Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria Municipal de Educação
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- Davi Sanches Paranhos
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1 Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Educação Projeto Escola Comunidade (A construção de um ambiente educador: a relação escola comunidade)
2 Conselhos: Um Conselho é um colegiado - que se reúne em Assembléia e que pode ter funções deliberativas (quando emite resoluções), consultivas (quando emite pareceres), fiscalizadoras (quando monitora procedimentos) e mobilizadoras (quando cumpre a função de mobilizar os seus membros, a comunidade ou a sociedade). Os Conselhos são uma iniciativa de controle social e que refletem a tentativa de implementar a Democracia Participativa em substituição à Democracia Representativa. No Conselho todos têm igual direito a fala e os conselheiros têm direito a voto. Todas as Escolas Publicas Municipais de Campinas e todas as Escolas Publicas Estaduais do Estado de São Paulo possuem Conselho de Escola. Os nossos conselhos possuem funções deliberativas (destinação da verba do Conta Escola, Regulamento Interno da U.E. e Regimento Interno do próprio Conselho, etc), funções consultivas (sanções disciplinares, questões pedagógicas, etc), funções fiscalizadoras (aplicação das verbas e recursos, balancetes, notas fiscais, etc) e funções mobilizadoras (festas, gincanas, semanas culturais, feiras de ciências, etc).
3 Conselhos da Educação: Conselho Municipal de Educação: O Conselho Municipal de Educação (CME) foi criado pela Lei Municipal 8.869/1996. É um órgão autônomo com funções normativas, deliberativas e de assessoramento da educação municipal. O CME tem como objetivo fixar diretrizes para a organização do sistema municipal de ensino, opinar sobre assuntos educacionais. É integrado por Plenário, órgão deliberativo do Conselho, Presidência, comissões permanentes e temporárias e órgãos auxiliares. De acordo com seu regimento interno o Secretário da Educação é quem o preside, cabendo a ele indicar outros dois representantes da Secretaria Municipal de Educação.
4 Conselho das Escolas Municipais: Criado pela lei nº de 3 de setembro de 1992, Alterada pela lei nº de 28 de outubro de 1999 (formaliza a não remuneração pela participação nas reuniões), Alterada pela lei nº de 4 de março de 2004 (institui a eleição direta do presidente, membro de qualquer segmento do Conselho) Regimento Interno,criado e aprovado pelo próprio Conselho. Conselho de Alimentação Escolar (CAE): lei n , de 29 de agosto de 2000
5 Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB; Criado pela Lei de 8 de outubro de 2007 Compete ao Conselho do FUNDEB: I - acompanhar e controlar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos do Fundo; II - supervisionar a realização do Censo Escolar anual e a elaboração da proposta orçamentária anual do Poder Executivo Municipal, com o objetivo de concorrer para o regular e tempestivo tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a operacionalização do FUNDEB; III - examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e atualizados relativos aos recursos repassados ou retidos à conta do Fundo; IV - emitir parecer sobre a prestação de contas dos recursos do Fundo, que deverão ser disponibilizadas mensalmente pelo Poder Executivo Municipal; e V - outras atribuições que a legislação específica eventualmente estabelecer.
6 Conselhos de Escola Criados pela lei 6662/91 (que fornece inclusive os parâmetros para a composição dos mesmos) São co-gestores da Unidade Educacional, onde se pretende a implementação de uma gestão efetivamente colegiada. São responsáveis pela articulação entre a comunidade escolar e a comunidade local, a co-gestão e fiscalização do erário público que é injetado na escola através do conta-escola (deliberando, através do Plano de Aplicação Semestral, as prioridades da U.E. e fiscalizando a correta destinação de verbas). Desde 2005 a SME fornece formação para os Conselheiros de todos os segmentos (diretores, especialistas, pais, alunos, funcionários e membros de Associações de Amigos de Bairro ou equivalentes) na forma do Curso de Formação de Conselheiros.
7 Conselho das Escolas Municipais de Campinas Mandato
8 Presidente: Sérgio Luis dos Santos, do segmento funcionários, reconduzido em 11 de maio de 2006 Está se operando a transição de mandato Segmentos que compõe o Conselho: Professor de Educação Infantil Professor 1ª a 4ª série Professor de 5ª à 8ª série Especialistas Diretores Funcionários Alunos Pais (das 5 regiões da cidade) Representantes da SME
9 Os mandatos são bi-anuais, cabendo uma recondução. Atualmente, temos realizado duas eleições anuais para renovação do Conselho.
