PE-MEEC 1S 09/ Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e. 4.1 Variáveis. densidade de probabilidade 4.2 Valor esperado,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PE-MEEC 1S 09/10 118. Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e. 4.1 Variáveis. densidade de probabilidade 4.2 Valor esperado,"

Transcrição

1 Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e distribuições contínuas 4.1 Variáveis aleatórias contínuas. Função densidade de probabilidade 4.2 Valor esperado, variância e algumas das suas propriedades. Moda e quantis 4.3 Distribuição uniforme contínua 4.4 Distribuição normal 4.5 Distribuição exponencial Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e distribuições contínuas PE-MEEC 1S 09/10 118

2 4.1 Variáveis aleatórias contínuas. Função densidade de probabilidade Exemplos: Considerar as seguintes variáveis aleatórias: T - tempo de vida de um determinado equipamento X - intensidade da corrente em determinado ponto de um circuito Y - resistência mecânica de uma peça PE-MEEC 1S 09/10 119

3 4.1 Variáveis aleatórias contínuas. Função densidade de probabilidade Exemplos: Considerar as seguintes variáveis aleatórias: T - tempo de vida de um determinado equipamento X - intensidade da corrente em determinado ponto de um circuito Y - resistência mecânica de uma peça Em qualquer destes exemplos é razoável dizer que os valores possíveis das variáveis são intervalos números reais (de comprimento finito ou infinito) = N. o de valores possíveis é infinito não contável PE-MEEC 1S 09/10 119

4 4.1 Variáveis aleatórias contínuas. Função densidade de probabilidade Exemplos: Considerar as seguintes variáveis aleatórias: T - tempo de vida de um determinado equipamento X - intensidade da corrente em determinado ponto de um circuito Y - resistência mecânica de uma peça Em qualquer destes exemplos é razoável dizer que os valores possíveis das variáveis são intervalos números reais (de comprimento finito ou infinito) = N. o de valores possíveis é infinito não contável Definição: Uma variável aleatória é contínua se o seu contradomínio contiver um intervalo de números reais e nenhum desses valores puder ser observado repetidamente. Nota: há v.a. discretas que tomam um número tão elevado de valores que é mais conveniente tratá-las como contínuas (p.ex., o valor do saldo contabilístico de uma conta bancária seleccionada ao acaso). PE-MEEC 1S 09/10 119

5 4.1 (cont.) Como descrever uma v.a. contínua? O método usado para as v.a. discretas (lista dos valores possíveis de X e respectivas probabilidades) não é aplicável pois é impossível elaborar uma lista desses valores. Se pudéssemos listar todos os pequenos intervalos... PE-MEEC 1S 09/10 120

6 4.1 (cont.) Como descrever uma v.a. contínua? O método usado para as v.a. discretas (lista dos valores possíveis de X e respectivas probabilidades) não é aplicável pois é impossível elaborar uma lista desses valores. Se pudéssemos listar todos os pequenos intervalos... Para resolver este problema admite-se que existe uma função, f X (x), tal que para cada intervalo de comprimento pequeno, x, se verifica ( P x x 2 < X < x + x ) f X (x) x 2 ou f X (x) P ( x x 2 < X < x + x 2 ) x PE-MEEC 1S 09/10 120

7 4.1 (cont.) Como descrever uma v.a. contínua? O método usado para as v.a. discretas (lista dos valores possíveis de X e respectivas probabilidades) não é aplicável pois é impossível elaborar uma lista desses valores. Se pudéssemos listar todos os pequenos intervalos... Para resolver este problema admite-se que existe uma função, f X (x), tal que para cada intervalo de comprimento pequeno, x, se verifica ( P x x 2 < X < x + x ) f X (x) x 2 ou f X (x) P ( x x 2 < X < x + x ) 2 x a esta função chama-se função de densidade de probabilidade (por analogia com a densidade de massa) PE-MEEC 1S 09/10 120

8 Esta função pode surgir como limite do histograma quando n

9 Esta função pode surgir como limite do histograma quando n n=200

10 Esta função pode surgir como limite do histograma quando n n=200 n=1000

11 Esta função pode surgir como limite do histograma quando n n=200 n=1000 n=10000

12 Esta função pode surgir como limite do histograma quando n n=200 n=1000 n=10000 n=100000

13 4.1 (cont.) Definição: A função f X (x) é a função de densidade de probabilidade da v.a. contínua X se 1) f X (x) 0, x R 2) + f X (x)dx = 1 3) P(a X b) = b a f X (x)dx, a,b R: a b PE-MEEC 1S 09/10 122

14 4.1 (cont.) Definição: A função f X (x) é a função de densidade de probabilidade da v.a. contínua X se 1) f X (x) 0, x R 2) + f X (x)dx = 1 3) P(a X b) = b a f X (x)dx, a,b R: a b f X (x) P(a X b) a b x PE-MEEC 1S 09/10 122

15 4.1 (cont.) Consequência: para qualquer variável aleatória contínua P(X = x) = x x f X (u)du = 0, x R PE-MEEC 1S 09/10 123

16 4.1 (cont.) Consequência: para qualquer variável aleatória contínua P(X = x) = x x f X (u)du = 0, x R Ou seja, há acontecimentos que podem ocorrer, mas que têm probabilidade zero. A um acontecimento deste tipo chama-se acontecimento quase impossível. Por outras palavras, todas as vezes que se realizar a experiência aleatória correspondente observa-se um acontecimento quase impossível! Faz sentido? PE-MEEC 1S 09/10 123

17 4.1 (cont.) Sim, porque o que está em causa é a probabilidade do acontecimento formado por um único ponto mesmo que o dito ponto seja observado, isso não voltará a acontecer repetidamente (exactamente o mesmo ponto, note-se), logo a frequência relativa do acontecimento {X = x} aproxima-se inevitavelmente de zero P(X = x) = 0 (interpretação frequencista). Note-se que a situação é totalmente diferente com acontecimentos do tipo {x ε X x + ε}. Em geral, se x {contradomínio de X}, P (x ε X x + ε) > 0, ε>0 PE-MEEC 1S 09/10 124

18 4.1 (cont.) Sim, porque o que está em causa é a probabilidade do acontecimento formado por um único ponto mesmo que o dito ponto seja observado, isso não voltará a acontecer repetidamente (exactamente o mesmo ponto, note-se), logo a frequência relativa do acontecimento {X = x} aproxima-se inevitavelmente de zero P(X = x) = 0 (interpretação frequencista). Note-se que a situação é totalmente diferente com acontecimentos do tipo {x ε X x + ε}. Em geral, se x {contradomínio de X}, P (x ε X x + ε) > 0, ε>0 Outra consequência: para qualquer variável aleatória contínua P(a X b) = P(a < X b) = P(a X < b) = P(a < X < b) PE-MEEC 1S 09/10 124

