Consumo de bebida à base de leite de vaca e manifestações alérgicas em crianças de 1 a 4 anos: um ensaio clínico randomizado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Consumo de bebida à base de leite de vaca e manifestações alérgicas em crianças de 1 a 4 anos: um ensaio clínico randomizado"

Transcrição

1 Artigo comentado Consumo de bebida à base de leite de vaca e manifestações alérgicas em crianças de 1 a 4 anos: um ensaio clínico randomizado Cow's milk-based beverage consumption in 1- to 4-year-olds and allergic manifestations: an RCT. Pontes MV, Ribeiro TC, Ribeiro H, et al. Nutrition Journal Prof. Dr. Hugo da Costa Ribeiro Junior CRM-BA: 6.699

2 ARTIGO COMENTADO Consumo de bebida à base de leite de vaca e manifestações alérgicas em crianças de 1 a 4 anos: um ensaio clínico randomizado Cow's milk-based beverage consumption in 1- to 4-year-olds and allergic manifestations: an RCT. Pontes MV, Ribeiro TC, Ribeiro H, et al. Nutrition Journal Prof. Dr. Hugo da Costa Ribeiro Junior CRM-BA: Professor associado IV do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (FMB- -UFBA). Chefe do Centro de Pesquisas Fima Lifshitz da UFBA. Doutor em Medicina Interna pela UFBA. Especialista em Gastropediatria e Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Research Fellowship in Pediatric Nutrition pela Cornell University, NY, USA. Especialista em Nutrologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). INTRODUÇÃO Trata-se de um artigo publicado por Pontes et al. 1, desenhado como um estudo duplo-cego, randomizado, controlado, em paralelo, prospectivo, em que crianças foram alimentadas com uma bebida láctea experimental (teste), com características de uma fórmula de acompanhamento, com 25 mg de ácido docosa-hexaenoico (DHA), 1,2 g de uma mistura de polidextrose/galacto-oligossacarídeo (PDX/GOS, proporção de 1:1) e 8,7 mg de β-glucana de levedura por porção, ou com uma bebida à base de leite de vaca isocalórica não suplementada (controle). Neste estudo foram oferecidos os produtos, três vezes por dia (manhã, tarde e noite), durante 28 semanas. Nos períodos da manhã e da tarde, as porções foram oferecidas pela creche e, à noite, foram oferecidas em casa pelo cuidador. Cada porção consistia em 40 g de pó misturado com 200 ml de água. Foram estudadas 125 crianças por grupo (de 1 a 4 anos de idade), de duas creches em Salvador, Bahia, tendo sido assegurado que já haviam consumido bebida à base de leite de vaca antes da randomização. Foram excluídas crianças com mais de 50% do total de mamadas constituídas por leite materno; que tivessem consumido prebióticos ou probióticos nos 15 dias que antecediam à randomização; com doença diarreica (DA) ou infecção respiratória aguda (IRA) nas 48 horas antes da randomização; com escore-z de peso para altura inferior a 3; ou portadoras de qualquer doença grave concomitante. Após assinado o consentimento informado pelos responsáveis, as crianças elegíveis foram aleatoriamente designadas para consumir um dos dois produtos de estudo, de acordo com uma sequência de randomização gerada pelo computador. Os produtos eram similares em odor, cor e sabor (baunilha), e os participantes foram estratificados na randomização de 12 a 24 meses de idade ou de 25 a 48 meses de idade, para assegurar uma adequada randomização. As crianças tinham características socioeconômicas bastante homogêneas. O objetivo foi comparar a incidência de IRA e/ou de DA, sendo IRA composta por infecções respiratórias, desde resfriado comum, faringite, amigdalite, otite, sinusite ou rinite infecciosa, a infecções respiratórias inferiores, incluindo pneumonia, bronquiolite e bronquite. 1 A DA foi definida como três ou mais fezes líquidas ou semilíquidas em 24 horas, com febre e/ou vômito e/ou desidratação e estado geral comprometido. Secundariamente, observou-se a incidência de manifestações alérgicas (MA) (alergia, rinite ou conjuntivite alérgica, chiado, tosse alérgica, eczema e urticária), 1 incidência de todos os eventos adversos, crescimento, características das fezes, marcadores imunes fecais e séricos, estado de ferro e zinco e incidência de parasitas fecais. Em uma análise posterior, comparou-se a incidência de constipação (dificuldade ou dor ao defecar e intervalo maior que 72 horas sem defecar) durante o estudo nos dois grupos. RESULTADOS Todos os desfechos clínicos foram diagnosticados pelos pediatras do estudo, na própria creche. Além disso, a cada quatro semanas, participantes foram rotineiramente avaliados por pediatras do estudo, durante as avaliações antropométricas que ocorreram durante a randomização, e a cada quatro semanas a partir de então, e convertidas em escores-z com 2

