FEMINISMOS URBANOS: VOZES DA PERIFERIA

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1 CESEEP Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular FEMINISMOS URBANOS: VOZES DA PERIFERIA São Paulo - Brasil Fevereiro de

2 EXPEDIENTE Caderno elaborado pelxs 1 participantes do Curso Latino-americano de Pastoral e Relações de Gênero 2021 (online), a partir de suas anotações individuais e exercício de sistematização das aprendizagens em relação ao tema Feminismos urbanos: vozes da periferia. Organização do Curso Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular CESEEP Coordenador Geral do CESEEP José Oscar Beozzo Coordenador Administrativo Marco Aurélio de Sousa Coordenadora Pedagógica Lourdes de Fatima Paschoaletto Possani Coordenadora deste curso Nilda de Assis Candido Apoio técnico ao curso (CESEEP) Juan Maria Lopez Maria Betânia Claudino Apoio ao curso (externo) Tradução (voluntária) Yury Puello Orozco Assessorxs do Curso 2021 Beatriz Carvalho Bianca Daebs Claudia Luna Daiane Zito José Oscar Beozzo Lourdes de F. Paschoaletto Possani Maria Vilani Marilane Oliveira Odja Barros Onilda Alves do Carmo Wagner Lopes Sanches 1 Como nossos dicionários ainda não contemplam a diversidade de gênero na língua escrita, buscamos uma forma de incluir todas as pessoas no diálogo com este caderno. Portanto, neste texto, quando o artigo se referir ao gênero masculino ou feminino, estes serão substituídos pela letra x, exceto quando se referir apenas às mulheres ou apenas aos homens. Com esta escolha, pedimos desculpas aos deficientes visuais que, por esta razão, poderão ter problemas ao fazer a leitura digital do texto. Esta decisão foi tomada, coletivamente, pelo grupo de participantes e coordenação do curso. 2

3 APRESENTAÇÃO O Curso Latino Americano de Pastoral e Relações de Gênero, desde a sua primeira edição, foi realizado no formato presencial. Neste ano (2021), pela primeira vez, o curso foi realizado no formato online. Isto se deu em virtude da Pandemia COVID-19, que afetou o modo de vida de toda a população mundial, obrigando-a a cumprir as normas de isolamento social, impostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um dos principais desafios para o CESEEP ao realizar o curso online, foi o de manter as suas características, em circunstâncias bem distintas do modelo utilizado presencialmente. Dentre os elementos que foram mantidos no curso estão a partilha de práticas, o aprofundamento dos conteúdos propostos e a sua respectiva sistematização, compreendidas como elementos constitutivos da Metodologia da Educação Popular. Sistematizar as aprendizagens após um período de estudos e de reflexão sobre a realidade, à luz da teoria / estudos desenvolvidos no curso, nos permite apreender o que nos é mais importante para o retorno às práticas em cada região / país de origem das/os participantes. Consideramos importante a sistematização das aprendizagens após um período de estudos e de reflexão sobre a realidade, à luz da teoria, pois representa um ato simbólico que marca um encerramento e determina um início, outra etapa da experiência: a nascida de nossas avaliações na caminhada (FUNDACIÓN INFOCENTRO, 2010, p. 6). O registro tem grande importância nos processos formativos e estes podem ocorrer de várias formas, de acordo com os objetivos a serem alcançados. Neste ano, optamos por elaborar um texto coletivo com o mesmo tema do curso. Nesta construção coletiva, consideramos o registro feito individualmente pelxs participantes e os organizamos em cinco partes: as três primeiras com as reflexões acerca dos conteúdos trabalhados; a quarta com relatos de mulheres da periferia e/ou que com elas trabalham, sobre sua vivência no período de isolamento social imposto pela pandemia e, a quinta, com indicação de mulheres que foram referência para quem estava no curso. Este caderno será divulgado no site do CESEEP e pelxs participantes em suas redes sociais e comunidade e/ou movimento social dos quais participa. Parabéns e gratidão a todxs, pela participação neste trabalho de sistematização. São Paulo, fevereiro de 2021 Lurdinha e Nilda 3

4 ÍNDICE Apresentação 03 I. Feminismos Urbanos: lutas por direitos das mulheres 05 II. O impacto da teoria feminista na vida diária da mulher na periferia 07 III. Mulheres na bíblia: inspiração para as lutas de hoje 09 IV. As vozes das mulheres da periferia em tempos de pandemia 12 V. Mulheres e instituições como referência para mulheres do curso 37 Concluindo Cursos do CESEEP

5 I. FEMINISMOS URBANOS: LUTAS POR DIREITOS DAS MULHERES Existem equívocos e estereótipos criados pela sociedade machista para descaracterizar os movimentos feministas. É comum a associação do termo feminismo com mulheres que odeiam os homens, que não cuidam da higiene, que são agressivas e que queimam sutiãs. No entanto o feminismo é a busca por direitos para mulheres e não um combate aos homens; é busca de compartilhamento de poder na sociedade. As lutas das mulheres pelos seus direitos na América Latina e Caribe têm sido uma longa e inacabada jornada, que remonta aos anos 50, quando as trabalhadoras se juntaram às lutas dos trabalhadores deste setor, e estas lutas estavam intimamente relacionadas com a luta pelos direitos humanos. Durante as décadas de 1960 a 1980, as mulheres lideraram lutas por melhores condições de vida. Muitos movimentos populares e sociais de mulheres foram fundamentais nos processos de redemocratização em países como o Chile, Argentina, México, Brasil e outros. Desde o surgimento dos movimentos feministas, muitas foram as conquistas. Começamos com a luta por direitos democráticos, direito ao voto, a trabalhar fora de casa, direito a creche para deixar os filhos, luta por igualdade salarial, direitos reprodutivos, entre outros e, para as mulheres camponesas, luta também para sair de casa para participar de uma reunião, de um curso, ou de um outro encontro formativo. Os movimentos sociais populares feministas reagiram ao contexto latino-americano de golpes de Estado em 2012 e 2016, o que constituiu um ataque frontal à democracia e aos direitos humanos em geral. Enfrentaram um contexto de aumento exponencial da pobreza (que tem um rosto feminino), de reforço da política fundamentalista (sacralização da tríade Deus-Pátria-Família, que idealiza e utiliza a mulher e a família como método de controle social), de desconstrução e zombaria dos discursos e causas feministas, de perseguições e ataques a lideranças políticas destes movimentos (Marielle Franco). Face a esta situação, os movimentos responderam com força, crescendo cada vez mais, criando novos espaços de resistência em todo o mundo: Black Lives Matter, Democracy Now, Decriminalization of abortion, a Marcha das Margaridas entre outros. A escritora feminista Simone de Beauvoir afirmou que, em tempos de crise, as primeiras a verem os seus direitos violados foram as mulheres. E, de fato, a COVID-19 veio demonstrar a profunda vulnerabilidade desta sociedade capitalista e patriarcal que coloca em primeiro lugar o lucro/capital, aumentando o abismo entre ricos e pobres. Este modelo de sociedade é insustentável, pois a vida animal e vegetal vem sendo fragilizada e aniquilada. 5

