APRESENTAÇÃO Curso Superior Tecnológico de Fotografia Curso Superior Tecnológico de Fotografia
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- Ana do Carmo Ana Lívia da Costa Sequeira
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1 0 APRESENTAÇÃO O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso Superior Tecnológico de Fotografia, que é parte integrante do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), e encontra-se embasado nas diretrizes norteadoras para a criação e implantação de cursos de Graduação com fundamento no Parecer CNE/CES 436/2001 e no Parecer CNE/CP 29/2002, homologado pelo Senhor Ministro da Educação em 12 de dezembro de Além disso, o projeto leva em consideração o DECRETO Nº 5.786, DE 24 DE MAIO DE O Curso Superior Tecnológico de Fotografia concebe o Projeto Pedagógico como um processo cultural e contínuo de construção dinâmica, que exige esforço coletivo e comprometimento, tanto na esfera acadêmica, quanto administrativa. O Projeto Pedagógico não se resume à elaboração de um documento exigido para que se cumpra uma formalidade. É importante compreender o princípio geral para a Educação Universitária, que é norteado pelo processo ensino-aprendizagem, concebido como dois processos interdependentes, sendo que um dos quais (a aprendizagem) é definidor do outro (o ensino). Nestes tempos de mudanças, com novos paradigmas se estabelecendo, o processo de formação em Fotografia guiarse-á pela fomentação de processos de aprendizagem autônoma e cidadã. Desta forma, o aluno deverá ser um sujeito ativo dos próprios processos de aprendizagem, apto a realizar tarefas - ações em relação às situações com quais vai se defrontar, bem como se preparar para analisar e refletir sobre sua prática profissional. Sendo assim, o objetivo do curso é possibilitar que o aluno conceba a profissão de fotografia como uma atividade especializada de caráter permanente, o que implica em um compromisso ético e social e encerra vínculos tanto de aspecto jurídico quanto existencial. A qualidade do Curso, a partir do projeto pedagógico, representa um compromisso com a busca de sua contínua superação, tornando o processo educativo mais competente na ocupação do seu espaço social e justificando a sua existência pela relevância e excelência dos serviços prestados à população, especialmente, da cidade de Salvador e Região Metropolitana. De modo mais específico, o curso
2 1 Superior Tecnológico de Fotografia da UNIJORGE pretende suprir a carência de profissionais de fotografia. DESCRIÇÃO DO CURSO O Curso Superior Tecnológico de Fotografia, criado em 2010 por resolução do CONSUPE , de 19/01/2010 baseada no decreto nº 5.786, de 24 de maio de tem sua primeira turma formada no primeiro semestre de 2011 via ingresso por vestibular. O curso deriva do compromisso com a formação de excelentes profissionais habilitados a atuar no desenvolvimento de projetos gráficos e artisticos, pois se tratando de Fotografia, tal formação é claramente multi e interdisciplinar, sendo que os fotógrafos profissionais lidam com uma grande diversidade de tipos de projetos e desempenham suas funções em ambientes profissionais igualmente variados. Os fotógrafos operam com ferramentas tecnológicas sofisticadas como programas para computadores e máquinas e ainda com conceitos complexos como necessidade, desejo, cultura, nichos de mercado, impacto ambiental do ciclo de vida do produto etc. O curso se caracteriza pela modalidade de aulas presenciais, ministradas nos turnos matutino e noturno com ingresso por concurso vestibular, transferência externa ou por matrícula especial para portadores de diploma de nível superior disponibilizando de 60 vagas anuais. A concepção da matriz propicia oportunidades para a discussão e compreensão de conceitos durante as operações de desenvolvimento de projetos (materiais e virtuais). Essas oportunidades são criadas nas disciplinas distribuídas em quatro períodos semestrais com carga horária total de 1920 horas previstas para o curso. OBJETIVOS DO CURSO Geral Formar profissionais capacitados para a reflexão crítica e para a ação transformadora baseados em sólidos conteúdos teóricos e aptos a atuar no