3 base nos padrões de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). 2 Amostras de sangue e fezes foram coletadas no início e no final do estudo para avaliar ferritina sérica e zinco, marcadores imunológicos ELISA (IgA secretora fecal e IL-10 sérica, TGF-β1,TGF-β2, IL-4 e IFN-g) e parasitas fecais por microscopia. Os resultados foram analisados utilizando-se testes estatísticos apropriados: frequências de IRA, DA e MA foram comparadas usando o teste de Cochran- Mantel-Haenszel estratificado por categoria de idade e foram analisadas utilizando-se o modelo de Andersen-Gill com eventos modelados sob a estrutura da suposição de riscos proporcionais. Secretory immunoglobulin A (SIgA) fecal e TGF-β1 e TGF-β2 séricos, bem como as suas alterações desde o início até o final do estudo foram comparados usando o teste de van Elteren estratificado por categoria de idade. O teste de Kruskal-Wallis foi usado para todos os outros marcadores imunológicos séricos, ferritina sérica, zinco e sangue periférico, bem como alterações em IL-10, ferritina e zinco da linha de base até o final do estudo. Alterações nas contagens de sangue periférico foram analisadas usando análise de covariância (ANCOVA), com valores de linha de base como covariáveis. Frequência e consistência das fezes, escores-z de altura para idade e peso foram analisados utilizando-se medidas repetidas análises de variância (ANOVA). O estudo envolveu 256 crianças (controle = 131; teste = 125), duas das quais descontinuaram no grupo-controle e cinco no grupo-teste. Características demográficas e de base (raça, idade, distribuição de gênero, peso e comprimento/altura para idade e escores-z peso/comprimento/altura) foram semelhantes entre os grupos. Não houve diferenças de crescimento entre grupos durante o estudo. Em ambos os grupos houve aumento significativo da linha de base até o final do estudo em peso e escores-z de comprimento/estatura para idade, bem como escores-z para peso/altura (p < 0,001). A ingestão diária média de estudo dos produtos estudados não foi significativamente diferente entre os grupos ao longo do estudo (p = 0,06). A taxa de risco para o aumento do número de episódios de MA foi menor no grupo-teste comparado ao controle, sem diferença para IRA ou DA (Figura 1). Entre 99 tipos de eventos adversos relatados e comparados entre os grupos, 10 participantes que sofreram pelo menos um evento adverso grave foram relatados no controle vs. dois no grupo-teste. Apenas a ocorrência de aftas foi estatisticamente diferente entre os grupos (cinco casos no teste vs. nenhum no controle; p = 0,03). MA 0,64 (0,47, 0,89) p = 0,007 DA 1,44 (0,72, 2,87) p = 0,300 IRA 1,02 (0,84, 1,22) p = 0,868 IRA e DA 1,04 (0,87, 1,25) p = 0,655 0,1 Mais provável 1 Menos provável 10 Adaptada de: Pontes et al.¹ Figura 1. Razões de risco (95% de intervalo de confiança [IC]) para aumento do número de episódios de enfermidades utilizando Andersen-Gill com modelo ajustado por grupo etário (12 a 24 ou 25 a 48 meses) e comparado ao controle. 3

4 O grupo-teste apresentou fezes mais amolecidas em comparação ao controle nos primeiros três meses do estudo (p 0,024). Em subgrupo de crianças de 12 a 24 meses de idade, 8 de 98 crianças (8%) preencheram os critérios para a constipação. No entanto, todas estavam no grupo-controle, e 5 das 8 (63%) permaneceram constipadas no final do estudo. Não houve diferenças entre os grupos em nenhum dos marcadores imunológicos medidos. Além disso, nenhuma diferença relevante foi observada entre os grupos para zinco e ferritina séricos, hemoglobina, hematócrito e hemácias, leucócitos e plaquetas. Houve uma redução da prevalência de anemia na população geral do início (18,04%) para o final do estudo (13,33%). Neste estudo randomizado, duplo-cego, controlado, foi demonstrado pela primeira vez que crianças saudáveis de 1 a 4 anos de idade que consumiram uma bebida láctea com DHA, PDX/GOS e levedura β-glucana por 28 semanas tiveram menos episódios de MA quando comparadas com crianças que consumiram uma bebida não fortificada à base de leite de vaca. Nenhum efeito sobre a IRA ou DA foi associado ao consumo da bebida láctea teste. DISCUSSÃO Esses resultados são consistentes com estudos que ligam a proteção contra MA com long-chain polyunsaturated fatty acids (LCPUFAs), 3 prebióticos 4-6 e β-glucana. 7-9 LCPUFAs dietéticos foram associados com menos dermatite atópica e sibilância 3,4 e melhora dos sintomas em crianças asmáticas. 10 Da mesma forma, os prebióticos foram associados com incidência reduzida de dermatite atópica, sibilância e rinite alérgica. 5,7 β-glucana mostrou aliviar os sintomas de asma em crianças quando injetado por via subcutânea durante oito semanas 11 e sintomas de rinite alérgica em adultos Em um ensaio clínico randomizado (ECR), adultos com rinite alérgica sazonal recebendo β-glucana, 250 mg/dia, por via oral, durante quatro semanas, tiveram os sintomas nasais e oculares reduzidos em comparação com um grupo que recebeu placebo. 8 Além disso, a deficiência de vitamina D tem sido correlacionada com alergia respiratória, 12 daí a adição de vitamina D à bebida láctea teste pode ter contribuído para os resultados. LCPUFAs modulam alguns aspectos dos sistemas imune inato e adaptativo por meio de diferentes mecanismos, afetando a fluidez da membrana celular, receptores de membrana e vias de sinalização. DHA pode prevenir a ativação do NF-kB com consequente diminuição da produção de imunoglobulina E (IgE) e citocinas pró-inflamatórias que iniciam e prolongam reações alérgicas. 13 Metabólitos do DHA, como resolvinas e protectinas, também atuam para limitar a inflamação. 14 Prebióticos, por meio da estimulação de bactérias intestinais, podem causar desvio do ambiente Th2 perinatal propenso à alergia para uma via imune Th1 balanceada. 15 Polissacarídeos β-glucanas também podem induzir mecanismos antialérgicos. 16 Em crianças asmáticas, o β-glucana promoveu aumento da citocina IL-10, 12 que pode inibir mediadores Th2 e inflamação alérgica. 17 Curiosamente, maior exposição a componentes microbianos endotoxina e β-glucana foi associada à diminuição do risco de sensibilização a alérgenos inalantes, de acordo com a hipótese da higiene. 18 Semelhante ao estudo na China, 19 não houve efeito sobre a DA no presente estudo. Além disso, não se encontrou nenhum efeito da bebida láctea teste na IRA na coorte brasileira, em contraste com o estudo na China, em que o grupo da bebida láctea teste teve menos episódios de IRA e apenas um caso de MA em toda a população do estudo. 19 Vários fatores poderiam explicar os diferentes resultados. As diversas origens raciais e genéticas das duas populações podem ter afetado diferentemente o impacto dos vários nutrientes da bebida láctea teste no sistema imune. O Estudo Internacional Sobre Asma e Alergias na Infância (ISAAC) relatou baixa prevalência de asma e chiado na região da Ásia- -Pacífico e alta prevalência na América Latina, 20 e o Brasil está entre os países com maior prevalência de asma. 21 Episódios repetidos de IRA foram mais frequentes no estudo no Brasil, provavelmente devido à idade mais jovem (1 a 4 anos vs. 3 a 4 anos na China) e condições predisponentes ligadas ao menor nível socioeconômico da coorte do Brasil. A prevalência combinada de Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura em nosso estudo (até 5,6% aos 4 anos de idade na semana de estudo 28) é semelhante aos 5,4% de prevalência desses helmintos relatada em crianças que frequentam creches em Salvador, Brasil, 22 e menor que a prevalência relatada em crianças de creches em São Paulo (13%). 23 No entanto, a prevalência de Giardia duodenalis no nosso estudo (até 26% nos 2 a 4 anos de idade, semana do estudo 28) foi superior à prevalência de Giardia nesses dois estudos. 22,23 Parasitas intestinais podem contribuir para a alta incidência de MA em nossa coorte, como sugerido em uma grande pesquisa em crianças com menos de 4

