque ela perde o sapato no baile, o príncipe acha o sapato e manda procurá-la ; sobre o que consideram mais agradável nos contos, anotei as seguintes colações: o final feliz, o romance, o beijo, a felicidade do herói/ heroína, o casamento do príncipe e da princesa e o amor. Quanto às adaptações dos contos de fadas, os filmes assistidos foram: Malévola, Cinderela, A Bela e a fera, A Princesa e o Sapo, Branca de Neve e os Sete Anões e Bela Adormecida. Na última pergunta, todos responderam positivamente e os principais comentários foram: o espelho mágico, os nomes dos anões criados pela Disney, as maldades da madrasta, o sono profundo da Bela Adormecida e o seu despertamento com o beijo do príncipe. Após a atividade oral, a turma foi dividida em seis grupos de cinco integrantes. Cada grupo ficou responsável por redigir a história da Bela Adormecida ou da Branca de Neve, tendo como base as versões conhecidas de seus colegas. Foram elaboradas três produções de

4 86 Bela adormecida e três produções de Branca de Neve. Na análise dos dados, irei mencionar os detalhes abordados pelos alunos a respeito dos contos de fadas. Tais produções encontram-se no ANEXO L. Segundo Cosson (2014), a introdução não pode ser muito extensa, pois seu objetivo é trazer informações relevantes para fomentar a leitura da obra. Por isso, logo após a motivação, iniciei a introdução, não ultrapassando uma aula. A seguir apresentarei como foi conduzida a segunda etapa da sequência básica. Etapa da introdução (1 aula de 50 min) Atividades Tempo de duração Apresentação do(a) autor(a) e das obras, 10 min fazendo um tecido de comentários relevantes que situem as personalidades autorais em determinados contextos sociais e históricos Leitura comentada de elementos de paratextos 10 min Questionamentos e comentários orais Proposta orientada para a produção de contos, de modo gradual 10 min 20 min 3ª etapa - Leitura: primeiramente, foi realizada a leitura do conto A Bela Adormecida para posterior comparação com o conto Branca de Neve. Para isso, foi realizada uma leitura colaborativa, na qual busquei fazer uma relação entre o que foi desenvolvido na motivação e na introdução como meio de construção de sentidos. Além disso, parei a leitura em partes estratégicas para chamar a atenção do aluno quanto a caracterização dos personagens, as ações do herói e do vilão, as descrições do cenário. É importante frisar que o aluno sempre teve liberdade para expor suas impressões, visto que o texto não apresenta uma única interpretação. Nesse momento, também aproveitei as leituras já realizadas dos contos do livro didático para ampliar as experiências intertextuais dos discentes, pois, conforme Vigner, a legibilidade do texto depende da relação com textos anteriores. Antes de iniciar o processo de investigação e de levantamento de hipóteses, assinalei a origem dos contos de origem popular, bem como a sua relação com os costumes, os hábitos e as tradições de povos. Depois dessa explicação, embarcamos numa aventura interpretativa com o intuito de adquirir saberes

5 87 através das leituras. Primeiramente, os alunos realizaram um elo entre os textos quanto à linguagem e ao gênero, descrevendo a linguagem como simples e destacando a presença de feitiços, de duendes, de anões, de magias. Notaram, ainda, que não há precisão temporal dos fatos e que os contos apresentam elementos do enredo e da narrativa. Posteriormente, os alunos também relataram que a ganância e a inveja do papudo trouxeram consequências ruins, assim como a inveja da madrasta de Branca de Neve, enfatizando que os bons sentimentos garantiram a felicidade de um dos papudos, da Bela Adormecida, da Branca de Neve e de Sia e de seu marido. Convém enfatizar que o estudo dos contos Os dois papudos e A moça que pegou a serpente foi realizado antes da sequência didática, sendo retomados aqui como mecanismos de leitura, visto que a familiaridade com as formas, com os motivos, determina alguns saberes implícitos entre eles. As lógicas associativa e comparativa fundam essas elaborações referentes, sobretudo, à escrita narrativa (ROUXEL, 2013, p.21). Ainda dentro dessa terceira etapa, foi realizado um intervalo de leitura que, conforme orienta Cosson, contribui para verificação da leitura do aluno e também para a compreensão da obra. Nesse contexto, o primeiro intervalo dessa sequência corresponde a exibição do filme Malévola, a fim de estabelecer o diálogo entre as temáticas desenvolvidas nos diferentes gêneros. Após a exibição do filme, conversei com os alunos sobre as semelhanças e diferenças entre o conto e o filme, verificando as atitudes dos personagens, a composição do enredo e os costumes e valores veiculados. Depois disso, chamei atenção para a quebra de estereótipos no filme, visto que a adolescente é salva por um beijo da Malévola (amor materno) e não pelo beijo do príncipe. Concluída a leitura do conto de fadas A Bela Adormecida, adotei a mesma estratégia de leitura no tratamento do conto Branca de Neve. Nesse segundo intervalo de leitura, utilizei o livro A princesa espertalhona por ter uma aproximação com a obra, permitindo, dessa forma, tecer considerações sobre os elementos estruturais dos contos de fadas e o comportamento das princesas nos contos abordados. Para esse fim, expliquei os elementos (narrador, personagens, enredo, tempo e espaço) e a estrutura dos contos (situação inicial, desenvolvimento e desfecho) para realizar com os alunos um estudo comparativo entre as obras. Após as discussões, os alunos foram divididos em dupla para realizar articulações entre os contos A Bela Adormecida, Branca de Neve e A Princesa Espertalhona de acordo com o quadro abaixo:

6 88 Traços e elementos do texto Estudo comparativo entre os contos A Bela Adormecida Branca de Neve A Princesa Espertalhona Tempo Espaço Definição dos personagens Enredo Narrador Situação inicial Problema ou situação desestabilizadora Situação final, desfecho Elementos mágicos presentes na narrativa Para realizar essa atividade, desmembrei cada conto em colunas, pois notei que os alunos estavam esquecendo certos detalhes, por isso encaminhei a realização da comparação entre as narrativas após o preenchimento de todas as informações, como ilustram as produções no ANEXO N. Importa ressaltar que a maioria dos alunos preencheu as informações do quadro, demonstrando um entendimento sobre as obras, como os posicionamentos de cada princesa e os elementos de cada narrativa. É fato que as dificuldades surgiram na produção, porém os erros foram tidos como um caminho para discussão, análise e crescimento dentro do contexto escolar, a fim de assegurar ao aluno um aprendizado a partir dessa experiência. Nessa terceira etapa, as atividades seguiram o seguinte tempo cronológico: Etapa da leitura (15 aulas de 50 min) Atividades Tempo de duração Leitura do conto A Bela Adormecida 2 aulas de 50 min Primeiro intervalo de leitura (exibição do filme Malévola, discussões sobre o filme e o conto e confecção de um mural com frases de negação 6 aulas de 50 min

7 89 aos estereótipos sociais e étnicos) Leitura do conto Branca de Neve Segundo intervalo de leitura (análise e interpretação do conto A princesa espertalhona, explicação sobre elementos e estrutura dos contos e estudo comparativo entre as obras A Bela Adormecida, Branca de Neve e A princesa espertalhona 2 aulas de 50 min 5 aulas de 50 min 4ª etapa - interpretação: nessa etapa, os alunos apresentaram as suas impressões sobre as relações estabelecidas entre as obras e o filme, demonstrando o caminho percorrido para a construção de sentidos. Para Cosson (2014), esse momento ocorre de modo individual porque representa a experiência do leitor com a obra e também acontece de modo coletivo quando o leitor transpõe para outros indivíduos a sua interação com a obra. Sendo assim, um momento extremamente enriquecedor para o aluno, pois demonstra a sua participação no processo de ensino-aprendizagem. A relevância dessa última etapa é assim apresentada por Cosson: Na escola, entretanto, é preciso compartilhar a interpretação e ampliar os sentidos construídos individualmente. A razão disso é que, por meio do compartilhamento de suas interpretações, os leitores ganham consciência de que são membros de uma coletividade e de que essa coletividade fortalece e amplia seus horizontes de leitura (COSSON, 2014, p.66). Após a realização dessas atividades, foi proposta a produção de um conto de fadas moderno. Nessa atividade, o aluno recorreu ao seu repertório de conhecimentos, oriundos das leituras e dos momentos de reflexão e discussão para compor a narrativa. Posteriormente, os alunos apresentaram os seus textos no sarau de contos, intitulado Princesas e Príncipes modernos para compartilhar com os colegas os conhecimentos adquiridos durante a sequência didática. Para a interpretação, pretendeu-se o seguinte: Etapa da interpretação (6 aulas de 50 min) Atividades Produção da narrativa (predominância da atividade escrita, individual, sem excluir Tempo de duração 2 aulas (50 min)

