PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

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1 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

2 Introdução A Agência Internacional de Energia estima que, de 2006 a 2030, o crescimento da demanda mundial de energia será da ordem de 45%. Segundo essas projeções, o petróleo e o gás natural diminuirão sua participação na matriz energética mundial de 55% para 52% e na brasileira, de 47% para 41%. Dessa forma, mesmo considerando-se a ampliação das fontes energéticas renováveis, o petróleo continuará tendo papel essencial nos próximos 20 anos. No Brasil, o consumo de petróleo evoluirá de 1,95 milhão (2008) para cerca de 3,0 milhões (2030) de barris por dia (bpd). Em 2008, a produção mundial de petróleo foi de 85 milhões de bpd. Considerandose apenas os campos produtores existentes e seu declínio natural, a Agência Internacional de Energia projeta para 2030 uma produção de 31 milhões de bpd. Como se estima uma demanda mundial de 106 milhões de bpd, esse déficit de 75 milhões de bpd deverá ser suprido tanto pela melhoria do fator de recuperação dos campos existentes como, principalmente, pela incorporação de novas descobertas de petróleo, com volumes capazes de atender à demanda prevista. Dessa forma, observa-se que a descoberta do petróleo do Pré-Sal se torna relevante no cenário não apenas nacional, mas também no mundial. Prova disso é que apenas os volumes atuais estimados das áreas de Tupi, Iara, Guará e Jubarte, se somados, constituem a segunda maior descoberta petrolífera dos dez últimos anos, abaixo apenas de Kashagan campo gigante descoberto no Cazaquistão em O acesso às reservas de petróleo é uma das principais causas de crises, conflitos e guerras internacionais, principalmente porque os países mais industrializados e as grandes companhias petrolíferas privadas mundiais são fortemente dependentes da importação. Em 1977, entre o primeiro e o segundo choque do petróleo, Henry Kissinger (professor da Universidade de Havard, diplomata e exsecretário de Estado norte-americano) já previa: Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje, se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis no planeta, a um preço próximo do custo de extração e transporte e, se elevados, sem perda de relação de troca pelo reajustamento correspondente nos seus produtos de exportação. Para tanto, terão os países industrializados que montar um sistema mais requintado e eficiente de pressões e constrangimentos políticos, econômicos ou mesmo militares, garantidores da consecução dos seus intentos. Folha de São Paulo 29/06/1977. Nesse cenário de conflito de interesses, a garantia de suprimento é questão de PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 31

3 segurança nacional. De um lado, países consumidores com pouca ou nenhuma reserva, grandes mercados e base industrial, disponibilidade de capitais e alta tecnologia exploratória. Do outro, países produtores com enormes reservas, mercado pequeno, reduzida base industrial, baixa disponibilidade de capitais (exceto Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes e Qatar), pouca tecnologia petrolífera e alguns com instabilidade institucional. Trata-se de países tipicamente exportadores de petróleo bruto. As reservas mundiais de petróleo estão assim distribuídas: 75% das grandes reservas pertencem a países da Opep; seis países (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes e Venezuela) controlam 65% do volume de uma reserva provocada de 1,26 trilhão de barris; outros seis países que compõem essa organização (Líbia, Nigéria, Argélia, Angola, Qatar e Equador) possuem mais 10% da reserva provada; Os países da antiga União Soviética (principalmente Rússia, Cazaquistão e Azerbaijão) têm cerca de 10% da reserva provada; Países da OCDE (Estados Unidos, Canadá, Noruega, Grã-Bretanha e outros) possuem em torno de 7% das reservas; O restante do mundo conta com 8% das reservas de óleo (China, Brasil, México, Índia e demais países asiáticos, africanos e sul-americanos). Os Estados Unidos país com o maior consumo mundial têm reserva declinante, assim como Canadá, Grã-Bretanha e Noruega. Mas, à diferença destes, não são autossuficientes em petróleo. Mesmo com a crise econômica, o país importa hoje cerca de 13 milhões de bpd de petróleo e derivados, tendo um correspondente dispêndio anual da ordem de 500 bilhões de dólares. No pico de preços do petróleo ocorrido no primeiro semestre de 2008, essa quantia se aproximou de 1,0 trilhão de dólares. A China, embora tenha uma expressiva produção de petróleo (da ordem de 3,8 milhões de bpd), devido a um consumo superior a 8,3 milhões de bpd, importa cerca de 4,5 milhões de bpd. A Índia também precisa de grandes importações (2,3 milhões de bpd). Já que consome cerca de 3,0 milhões de bpd, mas só produz 0,7 milhão de bpd. Outros países altamente consumidores, como Japão (4,8 milhões de bpd), Alemanha (2,5 milhões de bpd), Coréia do Sul (2,3 milhões de bpd), França (1,9 milhão de bpd) e Itália (1,7 milhão de bpd), não têm petróleo ou produzem volumes inexpressivos, sendo totalmente dependentes de importações. A Rússia é exceção, uma vez que produz 9,8 milhões de bpd e consome cerca de 2,8 milhões de bpd, exportando em torno de 7,0 milhões de bpd. Suas reservas estão em ligeiro declínio, mas há potencial para novas descobertas. Uma dificuldade para o país são problemas logísticos relacionados à possibilidade de oferta 32 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