5 5 anos, 24 incluindo Giardia, a qual mostrou ser um fator de risco para alergia. 25 Nos primeiros três meses do estudo, o grupo-teste apresentava fezes mais amolecidas em comparação ao controle. Previamente se demonstrou que crianças de creche com idades semelhantes, que receberam uma bebida láctea com a mesma mistura prebiótica usada neste estudo, tiveram similarmente dejeções com fezes mais amolecidas e mais frequentes. 26 Existem dados muito limitados sobre o papel dos prebióticos sem aliviar a constipação em crianças pequenas. 27 Em um pequeno número de participantes que preencheram os critérios para constipação, na faixa etária de 25 a 48 meses, um número menor de crianças recebendo a bebida láctea teste permaneceram constipadas ao final do estudo do que as do grupo-controle, embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Um aumento nos escores-z de peso e comprimento/altura da linha de base até o final do estudo foi observado em ambos os grupos, mas não houve diferenças no crescimento entre os dois. De acordo com critérios-padrão para diagnosticar desnutrição, 28 nenhuma das crianças estava desnutrida no momento da inscrição. Além disso, as crianças pequenas que consumiram a bebida láctea não fortificada apresentaram maior risco de ingestão insuficiente de vários nutrientes, incluindo ferro e vitamina D, em comparação com aquelas que consumiram a bebida láctea teste. 29,30 Esses dados sugerem que o uso de uma bebida láctea com as características da bebida láctea teste, como a deste estudo, pode ser justificado para complementar a ingestão insuficiente de nutrientes nas deficiências nutricionais ocultas, que podem impactar saúde e desenvolvimento da criança na ausência de efeito sobre o crescimento. Não houve diferenças entre os grupos no status de zinco e ferro no início e no final do estudo, embora tenha havido uma redução na incidência de anemia na população geral de 18% e 13%, no início e no final do estudo, respectivamente. A prevalência relatada de anemia no Brasil atingiu 47% em crianças com menos de 5 anos de idade, afetando todos os estratos de renda, sendo maior nos mais pobres. 31 Participantes em nosso estudo passaram todos os dias da semana na creche, recebendo um alto padrão de cuidados com a dieta, o que provavelmente contribuiu para a baixa incidência de anemia. Os pontos fortes do presente estudo incluem a confirmação dos diagnósticos de IRA, DA e MA, assim como os eventos adversos, feita diretamente por equipe de pediatras experientes, monitoramento diário rigoroso das crianças na creche e avaliação meticulosa de ingestão das fórmulas de estudo. Um ponto fraco do estudo é a inclusão de quatro componentes imunes ativos e maior quantidade de minerais e vitaminas na fórmula teste em comparação com uma fórmula de controle, sem essas melhorias, o que dificulta atribuir os benefícios da fórmula experimental a componentes individuais. CONCLUSÃO Neste estudo, o consumo regular de uma bebida láctea contendo DHA, PDX/GOS e levedura β-glucana, suplementada com micronutrientes incluindo zinco, vitaminas A e D e ferro, promoveu melhoria de desfechos imunológicos, com menos episódios de MA na pele e no trato respiratório de crianças. Esses resultados são altamente relevantes para a saúde geral, física, cognitiva, psicológica, e para o desenvolvimento social, podendo contribuir para a qualidade da vida de toda a família, diminuindo potencialmente o absentismo escolar e permitindo, assim, menos perturbações na vida dos pais que trabalham. Eles também podem ter um impacto econômico direto ligado ao custo do tratamento de episódios de MA, para os pais e o sistema de saúde, e esses custos provavelmente superarão o custo de fornecer uma bebida láctea com as características da bebida teste às crianças. Os prebióticos naturais, β-glucana e DHA, estão geralmente presentes na dieta normal, mas seus níveis variam de acordo com a qualidade da dieta e podem não ser sistematicamente suficientes para promover benefícios de saúde mensuráveis. Uma bebida láctea como a usada neste estudo pode ser benéfica para aumentar a ingestão de tais nutrientes e reduzir o risco de deficiências nutricionais que podem afetar a função imunológica. Recomenda-se que uma bebida láctea com as características da testada neste estudo seja consumida no contexto de uma dieta saudável e equilibrada. Como este é o primeiro estudo mostrando um benefício desta bebida láctea teste sobre MA em crianças jovens saudáveis, estudos adicionais são importantes para confirmar os resultados atuais e reforçar a recomendação desta fórmula, a fim de ajudar na redução de MA. 5