6 Com o advento da pandemia, estas desigualdades ficaram mais acirradas e a falta de políticas públicas e de acesso a serviços básicos agravou a situação da população mais pobre e, principalmente, das mulheres. O desemprego, a exclusão social, o aumento de casos de violência doméstica ampliaram a extensão da distância social e econômica entre homens e mulheres. Além disto, o racismo rebaixa o status de gênero colocando a mulher negra numa posição de mais vulnerabilidade na sociedade. As mulheres foram desafiadas, obrigadas a ficar em casa, cuidando dos seus filhos e dos doentes, ao lado dxs parceirxs. O confinamento em casa, por 24 horas durante a pandemia, tornou-as vítimas de abuso, violência doméstica e provocou um aumento de feminicídios na região da América Latina e Caribe (470 no último ano; um aumento de 40% só no Brasil). A pobreza e as taxas de desemprego tornaram-se ainda mais generalizadas, com a mulher no alto do ranking nesta categoria. O contexto pandêmico gerou respostas muito diferentes na administração sóciopolítica e econômica de cada país, desde os que optaram por tomar medidas para proteger a sua população até aos que optaram por ignorar a gravidade da situação e proteger as economias da elite, em detrimento da vida humana. Em todos os casos, o contexto pandêmico vem significando transformações no modo de vida das pessoas: muitas empresas e empresárixs independentes faliram, a taxa de desemprego aumentou, o sistema de saúde entrou em colapso, as economias entraram em recessão. Todos navegamos no mesmo mar, mas não da mesma forma. Alguns/algumas velejam em iates de luxo, outrxs em barcos frágeis, enquanto outrxs nadam com todas as suas forças para sobreviver. As diferentes condições de raça, sexo, idade, orientação sexual, que já significavam desigualdades sociais, foram acentuadas durante os tempos da pandemia, dando visibilidade às diferentes embarcações, com condições distintas, que navegam no mesmo mar. Um exemplo de que estamos em diferentes embarcações ou mesmo à deriva é a luta das mulheres trabalhadoras da periferia e do campo por libertação, por conquista de direitos, por emancipação, por romper as correntes da violência, da opressão, do preconceito. São muitas as expressões que formam uma unidade na diversidade e identificamos como uma luta feminista popular em construção. Esta bagagem de saberes e conhecimentos que se somam às histórias de luta por dignidade, herdada de nossas ancestralidades presentes nas experiências das pequenas agricultoras, indígenas, quilombolas, pescadoras artesanais, quebradeiras de coco, extrativistas, arrendatárias, meeiras, ribeirinhas, posseiras, boias-frias, diaristas, parceiras, sem-terra, acampadas e assentadas, assalariadas rurais, alicerçam a constituição do primeiro Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil MMC, em São mulheres trabalhadoras do campo e da periferia, de todas as cores, de todas as idades e de muitos lugares que, no cotidiano de trabalho, de luta, formação e 6

7 organização estão nos fortalecendo e construindo o feminismo popular, negro, camponês e tantos outras expressões que vem sendo forjadas na resistência e ousadia. Todavia, a desigualdade de gênero persiste e continua sendo o nosso grande desafio. Ainda continuamos na luta por igualdade direitos, por mais representatividade nas diferentes dimensões da política e da economia. Temos um longo caminho a ser percorrido no combate às violências motivadas por gênero e orientação sexual, principalmente no Brasil, onde a democracia está ameaçada por um governo populista, que cria um sistema de direitos sem democracia como afirma Mounk 2. Seguimos em luta por um mundo onde sejamos socialmente iguais humanamente diferentes e totalmente livres (Rosa Luxemburgo). II. O IMPACTO DA TEORIA FEMINISTA NA VIDA DIÁRIA DA MULHER NA PERIFERIA A periferia é um lugar político e religioso, é tudo o que se construiu à margem. O feminismo é um fenômeno em construção onde as mulheres e as diversidades lutam contra a opressão patriarcal. Historicamente, as teorias de gênero foram criadas com base no pensamento feminista. Esses pensamentos se materializam nas lutas contra as desigualdades, nas relações entre homens e mulheres. Essas ferramentas teóricas ajudam a explicar as causas da subordinação, fornecem análises e visões que problematizam as narrativas; contribuem com temas importantes para a construção do conhecimento; dar visibilidade às vozes das mulheres em diferentes contextos. Vários autores analisam os diferentes contextos de movimentos e organizações internacionais, nacionais e locais em suas lutas em defesa de direitos. Essas discussões são essenciais para construir conceitos amplos que dizem respeito às lutas, movimentos organizados de mulheres que discutem gênero, raça, classe, sexualidade, subordinação das mulheres, políticas sociais. À medida que escrevemos sobre a multiplicidade de relações de poder, sobre negros, lésbicas, feminismos indígenas e muitos outros, o debate na sociedade é a favor e contra. Quando as questões feministas chegam ao grande público, por meio de diferentes argumentos interessantes, contribui para a continuidade dos movimentos feministas. 2 MOUNK, Y O Povo contra a Democracia São Paulo, Companhia das Letras,

8 Assim, para se pensar em um impacto teórico feminista, é importante repensar a teoria, é preciso que ela seja reconstruída e contada desde a perspectiva periférica, para que as mulheres se reconheçam. Na Teoria Feminista é possível encontrar várias discussões, a fim de reescrevê-la e aproximá-la de contextos que não são do centro europeu, mas do feminismo periférico latino-americano e também de seu vocabulário. É preciso tornar a linguagem acadêmica acessível e trabalhar com a pluralidade de mulheres periféricas. Os feminismos também são plurais, as demandas são diferentes dependendo do momento histórico e também de acordo com a raça a que as pessoas pertencem, embora chegue o momento em que elas se unirão em uma única luta. Então, para pensar o feminismo na periferia, encontramos pessoas que o habitam, que expressam diferentes narrativas simbólicas e buscamos mecanismos para conhecer e reconhecer outros feminismos que não se enquadram em nossas experiências. Não podemos saber todas essas narrativas, mas podemos saber sobre as pessoas que compartilham os espaços. Para construir uma luta mais humana e afetiva. Na periferia, as mulheres têm diferentes formas de se organizar no dia a dia, por exemplo, com grupos de mães que se reúnem para tecer, costurar, fazer hortas comunitárias e ao mesmo tempo compartilhar suas angústias, suas vivências das diferentes formas de violência que praticam. sofrem, procuram estratégias comuns e não são menos feministas do que outras. Se nós, nos espaços em que participamos, acolhemos uma mulher que sofre violência e oferecemos apenas os elementos técnicos, violamos ainda mais essa mulher, por isso nossa sensibilidade no acompanhamento faz parte da luta feminista. O feminismo como luta é pensado com os outros. E a compreensão é alcançada com um diálogo. Maria Vilani, conta sua experiência e conta que na década de 70 foi criada a Casa da Mulher, com pessoas comprometidas com o combate à violência, proteção às vítimas da violência, prevenção da violência contra a mulher. Eles forneceram apoio psicológico e jurídico para alcançar a autonomia das mulheres. Todos os que moravam ali eram responsáveis pelas crianças, sua saúde e segurança. Naquela época, a maioria das mulheres da população estava alheia a esse processo e outras censuravam o movimento. Hoje as mulheres sabem mais sobre o feminismo, especialmente as mulheres jovens. Eles sabem como se mover para alcançar seus objetivos, no campo de suas lutas. 8

