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1 Crise do Fordismo e Toyotismo Objetivo Compreender os motivos do declínio do modelo fordista e os desdobramentos da crise desse modelo Compreender as características do modelo toyotista Perceber as rupturas e transformações espaciais e sociais do modelo toyotista em relação ao fordismo Entender os desdobramentos do toyotismo em relação ao mundo do trabalho Se liga Para melhor compreensão desse material você precisa já ter estudado as revoluções industriais e o modelo fordista Teoria O fordismo foi um modelo produtivo de racionalização da produção desenvolvido pelo empresário Henry Ford no início do século XX. Sua origem está ligada às ideias do engenheiro Frederick Taylor, que, com o intuito de aumentar a eficiência produtiva, estudou os tempos e movimentos das máquinas e dos trabalhadores na linha de produção. Baseado nesse sistema, Ford adaptou certos princípios do Taylorismo, inseriu novas tecnologias e desenvolveu o modelo Fordista, cujo principal objetivo era a produção em massa a baixos custos. Principais características do Fordismo: Linha de Montagem automatizada: sistema de esteira rolante em que as peças passam e os trabalhadores ficam parados; Produtos padronizados: no sistema fordista os produtos seguem um mesmo padrão pois isso barateia a produção e aumenta a lucratividade. Uma produção personalizada requer peças e processos específicos, o que torna inviabiliza a produção a baixos custos; Trabalho especializado: o trabalhador fica responsável por executar uma única função na fábrica. Entende-se que quanto menor for a tarefa executada pelo operário, mais eficiente ele poderá ser. Dessa maneira, ele se torna um especialista naquela função, aumentando sua produtividade e rendimento. Entretanto, nesse ponto o fordismo foi amplamente criticado pois além de ser uma forma de trabalho desgastante, o trabalhador torna-se alienado, no sentido de perder a noção do todo da produção; Produção concentrada: a fábrica fordista é caracterizada por grandes complexos industriais que concentram todas as etapas, desde a produção até o armazenamento num mesmo espaço. Dessa maneira, milhares de trabalhadores dividiam o mesmo local de trabalho, o que facilitou a sua organização em sindicatos; Fomento ao consumo: para garantir que essa produção em larga escala tivesse uma grande demanda de consumidores, Ford defendia o aumento dos salários dos operários e a concessão de créditos bancários. Além disso, a empresa investiu em massa em propagandas para a promoção dos carros. O auge desse modelo produtivo ocorreu a partir de 1950 e durou aproximadamente duas décadas. Foi um período de grande prosperidade econômica, e ficou conhecido como a "Era de Ouro" do Fordismo. O crescimento das indústrias promoveu o desenvolvimento urbano em seu entorno, criando uma forte rede de serviços e infraestrutura urbana. Além disso, nessa conjuntura se consolidaram as leis trabalhistas o que fortaleceu o poder de negociação dos sindicatos frente aos empresários. 1

2 Declínio do fordismo Entretanto, a partir da década de 1970 o modelo fordista começa a entrar em crise. O declínio do Fordismo está ligado a fatores internos, como a alta rigidez deste modelo de produção, a insustentabilidade da acumulação de grandes estoques, mas também está relacionado a conjuntura externa, como a crise do petróleo e a inserção de empresas japonesas no mercado automobilístico. Portanto, dentre as causas da crise do fordismo podemos destacar: Ganhos de produtividade decrescentes e acumulação de grandes estoques Rigidez deste modelo de gestão e produção Grande pressão sindical, deflagração de greves e paralisações Inserção das empresas japonesas no mercado automobilístico, que desenvolveram um modelo de produção mais flexível e inovador Crise do petróleo de 1973 (países árabes membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo proclamaram um embargo econômico direcionado às nações apoiadoras de Israel durante a guerra de Yom Kippur. O embargo afetou sobretudo as economias dos Estados Unidos e da Europa, mas também afetou diversos outros países, inclusive o Brasil). O modelo de produção Fordista foi revolucionário no século XX e apesar de ter sido bem sucedido durante algumas décadas, com o tempo suas contradições se tornaram mais latentes e ele se tornou obsoleto e insustentável, perdendo espaço para o chamado Toyotismo. Toyotismo Foi na década de 1970 que o japonês Eiji Toyoda desenvolveu um novo modelo de produção conhecido como Toyotismo que se espalhou pelas indústrias do mundo inteiro. A principal característica desse modelo é a produção flexível, just in time "em cima da hora", adaptada à demanda. Diferente do fordismo, as indústrias toyotistas produziam somente a partir da procura, ou seja, a produção aumenta quando a procura é maior e diminui caso a demanda caia. As características desse modelo de produção estão ligadas à conjuntura e às condições geográficas em que ele se desenvolveu. O Japão é um país de pequenas dimensões que conta com um limitado mercado consumidor interno. Além disso, o período pós Segunda Guerra foi extremamente difícil para o país que teve seu parque industrial completamente destruído. Dessa maneira, a indústria precisava evitar desperdícios, tornando necessária uma produção menor e mais assertiva. Principais características do Toyotismo: Sistema de produção flexível: produção adequada a demanda, evitando excedentes e acúmulo de estoques; Sistema automatizado de alta tecnologia para uma produção de alta qualidade; Mão de obra multifuncional e bem qualificada: trabalhadores conscientes de todo o processo produtivo, sendo capazes de atuar em diferentes funções na empresa; Desenvolvimento de pesquisas de mercado para adequar a produção às exigências dos consumidores; Terceirizações e diminuição da estabilidade do trabalhador: podemos observar que no toyotismo há uma redução da contratação direta dos trabalhadores. As empresas optam por terceirizar certas funções, contratando outras empresas para determinados serviços. 2