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Pontes MV, Ribeiro TC, Ribeiro H, et al. Cow s milk-based beverage consumption in 1- to 4-year-olds and allergic manifestations: an RCT. Nutr J. 2016;15: WHO Multicentre Growth Reference Study Group. WHO Child Growth Standards based on length/height, weight and age. Acta Paediatr Suppl. 2006;450: D Vaz N, Meldrum SJ, Dunstan JA, et al. Postnatal fish oil supplementation in high-risk infants to prevent allergy: randomized controlled trial. Pediatrics. 2012;130(4): Arslanoglu S, Moro GE, Boehm G, et al. Early neutral prebiotic oligosaccharide supplementation reduces the incidence of some allergic manifestations in the first 5 years of life. J Biol Regul Homeost Agents. 2012;26(3 Suppl): Osborn DA, Sinn JK. Prebiotics in infants for prevention of allergy. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(3):CD Grüber C, van Stuijvenberg M, Mosca F, et al; MIPS 1 Working Group. Reduced occurrence of early atopic dermatitis because of immunoactive prebiotics among low-atopy-risk infants. J Allergy Clin Immunol. 2010;126: Talbott SM, Talbott JA, Talbott TL, et al. β-glucan supplementation, allergy symptoms, and quality of life in self-described ragweed allergy sufferers. Food Sci Nutr. 2013;1(1): Moyad MA, Robinson LE, Kittelsrud JM, et al. Immunogenic yeast-based fermentation product reduces allergic rhinitis-induced nasal congestion: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Adv Ther. 2009;26(8): Yamada J, Hamuro J, Hatanaka H, et al. Alleviation of seasonal allergic symptoms with superfine beta-1,3-glucan: a randomized study. J Allergy Clin Immunol. 2007;119(5): Nagakura T, Matsuda S, Shichijyo K, et al. Dietary supplementation with fish oil rich in omega-3 polyunsaturated fatty acids in children with bronchial asthma. Eur Respir J. 2000;16: Sarinho E, Medeiros D, Schor D, et al. Production of interleukin-10 in asthmatic children after Beta-1-3-glucan. Allergol Immunopathol (Madr). 2009;37: Bener A, Ehlayel MS, Bener HZ, et al. The impact of Vitamin D deficiency on asthma, allergic rhinitis and wheezing in children: An emerging public health problem. J Family Community Med. 2014;21(3): van den Elsen L, Garssen J, Willemsen L. Long chain N-3 polyunsaturated fatty acids in the prevention of allergic and cardiovascular disease. Curr Pharm Des. 2012;18(16): Serhan CN, Chiang N, Van Dyke TE. Resolving inflammation: dual anti-inflammatory and pro-resolution lipid mediators. Nat Rev Immunol. 2008;8(5): Frei R, Akdis M, O Mahony L. Prebiotics, probiotics, synbiotics, and the immune system: experimental data and clinical evidence. Curr Opin Gastroenterol. 2015;31(2): Kawashima S, Hirose K, Iwata A, et al. β-glucan curdlan induces IL-10-producing CD4+ T cells and inhibits allergic airway inflammation. J Immunol. 2012;189(12): Wang SB, Deng YQ, Ren J, et al. Exogenous interleukin-10 alleviates allergic inflammation but inhibits local interleukin-10 expression in a mouse allergic rhinitis model. BMC Immunol. 2014;15: Gehring U, Heinrich J, Hoek G, et al. Bacteria and mould components in house dust and children s allergic sensitisation. Eur Respir J. 2007;29: Li F, Jin X, Liu B, et al. Follow-up formula consumption in 3- to 4-year-olds and respiratory infections: an RCT. Pediatrics. 2014;133(6):e Lai CK, Beasley R, Crane J, et al; International Study of Asthma and Allergies in Childhood Phase Three Study Group. Global variation in the prevalence and severity of asthma symptoms: phase three of the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC). Thorax. 2009;64(6): Barreto ML, Ribeiro-Silva RC, Malta DC, et al. Prevalence of asthma symptoms among adolescents in Brazil: National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE 2012). Rev Bras Epidemiol. 2014;17 Suppl 1: Lander RL, Lander AG, Houghton L, et al. Factors influencing growth and intestinal parasitic infections in preschoolers attending philanthropic daycare centers in Salvador, Northeast Region of Brazil. Cad Saude Publica. 2012;28(11): Muniz PT, Ferreira MU, Ferreira CS, et al. Intestinal parasitic infections in young children in São Paulo, Brazil: prevalences, temporal trends and associations with physical growth. Ann Trop Med Parasitol. 2002;96(5):

7 24. Benicio MH, Ferreira MU, Cardoso MR, et al. Wheezing conditions in early childhood: prevalence and risk factors in the city of São Paulo, Brazil. Bull World Health Organ. 2004;82: Hagel I, Puccio F, López E, et al. Intestinal parasitic infections and atopic dermatitis among Venezuelan Warao Amerindian pre-school children. Pediatr Allergy Immunol. 2014;25(3): Ribeiro TC, Costa-Ribeiro Jr H, Almeida PS, et al. Stool pattern changes in toddlers consuming a follow-on formula supplemented with polydextrose and galactooligosaccharides. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2012;54(2): Bongers ME, de Lorijn F, Reitsma JB, et al. The clinical effect of a new infant formula in term infants with constipation: a doubleblind, randomized cross-over trial. Nutr J. 2007;6: de Onis M, Onyango AW, Borghi E, et al; WHO Multicentre Growth Reference Study Group. Comparison of the World Health Organization (WHO) Child Growth Standards and the National Center for Health Statistics/WHO international growth reference: implications for child health programmes. Public Health Nutr. 2006;9(7): Ghisolfi J, Fantino M, Turck D, et al. Nutrient intakes of children aged 1 2 years as a function of milk consumption, cows milk or growing-up milk. Public Health Nutr. 2013;16(3): Walton J, Flynn A. Nutritional adequacy of diets containing growing up milks or unfortified cow s milk in Irish children (aged months). Food Nutr Res. 2013;57: Monteiro CA, Szarfarc SC, Mondini L. [Secular trends in childhood in the city of São Paulo, Brazil ( )]. Rev Saúde Pública. 2000;34(6 Suppl):

Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica

Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica Ana Francisca de Moura Pereira Dissertação para obtenção

Leia mais

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar ALERGIA AO LEITE DE VACA Novidades no Consenso Brasileiro de Dr. Antonio Carlos Pastorino Unidade de Alergia e Imunologia ICr - HCFMUSP 2019 Declaração de Conflito de Interesse De acordo com a Resolução

Leia mais

Probióticos Reduzem Severidade da Dermatite Atópica Infantil

Probióticos Reduzem Severidade da Dermatite Atópica Infantil Probióticos Reduzem Severidade da Dermatite Atópica Infantil Segurança, Boa Tolerabilidade e Eficácia Comprovada em Crianças Menores de 2 Anos Probióticos na Dermatite Atópica Eficácia Comprovada Por Estudos

