Recursos Didáticos para Cursos na Casa Espírita

Transcrição

1 Recursos Didáticos para Cursos na Casa Espírita

2 Jesus O Nazareno, compassivo e amoroso, senhor de poderes psíquicos incalculáveis para nós outros, dono da maior força mental que já nos foi dado conceber, expondo suas formosas lições, criava cenas e corporificava-as, dando aos ouvintes maravilhados o esplendor de visões interiores, que o seu pensamento fecundo e poderoso não se cansava de distribuir. (Yvonne A. Pereira, Memórias de um Suicida, 2. ed., p )

3 Conceito "Segundo Gagné, os recursos didáticos podem ser definidos como os vários tipos de componentes do ambiente que dão origem à estimulação para o aluno. (FEB, Recursos Didáticos Apostila n. 1, p.3)

4 De acordo com a definição acima, podemos considerar como recursos de ensino não só o próprio professor, mas também, todos os componentes que o auxiliam na transmissão do conhecimento, tais como: mapas, livros, gravuras, fotografias, fita de áudio e vídeo, cartazes, etc. (FEB, Recursos Didáticos Apostila n. 1, p.3)

5 Objetivos Aproximar o aprendiz da realidade, dando-lhe noções mais exatas dos fenômenos ou fatos em estudo; Motivar e incentivar os alunos para os atividades de aprendizagem; Facilitar a percepção e compreensão dos fatos e conceitos em estudo; Conceituar e ilustrar o que está sendo exposto verbalmente;

6 Economizar esforços na compreensão de fatos, conceitos e informações; Auxiliar na fixação do conteúdo apresentado; Estimular a participação do público; Tornar o ensino dinâmico, concreto e mais próximo de realidade; Reduzir o nível de abstração, na apreensão de uma mensagem. (FEB, Recursos Didáticos Apostila n. 1, p.3)

7 Tipos de recursos Visuais Auditivos Quadros, Albúm, Cartaz, Mural, Retroprojetor, Gráficos, Mapas, Gravuras, Fotos, Flip-chart, Bonecos. Rádios, Gravações, Músicas, CDs. Audiovisuais TV, DVD, Vídeo, Projetor Multimídia, Computador. Humanos Instrutor, Alunos, Equipes. Lúdicos Jogos, Brincadeiras. (FEB, Recursos Didáticos Apostila n. 1, p.3). ( AUTA DE SOUZA, Cursos para instrutores, p ).

8 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS Pesquisa realizada pela Socondy-vacuumOil Co.Studies (Carvalho, Treinamento de Recursos Humanos, p.76-77) Aprendemos: 11% através da audição 83% através da visão Retemos: 10% do que lemos 20% do que estudamos 30% do que vemos 50% do que vemos e escutamos 70% do que ouvimos e logo discutimos 90% do que ouvimos e logo realizamos

9 Método de ensino Dados retidos depois de 3 horas Dados Retidos depois de 3 dias Somente oral 70% 10% Somente visual 72% 20% Oral e Visual 85% 85% simultaneamente

10 TÉCNICAS DE ENSINO

11 Com que elas constituem? Motivação; Criatividade; Desinibição; Fixação dos conhecimentos adquiridos; Formação da personalidade do envolvido, na medida que o inserem positivamente em um grupo de trabalho ou de estudo. (Antunes, Manual de técnicas, 11. ed., p ).

12 Critérios na escolha dos recursos Objetivo Tempo Conteúdo Recurso Ambiente Público Domínio

13 1.Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar. 2.Materiais - Recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes. 3.Ambiente - Clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto. 4.Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.

14 5.Domínio: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara. 6. Público: Ajudará a ter uma previsão do tipo de material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica. 7. Conteúdo: Dominar o conteúdo a ser estudado.

15 Como escolher a técnica? A escolha da técnica mais adequada dependerá basicamente dos objetivos educacionais e do conteúdo da aula. É necessário saber o que se quer alcançar, onde se quer chegar para então decidir como fazer. (Técnicas de ensino, p. 4-5).

16 Onde utilizá-las? Não existe limitações materiais para o emprego de qualquer técnica: Local, material... Único recurso necessário: Segurança do instrutor. (Antunes, Manual de técnicas, 23.ed.,p.19). A única exigência, em termos de conhecimento, que se deve fazer em relação ao preparo daquele que se propõe evangelizar, é a do domínio prévio do Espiritismo. Quem não tiver esse domínio não está em condições de atender aos objetivos da tarefa, ainda que possuidor de grande boa vontade. (FEB, Técnicas de ensino, p.3-4).

17 Vejamos alguns exemplos: Discussão em pequenos grupos Discussão em Pequenos Grupos: consiste na exploração de determinado assunto, sob diferentes aspectos, que são distribuídos a pequenos grupos encarregados de sua exposição para debate. É indicado principalmente para tratamento de tema extenso, que envolva certa complexidade.

18 Aulinha Esta técnica faz com que os alunos fiquem no papel do professor, para comunicar aos colegas um determinado conteúdo. Essa técnica permite ao aluno o desenvolvimento da capacidade de análisesíntese e da expressão verbal.

19 Painel integrado É uma forma de estudo que possibilita a um grande grupo estudar, simultaneamente vários temas ou partes diferentes de um tema geral. O emprego desta técnica provoca o envolvimento direto de todos os integrantes de uma turma com o tema de estudo, favorecendo a participação de cada um em igualdade de condições.

20 Dramatização É uma técnica de estudo que mostra, de forma teatralizada, um caso, um conteúdo, etc. É utilizada para situar, testar e avaliar o desempenho do aluno numa situação possível de trabalho, mesmo as mais simples. Esta técnica permite o desenvolvimento de expressão, do raciocínio e da argumentação.

21 Considerações sobre Recursos Didáticos DVD Nunca use o DVD para preencher espaço; Use-o para instigar a apresentação ou concluir o debate; Certifica-se do Equipamento; O DVD usado no fim da apresentação, tem que ter a função conclusiva, servindo como uma síntese, ou uma confirmação do que foi discutido.

22 Flipchart Reuniões rápidas; Letras Garrafais; Usar imagens com visibilidade; Nunca Este tipo de recurso é muito interessante nas salas de reuniões, pois você pode posteriormente criar um mural, na própria sala, com os dados apresentados; Limitação para 30 pessoas arrumar as cadeiras em U; Folhas avulsas de mais ou menos um metro de comprimento por meio metro largura.

23 Retroprojetor- Transparência Fontes a ser utilizada no mínimo n 16 Tipo Arial black / Verdana / Tahoma; Evite cores : rosa, verde limão, o amarelo-fosforescente ou qualquer outra cor chamativa demais; Evitar Plano de fundos com imagens; Escolha para o retroprojetor uma posição que não bloqueie a visão da platéia; Durante a apresentação, evite apagar todas as luzes Quando precisar indicar algo em sua projeção, utilize preferencialmente o laser pointer diretamente na tela;

24 Conclusão Jesus possui todas as qualidades do educador perfeito. Os recursos pedagógicos de que se serve conduzem o educando, com feliz e profunda alegria, à verdade essencial dos seus ensinos. Por isso pôde sacudir e despertar a consciência adormecida do seu próprio povo, asfixiado sob o peso excessivo da lei mosaica e da política imperialista da época. (Francisco Arroyo em sua História Geral da Pedagogia ).