19 4.1 (cont.) Exemplo: Uma experiência aleatória consiste em escolher, totalmente ao acaso, um ponto do intervalo [0,2]. Seja X a variável aleatória que representa a distância à origem. Qual será a f.d.p. de X? Calcular P(0.5 < X < 1.5). Resolução: PE-MEEC 1S 09/10 125

20 4.1 (cont.) Exemplo: Uma experiência aleatória consiste em escolher, totalmente ao acaso, um ponto do intervalo [0,2]. Seja X a variável aleatória que representa a distância à origem. Qual será a f.d.p. de X? Calcular P(0.5 < X < 1.5). Resolução: totalmente ao acaso segmentos [0,2] com o mesmo comprimento devem ter a mesma probabilidade f X (x) é constante em [0,2], ou seja f X (x) = { k, 0 x 2 0, c.c. k f X (x) 2 x PE-MEEC 1S 09/10 125

21 4.1 (cont.) k =? + f X (x)dx = dx k dx dx = 1 2 k = 1 k = 1 2 PE-MEEC 1S 09/10 126

22 4.1 (cont.) k =? + f X (x)dx = dx k dx dx = 1 2 k = 1 k = 1 2 P(0.5 < X < 1.5) = [ x ] dx = = PE-MEEC 1S 09/10 126

23 4.1 (cont.) k =? + f X (x)dx = dx k dx dx = 1 2 k = 1 k = 1 2 P(0.5 < X < 1.5) = [ x ] dx = = Graficamente: 1 2 f X (x) Área = x PE-MEEC 1S 09/10 126

24 4.1 (cont.) Observações: Geralmente não é fácil determinar f X (x), a não ser em casos como o anterior. Nesta fase vamos admitir que essa função é conhecida. Tal como se viu anteriormente (Cap. 3) uma descrição alternativa de uma v.a. é dada pela função de distribuição acumulada (ou, simplesmente, função de distribuição). PE-MEEC 1S 09/10 127

25 4.1 (cont.) Observações: Geralmente não é fácil determinar f X (x), a não ser em casos como o anterior. Nesta fase vamos admitir que essa função é conhecida. Tal como se viu anteriormente (Cap. 3) uma descrição alternativa de uma v.a. é dada pela função de distribuição acumulada (ou, simplesmente, função de distribuição). Definição: A função de distribuição (ou função de distribuição acumulada) de uma v.a. contínua, X, é F X (x) = P(X x) = x f X (u)du, com x R PE-MEEC 1S 09/10 127

26 4.1 (cont.) Exemplo (cont.): (número ao caso em [0,2]) cálculo de F X (x) x < 0 : F X (x) = 0 x 2 : F X (x) = x > 2 : F X (x) = x du = 0 0 du + 0 du + x [ u 2 du = du + x 2 ] x 0 = x 2 0 du = 1 PE-MEEC 1S 09/10 128

27 4.1 (cont.) Exemplo (cont.): (número ao caso em [0,2]) cálculo de F X (x) x < 0 : F X (x) = 0 x 2 : F X (x) = x > 2 : F X (x) = x du = 0 0 du + 0 du + x [ u 2 du = du + x 2 ] x 0 = x 2 0 du = 1 F X (x) 1 2 x PE-MEEC 1S 09/10 128

28 4.1 (cont.) Propriedades da função de distribuição de uma v.a. contínua 1. contínua 2. domínio = R 3. não decrescente: x 1 < x 2 F X (x 1 ) F X (x 2 ) 4. lim x F X (x) = 0 lim x + F X (x) = 1 5. contradomínio [0, 1] 6. como F X (x) = x f X (u) du conclui-se que f X (x) = d F X(x) dx 7. se a < b, P(a < X < b) = F X (b) F X (a) PE-MEEC 1S 09/10 129

29 4.2 Valor esperado, variância e algumas das suas propriedades. Moda e quantis O valor esperado e a variância são definidos de forma semelhante ao que foi feito para o caso discreto (ver Secção 3.3), com as necessárias adaptações. 1 PE-MEEC 1S 09/10 130

30 4.2 Valor esperado, variância e algumas das suas propriedades. Moda e quantis O valor esperado e a variância são definidos de forma semelhante ao que foi feito para o caso discreto (ver Secção 3.3), com as necessárias adaptações. 1 Definição: Seja X uma v.a. contínua com função densidade de probabilidade f X (x), < x < +, O valor esperado de X é A variância de X é E(X) = µ X = µ = + x f X (x)dx V (X) = σ 2 X = σ 2 = + (x µ X ) 2 f X (x)dx O desvio padrão de X é σ X = [V (X)] 1/2 1 somatórios integrais PE-MEEC 1S 09/10 130

31 4.2 (cont.) Notar ainda que E [h(x)] = + h(x) f X (x)dx PE-MEEC 1S 09/10 131

32 4.2 (cont.) Notar ainda que E [h(x)] = + h(x) f X (x)dx Mantêm-se as interpretações e as propriedades (Cap. 3) E (ax + b) = ae(x) + b, a,b R V (X) = E(X 2 ) [E(X)] 2 V (ax + b) = a 2 V (X), a,b R PE-MEEC 1S 09/10 131

33 4.2 (cont.) Outros parâmetros de localização Moda: de uma v.a. contínua X é o valor, ou valores, onde a função densidade de probabilidade é máxima (m 0 ) m 0 : f X (m 0 ) = max x f X (x) Obs.: A moda pode não ser única. Podem ainda definir-se modas relativas (correspondentes a máximos relativos). PE-MEEC 1S 09/10 132

34 4.2 (cont.) Outros parâmetros de localização Moda: de uma v.a. contínua X é o valor, ou valores, onde a função densidade de probabilidade é máxima (m 0 ) m 0 : f X (m 0 ) = max x f X (x) Obs.: A moda pode não ser única. Podem ainda definir-se modas relativas (correspondentes a máximos relativos). Exemplo: f X (x) 2 3 m 0 = 1 3 x PE-MEEC 1S 09/10 132

35 4.2 (cont.) Mediana: de uma v.a. contínua X é um ponto central em termos de probabilidade, ou seja, tal que, P(X m e ) = P(X m e ) = 0.5 m e : P(X m e ) = P(X m e ) = 1 2 F X (m e ) = 1 2 esta equação tem sempre pelo menos uma solução. Se F X (x) for invertível em ]0,1[ então a solução é única e pode ser escrita como m e = F 1 X (1/2). PE-MEEC 1S 09/10 133

36 4.2 (cont.) Mediana: de uma v.a. contínua X é um ponto central em termos de probabilidade, ou seja, tal que, P(X m e ) = P(X m e ) = 0.5 m e : P(X m e ) = P(X m e ) = 1 2 F X (m e ) = 1 2 esta equação tem sempre pelo menos uma solução. Se F X (x) for invertível em ]0,1[ então a solução é única e pode ser escrita como m e = F 1 X (1/2). Exemplo: f X (x) 3 3 Exercício: (a) Escrever f X (x). (b) Mostrar que E(X) = 4/3 e verificar que m 0 > m e > E(X) (assimetria à direita). Área = 1 2 m e = x PE-MEEC 1S 09/10 133