Leia mais

Lactobacillus plantarum Mais um Aliado na Redução dos Sintomas na Dermatite Atópica

Lactobacillus plantarum Mais um Aliado na Redução dos Sintomas na Dermatite Atópica Mais um Aliado na Redução dos Sintomas na Dermatite Atópica Lactobacillus Benefícios na Dermatite Atópica A Qualidade de Vida na Dermatite Atópica O número de pacientes com sintomas alérgicos como a dermatite

Leia mais

E-BOOK DERMATITE ATÓPICA (DA)

E-BOOK DERMATITE ATÓPICA (DA) E-BOOK AUTOR Lucas Portilho Farmacêutico, especialista em cosmetologia, diretor das Pós- graduações do ICosmetologia Educacional, Hi Nutrition Educacional, do Departamento de Desenvolvimento de Formulações

Leia mais

N u t r i ç ã o E N t E r a l Linha Pediátrica

N u t r i ç ã o E N t E r a l Linha Pediátrica Nutrição Enteral Linha Pediátrica De acordo com o comitê de nutrição do ESPGHAN: Os pacientes pediátricos representam uma população particularmente vulnerável que têm requerimentos nutricionais específicos.

Leia mais

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 60 MESES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL ESCOLA - COMPARAÇÃO ENTRE O REFERENCIAL NCHS 1977 E O PADRÃO OMS 2006 ABREU, Eliandre Sozo de 1 ; DUVAL, Patrícia Abrantes

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS Marcos Abrantes Moreira. Acadêmico de Fisioterapia da Faculdade Santa Maria. E-mail:markim.abrantes@hotmail.com Luma Soares Lustosa. Acadêmica

Leia mais

Dermatite atópica: situação no Brasil e consequências

Dermatite atópica: situação no Brasil e consequências Dermatite Atópica Cristina Miuki Abe Jacob Professora Associada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Chefe da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto

Leia mais

Impacto no Estado Nutricional

Impacto no Estado Nutricional Aspectos nutricionais das dietas de restrição nas alergias a múltiplos alimentos Impacto no Estado Nutricional Fabíola Isabel Suano de Souza fsuano@gmail.com INTRODUÇÃO 1 Qualidade de vida Diagnóstico

Leia mais

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Classificação dos fenótipos na asma da criança Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Declaração sobre potenciais conflitos de interesse De

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

A estigmatização de um paciente pediátrico como alérgico à penicilina implica em consequências importantes, como:

A estigmatização de um paciente pediátrico como alérgico à penicilina implica em consequências importantes, como: Compartilhe conhecimento: Estudo testa crianças com suposta alergia à penicilina comumente relatada pelos pais na prática pediátrica, porém rara na realidade. Será que há tantos casos assim de alergia?

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca 09 de maio de 2018 Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

O que não está lá é o que mais importa

O que não está lá é o que mais importa O que não está lá é o que mais importa As doenças da pele são dos problemas de saúde mais comuns em cães 40 Até % das suas consultas podem envolver animais com problemas de pele ALERGIAS E CUIDADOS COM

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE

ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE Julia Torres de Holanda; Isabelle Galvão de Oliveira; Joena Hérica Sousa Vieira; Jéssica Mariana Pinto de Souza; Maria do Socorro

Leia mais

Prevalência da Asma em Portugal:

Prevalência da Asma em Portugal: Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Prevalência da Asma em Portugal: Análise nacional, regional e comparação internacional

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

PREBIÓTICOS E PREVENÇÃO DE DOENÇAS ALÉRGICAS

PREBIÓTICOS E PREVENÇÃO DE DOENÇAS ALÉRGICAS PREBIÓTICOS E PREVENÇÃO DE DOENÇAS ALÉRGICAS Priscilla Negrão de Moura (Nutricionista/Doutora em Medicina Interna Docente UNICENTRO) INTRODUÇÃO Estima-se que cerca de 20% da população ocidental sofra de

Leia mais

Fome Oculta. Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017

Fome Oculta. Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017 Fome Oculta Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017 Fome oculta Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais) Ausência de manifestações e sintomas evidentes Deficiência isolada ou associada

Leia mais

Provas. Diagnóstico. em Alergia

Provas. Diagnóstico. em Alergia Provas Diagnósticas em Alergia Autor: Dr. Fabiano Brito Médico Reumatologista Assessoria Científica As doenças alérgicas se manifestam como um espectro de sintomas que podem envolver respostas respiratórias

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA OBJETIVOS Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade,

Leia mais

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental 16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda

Leia mais

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Qual o mecanismo fisiopatológico da doença? A esofagite eosinofílica ( EE) está relacionada ao aumento da sensibilidade alérgica? Qual a conexão entre alergia

Leia mais

Modelos de estudo em saúde

Modelos de estudo em saúde Estudos Epidemiológicos Estudos Clínicos Modelos de estudo em saúde Prof. Dra Marisa M. Mussi-Pinhata Estudos epidemiológicos: Conhecer a saúde da população, os fatores determinantes, a evolução do processo

Leia mais

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E ATENDIMENTO NUTRICIONAL AMBULATORIAL PARA A POPULAÇÃO PEDIÁTRICA ATENDIDA PELA POLICLÍNICA DA 108 SUL DA CIDADE DE PALMAS TO Talanta Santos Oliveira 1 ; Kellen Cristine Silva

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? 0 a de outubro de 008 A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? Rita de Cassia Felix 1 ; Crislayne Teodoro Vasques 1 ; Helen Jaqueline Sanches Vieira, Cristiane Faccio Gomes 3 RESUMO: O objetivo

Leia mais

Departamento De Pediatria

Departamento De Pediatria Departamento De Pediatria Journal Club Pneumologia Elaborado por : Nércio Liasse, médico residente de Pediatria Tutora: Dra Josina Chilundo Corticoesteróides inalatório ou Montelucaste diário para pré-escolares

Leia mais

PROBIÓTICOS EM PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: AFINAL VALE A PENA? Lourdes das Neves Miranda Hospital Geral de Pirajussara