9 Embora tanto hoje como ontem, muitas mulheres ficam em casa cuidando dos filhos e do marido, que também continuam afastadas dessas lutas. Queremos saber como chegar a essas mulheres periféricas e envolvê-las. Porque principalmente hoje em meio à pandemia, muitos ficam em casa cuidando dos filhos e o diálogo com o feminismo pode ser uma falta de tempo. Temos que descobrir isso internamente e pensar em um motivo, por que estão longe do feminismo, se talvez seja falta de justiça ou tristeza pela desigualdade, por não saber do feminismo, por censurá-lo pensando que não é necessário luta. Este diálogo é essencial porque a luta é de todas as mulheres. Repensamos essa proposta feita por Maria Vilani com base em nossas experiências. Não podemos reproduzir os padrões de elites que discriminaram, por exemplo, minorias que constroem um espaço e censuram outros. Existem outros feminismos, outras experiências de fé, de vida, religiosas, que nos permitem saber que existem e estão a funcionar, até que podem ser chamadas de outro modo. É preciso dialogar com as mulheres em situação de rua ou em situação de prostituição e reconhecê-las. Embora a maioria das mulheres não esteja longe do feminismo, porque as mulheres negras, na periferia, já lutavam por seus direitos décadas atrás, trabalhando fora de casa. Mesmo que muitas delas não se reconhecem como feministas, também alguns homens estão nesse caminho. Da academia, não devemos usar uma linguagem inacessível às mulheres, porque muitas mulheres não estão produzindo teoria, mas estão na prática. E podemos pensar que outros tópicos podemos tocar, para que se sintam contemplados. Toda teoria deve estar a serviço da transformação social, caso contrário torna-se uma casca vazia. Acima de tudo, na educação popular, pensar um outro mundo possível. III. MULHERES NA BÍBLIA: INSPIRAÇÃO PARA AS LUTAS DE HOJE Para falar de mulheres na Bíblia, precisamos levar em consideração o contexto histórico em que foi escrita. É importante ter presente que os textos bíblicos não foram escritos no tempo próximo dos acontecimentos. As experiências permaneceram vivas na memória da comunidade/povo. Daí a importância da interpretação da Palavra. Para citar um exemplo que pode contribuir para compreender o que estamos falando é pensar em nós mulheres, hoje. O modo como cada mulher se vê na sociedade é diferente e nele tem valores a serem preservados 9

10 e limites a serem superados. Neste sentido destacamos a importância pensarmos sobre a nossa ação no mundo, como nos construirmos e como nos humanizamos. A Bíblia foi escrita numa sociedade dominada por homens e mostra um Deus segundo seus olhares, isto é, o Deus da Bíblia é um Deus narrado dentro de uma cultura patriarcal que desconsidera, deslegitima e invisibiliza a atuação das mulheres. Mas o fato de serem invisibilizadas não significa que não tenham contribuído para com a história. Aqui percebemos a grandeza Divina e a energia da vida que resiste, enfrenta e rompe com o poder patriarcal. A Bíblia traz histórias de mulheres que, mesmo estando à margem da sociedade, na periferia, atuam com decisão e coragem em favor da vida de seu povo. Maria, Ruth, Raab, Mirian, a Samaritana, Tamar e tantas outras mulheres, marginalizadas surgem como mulheres determinadas, destemidas, afrontando uma estrutura violenta, dominante e opressora, mesmo com atitudes um tanto estranhas para os olhos de muitos(as), quando usam seu corpo, sua sexualidade, sua beleza para enfrentar o inimigo, o rei, o poder de morte, como foi o caso de Judite e Ester. Em silêncio, violentadas, elas também respondem com uma violência fria, pensada estrategicamente, se põem em oração e agem eliminado aquele que ameaçava de morte a elas e seu povo. Elas derrubam as fortalezas embora estes não reconheçam por acreditar no sexo frágil. São mulheres fiéis aos seus princípios. Durante o curso fomos desafiadas a conhecer quem foram as mulheres que fizeram parte da genealogia de Jesus (Mateus 1,1-17). De modo geral, é um texto que não damos muita importância, mas que tem uma essência grandiosa para compreender como age a Ruah (espirito). Foi muito interessante encontrar no texto as cinco mulheres: Rute, Maria, Tamar, Raab, Betseba (esposa de Urias). Foram mulheres que lutaram por direitos, por um local para morar, por alimentação e por tudo o que era necessário para suas famílias. Mulheres estas que colocavam em prática a fé para conquistar seus objetivos, entre eles, a liberdade de expressão. Mulheres que, em muitos casos, usaram seus corpos para sobrevivência e para não serem retiradas do convívio da sua comunidade. Como disse a Pastora Odja, durante este curso Todas essas mulheres [da bíblia] compartilham algo comum: elas estiveram envolvidas em atos de sexualidade transgressora. Ela nos questionou sobre o porquê dessas mulheres terem sido incluídas na genealogia de Jesus. Segundo ela, há muito mais que precisamos recuperar da Bíblia sobre as mulheres e com elas desvelar o que foi e está escondido em nossa vida pelo patriarcado, hoje capitalista, colonialista e racista. Está colocado o desafio de nos levantarmos para ocupar o lugar que é de direito a cada mulher neste mundo. Nossa tarefa é descontruir em nós a imagem que incorporamos de mulheres silenciosas e submissas aos seus maridos ou aos homens da família. Também é nossa 10