37 4.2 (cont.) Quartis e outros que tais: 1. o quartil: q 1 : F X (q 1 ) = 1/4 ou q 1 = F 1 X (1/4) 3. o quartil: q 3 : F X (q 3 ) = 3/4 ou q 3 = F 1 X (3/4) Quantil de ordem α (com 0 < α < 1): x α : F X (x α ) = α ou x α = F 1 X (α) PE-MEEC 1S 09/10 134

38 4.2 (cont.) Quartis e outros que tais: 1. o quartil: q 1 : F X (q 1 ) = 1/4 ou q 1 = F 1 X (1/4) 3. o quartil: q 3 : F X (q 3 ) = 3/4 ou q 3 = F 1 X (3/4) Quantil de ordem α (com 0 < α < 1): x α : F X (x α ) = α ou x α = F 1 X (α) Graficamente: F X (x) 1 α x α 2 x PE-MEEC 1S 09/10 134

39 4.3 Distribuição uniforme contínua É a distribuição contínua mais simples. Um exemplo é a variável considerada anteriormente, relativa à escolha de um ponto ao acaso em [0,2]. PE-MEEC 1S 09/10 135

40 4.3 Distribuição uniforme contínua É a distribuição contínua mais simples. Um exemplo é a variável considerada anteriormente, relativa à escolha de um ponto ao acaso em [0,2]. Definição: Uma v.a. contínua tem distribuição uniforme contínua de parâmetros a e b, com a < b, se 1 f X (x) = b a, a x b 0, c.c. abreviadamente, X U nif(a, b) Tem-se ainda µ X = E(X) = a + b 2 (obviamente?) e σ 2 X = V (X) = (b a)2 12 PE-MEEC 1S 09/10 135

41 4.3 (cont.) Demonstração: (Completar!) E(X) = b a x b a dx = E(X 2 ) = b a x 2 b a dx = V (X) = No exemplo X Unif(0,2) com a = 0 e b = 2 vem E(X) = 1 (óbvio por simetria!) e V (X) = 1/3 PE-MEEC 1S 09/10 136

42 4.4 Distribuição normal Factos sobre a distribuição normal: A distribuição normal apareceu pela primeira vez (embora sem nome) num trabalho de De Moivre em 1733, como um limite da distribuição binomial quando n. Simular PE-MEEC 1S 09/10 137

43 4.4 Distribuição normal Factos sobre a distribuição normal: A distribuição normal apareceu pela primeira vez (embora sem nome) num trabalho de De Moivre em 1733, como um limite da distribuição binomial quando n. Simular n = 20 p = PE-MEEC 1S 09/10 137

44 4.4 Distribuição normal Factos sobre a distribuição normal: A distribuição normal apareceu pela primeira vez (embora sem nome) num trabalho de De Moivre em 1733, como um limite da distribuição binomial quando n. Simular n = 20 p = 0.45 n = 100 p = PE-MEEC 1S 09/10 137

45 4.4 Distribuição normal Factos sobre a distribuição normal: A distribuição normal apareceu pela primeira vez (embora sem nome) num trabalho de De Moivre em 1733, como um limite da distribuição binomial quando n. Simular n = 20 p = 0.45 n = 100 p = n = 200 p = PE-MEEC 1S 09/10 137

46 4.4 Distribuição normal Factos sobre a distribuição normal: A distribuição normal apareceu pela primeira vez (embora sem nome) num trabalho de De Moivre em 1733, como um limite da distribuição binomial quando n. Simular n = 20 p = 0.45 n = 100 p = n = 200 p = n = 500 p = PE-MEEC 1S 09/10 137

47 4.4 (cont.) O resultado de De Moivre (aproximação normal da distribuição binomial) permaneceu praticamente desconhecido durante os 80 anos seguintes, até que em 1812 Laplace o generalizou e publicou no livro Théorie analytique des probabilités (este resultado é conhecido como Teorema de De Moivre-Laplace). Independentemente, esta distribuição foi estudada por Gauss (1809) e utilizada para modelar erros de medição em astronomia. O termo distribuição normal (típica, habitual) só apareceu muito mais tarde (cerca de 1875). É também conhecida como distribuição Gaussiana, ou de Gauss, ou ainda de Laplace-Gauss. Verifica-se que é uma boa aproximação para muitos fenómenos naturais (físicos, biológicos, psicológicos...) e não só (económicos, sociais...). É de importância fundamental em estatística indutiva. PE-MEEC 1S 09/10 138

48 4.4 (cont.) Definição: Uma v.a. contínua tem distribuição normal de parâmetros µ, com µ R, e σ 2, com σ > 0, se f X (x) = f X (x;µ,σ) = 1 2πσ 2 e (x µ)2 2σ 2, x R abreviadamente, X N(µ,σ 2 ) Tem-se ainda E(X) = µ (obviamente?) 2 e V (X) = σ 2 2 E(X) = + xf X(x; µ, σ)dx pode ser calculado recorrendo à transformação z = (x µ)/σ. Idem para E(X 2 ). PE-MEEC 1S 09/10 139

49 4.4 (cont.) Os gráficos de f X : PE-MEEC 1S 09/10 140

50 4.4 (cont.) Definição: Uma v.a. normal com µ = 0 e σ 2 = 1 é designada por normal reduzida (ou padrão, ou estandardizada), e é geralmente representada como Z N(0,1). PE-MEEC 1S 09/10 141

51 4.4 (cont.) Definição: Uma v.a. normal com µ = 0 e σ 2 = 1 é designada por normal reduzida (ou padrão, ou estandardizada), e é geralmente representada como Z N(0,1). Propriedade: Se X N(µ,σ 2 ) e Y = ax + b, em que a e b são constantes (a 0) então Y N(aµ + b,a 2 σ 2 ) PE-MEEC 1S 09/10 141

52 4.4 (cont.) Definição: Uma v.a. normal com µ = 0 e σ 2 = 1 é designada por normal reduzida (ou padrão, ou estandardizada), e é geralmente representada como Z N(0,1). Propriedade: Se X N(µ,σ 2 ) e Y = ax + b, em que a e b são constantes (a 0) então Y N(aµ + b,a 2 σ 2 ) Demonstração: o que se pretende mostrar é que [ ] 1 f Y (y) = 2πa 2 σ exp (y (aµ + b))2 2 2a 2 σ 2 PE-MEEC 1S 09/10 141

53 4.4 (cont.) O mais conveniente é começar por manipular as funções de distribuição e a seguir derivar para obter funções de densidade (o método é geral para obter a distribuição de uma v.a. que é função de outra com distribuição conhecida): F Y (y) = P(Y y) = P(aX + b y) = P ( X y b ) a ( ) y b = F X a PE-MEEC 1S 09/10 142