PROBIÓTICOS EM PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: AFINAL VALE A PENA? Lourdes das Neves Miranda Hospital Geral de Pirajussara PROBIÓTICOS EM PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: AFINAL VALE A PENA? Lourdes das Neves Miranda Hospital Geral de Pirajussara II Controvérsias em Infecção Hospitalar - APECIH 11 de junho de 2011 Nós e eles Interação

Leia mais

j/d TM Canine auxilia em casos de osteoartrite 8

j/d TM Canine auxilia em casos de osteoartrite 8 j/d TM Canine auxilia em casos de osteoartrite 8 A eficácia de j/d TM Canine nas manifestações clínicas de osteoartrite foi avaliada através de estudo clínico em dois grupos de cães: Grupo teste: 71 cães

Leia mais

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária

Leia mais

Revista de Saúde Pública ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Revista de Saúde Pública ISSN: Universidade de São Paulo Brasil Revista de Saúde Pública ISSN: 0034-8910 revsp@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Casagrande, Rejane R D; Pastorino, Antonio C; Souza, Renata G L; Leone, Cláudio; Solé, Dirceu; Jacob, Cristina M A

Leia mais

A PROTEÇÃO QUE VEM DO CAMPO ANTICORPOS RURAIS PROTEGEM DE ALERGIAS

A PROTEÇÃO QUE VEM DO CAMPO ANTICORPOS RURAIS PROTEGEM DE ALERGIAS Compartilhe conhecimento: Anticorpos do campo podem ajudar a prevenir alergias; qual a relação entre consumo de açúcar na gravidez e a asma? O número de crianças que sofrem de alergias ou de asma aumentou

Leia mais

A epidemia de alergias Fabio Carmona

A epidemia de alergias Fabio Carmona O que você vê? A epidemia de alergias Fabio Carmona As doenças alérgicas estão aumentando? As doenças alérgicas estão, sim, aumentando! Asma: 18 25% Devereux Nature Reviews Immunology 6, 869 874 (2006).

Leia mais

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO

Leia mais

Cólica do Lactente Existe Tratamento Eficaz?

Cólica do Lactente Existe Tratamento Eficaz? Compartilhe conhecimento: Analisamos as últimas revisões científicas sobre tratamentos para um dos problemas mais frequentes nas crianças pequenas: a cólica do lactente. As cólicas do lactente são frequentemente

Leia mais

Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana

Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana Suplementação Promove Efeitos Positivos Sobre Índice Glicêmico, Marcadores Inflamatórios e Capacidade NO Diabetes Tipo 2 e DAC Importância

Leia mais

Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis

Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis Cochrane Evidências confiáveis. Decisões bem informadas. Melhor saúde. Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis Objetivos Avaliamos o efeito da imunização com vacinas contra influenza na

Leia mais

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em

Leia mais

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos Ensaios clínicos Conceitos e desenhos Definições Basicamente, os estudos médicos são classificados em dois grandes grupos: Estudos observacionais Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

Leia mais

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com prevalência elevada em todo mundo. Indivíduos obesos

Leia mais

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 08:00-09:00 ABERTURA 09:00-1030 VITAMINA D e SAÚDE 09:00-09:25 - Panorama da Adequação no Brasil 09:25-09:50 - Metabolismo e Catabolismo da vitamina D 09:50-10:15 -

Leia mais

Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos

Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos Coordenadora: Anete Trajman Vice-coordenador: Reynaldo Dietze Julho de 2016 Projetos em Andamento 1. Incrementando o impacto

Leia mais

Consumo proteico, crescimento e adiposidade

Consumo proteico, crescimento e adiposidade Atualização no consumo alimentar na faixa etária pediátrica Consumo proteico, crescimento e adiposidade Roseli Oselka Saccardo Sarni Benefícios da amamentação: obesidade OR = 0,76 (IC95% 0,71-0,81) 24%

Leia mais

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar a equipe e os colegas do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos

Leia mais

DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL

DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL 1 de 5 O trato gastrintestinal (TGI) tem a função principal de absorver os nutrientes necessários ao organismo e eliminar os dejetos. O TGI é também uma parte fundamental

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares

Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares Nutri-Brasil Infância: Estudo multicêntrico do consumo alimentar de pré-escolares. Os escassos dados a respeito da alimentação infantil atual

Leia mais

SERIAM OS CORTICOÍDES INALATÓRIOS OS VILÕES DO CRESCIMENTO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE ASMA? Cláudia dos Santos Martins Sarah Sella Langer

SERIAM OS CORTICOÍDES INALATÓRIOS OS VILÕES DO CRESCIMENTO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE ASMA? Cláudia dos Santos Martins Sarah Sella Langer SERIAM OS CORTICOÍDES INALATÓRIOS OS VILÕES DO CRESCIMENTO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE ASMA? Cláudia dos Santos Martins Sarah Sella Langer Introdução Asma é uma doença respiratória crônica frequente e que

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,

Leia mais

1. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS ALÉRGICAS (1)

1. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS ALÉRGICAS (1) 1. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS ALÉRGICAS (1) 1.1.- Situação Internacional. 1.1.1. - INCIDÊNCIA DAS DOENÇAS ALÉRGICAS. Nos últimos anos, principalmente desde os anos 80 e nos países industrializados,

Leia mais

ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE EM RELAÇÃO O AO ALEITAMENTO MATERNO E SUPLEMENTAÇÃO O DE FERRO

ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE EM RELAÇÃO O AO ALEITAMENTO MATERNO E SUPLEMENTAÇÃO O DE FERRO AMAURI PINTO DA SILVA ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE EM RELAÇÃO O AO ALEITAMENTO MATERNO E SUPLEMENTAÇÃO O DE FERRO Dissertação do programa de mestrado em Saúde Coletiva, área de concentração Saúde Pública

Leia mais

Se você tem qualquer dúvida sobre seu resultado ImuPro ou sobre alergias alimentares tipo III, favor entrar em contato conosco.