4 ao mercado mundial. Com relação às companhias petrolíferas, empresas estatais controladas pelos governos com acesso limitado dominam 77% da propriedade das reservas mundiais. Situação similar ocorre em relação as reservas de gás natural. Quanto ao sistema de contratação, praticamente todos os países da Opep onde a probabilidade de descoberta de grandes reservas de petróleo é relativamente alta adotam a partilha de produção, também utilizada por China e Índia. Rússia e Cazaquistão adotam um sistema misto, mas com predominância da partilha de produção. O Brasil se encontra numa posição altamente privilegiada. É um país com grande mercado consumidor, matriz energética diversificada incluindo fontes renováveis -, sólido parque industrial, alta tecnologia petrolífera, além de estabilidade institucional, econômica e jurídica. Graças às descobertas no Pré-Sal, continuará autossuficiente por muitos anos e, futuramente, será um importante ator no cenário petroleiro mundial, como exportador de derivados e de petróleo bruto. As reservas totais do Pré-Sal ainda são desconhecidas, mas, apenas com os volumes potenciais anunciados das áreas de Tupi, Iara, Guará e Jubarte (ainda não totalmente quantificados), já se tem um volume de óleo capaz de mais do que dobrar a reserva brasileira. Esse campos poderão produzir até 2020 mais do que 1,8 milhão de bpd (a produção atual é de 2,0 milhões de bpd). Nesse mesmo ano, a produção total do País deverá estar na faixa de 4,0 milhões de bpd. Para o Brasil, portanto, esse cenário aponta: Segurança energética, com garantia da manutenção da autossuficiência petrolífera, que contribuirá para a estabilidade econômica; Blindagem quanto a eventuais crises energéticas mundiais; Geração de divisas com exportação, seja de excedentes de petróleo bruto, seja por exportação de produtos refinados, aumentando o superávit da balança comercial; Melhoria da percepção de risco do País, atraindo mais investimentos e captações financeiras a menores juros; Expansão do parque industrial e da engenharia brasileira, com aumento das encomendas de equipamentos e serviços; Diversificação da economia, com a criação de novos empregos, o crescimento da renda nacional e per capita e uma melhor distribuição, incluindo a aplicação de mais recursos em saúde, educação, habitação, pesquisa tecnológica e infraestrutura, apenas com as receitas geradas pela renda petrolífera governamental; PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 33