11 tarefa ressignificar a imagem da mãe de Jesus que não tem nada de obediente, pelo contrário, em sua oração eleva e agradece o espírito que revelou nela a grandiosidade da vida, desconcerta os corações soberbos, derruba do trono os poderosos, exalta os humildes, despede os ricos de mão vazias (Lc 1, 46-56) Dito isto, temos muito a aprender com essas mulheres que foram figuras importantes no enredo das histórias narradas na bíblia. Aí elas aparecem em contextos variados, exercendo as mais diferentes funções e tarefas, atuando como instrumentos de Deus, que aparentemente frágeis, no entanto humildes e vitoriosas, soberbas e fracassadas, belas e virtuosas, esforçadas e delicadas, mulheres que conhecem o direito e se posicionam ao lado da justiça e da vida. A bíblia nos aponta um projeto de vida a ser seguido e construído. Mas, certamente, podemos aprender com todos os exemplos, tirando boas lições das personagens femininas, tanto de suas virtudes quanto dos seus erros. Temos que questionar sobre quais as razões que levaram essas mulheres a fazeres tais escolhas. Vemos hoje, nas periferias, muitas mulheres com medo de usar suas vozes. Calam-se diante da violência e da opressão, na crença de que o silêncio diminuirá a crueldade que sofre, mas sabemos que o silêncio das mulheres mantém a situação de violência dos homens sobre elas. E sabem do crescimento a cada dia, do feminicídio e do genocídio de sua comunidade. Há, portanto, que se pensar em como romper com esse ciclod e violência sobre as mulheres. É tempo de levantar nossa voz e dizer que a mulher da periferia, independentemente de sua religião, cor renda ou formação é gente, tem direitos, tem sentimentos, trabalha para seu sustento e de sua família. É tempo de quem despertou ou está despertando para a liberdade de opressão, CHAMAR e ACOLHER as mulheres que ainda têm suas vozes presas por uma religião que, aliada ao sistema capitalista, patriarcal, colonialista e racista tenta silenciá-las e invisibilizá-las. Que a força transformadora das mulheres que fizeram parte da genealogia de Jesus de Nazaré e do messianismo despatriarcal, nos fortaleça para unir nossas VOZES em favor de um mundo de justiça e de paz. Que as histórias bíblicas nos inspire a trabalhar em prol de uma VIDA digna para todxs. Motivadas pela espiritualidade libertadora, busquemos saídas para os problemas do dia a dia, com acolhimento e sororidade, mas que nos inspire também a trabalhar nos coletivos, articulando ações comuns com outras pessoas e instituições que lutam pela dignidade das mulheres e pela sua libertação. Ninguém solta a mão de ninguém! 11

12 IV. AS VOZES DAS MULHERES DA PERIFERIA EM TEMPOS DE PANDEMIA Enfrentar o Covid-19 tem sido difícil para todxs, mas as situações de violência (física, psicológica, étnico-racial, sexual, patrimonial, simbólica, social, obstétrica, cótrica, estrutural) em que as mulheres vivem, tornam esse momento pandêmico ainda mais difícil para elas. A força e a coragem com que enfrentam essas realidades de desigualdade são uma denúncia do sistema patriarcal que os oprime e marginaliza. Elas, de muitos nomes e tons de pele, não são corajosas e fortes por livre e espontânea vontade; é parte da luta que as mantém vivas e que reivindicam a memória daquelas que não estão mais entre nós, vítimas da violência. Quando se fala das vozes das mulheres em tempos de pandemia, é importante reconhecer que sempre será um ato limitado, incapaz de reconhecer, descrever, mostrar plenamente as realidades que tantas mulheres vivem diariamente no mundo. No entanto, contar as histórias de alguns deles é extremamente gratificante, necessário e justo. Os relatos abaixo mostram, na prática, o que foi apresentado em cada conferência pelxs assessorxs, com fundamentos socioeconômicos e bíblico-teológicos que explicam como e porque estão hoje as mulheres nesta situação de pandemia, sabendo que, em todas as situações de crise da história da América Latina e caribe, as mulheres são as que primeiro sofrem as suas consequências. Todos os relatos foram feitos em janeiro e fevereiro de 2021 pelxs participantes deste curso. Dividimos os relatos em três grupos: 1. Relato de mulheres que contam suas histórias de luta nas periferias; 2. Relatos de mulheres que acolhem e ajudam outras mulheres durante a pandemia; e 3. Uma lista de mulheres apontadas como referência para cada cursista durante este ano de pandemia. 4.1 Mulheres e o cotidiano da periferia a. Morrer do Covid ou de tédio Sou Raíssa* 3 (Brasil), tenho 44 anos, sou solteira, tenho 4 filhos, de pais diferentes. Eloisa, de 18 anos, é mãe de um menino com dois anos que deixei de ver neste momento de Pandemia. Miguel, de 13 anos está surtando, trocou o dia pela noite. Ana, de 10 anos, disse um dia destes: se não morrermos de covid, vamos morrer de tédio e o Felipe, de 8 anos, está feliz por não ir à escola. Trabalho como doméstica e meus filhos ficam sozinhos. Pago aluguel da casa onde moro e neste tempo fui obrigada a mudar de residência duas vezes, tentando diminuir 3 Todos os nomes das depoentes (seguidos de asterisco*) são fictícios pra preservar suas identidades. Os demais nomes são verdadeiros, pois sua publicação foi autorizada pelas depoentes. 12

13 o valor do aluguel. Consegui o auxílio emergencial 4, mas perdi o auxílio bolsa-família. Eu ganho R$ 1.000,00 reais e completava o valor que precisava para as despesas com as horas extras que foram cortadas. Nenhum dos filhos recebe pensão alimentícia de seus pais. No início da Pandemia eu pedi a conta 5, pelo meu medo, mas 10 dias depois pedi meu emprego de volta, deixando meus filhos a maior parte do tempo sozinhos. Só não passamos fome porque tenho ajuda de algumas pessoas da comunidade que doam cestas básicas. A escola e a ONG onde eles ficavam no período inverso da escola, fazem muita falta. Tudo aconteceu neste período, o computador quebrou, o celular quebrou, meu filho está deprimido, não quer tomar banho, sequer escovar os dentes. Mesmo assim não quero mandar meus filhos para a escola sem vacina e surtando. b. Reiventar-se para sobreviver à pandemia Sou Diana* (Brasil), 34 anos, mulher preta periférica, costureira, artesã, autônoma, feminista, massoterapeuta, produtora de moda e canto no ministério de música há uns 17 anos. Sou filha do Monte Serrat, umas das comunidades que fazem parte do Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis, Santa Catarina. Há quatro anos eu moro com meu noivo no morro do Monte Verde, que também fica em Florianópolis. O ano de 2020 foi bem difícil. Meu parceiro ficou desempregado, minha renda não é fixa como costureira, portanto, passamos muitos apertos. Não passamos fome porque nos reinventávamos por muitas vezes, vendemos pasteis para aumentar nossa renda, fizemos muitos bicos recebemos auxilio do governo e cesta básica por mês dos grupos de apoio. Em questão a parte psicológica eu fiquei isolada em casa por cinco meses, precisei de apoio psicológico e ajuda de medicamentos. Duas tias minhas, por parte do meu pai, foram internadas e incubadas por conta do Covid. Infelizmente, perdi meu avô por complicações da idade em agosto; ele sofria de pneumonia, diabetes desregulada, rim parando e pulmão muito fraco. Então fiquei três meses na casa da minha avó, dando apoio e cuidando dela. Minha vozinha tem muito dificuldades de locomoção e incontinência urinaria e meu avô fazia tudo pra ela. Uma semana depois da morte de meu avô perdi um tio de câncer. Depois de mais uma semana perdi também meu primo, filho do meu tio que faleceu de câncer. O Luis*, meu primo faleceu de complicações cardíacas e depois foram notícias ruins uma atrás da outra. 4 Auxilio emergencial, no valor de R$600,00 (seiscentos reais) foi dado pelo governo federal por seis meses, depois de muita pressão no congresso nacional, pois o presidente da república era contrário a esta medida. 5 Pediu demissão do trabalho. 13

