TEOLOGIA CURSO IPC

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1 TEOLOGIA CURSO IPC Por: Helio Clemente 8 - eclesiologia Termos bíblicos: No Velho Testamento são usadas duas palavras para designar a igreja: qahal e edhah. O uso geral destas palavras é o seguinte: qahahl significa a reunião do povo em um local previamente combinado e edhah indica a reunião dos representantes do povo, ou a organização social dos chefes que representavam o povo de Israel, podendo estar reunidos ou não. Na Septuaginta, também de forma geral, a palavra qahal é traduzida por ekklesia e edaha por sunagoge. Estas palavras usadas na Septuaginta foram adotadas no Novo Testamento, onde ekklesia passou a significar a reunião dos crentes e sunagoge exclusivamente a igreja dos judeus, tanto a reunião dos representantes ou do povo, mas também o local onde se realizavam estas reuniões. O termo ekklesia foi usado no Novo Testamento primeiramente por Jesus, indicando as pessoas que se reuniam em torno dele como o seu mestre e Senhor. Mateus 16,18: Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (ekklesia), e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Esta palavra ekklesia pode indicar várias situações como, por exemplo: a igreja na casa de uma pessoa, a igreja local, um grupo de igrejas em uma região, a igreja como uma congregação de todos os que professam a Cristo em todo o mundo, ou ainda a totalidade de todos os eleitos em todos os tempos, neste último caso, também chamada a Igreja de Deus ou a Igreja Universal, que se confunde com o Reino de Deus ou o Reino dos Céus. A igreja na história: Durante o primeiro século da igreja não havia organização ou hierarquia das igrejas locais, mas com o surgimento de várias heresias e com a corrupção que grassava, 1 / 61

2 surgiu a necessidade de organização da igreja. Cipriano, bispo de Cartago, foi quem definiu a organização episcopal de igreja no século III de nossa era, esta definição permaneceu na Igreja de Roma praticamente sem mudanças até o concílio de Trento, no século XVI, mas nenhuma mudança fundamental foi acrescida. Conforme Cipriano a verdadeira igreja era universal, ou católica, a autoridade dos bispos era apostólica, derivada dos apóstolos por sucessão episcopal e a igreja era a depositária da graça e do poder de Deus, distribuindo a graça, o perdão e a salvação por intermédio dos sacerdotes e dos sacramentos. De acordo com esta ideia, prevalecente até os dias de hoje na igreja de Roma, as bênçãos da graça e da salvação chegam aos homens somente por meio das ordenanças e sacramentos da igreja. Os atributos da igreja como simples instrumento da graça de Deus e as bênçãos da salvação distribuídas por Deus através da igreja eram considerados pela igreja de Roma como um atributo próprio da igreja, através de seu corpo de sacerdotes, colocando-se entre Deus e os homens como a distribuidora destas bênçãos, negando desta forma, a comunhão direta entre Deus e os crentes e colocando entre eles uma mediação humana e anticristã, negando a suficiência e unicidade do trabalho de Cristo. Pode se ver claramente na definição da igreja romana abaixo, que a unicidade do trabalho mediatório de Cristo é negada de forma declarada. A definição da igreja romana é a seguinte: A congregação de todos os fiéis que, sendo batizados, professam a mesma fé, participam dos mesmos sacramentos e são governados por seus legítimos pastores, sob um chefe visível na terra. Em contraposição a isto, Jesus declara no evangelho do apóstolo João que ele é o único caminho e o único mediador entre Deus e o homem. João 14,6: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. 2 / 61

3 A doutrina da igreja na Reforma: Os reformadores rejeitaram a ideia de uma igreja rigidamente hierárquica com um sacerdócio infalível e dotado de poderes sobrenaturais que dispensam a salvação por meio de ordenanças e sacramentos. Eles consideravam a igreja verdadeira como a comunhão espiritual daqueles que foram chamados por Cristo, que se tornavam sacerdotes mediante o testemunho cristão. Distinguiam também os aspectos visíveis e invisíveis da igreja, admitindo que na igreja visível o joio e o trigo, que são os verdadeiros crentes e os religiosos formais, estarão misturados até a ceifa, que é o Juízo Final. O conceito da igreja protestante afasta-se da ideia da exteriorização da igreja e define a igreja como a comunhão dos santos, a reunião dos eleitos de Deus, como expresso nos documentos da Reforma: Segunda Confissão Helvética: A igreja é uma assembleia de fiéis, convocada e reunida do mundo, uma comunhão de todos os santos, isto é, daqueles que verdadeiramente conhecem e retamente adoram e servem o verdadeiro Deus em Jesus Cristo, o Salvador, pela Palavra do Espírito Santo, e que pela fé participam de todos os benefícios gratuitamente oferecidos mediante Cristo. Confissão Belga: Cremos e professamos uma só Igreja católica ou universal, que é uma congregação de verdadeiros crentes cristãos, todos esperando sua salvação em Jesus Cristo, sendo lavados por seu sangue, santificados e selados pelo Espírito Santo. CFW, Capítulo XXV, Seção I A igreja de Deus: A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas. Efésios 1,22-23: E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. 3 / 61