5 Maior consumo interno, com aumento da arrecadação tributária e redução da dívida interna; Acúmulo de novas reservas, o que auxiliará a sustentabilidade do crescimento econômico; Criação e desenvolvimento de tecnologia de ponta, consolidando a liderança em exploração e produção (E&P) off-shore; Geração de volumes apreciáveis de gás natural, que contribuirá para um melhor equilíbrio da matriz energética nacional; Possibilidade futura de exportação de gás natural liquefeito (GNL); O País como um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo (a produção pode ser superior a 5,0 milhões de bpd nos próximos anos); Fortalecimento da Petrobras como importante player no cenário latinoamericano e mundial; Aumento da importância econômica e geopolítica no cenário latino-americano e mundial. Atualmente, as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural são regidas pela Lei 9.478/97 em substituição à Lei 2.004/53 -, que adotou o modelo de concessão no Brasil e permitiu que outras empresas atuassem no setor. A mesma lei institui o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) órgão que assessora o presidente da República para formular políticas e diretrizes de energia e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME) e criada para regular, contratar e fiscalizar as atividades dessa indústria. Para as atividades de exploração e produção, a ANP passou a promover leilões públicos (chamados de rodadas de licitação), abertos a empresas públicas e privadas, visando à assinatura de contratos de concessão. No sistema atualmente adotado pela ANP, vence a empresa ou consórcio que obtiver a maior pontuação em três fatores: o bônus de assinatura (valor em dinheiro ofertado à União pelo direito de assinar um contrato de concessão); o índice de nacionalização das compras de equipamentos e serviços para as atividades de exploração e desenvolvimento; e, finalmente, um programa de trabalho mínimo a ser seguido. Nesse sistema, as atividades são realizadas por conta e risco dos concessionários, sem interferência da União no ritmo dos projetos. Assim, as reservas pertencem à União até serem levadas à superfície, quando se tornam propriedade de quem as extraiu. Desde 1999, foram concedidos em rodadas de licitações mais de 500 blocos exploratórios, localizados em diferentes bacias sedimentares brasileiras, para gru- 34 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

6 pos de controle nacional e estrangeiro. São quatro as participações governamentais previstas no modelo de concessão: bônus de assinatura; royalties (incidem sobre a renda bruta da produção e podem variar de 5% a 10%); participações especiais (alíquotas que variam de 10% a 40%, aplicáveis nos casos de grandes produções); e pagamento pela ocupação ou retenção de área (o que a concessionária paga por área concedida). Além das participações governamentais, o proprietário da terra onde se realize atividade de produção tem direito a 1% da receita bruta da produção de petróleo e gás natural. A distribuição das participações governamentais ocorre entre a União, os estados e municípios, em percentuais variáveis, conforme definidos na lei e no decreto específicos. Quando a atual legislação que regula o setor de petróleo foi criada, em 1997, o Brasil e a Petrobras estavam inseridos num contexto de instabilidade econômica, e o preço do petróleo estava baixo (US$19 o barril). Além disso, os blocos exploratórios tinham alto risco, perspectiva de baixa rentabilidade, e o País era grande importador de petróleo. O marco regulatório que adotou o sistema de concessão foi criado, à época, para possibilitar retorno àqueles que assumiram esse alto risco. Hoje, o contexto é outro. O Brasil alcançou estabilidade econômica, foi atingida a autossuficiência, os preços do petróleo estão significativamente mais elevados, e as descobertas no Pré-Sal, uma das maiores províncias petrolíferas do mundo, poderão, apenas com as áreas de Tupi, Iara, Guará e Jubarte, dobrar o volume de reservas brasileiras. Pelos teste realizados, sabe-se que o risco exploratório é baixo e a produtividade é alta nas descobertas localizadas na camada Pré-Sal. Com o regime da partilha, o governo pretende obter maior controle da exploração dessa riqueza e fazer com que os recursos obtidos sejam revertidos de maneira mais equânime para a sociedade brasileira. Portanto, esse modelo é mais apropriado ao contexto atual e ao desenvolvimento social, econômico e ambiental do País. O novo marco regulatório são as novas regras para exploração e produção de petróleo e gás natural na área de ocorrência da camada Pré-Sal e em áreas que venham a ser consideradas estratégicas, enviadas pelo governo para apreciação do Poder Legislativo no dia 31 de agosto de 2009, na forma de quatro projetos de lei (PL). Os projetos de lei propõem o sistema de partilha de produção para a exploração e a produção nas áreas ainda não licitadas do Pré-Sal; a criação de uma nova estatal (Petro-Sal); a formação de um Fundo Social; e a cessão onerosa à Petrobras PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 35