8 90 os comentários coletivos) Análise de textos (predominância da oralidade), com diálogos, uso de desenhos ou imagens recortadas de revistas Sarau de Princesas e Príncipes modernos Novos retratos, outros personagens (exercícios com desenhos ou fotografias tiradas com celular, cenas e cenários improvisados, em grupo ou dupla) 2 aulas (50 min) 2 aulas (50 min) 4.2 Caracterização da instituição escolar e dos alunos envolvidos na realização da pesquisa Após a apresentação da proposta, em termos de atividades, consideramos pertinente apresentar o contexto institucional no qual foi trabalhada a sequência didática. Trata-se do Colégio Estadual Augusto Cezário Diáz André, localizado na Rua Leonídia Pinheiro da Silva, s/n, no município de São Gonçalo/ RJ. A instituição escolar, criada em 31 de julho de 1965, foi construída em um terreno cedido por um morador local, daí a escolha do nome como homenagem ao doador do espaço físico. Atualmente, a equipe gestora da escola tem como diretora geral a professora Claudia Regina R. Bastos e como diretoras adjuntas as professoras Nilma Braga e Regina Lúcia. Quanto ao quantitativo de funcionários, a escola possui oito profissionais na equipe de direção, oitenta e seis professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio e quinze funcionários na equipe de apoio. A escola funciona nos turnos da manhã, da tarde e da noite atendendo a uma demanda de (mil e cento e doze) alunos distribuídos nos seguintes níveis: 1 turno: 141 (6 ano), 148 (7 ano), 143 (8 ano) e 104 (9 ano). 2 turno: 71 (9 ano), (178) 1 ano, (133) 2 ano e (113) 3 ano. 3 turno: 17 (1 ano), 31 (2 ano) e 33 (3 ano). No turno matutino, funciona o ensino fundamental, distribuído em quatro turmas de sexto ano, quatro turmas de sétimo ano, quatro turmas de oitavo ano e três turmas de nono. No turno vespertino, funcionam o ensino fundamental e médio, organizados em duas turmas de nono, cinco turmas de primeiro ano,

9 91 quatro turmas de segundo ano e quatro turmas de terceiro ano. No turno noturno, funciona o médio com uma turma para cada série. Ainda sobre a caracterização da escola, cabe enfatizar que ela dispõe de sala de vídeo, sala de leitura, equipamentos tecnológicos, auditório e laboratório de informática. No entanto, o laboratório de informática não funciona devido à falta de um profissional e a biblioteca e a sala de leitura só funcionam no horário vespertino, o que significa que tais espaços não serão utilizados no desenvolvimento do trabalho com o gênero conto. Em relação ao trabalho com projetos desenvolvidos na instituição, há atividades pedagógicas que incluem oficinas de leitura, sarau de músicas e poesias. Em 2018, o Projeto de Leitura Ler é extraordinário! teve como público-alvo alunos do 6 ano em situação de defasagem idade/série, que ainda não dominavam as práticas de leitura e de escrita. Tal atividade propiciava o conhecimento de diferentes gêneros textuais, especialmente o literário, a fim de proporcionar leituras diversas, ampliar o vocabulário, incentivar a produção de textos e, principalmente, promover o respeito às diferenças. Para atingir tais objetivos, recorreu-se às seguintes estratégias: leitura do livro Somos todos extraordinário de J. R. Palácio; pesquisa sobre o que pode significar pessoas extraordinárias, e, depois, comentários sobre aquelas identificadas e conhecidas pelos alunos; participação do Quiz sobre gentileza; produção de murais para a divulgação do livro; painel com fotos das pessoas extraordinárias pesquisadas; entrevista a uma personagem da história; ilustração de frases do livro 365 dias extraordinários de J. R. Palácio; criação de jogos sobre o livro; oficina de marcador de página; criação de teatro; exibição do filme Extraordinário de Stephen Chbosky; criação da biografia: eu sou extraordinário; Também há projetos interdisciplinares que promovem a leitura e a valorização de obras literárias com alunos do ensino fundamental e médio, envolvendo todo tipo de arte: desenho, pintura, música, dança, teatro, poesia. O último projeto Mulheres que fazem história abrangeu as mulheres autoras e produtoras de arte em sua dimensão histórica no Brasil e no mundo, contendo atividades diversificadas sobre Roseana Murray, Cecília Meireles, Kelly Clarkson, Cora Coralina, Kiera Cass, Chiquinha Gonzaga, Lygia Fagundes Teles, Adélia Prado, Lya Luft, Elisa Lucinda, Rihanna, Clarice Lispector e Joana D arc. Tais mulheres foram selecionadas para resgatar grandes nomes da literatura e da música brasileira e para revelar figuras femininas importantes na nossa cultura, como: Roseana Murray, Cecília Meireles, Cora Coralina, Chiquinha Gonzaga, Lygia Fagundes Teles, Adélia Prado, Lya Luft, Elisa Lucinda e Clarice Lispector. As mulheres de nacionalidade americana (Kelly Clarkson e Kiera Cass), irlandesa (Rihanna) e francesa (Joana D arc) também foram contempladas por