4 A igreja universal é composta de todos os eleitos em todos os tempos, raças e nações. Nenhuma denominação ou seita detém a exclusividade da igreja. A igreja universal A igreja de Deus é católica, ou seja, universal, um corpo único constando de seus eleitos de toda a raça e nacionalidade que existem, existiram ou existirão em todos os lugares e em todos os tempos. Nenhuma denominação, raça ou nação tem a exclusividade da igreja, somente Deus conhece seus eleitos. Esta igreja universal tem hoje, os seus membros em diversas denominações cristãs em todo o mundo, mas não se determina particularmente por nenhuma denominação, pois na igreja de Deus existem somente os eleitos, o joio não está misturado com o trigo e os cordeiros estão apartados dos bodes, esta igreja é invisível e não perceptível, sendo composta apenas dos eleitos que já foram, estão sendo e serão chamados e justificados por Deus em Cristo. 2 Crônicas 2,6: No entanto, quem seria capaz de lhe edificar a casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu para lhe edificar a casa, senão para queimar incenso perante ele? Outros que são parte desta igreja universal, não são manifestos, os sentidos não conseguem estabelecer os limites entre o mundo, a igreja local e a igreja de Deus. A luz de Deus está oculta em vasos de barro para que a honra e a glória seja de Deus e não dos homens. 4 / 61

5 2 Coríntios 4,6-7: Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. CFW, Capítulo XXV, Seção II A igreja visível: A Igreja Visível que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei) e consta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a religião cristã, juntamente com seus filhos; é o Reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação. 1 Coríntios 12,12-13: Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. A igreja visível: A igreja visível é constituída de pessoas, de todas as nações, que professam o cristianismo, juntamente com seus filhos, uma parte destas pessoas está sempre vivendo no momento considerado, outras já morreram e outras ainda vão nascer. A igreja, em si mesma, não detém o poder de salvar ou perdoar quem quer que seja, a igreja chama o pecador em e por Cristo e somente através da pregação fiel da Palavra. É difícil estabelecer exatamente o que é a igreja visível, ela pode ser definida como: o número total de pessoas que, em todas as épocas e nações, receberam o batismo em uma igreja cristã e seus filhos. A igreja visível é definida fisicamente e a igreja de Deus espiritualmente, de forma que nem mesmo os anjos a conhecem, somente Deus conhece sua igreja, que será revelada na volta gloriosa de Nosso Senhor. Veja abaixo a expectativa dos anjos e seres celestiais (criação = criaturas). 5 / 61

6 Romanos 8,19-21: A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. A igreja visível é constituída de várias denominações e seitas, muitas delas espúrias, outras falsas e algumas poucas que procuram se manter fiéis à Palavra, cada vez mais raras. A igreja visível é representada nas parábolas de Jesus como o reino de Deus - o campo onde crescem o joio e o trigo, ou ainda como a rede que retém todos os tipos de peixes - tanto o joio como os peixes ruins somente serão separados no último Dia, até lá eleitos e réprobos conviverão dentro da igreja visível. Mateus 13,47-49: O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. CFW, Capítulo XXV, Seção III As ordenanças: A esta Igreja Católica (Universal) Visível Cristo deu o ministério, os oráculos e os sacramentos de Deus, para ajuntamento e aperfeiçoamento dos crentes nesta vida, até o fim do mundo, e o faz segundo a sua promessa, tornando-os eficazes para este fim pela sua própria presença e Espírito. 1 Efésios 4,11-13: E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. A igreja local é constituída por ministros ordenados conforme as normas da denominação. Cada denominação tem sua constituição e normas de fé específicas. 6 / 61

7 Os meios de graça Os oráculos da igreja de Cristo são os meios de graça determinados biblicamente: a pregação e a leitura da Palavra, o louvor, a oração e os sacramentos. Os únicos sacramentos instituídos por Cristo são a Ceia do Senhor e o Batismo, todos os outros sacramentos são invenções humanas e não devem ser aceitos pelos cristãos. Lucas 22,19: E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Mateus 28,19: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. As ordenanças podem ser consideradas como o mandato cultural do crente, que são o testemunho de Cristo e a pregação do evangelho, estas são obrigações inalienáveis de todo crente. Nos dias atuais, a irracionalidade tomou conta da igreja cristã, o conhecimento do evangelho e o testemunho verbal têm sido relegados ao esquecimento, os novos crentes acreditam que darão o testemunho do evangelho de Cristo através de sua própria justiça e santidade refletidas em uma vida de alto padrão moral, estes crentes, cada dia mais farisaicos, reduzem Cristo a um mero exemplo de vida, mas as ordenanças da igreja continuam e continuarão sempre as mesmas: o testemunho e a pregação. Todavia, fica a pergunta: como darão testemunho daquele que não conhecem? João 17,3: E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Não havia discordância doutrinária entre os luteranos e calvinistas, mas a diferença entre eles era basicamente na organização da igreja, enquanto Lutero esperava transformar a igreja de Roma, os calvinistas (protestantes) lutavam por construir uma nova igreja, livre e separada da igreja romana. A esta época a igreja de Roma havia chegado a um estado de corrupção e degradação inimagináveis, o conceito dos reformadores a respeito do papado católico era de extrema reprovação, como pode-se ver na Confissão de Fé de Westminster a este respeito: 7 / 61