7 do direito de exercer atividades de exploração e produção (E&P) de petróleo e gás natural em determinadas áreas do Pré-Sal, até o limite de 5 bilhões de barris, além de autorizar a União a participar de uma capitalização da companhia. Se a proposta do governo for aprovada, o País passará a ter três sistemas para as atividades de E&P de petróleo e gás natural: concessão, partilha da produção e cessão onerosa. O sistema da partilha de produção será vigente nas áreas ainda não licitadas do Pré-Sal e naquelas que venham a ser definidas como estratégicas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Na partilha de produção, os riscos das atividades de exploração são assumidos pelos contratos, que serão ressarcidos apenas se fizerem descobertas comerciais. Esse pagamento é feito com o custo em óleo (chamado de óleo-custo), em valor suficiente para ressarcir as despesas da(s) empresa(s) contratada(s). O restante da produção (excedente em óleo, chamado de óleo-lucro) é dividido entre a União e a(s) contratada(s). Segundo esse projeto de lei, a União poderá celebrar os contratos de duas formas: exclusivamente com a Petrobras (100%) ou a partir de licitações, com livre participação das empresas, atribuindo-se à Petrobras tanto a operação como um percentual mínimo de 30% em todos os consórcios. Os contratos, até que seja publicada legislação específica, terão que pagar royalties, na forma da Lei 9.478/97, e bônus de assinatura fixo, definido contrato a contrato, que não será critério de licitação. O projeto prevê ainda que, até a edição de regulamento específico, será devida a participação especial, na forma da Lei 9.478/97, a ser paga a partir da receita obtida pela venda da produção que couber à União. As vantagens da adoção de um sistema de partilha são econômicas e estratégicas. No modelo de partilha proposto ao Congresso Nacional, a União participará diretamente das decisões de cada projeto de E&P por meio da Petro-Sal e, dessa forma, terá maior controle sobre o setor, além da propriedade de parte do petróleo e do gás produzidos. A diferença da Petrobras como operadora única dos contratos de partilha também é uma vantagem deste modelo porque será acentuado o papel que a companhia já desempenha com relação aos fornecedores nacionais, priorizando suas compras no mercado local. Tudo isso estimulará o crescimento e o fortalecimento da indústria nacional em segmentos direta ou indiretamente ligados ao setor -, que poderá se tornar exportadora de bens e serviços na área de petróleo e gás para o mercado mundial. O sistema de partilha permite ainda que a União obtenha ganhos gerados pelo aumento do preço do petróleo, em um cenário que indica a escassez desse combustível. 36 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

8 Nas áreas já concedidas, mesmo que incluam o Pré-Sal, os contratos anteriormente firmados serão respeitados, permanecendo o regime de contrato de concessão. A província do Pré-Sal tem 149 mil quilômetros quadrados. Destes, quilômetros quadrados (28% do total) já foram concedidos. A nova legislação valerá, portanto, para os quilômetros quadrados (72%) ainda não licitados, descontadas as áreas que vierem a ser objeto da cessão onerosa para Petrobras. Segundo a proposta do Governo Federal, a Petrobras será designada para operar todos os blocos sob o novo sistema porque, com 56 anos de experiência acumulada, foi responsável pela descoberta do petróleo na camada Pré-Sal no Brasil. Trata-se da maior operadora em águas profundas do mundo, com a maior frota de sistemas flutuantes de produção. Além disso, a Petrobras detém conhecimentos fundamentais sobre a pesquisa e a lavra nas bacias sedimentares brasileiras, fruto de seus investimentos no País ao longo de mais de cinco décadas. Como operadora exclusiva, a Petrobras poderá aplicar toda essa experiência na exploração e na produção de petróleo e gás no Pré-Sal brasileiro. O Governo Federal propõe a Petrobras como operadora exclusiva por se tratar de uma empresa de economia mista, com capital privado e público, podendo ser utilizada como instrumento de implementação da política energética nacional, sempre preservando os direitos dos acionistas minoritários. A Petrobras, dessa forma, terá o papel de defender e colocar em prática, junto aos demais integrantes do Comitê Operacional, as diretrizes de contratação preferencial de bens e serviços no mercado nacional. Com isso, a cadeia de fornecedores desse segmento crescerá e será fortalecida, repercutindo seus efeitos em toda a indústria brasileira, que poderá ocupar espaço relevante no mercado internacional de bens e serviços para a indústria de petróleo e gás. Hoje, no sistema de concessão, a ANP exige um mínimo de 30% para que uma empresa atue como operadora. Nas águas profundas do Golfo do México (EUA), por exemplo, 97% dos operadores têm participação acima de 30%. E em 46 países da África, 85% dos operadores têm mais de 30%. Esse valor oferece materialidade ao operador e confiança aos parceiros porque representa o comprometimento da operadora com as atividades de E&P. Maior empresa do Brasil e líder mundial em atividades de E&P em águas profundas e ultraprofundas, a Petrobras possui capacidade operacional e financeira para assumir essa participação. A credibilidade da companhia foi mais uma vez comprovada quando conseguiu captar significativos recursos durante a recente crise global. Nos termos previstos no projeto de lei, o Fundo Social será um fundo financeiro PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 37