14 c. Solidariedade e aprendizado Meu nome é Cleide Maria, sou de Minas Gerais (Brasil), casada, tenho dois filhos, trabalho em uma cooperativa de materiais recicláveis e sou artesã. Durante o ano passado fiquei oito meses em casa devido à pandemia. Com isso, no início comecei a fazer meus trabalhos artesanais, mais para ocupar a mente e o tempo. Depois tive a oportunidade de reinventar minhas atividades, juntamente com outras mulheres aqui na região com a fabricação de máscaras. Foi de grande aprendizado para mim e minha filha, colocamos a solidariedade em ação, podemos dividir uma maneira de buscar o recurso financeiro e os alimentos para algumas famílias. A questão mais difícil foi manter a calma, pois passamos ficar em casa toda a família, saber dividir a TV, controlar o consumo da alimentação. Por outro lado, tivemos uma oportunidade de compartilhar o café da manhã, almoço e lanche da noite, momentos que não estávamos juntos há muito tempo. Hoje já estamos voltando aos poucos à rotina diária. d. Determinação e coragem Sonia* (Brasil), mulher negra, 48 anos, separada, mãe de cinco filhos; uma casada e desempregada e a outra, solteira, também desempregada. Moram na mesma casa com ela, três filhos (uma moça e dois meninos menores de idade) e um neto. Antes da pandemia Sonia trabalhava meio período em uma empresa de pescado, com carteira assinada, recebendo pouco mais que salário mínimo. Então, veio a pandemia, Sonia foi demitida, recebeu os direitos trabalhistas, porém, demorou três meses pra fazerem o acerto. com isso perdeu o direito ao auxílio emergencial. Demitida precisou realizar faxinas, pois tinha os compromissos pra dar conta: aluguel, água, luz, alimentação e prestações referentes a compra de um eletrodoméstico necessário pra família. Conciliar o trabalho com os cuidados com as crianças está muito difícil, pois antes iam para colégio, faziam refeições lá. Agora as crianças estão o tempo todo em casa, a atenção é redobrada assim como alimentação também aumentou. Para complementar a renda Sandra conta com uma pequena ajuda da filha manicure que reveza com a mãe os cuidados das crianças, fazendo, assim, apenas meio período no salão. Durante o período de fechamento do comércio por conta da pandemia, a filha ficou sem trabalhar, consequentemente, ficou sem remuneração, 14

15 comprometendo os compromissos assumidos com a mãe. Retornou ao trabalho, porém, com redução de atendimentos. Sonia desabafa a dificuldade que passam pra dar conta de todos os compromissos, mas, demonstra muita força, muita coragem e um lindo sorriso passando leveza pra tocar a vida com determinação, como diz ela, sem esmorecer e nem perder a fé. (Depoimento relatado por uma cursista) e. Pedido de uma grande luz Sou Mariana* (Brasil), tenho 45 anos, mãe de uma filha de 07 anos, paulistana, filha de Pernambucanos. Sempre lutei contra todos os preconceitos, pois nós, mulheres negras da periferia, trabalhamos muito para conquistar nosso espaço. Sem oportunidade e estudo minha saída foi trabalhar como empregada doméstica. Trabalhei em casa de família lavando, passando e aprendi a cozinhar. Fui mandada embora 15 dias antes da pandemia, comecei a me virar, vendendo salgados, produtos de beleza (Natura e Avon) e, com isso, que estou me virando. Não recebi o auxílio emergencial; fui várias vezes na Caixa Econômica 6, mas não adiantou. Nesse meio tempo conheci a UPM (União Popular de Mulheres do Campo Limpo e Adjacência) e lá fiquei como voluntária, cozinhando para as mulheres que faziam máscaras e aventais para os hospitais, e que distribuíam cestas básica para a comunidade e isso foi o que me ajudou nesses meses. Então aproveitei e oferecia os meus salgados e vendia meus cosméticos e minha filha podia ir de vez em quando comigo. Hoje a casa (UPM) não está mais produzindo máscaras e nem aventais. Moro em um apartamento onde o aluguel custa R$500,00 reais e o condomínio e R$280,00. Tem sete meses que não pago o aluguel só estou conseguindo pagar o condomínio e não sei como ainda não fui expulsa, pois esse mês ainda não paguei o meu condomínio e tenho até o dia 07/01/2021, para pagar. Pra piorar a Avon e Natura manda produtos a mais para que eu possa oferecer para meus clientes e se não conseguir vender tenho que pagar, pois não aceitam devolução. Antes da pandemia eu conseguia vender, mas agora tá difícil, já reclamei para não mandar mais produtos fora dos pedidos. Mais uma preocupação que tenho: na segunda feira vão começar as aulas nas escolas estaduais e estou preocupada, pois a pandemia ainda não acabou; pelo contrário, a segunda onda tá mais complicada e estão obrigando os pais a levarem as crianças para a escola. Peço a Deus todos os dias uma luz uma grande LUZZZZZZZZZZZZZZ 6 Banco estatal federal. 15