Se você tem qualquer dúvida sobre seu resultado ImuPro ou sobre alergias alimentares tipo III, favor entrar em contato conosco. Seu pessoal ImuPro Screen documentos Amostra de ID: 110085 Com esta carta, você receberá seu resultado ImuPro para seu próprio teste de alergia alimentar IgG. Esse relatório laboratorial contém seus resultados

Leia mais

GAMA 1xDIA. Maio 2016

GAMA 1xDIA. Maio 2016 GAMA 1xDIA Maio 2016 GAMA 1xDIA MULTI Fórmula tudo-em-um. Contém nutrientes que contribuem para a redução do cansaço e da fadiga. Contém 40 nutrientes essenciais. Sem glúten. Adequado para vegetarianos.

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE Jornadas Desportivas Leixões Sport Club 23 e 24 de Abril de 2010 INFECÇÕES

Leia mais

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR MATHEUS VINICIUS DE SOUZA NETO 1.; PATRÍCIA FERNANDA FERREIRA PIRES CECERE 2. RESUMO Objetivo:

Leia mais

Tendência epidemiológica das prevalências de doenças alérgicas em adolescentes

Tendência epidemiológica das prevalências de doenças alérgicas em adolescentes J Bras Pneumol. 2017;43(5):368-372 http://dx.doi.org/10.1590/s1806-37562016000000255 ARTIGO ORIGINAL Tendência epidemiológica das prevalências de doenças alérgicas em adolescentes Silvia de Souza Campos

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO

A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO STEPHANIE FAVERO¹ ; ANA HELENA GOMES ANDRADE ². RESUMO Objetivo: Avaliar os benefícios que o ômega 3 pode trazer na gravidez. Métodos: Pesquisa bibliográfica qualitativa,

Leia mais

Epidemiologia Analítica

Epidemiologia Analítica Epidemiologia Analítica Validade interna dos estudos observacionais Site: www.epi.uff.br Tipo de estudos epidemiológicos observacionais A) Transversal: causa (exposição) e efeito (desfecho) são mensurados

Leia mais

Campus Universitário Caixa Postal 354 CEP INTRODUÇÃO

Campus Universitário Caixa Postal 354 CEP INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE DE FERRO NA ALIMENTAÇÃO DE PRÉ- ESCOLARES SCHÄFER, Antônio Augusto 1 ; ASSUNÇÂO, Maria Cecília Formoso 2. 1 Graduando- Faculdade de Nutrição-UFPel; 2 Professor Adjunto-Faculdade

Leia mais

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/2014 Asma Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência Uma patologias crónicas mais frequentes Heterogeneidade importante nas manifestações

Leia mais

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar as equipes e os parceiros do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos

Leia mais

Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica. Orientações Gerais sobre Alergia

Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica. Orientações Gerais sobre Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica Orientações Gerais sobre Alergia 1. O que é alergia? Alergia caracteriza-se por uma hipersensibilidade do sistema imunológico,

Leia mais

Cow milk allergy and bronchial asthma

Cow milk allergy and bronchial asthma Revista Portuguesa de Imunoalergologia Alergia 2003; às XI proteínas : 121-126do leite de vaca e asma brônquica Artigo original/original article 121 Alergia às proteínas do leite de vaca e asma brônquica

Leia mais

A Dieta do Paleolítico Alergias Alimentares vs. Intolerâncias Alimentares

A Dieta do Paleolítico Alergias Alimentares vs. Intolerâncias Alimentares Artigo de Opinião N.º 5 10 de julho de 2017 Rubrica Nutricional A Dieta do Paleolítico Alergias Alimentares vs. Intolerâncias Alimentares O que é uma alergia alimentar? A alergia alimentar é uma reação

Leia mais

Exemplos de Programas de Fortificação e Suplementação de Sucesso na América Latina. 02/08/2016 Centro de Convenções Brasil 21 Brasília-DF

Exemplos de Programas de Fortificação e Suplementação de Sucesso na América Latina. 02/08/2016 Centro de Convenções Brasil 21 Brasília-DF Exemplos de Programas de Fortificação e Suplementação de Sucesso na América Latina 02/08/2016 Centro de Convenções Brasil 21 Brasília-DF FORTIFICAÇÃO A fortificação universal que consiste na adição de

Leia mais

Brazilian Journal of Development

Brazilian Journal of Development 2190 Associação entre asma e rinite alérgica em pacientes pediátricos atendidos em ambulatório especializado Association between asma and allergic rhinitis in pediatric patients treated in Recebimento

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTAM UM CMEI NA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTAM UM CMEI NA CIDADE DE APUCARANA PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTAM UM CMEI NA CIDADE DE APUCARANA GANASCIM, A.C.G.G.; ANDRADE, A.H.G. Resumo: A alimentação no pré - escolar é um indicador de saúde por refletir suas condições

Leia mais

Resposta imunológica aos anticoncepcionais em portadoras de asma

Resposta imunológica aos anticoncepcionais em portadoras de asma Resposta imunológica aos anticoncepcionais em portadoras de asma André Viana Pereira Mota¹; Raquel Prudente de Carvalho Baldaçara² ¹Aluno do Curso de Medicina; Campus de Palmas; e-mail: vianaandre@hotmail.com;

Leia mais

TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS

TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS INTRODUÇÃO Algumas doenças crônicas, especialmente a asma, têm sido implicadas como causa de alterações nutricionais, por ser uma doença inflamatória

Leia mais

DISCURSIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO PEDIATRIA MED. ADOLESCENTE NEONATOLOGIA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

DISCURSIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO PEDIATRIA MED. ADOLESCENTE NEONATOLOGIA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO DISCURSIVA PEDIATRIA MED. ADOLESCENTE NEONATOLOGIA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação

Leia mais

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo o Infantil Eficácia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 1 AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA SILVA, L.D.C. da.; PIRES, P.C.; PAGNAN, F. M. Resumo: O leite materno é um alimento indispensável nos 6

Leia mais

Imunoterapia na Asma - Anafilaxia por ferroada de inseto: sobreposição com síndromes de ativação mastocitária -