8 Confissão de Fé de Westminster - Capítulo XXV, Seção VI Cristo e a igreja: Não há outro Cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo; em sentido algum pode ser o Papa de Roma o cabeça dela, mas ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado e filho da perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus. 2 Tessalonicenses 2,3-4: Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. Cristo, o Cabeça da igreja: Jesus Cristo é o fundador da igreja e o Cabeça supremo e absoluto da igreja, a Escritura afirma com clareza e este fato jamais será negado por qualquer cristão verdadeiro. Cristo jamais deixou ordenada a constituição de um homem para ser seu vigário e representante sobre a terra, esta reivindicação da igreja de Roma é apostasia e abominação perante Deus e não deve ser aceita em hipótese alguma. As igrejas-estado da Alemanha e Inglaterra reconhecem em seus governantes reais a supremacia sobre a igreja, a ponto de transformar esta afirmação em Artigo de Fé na Igreja da Inglaterra. Não existe nenhum fundamento ou base escriturística para sustentar estas heresias da igreja de Roma e das Igrejas-Estado. Mateus 23,8: Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. Cristo governa a igreja através da Palavra, a igreja que não é fiel à Palavra de Deus não é fiel a Cristo. Cristo está presente na igreja, tanto para cegar os réprobos quanto para preservar seu povo até o final dos séculos, de onde se pode concluir que a obrigação da igreja e de todos os seus ministros, é pregar a Palavra e louvar a Deus. Somente através da Palavra, o povo escolhido por Deus, o Pai, recebe a graça que há somente em Jesus Cristo e tem sua preservação eterna na comunhão do Espírito Santo. Mateus 28,19-20: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome 8 / 61

9 do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. O que é a igreja verdadeira? 1 A igreja de Deus ou a igreja invisível: A verdadeira igreja é constituída por todo povo de Deus em todas as épocas da história da humanidade, o total dos eleitos, esta é a igreja Invisível a que se referiam os reformadores. A esta igreja pertence a promessa de Jesus de que: as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Para esta igreja Jesus também disse: Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos. Efésios 3,10-11: Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor. 2 A Igreja Local: É o templo onde os cristãos se reúnem visivelmente para glorificação e adoração de Deus. Este é o significado da grande maioria das referências à igreja no Novo Testamento (ekklesia). Filipenses 4.15: E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão 9 / 61

10 unicamente vós outros. A igreja invisível é a igreja que somente pode ser vista por Deus, pois somente Ele conhece seus filhos, a igreja local é a igreja como ela é vista pelos homens, todos aqueles que professam a Cristo e seus filhos, nesta igreja o joio e o trigo estarão sempre misturados, mas vê-se claramente na bíblia que os falsos conversos, que adotam doutrinas não compatíveis com a soberania de Deus e a suficiência do sacrifício de Cristo, bem como os declaradamente ímpios, devem ser excluídos desta igreja sem hesitação. 3 A igreja Universal: Todo o povo de Deus existente no mundo em uma determinada época, este sentido ocorre ocasionalmente no Novo Testamento. Gálatas 1,13: Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava. 4 A igreja dentro da igreja: A separação dentre toda congregação visível dos eleitos e dos réprobos dentro da igreja, o joio e o trigo, este é o padrão do reino, conforme palavras de Jesus. Mateus 13,30: Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro. 10 / 61

11 Não existe na igreja local uma igreja pura, em meio à congregação existem pessoas que não professam, de fato, a fé cristã e cuja profissão de fé será desmascarada no último dia. Mateus 7,22-23: Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. A unicidade da igreja: A unidade da igreja não é aparente nas diversas denominações, a unicidade da igreja provém unicamente do Espírito Santo que atua nos crentes verdadeiramente regenerados, dentro de cada denominação, unindo-os através do fundamento único estabelecido por Deus: Jesus Cristo. Efésios 1,22: E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja. A santidade (separação) da igreja: 11 / 61

12 A santidade da Igreja de Deus provém de dois fatos: o primeiro é a separação do mundo, o segundo é o fato de que, apesar dos cristãos continuarem pecadores, Deus imputa, a cada um deles, a justiça perfeita de Cristo, santificando-os, para Ele, desta forma. Efésios 1,4: Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor. A igreja é universal (católica): A palavra católico significa totalidade, no sentido bíblico implica em que a igreja é universal com relação às crenças e à doutrina única do cristianismo, distinguindo-a da igreja local e das heresias surgidas ao longo do tempo. Diferentemente, o principal sentido da universalidade na igreja primitiva é que estava aberta a todos, sem distinção, diferente do judaísmo e do gnosticismo predominantes. Mateus 11,28: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. A igreja é apostólica: 12 / 61