16 f. Mãe e profissional: desafios de uma mãe em Cuba Ela tem um nome (Cuba). Ela não é muito conhecida ou popular, e ela pode nunca aparece nas notícias ou nos livros de história, mas ela é um dos muitos nomes de mulheres que fizeram seu caminho passo a passo e com coragem em tempos pandêmicos. Ela não quer que eu escreva. "A história é sua para contar", ele me diz, "Mas sem nomes. Isso só complica a vida." Não a vejo há algum tempo desde que em Sancti Spíritus foi anunciado o primeiro período de confinamento social, em março do ano mais cruel do milênio. Fiquei surpreso de ver como emagreceu. Ela sempre teve uma figura esbelta, mas agora seus olhos fundos são notados em um rosto no qual bochechas anteriormente se destacavam. Ela me recebe em seu apartamento de Olivos, onde ela vive sozinha com duas crianças. O maior tem seis anos; a menina, apenas três, e enquanto ela responde minhas perguntas, continua chorando. "Ele está nessa idade de birra, então é tudo um choro e um chute. Tem sido difícil, porque ela é uma garota inquieta e ativa como eu, e fica presa em casa." Não sei se prender é a palavra para descrever ficar no pequeno espaço em que vivem. Tento imaginá-los, as três, vivendo juntas tantos meses juntos em menos de 25 metros quadrados, com um quarto pequeno, uma sala de estar que é, ao mesmo tempo, cozinha e sala de jantar, com uma única janela, sem a varanda que costuma ter a maioria dos apartamentos nessa área. Quase não há móveis, mas o espaço principal é quase completamente ocupado pelo carro e outros pelo cercadinho onde fica a menor, sem mesa para comer ou estudar, com brinquedos e lápis espalhados por todo o lugar. Pergunto-lhe como tem sido viver em tão pouco espaço. "Tem sido um inferno. Ainda é. Houve dias em que pensei que as paredes vinham sobre mim e eu tinha enormes desejos de gritar ao mesmo tempo que a garotinha. Eu amo muito minhas filhas, elas são minha bênção, mas sete meses de isolamento social foram um teste difícil. Mas acima de tudo, é porque estamos tão sozinhas. Minha mãe me ajuda muito, mas ela trabalha com saúde, você sabe como é, para eles não há teletrabalho ou trabalho remoto. Todos os dias no calor, fazendo pesquisas nos bairros para descobrir se há alguém com sintomas ou quem deixou a província. Além disso, minha mãe também cuida do meu pai, que tem uma doença mental, e quando ele passa por uma crise, não posso esperar que ela me ajude com as meninas, porque ela não dá conta nem de si mesma." Ela me conta um pouco mais sobre a mãe, sobre sua vida difícil, fala de seus cabelos grisalhos... E não posso deixar de pensar que em Cuba cuidar de crianças continua sendo uma tarefa quase exclusivamente feminina. "E não há mais ninguém que possa ajudar?". Diz ela: "Você quer me perguntar sobre o pai das meninas, não é?". Ela adivinha. "Bem, vamos lá. De vez ele em quando aparece e traz comida. Mas durante o período de isolamento nós o vimos muito pouco. Tentei fazê-lo me ajudar mais, vir 16

17 mais vezes, levá-las um dia por semana, pelo menos agora que as coisas melhoraram, mas não, o que está acontecendo? Nada. Ele só se lembra que é o pai por alguns momentos. E eu sei que a lei pode me ajudar, que eu poderia fazê-lo através de um advogado, mas não me convém, eu nem sequer fui capaz de pedir o divórcio ainda. É que a casa não é minha, sabe? É da mãe dele. Quando nos separamos, ela já tentou me expulsar daqui, as coisas ficaram feias. A sorte é que a polícia deste país não tira mulheres com crianças de casa. No final, nos entendemos, e concordamos que ela vai doar o apartamento para suas netas." "Diga-me qual foi o momento mais difícil. Huuumm... Eu teria que pensar sobre isso. Acho que no dia em que a garotinha caiu e quebrou os dois dentes da frente. Como a menina jorrou sangue! Eu tive que me agarrar com as duas meninas e correr para o hospital, à noite, e sem ter nada para seguir em frente, porque você se lembra que então não havia ônibus locais, nem os táxis estavam trabalhando, ou qualquer coisa. A sorte foi que, chegando na estrada central, fomos pegos por uma patrulha e levados para o hospital pediátrico. Eu conhecia o médico que cuidou de nós, não foi a primeira vez que fomos com uma emergência, porque a garota está muito inquieta. Desde que aprendeu a andar, ela não para, sempre inventando, subindo em móveis, tropeçando, ela é muito corajosa: sobe e desça as escadas, sobe na cerca. Naquela vez, a mulher olhou feio para mim, acho que ela pensou que eu estava abusando da garota, e ela chamou uma assistente social e tudo mais. Foi uma das piores noites da minha vida. Pergunto-lhe sobre trabalho, renda, porque deve ser difícil cuidar das tarefas de trabalho e cuidar da educação e alimentação das filhas, tudo por conta própria. "Sou professora em uma escola próxima. Houve muito entendimento durante a fase pandemia, trabalhamos remotamente, e recebi meu salário integral, mas havia muitas tarefas que eu não podia realizar: fomos chamados para fazer serviço social em um determinado dia, era esperado que eu comparecesse em um momento específico ou que o tempo tivesse sido gasto produzindo intelectualmente, publicando artigos, etc. E eu não tive os mesmos resultados que os outros companheiros de equipe. Eu não tinha ninguém para deixar as meninas, quando eu tenho alguém para cuidar delas, minha mãe ou um vizinho, eu tenho que aproveitar e sair e comprar comida ou remédio. Há muita gente que entende e se coloca no lugar dx outrx, mas há pessoas que não entendem, que pensam que estou exagerando minha situação. O que me surpreendeu, e me entristeceu ao mesmo tempo, é descobrir que muitas das pessoas que dizem não entender são mulheres que são mães, como eu, e então você ouve argumentos como: ser mãe não significa que você não pode trabalhar; eu também sou mãe e levei meu filho para todos os lugares; se eu posso fazer isso, ela também pode. Eu não sei como eles podem ser tão insensíveis. E, como que para exorcizar memórias ruins, ele também me conta sobre os bons tempos: os dias em que as três juntas estavam disfarçadas para uma peça inventada; quando eles comeram bolo na manhã de algum aniversário; em que eles celebraram 17