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11 Papel do Conselho: - Interlocução com cada um dos Conselhos de Escola (criados pela lei nº 6.662, de 11 de outubro de 1991) das 194 U.E.s que compõem a Rede Pública Municipal de Campinas. - Papel Consultivo e deliberativo em relação às políticas educacionais implementadas na Rede Pública Municipal de Campinas. - Intermediação entre as Unidades Educacionais, os movimentos sociais, as comunidades escolares e a Secretaria Municipal de Educação.
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13 Ações do Conselho no mandato : 2007: - Criação do Curso de Formação de Conselheiros, com deliberação de dias/horários de funcionamento (2005). - Criação do disque-conselho, para acolher denúncias de práticas autoritárias, ou que emperram a participação das comunidades, nas Unidades Escolares (2005). - Discussões relevantes, como por exemplo, a ampliação do tempo do aluno na escola com a jornada de 5 horas diárias e sobre o Ensino Fundamental de 9 anos e a participação de representantes das Entidades Assistenciais Beneficentes de Educação Infantil, em nossas instâncias de discussão.
14 - Descentralização das reuniões do Conselho, que passaram a ser realizadas em U.E.s. - Atas realizadas concomitantemente à reunião, digitadas e projetadas no data-show. Isto possibilita visualização e correção imediata, além da divulgação via , a todas as escolas, logo após a reunião.
15 CURSO DE FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Prof. Luiz Carlos Cappellano
16 Alunos Atendidos Diretores Especialistas Professores Pais de alunos Alunos Funcionários (Membros dos Conselhos de Escola das Escolas Públicas Municipais de Campinas)
17 Número de atendidos: Módulo I 2005: 62 alunos (30 às terças-feiras e 32 aos sábados) Módulo I 2006 (1 semestre): 169 alunos (79 às terças-feiras e 90 aos sábados) Obs: aberto às 42 entidades assistenciais de Educação Infantil parceiras da SME.
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19 Módulo II alunos (50 às terças-feiras e 40 aos sábados no 2 semestre de 2006 para os concluintes do módulo I)
20 Objetivo geral: Subsidiar a formação dos Conselheiros do Conselho das Escolas Municipais de Campinas e dos Conselhos de Escola, no sentido de lhes fornecer noções de cidadania e da prática pedagógica, para que possam atuar no sentido da democratização das relações de poder existentes no seio das Unidades Escolares e contribuir para a superação de processos de ensino e aprendizagem excludentes ou ineficientes.
21 A educação visa à formação integral e integrada do educando enquanto cidadão, enquanto sujeito do processo de ensino/aprendizagem e do próprio processo histórico. Cumpre subsidiar a formação do ser humano critico, criativo. reflexivo, ativo e participativo. Visa ainda prover uma formação cultural diversificada, que consiste num enriquecimento do arcabouço teóricometodológico do sujeito histórico em formação e na ampliação do seu "saber horizontal (cultura geral).
22 Objetivos específicos- Módulo I: Fornecer aos conselheiros subsídios a respeito da legislação específica que lastreia a atuação dos conselhos e o funcionamento das Unidades Escolares, tanto no aspecto organizacional (administrativo) quanto no pedagógico.
23 Objetivos específicos- Módulo II: Pautar atuação dos conselhos, que se conduza no sentido da democratização do ingresso e permanência do estudante, e da participação da comunidade no seio da escola. Possibilitar uma participação responsável, crítica e criativa nas reuniões dos respectivos conselhos e na atuação junto à equipe e à comunidade escolar.
24 Estratégias: Duas turmas, com reuniões semanais de 2 horasrelógio, às terças-feiras das 19:30 às 21:30 e aos sábados das 14:00 às 16:00, perfazendo um total de 30 horas por módulo. Nas reuniões do módulo I são utilizados os cadernos do PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES (200 KitS, com 7 livros, doados pelo MEC), projeções no datashow, em power point, transparências, filmes que abordem o tema da cidadania, palestras com educadores convidados e relato de experiências por parte dos conselheiros.
25 Acreditamos num processo de ensino/aprendizagem no qual o educando possa construir o próprio conhecimento, de uma forma coletiva e participativa, ativa e criativa. Priorizamos em nossas aulas dinâmicas de grupo, como pesquisa e produção de texto em equipes, reflexões coletivas e discussões em plenária. Fazemos uso de aulas expositivas, quando as julgamos necessárias, e fazemos farta utilização de material bibliográfico e recursos audiovisuais tais como projetor de slides, filmes em vídeo, etc. Acreditamos em amplas possibilidades de interdisciplinaridade
26 Avaliação: Acreditamos numa avaliação processual e diagnóstica, constante e continua, onde tudo o que é vivenciado e produzido diariamente em cada encontro é potencialmente avaliável. Acreditamos também na auto-avaliação dos conselheiros, durante o curso.
27 O curso ainda está em construção / reconstrução!
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