54 4.4 (cont.) O mais conveniente é começar por manipular as funções de distribuição e a seguir derivar para obter funções de densidade (o método é geral para obter a distribuição de uma v.a. que é função de outra com distribuição conhecida): F Y (y) = P(Y y) = P(aX + b y) = P ( X y b ) a ( ) y b = F X a logo f Y (y) = df Y (y) dy = d dy F X ( ) y b a = 1 a f X ( ) y b a PE-MEEC 1S 09/10 142

55 4.4 (cont.) O mais conveniente é começar por manipular as funções de distribuição e a seguir derivar para obter funções de densidade (o método é geral para obter a distribuição de uma v.a. que é função de outra com distribuição conhecida): F Y (y) = P(Y y) = P(aX + b y) = P ( X y b ) a ( ) y b = F X a logo f Y (y) = df Y (y) dy agora é fácil verificar que 1 a = d dy F X [ 1 exp 2πσ 2 ( ) y b = 1 a a f X (y b a ] µ)2 2σ 2 ( ) y b a coincide com a expressão de f Y (y) do slide anterior. PE-MEEC 1S 09/10 142

56 4.4 (cont.) Ou seja, uma transformação linear de uma v.a. normal altera os parâmetros (obviamente de acordo com as regras que já conhecíamos) mas não altera o tipo de distribuição (questão: será que acontece o mesmo para as distribuições discretas e contínuas anteriores?). Assim, para muitos cálculos podemos usar apenas uma distribuição normal (escolhemos a mais simples: normal padrão). Qualquer variável aleatória normal pode ser transformada em normal padrão: Se X N(µ,σ 2 ) e Z = X µ σ então Z N(0,1) Justifique! PE-MEEC 1S 09/10 143

57 4.4 (cont.) Funções de distribuição: Z N(0,1): P(Z x) = x 1 e u2 /2 du 2π } {{ }? Φ(x) Como e u2 /2 não tem primitiva elementar, o valor do integral só pode ser obtido por métodos numéricos. X N(µ,σ 2 ): F X (x) = P(X x) = P ( X µ σ x µ ) σ = = P ( Z x µ ) σ ( ) x µ = Φ σ PE-MEEC 1S 09/10 144

58 4.4 (cont.) Os gráficos de F X : PE-MEEC 1S 09/10 145

59 4.4 (cont.) Cálculo de probabilidades: Programas em computador ou calculadora (não é necessário usar a normal padrão) Tabelas (é necessário usar a normal padrão) (ver). Resultado útil: Φ(x) = 1 Φ( x), x R PE-MEEC 1S 09/10 146

60 4.4 (cont.) Alguns valores de probabilidades (quaisquer que sejam µ e σ) µ 3σ µ 2σ µ σ µ µ+σ µ+2σ µ+3σ PE-MEEC 1S 09/10 147

61 4.4 (cont.) Cálculos: X N(µ,σ 2 ), µ,σ P(µ σ < X < µ + σ) = P ( µ σ µ σ < X µ σ < µ + σ µ ) σ = = Φ(1) Φ( 1) = = P(µ 2σ < X < µ + 2σ) = Φ(2) Φ( 2) = = P(µ 3σ < X < µ + 3σ) = Φ(3) Φ( 3) = = PE-MEEC 1S 09/10 148

62 4.4 (cont.) Exercício: A empresa ACME fabrica um tipo de lâmpada de xénon cuja duração média é de 300 dias, com um desvio padrão de 50 dias. O engenheiro responsável pelo departamento de qualidade acredita que a vida útil daquelas lâmpadas é normalmente distribuída. Para decidir qual a duração que deve ser anunciada como garantida, ele pretende calcular os seguintes valores: (a) (b) A probabilidade de uma lâmpada ter uma vida útil superior a um ano. O tempo de vida útil que é excedido por 95% daquelas lâmpadas. Vamos ajudá-lo? PE-MEEC 1S 09/10 149

63 4.4 (cont.) Exercício: A empresa ACME fabrica um tipo de lâmpada de xénon cuja duração média é de 300 dias, com um desvio padrão de 50 dias. O engenheiro responsável pelo departamento de qualidade acredita que a vida útil daquelas lâmpadas é normalmente distribuída. Para decidir qual a duração que deve ser anunciada como garantida, ele pretende calcular os seguintes valores: (a) (b) A probabilidade de uma lâmpada ter uma vida útil superior a um ano. O tempo de vida útil que é excedido por 95% daquelas lâmpadas. Vamos ajudá-lo? Soluções: e dias PE-MEEC 1S 09/10 149

64 4.5 Distribuição exponencial Exemplo: O call center de uma empresa de telecomunicações recebe em média 5 chamadas por hora, admitindo-se que as chamadas seguem um processo de Poisson. O gestor do call center está agora interessado em conhecer como varia o intervalo de tempo entre chamadas. Pretende nomeadamente saber: (a) A probabilidade daquele intervalo de tempo ser superior a 20 minutos. (b) O valor esperado, mediana e desvio padrão dos intervalos de tempo entre chamadas. PE-MEEC 1S 09/10 150

65 4.5 Distribuição exponencial Exemplo: O call center de uma empresa de telecomunicações recebe em média 5 chamadas por hora, admitindo-se que as chamadas seguem um processo de Poisson. O gestor do call center está agora interessado em conhecer como varia o intervalo de tempo entre chamadas. Pretende nomeadamente saber: (a) (b) A probabilidade daquele intervalo de tempo ser superior a 20 minutos. O valor esperado, mediana e desvio padrão dos intervalos de tempo entre chamadas. Resolução: Definição das variáveis aleatórias: X t - N. o de chamadas que chegam em t horas. X t Poisson(5t) T - Intervalo de tempo entre chamadas (em horas). T? Notar que T é uma v.a. contínua PE-MEEC 1S 09/10 150

66 4.5 (cont.) (a) o tempo que esperamos pela próxima chamada é superior a 20 minutos se e só se não houver chamadas nos próximos 20 minutos (20 minutos = 1/3 horas) (X 1/3 Poisson(5/3)) P ( T > 1 ) = P(X 3 1/3 = 0) = e 5/3 (5/3) 0 0! = e 5/ PE-MEEC 1S 09/10 151

67 4.5 (cont.) (a) o tempo que esperamos pela próxima chamada é superior a 20 minutos se e só se não houver chamadas nos próximos 20 minutos (20 minutos = 1/3 horas) (X 1/3 Poisson(5/3)) P ( T > 1 ) = P(X 3 1/3 = 0) = e 5/3 (5/3) 0 0! (b) Precisamos de t genérico (X t Poisson(5t)) = e 5/ P (T > t) = P(X t = 0) = e 5t (5t) 0 então F T (t) = P(T t) = 1 e 5t, t > 0 0! = e 5t e a função densidade de probabilidade é f T (t) = df T(t) dt = 5e 5t, t > 0 PE-MEEC 1S 09/10 151

68 Finalmente: E(T) = 4.5 (cont.) + 0 5te 5t dt = = 1/5 horas = 12 minutos PE-MEEC 1S 09/10 152

69 Finalmente: E(T) = E(T 2 ) = 4.5 (cont.) te 5t dt = = 1/5 horas = 12 minutos 5t 2 e 5t dt = = 2/25 horas 2 V (T) = 1/25 horas 2 σ T = 1/5 horas = 12 minutos PE-MEEC 1S 09/10 152