18 o primeiro de maio com bandeiras cubanas e slogans escritos na testa e bochechas; quando acenderam uma tocha e recitaram os versos simples de José Martí, para homenagear o Mestre em seu nascimento. "Estou feliz em viver em Cuba. Se não fosse, não sei o que teria acontecido conosco, depois de tudo que passamos. Eu tenho estado sozinha, sim, mas também tive ajuda de amigos, vizinhos, colegas de trabalho... solidariedade é uma coisa muito boa. g. Memórias da pandemia A partir do desafio de ouvir e sentir as dificuldades das mulheres nos seus enfrentamentos com a vida em tempos de pandemia do COVID19, um periodo em que o isolamento social se fez realidade para o cuidado com a vida em termos da protecão contra o virus SARS CoV-2, quando persiste a existência, além dessa, de outras ameaças que continuam a rondar a vida de muitas pessoas. A realidade da familia que ouvimos é de falta com relação ao que é básico para a sobrevivência digna, são as pessoas tornadas refugos humanos - conforme o termo utilizado por Bauman 7, pelo desenvolvimento constituído. O equilíbrio na distribuição de renda e riquezas não ocorre, porque é parte de uma dinâmica mundial econômica capitalista de acumulação de riquezas para alguns e constituição de pobreza para muitos. A partir de uma conversa que empreendemos com a Elisa* sobre as dificuldades que enfrentou durante a pandemia, ela passa a nos relatar o que segue: A gente já estava assustada com o que falavam na televisão, as notícias e mostravam nas imagens, tudo o que a gente quer é o bem da família. Na nossa casa apertada, que graças a Deus a gente não paga aluguel, porque é da empresa que o marido trabalha, consegui deixar a piazada 8 em casa uns dois dias, depois quem diz que segurava, já começaram sair pra brincar com os vizinhos. As meninas são mais caseiras, mas o Diego* não para por pedido nenhum. O José*, meu marido, a gente tinha se separado, porque ele é muito bruto comigo e gasta todo o salário com jogo de baralho, mas resolvemos voltar a ficar juntos até que a piazada cresce um pouco, não é fácil sustentar duas casas. Depois que a gente se separou descobri que estava grávida da pequena. Tive um monte de complicação na gravidez da Janice* (filha mais nova), mas no fim deu tudo certo, fiquei fraca, muita gripe, internei umas três vezes e até na hora de nascer o médico disse que tinha passado um pouco da hora, mas agora tá tudo bem, ela é bem calma. Tive que desistir de trabalhar na casa da mulher que eu fazia faxina. Lá eu tinha carteira assinada, era bom pra mim. 7 BAUMAN, Zygmunt. Vidas desperdiçadas. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Piá é como chamam uma criança no sul do Brasil. Piazada é como chamam a criançada. 18

19 Precisei de ajuda pra comprar o leite pra ela, o meu secou logo, tive febre quando ela nasceu, agora ela está com 1 ano, quando ela tinha quatro meses já comecei espaçar um pouco as mamadeiras e fazia umas sopinhas pra ela. O leite era caro e a gente abria uma latinha quando via acabava. Queria que [você] visse a função com essas aulas no celular. Tem a minha mais velha que agora casou, tem o nenê pequeno, e está estudando no segundo ano do Ensino Médio, agora vai pro terceiro ano. Ela mora com o marido, eles se viram do jeito que dá, ele trabalha o dia inteiro e a fábrica não parou, ela cuidava da casa e da criança e fazia os trabalhos de aula dela. Tenho a Pietra*, a filha mais velha que está em casa, ela está fazendo o primeiro ano do Ensino Médio, usava o meu celular pra fazer os trabalhos, com a tela quebrada, passava o dia ali com essas funções de aula. Muitas atividades ela perdeu porque não conseguia entrar na plataforma que os professores postavam as atividades, ela pegava a internet da vizinha e baixava alguma coisa que uns professores mandavam pra ela, porque sabiam a situação da internet aqui em casa. A menina que estava no quarto ano e o piá que ia na escola no segundo ano, não fizeram muita coisa no ano passado, eles tinham dificuldade de fazer as coisas sozinhos e a mais velha que tá em casa e podia ajudar, tinha as coisas dela pra fazer e cuidava da pequena e das coisas da casa quando eu arrumava umas faxinas pra fazer. Lá da escola dos pequenos, a diretora trazia as atividades nas folhas pra fazer, a menina ia fazendo o que conseguia, quando a diretora vinha buscar já estava quase tudo pronto, mas o piá não tinha jeito de pegar as coisas da escola pra fazer. Ele não gosta de estudar, terminou o segundo ano e nem sabe escrever o nome. É cabeçudo igual a mãe, só gosta de brincar e incomodar a pequena. As professoras deles chamaram os dois pra ir na escola fazer as atividades, mas eles sozinhos não podiam ir, de taxi toda semana não dava. Resultado que foram umas duas vezes na escola durante a pandemia. Graças a Deus que passaram todos os alunos na escola, porque senão, pelo tanto de atividade que perderam, não ia passar ninguém de ano aqui em casa. Vamos ver nesse ano como vai ser, parece que é pra ir a metade da turma uma semana, depois a outra metade. Pelo menos dão um sossego aqui e fazem as coisas que precisa na escola e de manhã os mais pequenos vão no serviço de convivência. Porque assim, que nem agora nas férias e durante o ano que ficaram todo mundo em casa parecem umas rugas de tanto que comem, tão sempre com fome. Ainda bem que recebemos a cesta básica que vem da escola, que era da merenda escolar. A gente sempre tem esperança que um ano seja melhor que o que passou. Elisa relata como a pandemia impacta na sua vida, nas dificuldades enfrentadas, em como piorou a vida dela e das crianças em um período em que o isolamento social 19

20 afetou o seu trabalho e os serviços públicos que os filhos frequentavam. A crise causada pelo Covid19 somente acentuou as dificuldades existentes na sociedade, as mulheres, responsáveis culturalmente pelos trabalhos de manutenção da vida e em trabalhos de contrato precário, sofrem muito mais seus efeitos. (Depoimento relatado por uma cursista) h. Preconceito e dificuldades na pandemia Roberta* (Brasil) é uma mulher negra de 34 anos, mãe de duas meninas a (B. de 13 anos e a R. de 8 anos). Moram numa comunidade da periferia de Florianópolis, no bairro do Morro do Mocotó. Ela cria sozinha as suas filhas e é responsável pela renda da família desde 2012, pois seu marido se encontra preso e não consegue contar com o apoio da família extensa, devido aos conflitos familiares. No seu relato, Roberta conta que a pandemia ficou marcada em sua vida como um pesadelo (sic), pois quando iniciou o isolamento social (março/2020) foi demitida do seu emprego com a justificativa de que a empresa teria que reduzir os custos. Assim que foi demitida, ela pode receber o seguro desemprego, mas depois de três meses ficou completamente sem renda, seu auxílio emergencial foi negado, porque no sistema do governo federal ainda constava que a sua carteira de trabalho estava assinada e por ter recebido os três meses de seguro desemprego não poderia receber o auxílio emergencial. Antes da pandemia a família dela já estava com os recursos do Bolsa Família bloqueados e, junto com a equipe psicossocial da ACAM e o CRAS, foi tentado regularizar o seu Cadastro Único e ela aguarda resposta dessa regularização até o presente momento. Roberta ficou meses tentando se recolocar no mercado de trabalho, foi atualizado o seu currículo com o apoio da equipe psicossocial da ACAM, foi chamada para algumas entrevistas e recebeu várias negativas. Em uma das entrevistas ela disse que sentiu o preconceito da empresa por ser uma mulher negra, periférica e esposa de uma pessoa que se encontra no sistema penitenciário. Durante todo esse período de desemprego Roberta contou com as doações organizadas pela ACAM (cestas básicas, orgânico solidário, ovos, peixes, roupas, pães e produtos de higiene pessoal) e a Moeda Social (parceria do banco comunitário do ICOM com a Rede IVG) em que Rafaela recebeu R$ 200,00 reais em moeda social para consumir nos comércios locais do bairro. Roberta demonstra no seu relato, as dificuldades de uma mulher negra, periférica de baixa escolaridade que é responsável pelo sustento da sua família e a ausência do Estado no cuidado e garantias de direitos dessa família. Após 10 meses desempregada ela iniciou 2021 com um emprego e a esperança de melhorar as condições financeiras e sociais de sua família. 20