10 92 serem referências na música, na literatura e na defesa pelos direitos feministas e humanos, reconhecidamente apreciadas pelos alunos. Assim, as propostas pedagógicas visam a participação integral dos alunos quanto aos conteúdos, em um ambiente que estimula a ludicidade, a interação, a cooperação e o diálogo, propiciando-lhes a oportunidade de aprofundar o conhecimento e de adquirir novos saberes. O projeto de intervenção resultante da pesquisa proposta e descrita nessa dissertação foi realizado com o 6 ano na turma 604 composta de 36 alunos, sendo 20 meninas e 16 meninos, com idade entre 11 e 15 anos. Nesse grupo, a maioria dos alunos apresentou dificuldades na leitura e na produção textual. Quanto ao comportamento, a turma é unida, falante e agitada, não apresentando problemas de relacionamento entre os alunos e os professores. Destaca-se também a criatividade e a desinibição por eles, alunos, demonstradas durante as atividades lúdicas. 4.3 Sequência didática e as produções (ou os efeitos) dos alunos Nesta parte, apresentamos as produções textuais para análise de dados com o propósito de observar e de discutir os padrões comportamentais e estéticos da princesa e do príncipe presentes no imaginário dos alunos, identificando os estereótipos étnicos e sociais através de quatro etapas da sequência básica: (1) Na motivação, na atividade de registro, os alunos produziram um pequeno comentário sobre o que consideram ser uma princesa. Cabe frisar que tais comentários podem ser encontrados/visualizados no ANEXO K. A transcrição a seguir manteve a ortografia e o texto tal como foi escrito pelo(a) aluno(a): Atividades de registro Eu considero uma princesa: uma princesa deve ter carater, sempre ser alegre, sempre esforçada, sempre descidida, nunca desistir, sempre persistir, sempre possa ajudar uns aos outros, sempre ser corajosa, nunca ser medrosa, ser umilde, não ser nariz em pé. Isso que eu acho que uma princesa sempre tem que faz. (T1)

11 93 Atividades de registro Eu considero uma princesa; uma pessoa bondosa, alegre, divertida, boa, que faz atos bondosos, corajosa, dedicada, esforçada, decidida, simples, gentil, adorável, fiel aos próximos, sempre esta disposta a ajudar e claro nunca desistir... Isso é o tipo de pessoa que eu considero uma princesa. (T2) Para ser uma princesa precisa de responsabilidade, coragem, ela tem que ser gentil, precisa de um castelo, coroa, tem que ser legal, bonita, etc. (T3) Linda, que seja honesta, sincera, inteligente e que tenha etiqueta, linda e com um cabelo grande, cacheado. (T4) Princesa é uma pessoa gentil, linda e maravilhosa. E muito honesta e a maioria delas são ricas e moram em um castelo isso é oque eu acho. (T5) Uma princesa para mim é uma pessoa bondosa que ajuda os outros sem reclama fica ajudam na coisa que você oque e ser princesa para mim e coisa que voce quize e so você imagina que voce consege ser uma princesa uma pessoa do doravel. (T6) Tem que ter um príncipe, um vestido, pode ter um laço e pode acordar de uma torre que tem um dragão e pode ter um animal e pode ter a mãe vilã. (T7) Para ser uma princesa tem que ter um bom coração, ser delicada, umilde, alegre, ter amor próprio, ser forte. (T8) Princesa tem que ser elegante, contente, espalhar amor por onde passa, etc. (T9) Determinada, de bom coração, guerreira e forte, etc. (T10) As características: ta bondade na mente, ter coração bom, falar com todos, etc. (T11) Ser linda com roupa bonita, ser linda com atitude honesta com respeito para o reino. (T12) Ela deve ser humilde, inteligente e muito legal. (T13) Eu considero a beleza, a simpatia, a elegancia, o respeito, ser uma princesa educada. (T14) É ter bondade, senciridade e vocasão para fazer boa ação. (T15)