9 constituído por recursos gerados pela partilha de produção, destinados às seguintes atividades prioritárias: combate à pobreza, educação, cultura, ciência e tecnologia, e sustentabilidade ambiental. A receita do Fundo Social será proveniente da comercialização da parcela do excedente em óleo da União proveniente dos contratos de partilha, do bônus de assinatura e dos royalties que forem destinados à União. A cessão onerosa de direitos prevê que a União poderá ceder à Petrobras o direito de exercer atividades de E&P, em determinadas áreas do Pré-Sal, sem licitação, no limite de até 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural. A companhia arcará com todos os custos e assumirá os riscos de produção. O valor desta cessão onerosa será avaliado segundo as melhores práticas da indústria do petróleo, e a Petrobras pagará à União este valor. Segundo o projeto de lei, o pagamento da Petrobras ao governo poderá ser feito no meio de títulos da dívida pública mobiliária, cujo preço será fixado segundo o valor de mercado. Propostas O Confea, por meio de seu Plenário, dada a importância dos temas relacionados à Petrobras e ao Pré-Sal para o crescimento sustentável brasileiro e, também, para as profissões da área tecnológica, as quais fiscaliza e das quais regula o exercício dos profissionais envolvidos, especialmente porque o planejamento do Governo Federal e da Petrobras anunciado com as descobertas já confirmadas sinaliza a necessidade de mão de obra qualificada, manifestou oficialmente por diversas vezes sobre o tema, em especial, com as duas decisões plenárias aprovadas em 2009 que expõem as posições do Sistema Confea/Crea a respeito da integridade da Petrobras e das mudanças no marco regulatório da exploração de petróleo e gás, descritas nos dois manifestos a seguir apresentados: Decisão PL /2009, de 29 de maio de 2009 Manifesto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Hoje reconhecida como uma das maiores companhias mundiais do segmento de petróleo e gás, a Petrobras - Petróleo Brasileiro S/A, ao longo dos seus 54 anos de história, colocou o Brasil no seleto grupo de e com tecnologia própria para obtê-lo. Em 2007 a empresa informou o País da existência de grandes volumes de óleo e gás nas bacias sedimentares do sudeste brasileiro o Pré- 38 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

10 federal de propor a alteração do marco regulatório, direcionando esta riqueza em benefício da sociedade brasileira. dirigir seus esforços para um envolvimento cada vez maior da engenharia, das empresas, das tecnologias e mão-de-obra nacionais, no Considerando tudo o que representa a Petrobras, tanto materialmente para nosso desenvolvimento econômico e social, quanto simbolicamente ao Brasil, o Plenário do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) dirige-se ao Congresso Nacional e ao governo brasileiro convicto da importância da Petrobras e de tudo que por meio dela já se pôde realizar neste país, para recomendá-la como operadora do Pré-sal. Isto, por certo, vai assegurar o controle, a independência e a soberania nacionais sobre este bem estratégico. - é reconhecer a capacidade da realização do nosso povo! Anexo Decisão PL-1498/2009, de 25 de setembro de 2009 Pré-Sal: Mobilizar a comunidade técnica garantir essa conquista! cretos do mercado ao panorama geopolítico; da pesquisa ao desenvolvimento tecnológico; dos investimentos das empresas operadoras ao lação e no ambiente político. Não podia ser diferente, haja vista os volumes já estimados, somente nos campos de Tupi, Iara e Parque das Baleias, apresentarem reservas mínimas de 9,5 bilhões, podendo atingir 14 bilhões de barris de petróleo e gás natural. Somente estas reservas, que representam uma pequena parcela da província do pré-sal que, em sua totalidade possui 149 mil quilômetros quadrados, estendendo-se do litoral de Santa nas reservas dimensionadas ao longo dos últimos 50 anos. Esta realidade obriga a nação brasileira a adquirir competência téc- PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 39