70 Finalmente: E(T) = E(T 2 ) = 4.5 (cont.) te 5t dt = = 1/5 horas = 12 minutos V (T) = 1/25 horas 2 σ T = 1/5 horas = 12 minutos 5t 2 e 5t dt = = 2/25 horas 2 m e : F T (m e ) = e 5m e = 0.5 m e = log(0.5)/ horas 8.3 min. PE-MEEC 1S 09/10 152

71 4.5 (cont.) Definição: A v.a. X que representa o intervalo de tempo até à próxima ocorrência (ou entre ocorrências sucessivas) de um processo de Poisson com taxa λ > 0 tem uma distribuição exponencial de parâmetro λ, com função de densidade de probabilidade dada por abreviadamente, X Exp(λ) Tem-se ainda f X (x) = f X (x;λ) = λe λx, x 0 µ X = E(X) = 1 λ (obviamente?) e σ2 X = V (X) = (1 λ 2 PE-MEEC 1S 09/10 153

72 4.5 (cont.) Definição: A v.a. X que representa o intervalo de tempo até à próxima ocorrência (ou entre ocorrências sucessivas) de um processo de Poisson com taxa λ > 0 tem uma distribuição exponencial de parâmetro λ, com função de densidade de probabilidade dada por abreviadamente, X Exp(λ) Tem-se ainda f X (x) = f X (x;λ) = λe λx, x 0 µ X = E(X) = 1 λ (obviamente?) e σ2 X = V (X) = (1 λ 2 Observação importante: funciona no sentido inverso, ou seja, se os intervalos de tempo entre ocorrências forem v.a. independentes e identicamente distribuídas Exp(λ) então o n. o de ocorrências em t unidades de tempo é Poisson(λt). PE-MEEC 1S 09/10 153

73 4.5 (cont.) Propriedade da falta de memória ou amnésia: Se X Exp(λ), λ > 0 P(X < t 1 + t 2 X > t 1 ) = P(X < t 2 ), t1 >0,t 2 >0 Demonstração: (exercício) PE-MEEC 1S 09/10 154

74 4.5 (cont.) Observações: O facto de esta distribuição não ter memória significa que não é indicada para modelar situações do tipo tempo de vida, em que há desgaste ou envelhecimento. A distribuição exponencial é a única distribuição contínua sem memória. Existe uma única distribuição discreta sem memória: é a distribuição geométrica. PE-MEEC 1S 09/10 155

Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e distribuições contínuas

Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e distribuições contínuas Capítulo 4 - Variáveis aleatórias e distribuições contínuas Conceição Amado e Ana M. Pires 4.1 - Variáveis aleatórias contínuas. Função densidade de probabilidade 3 4.2 - Valor esperado, variância e algumas

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas

Variáveis Aleatórias Contínuas Variáveis aleatórias contínuas: vamos considerar agora uma lista de quantidades as quais não é possível associar uma tabela de probabilidades pontuais ou frequências tempo de duração de uma chamada telefônica

Leia mais

Tipos de variáveis aleatórias

Tipos de variáveis aleatórias Tipos de variáveis aleatórias Variáveis aleatórias discretas se assumem um conjunto finito ou infinito numerável de valores. Exemplos: número de pintas que sai no lançamento de um dado; registo, a intervalos

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO NORMAL 1

DISTRIBUIÇÃO NORMAL 1 DISTRIBUIÇÃO NORMAL 1 D ensid ade Introdução Exemplo : Observamos o peso, em kg, de 1500 pessoas adultas selecionadas ao acaso em uma população. O histograma por densidade é o seguinte: 0.04 0.03 0.02

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad

Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidad Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuição de Probabilidades - parte IV 2012/02 Distribuição Exponencial Vamos relembrar a definição de uma variável com Distribuição Poisson. Número de falhas ao longo

Leia mais

Distribuições de Probabilidade Distribuição Normal

Distribuições de Probabilidade Distribuição Normal PROBABILIDADES Distribuições de Probabilidade Distribuição Normal BERTOLO PRELIMINARES Quando aplicamos a Estatística na resolução de situações-problema, verificamos que muitas delas apresentam as mesmas

Leia mais

Descreve de uma forma adequada o

Descreve de uma forma adequada o EST029 Cálculo de Probabilidade I Cap. 8 - Variáveis Aleatórias Contínuas Prof. Clécio da Silva Ferreira Depto Estatística - UFJF 1 Variável Aleatória Normal Caraterização: Descreve de uma forma adequada

Leia mais

Logo, para estar entre os 1% mais caros, o preço do carro deve ser IGUAL OU SUPERIOR A:

Logo, para estar entre os 1% mais caros, o preço do carro deve ser IGUAL OU SUPERIOR A: MQI 00 ESTATÍSTICA PARA METROLOGIA - SEMESTRE 008.0 Teste 6/05/008 GABARITO PROBLEMA O preço de um certo carro usado é uma variável Normal com média R$ 5 mil e desvio padrão R$ 400,00. a) Você está interessado

Leia mais

Probabilidade. Distribuição Exponencial

Probabilidade. Distribuição Exponencial Probabilidade Distribuição Exponencial Aplicação Aplicada nos casos onde queremos analisar o espaço ou intervalo de acontecimento de um evento; Na distribuição de Poisson estimativa da quantidade de eventos

Leia mais

Probabilidade. Distribuição Exponencial

Probabilidade. Distribuição Exponencial Probabilidade Distribuição Exponencial Aplicação Aplicada nos casos onde queremos analisar o espaço ou intervalo de acontecimento de um evento; Na distribuição de Poisson estimativa da quantidade de eventos

Leia mais

Métodos de Monte Carlo

Métodos de Monte Carlo Departamento de Estatística - UFJF Outubro e Novembro de 2014 são métodos de simulação São utilizados quando não temos uma forma fechada para resolver o problema Muito populares em Estatística, Matemática,

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE i1 Introdução Uma distribuição de probabilidade é um modelo matemático que relaciona um certo valor da variável em estudo com a sua probabilidade de ocorrência. Há dois tipos

Leia mais

Simulação Estocástica

Simulação Estocástica Simulação Estocástica O que é Simulação Estocástica? Simulação: ato ou efeito de simular Disfarce, fingimento,... Experiência ou ensaio realizado com o auxílio de modelos. Aleatório: dependente de circunstâncias

Leia mais

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Departamento: Matemática Estatística I Curso: Contabilidade e Administração Ano: 3 o Semestre: o Prova: Exame Época: Normal Ano Lectivo: 2004/2005

Leia mais

Distribuição de Erlang

Distribuição de Erlang Distribuição de Erlang Uma variável aleatória exponencial descreve a distância até que a primeira contagem é obtida em um processo de Poisson. Generalização da distribuição exponencial : O comprimento

Leia mais

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014 Inferência Estatística Estimação Cláudio Tadeu Cristino 1 1 Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica Julho, 2014 C.T.Cristino

Leia mais

Aula 11 Esperança e variância de variáveis aleatórias discretas

Aula 11 Esperança e variância de variáveis aleatórias discretas Aula 11 Esperança e variância de variáveis aleatórias discretas Nesta aula você estudará os conceitos de média e variância de variáveis aleatórias discretas, que são, respectivamente, medidas de posição

Leia mais

Momentos de uma variável aleatória

Momentos de uma variável aleatória Momentos de uma variável aleatória O cálculo de E[X] (valor médio de X) e E[X 2 ] (que intervém na variância), pode ser generalizado pensando em E[X k ] com k IN. Definição: Dada uma v.a. X, chama-se momento

Leia mais

Uma distribuição de probabilidade é um modelo matemático que relaciona um certo valor da variável em estudo com a sua probabilidade de ocorrência.