13 A igreja é apostólica no sentido em que os apóstolos foram testemunhas do ministério de Jesus e constituídos em autoridade por ele, tornando-se desta forma, os legítimos propagadores da Palavra. A condição para que os livros do Novo Testamento fossem considerados canônicos era a de terem sido escritos pelos apóstolos ou pessoas ligadas diretamente a eles. Por outro lado, a apostolicidade da igreja não significa uma sucessão física de ministros a partir dos apóstolos até os dias de hoje, conforme afirmado pela Igreja Romana, esta não é uma doutrina bíblica, trata-se de tradição dos homens substituindo a fidelidade à Escritura e deve ser repudiada com firmeza. Marcos 16,14-15: Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Pode-se verificar no verso acima, que a ordem para evangelização foi dada o todos os apóstolos indistintamente, nenhum deles foi nomeado acima ou submisso a qualquer um dos outros, esta sempre foi a tônica dos ensinos de Jesus, como se pode constatar neste outro verso abaixo, quando Jesus repreende os apóstolos por procurarem a primazia entre os outros. Marcos 10,42-44: Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. A igreja militante: durante sua existência terrena a igreja é chamada de militante, pois tem o dever de empreender uma guerra sem tréguas contra o mundo não cristão, principalmente dentro da própria igreja, combatendo vigorosamente as heresias e falsas doutrinas que surgem. O que se pode observar ao longo da história do cristianismo é que a igreja está em constante degradação, apesar dos grandes movimentos de avivamento que ocorrem em épocas determinadas da história a igreja visível caminha, a olhos vistos, para a apostasia e para o mundanismo. Todavia, apesar de chocante, isto não deve causar surpresa ao cristão, 13 / 61

14 pois Jesus nos adverte quanto a estes últimos tempos. Mateus 24,24-25: Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Lucas 18,8: Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?. Nestes últimos tempos em que a igreja atravessa a sã doutrina tem dado lugar a todo tipo de fábulas e invenções, tanto para agradar o ego humano, quanto para o crescimento material da igreja, esta é a tônica da igreja atual. 2 Timóteo 4,3: Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. A igreja triunfante: a igreja triunfante pode ser definida como a reunião das almas dos crentes que já se encontram no céu, ou como a reunião final de todos os crentes após o Dia do Julgamento, onde todos os eleitos de todas as épocas da história da humanidade estarão finalmente reunidos em glória junto a Cristo em seu estado glorificado, onde o pecado e a corrupção estarão definitivamente banidos e os filhos de Deus revelados em caráter definitivo. Romanos 8,19-22: A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação (*) está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. 14 / 61

15 (*) Criação: almas no estado intermediário e os anjos e seres espirituais eleitos. A igreja e a Palavra: Calvino diz que na Igreja de Deus a Palavra deve ser pregada e ouvida em toda sua pureza. Isto soa hoje como uma utopia, pois infelizmente a igreja local tem se degenerado a tal ponto que é possível esperar ouvir de tudo em uma igreja, menos a Palavra em sua pureza, pois esta se tornou ofensiva aos crentes modernos. João Calvino: Onde quer que vejamos a Palavra de Deus pregada e ouvida em toda a sua pureza e os sacramentos ministrados segundo a instituição de Cristo, não há dúvida de que existe uma igreja de Deus. O crente e a igreja: a igreja não é detentora do poder de salvação, mas somente Deus justifica os seus eleitos, e aqueles que receberam o dom da fé recebem a Cristo, que para eles se torna a vida eterna. O relacionamento do crente com Cristo é pessoal e não está vinculado a nenhuma denominação em particular, a este respeito Charles Hodge afirma em sua Teologia Sistemática (pag. 778): A vida do crente não é uma vida corporativa, condicionada a uma união com alguma organização externa chamada igreja, porque todo aquele que invoca o nome do Senhor, ou seja, todo aquele que lhe rende culto religioso e espera nele como seu Deus e salvador, será salvo, quer em uma masmorra, quer solitário em um deserto. Os sacramentos 15 / 61

16 Confissão de Fé de Westminster - Capítulo XXVII, Seção I Os sacramentos: Os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça instituídos diretamente por Deus para representar Cristo e os seus benefícios e confirmar o nosso interesse nele, bem como para colocar uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o resto do mundo, e solenemente engajá-los ao serviço de Deus em Cristo de acordo com sua Palavra. 1 Coríntios 10,16: Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Os sacramentos são sinais visíveis do pacto da graça que confirmam o compromisso dos crentes com Cristo. Pelos votos e juramentos nos sacramentos, os crentes comprometem-se com as regras de fé da denominação que assumem. Os sacramentos O termo sacramento, assim como Trindade, não ocorre diretamente na bíblia, o seu uso clássico era voltado a obrigações e juramentos relativos a compromissos de negócios ou militares, que eram comuns na Antiguidade. Em seu uso religioso ele provém do grego clássico - mysterion ; o que era desconhecido e agora foi revelado - ou seja, rituais e ordenanças que eram desconhecidos e agora foram revelados, neste caso, revelados pela Escritura: o batismo e a Ceia do Senhor. Desta forma, os sacramentos constituem-se em duas partes, o sinal externo visível e a graça interior implícita nos sacramentos. Estes sacramentos são considerados como instituídos, porque os sinais do pacto no Velho Testamento, que foram instaurados diretamente por Deus - respectivamente a circuncisão e a páscoa - foram 16 / 61