3 2 desenvolvimento e transformação da cultura material, através do uso de conhecimentos de fotografia e de aparatos tecnológicos e artísticos em suas interfaces com o ser humano e seu ambiente a partir de enfoque interdisciplinar. Específicos Formar profissionais capazes de utilizar os conhecimentos da área da Fotografia e os diversos conceitos científicos e tecnológicos; Formar indivíduos com capacidade criativa, aptos a utilizar conhecimentos relevantes e dados atualizados; Preparar profissionais com elevado potencial de adequação e de transformação de áreas nas quais venha a trabalhar como fotógrafo; Capacitar alunos para o envolvimento com os movimentos de transformação social; Preparar profissionais capazes de identificar problemas relacionados ao meio ambiente e propor soluções inovadoras; Estimular os alunos para que estes desenvolvam espírito empreendedor e capacidade para tomar decisões criteriosas e seguras; Estimular os alunos para que estes desenvolvam a capacidade de reflexão crítica e o uso da racionalidade da ação no exercício profissional; Contribuir para a formação da consciência ética no alunado; Incentivar a experimentação e o desenvolvimento de tecnologias/processos alternativos; Estimular entre os discentes o desenvolvimento do espírito de trabalho em equipe; Preparar profissionais que possam efetivamente trazer contribuição para o desenvolvimento dos setores produtivos; Estimular o desenvolvimento de pesquisa científica/tecnológica entre os discentes através de programas de Iniciação Científica; Promover entre os discentes o desenvolvimento profissional através do incentivo a participação atividades vinculadas às práticas do fotógrafo; Contribuir para a qualificação do corpo docente formação didáticopedagógica;
4 3 Desenvolver programas de pesquisa e extensão; Promover o desenvolvimento da pesquisa científica/tecnológica entre os docentes e discentes. PERFIL DO EGRESSO Perfil do profissional a ser formado Os egressos do Curso Superior Tecnológico de Fotografia da UNIJORGE devem estar habilitados a resolver problemas que requeiram conhecimentos de tecnologia e criatividade na produção de imagens fotográficas com linguagem adequada para as áreas que comportam o uso da fotografia, com iniciativas empreendedoras, consciência crítica e compromisso ético. Por sua própria natureza, a Fotografia é uma atividade multidisciplinar que lida com diferentes tipos de problemas. As competências profissionais de Fotografia formado no Curso Superior Tecnológico de Fotografia UNIJORGE devem estar fundamentadas e diversificadas de conhecimentos e de técnicas científicas de ação. Assim, os profissionais devem: Estar preparados para representar a cultura material na qual está inserido, explicitando os valores culturais e tecnológicos de uma determinada sociedade; Ser capazes de participar, gerenciar e coordenar equipes multidisciplinares, sendo, em qualquer caso, elemento de integração; Ter Visão abrangente e crítica dos fatores determinantes e dos impactos decorrentes do processo tecnológico em fotografia; Inovar na produção de conhecimento e na aplicação de tecnologias em fotografia;
5 4 Dominar técnicas de criação e gestão de bens relacionados à fotografia; Estar aptos a trabalhar com o enorme grau de interdisciplinaridade; Promover o envolvimento com diversas competências e com outros profissionais; Desenvolver o aspecto gerencial, ou seja, ter noções de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade, estoques, custos e investimentos, além da administração de recursos humanos para a produção; Ter conhecimento especializado e continuamente atualizado; Estar aptos a integrar dados técnicos e científicos, artísticos, sociais e antropológicos; Conhecer métodos e técnicas de pesquisa; Comunicar-se com eficiência através do domínio de linguagem; Desenvolver a capacidade criativa, ou seja, ser capazes de propor soluções inovadoras pelo domínio de técnicas e processos de criação; Ter sensibilidade estética. COORDENAÇÃO DE CURSO A estrutura organizacional do Curso Superior tecnológico em Fotografia é presidida pela Coordenação do Curso na responsabilidade Profa. Suzana Luci de Almeida, graduada em Licenciatura em Desenho e Plástica pela Universidade Federal da Bahia/UFBA (2000) e graduada em Educação Artistica com enfase em computação gráfica pela Universidade Salvador/UNIFACS (2001). Especialistas em Design de Produto pela UNEB, Mestranda em arquitetura e urbanismo pela UFBA. Tem experiência na área de Desenvolvimento e planejamento de Bens e serviços de Design como também de Projetos Gráficos e planejamento, práticas de estudos interdisciplinares, e na condução de práticas acadêmicas relevantes.