11 nica, legal e institucional para tirar o máximo proveito das riquezas esperadas com a exploração do pré-sal. Em primeiro lugar, a nação necessita de um novo marco regulatório favorável de nossa economia marcada por uma melhor distribuição considerando os investimentos em pesquisa e riscos já assumidos pela Petrobras. Neste contexto, está claro que a Lei n.º 9.478, de 1997, núcleo do atual marco regulatório, quedou-se absolutamente anacrônica. Há que se recordar que o marco vigente foi produzido num contexto de redução do papel do Estado; de uma realidade de exploração petrolífera em blocos de risco elevado; e de uma nação com carência de investimentos e dependência de petróleo. Hoje, as atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo não podem ocorrer senão por meio de contratos de concessão. No regime de concessão, os riscos são do concessionário, ou seja, da empresa exploradora; porém, a União detém o monopólio do produto apenas no subsolo, que passa a ser propriedade do concessionário a partir da boca do poço. termos técnicos, unitização - dos campos petrolíferos, que parece ser o caso da província do pré-sal. Nessa situação, a extração de óleo e gás realizada em uma área de concessão pode interferir em outras áreas. Imprevisibilidades quanto a esta questão no novo marco regulatório é grave, pois as concessionárias dos blocos já licitados citados, que pertencem ao povo brasileiro. e Noruega, rege a exploração nos países que dependem fortemente da importação para atender suas necessidades de petróleo, além do fato de se localizarem nesses países as sedes das principais operadoras. Para a exploração do pré-sal, sem dúvida alguma, o regime de exploração mais adequado é o de partilha da produção, que determina, uma vez cobertos os custos de exploração arcados pela empresa, a divisão do lucro-óleo entre a União e a contratada, além de proporcionar um maior controle por parte do Governo. Em segundo lugar, está claro que a Petrobras necessita investimen- 40 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

12 tos vultosos para garantir a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo e superar os tica, geológica, exploratória, ambiental, de planejamento, tecnológica e econômica. Será necessário, num planejamento inicial, o acréscimo de 36 novas 47 existentes, até Somente o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas em- custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e, para cada um destes, cerca de três indiretos. São previstas, também, um total de 3 mil e 800 vagas para tripulantes para operar a nova frota. Estimam-se os investimentos totais da Petrobras e de outras operadoras em 190 bilhões de dólares, com expectativa de criação de 656 mil postos de trabalho na cadeia do setor até Hoje, o número total de trabalhadores da cadeia produtiva, abrangendo das platafor- empregados. Outro aspecto relevante para o novo paradigma que se descortina diz interesses do Estado Brasileiro no pré-sal. Essa empresa deverá ter por objetivo a redução da assimetria de informações entre a União e as empresas de petróleo por meio da atuação e acompanhamento direto de todas as atividades na área de extração e produção e ser dotada de capacidade para representar a União nos consórcios e comitês operacionais que serão criados para gerir os diferentes contratos de partilha e, atividades que não se confundem com aquelas desenvol- usufruir plenamente do que já lhe pertence. Temos a consciência de que o Brasil tem a oportunidade de recolocar o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ambiental no centro de sua agenda, garantindo a exploração das reservas nacionais, a partir de diretrizes que visem: reconstruir e expandir a cadeia local de fornecedores, internalizando a indústria de bens e serviços; agregar - PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE 41

13 química; garantir que os recursos da União decorrentes do pré-sal se destinem aos investimentos necessários para antecipar o combate recursos do Fundo Social se dê em investimentos na área social e na área de infraestrutura do País, especialmente em mobilidade urbana, buscando uma inversão em nossa matriz de transportes, priorizando o transporte coletivo, e reduzindo os impactos provocados pela opção individual nos deslocamentos realizados nas cidades e regiões metropolitanas brasileiras. sareiro para o Brasil, uma vez que a riqueza gerada por sua exploração poderá nos colocar em um patamar socioeconômico equivalente ao dos países desenvolvidos, com parte dela se transformando em investimentos voltados ao desenvolvimento sustentável social e ambientalmente. Para tanto, os recursos auferidos com a exploração do pré-sal tecnológica e desenvolvimento de fontes energéticas renováveis e mais limpas. E, assim, ampliar a quantidade e aprofundar a qualidade As mudanças propostas, hoje em debate na Câmara Federal, apresentamse como indispensáveis para a garantia do interesse nacional. Sim, O pré-sal é nosso, e o Confea tem um papel indelegável na mobilização da comunidade técnica, num amplo e vigoroso movimento político que consolide essa conquista. 42 PRÉ-SAL SOBERANIA E FINANCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE

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