17 substituídos pelo batismo e pela Ceia, instituídos por Cristo na Nova Aliança. Colossences 1,26: O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória. Os sacramentos somente serão sinais interiores da graça nas pessoas eleitas e justificadas por Deus em Cristo, pois a graça é aplicada pelo Espírito independente de qualquer sacramento, somente a justiça de Cristo salva o pecador, nenhum ato ou ritual praticado por homens ou pela igreja poderá salvar aquele que não foi ordenado eternamente por Deus. Atos 13,48: Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. O batismo na Igreja Primitiva: A igreja primitiva considerava o batismo, de forma geral, como ligado ao perdão dos pecados e ao novo nascimento, tudo indica que eles acreditavam na regeneração batismal. Todavia, os pais da igreja consideravam que uma disposição positiva da alma era necessária à regeneração, e não atribuíam ao batismo uma posição de necessidade para a iniciação da nova vida, mas o batismo era visto como um ato de consumação desta nova vida em Cristo. O batismo infantil, dos filhos dos crentes, era bastante comum nos primeiros séculos da era cristã, sendo que o modo do batismo, por imersão, por derramamento ou aspersão não era considerado como diferencial, o modo do batismo não estava em discussão nos primeiros séculos da igreja. A partir do segundo século, surgiu a ideia de que o batismo infantil era de extrema necessidade, sendo que as crianças não batizadas eram consideradas perdidas. A unicidade do batismo também foi um princípio estabelecido a partir do segundo século, sendo que todas as pessoas batizadas em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito não deveriam ser rebatizadas. O batismo na igreja Romana: A igreja Romana, depois do imperador Constantino, passou a considerar os aspectos externos do batismo como um ato eficiente, aplicado pela igreja, para a salvação dos fiéis, os aspectos espirituais e interiores do batismo, bem como a ação do Espírito foram relegados ao esquecimento e por fim abandonados em função da atribuição 17 / 61

18 salvadora e santificadora atribuída à igreja e seus sacerdotes. O batismo após a Reforma: A igreja luterana não desfez totalmente a ideia da igreja romana com relação ao batismo, eles consideravam a água do batismo como dotada de propriedades milagrosas pelas quais o pecado original é removido. No caso de adultos esta ação milagrosa era dependente da fé do crente batizado, mas no caso de infantes havia dúvida se Deus infundia a fé na criança antes do batismo ou se a fé era propiciada pelo próprio ato do batismo. Os calvinistas defendem que o batismo não produz a fé e não traz a salvação, mas é apenas um ato de confirmação pública da fé em Cristo, que fortalece os crentes, mas não é necessário para a fé e a salvação de forma absoluta, apesar de ser uma obrigação para todo o crente e sua família. Quanto às crianças, a consideração de Calvino era de que os filhos de pais crentes são participantes da nova aliança, devendo receber o batismo para confirmação desta aliança. Pela doutrina da predestinação e dos Decretos Eternos de Deus, adotados pelas igrejas calvinistas, a fé das crianças não é levada em consideração no ato do batismo, pois a fé não é causa da salvação, mas consequência dela. A ideia predominante no batismo infantil é que o batismo é um ato espiritual e sua ação é interna, agindo na alma do crente de forma contínua durante toda a sua vida. A fórmula batismal: nem todos os batismos cristãos descritos no Novo Testamento utilizam a mesma fórmula batismal, mas independente desta diversidade usada na época apostólica, a igreja sentiu a necessidade de unificar a forma do batismo com o fim de evitar abusos e heresias, desta forma foi adotada a forma contida na ordenação de Jesus em Mateus: batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Esta fórmula batismal tornou-se definitiva, sendo utilizada na igreja até os dias de hoje. A Ceia do Senhor A Ceia e os rituais do Velho Testamento: os sacrifícios da velha dispensação eram geralmente acompanhados de refeições das quais participavam os sacerdotes e os ofertantes, este costume era próprio das ofertas pacíficas, a gordura era queimada no altar e o restante do 18 / 61