Uma distribuição de probabilidade é um modelo matemático que relaciona um certo valor da variável em estudo com a sua probabilidade de ocorrência. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Uma distribuição de probabilidade é um modelo matemático que relaciona um certo valor da variável em estudo com a sua probabilidade de ocorrência. Há dois tipos de

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Capítulo 3 Modelos Estatísticos

Capítulo 3 Modelos Estatísticos Capítulo 3 Modelos Estatísticos Slide 1 Resenha Variáveis Aleatórias Distribuição Binomial Distribuição de Poisson Distribuição Normal Distribuição t de Student Distribuição Qui-quadrado Resenha Slide

Leia mais

2 Independência e dependência das taxas de juro

2 Independência e dependência das taxas de juro 1 Incerteza e juro aleatório Considere-se o intervalo [0, n], o tempo medido em anos, e a partição [0, 1], (1, 2],..., (n 1, 1] e suponha-se que no início do ano t são aplicadas C t unidades de capital,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Arquitetura e Urbanismo DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL ESTIMAÇÃO AUT 516 Estatística Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 2 DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL Na aula anterior analisamos

Leia mais

Estatística stica para Metrologia

Estatística stica para Metrologia Aula 5 Estatística stica para Metrologia Aula 5 Variáveis Contínuas Uniforme Exponencial Normal Lognormal Mônica Barros, D.Sc. Maio de 008 1 Distribuição Uniforme A probabilidade de ocorrência em dois

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Revisão de Probabilidade e Estatística

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Revisão de Probabilidade e Estatística Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Reconhecimento de Padrões Revisão de Probabilidade e Estatística Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. http://lesoliveira.net Conceitos Básicos Estamos

Leia mais

CAP4: Distribuições Contínuas Parte 1 Distribuição Normal

CAP4: Distribuições Contínuas Parte 1 Distribuição Normal CAP4: Distribuições Contínuas Parte 1 Distribuição Normal Quando a variável sendo medida é expressa em uma escala contínua, sua distribuição de probabilidade é chamada distribuição contínua. Exemplo 4.1

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

Distribuições: Binomial, Poisson e Normal. Distribuição Binomial

Distribuições: Binomial, Poisson e Normal. Distribuição Binomial Distribuições: Binomial, Poisson e Normal Distribuição Binomial Monitor Adan Marcel e Prof. Jomar 1. Uma remessa de 800 estabilizadores de tensão é recebida pelo controle de qualidade de uma empresa. São

Leia mais

Aula 2: Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas e suas Principais Distribuições.

Aula 2: Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas e suas Principais Distribuições. Aula 2: Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas e suas Principais Distribuições. Prof. Leandro Chaves Rêgo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFPE Recife, 14 de Março de 2012 Tipos

Leia mais

Geração de Números Aleatórios e Simulação

Geração de Números Aleatórios e Simulação Departamento de Informática Geração de Números Aleatórios e imulação Métodos Quantitativos LEI 26/27 usana Nascimento (snt@di.fct.unl.pt) Advertência Autores João Moura Pires (jmp@di.fct.unl.pt) usana

Leia mais

Exercícios Resolvidos da Distribuição de Poisson

Exercícios Resolvidos da Distribuição de Poisson . a. Qual é a diferença entre as distribuições de Poisson e inomial? b. Dê alguns exemplos de quando podemos aplicar a distribuição de Poisson. c. Dê a fórmula da distribuição de Poisson e o significado

Leia mais

Variáveis aleatórias contínuas e distribuiçao Normal. Henrique Dantas Neder

Variáveis aleatórias contínuas e distribuiçao Normal. Henrique Dantas Neder Variáveis aleatórias contínuas e distribuiçao Normal Henrique Dantas Neder Definições gerais Até o momento discutimos o caso das variáveis aleatórias discretas. Agora vamos tratar das variáveis aleatórias

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES de variável discreta BERNOULLI E BINOMIAL

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES de variável discreta BERNOULLI E BINOMIAL DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES de variável discreta BERNOULLI E BINOMIAL Introdução Variável aleatória Discreta: assume um número finito ou infinito numerável de valores Contínua: assume todos os valores

Leia mais

(b) Qual a probabilidade de ter sido transmitido um zero, sabendo que foi recebido um (1.0) zero?

(b) Qual a probabilidade de ter sido transmitido um zero, sabendo que foi recebido um (1.0) zero? Grupo I 5.0 valores 1. Um sistema de comunicação binária transmite zeros e uns com probabilidade 0.5 em qualquer dos casos. Devido ao ruído existente no canal de comunicação há erros na recepção: transmitido

Leia mais

Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti

Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Medidas de Posição Depois de se fazer a coleta e a representação dos dados de uma pesquisa, é comum analisarmos as tendências

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1 CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1 Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova de Matemática e Estatística para Técnico Administrativo para o BNDES 2008 organizado pela CESGRANRIO. Sem mais delongas,

Leia mais

Por que aparecem as filas? Não é eficiente, nem racional, que cada um disponha de todos os recursos individualmente. Por exemplo:

Por que aparecem as filas? Não é eficiente, nem racional, que cada um disponha de todos os recursos individualmente. Por exemplo: Por que aparecem as filas? Não é eficiente, nem racional, que cada um disponha de todos os recursos individualmente. Por exemplo: que cada pessoa disponha do uso exclusivo de uma rua para se movimentar;

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais Matemática (AP) - 2008/09 - Introdução ao estudo de equações diferenciais 77 Introdução ao estudo de equações diferenciais Introdução e de nição de equação diferencial Existe uma grande variedade de situações

Leia mais

Utilizando-se as relações entre as funções básicas é possível obter as demais funções de sobrevivência.

