Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS AUDITORIAS ENERGÉTICAS. Inspecção, Debilidades e Optimização de Desempenho
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- Rebeca Cerveira de Paiva
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1 Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS Inspecção, Debilidades e Optimização de Desempenho Paulo Santos
2 Objetivos Missão das auditorias energéticas no projeto Caracterização: das infraestruturas energéticas dos principais consumidores dos consumos/custos de energia (por tipo e utilização) dos hábitos de consumo Identificação de oportunidades de racionalização
3 Metodologia 1. Preparação da intervenção 2. Intervenção no local 3. Tratamento dos dados 4. Elaboração do relatório da auditoria
4 Metodologia Caracterização, levantamento e análise dos principais centros de consumo Consumo Retorno B8 Água Fria Depósito AQS 2m 3 Permutador de placas B4 Coletor das caldeiras Características dos equipamentos B5 Levantamento dos processos e circuitos (ex. AQS)
5 Exemplos de medições: Análise dos gases de combustão de caldeiras; Metodologia Analisador de gases
6 Exemplos de medições: Metodologia Análise termográfica de envolventes e tubagens, para verificar a integridade do isolamento térmico. 6
7 Exemplos de medições: Metodologia Monitorização, por um período de tempo representativo, de circuitos relevantes e/ou com regime de carga muito variável; Diagrama de Carga Global 100 Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui qui :00 qui :00 sex :00 sex :00 sáb :00 sáb :00 dom :00 dom :00 seg :00 seg :00 ter :00 ter :00 qua :00 qua :00 qui :00 qui :00 Potência (kw) Analisador de energia Período da auditoria
8 Metodologia Registo de diagramas de carga parciais e total Sector 1 Sector 2 Sector 3 Sector 4
9 Registo de diagramas de carga parciais e total Metodologia 40 Diagramas de carga semanal qui :00 qui :00 sex :00 sex :00 sáb :00 sáb :00 dom :00 dom :00 seg :00 seg :00 ter :00 ter :00 qua :00 qua :00 qui :00 qui :00 Período da auditoria Geral Q.AVAC Cozinha Potência (kw)
10 Metodologia Tratamento da informação recolhida Energia kgep Análise dos consumos e dos custos de energia num período de referência; Determinação de rendimentos, balanços energéticos, consumos específicos, etc.; Desagregação dos consumos dos principais sectores/utilizações; Análise de viabilidade de oportunidades de racionalização de consumos de energia. Gás Natural 31,3% Cozinha 4,3% Energia kgep Serviços Gerais 6,9% Electricidade 68,7% Climatização e AQS 58,7% Iluminação 30,1%
11 Observações Edifícios residenciais Uma parte importante das pessoas apresenta um elevado grau de sensibilização e uma relativa abertura para a problemática da eficiência energética; Mas, na prática, os comportamentos não acompanham a teoria ; O conhecimento comum sobre as melhores práticas de eficiência energética é ainda diminuto, apesar da conjuntura e das campanhas públicas.
12 Observações Edifícios de serviços Edifícios normalmente com massas térmicas elevadas, que não foram projetados para sistemas de climatização; Normalmente com sistemas de climatização diversos, sem uma estratégia de gestão e/ou de integração; Ausência de formação das pessoas para tirar partido das características destes edifícios. Merecem um estudo específico, para melhor adaptação às condições de conforto de uma utilização moderna.
13 Observações Edifícios de serviços mais recentes Projetos com alguma sofisticação, mas com poucos cuidados do ponto de vista da eficiência energética; Sistemas de climatização e iluminação eficientes do ponto de vista tecnológico, mas que os utilizadores têm pouco conhecimento para gerir; Na maior parte dos casos: inexistência de um responsável com um mínimo de conhecimentos técnicos, para intervenção ao nível da gestão dos sistemas; Estas condicionantes têm normalmente como consequência consumos energéticos mais elevados.
14 Geral Melhorar o nível da informação que chega às pessoas; Aumentar a sua motivação para a gestão de energia. Edifícios de serviços Oportunidades Melhorar o nível de (in)formação das pessoas sobre a correta condução do edifício onde trabalham; Introduzir um sistema informativo que permita o conhecimento da evolução do nível de eficiência energética; Dispor de um gestor(local) de energia, para apoio técnico; Investimento na otimização dos sistemas de controlo da climatização e iluminação.
15 Oportunidades Autarquias Melhorar o nível de motivação para as questões da gestão de energia e da procura da eficiência energética: Organizar um sistema de gestão de energia para o município; Implementar medidas de racionalização resultantes de auditorias energéticas, e sugestões de funcionários/munícipes; Divulgar informação periódica focando as medidas implementadas e as melhorias conseguidas; Criar um sistema de benchmarking para motivar a procura da melhoria contínua.
16 Oportunidades Alguns exemplos de informação com base no IEEreal Câmaras Municipais (4) IEE [kgep/m 2 ] Max: 31,2 Centros Escolares (3) IEE [kgep/m 2 ] Max: 18,2 Habitação (8) IEE [kgep/m 2 ] Max: 20,4 Méd: 26,2 Méd: 13,9 Méd: 11,4 Min: 16,9 Min: 10,0 Min: 3,9
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