6 5 CORPO DOCENTE O perfil dos docentes almejados pelo Curso Superior Tecnológico de Fotografia da UNIJORGE é aquele que combina experiência pedagógica e profissional e atuação na área das disciplinas. No processo seletivo, esses requisitos são levados em consideração, o que pode ser constatado pela ficha de avaliação técnica dos candidatos na prova didática. PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO DISCENTES Através do Núcleo de Design, dos eventos acadêmicos como a Mostra de projetos, Interculte (Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologias e Educação) e do Seminário de Iniciação Científica (SIUNI), objetiva-se o incetivo à produção científica e tecnológica dos discentes. Através do registro em anais e/ou apresentação de papers pretende-se incentivar o relato de atividades em sala de aula e de pesquisas relacionadas à área da fotografia. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA FORMAÇÃO DO TECNÓLOGO EM FOTOGRAFIA Na contemporaneidade, a educação, em muitos casos, ainda mantém a metodologia de ensino construída e consolidada na Idade Média, ou seja, privilegia a mera transmissão mecânica de conhecimentos, destacando o repasse de conteúdos considerados definitivos, em uma relação hierarquizada entre o docente e os discentes. Essa prática destaca o ensino e o poder do professor em detrimento da aprendizagem e de uma relação mais democrática e crítica em sala de aula. Ademais, baseia-se em uma concepção de avaliação que se restringe a verificar se os conteúdos transmitidos foram fielmente reproduzidos pelos alunos em provas, testes etc. PROPOSTA METODOLOGICA
7 6 A metodologia utilizada em sala de aula é pautada na organização de um plano de intervenção didática, onde as aulas são organizadas com objetivos claros onde o professor define claramente os resultados que ele pretende atingir. As aulas são, na medida do possível, contextualizadas e devem partir sempre da prática para a teoria. A prática pode ser desde um experimento realizado em laboratório a avaliação de um estudo de caso. É importante que o aluno consiga fazer a ligação entre o conhecimento e sua aplicação e que desenvolva as habilidades necessárias a sua formação, dessa forma nos aproximamos da formação da competência. As práticas são realizadas em sala de aula e nos laboratório específicos, local no qual estão alocados os equipamentos para a realização de atividades práticas com os alunos. ESTRUTURA CURRICULAR O currículo do cruso de Fotografia adotado pela Unijorge tem por filosofia o foco na formação profissional de fotógrafoa que possam atuar com proficiência e sucesso no mercado de trabalho. Tal foco exige um contato estreito com uma prática profissional, levando em consideração as atuais exigências mercadológicas, o que tange o domínio de ferramentas tecnológicas específicas e de conhecimentos oriundos de diversas áreas, possibilitando a formação de mentes críticas e com capacidade de abordagens sistêmicas. Desta forma a filosofia curricular do Curso Superior de Tecnologia em Fotografia da Unijorge procura atender e conciliar as exigências técnicas e humanísticas do momento histórico com o propósito de preparar pessoas para atender as exigências do mundo do trabalho. A matriz curricular do Curso está em conformidade às concepções curriculares definidas pelo Parecer nº CNE/CES 436/2001 e no Parecer CNE/CP29/2002, homologado pelo Senhor Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002, do Conselho Nacional de Educação, regulado pela Resolução cne/cp 3, de 18 de dezembro de ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
8 7 Todo e qualquer projeto gerido por uma organização, seja uma empresa, uma ONG ou até mesmo uma igreja, segue um conjunto de premissas para seu perfeito funcionamento e êxito. Estão contidos, neste universo de premissas, características como execução de um conjunto de tarefas em período determinado, ações em equipe envolvendo questões críticas de comunicação e participação, produtos a serem entregues com qualidade pré-estabelecida e, fundamentalmente, a satisfação do cliente. ATIVIDADE COMPLEMENTAR As atividades complementares do Curso devem somar, no mínimo 80 horas a serem cumpridas ao longo dos 4 períodos do curso. Estas atividades são realizadas com apoio de todo o corpo docente e estimuladas pelo coordenador do curso para que os alunos as realizem de maneira sistemática ao longo de todo o curso. A Unijorge dispõe de uma Resolução que regulamenta o planejamento e comprovação das atividades complementares que devem ser efetuadas pelos alunos para sua integralização curricular. Todas as atividades complementares realizadas pelos alunos devem ser comprovadas por meio de documentos hábeis (certificados, atestados, declarações, pareceres, relatórios, dentre outros). Elas precisam ser diversificadas e integradas ao PPC, bem como articuladas com os demais componentes curriculares, proporcionando oportunidades variadas de caráter pedagógico, constituindo um recurso didático interdisciplinar teórico-prático de suplementação do processo educacional. Tais atividades estão listadas no Regimento de Atividades Complementares do Curso. ATIVIDADES ACADEMICAS O Curso de Fotografia entende que unir ensino e extensão significa caminhar para que a educação seja realmente integrada, envolvendo docentes e discentes numa criação e re-elaboração do conhecimento, com o intuito de que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida. Dessa forma, a Instituição busca vincular cada vez mais suas ações às necessidades da comunidade, permitindo que as mesmas sejam realmente relevantes a esta sociedade, bem como promovendo o
9 8 fortalecimento do ensino através de um processo de ação/reflexão/ação. É através de um trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadêmica, do envolvimento de todos os segmentos na execução, avaliação, re-elaboração e encaminhamento das ações educativas que se pretende desenvolver a consciência de cada um frente à sua liberdade de ensinar e aprender, assumindo, com responsabilidade e comprometimento, o seu papel dentro do grupo. No que se refere à extensão, são oferecido cursos e capacitações técnicas apoiadas ou não por empresas parceiras. Consciência e responsabilidade social, também são reverenciados com o projeto de Inclusão social através do design, como pro exemplo Projeto Lar Fabiano de Cristo. As atividades de Monitoria, nivelamento, projetos, iniciação científica e estágio atuam na consolidação do pensar cientificamente e no engajamento social do discente. A divulgação das produções científicas são estimuladas através do SIUNI, da Mostra de Projetos, que ocorre semestralmente e do congresso anual INTERCULTE (Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologias e Educação) e na divulgação de eventos específicos externo.
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