19 animal era distribuído entre os sacerdotes e os ofertantes, que faziam no mesmo local as refeições que proviam do sacrifício. Estas refeições simbolizavam o fato de que o sacrifício era aceito por Deus e representava uma comunhão, estabelecida por este ato, entre Deus e o seu povo. Pode-se ver neste ritual, a origem da Ceia do Senhor na antiga religião israelita. Por este mesmo motivo, os israelitas eram proibidos de participar das ceias comemorativas e sacrificiais dos outros povos, pois isto representava adoração a outros deuses. Estes sacrifícios não se confundem com a Páscoa judaica, pois a Páscoa era uma celebração independente das outras e tinha o significado de expiação, diferente das ofertas pacíficas que traziam em si o significado do perdão e da comunhão resultante. A Ceia na igreja primitiva: na era apostólica a ceia era, na verdade, uma festividade onde os participantes traziam a comida e a bebida de sua casa, no decorrer do tempo, estes materiais trazidos pelos participantes passaram a ser abençoados pelo sacerdote com orações de ação de graças e aos poucos estas oblações e oferendas passaram a ser um sacrifício levado a efeito pelo sacerdote, sendo consagrados pela oração de ação de graças. Os pais da igreja primitiva discordavam quanto à presença de Cristo nesta cerimônia, alguns criam na transformação dos elementos, recebendo a presença física de Cristo, como ainda hoje na igreja romana (transubstanciação) ou luterana (consubstanciação), outros afirmavam somente a presença simbólica de Cristo. A realidade da Ceia como a conhecemos hoje foi definida por Agostinho no século V de nossa era, segundo ele, o pão e o vinho constituem-se apenas nos sinais do sacramento e a coisa significada, que é a presença de Cristo na Ceia, é simbólica e espiritual, não deixando por isto de ser real, mas Agostinho negava a transformação dos elementos. A doutrina da transubstanciação foi adotada oficialmente pela igreja de Roma no Concílio de Latrão em 1215 d.c. e a forma final foi definida no Concílio de Trento, onde a igreja romana afirma a presença real de Cristo na substância do sacramento. A Ceia na Reforma: os reformadores não aceitaram a doutrina da transubstanciação nem da consubstanciação. Os luteranos insistiam na presença física de Cristo nos elementos, de forma diferente da igreja romana, a consubstanciação, pela qual Cristo estaria fisicamente com os elementos, mas, não havendo a transformação destes elementos. Calvino negava a presença física de Cristo no sacramento, mas afirmava a presença espiritual, todavia real, de Cristo 19 / 61

20 durante a celebração trazendo à esta celebração virtude e eficácia provindos deste presença espiritual de Cristo no sacramento. Confissão de Fé de Westminster - Capítulo XIX, Seção I A origem da Santa Ceia: Na noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus instituiu o sacramento do seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua Igreja até ao Fim do mundo, a fim de lembrar perpetuamente o sacrifício que em sua morte ele fez de si mesmo; selar aos verdadeiros crentes os benefícios provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e crescimento nele e a sua obrigação de cumprir todos seus deveres para com Cristo; e ser um vínculo e penhor da sua comunhão com ele e de uns com os outros, como membros do seu corpo místico. Mateus 26,26-28: Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. A Santa Ceia foi instituída pessoalmente por Jesus em comemoração ao seu sacrifício. A Santa Ceia deve ser celebrada até a consumação do século. Os símbolos da Ceia 20 / 61

21 Os atos de comer o pão e beber o vinho são realizados em memória de Cristo e para lembrar sua morte vicária até que ele venha novamente, o comer o pão e beber o vinho, na Ceia, é uma lembrança do pacto da graça. Por este ato, Cristo mantém firme sua promessa de salvação e confirma os benefícios da regeneração e da comunhão com os eleitos. O pão representa a carne de Cristo e o vinho o seu sangue, este significado, porém, é espiritual, e qualquer representação material neste sentido é idolátrica e abominável perante Deus. 1 Coríntios 11,23-26: Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. A Ceia e a igreja A noite da Ceia é também a noite em que Jesus foi traído. Ele não foi traído pelos fariseus ou pelos judeus que o odiavam, mas por um de seus apóstolos, não um qualquer, mas que participou do ministério de Jesus, que expulsou demônios, que fez milagres em seu nome, que era íntimo de Nosso Senhor, que havia participado na Ceia a seu lado. Este fato mostra a triste realidade da igreja, o mundo não representa ameaça à igreja, mas a igreja tem se degenerado em seitas e heresias por ação dos falsos mestres e ministros que estão no seio desta mesma igreja. Mesmo as denominações tradicionais estão se corrompendo rapidamente no seio do arminianismo (livre-arbítrio), do dispensacionalismo, da teologia relacional, da igreja com propósitos e muitos outros destinados à prosperidade material e ao deleite do ego humano. Por todas estas coisas, nem toda pessoa participa da ceia em homenagem e gratidão a Cristo, mas engrandecendo e honrando a si mesmo; convém lembrar que, todo aquele que participa da ceia indignamente, come e bebe condenação para si. 1 Coríntios 11,27: Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. 21 / 61