Utilizando-se as relações entre as funções básicas é possível obter as demais funções de sobrevivência. MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesta abordagem paramétrica, para estimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o tempo de falha T segue uma distribuição

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é:

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é: Função Toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça corresponder a todo elemento do primeiro conjunto um único elemento do segundo, ocorre uma função. Definição formal:

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

CAPÍTULO 4 Exercícios Resolvidos

CAPÍTULO 4 Exercícios Resolvidos CAPÍTULO 4 Exercícios Resolvidos R4.1) Condição para concretização de uma venda Um certo tipo de componente é vendido em lotes de 1000 itens. O preço de venda do lote é usualmente de 60 u.m. Um determinado

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ Caríssimos, Acabei de voltar de uma longa auditoria em que visitamos inúmeros assentamentos federais do INCRA no interior do estado. Ou seja:

Leia mais

Variáveis Aleatórias Discretas e Distribuições de Probabilidade

Variáveis Aleatórias Discretas e Distribuições de Probabilidade Variáveis Aleatórias Discretas e Distribuições de Probabilidade Objetivos do aprendizado a.determinar probabilidades a partir de funções de probabilidade b.determinar probabilidades a partir de funções

Leia mais

Histogramas. 12 de Fevereiro de 2015

Histogramas. 12 de Fevereiro de 2015 Apêndice B Histogramas Uma situação comum no laboratório e na vida real é a de se ter uma grande quantidade de dados e deles termos que extrair uma série de informações. Encontramos essa situação em pesquisas

Leia mais

Exercícios de Gestão de Inventários

Exercícios de Gestão de Inventários Investigação Operacional Exercícios de Gestão de Inventários Exercícios de Gestão de Inventários Exercício 1 Uma empresa deve comprar 400 unidades de um artigo, por ano. Esta procura é conhecida e fixa.

Leia mais

Tipos de Modelos. Exemplos. Modelo determinístico. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas Efeito. Determinístico. Sistema Real.

Tipos de Modelos. Exemplos. Modelo determinístico. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas Efeito. Determinístico. Sistema Real. Tipos de Modelos Sistema Real Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM M /r Causas Efeito Aceleração

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

3. Características amostrais. Medidas de localização e dispersão

3. Características amostrais. Medidas de localização e dispersão Estatística Descritiva com Excel Complementos. 77 3. Características amostrais. Medidas de localização e dispersão 3.1- Introdução No módulo de Estatística foram apresentadas as medidas ou estatísticas

Leia mais

Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para. ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ

Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para. ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ Realizada pela Fundação João Goulart em 06/10/2013 41. A idade média de todos

Leia mais

Modelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1

Modelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Carlos Alexandre Mello 1 Modelagem no Domínio da Frequência A equação diferencial de um sistema é convertida em função de transferência, gerando um modelo matemático de um sistema que algebricamente relaciona

Leia mais

Variáveis Aleatórias Contínuas

Variáveis Aleatórias Contínuas Variáveis Aleatórias Contínuas Bacharelado em Administração - FEA - Noturno 2 o Semestre 2017 MAE0219 (IME-USP) Variáveis Aleatórias Contínuas 2 o Semestre 2017 1 / 35 Objetivos da Aula Sumário 1 Objetivos

Leia mais

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas.

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas. Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas questões, com as respectivas resoluções comentadas. Amigos, para responder às questões deste Simulado, vamos

Leia mais

3 Método de Monte Carlo

3 Método de Monte Carlo 25 3 Método de Monte Carlo 3.1 Definição Em 1946 o matemático Stanislaw Ulam durante um jogo de paciência tentou calcular as probabilidades de sucesso de uma determinada jogada utilizando a tradicional

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

MATEMÁTICA I AULA 07: TESTES PARA EXTREMOS LOCAIS, CONVEXIDADE, CONCAVIDADE E GRÁFICO TÓPICO 02: CONVEXIDADE, CONCAVIDADE E GRÁFICO Este tópico tem o objetivo de mostrar como a derivada pode ser usada

Leia mais

Probabilidade. Distribuição Normal

Probabilidade. Distribuição Normal Probabilidade Distribuição Normal Distribuição Normal Uma variável aleatória contínua tem uma distribuição normal se sua distribuição é: simétrica apresenta (num gráfico) forma de um sino Função Densidade

Leia mais

Análise de Circuitos Elétricos III

Análise de Circuitos Elétricos III Análise de Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges (danilomelges@cpdee.ufmg.br) Depto. de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais Introdução à Transformada de Laplace A Transformada

Leia mais

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo de campo elétrico que passa através de uma superfície fechada com a carga elétrica que

Leia mais

TEORIA DO RISCO. LUIZ SANTOS / MAICKEL BATISTA economia.prof.luiz@hotmail.com maickel_ewerson@hotmail.com

TEORIA DO RISCO. LUIZ SANTOS / MAICKEL BATISTA economia.prof.luiz@hotmail.com maickel_ewerson@hotmail.com TEORIA DO RISCO LUIZ SANTOS / MAICKEL BATISTA economia.prof.luiz@hotmail.com maickel_ewerson@hotmail.com 1 TARIFAÇÃO (FERREIRA, 2002) Diversos conceitos e metodologias envolvidos no cálculo do preço pago

Leia mais

Funções algébricas do 1º grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior

Funções algébricas do 1º grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior Maurício Bezerra Bandeira Junior Definição Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados

Leia mais

Tiago Viana Flor de Santana

Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (MODELO NORMAL) Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual

Leia mais

Hipótese Estatística:

Hipótese Estatística: 1 PUCRS FAMAT DEPTº DE ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESE SÉRGIO KATO Trata-se de uma técnica para se fazer inferência estatística. Ou seja, a partir de um teste de hipóteses, realizado com os dados amostrais,

Leia mais

Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 2014. Analista de Projetos da Geração de Energia

Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 2014. Analista de Projetos da Geração de Energia Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 2014 Analista de Projetos da Geração de Energia Oi, pessoal! Vou resolver as quatro questões de Estatística (53 a 56) da prova elaborada pela banca Cesgranrio para

Leia mais

2 Modelo Clássico de Cramér-Lundberg

2 Modelo Clássico de Cramér-Lundberg 2 Modelo Clássico de Cramér-Lundberg 2.1 Conceitos fundamentais Nesta sessão introduziremos alguns conceitos fundamentais que serão utilizados na descrição do modelo de ruína. A lei de probabilidade que

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL- ESTREMOZ MATEMÁTICA A 12ºANO ANO LETIVO 2015/2016 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL- ESTREMOZ MATEMÁTICA A 12ºANO ANO LETIVO 2015/2016 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS PROBABILIDADES E COMBINATÓRIA ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL- ESTREMOZ MATEMÁTICA A 12ºANO ANO LETIVO 2015/2016 Introdução ao cálculo Conhecer terminologia das probabilidades de Probabilidades

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

Aplicações de Derivadas

Aplicações de Derivadas Aplicações de Derivadas f seja contínua no [a,b] e que f '(x) exista no intervalo aberto a x b. Então, existe pelo menos um valor c entre a eb, tal que f '(c) f (b) f (a) b a. pelo menos um ponto c (a,

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 11

Sumário. 2 Índice Remissivo 11 i Sumário 1 Principais Distribuições Contínuas 1 1.1 Distribuição Uniforme................................. 1 1.2 A Distribuição Normal................................. 2 1.2.1 Padronização e Tabulação