12 94 Ser uma princesa é ser honesta, uma pessoa que faz o bem ao proximo, uma pessoa que tem bondade e amor no coração. (T16) Para uma pessoa ser uma princesa ela tem que ser meiga, gentil, feliz, ter amigos, ser uma pessoa social, inteligente, ter responsabilidades. (T17) Uma princesa tem que ser linda, ter um castelo com servos e um príncipe para ela amar e tem que ter muitas maquiagens. (T18) Atividades de registro Na minha opinião uma princesa deve ser correta, determinada, justa, ela pode ser linda, veia, branca, negra. (T19) Ser princesa para mim não é só ser bonita e também ter bondade, fazer o bem para o bem e inteligente, amar sempre, cuidar e espalhar para todos um lado bom de ser princesa e sim se arrumar bem. (T20) Eu considero meninas corajosa, educada gentil, bonita e generosa e que respeite os outros. (T21) Carater, honestidade, bondade, carinhosa. (T22) Eu considero uma princesa com bondade, alegria, simples, divertida e ajuda as pessoas e tambem ter paciência. (T23) Princesa para mim é uma pessoa que tem responsabilidade, é honesta, bonita, inteligente, tem que ser social, gentil e ter muitas outras qualidades. E a principal é a responsabilidade para governar um reino. (T24) Uma princesa é educada, bonita, inteligente, bondosa, importante, etc. (T25) Ser rica, ter cabelo lindo, ter um castelo, ter um príncipe encantado. (T26) Se honesta, ser filha de um rei e uma rainha, ser uma pessoa agradável. (T27) Para ser uma princesa tem que ser correta, guerreira, determinada, etc. (T28) Uma mulher bonita com boas vestes, onesta e sincera. (T29) Eu acho que uma princesa é ser humilde, ter bondade, ser paciente, ser legal, ser educada. (T30)

13 95 Diante das atividades de registro, observamos a referência, com traços mais tênues ou não, dos arquétipos da Donzela/Princesa e do Herói. De acordo com Corso e Corso (2006, p.90), a sociedade patriarcal compreendia a utilidade de uma filha mulher restrita à possibilidade de alianças por casamento, o que era pouco face ao papel de um filho homem na trama sucessória, reforçando, assim, estereótipos femininos de submissão, passividade, dependência, fragilidade e espera por um príncipe encantado que podem ser evidenciados na cultura e no imaginário dos alunos: (T3)... ela tem que ser gentil, precisa de um castelo, coroa, tem que ser legal, bonita, etc. (T5) Princesa é uma pessoa gentil, linda e maravilhosa. E muito honesta e a maioria delas são ricas e moram em um castelo isso é o que eu acho (T6) Uma princesa para mim é uma pessoa bondosa que ajuda os outros sem reclama fica ajudam na coisa que você oque e ser princesa para mim e coisa que voce quize e so você imagina que voce consege ser uma princesa uma pessoa do doravel. (T7) Tem que ter um príncipe, um vestido, pode ter um laço e pode acordar de uma torre que tem um dragão e pode ter um animal e pode ter a mãe vilã (T9) Princesa tem que ser elegante, contente, espalhar amor por onde passa, etc (T11) As características: ta bondade na mente, ter coração bom, falar com todos, etc. (T12) Ser linda com roupa bonita, ser linda com atitude honesta com respeito para o reino (T14) Eu considero a beleza, a simpatia, a elegancia, o respeito, ser uma princesa educada (T15) É ter bondade, senciridade e vocasão para fazer boa ação (T16) Ser uma princesa é ser honesta, uma pessoa que faz o bem ao proximo, uma pessoa que tem bondade e amor no coração (T18) Uma princesa tem que ser linda, ter um castelo com servos e um príncipe para ela amar e tem que ter muitas maquiagens (T20) Ser princesa para mim não é só ser bonita e também ter bondade, fazer o bem para o bem e inteligente, amar sempre, cuidar e espalhar para todos um lado bom de ser princesa e sim se arrumar bem (T22) Carater, honestidade, bondade, carinhosa (T23) Eu considero uma princesa com bondade, alegria, simples, divertida e ajuda as pessoas e tambem ter paciência (T25) Uma princesa é educada, bonita, inteligente, bondosa, importante, etc (T26) Ser rica, ter cabelo lindo, ter um castelo, ter um príncipe encantado (T27) Se honesta, ser filha de um rei e uma rainha, ser uma pessoa agradável