22 Aplicação da Ceia Conforme o entendimento reformado, a Santa Ceia deve ser dirigida por um ministro ordenado regularmente, que deverá abençoar os elementos antes de distribuí-los e participar pessoalmente da cerimônia. A participação também é restrita às pessoas presentes ao ato e previamente batizadas em uma denominação evangélica respeitável. Neste sentido a Santa Ceia tem a função de unir a congregação em torno desta comemoração, os membros que não podem estar presentes por motivo de enfermidade ou velhice poderão ser representados na Santa Ceia por um oficial da igreja devidamente ordenado e habilitado. Os participantes da Ceia: A Ceia é somente para pecadores arrependidos que reconhecem sua condição corrompida pela queda e se confessam incapazes de conseguir por si mesmos o perdão dos pecados e o mérito para a salvação, confiando única e exclusivamente no sacrifício de Cristo para remissão dos pecados, todo aquele que acredita em seus méritos próprios para conseguir a salvação come e bebe desonra para si e para sua família ao participar da Ceia do Senhor. Além deste fato, os participantes da Ceia devem ser membros batizados, fiéis à sua profissão de fé, procedentes de denominações tradicionais e fiéis a Cristo. Os crentes doentes ou impedidos por motivo de força maior podem ser representados por um oficial da igreja devidamente credenciado. Exclusões na Ceia: As crianças e os incapazes não têm permissão para participar da Ceia, visto não terem condições de preencher os requisitos exigidos. Somente os crentes, presentes na igreja na hora da Ceia, tem o direito de participar. Os descrentes e as pessoas não batizadas não devem participar da Ceia, assim como todos aqueles que recusam a profissão de fé da igreja não tem o direito de participar. Confissão de Fé de Westminster - Capítulo XXIX, Seção VIII Bênção e maldição: Ainda que os ignorantes e os ímpios recebam os elementos visíveis deste sacramento, não recebem a coisa por eles significada, mas, pela sua indigna participação, tornam-se réus do corpo e do sangue do Senhor para a sua própria condenação; portanto, como são indignos de gozar comunhão com o Senhor, são também indignos da sua mesa, e não podem, sem grande pecado contra Cristo, participar destes santos mistérios nem a eles ser admitidos, enquanto permanecerem nesse estado. 22 / 61

23 1 Coríntios 10,21: Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Os réprobos religiosos podem participar fisicamente da Ceia, mas não recebem nenhum benefício espiritual por isso. Somente os eleitos de Deus recebem os benefícios espirituais da Ceia. Bênção e maldição Assim como a pregação do evangelho salva os escolhidos e condena definitivamente os réprobos, da mesma forma, os sacramentos trazem a comunhão apenas aos eleitos de Deus que formam a igreja invisível, os não eleitos, mesmo sendo religiosos e participantes da congregação não recebem os benefícios espirituais dos sacramentos, antes condenam a si mesmos pela participação indigna nestes atos. Somente os que são escolhidos por Deus e aceitam integralmente o evangelho, recebem a salvação e participam dignamente dos sacramentos. Atos 16,14-15: Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso. As marcas da igreja 23 / 61

24 O que distingue uma verdadeira igreja é a pregação fiel da Palavra e a aceitação e obediência a ela como regra de vida e fé para todos os crentes. A correta administração dos sacramentos e a disciplina na igreja são dependentes e consequentes da observação da Palavra de Deus. A correta e fiel pregação da Palavra é a mais importante marca da igreja visível, da Palavra fiel dependem a correta ministração dos sacramentos e a disciplina, pois estes são consequência da observância da Palavra e não o contrário. Se a observância da Palavra é a marca fundamental da igreja, a fuga ou falseamento da verdade inabilita uma igreja de ser considerada cristã. Por este motivo, a necessidade da disciplina eclesiástica é muito mais importante com relação às questões doutrinárias do que com relação ao comportamento moral dos crentes. Os membros de uma denominação cristã que ignoram, confundem ou negam os artigos de fé da igreja devem ser disciplinados com decisão e energia, e, em casos de resistência excluídos da congregação. A vocação missionária da igreja: As instruções que Jesus deixou à igreja foi a de pregar o evangelho a toda criatura em todos os lugares do mundo. A igreja cristã distingue-se de todas as religiões existentes pela sua vocação missionária, é função e obrigação da igreja propagar o verdadeiro evangelho em todo o mundo. Mateus 28,18-20: Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. As obrigações da igreja 24 / 61

25 A igreja tem o poder espiritual, que é exercido em nome de Cristo e pela operação do Espírito, e o poder ministerial que deve ser exercido estritamente de acordo com a Palavra, este poder ministerial é derivado de Cristo e da Palavra e cria mais obrigações que direitos para a igreja, estas obrigações que provém do poder da igreja são as seguintes: 1 - Zelar pela preservação da Palavra: acima de todos os interesses pessoais ou sociais dos eclesiásticos ou da congregação. 1 Timóteo 1, 3-4: Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé. 2 - Ministração correta dos sacramentos: de acordo com as instruções de Cristo e da Palavra, sendo que os únicos sacramentos ordenados por Nosso Senhor são o batismo e a Ceia do Senhor. Mateus 28,19: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Lucas 22,19: E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. 3 As regras de fé da igreja: a igreja precisa dar uma definição clara e objetiva das regras de 25 / 61