3 Eiji Toyoda na fábrica da Toyota. Foto: reprodução Disponível em: Acesso: 19 dez

4 Exercícios de fixação 1. A partir da década de 1970, o modelo fordista entrou em crise. Um fator ligado à estrutura interna desse modelo e um fator ligado à conjuntura que explicam esse declínio são: a) a rigidez da produção fordista e a crise do petróleo em 1973 b) a baixa rentabilidade da indústria e a crise do café no Brasil c) o alto acúmulo de estoques e a queda do muro de Berlin d) a inviabilidade dos altos salários pagos aos trabalhadores e o início da revolução cubana e) a produção flexível e a crise do petróleo em Além da crise do petróleo desencadeada no início da década de 1970, qual outro fator contribuiu para acentuar o declínio do fordismo nesse período? a) a inserção das empresas japonesas na indústria automobilística b) o desenvolvimento das esteiras rolantes, automatizando a chamada linha de montagem c) a baixa produtividade das indústrias fordistas d) a forte opressão à organização sindical que gerou intensos conflitos internos e) a criação de lei ambientais rígidas que inviabilização a indústria fordista 3. Em relação a mão de obra, qual diferença podemos perceber entre o modelo fordista e o toyotismo? no toyotismo a exploração do trabalhador é menor, e as leis trabalhistas são respeitadas a) no fordismo a mão de obra é mais qualificada e por isso os salários são maiores se comparados às empresas toyotistas b) no modelo toyotistas a mão de obra é majoritariamente terceirizada, enquanto no fordismo o operário era contratado direto da empresa c) no fordismo a mão de obra é multifuncional, enquanto no toyotismo o trabalho é especializado d) diferente do toyotismo, no fordismo a organização sindical é proibida. 4. O desenvolvimento do toyotismo provocou uma mudança estrutural no sistema produtivo que: a) passou a valorizar mais os trabalhador, através da terceirização da mão de obra b) tornou a produção flexível, diferente da produção padronizada do modelo fordista c) tornou a mão de obra especializada, aumentando a produtividade e a lucratividade das empresas d) tornou toda a produção centralizadas em polos industriais e) desenvolveu produtos altamente duráveis e de melhor qualidade 4

5 5. A tirinha representa de forma crítica uma característica típica do modelo fordista. Por sua vez, a indústria toyotista é marcada pela: a) mão de obra qualificada em apenas uma função na fábrica b) mão de obra especializada, o trabalhador é responsável por apenas uma função na fábrica c) mão de obra desqualificada e multifuncional d) mão de obra barata e fortemente sindicalizada e) mão de obra qualificada e multifuncional, na qual o trabalhador é capaz de exercer mais de uma função no processo produtivo 5