14 96 (T29) Uma mulher bonita com boas vestes, onesta e sincera (T30) Eu acho que uma princesa é ser humilde, ter bondade, ser paciente, ser legal, ser educada Considerando os excertos acima, notamos que os alunos associam a imagem da princesa a obediência, ao respeito, a delicadeza, a paciência, a generosidade e a capacidade de abdicar de suas vontades e anseios em virtude do bem-estar do outro, representando o arquétipo da Princesa, o padrão de comportamento feminino idealizado pelo sistema patriarcal implantado na cultura através da literatura e do cinema. Nas produções dos alunos, também constatamos um rompimento de estereótipos ao vincular a imagem da princesa a liberdade, persistência, bravura, coragem, determinação, força e liderança, traços típicos do arquétipo do Herói. Tais mudanças refletem o papel feminino na sociedade moderna, lutando pelos seus direitos, ideais, anseios e realizações pessoais, como demonstram os trechos abaixo: (T1)... uma princesa deve ter carater, sempre ser alegre, sempre esforçada, sempre descidida, nunca desistir, sempre persistir, sempre possa ajudar uns aos outros, sempre ser corajosa, nunca ser medrosa, ser umilde, não ser nariz em pé... (T2)... uma pessoa bondosa, alegre, divertida, boa, que faz atos bondosos, corajosa, dedicada, esforçada, decidida, simples, gentil, adorável, fiel aos próximos, sempre esta disposta a ajudar e claro nunca desistir... (T3) Para ser uma princesa precisa de responsabilidade, coragem... (T4) Linda, que seja honesta, sincera, inteligente e que tenha etiqueta, linda e com um cabelo grande, cacheado (T8) Para ser uma princesa tem que ter [...] amor próprio, ser forte (T10) Determinada, de bom coração, guerreira e forte, etc (T13) Ela deve ser humilde, inteligente e muito legal (T17) Para uma pessoa ser uma princesa ela tem que ser meiga, gentil, feliz, ter amigos, ser uma pessoa social, inteligente, ter responsabilidades (T19) Na minha opinião uma princesa deve ser correta, determinada, justa, ela pode ser linda, veia, branca, negra (T21) Eu considero meninas corajosa, educada gentil, bonita e generosa e que respeite os outros

15 97 (T24) Princesa para mim é uma pessoa que tem responsabilidade, é honesta, bonita, inteligente, tem que ser social, gentil e ter muitas outras qualidades. E a principal é a responsabilidade para governar um reino (T28) Para ser uma princesa tem que ser correta, guerreira, determinada, etc. Convém enfatizar que os comportamentos do homem e da mulher estão intimamente condicionados por regras e por normas sociais explorados em veículos de mídia, como percebido nas palavras de Silva e Santos: A cultura da mídia vigente na sociedade se aspira dominante, estabelecendo formas e normas sociais, fazendo um grande número de pessoas enxergar o mundo por suas lentes, seus vieses. Utilizada como instrumento de manipulação a serviço de interesses particulares, reordena percepções, faz brotar novos modos de subjetividade, o que traz vantagens e/ou desvantagens, tanto no aspecto individual como no aspecto social. A mídia, com todas as suas ferramentas, hoje detém o poder de fazer crer e ver, gerando mudanças de atitudes e comportamentos, substituindo valores, modificando e influenciando contextos sociais, grupos, constituindo os arquétipos do imaginário, criando novos sentidos simbólicos como árbitros de valores e verdades (SILVA; SANTOS, 2009, p. 02). (2) Na introdução, segunda etapa, os alunos elaboraram três produções de Bela adormecida e três produções de Branca de Neve presentes no ANEXO L desse material, de acordo com as versões conhecidas de seus colegas, revelando eventos de narrativas cinematográficas da Disney, como podemos notar abaixo: Na produção (T31), os alunos destacaram as características físicas e psicológicas da Branca de Neve, contrapondo-se a maldade da madrasta. Em virtude da omissão paterna, houve o relato de morte do rei. Também recordaram as constantes recorrências da rainha má ao espelho como necessidade de confirmação de beleza e diante da resposta de que não era a mais bonita, acarretando na encomenda de assassinato pelo caçador e na exigência do coração da princesa como prova do delito. Mencionaram, ainda, que o caçador não teve coragem de matar a donzela e, por isso, sacrificou um veado, retirando o seu coração para levar para a rainha. Deixada na floresta, Branca de Neve foi ajudada pelos animais até encontrar a casa dos anões. Lá obteve abrigo e proteção dos setes anões denominados: Soneca, Dengoso, Dunga, Feliz, Atchim, Mestre e Zangado. Como a princesa ainda estava viva, a madrasta foi até a casa dos anões com um disfarce de velhinha para oferecer uma maçã envenenada para a sua rival. Ao morder a maçã, a princesa caiu adormecida. Quando os anões retornaram para casa, encontraram Branca de Neve desacordada, porém esse momento angustiante não durou muito, pois a princesa foi despertada pelo beijo apaixonado de um príncipe que passava por ali por perto. Os dois casaram e viveram felizes para sempre.

