Confecção de plaina de madeira pequena sem capa. A.Etapas do processo de confecção de uma plaina de madeira:
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- Elias Fernandes Taveira
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1 Confecção de plaina de madeira pequena sem capa A.Etapas do processo de confecção de uma plaina de madeira: 1. Escolha dos componentes 2. Linhas de referência 3. Corte e desbastes B.Sobre as plainas 1. Modelos mais comuns 2. Componentes de uma plaina tradicional industrial. A. Etapas do processo de confecção: 1. Escolha dos componentes Para começar, escolha a lâmina a ser utilizada. Sua largura servirá de base para o cálculo da largura da plaina, que deverá ser de 10 a 20mm maior que a largura da lâmina. Por exemplo: Se a lâmina possui largura de 38mm (1e1/2 ), a largura final do bloco da plaina poderá ser de 48 a 58mm. Sempre deixar uma folga, ou seja, deixar uma largura um pouco maior para ser ajustada posteriormente. No exemplo acima, a plaina então ficaria com 52mm, 14mm a mais que a largura da lâmina. A altura do bloco da plaina normalmente varia de 30 a 60mm, dependendo do comprimento da lâmina e do costume do usuário. Plainas pequenas têm altura em torno de 40, 45mm. A lâmina, ao ser instalada, deve ultrapassar a altura final da plaina. Para isso, nunca deverá ter comprimento inferior a 70mm. A lâmina ideal poderia ter de 150 a 200mm de comprimento, garantindo maior vida útil à plaina. A cunha é a última peça necessária para a confecção deste modelo de plaina. Ela deve ter a mesma largura da lâmina, e comprimento igual ou maior em relação à mesma. Fazer então a cunha com ângulo de 8 a 10º. De posse dos 3 componentes, procurar identificar o lado do bloco de madeira que corresponde à faixa mais central da madeira no tronco de onde proveio. Isso porque o lado correspondente à faixa externa, próximo ao alburno ou à casa é menos resistente. O lado escolhido deve então ser o lado superior da plaina. A figura 2 mostra mais ou menos como ficam os veios da madeira na posição escolhida. Depois de definir lado, olha veio de lado de baixo. Para fica mais liso para passar plaina, tem que ser como seta vermelha do desenho (figura 2). No jeito certo, para acertar lado de baixo, direção de duas plainas seria oposto.
2 A montagem do conjunto se inicia pela escolha da localização da lâmina no bloco de madeira. No Ocidente normalmente se coloca a lâmina na porção anterior do bloco, no Oriente na porção posterior. No nosso exemplo vamos escolher o centro do bloco como referência. Como mostra a Figura 3, traçar uma linha na face inferior do bloco, exatamente na metade do comprimento, transversal a ele. Nas faces laterais desenhar linhas a 45º (orientadas para a parte posterior) com início no final da linha da base. No topo do bloco traçar então a linha superior transversal que liga as duas linhas laterais. Em seguida, virar a peça de modo que uma das laterais fique para cima. Apoiar a lâmina e a cunha como mostra a Figura 4, e traçar uma linha ao longo da parte de cima da cunha. Traçar então as outras linhas nos demais lados da peça, tendo a primeira como referência, de acordo com a Figura 5. Traçar mais uma linha na lateral da peça, iniciando por uma linha de 10 a 20mm a 90º a 110º da base, que depois se abre em ângulo de 70º com a aresta horizontal superior da peça. Marcar linha de frente como no desenho. Para marcar inclinação contrário perto da boca é para não abrir boca conforme gastando base. Traçar a seguir 2 linhas nas faces superior e inferior da peça, com distância entre elas 2mm maior que a largura da lâmina, centralizadas e no sentido longitudinal do bloco. Esta folga facilita o ajuste da lâmina e impede rachaduras provenientes de encolhimento da madeira. Paralelamente a essas linha traçar mais 2, internamente, a 6mm de distância das anteriores, conforme Figura 6.
3 3. Corte e desbastes Iniciamos então o corte da madeira. A primeira etapa é retirar o volume correspondente ao retângulo amarelo formado pela linhas da Figura 6. Uma forma mais fácil de iniciar o desbaste é usando uma furadeira ou arco de pua. Terminar o desbaste com o formão, tomando o cuidado de não vazar o bloco ainda, e usando as linhas inclinadas laterais como referência para o corte, conforme nos mostra a Figura 7. Depois de completar a retirada desse primeiro volume, deve-se então atravessar a peça, furando, mas agora virando a peça e terminado o furo a partir da face inferior, para evitar rebarbas. Sempre acompanhar os traços laterais, conforme Figura 9. Terminado o furo, aumentar a largura do mesmo seguindo as linhas de referência externas traçadas anteriormente na face superior da peça, até o limite delimitado pela linha traçada a partir da cunha (Figura 5). Esse rasgo pode ser feito com um serrote pequeno, como mostra a Figura 10.( serrote de gesso pode ser adaptado para este fim). Fazer o desbaste final de arestas e rebarbas com formão pequeno e lima. Inserir a lâmina para verificar o tamanho do rasgo e fazer as alterações necessárias até que a lâmina se ajuste perfeitamente, especialmente suas costas. A cunha vem em seguida e deve igualmente se ajustar perfeitamente ao rasgo. Veja Figura 11 As Figuras 12 e 13 mostram áreas que podem ser retiradas do furo, para facilitar a saída dos cavacos quando a plaina estiver sendo usada. Deve-se ter cuidado apenas de não danificar o rasgo.
4 Se sua plaina ficou como a da Figura 14, só resta quebrar os cantos das arestas superiores para tornar mais confortável seu manuseio. As arestas inferiores de topo da peça não devem ser quebradas, pois ajudam a empurrar sobras do material que está sendo planado. B. Sobre as plainas elaborar 1. Modelos de plaina de madeira As Figuras 15 e 16 mostram, respectivamente, um corte alternativo e o corte tradicional que acabamos de aprender.
5 2. Componentes de uma plaina tradicional industrial
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