6 Exercícios de vestibulares 1. (Enem 2011) Estamos testemunhando o reverso da tendência histórica da assalariação do trabalho e socialização da produção, que foi característica predominante na era industrial. A nova organização social e econômica baseada nas tecnologias da informação visa à administração descentralizadora, ao trabalho individualizante e aos mercados personalizados. As novas tecnologias da informação possibilitam, ao mesmo tempo, a descentralização das tarefas e sua coordenação em uma rede interativa de comunicação em tempo real, seja entre continentes, seja entre os andares de um mesmo edifício. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006 (adaptado). No contexto descrito, as sociedades vivenciam mudanças constantes nas ferramentas de comunicação que afetam os processos produtivos nas empresas. Na esfera do trabalho, tais mudanças têm provocado a) o aprofundamento dos vínculos dos operários com as linhas de montagem sob influência dos modelos orientais de gestão. b) o aumento das formas de teletrabalho como solução de larga escala para o problema do desemprego crônico. c) o avanço do trabalho flexível e da terceirização como respostas às demandas por inovação e com vistas à mobilidade dos investimentos d) a autonomização crescente das máquinas e computadores em substituição ao trabalho dos especialistas técnicos e gestores. e) o fortalecimento do diálogo entre operários, gerentes, executivos e clientes com a garantia de harmonização das relações de trabalho. 2. (Enem 2011) A introdução de novas tecnologias desencadeou uma série de efeitos sociais que afetaram os trabalhadores e sua organização. O uso de novas tecnologias trouxe a diminuição do trabalho necessário que se traduz na economia líquida do tempo de trabalho, uma vez que, com a presença da automação microeletrônica, começou a ocorrer a diminuição dos coletivos operários e uma mudança na organização dos processos de trabalho. A utilização de novas tecnologias tem causado inúmeras alterações no mundo do trabalho. Essas mudanças são observadas em um modelo de produção caracterizado a) pelo uso intensivo do trabalho manual para desenvolver produtos autênticos e personalizados. b) pelo ingresso tardio das mulheres no mercado de trabalho no setor industrial. c) pela participação ativa das empresas e dos próprios trabalhadores no processo de qualificação laboral. d) pelo aumento na oferta de vagas para trabalhadores especializados em funções repetitivas. e) pela manutenção de estoques de larga escala em função da alta produtividade. 6

7 3. (UENP 2016) Leia o texto a seguir. Desde o início do século XX, a produção dentro das fábricas se estruturava em torno dos princípios do chamado fordismo/taylorismo. A partir de 1960 e, especificamente na década de 1970, com o aprofundamento da crise mundial do capitalismo, aconteceu uma reestruturação da produção capitalista e a introdução progressiva do toyotismo, como modelo de organização do trabalho. (OLIVEIRA, L. F.; COSTA, R. C. R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2013.) Com base nos conhecimentos prévios do fordismo e do toyotismo, assinale a alternativa correta. a) Como há necessidade de criação de um setor específico para o controle de qualidade nas fábricas, tanto o fordismo quanto o toyotismo seguem os princípios da polivalência do trabalhador e o uso da robótica. b) Em contraposição ao toyotismo, a adoção do modelo fordista na organização de trabalho das primeiras indústrias automobilísticas, no Brasil, foi baseada na produção flexível e em pequenos lotes. c) No toyotismo, a produção verticalizada, em oposição à organização horizontal do fordismo, atende à necessidade de produção de grandes estoques, a fim de manter o equilíbrio entre oferta e demanda. d) Os princípios das relações entre sindicato e empresa implantados pelo toyotismo, no Brasil, garantem a rede de direitos conquistados pelos movimentos sindicais anteriormente à crise do fordismo. e) Uma parte da produção industrial no toyotismo, contrariamente ao fordismo, é transferida para empresas diferentes, com o objetivo de diminuir custos e obter maiores lucros, o que resulta em subcontratação e terceirização. 4. (Enem 2014) Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do trabalho, a representação contida no cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à: a) ideia de progresso. b) concentração do capital. c) noção de sustentabilidade. d) organização dos sindicatos. e) obsolescência dos equipamentos 7