26 fé e símbolos da igreja estabelecendo de forma inequívoca a identidade da denominação e a profissão de fé a ser assumida pelos crentes que fazem ou farão parte da membresia da igreja. Estas confissões de fé têm o intuito de preservar o equilíbrio espiritual dos crentes servindo de baliza e julgamento em questões doutrinárias. A profissão de fé: a grande maioria das igrejas evangélicas exige do crente, no ato do batismo, uma profissão de fé aceitando sem reservas a Escritura e as regras de fé da igreja como normas de fé e vida a partir daquele momento. Infelizmente os crentes, de forma generalizada, não levam a sério esta profissão de fé, seja por ignorância ou por descaso, transformando as igrejas atuais em uma diversidade de crenças digna de admiração, pois como é possível conviver de forma doutrinariamente sadia em meio a tantas crenças diversas? Atos 15,24-29: Visto sabermos que alguns que saíram de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com palavras, transtornando a vossa alma, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas. Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde. 4 Disciplina: Estabelecer e cuidar da disciplina dentro da igreja, do ponto de vista moral, mas principalmente no aspecto doutrinário, visto que o dano provocado pelas falsas doutrinas e heresias dentro da igreja é incomparavelmente mais danoso que o desvio moral e social, sendo usualmente a causa e origem de outros desvios. Gálatas 5,9-10: Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. DA NECESSIDADE DOS CREDOS E CONFISSÕES 26 / 61

27 A escritura é o único padrão de autoridade para o crente, visto que é a Palavra de Deus, todavia, a interpretação e compreensão da Escritura deve ser buscada pelo homem com diligência e aplicação, orando sempre pela revelação através do Espírito de Deus. Para preservar a são doutrina e auxiliar os crentes na compreensão da Palavra, a igreja preparou, ao longo dos séculos, credos e confissões que se destinam a preservar as doutrinas e práticas da vida cristã conforme a Escritura. As heresias que surgem no seio da igreja são justamente caracterizadas por estes desvios doutrinários e práticos nas doutrinas básicas da igreja, o grande perigo das heresias e falsas doutrinas é que elas tem aparência de piedade e são agradáveis ao ego humano. Por estes motivos, a elaboração dos credos e confissões é uma questão de preservação da Igreja, para que não sejam pregadas doutrinas contraditórias gerando confusão entre os crentes. É preciso reforçar que nenhum escrito humano, após a definição do cânon bíblico é superior à Palavra, os credos e confissões somente são válidos quando estritamente de acordo com a Escritura. As regras de fé: Todas as denominações têm sua constituição, onde constam as regras de fé da igreja, bem como os credos e confissões adotados. Todos os membros e oficiais da Igreja devem fazer obrigatoriamente uma profissão de fé assumindo compromisso com a constituição, os credos e as confissões adotadas pela Igreja. O Sínodo da Igreja Presbiteriana Americana adotou a confissão de Fé e os catecismos de Westminster como padrões de doutrina na igreja em Em 1.788, o Sínodo ratificou a adoção com pequenas alterações que tinham em vista a compatibilidade dos mesmos. Igreja Presbiteriana do Brasil: A Constituição da IPB foi promulgada em 20/07/1950, em 1988 o Supremo Concílio da IPB modificou a Constituição da Igreja adotando como única regra de fé e prática, além da Escritura, a Confissão e os Catecismos de Westminster. Estas decisões da IPB têm obrigatoriedade e força normativa, a lealdade a estas regras de fé é exigida para os membros e para os oficiais ordenados conforme o artigo 44. O artigo 28 prescreve expressamente que os presbíteros e diáconos assumem compromisso na reafirmação de sua crença na Sagrada Escritura como a Palavra de Deus, na lealdade à 27 / 61

28 Confissão de Fé, aos Catecismos de Westminster e à Constituição da Igreja. Da mesma forma, a Igreja Presbiteriana Independente também adota a Confissão e os Catecismos de Westminster como as únicas regras de fé da igreja além da Escritura. OS CREDOS 1 O Credo Apostólico: Na verdade, este credo não foi escrito pelos apóstolos, mas composto pelas igrejas cristãs ao final do segundo século. Este credo é um sumário da Fé Cristã e era exigido aos novos membros que se filiavam ao cristianismo. Credo Apostólico: Creio em Deus o Pai, Todo-poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu unigênito filho, nosso Senhor; o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Inferno; ressuscitou dos mortos ao terceiro dia; subiu ao céu e sentou-se à destra de Deus o Pai, Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica (universal); na comunhão dos santos; no perdão dos pecados; na ressurreição do corpo; e na vida eterna. Amém. Desceu ao Hades: A expressão desceu ao Hades ou desceu ao inferno que consta no Credo Apostólico não existia inicialmente, ela foi acrescentada como substitutiva de morto e sepultado. No Credo Atanasiano esta expressão aparece como desceu às regiões inferiores, também como substituição da palavra sepultado. Até o século VI estas expressões apareciam alternadamente nas versões dos credos. Somente após o século VII estas expressões começaram a aparecer conjuntamente: morto e sepultado ao mesmo tempo com desceu ao Hades. A Descida ao Inferno na tradição reformada: Segundo Calvino, a descida ao inferno representa os tormentos e dores que Jesus Cristo sofreu na cruz, ao receber a ira divina que suportou em lugar dos seres humanos, especialmente a dor espiritual resultante do abandono 28 / 61

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