21 Segue mensagem de Roberta para equipe da ACAM: Eu fui demitida em no início de março por redução [de custos] por causa da pandemia, quando saiu a inscrição pro auxílio emergencial eu fiz e foi negado porque quando fiz estava de carteira assinada, daí logo já fiquei desempregada, dei entrada e foi negado porque eu iria receber seguro desemprego, não sei se foi azar só pode ter sido, pois vi muita gente recebendo o auxílio de forma errada, mas até aí tudo bem, costumo dizer que sou azarada, pois nem a sorte do auxílio eu não tive. Com esse pesadelo chamado pandemia veio os desempregos, as necessidades e dificuldades de conseguir um emprego. Meu Deus! agradeço a Deus um anjo chamado ACAM, pois foram eles que supriram todas as nossas necessidades, conseguindo doações como cesta básicas, orgânicos, e até mesmo a moeda social que veio para nos aliviar nossa situação. Olha, se não fosse a ACAM, nós da comunidade não saberíamos como iríamos superar tantas dificuldades. Eu encho a boca de orgulho quando pronuncio ACAM, foi a melhor escolha para que eu pudesse por minhas filhas, elas amam ir pra lá, pois ali aprendem várias coisas até mesmo ajuda com os deveres das escolas, nós famílias da comunidade do Mocotó agradecemos a ajuda e dedicação que a ACAM nos proporcionou que Deus continue abençoando cada um de nós. (Depoimento relatado por uma cursista) i. Desafios de ser mãe e profissional da saúde Susana* (Brasil), descreve que teve bebê bem no início da pandemia e, enquanto estava de licença maternidade, foi mais tranquilo, porém a partir do momento que precisou retornar ao trabalho sentiu uma grande dificuldade de conciliar tudo, principalmente por trabalhar na área da saúde, o que acabou por colocá-la em maior exposição. Ela descreve a importância que foi para ela seguir uma rotina bem programada para conseguir dar conta de tudo, trabalho, filho, marido, casa, e no caso dela um casal de idosos que vivem com eles. Relatou a dificuldade que foi não ter uma creche que pudesse auxiliá-la. Segundo a Susana, o que ajudou muito foi poder contar com o marido, tanto para cuidar do bebê, como nas tarefas de casa, esse apoio tornou mais fácil passar por esse momento, porém o medo foi sempre uma constante, principalmente pela saúde do sogro e da sogra. (Depoimento relatado por uma cursista) j. Educação esquecida pelos governantes Meu nome é Celina* (Brasil), tenho 38 anos e sou mãe de duas crianças: uma de 5 e outra, de 10 anos. Nós temos um projeto social, uma escolinha de educação infantil, 21

22 com creche e escola, e um hotelzinho para crianças maiores (até 12 anos) e iniciando também com berçário. No ano de 2020, além de estar na direção da escola e na coordenação pedagógica, eu lecionei para uma turma de 5 anos, então foi um desafio enorme; claro, para todos nós, em todos os sentidos, e principalmente pelo fato da educação ter sido esquecida como nunca em nosso país. Hoje, muito mais do que antes, nós vemos isso claramente. Realmente não há uma importância, digo isso na pele porque não tivemos nenhum suporte do município em nenhuma situação quanto à educação, então foi um desafio enorme nesse sentido. Além de estar trabalhando nós não paramos porque tivemos as aulas à distância, as aulas remotas, então tivemos que nos reinventar no aspecto profissional e, por isso, nosso trabalho não diminuiu: ele aumentou. Foi mais desgastante, muito mais do que se nós estivéssemos na escola presencialmente. Então além de não ter esse suporte, nenhuma direção, não tivemos nada. Enfim, finalizamos o ano letivo em meio a muitas dificuldades, de ter que reinventar, ter que convencer os pais que a educação é um bom negócio. Veja que chegamos a esse ponto! Mas isso tudo com garra, na graça do Senhor, superar isso. Foi um momento como nunca em que eu, por exemplo, tive que trabalhar na direção da escola, lecionar para uma turma de 5 anos, e, além de tudo, dar suporte para as minhas filhas (uma no 5º ano e uma no 2º período, iniciando a alfabetização), então nos meus momentos eu tinha que ser mãe (com a educação das minhas filhas) e também prezar pelo ensino. Então foi extremamente desafiador, e chegou num momento com a [minha filha] do 5º ano, com as aulas remotas e elas estudando numa escola particular, em que tive que pedir ajuda, pagar uma pessoa para ficar com ela e dar esse suporte que eu não conseguia dar devido ao tempo com o meu trabalho. E aí fui dividindo entre minha vida pessoal, o trabalho, família, a escola das crianças, a escola das minhas meninas incluídas na minha tarefa diária, e o mais interessante de tudo isso foi que eu estive com elas ao meu lado o tempo todo. Quando eu ia trabalhar, todos os dias (eu trabalhei todos os dias, não parei em nenhum momento) elas estavam ao meu lado. Todos os dias, eu intercalando meu trabalho com o oficio de ser mãe delas, usando as paradas para cuidar delas, dar o cuidado necessário como almoço, banho, e dividir esse tempo. Então para mim, resumindo, graças a Deus passamos por tudo isso, vencemos, chegamos ao fim, mas foi altamente desgastante em todos os momentos, até chegar no fim do ano. Foi bem desgastante, mas graças a Deus vencemos. Financeiramente também foi algo bem difícil para nós: tivemos que dispensar várias colaboradoras que tínhamos na escolinha, tivemos que dispensar 70% do quadro de funcionários, então foi bem complicado essa decisão, mas não tínhamos outro 22

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