8 5. (COPEVE-UFAL 2011) O sistema organizacional do trabalho denominado de toyotismo é uma resposta à crise do fordismo dos anos 70. É correto afirmar que o toyotismo se caracteriza a) pela rigidez na produção, principalmente pela eliminação do desperdício de tempo e movimentos, por meio do trabalho parcelar, padronizado e descontínuo. b) por ter um trabalhador qualificado e polivalente e pela produção atender às particularidades das demandas. c) por ter sua origem no modo de organização do trabalho de uma indústria automobilística da China, cujo presidente era Kiichiro Toyoda, daí a derivação da sua denominação. d) pela produção em massa, pois o consumo condiciona toda a organização da produção. e) pela adoção de uma organização produtiva verticalizada, voltada para produzir somente os itens necessários na quantidade necessária, sem gerar estoque, por meio da técnica denominada de kanban, em que o trabalhador desempenha uma única tarefa. 6. (ENEM 2013) Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto. SENNETT, R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado). Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que a) as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações laborais. b) as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço doméstico. c) os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação profissional. d) as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especialização funcional. e) os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resultados do trabalho. 7. (UNCISAL 2016) O chamado banco de horas é uma possibilidade admissível de compensação de horas, vigente a partir da Lei nº 9.601/1998. Trata-se de um sistema de compensação de horas extras mais flexível, mas que exige autorização por convenção ou acordo coletivo, possibilitando à empresa adequar a jornada de trabalho dos empregados às suas necessidades de produção e demanda de serviços. Esse sistema de banco de horas pode ser utilizado, por exemplo, nos momentos de pouca atividade da empresa para reduzir a jornada normal dos empregados durante um período, sem redução do salário, permanecendo um crédito de horas para utilização quando a produção crescer ou a atividade acelerar. Se o sistema começar em um momento de grande atividade da empresa, a jornada de trabalho poderá ser estendida além da jornada normal (até o limite máximo da décima hora diária) durante o período em que o alto volume de atividade permanecer e deverá ser compensada posteriormente com a redução da jornada de trabalho. Disponível em: < Acesso em: 03 nov O banco de horas é uma inovação que surgiu no modelo de produção a) fordista, buscando diminuir a formação de estoques. b) toyotista, com o objetivo de adequar a produção à demanda. c) taylorista, que tenta aumentar a produção sem aumentar os custos. d) keynesiano, objetivando aumentar a influência do Estado na economia. e) socialista, buscando garantir os empregos e a continuidade da produção. 8

9 8. (ENEM 2013) Na imagem, estão representados dois modelos de produção. A possibilidade de uma crise de superprodução é distinta entre eles em função do seguinte fator: Disponível em: Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado). a) Origem da matéria-prima. b) Qualificação da mão de obra. c) Velocidade de processamento. d) Necessidade de armazenamento. e) Amplitude do mercado consumidor. 9. (ENEM 2016) A mundialização introduz o aumento da produtividade do trabalho sem acumulação de capital, justamente pelo caráter divisível da forma técnica molecular digital do que resulta a permanência da má distribuição da renda: exemplificando mais uma vez, os vendedores de refrigerantes às portas dos estádios viram sua produtividade aumentada graças ao just in time dos fabricantes e distribuidores de bebidas, mas para realizar o valor de tais mercadorias, a forma do trabalho dos vendedores é a mais primitiva. Combinam-se, pois, acumulação molecular-digital com o puro uso da força de trabalho. OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista e o ornitorrinco. Campinas Boitempo, Os aspectos destacados no texto afetam diretamente questões como emprego e renda, sendo possível explicar essas transformações pelo(a) a) crise bancária e o fortalecimento do capital industrial. b) inovação toyotista e a regularização do trabalho formal. c) impacto da tecnologia e as modificações na estrutura produtiva. d) emergência da globalização e a expansão do setor secundário. e) diminuição do tempo de trabalho e a necessidade do diploma superior 10. (UFES) O colapso deflagrado no mundo pela crise financeira dos anos 20 teve como principal ato o craque da Bolsa de Valores de Nova York, em outubro de Como consequência dessa crise, podemos destacar: a) os preços e salários subiram, aumentando a oferta de empregos na área industrial europeia. b) a Europa recuperou sua prosperidade com altos investimentos dos fundos particulares norteamericanos. c) o Brasil manteve-se fora da crise com contínuos aumentos das exportações do café. d) o mundo todo foi afetado drasticamente, quando a Inglaterra abandonou o padrão-ouro, permitindo a desvalorização da libra. e) nos primeiros anos da década de 30, a indústria alemã duplicou a sua produção, acarretando o crescimento do comércio mundial. 9