Leia mais

1 Variáveis Aleatórias

1 Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias Exercício Num lançamento de 3 moedas equilibradas seja X avariável aleatória que representa o número de caras saídas Escreva a função de probabilidade de X Exercício Quantasvezessedevelançarumdadoaoarparaqueaprobabilidade

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) ENG. DE PRODUÇÃO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 2 LISTA N O 2 Prof.: William Morán Sem. I - 2011 1) Considere a seguinte função distribuição conjunta: 1 2 Y 0 0,7 0,0

Leia mais

12. FUNÇÕES INJETORAS. FUNÇÕES SOBREJETORAS 12.1 FUNÇÕES INJETORAS. Definição

12. FUNÇÕES INJETORAS. FUNÇÕES SOBREJETORAS 12.1 FUNÇÕES INJETORAS. Definição 90 1. FUNÇÕES INJETORAS. FUNÇÕES SOBREJETORAS 1.1 FUNÇÕES INJETORAS Definição Dizemos que uma função f: A B é injetora quando para quaisquer elementos x 1 e x de A, f(x 1 ) = f(x ) implica x 1 = x. Em

Leia mais

Somatórias e produtórias

Somatórias e produtórias Capítulo 8 Somatórias e produtórias 8. Introdução Muitas quantidades importantes em matemática são definidas como a soma de uma quantidade variável de parcelas também variáveis, por exemplo a soma + +

Leia mais

Método Monte-Carlo. Alexandre Rosas. 23 de Março de 2009. Departamento de Física Universidade Federal da Paraíba

Método Monte-Carlo. Alexandre Rosas. 23 de Março de 2009. Departamento de Física Universidade Federal da Paraíba Departamento de Física Universidade Federal da Paraíba 23 de Março de 2009 O que são os métodos de Monte-Carlo? Métodos numéricos que utilizam amostragem estatística (em contraposição a métodos determinísticos)

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Terceira Lista de Exercícios 22 de julho de 20 Seja X uma VA contínua com função densidade de probabilidade f dada por Calcule P ( < X < 2. f(x = 2 e x x R. A fdp dada tem o seguinte

Leia mais

Distribuição Uniforme Discreta. Modelos de distribuições discretas. Distribuição de Bernoulli. Distribuição Uniforme Discreta

Distribuição Uniforme Discreta. Modelos de distribuições discretas. Distribuição de Bernoulli. Distribuição Uniforme Discreta Distribuição Uniforme Discreta Modelos de distribuições discretas Notas de Aula da Profa. Verónica González-López e do Prof. Jesús Enrique García, digitadas por Beatriz Cuyabano. Acréscimos e modicações:

Leia mais

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder Comentário Geral: Prova muito difícil, muito fora dos padrões das provas do TCE administração e Economia, praticamente só caiu teoria. Existem três questões (4, 45 e 47) que devem ser anuladas, por tratarem

Leia mais

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br CAPACITORES DEFINIÇÕES Quando as placas do capacitor estão carregadas com cargas iguais e de sinais diferentes, estabelece-se entre as placas uma diferença de potencial V que é proporcional à carga. Q

Leia mais

Aula 18 Elipse. Objetivos

Aula 18 Elipse. Objetivos MÓDULO 1 - AULA 18 Aula 18 Elipse Objetivos Descrever a elipse como um lugar geométrico. Determinar a equação reduzida da elipse no sistema de coordenadas com origem no ponto médio entre os focos e eixo

Leia mais

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA 1 o Teste SEMESTREPAR 28/29 Data: 9 demaiode 29 Duração: 2hm Tópicos de

Leia mais

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores Trabalhos Práticos Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores 1. Objectivos 2. Calendarização 3. Normas 3.1 Relatório 3.2 Avaliação 4. Propostas Na disciplina de Programação

Leia mais

QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA

QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA NOMINAL ORDINAL QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA DISCRETA CONTÍNUA - Variável qualitativa nominal = valores que expressam atributos, sem nenhum tipo de ordem. Ex: cor dos olhos, sexo, estado civil, presença

Leia mais

O que é a estatística?

O que é a estatística? Elementos de Estatística Prof. Dr. Clécio da Silva Ferreira Departamento de Estatística - UFJF O que é a estatística? Para muitos, a estatística não passa de conjuntos de tabelas de dados numéricos. Os

Leia mais

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y).

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y). PUCRS FACULDADE DE ATEÁTICA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PROF. LUIZ EDUARDO OURIQUE EQUAÇÔES EXATAS E FATOR INTEGRANTE Definição. A diferencial de uma função de duas variáveis f(x,) é definida por df = f x (x,)dx

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

ficha 3 espaços lineares

ficha 3 espaços lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 3 espaços lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 3 Notação Sendo

Leia mais

Vetores Aleatórios, correlação e conjuntas

Vetores Aleatórios, correlação e conjuntas Vetores Aleatórios, correlação e conjuntas Cláudio Tadeu Cristino 1 1 Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Brasil Segundo Semestre, 2013 C.T.Cristino (DEINFO-UFRPE) Vetores Aleatórios 2013.2

Leia mais

Aula de Exercícios - Variáveis Aleatórias Discretas - Modelos Probabiĺısticos

Aula de Exercícios - Variáveis Aleatórias Discretas - Modelos Probabiĺısticos Aula de Exercícios - Variáveis Aleatórias Discretas - Modelos Probabiĺısticos Organização: Airton Kist Digitação: Guilherme Ludwig Exercício Se X b(n, p), sabendo-se que E(X ) = 12 e σ 2 = 3, determinar:

Leia mais

Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti. Distribuição Normal

Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti. Distribuição Normal Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Distribuição Normal 1. Introdução O mundo é normal! Acredite se quiser! Muitos dos fenômenos aleatórios que encontramos na

Leia mais

Métodos Estatísticos II 1 o. Semestre de 2010 ExercíciosProgramados1e2 VersãoparaoTutor Profa. Ana Maria Farias (UFF)

Métodos Estatísticos II 1 o. Semestre de 2010 ExercíciosProgramados1e2 VersãoparaoTutor Profa. Ana Maria Farias (UFF) Métodos Estatísticos II 1 o. Semestre de 010 ExercíciosProgramados1e VersãoparaoTutor Profa. Ana Maria Farias (UFF) Esses exercícios abrangem a matéria das primeiras semanas de aula (Aula 1) Os alunos

Leia mais

Prova Parcial de Estatística I. Turma: AE1 AE2 AE3 AE4

Prova Parcial de Estatística I. Turma: AE1 AE2 AE3 AE4 ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Prova Parcial de Estatística I Data: Setembro / Professores: Eduardo Francisco Francisco Aranha Nelson Barth A Nome do Aluno: GABARITO

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES LUIZ CLAUDIO BENCK KEVIN WONG TAMARA CANDIDO DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Estatística e Métodos Numéricos do Curso de Administração

Leia mais