16 98 Na produção (T32), os alunos relembraram a vontade da rainha para ter um filho e a aparição de um sapo mágico para anunciar a realização desse desejo. Com o nascimento da princesa, o rei realizou uma festa, convidando apenas doze fadas do reino, pois só havia doze pratos de ouro, omitindo, assim, a décima terceira fada - Malévola. Tomada pela raiva em virtude da desfeita, a fada excluída lançou uma maldição na Bela Adormecida que consistia na sua morte após espetar o dedo no fuso de uma roca no seu aniversário de quinze anos. Como ainda faltava uma fada para agraciar a princesa, ela amenizou o feitiço, dizendo que a princesa dormiria um sono profundo, podendo acordar com um beijo de amor verdadeiro. Ao completar quinze anos, a princesa espetou o dedo no fuso e ela e todos os moradores do castelo adormeceram. Após o período de cem anos, tempo de duração da maldição, um príncipe conseguiu entrar no castelo e salvar a princesa e os dois casaram e viveram felizes para sempre. Na produção (T33), os alunos mencionaram o falecimento da mãe da Branca de Neve e, posteriormente, o casamento do pai com uma mulher muito bonita, porém muito malvada. Tal mulher possuía um espelho falante que era sempre consultado sobre quem era a mulher mais bonita. Certo dia, o espelho revelou que Branca de Neve ocupava o posto da mulher mais bonita, devendo a rainha contratar um caçador para arrancar o seu coração. Como foi avisada pelos seus amigos animais do perigo iminente, a princesa foi para a floresta, onde encontrou o tal caçador designado para matá-la, porém o rapaz se encantou por ela e resolveu matar um animal e arrancar o seu coração como prova para a rainha. O caçador e a princesa decidiram fugir juntos. Durante a fuga, encontraram uma casinha pequena, onde pediram abrigo aos sete anões: Soneca, Dengoso, Dunga, Feliz, Atchim, Mestre e Zangado. Os dois viveram com os anões, conviveram juntos e se aproximaram cada vez mais. A princesa se apaixonou pelo príncipe, derrotou a rainha e todos viveram felizes. Na produção (T34), os alunos descreveram a celebração do nascimento da Bela Adormecida e a fúria da fada Malévola por não ter sido convidada pelo rei, tendo lançado uma maldição que resultaria no sono profundo da princesa ao espetar o dedo numa roca no seu décimo quinto aniversário, podendo ser quebrado por um beijo de amor verdadeiro. Quando completou quinze anos, a menina espetou o dedo e adormeceu por mil anos, sendo despertada por um beijo do príncipe de um outro reino que ficou sabendo do feitiço. Após o beijo, eles se casaram e viveram felizes para sempre. Na produção (T35), os alunos relataram a celebração do nascimento de Bela Adormecida e a inexistência de pratos para todas as fadas do reino, deixando, desse modo, de fora do evento uma fada. As fadas convidadas distribuíram para a princesa beleza, riqueza,

17 99 bondade e a fada intrusa jogou um maléfico feitiço: o adormecimento da princesa durante cem anos no seu décimo sexto aniversário ao espetar o dedo em uma roca, podendo ser desfeito com um beijo de amor verdadeiro. Quando completou dezesseis anos, a princesa ativou o feitiço, caindo no sono profundo, mas um príncipe encontrou o castelo e quando se deparou com a moça se apaixonou e deu-lhe um beijo de amor verdadeiro. A princesa despertou e eles viveram felizes para sempre. Na produção (T36), os alunos associaram a brancura da pele da princesa ao nome Branca de Neve, também ressaltaram a morte da mãe da princesa e o casamento do rei com uma mulher que sentia inveja da juventude e da beleza da donzela. Movida por tal sentimento, a madrasta ordena que um caçador mate Branca de Neve e traga o seu coração como prova, mas ele não teve coragem de cumprir as ordens da mandante do assassinato. Diante disso, a rainha má encarrega o caçador de envenenar uma maçã para oferecer a Branca de Neve. Ao comer a maçã, a princesa desmaiou, sendo despertada por um beijo do príncipe. Tudo foi resolvido e todos viveram felizes para sempre. (3) Primeiro intervalo de leitura: para finalizar a atividade de leitura com a primeira obra, os alunos juntamente com a minha orientação construíram um mural com frases de negação aos estereótipos sociais e étnicos: Figura 9 Mural: um novo olhar para os contos de fadas Fonte: a autora