Imunoterapia na Asma - Anafilaxia por ferroada de inseto: sobreposição com síndromes de ativação mastocitária - 1 XXXII CURSO DE ALERGIA 22 a 27/05 de 2017 SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA HSPE/FMO PROGRAMA CIENTÍFICO 22.05.17 Segundafeira TARDE E NOITE SIMPÓSIO: INFLAMAÇÃO ALÉRGICA 13h50 14h10 14h30 14h45 15h20

Leia mais

Brasília, 10 a 13 dezembro 2012

Brasília, 10 a 13 dezembro 2012 Sessão 4: Desenvolvimento de políticas públicas com evidência: guia prático para orientar a política:o caso de suplementação de micronutrientes em criança no Peru. Brasília, 10 a 13 dezembro 2012 Usando

Leia mais

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018 PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO INICIO TARDIO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS NASCIDOS EM MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DE ALTO RISCO DE MACEIÓ, ALAGOAS Micaely Cristina dos Santos

Leia mais

Tripla Associação Nutracêutica. Eficaz na Prevenção e Tratamento da Migrânea

Tripla Associação Nutracêutica. Eficaz na Prevenção e Tratamento da Migrânea Tripla Associação Nutracêutica Eficaz na Prevenção e Tratamento da Migrânea Déficit de Nutrientes na Migrânea Suplementação de Riboflavina, Magnésio e CoQ10 A migrânea é uma desordem funcional do cérebro,

Leia mais

Metodologia Científica I Roumayne Andrade

Metodologia Científica I Roumayne Andrade Metodologia Científica I 2018.1 Roumayne Andrade 1- Qual das alternativas a seguir NÃO é um dos elementos geralmente utilizados para definir uma questão clínica específica que pode ser estudada por meio

Leia mais

Saúde e Desenvolvimento Humano

Saúde e Desenvolvimento Humano ALERGIAS Alergia é definida como uma reacção de hipersensibilidade iniciada por mecanismos imunológicos. Esta doença tem tido grande aumento nos nossos dias. Está estimado que mais de 20% da população

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA Descritores estado nutricional; merenda escolar; desnutrição infantil Descriptors nutritional status; school feeding; child nutrition disorders Biografia 1. Graduanda em - Faculdades Integradas do Brasil

Leia mais

Comparação temporal das prevalências de asma e rinite em adolescentes em Fortaleza, Brasil*

Comparação temporal das prevalências de asma e rinite em adolescentes em Fortaleza, Brasil* Artigo Original Comparação temporal das prevalências de asma e rinite em adolescentes em Fortaleza, Brasil* Prevalences of asthma and rhinitis among adolescents in the city of Fortaleza, Brazil: temporal

Leia mais

Resumos de Estudos Clínicos

Resumos de Estudos Clínicos Booklet Resumos de Estudos Clínicos MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO AOS CONSUMIDORES. IMPRESSO NO BRASIL O leite materno deve ser sempre a primeira

Leia mais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Giuliano Tosello 1/28 Câncer de mama - Estadio IV Conceitos: TNM Qualquer T (tumor primário), qualquer N (linfonodos

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO COM ÔMEGA-3 E DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

SUPLEMENTAÇÃO COM ÔMEGA-3 E DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA SUPLEMENTAÇÃO COM ÔMEGA-3 E DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA ¹Fabiana Policarpo de Oliveira, ²Gabriela Calixto Lima, ³Julieuza Camila Alves, 4 Mariane Laudares Rodrigues ¹Universidade

Leia mais

Solução completa para o bem estar intestinal

Solução completa para o bem estar intestinal CLAUSII PRO Solução completa para o bem estar intestinal Clausii Pro é um probiótico bacilo gram positivo indicado para reestabelecer e manter o equilíbrio da flora intestinal. Ele possui a capacidade

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Modelo de Poisson e Análise de Dados Longitudinais Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS EM CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO DE IDADE NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR

INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS EM CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO DE IDADE NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS EM CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO DE IDADE NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR Maychol Douglas Antunes (Apresentador) 1, Isabela Rojas Azevedo D avila (Colaborador) 2, Adriana

Leia mais

Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 55/2017

Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 55/2017 Empresa: Endereço: Fundaçao Hospitalar Santa Terezinha de Erechim Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 55/2017 Fone: Cidade: Bairro: Cep: Data Abertura: 08/11/2017 09:00:00 Data Emissão: 24/10/2017

Leia mais

RESUMO. Palavras-Chave: Sibilância; Lactente; Pré-Escolar; Fatores Associados. ABSTRACT

RESUMO. Palavras-Chave: Sibilância; Lactente; Pré-Escolar; Fatores Associados. ABSTRACT FATORES ASSOCIADOS À SIBILÂNCIA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA EM LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES DE CRECHES RESUMO Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 15, n. 41, out./dez. 2018 ISSN 2318-2083 (eletrônico) MARIANA

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

A DIMENSÃO DO PROBLEMA DA ASMA E DA RINITE ALÉRGICA NO BRASIL:

A DIMENSÃO DO PROBLEMA DA ASMA E DA RINITE ALÉRGICA NO BRASIL: 3 A DIMENSÃO DO PROBLEMA DA ASMA E DA RINITE ALÉRGICA NO BRASIL: PREVALÊNCIA, HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE THE DIMENSION OF THE PROBLEM OF ASTHMA AN ALLERGIC RHINITIS IN BRAZIL: PREVALENCE, HOSPITALIZATIONS

Leia mais

Administração oral melhora os sintomas da dermatite atópica em crianças e reduz a necessidade de corticosteróides tópicos.

Administração oral melhora os sintomas da dermatite atópica em crianças e reduz a necessidade de corticosteróides tópicos. Atualização Mensal em Farmacoterapia Probióticos Administração oral melhora os sintomas da dermatite atópica em crianças e reduz a necessidade de corticosteróides tópicos. Int Arch Allergy Immunol. 2010

Leia mais

Suplementação individual ou coletiva

Suplementação individual ou coletiva Suplementação individual ou coletiva Uma análise crítica Dra. Carolina Pimentel Nutricionista com Mestrado e Doutorado em Ciências da Nutrição pela Universidade de São Paulo Professora Titular UNIP e Pós

Leia mais