10 Gabaritos Exercícios de fixação 1. A A crise do Fordismo está ligado a fatores internos, como a alta rigidez deste modelo de produção, a insustentabilidade da acumulação de grandes estoques, mas também está relacionado a conjuntura externa, como a crise do petróleo em 1973 e a inserção de empresas japonesas no mercado automobilístico 2. A No contexto do pós segunda guerra, o Japão teve seu parque industrial destruído. Como forma de recuperar sua economia, os japoneses reconstruíram suas indústrias e se inseriram no setor automobilístico. Com isso, desenvolveram novas tecnologias e revolucionaram o modo de produção, tornando-o mais eficiente e lucrativo. 3. C O toyotismo é marcado pelas terceirizações, ou seja, há uma redução da contratação direta dos trabalhadores. As empresas optam por terceirizar certas funções, contratando outras empresas para determinados serviços. No fordismo, por sua vez, os trabalhadores são contratados direto, não havendo intermediação de outras empresas. 4. B O toyotismo revolucionou a forma de produção industrial. Enquanto no fordismo a produção era padronizada e em grandes quantidades, no toyotismo a produção é flexível, adequada às exigências e à demanda do mercado. 5. E A tirinha evidencia o modelo fordista de trabalho marcado pela extrema especialização do trabalhador, alienado ao processo produtivo geral. Por sua vez, no toyotismo, a mão de obra é qualificada e multifuncional pois é capaz de atuar em mais de uma área ou função na fábrica. Exercícios de vestibulares 1. C O contexto descrito no texto é típico do modelo de produção toyotista. Ele implica na busca pela diminuição dos custos de produção, a partir das inovações tecnológicas e da terceirização da mão de obra. Ambas características afetam a estabilidade do trabalhador, seja pelo desemprego gerado pela automação da produção ou pela diminuição dos deveres trabalhistas, diminuindo os gastos e aumentando a lucratividade das empresas. 2. C A inserção de alta tecnologia e a automação do trabalho nas indústrias contribuiu para o desemprego estrutural. Dessa maneira, aumenta-se a exigência por melhores qualificações aos trabalhadores e assim, sua disponibilidade de atuar em mais de uma área ou função nas empresas. 10

11 3. E No toyotismo há uma redução da contratação direta dos trabalhadores. As empresas optam por terceirizar certas funções, contratando outras empresas para determinados serviços. Dessa maneira, a empresa diminui seus gastos trabalhistas e obtém maiores lucros. 4. A A charge evidencia a contradição da modernidade e da ideia de progresso na qual os homens são excluídos do processo produtivo e pelo desemprego estrutural passam a se ocupar de trabalhos informais e de baixa remuneração 5. B O toyotismo é marcado por uma mão de obra altamente qualificada e multifuncional, ou seja, capaz de exercer mais de uma função no processo produtivo. Além disso, a produção no modelo toyotista é flexível, ou seja, está associada à demanda do mercado consumidor pelo produto. 6. E O texto retrata o mundo do trabalho em um contexto de toyotista, evidente pelo seu caráter mais flexível. Diferente do fordismo e do taylorismo, onde o trabalho se concentrava no local da fábrica e o controle era exercido pelo ritmo da linha de montagem e pela supervisão local, no toyotismo o trabalhador pode exercer suas funções remotamente. Dessa maneira, os mecanismos de controle passam a focar não sobre o processo produtivo, mas sim pelos resultados finais apresentados pelo trabalhador. 7. B O modelo de produção toyotista opera a partir da demanda. Isso sugere, então, a necessidade de flexibilização da carga de trabalho, pois em alguns momentos a demanda pode estar baixa, em outros mais alta. Dessa maneira os lucros do empresariado não são prejudicados, já que em casos de maior demanda, a jornada de trabalho poderá ser estendida. 8. D Podemos perceber que a diferença entre os dois modelos está na necessidade de armazenamento da produção em estoques. No modelo 1, as matérias-primas e a produção são armazenadas em estoques, o que permite uma produção em massa, típica do modelo fordista. Já no modelo 2, a produção está submetida à demanda, o que torna desnecessário o armazenamento. 9. C. O texto evidencia a contradição entre a modernização industrial típica do modelo toyotista e a forma de trabalho precária e braçal. Esse sistema apesar de ser altamente tecnológico e lucrativo não resultou em uma maior distribuição de renda e nem em uma alteração das relações de trabalho. Os aspectos ligados a isso são a utilização de alta tecnologia, que contribui para o aumento do desemprego e as modificações na forma de produzir, sempre atendendo à demanda do mercado consumidor. 10. D Por ter afetado uma das principais economias do mundo, a crise de 29 teve consequências em todo mundo. A Inglaterra foi um dos poucos países que conseguiam garantir uma paridade entre a sua moeda e o padrão-ouro. Entretanto, o fim dessa paridade desvalorizou a libra e tornou artificiais as referências monetárias. 11

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