18 100 Figura 10 Construção do mural: um novo olhar para os contos de fadas Fonte: a autora Durante a construção do mural, os alunos puderam analisar na prática os estereótipos sociais e étnicos, numa atividade associada à criatividade e à criticidade, não apresentando resistência quanto à confecção das frases e sendo participativos, questionadores e engajados. Foi um momento de muita diversão e também de reflexão, no qual os discentes puderam combater o preconceito, vislumbrando como natural príncipes e princesas solteiros, negros, pobres, independentes, usuários de óculos, aventureiros, modernos, cadeirantes, portadores de necessidades especiais, desassociando tais figuras de classe social, de idade, de padrões de beleza. As frases dos trinta e seis alunos divididos por duplas, encontram-se no ANEXO M. (4) Segundo intervalo de leitura: para realizar essa atividade, os alunos preencheram um quadro com informações a respeito dos elementos da narrativa e do enredo, dos traços das heroínas e dos elementos mágicos presentes nos contos clássicos A Bela Adormecida e Branca de Neve e no conto moderno A Princesa Espertalhona. Importa mencionar que o estudo comparativo entre os contos foi realizado pelos trinta e seis alunos, organizados em dupla ou individual. Abaixo, segue um exemplo de cada conto, os demais podem ser encontrados no ANEXO N.

19 (T58) 101

20 (T93) 102

21 103 (T111) Na produção (T58), as informações referentes ao espaço e ao local apresentam equivalência em relação a maioria das respostas dos quadros presentes no anexo: tempo indefinido/ indeterminado/ impreciso e local castelo, tendo uma única resposta divergente

22 104 quanto ao espaço: castelo e floresta (produção T62) que pode ser compreendido como um ambiente exterior ao castelo. Quanto à definição da heroína, Bela Adormecida é descrita como bonita, encantadora, bondosa e ajuizada, recebendo tais adjetivos e ainda outros que reforçam não só a beleza e o temperamento dócil, mas também a fragilidade da princesa, como podemos notar nas demais resoluções. Sobre o enredo, observamos a apresentação dos personagens, o surgimento de um acontecimento que modificou a situação inicial: a euforia do rei com o nascimento de sua herdeira transformou-se em tristeza em razão do feitiço de uma feiticeira amargurada por não ter sido não convidada para o batismo da princesa (o conflito) e a solução desse conflito: com o passar dos cem anos, todos despertariam. Assim, o desfecho é marcado pela coragem, pela perseverança e pela astúcia do príncipe que agiu no momento certo, podendo beijar a princesa, acompanhar o seu despertamento e conduzi-la ao altar. Convém dizer que o enredo e as suas partes (situação inicial, problema ou situação estabilizadora e situação final, desfecho) não são contemplados da mesma maneira nos relatos de outros alunos. O narrador, por sua vez, é apresentado como observador (3ª pessoa) em todas as produções e os elementos mágicos identificados foram: rã encantada, feiticeiras, feitiços, profecias e cerca viva de urzes. Diante disso, notamos respostas incompletas e referências aos filmes animados da Disney, sendo recorrentes no tocante aos elementos do enredo. A produção (T93) aproxima-se de outras produções no que diz respeito ao tempo (impreciso) e ao narrador (observador - 3ª pessoa). Em relação ao espaço, o castelo, a floresta, o topo da montanha/colina e a casa dos anões foram identificados, embora não apareçam em todas as respostas. Na definição da heroína, a Branca de Neve foi descrita apenas fisicamente, recebendo características psicológicas em outros estudos como, gentil, carinhosa, bondosa, frágil, ingênua, inocente e prendada. No que se refere ao enredo, identificamos a apresentação da situação inicial, do conflito e da situação final. Sobre os elementos mágicos, o espelho mágico e objetos enfeitiçados, tais como o cadarço, o pente e a maçã foram mencionados com frequência. Verificamos também no estudo desse conto respostas que precisam de mais detalhes e informações e outras que necessitam de uma redução. Na produção (T111), constatamos mais uma vez que tempo, espaço e narrador são elementos que causam menos confusão e dificuldades na identificação e classificação. Cabe salientar que a definição da princesa não suscita dúvidas, ocorrendo apenas uma valorização no apontamento das características físicas. Percebemos, ainda, que a apresentação dos personagens, o estabelecimento de um conflito, o ponto de maior tensão da narrativa e o desfecho com a resolução do problema não são contemplados em todas as análises e que os

23 105 elementos mágicos recorrentemente citados foram: o beijo e o anel, sendo que uma produção considerou também as florestas como mágicas, em virtude da árvore que se locomove. (5) Na etapa da interpretação, selecionamos seis contos de fadas modernos para análise, por consideramos que as temáticas desenvolvidas nos outros textos presentes no ANEXO O estão similares, diferentemente das produções abaixo que apresentam aspectos individualizantes e particularizados: (T119)

24 106

25 107

26 108

27 (T120) 109

28 110

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